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N.º 018 | SETEMBRO | TRIMESTRAL | 2013 | ANO V | 3,50 EUROS PARCOURS GESTORA À MEDIDA DO CLIENTE IBEROFLEETING NOVA CONSULTORA DE GESTÃO DE FROTAS USADOS UM MERCADO EM EBULIÇÃO OCP Distribuição garantida com serviços de renting DEKRA As novas áreas de negócio P.14 DOSSIER PNEUS A distribuição para o canal B2B

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N.º 018 | SETEMBRO | TRIMESTRAL | 2013 | ANO V | 3,50 EUROS

PARCOURSGESTORA À MEDIDA

DO CLIENTE

IBEROFLEETING NOVA CONSULTORA

DE GESTÃO DE FROTAS

USADOSUM MERCADOEM EBULIÇÃO

OCPDistribuição garantidacom serviços de renting

DEKRAAs novas áreas de negócio

P.14

DOSSIER PNEUSA distribuição para o canal B2B

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2013 SETEMBRO FM18 3

EDITORIAL

Dizemos nos materiais de promoção da Conferência Gestão de Frotas que nunca as empresas precisaram de

tanta informação para gerir os seus automóveis e acreditamos que a nossa missão é tratar disso mesmo para lhe facilitar a vida.

Seja através da revista, eventos ou site e newsletter, tentamos dar conteúdos de referência para que os gestores de frota ou quem os substitui nessa função (ver a propósito o artigo da pp. 16) possam estar informados sobre o que se passa no mercado de serviços relacionados com automóveis de empresas.

Trata-se de um trabalho com as suas particularidades, mas esta edição e a forma como está a decorrer a conferência de 8 de Novembro até agora mostram que está a dar resultados.

Algumas reportagens aqui publicadas dão conta de como é diferente a visão dos frotistas em relação à sua frota. Um município (p. 28) conseguiu edificar um sistema de car-pooling e já está a pensar no passo seguinte da evolução, o car-sharing. Uma empresa de distribuição farmacêutica aproveita todos os serviços que o renting lhe pode oferecer e

estica-os ao máximo (p. 24). Porquê? Porque só assim consegue minimizar os riscos de ficar com a sua operação comprometida com os custos mínimos. E outra empresa de distribuição, mas do sector automóvel, prefere assegurar alguns dos serviços fora dos contratos de renting, directamente. Porquê, de novo? Porque consegue custos bem menores.

Nos prestadores de serviço, está para entrar uma nova consultora de gestão de frotas e uma gestora com um conceito diferente quer voltar à vocação que acredita ter o renting: o serviço personalizado. Uma marca genérica entrou definitivamente na corrida aos clientes empresariais e mostra-o aqui, em entrevista, sem quaisquer complexos.

E há ainda um artigo especial sobre o mercado de usados que mostra uma vitalidade incrível e um dossier especial sobre pneus, para que se perceba como funciona este mercado.

Tudo isto seria maçador se a revista não estivesse sempre a fazer um esforço para subir o nível dos artigos e melhorar a apresentação dos temas. É isso que vamos continuar a fazer. •

DIRETOR Hugo Jorge | EDITOR E PROPRIETÁRIO: HDD Media – LX Factory – Ed. 1 – 4º Piso R. Rodrigues Faria, 103 1300-501 Lisboa | Telefone: 966031838 | E-mail: [email protected] NESTA EDIÇÃO: Paulo Homem, Renato Rodrigues, Ricardo Silva, Marcelo Oliveira, 4Fleet, Leaseplan Portugal | PAGINAÇÃO: Pedro MarquesPERIODICIDADE: Trimestral ASSINATURA ANUAL: 14 euros (4 números)IMPRESSÃO: DPS - Digital Priting Solutions MLP - Quinta do Grajal - Venda Seca - 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000Nº Registo ERC: 125.585 Depósito Legal: 306604/10© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publica-ção, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito da “Fleet Magazine”

Fleet MagazineN.18 | Setembro 2013

Quebra de 2,1% no renting contrariada pelos comerciais ligeiros 12A nova DEKRA Portugal 14Decisão sobre frota cada vez mais na direção-geral 16Usados: um negócio novo? 18BMW Serie 5 com menor TCO em berlina e carrinha 22OCP: serviços máximos para diminuir risco 24CARF escolhe renting, mas sem serviços 26Como a CM Oeiras fez um sistema de car pooling 28ALD aposta em distribuição indirecta 30ESPECIAL PNEUS 31Pneus e frotistas em mais diálogo 32Pneus “budget” em alta 34A distribuição de pneus 36Pneus: alguns importadores e distribuidores 384Fleet representante da Izmocars 39Iberofleeting chega a Portugal 40Parcours: renting apoiado no serviço 42Inter Partner Assistance com serviço móvel urbano 44Gestão de frota essencialmente administrativa ainda resulta? 46“Maior fatia de compras está nas empresas” 48BMW i3 apoiado em renting e serviços 51Mazda: novo fôlego nas frotas 52Mitsubishi confia na Canter para frotas 54Sale & leaseback 56AO VOLANTE 58

Informação para profissionais

Hugo JorgeDIRETOR [email protected]

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CASCAIS | 8.11.2013

O R G A N I Z A Ç Ã O F L E E T M A G A Z I N EHOTEL MIRAGEM

DIRIGIDO AOS RESPONSÁVEIS DE COMPRAS E GESTÃO DE VIATURAS, ESTE É O EVENTO MAIS IMPORTANTE DO PAÍS SOBRE GESTÃO DE FROTAS. É TAMBÉM O ÚNICO EVENTO DO MERCADO AUTOMÓVEL QUE É AO MESMO TEMPO DIRIGIDO AOS CLIENTES E AOS FORNECEDORES DE SERVIÇOS.

EMAIL CONFERENCIA@ FLEETMAGAZINE.PT

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Nunca as empresas precisaram de tanta informação para gerir os seus automóveis.SITE WWW.AMIANDO.COM/CONFERENCIA_GESTAOFROTAS

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CASCAIS | 8.11.2013

O R G A N I Z A Ç Ã O F L E E T M A G A Z I N EHOTEL MIRAGEM

ORADORES CONFIRMADOS

Julio JacobB E S L E A S I N G

Pedro PessoaL E A S E P L A N

Luís MarquesO N F L E E T

J. Madeira RodriguesA R V A L

Ricardo KendallM I D A S

Miguel VassaloA U T O R O L A

Sérgio VitorinoD E K R A

João GomesA L D A U T O M O T I V E

Espiri CarrascoG E S T O R A D E F R O T A ( I N T E R N A C I O N A L ) A L M I R A L L

Miguel RibeiroR E S P O N S Á V E L D E V E N D A S A F R O T A SF I A T G R O U P A U T O M O B I L E S

Maria João MendesR E S P O N S Á V E L D E G E S T Ã O D E F R O T AM C D O N A L D S P O R T U G A L

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09:00 Recepção aos participantes09:30 Fiscalidade10:20 Crédito, leasing e renting11:00 COFFEE BREAK11:30 Alternativas de aquisição de viaturas:

Rent-a-Car de média duração, renting de usados e leasing com serviços

12:10 Manutenção, pneus e seguros13:00 ALMOÇO14:30 Patrocinador Diamante – BMW14:45 O final dos contratos em renting: como resolver?15:25 O mercado de usados e os seus canais de vendas16:15 Tendências na gestão de frotas: caso prático internacional16:45 Entrega dos Prémios Fleet Magazine17:00 Encerramento

PROGRAMA

INSCRIÇÕES P R E Ç O S S / I V A

Ricardo KendallM I D A S

Miguel VassaloA U T O R O L A

Sérgio VitorinoD E K R A

João GomesA L D A U T O M O T I V E

1 INSCRIÇÃO 100 EUROS2 INSCRIÇÕES 95 EUROS3 INSCRIÇÕES 90 EUROS

4 INSCRIÇÕES 75 EUROS5 INSCRIÇÕES 70 EUROS6 INSCRIÇÕES 65 EUROS

O R G A N I Z A Ç Ã OP A T R O C I N A D O R E S

Validation DA/DC :

Validation Client :

Europcar CondenséNº dossier : 20120507E

Date : 15/05/2012

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NOTÍCIAS

8 FM18 SETEMBRO 2013

A Nissan anunciou que até 2020 terá prontos múltiplos veículos com Condução Autónoma comercialmente viáveis. A marca afirmou que os seus engenheiros têm estado a realizar uma pesquisa intensi-va sobre esta tecnologia há bastantes anos, em conjunto com equipas das melhores universidades do mundo, incluindo o MIT, Stanford, Oxford, Carnegie Mellon e a University of Tokyo.

Portugal perdeu a liderança do ranking no que diz respeito à frota de novos veículos ligeiros mais eficientes e mais limpos em relação a 2011. Os novos veículos ligeiros de passageiros em Portugal emitiram, em 2012, em média, 117,7 gCO2/km, valor apenas ultrapassado pela Dinamarca (117,3 gCO2/km) e seguido pela Holanda (118,7 gCO2/km).

A Volkswagen lançou no mercado um Golf Variant completamente redese-nhado, mas herdando as tecnologias e as vantagens da inovadora plataforma de produção modular transversal (MQB) do Golf VII. Tal significa uma redução no peso total (até 105 kg), um espaço otimi-zado (mais 100 litros de espaço de carga), proporções mais atrativas da carroçaria, novos sistemas de segurança e conforto, novos motores a gasolina e diesel (mais económicos até cerca de 15 por cento) assim como novas tecnologias na conceção do chassis.

A Monroe alerta para o desgaste nos amortecedores através de sinais como perda na estabilidade do veículo, a imprecisão na direção, o baixo desempenho e eficácia na travagem. Especialistas do sector recomendam a substituição dos amortecedores após cada 80 mil quilómetros, devido a importantes questões de segurança.

A Land Rover anuncia o lançamento dos modelos atualizados das gamas Range Rover e Range Rover Sport para 2014, que incorporam novas tecnologias e ainda mais possibilidades de opções para os clientes. Os modelos atualizados estarão estarão dispo-níveis para encomenda desde 10 de setembro e as primeiras unidades serão entregues a clientes a partir do início de 2014.

A Audi oferece o novo A8 com dois blocos diesel: o económico e altamente eficiente 3.0 TDI clean diesel com 258 Cv (190 kW) e o propulsor 4.2 TDI clean diesel que destaca o extraordinário binário de 850 Nm e uma potência de 385 Cv (283 kW).

O novo Opel Zafira Tourer 1.6 CDTI estreia o primeiro turbodiesel pertencente à novíssima geração de motores a gasóleo da Opel. Com mais potência, maior economia de combustível e menores emissões, tudo con-jugado com refinamento muito pouco vulgar neste tipo de propulsores, o novo 1.6 CDTI da Opel alcança um desempenho que lidera em todos os parâmetros que definem um bom motor nesta classe.

HYUNDAI COM NOVO

DIRETOR-GERALLuís Pedro Reis é, desde

o dia 2 de Setembro, o novo director-executivo

do Entreposto V.H., o importador nacional da Hyundai. O novo

responsável acumula o cargo como administrador

do Entreposto V.H. e Vice–Presidente do

Conselho de Administração Executivo da Holding do

Grupo Entreposto, que exercia desde Setembro

de 2006. Com 48 anos de idade, Luís Pedro Reis é licenciado em

Administração e Gestão de Empresas pela

Universidade Católica (1990), e tem o MBA

de Gestão pela Universidade Nova de

Lisboa (1998).•

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2013 SETEMBRO FM18 9

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Potencial de poupança de combustível A Bosch acha que, no que respeita a motores de gasóleo e gasolina, ainda existe potencial de poupança de combustível. Através de reduções adicionais e uma combustão melhorada, podem-se alcançar poupanças adicionais de 20 por cento em relação aos níveis de 2012, disse fonte da empresa, recentemente. Com esta tecnologia otimizada, até as rígidas exigências de emissões de C02 que são esperadas na Europa para 2020 poderão ser alcançadas, adiantou. •

A Mercedes-Benz chega ao mercado dos SUV compactos com o GLA, um modelo com 4,4 metros de comprimento e tração integral permanente 4MATIC. O GLA 200 CDI debita 136cv (100 kW) e apresenta um binário máximo de 300 Nm, com uma cilindrada de 2.2 litros. As emissões de CO2 situam-se apenas nas 114g/km (dados provisórios). O GLA 220 CDI apresenta igualmente uma cilindrada de 2.2 litros, com uma potência de 170cv (125 kW) e 350 Nm de binário. O GLA estará disponível nos Con-cessionários no primeiro semestre de 2014.

O Honda Civic Tourer terá a motoriza-ção 1.6 i-DTEC da geração Earth Dreams Technology e a 1.8 i-VTEC com transmissão manual ou automática. O novo Sistema de Amortecimento Adaptativo (ADS) realça a estabilidade e o conforto, independentemente da quantidade da carga e das condições de condução que o modelo possa experimentar a cada momento. Este modelo será produzido nas instalações da Honda no Reino Unido e lançado na Europa, no início de 2014.

A Seat apresentou o novo Leon ST, que con-sidera um modelo estratégico para o aumento das vendas da SEAT no canal de frotas e no dos veículos familiares. Na Europa Ocidental, o subsegmento do novo Leon ST representa cerca de 500.000 veículos anuais e é crucial em mercados como o alemão, o do Reino Unido, Itália, Áustria e Suíça. Dentro desta categoria, as frotas representam uma média de 60% das vendas e na Alemanha, por exemplo, ascende a 74%.

A Skoda apresenta o novo Rapid Spaceback e o completamente redesenha-do Škoda Yeti, aumentando o número de gamas da marca para um total de sete. Este ano, a Škoda vai lançar oito modelos (novos e facelift) e estima aumentar as suas vendas para pelo menos 1,5 milhões de unidades/ano até 2018. Nos primeiros sete meses de 2013, Škoda vendeu 534.300 veículos.

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NOTÍCIAS

10 FM18 SETEMBRO 2013

O primeiro veículo híbrido plug-in da Audi – o A3 Sportback e-tron – permite uma autonomia até 50 km em condução totalmente elétrica. O sistema híbrido é composto por um motor de combustão 1.4 TFSI com 150 Cv (110 kW) de potência e um binário máximo de 250 Nm. Através de uma embraiagem, o bloco TFSI fica ligado a um motor elétrico que debita 75 kW de po-tência. O sistema total debita uma potência de 204 Cv (150 kW) e um binário máximo de 350 Nm.

A TomTom anunciou que o serviço de radares de trânsito está agora disponível para integração em soluções de navegação conectadas de fornecedores externos. O que significa que passará a ser possível aos fabri-cantes de automóveis, hardware e software melhorarem a sua oferta de navegação com este serviço.

Um estudo realizado pela empresa alemã Regineering GmbH demonstra que o aumento da percentagem de biodiesel nos motores a gasóleo pode reduzir sig-nificativamente as emissões de partículas para a atmosfera. Os testes efetuados em motores diesel, demonstram que a redução de partículas pode chegar aos 26% se for utilizada uma solução de gasóleo com 30% de biodiesel e até 43% se for utilizada uma solução 100% biodiesel.

A Semagua presta serviços de limpeza automóvel no local de preferência do cliente. Mais de metade das lavagens ecológicas de viaturas que efetua são duran-te as horas de trabalho dos clientes, sendo que alguns deles são mesmo efectuados em plena via pública. A empresa representa a marca Eco Touch, fabricante de produtos ecológicos para limpeza de viaturas sem recurso a água.

A Pirelli Neumáticos celebrou, recentemen-te, 25 anos de atuação direta em Portugal. Até 1988, as atividades da Pirelli no país eram efetuadas através de representantes. A partir dessa data, com a criação de uma sede administrativa e comercial em Portugal, a empresa passou a trabalhar diretamente com o público nacional. “Estes 25 foram anos de esforço e sacrifícios, mas também de sucessos e de vigor”, disse o actual director da empresa.

A Berner tem vindo a lançar vários produtos dedicados à manutenção de veículos híbridos e eléctricos. Os mais recentes lançamentos são dois conjuntos específicos de manutenção. Um kit de equipamento de oficina, constituído com material de sinalização para operações em veículos híbridos ou eléctricos e um kit de equipamento de protecção individual, constituído por viseira, luvas, fita isolante e tampas de isolamento, tudo preparado para alta voltagem.

OPEL AMPERA POR MENOS 7.600 EUROSA Opel decidiu baixar o preço recomendado de venda ao público do Ampera em alguns países, entre os quais Portugal. Com isto, a marca pretende dar um contributo efetivo para o incentivo à utilização de tecnologias alternativas de motorização, as quais não estão ainda suficientemente disseminadas, na opinião da marca. O preço do Ampera em Portugal passa para 38.300 euros, o que representa uma substancial redução de 7.600 euros. ••

A LeasePlan inaugurou o primeiro Welcome Center CarNext no Porto.  Esta abertura vem na sequência do su-cesso atingido em Lisboa (onde existem dois Welcome Center CarNext – Docas e Expo) e garante as melhores ofertas de usados provenientes da sua frota de cerca de 71.000 automóveis, para venda a profissionais e particulares. A CarNext, marca responsável pela venda dos auto-móveis usados da frota LeasePlan, vende anualmente cerca de 17.000 automóveis em Portugal.

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2013 SETEMBRO FM18 11

PUB

Auditorias a frotas pela SPPSA SPPS passou a disponibilizar auditorias energéticas a frotas. Com este serviço, a empresa vai de encontro a uma necessidade de mercado que está a ganhar cada vez mais relevância. A legislação prevê que todas as empresas com um consumo anual de combustíveis superior a 500 tep realizem auditorias energéticas. •

A Michelin proporciona um apoio estratégico nas performances do novo Peu-geot 308 em termos de eficiência energética, qualidades dinâmicas e redução do peso do veículo. Com os pneus Michelin Energy Saver +, que reduzem as emissões de CO2 em 3 gramas por quilómetro e 3 metros de dis-tância de travagem em superfície molhada, e Michelin Pilot Sport 3, a marca oferece uma resposta completa às ambiciosas especifica-ções do construtor.

A 3M apresenta o sistema de reparação de plásticos Autokit. Esta mala dispõe de uma gama completa de adesivos, ativadores de aderência e remendos. A Autokit tem a solução rápida para reparar as fendas e furos nos para-brisas de plástico, sem a necessidade de substituir a peça original. Basta preparar a área, colar o remendo na parte traseira da fenda e reconstruir a parte frontal com o plástico FPRM ou com o material flexível de enchimento.

A Leiridiesel mudou as instalações da oficina LD Auto Lisboa do Campo Grande para o complexo industrial no Cacém, Zoom Business Park. A mudança foi feita porque não estavam reunidas as condições necessárias para receber e tratar os clientes a as suas viaturas. Lacunas como a falta de estacionamento privado, o acesso congestionado e a falta de espaço interior e exterior conduziram à procura de um novo espaço.

A Precision conta reabrir, durante o segun-do semestre de 2013, o seu centro outrora franchisado, no Carregado, no parque de estacionamento do Campera outlet shopping. À data estão a decorrer negocia-ções, já num estado bastante avançado, para a abertura de mais 3 Centros franchisados no Algarve, Alentejo e Norte Interior. Com esta reabertura a Precision passa a contar com 19 centros da rede própria e com 8 franchisados.

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MERCADO

12 FM18 SETEMBRO 2013

Quebra de 2,1% no renting contrariada pelos

comerciais ligeirossim de -7,6% em relação ao período homólo-go, ao passo que nos comerciais houve uma subida de 18,6%.

No entanto, a proporção de cada um des-tes segmentos no mercado é bastante díspar. Se os ligeiros contribuem para 75% do total de contratos de aluguer operacional no pais, já os comerciais são apenas 25%.

A própria distribuição de cada um destes segmentos tem vindo a mudar. Em Julho de 2012, os ligeiros contribuíam para 79% do mercado de renting, mais 4% do que este ano.

Mesmo nos valores médios por cada con-trato, estes dois segmentos estão com compor-tamentos distintos.

Nos ligeiros de passageiros, houve uma que-da de 312 euros nos valor total de cada viatura financiada, fixando-se agora nos 20.005 euros. Já os comerciais, estão a ser, em média, finan-ciados em mais 396 euros por cada contrato. O valor por cada contrato é de agora 13.350 euros.

Nas vendas de novos de passageiros, o ano está 5,8% acima do que foi o período ho-mólogo anterior. Os comerciais ligeiros estão com um desempenho ligeiramente negativo de 0,7%. Feitas as contas, o mercado está a subir 5,0%. •

Aqueda na produção de contratos novos de renting acumulada até Julho está a ser travada pelas compras de veículos

comerciais, indicam os últimos dados disponi-bilizados pela ALF, que remetem para Julho.

Enquanto houve menos 666 contratos de ligeiros de passageiros contratados nos primei-ros sete meses do ano, nos comerciais houve um aumento de 433 unidades.

A quebra nos ligeiros de passageiros é as-

Enquanto os contratos de renting para passageiros são

menos do que no ano passado, já os comerciais ligeiros estão com uma boa performance. O mercado de vendas de novos

também está a subir

2012 2013 Var. Uni Var. %

RENTING Contratos 11.086 10.853 -233 -2,1 208.074

MERCADO

Passageiros 62.631 65.794 3.163 5,1 198.722

LCV 8.947 8.907 -40 -0,4 -9.352

Total Ligeiros 71.578 74.701 3.123 4,4 -4,5%

O renting e o mercado de automóveis ligeiros (Jan-Jul)

Dados: ALF e ACAP

Produção de renting (Jan-Jul)Nº DE VIATURAS VALOR (Milhares de euros)

Passageiros Comerciais Total Passageiros Comerciais Total

2012 8.755 2.331 11.086 177.879 30.195 208.074

2013 8.089 2.764 10.853 161.822 36.900 198.722

2012/2013-666 433 -233 -16.057 6.705 -9.352

%-7,6% 18,6% -2,1% -9,0% 22,2% -4,5%

Dados: ALF

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2013 SETEMBRO FM18 13

MARCA 2012 2013 2012/2013

Renault 7868 7489 5%

Volkswagen 7090 6971 2%

Peugeot 6364 5978 6%

BMW 5246 4357 20% Opel 4825 4077 18%

Mercedes 4732 3543 34%

Audi 4234 4167 2%

Fiat 3876 3652 6%

Citroën 3593 3586 0%

Toyota 3047 2940 4%

Nissan 3000 2787 8%

Ford 2994 3566 -16%

Seat 2514 1910 32%

Chevrolet 1590 1718 -7%

Volvo 1256 1333 -6%

Skoda 1182 1377 -14%

Honda 1155 1077 7%

Kia 1100 1431 -23%

Renault 7868 7868 5%

Smart 1003 1231 -19%

Dacia 957 684 40%

Dados: ALF e ACAP

Evolução do renting vs vendas de ligeiros (Jan-Jul)2012 2013 Var. %

CONTRATOS RENTING 11.086 10.853 -2,1

MERCADO (INCLUI VCL) 71.578 74.701 4,4

PESO RENTING 15,5 14,5 -1,0

EVOLUÇÃO DE VENDAS (20 MAIORES MARCAS) Jan-Ago (%)

A Dacia continua a ser a marca com melhor performance do ano, tal como a Mercedes-Benz, que tem vindo a apresentar muito produto novo. Nos lugares onde as perdas são mais sentidas, mantêm-se também as mesmas marcas. Kia, Smart e Ford estão a recuperar um pouco, mas ainda assim a perderem mais de 15% das vendas. A variação média do mercado é de 5%.

As 20 maiores marcas (Jan-Ago)

Valor médio das viaturas contratadas2012 2013 2012/2013

PASSAGEIROS 20.317 euros 20.005 euros -312 euros

LCV 12.954 euros 13.350 euros 396 euros

Dados: ALF

Dados: ACAP

Dados: ACAP

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14 FM18 SETEMBRO 2013

DEKRA + FLEET MAGAZINE

A nova DEKRA PortugalA DEKRA em Portugal tem tido um cres-

cimento médio superior a 14% nos últimos 3 anos, devido à sua capacidade de perceber as mudanças do mercado na conjuntura actu-al, permitindo uma grande proactividade na criação de soluções para os clientes que gerem mais-valias nos processos e principalmente que dêem resultados imediatos, que são essenciais para combater a crise.

O leque de prestações actual da DEKRA abrange todo o ciclo de vida de um veículo au-tomóvel, divididas em 5 Departamentos (ver página ao lado). Tal permite-lhe ser a única em-presa com “know how” que pode oferecer ser-viços isolados ou transversais, mas sempre com a compreensão dos impactos dos mesmos nas restantes áreas de actividade dos seus clientes.

A promessa de Sérgio Vitorino “é a de continuar a criar parcerias com os clientes, tendo por base a qualidade e a inovação dos nossos serviços”. •

Desde Abril deste ano que a DEKRA em Portugal tem uma nova estrutura e uma nova Direcção. Com o objectivo de in-

tegrar as várias DEKRA numa só empresa, foi nomeado como Director Geral da DEKRA Portugal, o Dr. Sérgio Vitorino, que liderava há 12 anos a DEKRA Automotive Solutions, antiga AutoContact, adquirida pela DEKRA em 2011.

O Dr. Sérgio Vitorino junta às actuais fun-ções, o desafio de continuar a crescer e a desen-volver a DEKRA em Portugal, aproveitando para tal as sinergias das actividades onde já é líder de mercado quer a nível nacional, quer a nível mundial.

O Grupo DEKRA continua a investir for-temente no mercado Português, estando em curso o alargamento a outras áreas de activi-dade, nomeadamente aos centros de inspec-ção (IPO), onde também é líder de mercado Europeu.

As várias empresas DEKRA em Portugal foram

reestruturadas numa só “DEKRA”, designada

por DEKRA Portugal, e Sérgio Vitorino foi

nomeado este ano como Director Geral desta

nova estrutura

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2013 SETEMBRO FM18 15

O prestígio, a vasta experiência e know-how na pres-tação de serviços de regularização de sinistros, peritagens técnicas, e outros serviços comple-mentares fazem com que seja re-conhecida, nacional e internacional-mente, como uma referência no sector, pela qualidade dos serviços que presta.

Claims & expertises

Investigação de sinistros, para apu-ramento das causas e circunstâncias em que ocorre-ram, com suporte em ferramentas técnico-científicas de última geração e competência técnica altamente especializada, no despiste e combate da fraude, cada vez mais presente no sector segurador.

Investigação de Acidentes

Líder europeu nas operações de “de-fleet” de buy-backs das Marcas, o Departamento Fleet Operations trata de todo o processo de retorno de viaturas LCD ou LLD , desde a peritagem, à ges-tão dos elementos e documentos, trans-porte, facturação e principalmente consultadoria de processos.

Fleet Operations

Com muita expe-riência na re-comercialização das viaturas buy-back das Marcas e Ges-toras de Frota, o Departamento de Remarketing tem prestações únicas, que têm como ob-jectivo vender mais e “melhor” as viaturas usadas, maximizando o preço de venda nos diferentes canais B2B.

Remarketing

Através do acompanhamen-to das redes de distribuição no terreno, o Depar-tamento Networks desenvolveu uma abordagem de di-namização dos ne-gócios de usados orientada para os resultados, através de instrumentos e metodologias pró-prias e focalizadas na venda B2C.

Networks

Linhas de serviçosFO

NTE:

DEK

RA

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MERCADO

16 FM18 SETEMBRO 2013

Decisão sobre frota cada vez mais na direção-geral

viaturas. Nas empresa de menor dimensão o nú-mero de empresas que deixa política de frota com a direção financeira é inferior em 12 por cento.

O gestor de frota, quase inexistente nas em-presas de menor dimensão – apenas 1% admi-tem tê-lo – também viu as suas competências a passar de mãos. Se, em 2012, havia ainda 12% de grandes empresas que diziam deixar isso nas suas mãos, em 2013 foram apenas sete por cento.

Apesar disto, os critérios utilizados para escolher uma viatura mantém-se idênticos. O preço de aquisição é o fator mais importante, tanto para as pequenas empresas (40%) como para as de dimensão maior (36%). A marca do modelo é o segundo critério, com 27% das em-presas maiores a responderem por aqui e 23% das mais pequenas. O TCO é relevado para ter-ceiro lugar, importante para 23% das empresas de maior dimensão e 18% das menores. Poucas empresas se preocupam com os impostos pa-gos, mas nas empresas menores (11%) há mais atenção do que nas maiores (5%).•

Adecisão sobre as políticas de frota estão cada vez mais do lado da direção-geral das empresas, revela o último estudo

Corporate Vehicle Observatory, da Arval. A tendência acentuou-se do ano passado

para este. De acordo com o documento, é nas empresas com frotas acima das 100 viaturas que isso se reflete mais. Em 61% destas, é a direção-geral o departamento decisor sobre a política de frota, quando no ano passado era apenas 36 por cento.

Nas empresas com um frota menor, onde a gestão está normalmente nas mão da dire-ção financeira, a importância da direção-geral na gestão das frotas é ainda maior. Aqui, são 93% as empresas que dizem que é no topo da hierarquia que se tomam as decisões sobre os veículos da empresas. Em 2012, eram 80% as empresas que o faziam.

É à direção financeira que o poder de de-cisão está a ser retirado. Em 14% das empresas maiores, este departamento perdeu a gestão das

As empresas de maior dimensão estão cada

vez mais a transferir os centros de decisão sobre as frotas para estruturas

de topo. Mesmo a direção financeira está

perder influência

FONTE: CVO 2013, Arval

O peso das estruturas de topo nas decisões sobre a frota aumen-tou do ano passado para agora. Há menos 5% das empresas que dizem que isso cabe aos gestores de frota.

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MERCADO

18 FM18 SETEMBRO 2013

Usados: um negócio novo?

Do outro lado, as gestoras também estão satis-feitas com a agitação do mercado de usados. José d’Almeida, responsável de operações da Athlon Car Lease diz que está a haver maior procura face à escassez de viaturas disponíveis no mercado. A ALD Automotive concorda, mas chama a aten-ção para o que aconteceu no passado.

“Esta recuperação apenas anula o efeito de 2012, o pior ano que há memória, reposicio-nando os valores de venda ao nível de 2011, ainda longe dos preços praticados antes da cri-se de 2008”, explica Guillaume de Léobardy, director-geral da gestora.

É uma area de negócio do setor automó-vel que começa a ganhar outra importância. “A conjuntura obrigou as empresas a repensar as suas operações, as suas estruturas e toda a sua abordagem. Neste contexto, existem mui-tas oportunidades desde que exista criativida-de e competência para as implementar”, diz o

Uma visita a um leilão físico nesta altura mostra um ambiente competitivo, com vários profissionais dos usados a fazerem

licitações. Os carros são vendidos e os valores em nada comparados com o que eram há al-gum tempo. Nalguns segmentos há mesmo escassez de carros.

Se, há pouco mais de um ano, havia uma preocupação com as viaturas usadas e respecti-vos valores residuais, neste momento isso pare-ce estar afastado. “Devido a um número muito elevado de compradores activos e que, aliás, tem vindo a crescer em aparente contraciclo com a situação económica, o excesso de procu-ra resultou numa valorização muito significati-va das viaturas vendidas”, explica Manuel Assis Teixeira, Administrador Delegado da BCA, a leiloeira visitada pela FLEET MAGAZINE. Em muitos casos, os valores chegam a ser 15% a 20% mais altos que os de referência.

Com uma procura fortíssima e valores de

venda acima do previsto, o mercado de usados está em ebulição. Uma opinião

consensual é de que se trata de um negócio

que vale por si

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2013 SETEMBRO FM18 19

administrador da BCA. “A redução das vendas tem feito as empresas diversificarem a sua ofer-ta e o que se vê é uma mistura muito grande de conceitos”.

Assis Teixeira refere também que os gran-des grupos e as próprias marcas estão a perce-ber que os usados não são apenas um negócio instrumental da venda de novos. Nuno Castel-Branco, diretor-geral da Manheim, diz que os comerciantes de usados que se souberam adap-tar a estas novas condições podem estar a ver a sua posição reforçada no mercado.

CANAIS DE ESCOAMENTOUma das transformações que está a ocorrer é nos canais de escoamento. Se a tendência de criar canais próprios e aproveitar ferramen-tas online para fazer vendas, já começou há alguns anos, é agora que se começam verda-deiramente a ver os seus frutos. Os canais de escoamento das gestoras são uma das fontes de abastecimento das leiloeiras. Estas concordam que continuam praticamente as mesmas, mas a importância de cada uma alterou.

“Pela primeira vez na nossa história, já com 16 anos, não são as gestoras de frota que

mais alimentam os nossos leilões. Atualmen-te são as concessões de marca que garantem a maior fatia (30%). As gestoras de frota repre-sentam 26% e os bancos e financeiras 20%”, diz o administrador da BCA.

De acordo com dados próprios disponibi-lizados por esta leiloeira, as gestoras passaram a valer 26% dos carros vendidos em leilão, quan-do no passado eram 42%.

Estes operadores, que foram durante mui-to tempo as principais fontes de abastecimento dos leilões, estão a procurar outros canais de escoamento para os seus usados. A ALD, por exemplo, já tem 53% do total de vendas de ve-ículos usados através do seu canal próprio, o ALD Carmarket. Mesmo uma gestora de me-nor dimensão, como a Athlon Car Lease, está a pensar desenvolver os seus canais de venda directa ao utilizador e ao cliente final.

“É um canal que permite maior rendimen-to”, diz José d’Almeida, da gestora. “Substituir os intermediários pelos custos fixos das ins-talações e funcionários facilmente se justifica quando existe volume para tal”.

“Os canais próprios de vendas de usados surgem com o objetivo de alargarem as nossas

Se, há pouco mais de um ano, havia uma preocupação com as viaturas usadas e respectivos valores residuais, neste momento isso parece estar afastado. Em muitos casos, os valores chegam a ser 15% a 20% mais altos que os de referência.Do outro lado, as gestoras também estão satisfeitas com a agitação do mercado de usados

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MERCADO

20 FM18 SETEMBRO 2013

restruturas de venda de usados criadas para o negocio entre profissionais. “Temos tido, ali-ás, algumas experiências recentes interessantes com viaturas de gestoras originariamente desti-nadas a plataformas electrónicas próprias e que foram apresentadas nos nossos leilões físicos pulverizando os valores previstos para aquelas plataformas”, diz.

Como consequência, reaparece o conceito “grossista” de usados, que adquire viaturas nos canais diretos das gestoras e depois os coloca nas leiloeiras para gerar mais-valias.

Um negócio que ganha cada vez mais im-portância ou uma pedra basilar da atividade, eis como as duas gestoras que participaram nes-te trabalho definem os usados.

opções, permitindo fazer a melhor escolha para cada venda e maximizar o seu valor”, diz Guillaume de Léobardy, da ALD, que acres-centa que o objectivo é chegar aos 90% das viaturas em final de contrato vendidas por es-tes canais.

Em parte, a opção por canais próprios nas gestoras justifica este ter sido o melhor ano de concessões para as leiloeiras.

LEILÃO FÍSICO VENDENo entanto, a relação com as leiloeiras não está gasta. Outros serviços vão aparecendo para com-plementar a simples venda de viaturas usadas.

O administrador da BCA diz que tem ha-vido um interesse crescente por soluções de outsourcing especializadas para apoio às opera-ções de remarketing. “Por outro lado”, adianta, “existe uma tendência crescente para a realiza-ção de concursos para apoio global à operação, ou seja, a busca de um parceiro que integre todo o processo”. E dá o exemplo do serviço de recuperação de crédito oferecido aos bancos e financeiras. Outros serviços, que vão de en-contro às necessidades financeiras das empre-sas, também aparecem. Nuno Castel-Bran co fala da avaliação imediata de viaturas online na Manheim, com pagamento imediato das via-turas “devido à necessidade de gerir o risco e maximizar tesouraria”.

Mas o leilão físico ainda mantém a força que o caracteriza. Naquele a que a FLEET MAGAZINE assistiu, os profissionais vão lici-tando depois de avaliarem fisicamente as viatu-ras no parque e encontram-se em concorrência direta entre si.

Assis Teixeira chama a atenção para que as gestoras de frota possam ter que vir a alterar a sua estratégia quando depararem com as supe-

As concessões estão a olhar para o ne-gocio de usados como uma alternativa para a quebra na venda de novos. E não o fazem só à conta das retomas, como acontecia até aqui. Manuel Assis Tei-xeira, administrador-delegado da BCA, conta que há concessões que usam os leilões para vender as suas retomas, mas que também se servem delas para se abastecer de usados para vender novamente das suas instalações.

Concessões de usados

O leilão físico ainda mantém a força que o caracteriza. Naquele a que a FLEET MAGAZINE assistiu, os profissionais vão licitando depois de avaliarem fisicamente as viaturas no parque e encontram-se em concorrência direta entre si

“O bom desempenho no escoamento das viaturas usadas é cada vez mais importante porque tem uma relação direta com a nossa competitividade para criar novo negocio”, diz Guillaume de Léobardy.

“Por um lado, constitui uma das vantagens fundamentais do nosso produto face às restantes alternativas de aquisição de uma viatura, uma vez que liberta o cliente da responsabilidade e do risco da venda da mesma em final do contrato”, explica José d’Almeida. “Por outro, representa um factor primordial para a aferição dos resulta-dos de exploração dos contratos. Desta forma, é para nós uma das componentes que mais mere-ce a nossa atenção, desde a projeção dos valores futuros até às estratégias e políticas de venda”.•

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22 FM18 SETEMBRO 2013

ANÁLISE TCO

BMW Serie 5 com menor TCO em berlina e carrinha

nas duas verões, este comparativo, só o custo dos pneus é que se mantém inalterado nas duas versões.

O custo total de utilização de um BMW 520d 184 cv é de 43.061 para 48 meses e 120 mil quilómetros percorridos. Já na versão Tou-ring, sobre para os 44.907 euros. Simplifican-do para o custo a cada 100 km, a berlina custa 35,8 euros e a carrinha 37,4 euros.

O mesmo acontece nos seus concorrentes. O Audi A6 2.0 TDI custa 45.810 euros nas mesmas condições, ao passo que o Mercedes-Benz E 220 CDI fica por 48.556 euros. A 100 km, o Audi com 38,17 euros e o Mercedes-Benz 40,46 euros.

Nas versões carrinha, o Audi fica por 46.996 euros ou, traduzindo, 39,14 euros ao passo que no Mercedes-Benz os valores ficam nos 47.732 euros ou 39,78 a cada 100 qui-lómetros.

Nos BMW Serie 5, Mercedes-Benz E e Audi A6, as carrinhas têm um custo de utilização mais elevado do que as versões

berlina do mesmo modelo. E destes, o BMW tem o TCO mais baixo nas duas versões.

Estas conclusões são retiradas a partir do estudo dos custos totais de utilização, elabo-rado pela 4Fleet, que compara um lote de três viaturas entre si, mas acrescenta ainda o factor de considerar duas versões de cada modelo: o carro e a carrinha.

Assim, colocam-se lado a lado o BMW 520d, o Mercedes-Benz E 220 CDI e o Audi A6 2.0 TDI para averiguar aquele que tem me-nos custos de utilização. Os critérios são, como sempre, o preço de venda ao público, a depre-ciação e os custos com manutenção, pneus, combustível e IUC.

Quase todos os custos sobem na carrinha. Se considerarmos o BMW Serie 5, que vence,

A análise dos custos totais de utilização mostra

que os fatores para determinado modelo ter

os custos de utilização mais baixos são os

mesmos nas variantes berlina e carrinha. Mas,

nestes últimos, os valores residuais são mais altos

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2013 SETEMBRO FM18 23

A decomposição dos factores indica que os motivos para que o BMW seja o mais barato das três unidades analisadas em cada versão são os fortes valores residuais e os valores de manu-tenção e troca de pneus (considerados 10 pneus para cada unidade). O preço também tem al-guma influência, mas a viatura mais barata em preço de aquisição é o Audi nos dois casos.

O BMW consegue valores residuais mais elevados que os seus concorrentes, que se transmitem depois na depreciação a que a via-tura é sujeita ao fim dos 48 meses. Mas há dife-renças para as duas versões. O Serie 5 mantém 44% do seu valor inicial na berlina, enquanto na carrinha ainda consegue chegar aos 46%. Esta é, aliás, uma tendência comum aos três

modelos, embora menos importante dos ou-tros dois modelos.

Mais interessante é a forma como os valo-res de manutenção variam. Embora o BMW os tenha mais baixos que os seus concorrentes nas duas versões, há uma diferença de 188 euros entre a carrinha e a berlina (a primeira mais cara), que não ocorre nas outras duas marcas.

É no custos com os pneus que está a maior diferença. São considerados 2.889 euros para troca de pneus no BMW, seja berlina ou não, ao passo que o Audi exige 3.227 euros para o A6 (novamente nas das versões). O Mercedes-Benz E tem um custo com pneus de 3.373 eu-ros para o carro, mas sobe para os 4.162 euros na versão carrinha. •

A decomposição dos factores indica que os motivos para que o BMW seja o mais barato das três unidades analisadas em cada versão são os fortes valores residuais e os valores de manutenção e troca de pneus

Descrição PVP %VR DEPRECIAÇÃO MANUTENÇÃO PNEUS COMBUSTÍVEL IUC TCO CUSTO POR 100 KM

BMW F11 Touring 520d 184 5p 56.694 46% 30.544q 2.575q 2.889q 8.003q 897 44.907 37,42

Audi A6 Avant 2.0 TDI 177 5p 52.102 41% 30.777q 3.899p 3.227q 8.166p 897 44.966 39,14 Mercedes-Benz E 220 59.793 42% 34.443p 3.655p 4.162p 8.166p 897 51.322 42,77

MÉDIA 56.196 43% 31.921 3.376 3.426 8.112 897 47.732 39,78

TCO CARRINHAS

qValores abaixo da média / pValores acima da média Valores em Euros

Descrição PVP %VR DEPRECIAÇÃO MANUTENÇÃO PNEUS COMBUSTÍVEL IUC TCO CUSTO POR 100 KM

BMW F10 520d 184 4p 52.994 44% 29.669q 2.387q 2.889q 7.349q 767q 43.061 35,88

Audi A6 2.0 TDI 177 4p 49.502 40% 29.827q 3.857p 3.227p 8.003p 897p 45.810 38,17 Mercedes-Benz E 220 55.893 42% 32.977p 3.633p 3.373p 7.676 897p 48.556 40,46

MÉDIA 52.796 42% 30.824 3.292 3.163 7.676 854 45.809 38,17

TCO BERLINAS

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FROTISTAS

24 FM18 SETEMBRO 2013

OCP: serviços máximos para diminuir risco

com a quilometragem adaptada às zonas onde se exerce a atividade de cada colaborador, já nos ligeiros de mercadorias, atendendo à quilome-tragem mensal prevista, a qual também depen-de da afectação a “voltas de cidade” ou “voltas longas”, fixa-se a quilometragem no máximo de 200 mil quilómetros, sendo o prazo ajustado em consonância.

Esta estratégia de manter prazos fixos para os ligeiros de passageiros e quilometragem para os de mercadorias tem como objectivo a rentabi-lização máxima da utilização das viaturas redu-zindo assim os custos. A OCP sabe que os qui-lómetros percorridos por cada viatura são muito variáveis, dependendo da fatores como a zona geográfica onde opera ou o cargo associado. Daí que seja muito importante não ultrapassar os desvios de quilómetros admissíveis, para que não existam custos extra-contratuais.

AOCP Portugal é um distribuidor grossis-ta de produtos farmacêuticos, com cober-tura nacional. A sua frota é composta por

80 viaturas , das quais 50 são de viaturas ligeiras de mercadorias e é nesses que o gestor de frota da empresa, Bruno Matos, tem que fazer uma gestão mais apurada. O serviço que a empresa presta às farmácias clientes depende muito da operacionalidade da frota.

“O maior desafio de um gestor de frota é ter tudo organizado e a funcionar em pleno. Neste mercado específico, a fiabilidade da frota e a sua adequação aos requisitos do serviço são condições essenciais para o bom desempenho da empresa. Não podemos ter reclamações dos clientes”, diz.

A forma como contrata os veículos de pas-sageiros e os de mercadorias é diferenciada. Se, nos primeiros, o contrato é sempre de 48 meses,

Com mais de metade da frota como operacional, a

OCP optou pela segurança do máximo de serviços

que o aluguer operacional lhe pode prestar. E, para

reduzir custos, escolhe por uma quilometragem

fixa e durações de contratos variáveis

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“Atuamos desta forma para rentabilizar ao máximo os carros e conseguir o menor valor possível de renda”, diz Bruno Matos.

Mensalmente é feito um acompanhamen-to da evolução dos custos associados à frota, identificando assim eventuais desvios do bud-get, assim como o controlo dos consumos de combustível, desvio de quilometragem e taxa de sinistralidade, para que possam atuar eficaz-mente.

“Com uma gestora para cada um destes grupos de viaturas, temos sempre uma segunda opção que privilegia a negociação”, diz Bruno Matos. A OCP contrata todos os serviços do aluguer operacional. A empresa tem consciência de que poderia ficar mais barato não contratar alguns dos serviços, como pneus e seguros. “Fa-zendo o trade-off, concluímos que a melhor op-ção era ter os serviços incluídos no renting”, diz.

A empresa optou então por ter os serviços no maior nível de prestação. A substituição de pneus, por exemplo, é agora ilimitada.

O critério principal de escolha das viatu-ras são os custos totais de utilização (TCO). Nos veículos de passageiros, a OCP procura o melhor compromisso entre a fiabilidade e a segurança. Nas mercadorias, além dos men-cionados existe ainda um grande enfoque na capacidade de carga e na rede do pós-venda.

O nível de serviço também é importante. Tratando-se de uma atividade onde o tempo é tudo, a proximidade do pós-venda com os sete armazéns espalhados por todo o país torna-se fundamental. Bruno Matos diz mesmo que a OCP opta por não ter uma pool de reserva. Prefere apostar, tal como noutros serviços já in-vocados, no maior nível de serviço que poderá ter nessa rubrica. E, assim, tem as viaturas de substituição ilimitadas.

Nos veículos de passageiros, a atribuição é feita a partir de um budget por viatura e depois criado um segmento standart para cada catego-ria profissional. No final, é o departamento de gestão de frotas em conjunto com a direção que escolhe anualmente a viatura para cada categoria.

Apesar de ter já 55% da distribuição em outsourcing, e tendencialmente para ser mais, significando menos frota, a OCP tem conse-guido aguentar a estrutura de custos relacio-nada com as suas viaturas. As rendas têm-se mantido. Relativamente aos custos de recon-dicionamento, diminuíram mais de 50% com a parceria estratégica criada com uma empresa da especialidade, sendo atualmente todas as viaturas entregues às gestoras sem qualquer dé-bito adicional.

A OCP vai continuar na senda da otimi-zação da sua frota. O apoio das gestoras é fun-damental. “O serviço tem vindo a melhorar e que atualmente é de excelência”, diz o gestor de frota. •

Bruno MatosTelefone 220907509Email [email protected] www.ocp.pt

OCP Portugal

Frota80 carros

TipoLigeiros de passageiros (30) e de mercadorias (50)

FinanciamentoAOV (100%)

PropulsãoDiesel

Responsabilização do condutorMultas

Tipologia

A frota total do grupo Celesio, ao qual a OCP pertence, ronda os 8.000 carros em todo o mundo. “Existem inclusive protocolos internacionais com todas as marcas, mas em Portugal ainda se consegue um desconto adicional”, diz Bruno Matos. A negociação é feita di-retamente com os importadores. Depois essas condições são passadas para as gestoras de frota. Posteriormente é feito um tender e a que apresentar o melhor preço e serviço ganha.

Serviço desempata

As embalagens de medicamentos são transportadas em contentores standart, chamados na gíria da distribuição como “banheiras”. Para estes volumes, é importante que os compartimentos de carga sejam o mais quadrados possível. Há modelos que têm a parte superior do tecto arredondada, o que pode fazer com que caibam menos “banheiras”.

O volume interessa!

Para melhorar os consumos de com-bustível e baixar a taxa de sinistralida-de, a OCP Portugal deu formação em Eco-condução e condução preventiva, tendo obtido óptimos resultados nestas duas rubricas. “Está inclusive em de-senvolvimento um novo projeto na área da Eco-Condução recorrendo ao coa-ching, em que será possível dar a for-mação prática em contexto de trabalho, com posterior apresentação dos savings obtidos, possibilitando desta forma uma melhor interiorização dos resultados obtidos”, explica Bruno Matos.

Formar para melhorar

“O maior desafio de um gestor de frota é ter tudo organizado e a funcionar em pleno. Neste mercado específico, a fiabilidade da frota e a sua adequação aos requisitos do serviço são condições essenciais”

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FROTISTAS

26 FM18 SETEMBRO 2013

CARF escolhe renting, mas sem serviços

ções? Para o preço da renda. É que os outros serviços são geridos internamente.

Com a quase totalidade da sua frota em renting, a CARF tem apenas o serviço de ma-nutenção associado ao contrato. Segundo diz o responsável por esta área na empresa, este é um dos poucos pontos onde as gestoras con-seguem ser competitivas em relação ao preço. “Mesmo se compararmos com os contratos de manutenção que as marcas vendem separada-mente, as gestoras ainda conseguem melhores condições”, diz João Gaspar. Os pneus, seguros e viaturas de substituição para as 41 viaturas da empresa são assim negociados e controlados diretamente.

O efeito nas rendas faz-se sentir. “Aca-bámos por conseguir um bom compromisso entre o que é o custo da renda e o que seria

Foi só quando a frota cresceu é que a CARF começou a ter mais que uma marca de au-tomóveis e também outra gestora. Até aí,

as suas viaturas eram apenas de um construtor. O financiamento, em renting, era também da marca.

Mas o negócio de distribuição de peças au-tomóveis foi crescendo e a empresa sentiu ne-cessidade de ter mais fornecedores. Apareceu outra marca. E, com isso, outro fornecedor de financiamento.

Embora faça sempre financiamento atra-vés de aluguer operacional, a CARF estabelece sempre comparações com o leasing com servi-ços. E, entre estes dois modelos, o renting tem tido a proposta com o valor mais baixo.

Então para onde é que o gestor de frota da CARF olha quando compara estas duas solu-

Com os serviços fora dos contratos de renting,

a CARF consegue uma redução substancial

das suas rendas. Outra área de poupança de

custos, foi o programa de responsabilização dos

condutores, iniciado há pouco mais de um ano

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marcar uma revisão ou ter um carro parado um dia para marcar pastilhas”, diz João Gaspar, responsável de frotas na empresa. “Os nossos parceiros têm que entender esta nossa realida-de e adaptarem-se a ela”.

Sendo uma empresa de prestação de ser-viços, neste caso de distribuição logística, um dos maiores centros de custos é a frota. E rapi-damente João Gaspar percebeu que a melhoria de vários pontos está na mão dos utilizadores. Os custos onde o condutor tem alguma influ-ência são os pneus, danos nas viaturas ou peças de rotação rápida.

Para fazer frente a esses custos, a CARF criou um programa de responsabilização dos seus condutores. “Tentámos criar um progra-ma onde a forma de conduzir fosse avaliada, medida e comunicada aos colaboradores”, ex-plica João Gaspar. Existe um prémio de pro-dutividade atribuído aos colaboradores da área de distribuição, sujeito a alguns parâmetros de avaliação.

“Percebemos que muitos dos nossos moto-ristas nem sequer reparavam no impacto que o seu estilo de condução tinha nos custos”, diz João Gaspar. Numa dessas acções de sensibi-lização, tentou-se mostrar, com dados de con-sumo e tempo, como existe diferença na forma como se conduz.

Os resultados foram consideráveis. A em-presa conseguiu reduzir os consumo em cer-ca de 35%. A sinistralidade, que está afecta à avaliação de desempenho, tende a diminuir.•

um custo de financiamento com contrato de manutenção”.

Se encarassem por um AOV puro, explica o gestor de frota, as rendas teriam custos ele-vados. As viaturas fazem, em média 75 mil quilómetros por ano em vários tipos de circui-tos. A atividade da empresa exige um enorme desgaste das viaturas, que seria depois refleti-do nas rendas. Só nos pneus, teria que haver substituição quase duas vezes por ano. Com a contratação dos serviços noutras empresas, a gestora fica apenas a financiar o bem, deixando a renda muito mais leve.

Nos pneus, por exemplo, a compra é feita diretamente aos instaladores. Dada a sua con-centração geográfica, torna-se possível ter pou-cos fornecedores. Já na viatura de substituição, existem duas alternativas. Uma delas passa pelo fornecedor de seguros, que garante ele próprio a viatura. Noutros casos, é a própria marca que fornece a viatura de substituição. Nos casos onde existem, por exemplo, reparações prolon-gadas, a CARF tem protocolos com o parceiro onde realiza essa reparação.

Por outro lado, mantendo a sua ativida-de exclusivamente centrada na distribuição de peças de automóveis, a empresa tem que ter sempre a frota disponível para as entregas, que chegam a ser quatro por dia por cada cliente.

Não há margem para erros. A CARF tem poucos disponibilidade para ter os carros para-dos nas oficinas. “Não podemos esperar para

João GasparTelefone 219809640Email [email protected] www.carf.pt

CARF

Frota46 viaturas

TipoComerciais ligeiros (41) e ligeiros de passageiros (5)

FinanciamentoAOV (100%)

PropulsãoDiesel

Responsabilização do condutorSim, na avaliação de desempenho

Tipologia

“Tentámos criar um programa onde a forma de conduzir fosse avaliada, medida e comunicada aos colaboradores”, explica João Gaspar. Existe um prémio de produtividade atribuído aos colaboradores da área de distribuição, sujeito a alguns parâmetros de avaliação

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FROTISTAS

28 FM18 SETEMBRO 2013

Como a CM Oeiras fez um sistema de car pooling

laboradores queixavam-se da falta de meios e pensavam também que a operacionalidade das suas equipas iria ser perdida.

Inicialmente, as marcações das viaturas de pool podiam ser feitas para dois períodos: manhã e tarde. Mas os horários nem sempre coincidiam, por causa das horas em que deter-minados serviço iniciavam.

“Os encarregados da secção de limpeza da manhã iam atribuir o serviço às 6h30 e depois já só precisariam do carro ao fim do turno, às 12h00”, explica Ricardo Barros, o vereador do pelouro. Outras unidades, com outros picos de utilização, também tinham os carros parados. E os responsáveis por este projeto, onde se en-contrava também Nuno Guerreio, gestor de frota, avançaram para a marcação das viaturas à hora em vez dos períodos manhã/tarde.

Dado que os períodos eram mais curtos e as ocorrências poderiam aumentar, a autarquia

Tudo começou com uma auditoria energé-tica. No documento que fez a radiogra-fia à frota da câmara de Oeiras, uma das

conclusões apontava para que se aproveitassem mais as viaturas. Sobretudo os ligeiros de pas-sageiros, que o relatório dizia serem utilizados pouco mais de duas horas por dia.

A Câmara Municipal de Oeiras começou a instaurar uma política de car-pooling na sua frota. Até aí, cada unidade orgânica tinha um leque de viaturas atribuído. O primeiro passo foi assumir que uma parte das novas contra-tualizações não era atribuída a nenhuma uni-dade orgânica, ficando para utilização comum. Passado algum tempo, já havia menos quinze viaturas afectas diretamente.

Três meses depois, havia mais outro le-que de viaturas para entregar. Destes, renovou apenas sete e colocou-os na pool de viaturas. A “resistência” começava ser sentida. Os co-

Com 25 viaturas já atribuídas em car-pooling,

a Câmara Municipal de Oeiras conseguiu uma

redução da sua fota em cerca de 16%. O

maior constrangimento foi a “resistência” dos

colaboradores, mas agora são estes mesmos que oferecem os carros dos

seus departamentos para incluir na pool de viaturas

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2013 SETEMBRO FM18 29

adquiriu um software específico para gerir a utilização das viaturas. Mas, por precaução, os utilizadores marcavam as viaturas para mais tempo do que efetivamente necessitavam. Nas-ceram novamente horas em vazio.

O passo seguinte foi ligar as viaturas exis-tentes nos quatro polos, entretanto criados, a uma ferramenta de geolocalização. Além disso, criou-se um mecanismo de partilha entre as garagens com o intuito de minimizar o over-booking que pudesse acontecer em qualquer uma delas.

 E também se alterou o regulamento de uti-lização de viaturas. À medida que aumentavam as horas em que se pretende utilizar a viatura e também a distância para que são necessárias, o nível de autorização ia subindo. 

Havia, tal como agora, quatro polos para levantar e fazer as entregas das viaturas. Pre-vendo um overbooking de pedidos de carros

para um destes locais, foi também criado um mecanismo de partilha entre as garagens, sem que os utilizadores tivessem disso conhecimen-to. Um conjunto de motoristas para transpor-tar os carros de uma “garagem” para a outra.

Na segunda fase do projecto, não foi re-novada nenhuma viatura. Desafectaram-se 24 carros, ficando 14 para a pool e 10 entregues. Juntando às ações anteriores, a redução de fro-ta com car-pooling foi de 12%. A pool serve agora 1.800 utilizadores.

A câmara está a preparar a saída de mais de dez viaturas da frota. O próximo passo será acabar com as viaturas atribuídas diretamen-te, garantindo o nível de serviço. Com a ge-oreferenciação, a CM Oeiras pretende ainda fazer um programa de car-sharing, onde uma mesma viaturas serve simultaneamente várias equipas de trabalho. “Podemos até alocar um motorista só para isto”, diz o vereador.

A mentalidade mudou. “São as próprias pessoas a dizer que não é preciso ter sempre um carro afecto. E elas próprias a propor os seus carros para a pool”, comenta Nuno Guerreiro. “Já não temos resistência, mas antes proactivi-dade”, diz o vereador. “As unidades já sabem que não vão perder operacionalidade”. •

Nuno GuerreiroTelefone 214406672Email [email protected] www.cm-oeiras.pt

CM Oeiras

Na CM Oeiras foi criado um mecanismo de partilha entre as garagens com o intuito de minimizar o overbooking que pudesse acontecer em qualquer uma delas.

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SERVIÇOS

Frotistasclube

Status doluptat dolores quam, ut quae moditae none non corepel escidunt, consequia qui untiae eius, core, occusan

iendebist aut porem. Tem quas dust quod quae quaectio

Expeditas dolupti oreriatur andit lignimu-sam as moluptatur ad ut et provit dellorero imporum hilis solestiis idendaeceped magnatia consequo odit, simagna tendus.

Oluptaspe molendis vendent, natiae vo-luptas none doluptatior seque voluptatest unt enitius quatem ratur, ium velloris nossequ aes-tintiae soluptio endundae solorep uditio. Nam aut mo de rem faccuptatint quiae. Ut vollique nullita voloratus et deles dolorpos ipistio tenis et aut alitasi magnis nobis discium utatis andi-tiusamlklklklklklklIgendigeniet quo id ut alis nis sectia et, volorer ehendicitiis reptia solla nobis eum voluptur rest, nis aceptas a dolupta

venissus, quassitat que voluptatus doluptat do-lores quam, ut quae moditae none non corepel escidunt, consequia qui untiae eius, core, occu-san iendebist aut porem. Tem quas dust quod quae quaectio

Expeditas dolupti oreriatur andit lignimu-sam as moluptatur ad ut et provit dellorero imporum hilis solestiis idendaeceped magnatia consequo odit, simagna tendus.

Oluptaspe molendis vendent, natiae vo-luptas none doluptatior seque voluptatest unt enitius quatem ratur, ium velloris nossequ aes-tintiae soluptio endundae solorep uditio. Nam aut mo de rem faccuptatint quiae. Ut vollique nullita voloratus et deles dolorpos ipistio tenis et aut alitasi magnis nobis discium utatis andi-tiusamlklklklklklkl.•

Agnis abore nimet plam esecum, tem est ut acea

cumquata quibuscil es maio. Itaese porerch

illorenda nobitate delessi dit qui ipsum solorporesse nonsecu ptasper ionseque

ommosam quam, vel imiliqu iaspellaut

30 FM18 SETEMBRO 2013

SERVIÇOS

Frotistasclube

30 FM18 SETEMBRO 2013

SERVIÇOS

A gestora tem já mais de 30% da produção em canais indirectos, como

mostra a parceria que tem com a Volvo e que deu

origem a um produto de renting da própria marca

ALD aposta em distribuição indirecta

cional e de ferramentas informáticas dedicadas, sendo o front-office e o apoio directo a clientes, incluindo serviços de manutenção e assistência, assegurado pela rede de distribuidores oficiais da marca Volvo.

Ao mesmo tempo, a gestora também re-forçou a sua parceria com o Millennium bcp Renting, com o lançamento de novas ações de formação, dinamização e apoio às redes de corporate e empresas do banco. O objectivo é reforçar as vantagens do renting junto destes segmentos de mercado, mas com maior ênfase junto das PME.

“A nossa parceria com o Millennium bcp tem produzido frutos muito interessantes não só pelas inúmeras vantagens do Renting, como também pela extensa capilaridade da rede Millennium bcp e da sua relação de exce-lência com os seus Clientes” refere Guillaume de Léobardy. •

AALD está a apostar no desenvolvimento de parcerias que lhe permitam colocar o seu produto de renting através de canais

que não o seu.“Os nossos parceiros já trazem mais de

30% da produção global da empresa e as gran-des parcerias dos últimos três anos foram ga-nhas pela ALD Automotive, contribuindo de-cisivamente para a nossa posição de destaque no mercado de renting e gestão de frotas”, diz o director-geral da empresa.

O último desenvolvimento comunicado desta estratégia foi a parceria com a Volvo Cars, onde criaram um produto de renting a ser vendido na rede de retalho da marca e sob a designação de Volvo Car Financial Services. As rendas conseguidas para este produto co-meçam nos 270 euros/mês para o V40 D2, com a primeira renda de 7.441 euros.

A ALD Automotive será responsável pelo fornecimento de serviços de back-office opera-

ESPECIAL PNEUS

F

LE

E T M A G A Z I N E

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ESPECIAL PNEUS

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E T M A G A Z I N E

MERCADOOperadores adaptam-se aos frotistas

DISTRIBUIÇÃOOnde estão os interlocutores?

OPINIÃOPneus budget em alta

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32 FM18 SETEMBRO 2013

aos clientes frotistas, que vai criar um serviço de gestão na área de pneus, a nível ibérico (onde já atua na distribuição). A Alves Bandeira, que se tem posicionado como um grande player na distribuição de pneus, está atenta e encara vir a fazer negociações diretas com os clientes em­presariais e frotistas. “É um cliente interessante, embora muito exigente no segmento onde se coloca”, diz Paulo Santos, da divisão comercial.

QUEM É O CLIENTE?O mercado de pneus tem uma relação muito forte com os seus instaladores. O “cliente” de uma representação de uma marca ou de um grande distribuidor é o instalador.

Nos últimos anos, estas próprias empresas têm vindo a fazer um esforço financeiro para que os instaladores se adeqúem ao cliente dos dias de hoje.

Descontos adicionais no produto, prazos de entrega mais curtos para diminuir stock (e, com isso, reduzir o investimento financeiro destas pequenas empresas), materiais de marketing, formação e até comparticipação de equipa­mentos ou mesmo de rendas de espaços têm sido algumas das atitudes que os grossistas e importadores têm tomado. Em troca, esperam que os seus pneus sejam vendidos.

D istribuidores. Importadores. Retalhistas. Quando se pretende pneus, temos to­dos estes canais. No fim da linha, na ins­

talação, quando são todos retalhistas, novamen­te opções diversas. Há casas com condições especiais de determinados fabricantes, outras pertencem a redes informais de distribuidores e outras a redes pertencentes a uma marca, mas que vendem pneus de outra marca.

O mercado automóvel, só por si, é um mer­cado com as suas complexidades. Mas, dentro deste, o mercado dos pneus ainda é mais espe­cífico. Os operadores dizem que têm visto a pro­cura de pneus para frotas aumentar. Os frotistas entrevistados nas edições desta publicação tam­bém têm referido este componente como um daqueles onde esperam reduzir custos.

Cálculos básicos mostram que este é um mercado de 270 mil pneus por ano só para renting, onde este serviço está tradicionalmente incluído. Mas são cada vez mais as empresas frotistas a procurar a compra de pneus fora do contrato de aluguer operacional.

“Nos últimos meses, temos verificado um crescente número de contactos com a neces­sidade de verem resolvido o fornecimento de pneus”, diz Manuel Félix, da Eurotyre. Este distri­buidor está mesmo a iniciar um projeto, dirigido

O mercado dos pneus está cada vez mais adaptado às necessidades dos frotistas. Quem ainda não tem o seu negócio adaptado para este canal, pensa vir a fazê-lo

ESPECIAL PNEUS

Pneus e frotistas com mais diálogo

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2013 SETEMBRO FM18 33

Pneus e frotistas com mais diálogo

Percebendo a dimensão deste tipo de clien­tes, todas as marcas e distribuidores criaram um interlocutor próprio para estes negócios. Tipica­mente, os valores por unidade são acordados anualmente e, conforme o volume, melhores con­dições se vão conseguindo. O que se tenta asse­gurar é disponibilidade de produto e qualidade de serviço. Mas o que os clientes procuram é preço.

“Há procura por parte destes clientes, que tentam sempre o negócio que seja mais barato”, diz André Bettencourt, da Bridgestone Portugal.

“O preço é um fator importante na hora da escolha de pneus”, diz Manuel Félix. “Mas gos­taria de lembrar que um aconselhamento cor­reto e fundamentado por parte do agente que coloca os pneus, ainda faz alguma diferença na aquisição”, continua.

“O preço é uma questão sensível e as em­presas frotistas não são exceção”, diz António Pereira, da Euromaster. “No entanto, não se pode reduzir o negocio exclusivamente ao pre­ço, pois como diz a sabedoria popular, o barato sai caro”.

Paulo Santos resume tudo em poucas pa­lavras: “é um cliente muito complicado em pri­cing”. •

gestoras que perceberam que esta é uma oportunidade para mais serviços. “Além das normal solicitação de pneus, também nos têm chegado algumas abordagens sobre outros tipos de serviços na área de manutenção de veículos”, diz António Pereira, da Euromaster, a rede da Michelin.

Os frotistas alinham nesta cadeia de distri­buição, dirigindo-se ao elo final: o instalador. Esta estratégia funciona sobretudo quando e xis­te pouca dispersão de frota. Mas quando isso acontece, a troca de pneus torna­se mais difícil de gerir.

As empresas mais estruturadas já percebe­ram. A Continental preferiu não participar neste trabalho porque está a reestruturar todo o seu negócio para este canal. Para comprar Michelin, o interlucutor das empresas é a Euromaster, uma entidade completamente autónoma da marca e que gere a sua rede de instaladores. O seu re­presentante diz que um em cada quatro pneus vendidos no sector do renting é através desta empresa. A Bridgestone tem negociações inter­nacionais com algumas empresas de referencia da distribuição alimentar. E mesmo a Tiresur, que entrou há pouco tempo no mercado, com a re­presentação de uma marca como a GT Radial, preocupou­se logo em constituir uma rede – a Centers Auto – que já vai com 20 associados.

Ninguém fica com os pneus em stock pró­prio. O que as empresas querem é um interlo­cutor que lhes forneça duas coisas: o produto e o serviço de instalação. E houve frotistas e

Ninguém fica com os pneus em stock próprio. O que as empresas querem é um interlocutor que lhes forneça duas coisas: o produto e o serviço de instalação

PUB

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34 FM18 SETEMBRO 2013

ESPECIAL PNEUS

Pneus “budget” em altaOque mais modificou o mercado do pneus novos nos últimos dois

anos foi a crise, que incentivou a procura de pneus de menor preço, nomeadamente quando se fala em frotas, onde a questão de redução

de custos é muito importante.O que acontece agora é que a oferta repartiu-se entre marcas Budget e

marcas Premium, isto é, o que se está a vender são marcas de baixo preço (o que não significa propriamente baixa qualidade), que estão a entrar em

frotas (nomeadamente de comerciais ligeiros) com uma velocidade estonteante enquanto no extremo oposto, quem pretende garantia de qualidade, opta sempre por uma marca Premium.

Com a proliferação de marcas orientais, muitas delas vindas da China, é nesta altura muito fácil perceber que se podem correr riscos quando a opção do frotista é apenas preço.

Não será fácil distinguir atualmente quais são as marcas budget que são “low cost” daquelas que possuem alguma qualidade, mas existem de facto opções muito interessantes que apresentam uma excelente relação custo/benefício para a sua utilização em frota (nomeadamente de comerciais ligeiros).

Por isso a opção por pneus de menor preço, não tem que ser neste momento uma opção de risco, pelo que o crescimento do negócio

de pneus Budget acaba também por ser impulsionado pela melhoria generalizada deste tipo de produto e não apenas pelo seu preço.

Muitas frotas, nomeadamente de ligeiros comerciais, utilizam cada vez mais pneus Budget, e os resultados têm sido francamente animadores, quando analisada a relação custo/benefício.

Paulo HomemJornalista

Não será fácil distinguir

atualmente quais são as

marcas budget que são “low

cost” daquelas que possuem

alguma qualidade

A etiqueta Só 20% dos condutores conhecem as van­tagens da etiqueta europeia dos pneus, refere um estudo recentemente divulgado.

Apesar de esta iniciativa pretender ajudar os profissionais das oficinas na hora de argumen­tar o produto com três elementos chave sobre o pneu, quatro de cada cinco condutores que trocaram os pneus desde Novembro de 2012, data de entrada em vigor da etiqueta – até a data de hoje, dizem não ter recebido o acesso­ria em profundidade sobre esta ferramenta.

E isso, depois de que todos os sistemas infor­máticos dos negócios se adaptaram para poder informar o cliente sobre a aderência em molhado, a poupança de combustível ou o ruído, tal como obriga a legislação. •

Os Premium e os chinesesUm estudo comparativo entre os pneus produ­zidos na China e um pneu premium produzido na Europa, pela revista AutoBild, mostra que as características de manuseamento dos pneus provenientes do Oriente ficam muito atrás dos equipamentos produzidos na Europa: “Para além disso, em piso molhado, os resultados foram desastrosos” reportam os responsáveis pelos testes. A diferença em distância de travagem a uma velocidade normal para auto­estrada, cerca de 100 km/h, entre os pneus Continental, que servem como modelo de referência premium, e aquele que obteve o pior resultado em piso molhado foi de cerca de 24 metros. O resultado dos testes de aquaplaning foi igualmente pobre. O pior resultado dos pneus chineses entrou em aquaplaning a cerca de 66km/h. Os melhores em teste continuaram com uma boa tracção mesmo acima dos 78km/h. Os especialistas aconselham os consumidores a confirmar se os pneus que estão a adquiri estão aprovados para uso na Europa, factor indicado por um código colocado na lateral ­ “e4”. •

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ESPECIAL PNEUS

36 FM18 SETEMBRO 2013

todas as marcas de pneus e não produtos das empresas que detém a rede.

As marcas tentam chegar aos clientes com o mínimo de interlocutores possíveis na distribui­ção, conseguindo assim simplificar processos. Mas os distribuidores defendem­se dizendo que apesar de tudo, os seus processos ainda são mais simplificados. A agilidade é tudo. Com uma capacidade de armazenamento local e a vantagem de serem multimarca, dizem conse­guir um nível de entregas mais rápido que os im­portadores das marcas. Por rápido, entenda­se mais simples. “O que fez com que os distribui­dores crescessem foi a rapidez de operações”, diz Pedro Conceição, da Aguesport. “Quem quer mudar um pneu, não quer estar à espera, quer uma solução rápida, no momento”.

Mesmo nos preços, é frequente encontrar preços mais baratos do que aqueles que as próprias marcas conseguem fazer. O truque de tudo isto está no armazenamento. Com uma grande capacidade logística, estes operadores conseguem compras de pneus com um rappel elevado, que depois transferem para os clientes finais.

GRANDES CLIENTESNo mercado de pneus, utiliza­se a palavra

Entre os distribuidores de pneus, corre o seguinte conceito, invocado quase à força de lei: vendendo directamente aos

frotistas locais, faz­se concorrência aos clientes principais.

Como tal, alguns distribuidores, sobretudo aqueles que não têm ainda redes constituídas, optam por deixar a negociação dos pneus nos instaladores. É o caso da Aguesport, da Euro­tyre ou da Alves Bandeira, por exemplo. Estas empresas continuam a apostar nas tradicionais casas de pneus como o seu “representante”, ainda mais quando se trata de pequenos clien­tes.

A Eurotyre diz que os canais de distribuição são os mesmos que utiliza para os restantes clientes. Mas que canais são estes? A Alves Bandeira, que é um distribuidor, vende apenas para instaladores de pneus. A Bridgestone, que é um importador, distribui para os instaladores independentes, mas também tem a rede de oficinas Firststop e, além desta, uma empresa específica para gerir este tipo de clientes – a Fleet Point – que funciona como um centro de coordenação.

A Michelin, através da Euromaster, tem um sistema semelhante. E, em redes como a Euro­master ou a Firststop, vendem­se praticamente

Não há outro sítio para montar pneus que no instalador. A sua importância nos clientes mais pequenos é imensa. Nos clientes de grandes dimensões, os operadores tentam ter interlocutores especializados

A distribuição de pneus

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2013 SETEMBRO FM18 37

de clientes quando criar um novo serviço de­dicado às frotas. A Tiresur tem também uma pessoa de contacto directo com os frotistas. A Aguesport garante o mesmo, se tal vier a acontecer. E a Euromaster já conta com isso. “Um interlocutor único, capaz de assessorar e atender todas as necessidades desta tipologia de clientes é para nós fundamental, principal­mente em Portugal, pois estamos no ano de arranque, pelo que desde o mês de Julho con­tamos um colaborador que terá a responsabi­lidade deste sector”. •

“prescritor” e faz­se analogias com o mercado dos medicamentos para exemplificar como o pneu chega ao cliente final. A questão é que os clientes frotistas olham para o pneu numa ótica de custos e são menos vulneráveis à “prescri­ção” que esse instalador lhes possa endereçar. Não só por isso, mas também pela dispersão geográfica, procuram outro tipo de interlocutor, sobretudo um que lhes faça a ponte para os demais instaladores a que recorrerão, conforme os locais onde se encontram as viaturas.

“Após a negociação com cada gestora a nível central, é fundamental a definição das suas prioridades, dos procedimentos de au­torizações e das suas expectativas”, diz Antó­nio Pereira, da Euromaster, dando o exemplo do relacionamento com uma gestora. “Toda a rede recebe depois os procedimentos que deve adoptar em cada caso e que será cumprido em todos os membros da rede. Este é um ponto fundamental para o desenvolvimento de uma relação de confiança com a gestora”.

Os operadores contactados pela FLEET MAGAZINE assumem todos que, de uma for­ma ou outra, têm um interlocutor próprio para estes clientes. A Eurotyre, por exemplo, até diz que irá ter um call­center dedicado a este tipo

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As marcas tentam

chegar aos clientes

com o mínimo

de interlocutores

na distribuição,

conseguindo assim

simplificar processos.

Os distribuidores

defendem-se dizendo

que os seus processos

ainda são mais

simplificados.

A agilidade é tudo

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38 FM18 SETEMBRO 2013

EUROMASTER António Pereira [email protected] 935173355

ALVES BANDEIRAPaulo Santos psantos@a­bandeira.pt 231244200

TIRESUR Aldo Machado [email protected] 219938120

GARLAND Jorge Sousa [email protected] 229478387

EUROTYRE Manuel Félix [email protected] 707200946

BRIDGESTONE PORTUGAL André Bettencourt [email protected] 212307351

AGUESPORT Pedro Conceição [email protected] 914006055

CONTINENTAL Manuel Seabra [email protected] 252499234

PNEUSAlguns

importadores e distribuidores

ESPECIAL PNEUS

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2013 SETEMBRO FM18 39

4Fleet representante da Izmocars

to de aquisição dos clientes para uma concessão ou um grupo de retalho, a um preço que seja confortável para este tipo de empresas”.

Parte do negócio da Izmocars assenta na experiência na criação de conteúdos online. Com dois estúdios de produção na Bélgica e nos Estados Unidos da América, a empresa tem conteúdos próprios de cerca de 80% do parque automóvel europeu. Desde imagens de viaturas para incluir nos sites dos conces-sionários a animações multimédia, a empresa produz os seus próprios conteúdos sem haver necessidade de recorrer aos bancos de imagem das marcas. •

A4Fleet é, a partir de agora, a represen-tante da Izmocars para Portugal, uma empresa de soluções de marketing para

concessionários.Com esta representação, a 4Fleet pode aju-

dar os retalhistas do sector automóvel a captar clientes com o menor custo possível. A solução está apoiada na capacidade da empresa de ori-gem norte-americana elaborar portais de acor-do com as necessidades deste tipo de empresas, mas os serviços podem ir mais longe.

O que está agora disponível engloba todos os componentes de uma estratégia web para ligação aos clientes. Desde a própria definição de uma estratégia de marketing online a ferra-mentas de CRM, a experiência que a Izmocars pode trazer é imensa.

“Nós sabemos que o retalho automóvel não tem a mesma capacidade de desenvolver a sua presença online que a marca que representa”, ex-plicou à FLEET MAGAZINE Tej Soni, presi-dente da Izmocars, numa passagem por Lisboa. “O que nós pretendemos fazer é diminuir o cus-

O novo serviço da 4Fleet, parceiro desta revista nos estudos de TCO, traz ao retalho automóvel a possibilidade de ter um posicionamento online tão potente como o das marcas

Roberto GasparTelefone 211536520Email [email protected] www.4fleet.pt

4Fleet

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SERVIÇOS

40 FM18 SETEMBRO 2013

Iberofleeting chega a Portugal

está a adaptar os procedimentos que existem em Espanha para o mercado português. Numa primeira fase, o enfoque vai ser nas empresas que tenham entre 5 a 25 viaturas.

A empresa vai começar por actuar na área de Lisboa e subir progressivamente para o nor-te do país. Em finais de 2015, espera abrir uma representação no Porto.

Para já, vão ser três colaboradores na em-presa. Mas no futuro, a empresa vai ter uma rede de consultores que acompanharão os clientes “on site”. Cada consultor terá a apoiá-lo um gestor (back-office) que fará a gestão dos contratos. “Até à assinatura do contrato, a relação com o cliente é desenvolvida por um consultor”, diz Alexandre Lima. “Depois desse momento, será o gestor a fazer o acompanha-mento da frota. E todas as análises serão feitas por este binómio”.

A Iberofleeting, uma empresa de consulta-doria para gestão de frotas originária de Espanha, está a preparar-se para entrar

no mercado nacional.A empresa vem pelas mãos de Alexandre

Lima, que foi director-geral do Banif Rent até ao início de 2012. Com várias vertentes para ajudar os gestores de frota a diminuírem os custos com as suas viaturas, a Iberofleeting es-pera chegar, ao fim de cinco anos, aos 5.000 veículos sob gestão, com origem em 250 clien-tes portugueses.

“É este o volume que nos permite dar a quali-dade de serviço que pretendemos”, diz Alexandre Lima. “O renting de hoje é como um pronto-a-vestir. Aquilo que pretendemos é atuar como os alfaiates, defendendo os interesses dos clientes”.

O arranque das operações deverá acontecer em Outubro. Neste momento, a Iberofleeting

A partir de Novembro, vai existir mais uma

consultora de gestão de frotas à disposição das

empresas. A Iberofleeting Portugal tentará trazer

soluções a vários níveis e ajustadas à medida

do cliente.

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2013 SETEMBRO FM18 41

Os acordos com fornecedores já estão pra-ticamente todos celebrados. A consultora terá protocolos com fornecedores de pneus, manu-tenção, financiamento e mesmo de combustí-vel, com desconto.

Além dos processos de gestão já com pro-vas dadas em Espanha, de onde a Iberofleeting é originária, a empresa vai também contar com um software de gestão de frotas para impulsio-nar as relações com os seus clientes (ver caixa). No entanto, este programa pode ser disponibi-lizado em separado.

A chegada desta consultora coincide com a necessidade de ter, em Portugal, um parceiro que fizesse o acompanhamento dos clientes que já existiam em Espanha e que possuem frotas de veículos automóveis no mercado português.

O contacto entre Alexandre Lima e os só-cios espanhóis da empresa foi-se aprofundan-

do e nasce assim a Iberofleeting Portugal. “A entrada [da Iberofleeting] nasce da constatação de que havia mercado para assessorar a gestão de frotas das empresas, independentemente do formato de aquisição escolhido”, explica Ale-xandre Lima.

A Iberofleeting vem com a confiança de que é possível optar por outros modelos de fi-nanciamento, sem perder os serviços que nor-malmente estão a agregados ao renting.

“Tendo em conta a situação económica do país, achamos que as empresas têm necessidade de se financiar por outros meios, mas conti-nuam a necessitar dos serviços”, diz Alexandre Lima. “Nós aparecemos precisamente aí, como um apoio à gestão de frotas dessas empresas”. Contudo, a Iberofleeting vai até poder propor o tipo de financiamento mais adequado para cada caso. •

A empresa vem pelas mãos de Alexandre Lima, que foi director-geral do Banif Rent até ao início de 2012. Com várias vertentes para ajudar os gestores de frota a diminuírem os custos com as suas viaturas, a Iberofleeting espera chegar, ao fim de cinco anos, aos 5.000 veículos sob gestão, com origem em 250 clientes portugueses.“O renting de hoje é como um pronto--a-vestir. Aquilo que pretendemos é atuar como os alfaiates, defendendo os interesses dos clientes”, diz Alexandre Lima

A Iberofleeting já está preparada para o caso de vir a acontecer uma tributação direta na emissão de CO2 em função dos quilómetros precorridos. Através do sistema ESCDO, consegue calcular as emissões que cada viatura está a efectuar e, com isso, reportar ao cliente. O cálculo torna-se ainda mais exato quando o cliente tem a gestão do combustível com a consultora. Através de uma parceria, será a própria Iberofleeting a tratar dos certificados de CO2 relativos à neutralização das toneladas de CO2 produzidas, p.ex. através da plantação de árvores, serviço esse também disponibilizado pela Iberofleeting.

Créditos de CO2

O serviço da Iberofleeting está apoiado num software proprietário, o ESCDO, disponibilizado através de um acesso web, que pode ser parametrizado da forma que se pretender. Para clientes que queriam utilizar este software sem recorrer à consultadoria da Iberofleeting, estará disponível por 1,5 euros/veículo/mês. A este custo acresce ainda a análise da frota e o carregamento dos dados, já que a Iberofleeting não permite que sejam terceiros a fazê-lo. A empresa vai ainda lançar uma aplicação para Android e IOS para que os clientes possam comunicar os dados diretamente com a empresa.

O software ESCDO

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SERVIÇOS

42 FM18 SETEMBRO 2013

Parcours: renting apoiado no serviço

a Parcours tem neste momento presença em França, Espanha, Portugal, Belgica e Luxem-burgo e. A ideia que presidiu ao seu lança-mento era trazer uma relação mais direta com os clientes. Uma das formas de o conseguir era limitar o número de clientes por cada equipa. Isso fez com que outra opção comum a todo o grupo seja a constituição por pequenos es-critórios, a que chama “agências”. Assim que uma agência chega aos 4.000 contratos, é al-tura de abrir outra.

João Barciela é o responsável da única agência de Portugal, que funciona no Zoom Bu si ness Park (Cacém) há ano e meio, onde se situam outras empresas do sector automóvel.

Numa altura em que o renting parece es-tar a atingir a sua maturidade, a Parcours Portugal mostra que o aluguer operacio-

nal pode ser encarado de uma forma diferente, tanto do ponto de vista do cliente como do próprio negócio em si.

Com uma preocupação centrada numa abordagem mais direta e pessoal ao cliente, esta gestora apresenta, por exemplo, contratos com durações mais curtas quando a tendência parece ser estendê-las. E nos usados que aparecem dos contratos que chegam ao fim, pretende vendê-los diretamente ao cliente final, com stand e tudo.

Esta é uma estratégia de negócio comum a todo o grupo. Fundado há 24 anos atrás,

Com ano e meio de atividade, a Parcours está

a tentar levar para a frente um serviço de renting mais

personalizado e apoiado no serviço. Uma das suas

notas de diferença são os contratos de durações

reduzidas, apoiados na venda própria de usados

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2013 SETEMBRO FM18 43

Parte do sistema montado para vender melhor as viaturas tem também a ver com a duração dos contratos. A Parcours consegue rendas a 24 ou 36 meses com valores competitivos em relação ao que se pratica no mercado

“Vamos vender os nossos carros aqui à porta”, diz João Barciela, explicando o concei-to que preside ao escoamento de usados. Nes-te momento, 60% dos usados das agência da Parcours são vendidos diretamente. Sendo que “diretamente”, significa ter um stand e atendi-mento aberto ao público. “Desta forma, temos um controlo mais apurado do processo e con-seguimos também vender melhor as viaturas”.

Parte do sistema montado para vender me-lhor as viaturas tem também a ver com a dura-ção dos contratos. A Parcours consegue rendas a 24 ou 36 meses com valores competitivos em relação ao que se pratica no mercado.

“As nossas propostas vão num sentido dife-rente do que o mercado está a dizer ao cliente”, diz João Barciela. “Os contratos mais curtos têm menos paragens nas oficinas. Além disso, os uti-lizadores ficam mais satisfeitos, porque trocam de viatura com mais frequência e as marcas au-tomóveis têm um ciclo de renovação mais curto, consequentemente vendem mais viaturas”.

Mas como é isto conseguido? A explicação está nos valores residuais. Ele diz que, com o stand de usados à porta, pode aproveitar para vender as viaturas ao melhor preço, porque se tratam de unidades com menos quilometra-gem.

Mas a diferença no modelo de negocio não fica por aqui. A evolução das agência passa por ter também uma oficina própria, aberta para os seus clientes, mas também para clientes exter-nos. Estas oficinas foram criadas para trazer os serviços de chapa e pintura. “Há mais controlo e o tempo oficinal também diminui”, explica João Barciela.

As agências passam a ter oficina assim que chegam aos 3.500 contratos. “Somos uma em-presa de serviços e não de produto. Por exem-plo, nós é que vamos buscar o carro para a re-visão e deixamos outra viatura [os usados em parque são aproveitados para isto]”. No entan-to, os clientes podem fazer as intervenções nas redes oficinais das marcas. Mesmo a troca de pneus pode ser feita nesses pontos. “Este tipo de facilidades perdeu-se muito neste negócio”, comenta João Barciela.

A Parcours quer que os seus clientes perce-bam que o renting é o modelo de financiamento onde podem mesmo controlar os seus custos e pagar simplesmente o que utilizam. Juntamente com os contratos, apresenta também uma ma-triz de prazos e quilómetros, onde se pode ver as variações dos preços das rendas conforme os quilómetros aumentam ou diminuem.

“Ou seja, se eu for um gestor de frota e qui ser renegociar um contrato, não tenho que estar a telefonar para a gestora para saber con-dições”, explica. Dentro dos contratos de ma-nutenção, estão ainda incluídos sete dias de viatura de substituição para avaria ou acidente.

Em ano e meio de atividade, a Parcours já tem mais de 200 viaturas em gestão. O objec-tivo é chegar, no final de 2015, às 1.000 viatu-ras. Com um modelo de negocio claramente orientado para pequenos e médios clientes, a gestora tem muito mercado para explorar. João Barciela quer que as empresas experimen-tem o serviço da Parcours e comparem com outras gestoras. “Só assim perceberão o nosso valor”, diz. •

João BarcielaTelefone 214272790Email [email protected] www.parcours.pt

Parcours Portugal

Avon CosmeticsCabovisãoDHL AviationGeneris FarmacêuticaMcCann EricksonSales Engine Online

Clientes de referência

Marca/Modelo/Versão Prazo / Kms Renda Mensal c/ IVA

Citroen C3 1.4HDI 70cv Attraction 5p 36 / 90.000 299,27 €

VW Golf 7 1.6TDI 105cv Confortline 5p 36 / 90.000 479,32 € Valores de renda de renting indicativos para a compra de uma viatura para empresas

Propostas de rendas

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SERVIÇOS

44 FM18 SETEMBRO 2013

Inter Partner Assistance com serviço móvel urbano

riados em parques subterrâneos, em que o aces-so com um reboque é impossível.

São efectuadas mais de 5.000 intervenções por ano na Grande Lisboa, pelas três viaturas em operações.

“Este serviço revela-se ser um ponto dife-renciador, inovador e de garantia de qualida-de para os clientes dos nossos parceiros, assim como na divulgação da imagem do parceiro”, diz Eduardo Piçarra, diretor-geral da empresa. “Todas as viaturas são sinalizadas com o res-pectivo logótipo do parceiro quando se efetua uma intervenção, transmitindo assim um sen-timento de personalização e de fácil reconheci-mento por parte do cliente. Melhoramos assim a proximidade dos nossos parceiros, sejam eles seguradores, gestoras de frota ou construtores, com os seus clientes.” •

AInter Partner Assistance está a reforçar a sua aposta no serviço de desempanagem, com o produto Serviço Móvel Urbano (SMU).

A empresa intervém na zona de Lis boa, efetuando desempanagem de carros com técni-cos especificamente formados para a desempa-nagem em estrada, apoiados por um responsá-vel técnico como apoio de retaguarda.

Após triagem telefónica, com análise dos sintomas do carro em conjunto com o cliente, a taxa de desempanagem efectuada com suces-so atinge valores superiores a 90%.

O serviço permite que o cliente não se veja privado da sua viatura, conseguindo prosseguir viagem. Desta forma, são reduzidos os incómo-dos que uma avaria em estrada provoca sempre.

As intervenções vão desde a simples car-ga de bateria, até á sua substituição, todas as viaturas estando equipadas com um lote de baterias novas em caso de necessidade de subs-tituição no local. Também não foram esqueci-das as situações de troca de combustível que são resolvidas no próprio local, assim como a reparação de pneus que apresentem furos de menor dimensão.

O SMU é igualmente uma vantagem nas situações em que os carros se encontram ava-

Um serviço de desempanagem no local,

onde as viaturas de assistência vão decoradas

com o logo do cliente, para a zona de Lisboa, é uma das actuais apostas

da especialista em assistência automóvel

Eduardo PiçarraTelefone 213102400Email [email protected] www.ip-assistance.pt

Inter Partner Assistance

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OPINIÃO

46 FM18 SETEMBRO 2013

Gestão de frota essencialmente administrativa ainda resulta?

anual. No entanto, e para que tal aconteça, é essencial que a frota esteja equipada com localizadores (vulgo GPS), para registo de localização e utilização, emissão de relatórios a respeito de percursos utilizados, velocidade, gastos com combustível, além de outros indicadores de gestão.

Como é de senso comum, existem bons condutores, tal como existem mal condutores. Com estes localizadores, poderá facilmente, e factualmente, premiar ou penalizar os condutores que não efectuem a sua condução de acordo com as regras previamente estabelecidas pela sua empresa.

No entanto, e num artigo de opinião anterior, também referi que não podemos pedir ao pessoal administrativo que está a gerir a frota qualidades que estes não têm, pois, muito provavelmente, a frota não ocupará mais de 15% do seu tempo útil, visto que na essência acumulará com outras funções dentro da empresa, que em nada se cruzarão com a estas tarefas.

Considero que as competências/qualidades de um gestor de frota moderno devem ser:

— estratégia de composição da frota automóvel;— consulta de mercado e gestão fornecedores;

Naturalmente que não, sendo várias as razões que corroboram este ponto de vista, especialmente com a mudança de atitude por parte das locadoras, sendo estas especialmente acutilantes durante a duração dos contratos

mas, especialmente, aquando do seu término.Para os grandes frotistas (com um parque automóvel igual ou

superior a 300 viaturas), imediatamente a seguir aos gastos como o pessoal, a frota é a sua principal fonte de custos. Estas empresas têm Departamento de Recursos Humanos devidamente organizados, documentados, e, frequentemente, auditados e certificados por entidades externas. Até aqui sem quaisquer reparados.

No entanto, algumas destas mesmas empresas não tem sequer contratado um Gestor de Frota, de forma a minimizar e controlar custos. Afinal, como é possível gerir o que quer que seja se não podemos medi-lo? Qual a taxa de sinistralidade? Qual o consumo médio? As viaturas são utilizados nos períodos permitidos pela empresa? Enfim, são inúmeras as questões que poderão ser postas, mas como obter respostas se temos pessoal a “gerir” a frota sem as competências e qualificações necessárias?

Sou da opinião que um bom Gestor de Frota conseguirá economizar, em média, quatro a cinco vezes o valor do seu salário

Marcelo OliveiraGestor de Frota

marceloxoliveira.com

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2013 SETEMBRO FM18 47

— gestão de processos e controlo de cumprimento dos procedimentos;

— definição das regras e funcionamentos da frota;

— análise da informação de gestão;— gestão de seguros;— definição do tipo de intervenção de

reparação;— gestão dos pneus e outros serviços não

contratados;— gestão de combustível;— gestão das rotas;— controlo dos desvios de quilometragem;— redimensionamento de contratos;— óptimos conhecimentos de técnica

automóvel.

Afinal, quais são as competências técnicas que um colaborador administrativo poderá ter para argumentar junto de um fornecedor de AOV a quem pertence a responsabilidade pela substituição, por exemplo, de uma válvula EGR, volante de motor, injector e filtro de partículas? E mais importante, porquê? Haverão situações onde, certamente, o cliente deverá assumir este custo por estarem devidamente

contextualizadas. No entanto, outras serão certamente de responsabilidade do fornecedor ou mesmo da marca (problemas de qualidade). Focamos a nossa atenção nestes elementos por serem aqueles que consideramos ser aqueles que provocam mais imobilizações e, por isso, maiores custos.

Outra questão cada vez mais polémica está relacionada com a finalização contratos ou recondicionamento de viaturas.

Parece-me que a maior parte dos conflitos se devem a erros de comunicação entre as partes envolvidas, ou seja, aquando da celebração dos contratos poucos são os fornecedores, e ainda menos os clientes, que negoceiam esta questão nessa altura, devidamente apoiados num manual/brochura de recondicionamento, onde estão pormenorizados os danos toleráveis e não toleráveis.

A Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) criou um manual que define de forma cirúrgica os danos considerados aceitáveis: este documento poderá ser uma base de negociação entre as partes, sendo bastante completo e muito sensato. •

Não podemos pedir ao pessoal administrativo que está a gerir a frota qualidades que estes não têm, pois, muito provavelmente, a frota não ocupará mais de 15% do seu tempo útil

PUB

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MARCAS

48 FM18 SETEMBRO 2013

António Santos (Peugeot Portugal)

“Maior fatia de compras está nas empresas”

António Santos, diretor comercial da Peugeot Portugal, com

responsabilidade também nas vendas a frotas, diz que a gama

Business Line foi criada para fazer face a uma necessidade de

menos equipamento nas viaturas. Para já disponível no 508, com

renda de 290 euros/mês, é possível que venha a aparecer

noutros modelos da marca

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2013 SETEMBRO FM18 49

Embora o 508 fosse um modelo já bem posicionado no mercado de clientes em-presariais, a Peugeot Portugal sentiu que

a sua versão Allure estava demasiado equipada e que isso se refletia nas rendas. Criou a versão Business Line onde, entre outras, diminui o tamanho das jantes e juntou também um fi-nanciamento de renting. A renda proposta é de 290 euros/mês, com a ressalva de ter a pri-meira mensalidade majorada. Clientes como as PME costumam entregar retomas e está aí o controlo do risco do impacto que esta renda poderia ter. António Santos tem a responsa-bilidade das venda a frotas e empresas, depois de José Barata ter ficado com a comunicação do importador. É um profissional experiente – passou pela financeira do grupo PSA – e expõe, nesta entrevista em exclusivo para a FLEET MAGAZINE, as suas ideias sobre o mercado de empresas e o posicionamento que a marca tem nele.

Como é que correu a campanha que tive-ram para o 508 Business Line que terminou em Junho passado?

O 508 é um modelo que tem hoje uma concorrência feroz.

Estamos a ver as marcas generalistas com uma forte pressão comercial e as marcas espe-cialistas a virem ocupar um terreno até agora pouco habitual. Respondemos com esta ver-são, com a qual temos conseguido bater-nos pela liderança do segmento. Vamos associar outro produto financeiro, um leasing com en-trada e contrato de manutenção, que permitirá manter rendas interessantes.

No financiamento do 508 havia a ques-tão da renda mensal e uma renda diferen-ciada, uma espécie de entrada. Isto foi bem aceite pelas empresas?

É mais ou menos prática nas financeiras utilizar um produto com estas características para comunicar uma renda mais interessante. Na maior parte das vezes, o cliente tem uma retoma, existindo assim disponibilidade ini-cial para esta entrada.

Quando a primeira renda não é majo-rada, é porque acabaram contratos com a mesma característica. Quando o cliente opta pelo primeiro sistema, é porque tem alguma disponibilidade de tesouraria.

A que tipo de cliente se destinava este produto?

Seria mais para PME. E até diria pequenas empresas. São frotistas com parque acima de 10 carros e que utilizam estas viaturas para che-fes de serviço ou diretores. São carros atribuí-dos normalmente a funções de quadros médios ou superiores.

Como é que nasceu a versão Business Line?

Concluímos que a versão Allure é dema-siado equipada para o que são as necessidades médias de um cliente empresa. Estávamos com um nível de equipamento total e há em-presas que não precisam de tanto. Tivemos a preocupação de posicionar o custo total de aquisição (TCO) numa fasquia que fosse su-ficientemente interessante para conseguir essa renda. Para dar um exemplo, só com a redu-ção da jante de 17” para 16”, conseguimos uma redução bastante interessante de custos.

A Peugeot Portugal vai fazer versões Bu-siness Line para mais modelos ou mantém-se apenas no 508?

Por enquanto só no 508, dado que a nossa gama está a ser renovada tão depressa que, nes-te momento, temos quase em simultâneo três produtos estrela: o 208 que temos pouco mais de um ano de vida, o 2008 que acabou de ser lançado e, dentro em pouco, o 308. A gama Business Line não será lançada para nenhuma destes modelos para já, mas não quer dizer que não o possa acontecer no futuro.

Estão a prever condições especiais para clientes frotistas no novo 308?

Sim, estamos a prever uma forte acção de lançamento para empresas neste modelo, que

Carro mais vendido para empresas: 20830% vendas do 508 são Business Line537 unidades vendidas do 508(dados Agosto)

Números

“Começámos 2013 com bom presságio, que foi a entrega das 450 Partner à frota da PT. Não há muitas empresas frotistas desta dimensão e para nós é uma honra ter uma empresa desta dimensão com um frota tão grande da Peugeot”.

Peugeot 508

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MARCAS

50 FM18 SETEMBRO 2013

contratos. Por outro lado, pela dimensão e pelas características do negócio, também ne-gociamos diretamente, como aconteceu com a PT.

Qual será a diferença entre o financia-mento de uma gestora multimarca e de ou-tra como a Peugeot Renting?

Nós trabalhamos com todos os operadores, tendo parcerias sólidas e estabelecidas ao longo de vários anos. A principal diferença centra-se na análise de risco do cliente, que não é feita por nós, mas pela financeira da Marca. Quan-do o cliente tem outras marcas no portfólio e a experiência de trabalhar com elas, é normal que a gestora multimarca tenha uma capaci-dade negocial diferente. A competitividade é relativa, mas as taxas e os serviços associados estão dentro do que o mercado oferece.

Acha que o renting é um produto ade-quado para clientes de pequena dimen-são?

Sim, verificamos essa necessidade. A foca-lização no seu negócio exige que ele seja mais rigoroso com os custos da sua frota. Des-sa forma, opta muitas vezes por uma gestão onde conhece à partida os custos. O aluguer operacional é adequado à pequena ou gran-de empresa, porque permite o conhecimento prévio dos custos ou pelo menos um controlo antecipado.

Falou do cliente de leasing. Tem notado mais apetência para esse canal?

As nossas equipas dizem-nos que há algu-ma disponibilidade, sobretudo para as empre-sas que têm uma gestão própria e alguma liqui-dez. Portanto, utilizam esta forma de financiar. Como temos uma financeira no grupo, tentá-mos criar um produto dirigido a estes clientes. Lidamos com estes dois modelos para que o cliente possa decidir em consciência. Não se trata de um ou outro. •

acreditamos se irá posicionar ao melhor nível pelo seu preço, bem como pelas condições co-merciais que iremos proporcionar aos nossos clientes.

Como têm sido as vendas da Peugeot aos clientes-empresa?

Começámos 2013 com bom presságio, que foi a entrega das 450 Partner à frota da PT. Não há muitas empresas frotistas desta dimensão e para nós é uma honra ter uma empresa desta dimensão com um frota tão grande da Peugeot.

Os clientes particulares têm tido menos capacidade de compra. Isto fez com que repen-sássemos um pouco as coisas. Tivemos durante muito tempo muitas versões direcionadas para particulares, mas temos noção de que hoje é no mercado de empresas que a maior fatia das compras se encontra. Estamos a falar de per-centagens acima dos 60% do que é o mercado total de vendas de novos.

Que balanço é possível fazer do Peugeot Renting, que começou em 2004?

É positivo, estamos perto de alguns objec-tivos que traçámos. Estes contratos têm a ga-rantia do valor residual dado pela marca. Mas funcionamos em concorrência com outras financeiras multimarca. Temos que garantir a rentabilidade da rede e do financiamento.

Existe um key account para clientes aci-ma de 80 viaturas. Existindo uma segmenta-ção prévia em função da dimensão da frota, isso quer dizer que as condições serão dife-renciadas?

A Peugeot privilegia o seu canal de vendas pela rede de concessionários. No entanto, esse key account acompanha sobretudo empresas com grandes contas internacionais. Estamos a falar de empresas que compram na sede das marcas e distribuem pelos países onde estão presentes. Essa pessoa, o Rui Vidreiro, acom-panha essas empresas e as financeiras desses

António SantosTelefone 214166582Email [email protected] www.professional.peugeot.pt

Peugeot Portugal

Que tendências verifica nos clientes frotistas?A maior será a contenção de custos, uma gestão eficaz de forma a que os custos de todos os materiais, combus-tível incluído sejam os mais racionais possíveis. Está algures entre a eficiência dos modelos que adquire e a sua utili-zação pelos colaboradores.

A escolha e a utilização dos carros

Pela primeira vez, na sua história, a Peugeot não vai fazer uma evolução na sua numeração tradicional dos modelos. Vai passar-se para um novo 308 bastante diferente, que não tem nada a ver com o atual. Isto terá algum impacto nos valores residuais e na percepção do cliente. “Será um produto muito adap-tado ao mercado de empresas em Por-tugal, que represente neste segmento cerca de 35%”, diz António Santos.

O “novo” 308

Peugeot 308

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2013 SETEMBRO FM18 51

BMW i3 apoiado em renting e serviços

À venda a partir de Novembro, mas já com dois concessionários preparados para fornecer todas as informações, o BMW i3 terá uma renda de 650 euros/mês

entanto, encontram-se ambos disponíveis para fornecer mais informações relativas ao novo mo-delo, bem como à sua comercialização.

Em Lisboa, é a Santogal, na Rua D. Luis de Noronha, 40,1069-081 Lisboa. Em Vila Nova de Gaia, trata-se da Caetano Baviera, situada na Rua do Barreiro 547, Madalena, 4405-730 Vila Nova de Gaia.

Para além dos dois Agentes BMW i que tam-bém prestarão serviços de após-venda, existirá ainda uma rede de 21 Reparadores Autorizados BMW i, ficando assim assegurada a assistência a estes veículos de Norte a Sul do País, incluindo os arquipélagos dos Açores e Madeira.•

Acomercialização do BMW i3, que deverá iniciar-se em Portugal em Novembro, vai ser feita em renting e terá dois servi-

ços de série: o BMW i Service Inclusive (BSI) e o BMW i Add-on Mobility.

O BSI é o contrato de manutenção com a duração de cinco anos ou 100 mil quilómetros e que já existe na marca para outros modelos. Inclui a inspeção geral da viaturas segundo as instruções BMW i, a verificação e substituição, caso necessário, de filtro de ar, micro-filtro e liquído de travões, bem como a mão-de-obra.

Já o i Add-on Mobility é um serviço que responde autonomia reduzida dos veículos elé-tricos. Com ele, fica disponível o aluguer de uma viatura com motor de combustão , que inclui 10 dias/ano, durante dois anos.

O preço do i3, disponível apenas em ren-ting, será de 650 euros/mês, para 36 meses e 45.000 km.

A comercialização será assegurada por dois Agentes BMW i. As instalações destes agentes serão inauguradas em Novembro deste ano. No

Pedro GonçalvesTelefone 214873071Email [email protected] www.bmw.pt

BMW Group

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MARCAS

52 FM18 SETEMBRO 2013

A Mazda está ainda a colocar as suas via-turas nas gestoras de frota. “Estamos agora a avançar com um plano de empréstimos a todo o mercado de gestoras com o CX-5 e o Mazda 6, para que estes parceiros possam tomar co-nhecimento, de uma forma mais familiar, do que é esta marca”, diz Rui Curro. O objectivo é que os responsáveis pelas compras e definição de valores residuais possam fazer uma avaliação mais objectiva. “Os Mazda vendem-se por ex-perimentação”, justifica Rui Curro.

A estratégia seguida está já a dar os seus frutos. Desde que foi iniciada, já depois do primeiro trimestre, captou 36% das vendas a frotas. “Estes números significam que estamos a ficar em linha com o mercado”, diz Curro.

A marca está a criar o seu espaço nas gesto-ras. Nos outros clientes, onde acredita que tem uma janela de oportunidade junto dos ENI, fo-ram dadas melhores ferramentas de trabalho à

A Mazda está a tentar melhorar o seu ne-gócio junto dos clientes frotistas em duas frentes. Por um lado, espera subir as ven-

das nos seus clientes da rede de concessionários, as PME e os empresários em nome individual. Por outro, tem vindo a trabalhar junto das ges-toras para que os seus modelos sejam colocados nas propostas enviadas às empresas.

“As vendas a frotas representam ainda só 20 por cento”, diz Rui Curro, responsável por esta área no importador. “Mas pensamos que há espaço para crescer”.

Em Maio deste ano, a marca começou um novo programa de frotas. Com novas regras protocoladas, acredita que a política de frotas está mais atrativa do que anteriormente. Além disso, está ainda a criar acordos com as gestoras de frota para que estas tenham uma motivação adicional para propor os modelos junto dos frotistas.

Com o lançamento do 6 e, em breve, o 3 e o CX-5, a

Mazda está a reformular a sua abordagem para

frotistas. Uma grelha de descontos mais atrativas e condições melhoradas

para que os seus modelos sejam propostos nas

gestoras são algumas das estratégias

Mazda: novo fôlego nas frotas

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2013 SETEMBRO FM18 53

Embora a tecnologia Skyactiv consiga co-locar os consumos a níveis aceitáveis, o facto de as motorizações serem de 2.200 cc coloca alguns desafios ao desejo da Mazda de crescer nos clientes empresariais.

“Para as frotas das grandes empresas, torna-se difícil colocar os carros se estas tiverem os seus critérios limitados a motores mais pequenos”, diz o responsável. “Por isso, é que nos estamos a dirigir para vendas mais pontuais a gestoras de frota. No caso das PME e ENI, as motorizações que temos já não afectam tanto, dado haver me-nos limitações impostas pela motorização”.

Desta forma, a marca prefere falar mais na fiabilidade dos produtos e na qualidade de

construção do que nos custos de utilização. “Não estamos numa guerra de preços e temos que continuar a fazer o nosso trabalho a nível de custos de manutenção. Sobretudo, afirma-mo-nos como uma marca alternativa tanto às generalistas como às premium, e pela fiabilida-de e durabilidade do produto”.

No caso do Renting, existem parcerias com as gestoras, para onde os clientes são re-encaminhados que oferecem produtos muito competitivos, e com grande experiência no que respeita às necessidades deste segmento. •

sua rede de distribuição. Os 25 Concessionários têm também viaturas disponíveis para os clien-tes empresariais, para períodos de test-drive caso seja necessário. “É possível colocar as viaturas nas empresas por períodos mais alargados que permitam aprofundar o conhecimento dos pro-dutos Mazda”, garante o responsável. “É um tra-balho que tem mesmo que ser feito, porque nós somos muito incisivos na questão do test-drive”.

Cerca de 80% das vendas provêm da nova geração Skyactiv (Mazda 6 e CX-5). A tecno-logia Skyactiv caracteriza-se por não só trazer motorizações inovadoras que permitem uma redução bastante significativa das emissões e dos consumos, mas também por novas caixas de velocidades (manual e automática), novos chassis e a nova linha de design Kodo (a alma do movimento).

O Mazda3 com tecnologia Skyactiv será lançado no último trimestre deste ano.

Rui CurroTelefone 213512779Email [email protected] www.mazda.pt

Mazda Motor de Portugal

ALD – 9%Crédito – 78%Leasing – 13%Renting – 5%

Financiamento cliente Mazda

(ex. para 80.000 km e 48 meses)

Mazda 6Cx Man. – 183 euros

Mazda CX-5 4x4: Cx Man. – 131,5 euros

Mazda 3Cx Man. – 129 euros

Custos de manutenção

“É possível colocar as viaturas nas empresas até cinco dias para testes”, garante o responsável. “É um trabalho que tem mesmo que ser feito, porque nós somos muito incisivos na questão do test-drive”

O Mazda 3 está com um preço especial para frotistas. Na versão HB 1.6 MZ-CD Exclusive de 115 cavalos, o preço é de 19.636 euros ou uma renda de 284 euros (+ IVA) com manutenção incluída em 48 meses.

Preço especial no Mazda 3

Nas nossas mãos o Mazda 6 fez 6,5 l/100km em circuito misto. Embora o motor de 170 cv seja o melhor desta viatura, não se trata de um bloco que esteja sempre a mostrar potência em circuitos urbanos como por outras ve-zes acontece. Dispositivos como o Tom Tom de última geração e o conforto a bordo acrescentam valor.

Os Mazda 6 e CX-5 na estrada

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COMERCIAIS LIGEIROS

54 FM18 SETEMBRO 2013

Mitsubishi confia na Canter para frotasNo ano em que a Canter faz 50 anos, a

Mitsubishi Motors Portugal (MMP) oferece algumas versões prontas a utili-

zar deste modelo icónico. O caso não é para menos. De acordo com números veiculados recentemente, já se venderam 100 mil unida-des por cá e, destas, ainda circulam perto de 30 mil. É um capital de informação que não pode ser deixado para trás.

O departamento de frotas, que concentra as vendas aos maiores frotistas, onde se inclui o Estado, através da ESPAP, é liderado por Nuno Fernandes desde Abril. É ele agora o responsá-vel pela venda de uma gama, que perdeu recen-temente o Colt e o Lancer, dois modelos posi-cionados nos segmentos de maior concorrência para este mercado.

O esforço agora está dirigido para a Canter. Mas, além das quatro versões produzidas para os clientes nacionais, há ainda outras novidades.

“A Canter, como carro de trabalho, aparece agora com equipamento equivalente a um seg-mento C”, diz Nuno Fernandes. Nos custos de manutenção, a caixa robotizada Duonic con-tribui para a redução de consumo e dos custos de manutenção.

As versões produzidas vão de encontro às versões tradicionalmente mais vendidas no país. “Existem tipicamente dois tipos de clien-tes da Canter”, explica o responsável de vendas a frotas. “Há os que preferem o furgão e os do chassis-cabina”.

As Canter Van, Frigo, Box e Ton procuram responder às solicitações da maioria dos clien-tes. Mas como as necessidades são diferentes de empresa para empresa, as configurações são inúmeras. De acordo com Fernandes, há 64 versões deste modelo. “É difícil encontrar um carro que não consiga servir ao cliente”, ironi-za. A Canter até tem uma versão 4x4.

Com a Canter nos comerciais e o ASX nos

ligeiros, a Mitsubishi está a fazer o seu caminho no

mercado de frotas. Nuno Fernandes é o responsável pelo

acompanhamento a estes clientes e diz que os resultados têm sido positivos

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2013 SETEMBRO FM18 55

A última peça nesta sequência de evolução vem da versão híbrida. Mantendo o motor die-sel, apresenta quatro versões e pode, de acordo com a marca, reduzir os custos de utilização até 25 por cento.

Para que o cliente possa conhecer a Canter e experimentar em condições reais, existe um programa com o qual as frotas podem testar as capacidades da viatura em períodos mais alon-gados. O nome do programa é Fleet Lowners e os prazos de cedência de viaturas podem ir dos quatro meses a um ano. “Queremos que o cliente saiba o que é este carro”, justifica Nuno Fernandes. Em casos excepcionais, a MMP pode até responsabilizar-se pelas transforma-ções necessárias para a viatura. A nível de fi-nanciamento, as opções para adquirir a Canter são o crédito, leasing e aluguer operacional.

Nos veículos de passageiros, os produtos principais para este mercado de frotas são o ASX e o Outlander. O primeiro foi lançado recentemente e, na apresentação para clientes frotistas, a MMP resolveu mostrar as suas ap-tidões para todo-o-terreno. A ideia terá sido contrastar o ASX com os crossovers que estão

a aparecer no mercado, destinados sobretudo para percursos urbanos. Num percurso que levou os clientes frotistas às fortificações das Linhas de Torres, foram dadas a aperceber as capacidades do então recém-lançado Mitsu-bishi. Nenhumas complacências foram dadas e o ASX teve que ser sujeito a trilhos destinados apenas a puro todo-o-terreno. Em todas as si-tuações, o modelo cumpriu com o que se es-perava, mostrando-se uma viatura bem flexível para todos os tipos de utilização. À boa cons-trução, acresce ainda uma redução nos preços, que começam nos 22 mil euros.

A marca vai ainda ter, no final do ano, um Outlander híbrido plug-in a gasolina, com au-tonomia de 60 km e preço aproximado de 40 mil euros.•

Canter VanEquipado com uma caixa fechada com paredes de 30mm do tipo sandwich, duas meias portas traseira e uma porta lateral deslizante, novidade neste tipo de veículos, a Canter Van oferece a qualida-de e robustez de um chassis-cabina ao mesmo tempo que oferece a versatilidade de um furgão. As suas dimensões, 3,05m de comprimento e 1,65m de largura (ambos interiores da caixa), 9,56m3 de volume (capacidade para 4 europaletes), 1.195kg de carga útil e raio de viragem de apenas 9,0m, fazem da Canter Van o veículo compacto ideal para a pequena distribuição citadina. Disponível com caixa manual e caixa DUONIC, esta solução está disponível a partir de 25.450€ + IVA.

Canter BoxEquipado com uma caixa fechada de grandes dimensões com paredes do tipo de sandwich de 30mm, duas meias portas traseiras e uma porta lateral. As suas dimensões, 4,45m de comprimen-to, 2,08m de largura, 2,10m de altura (todas interiores da caixa), os 19,40m3 de volume (capacidade para 8 europaletes), 855kg de carga útil e o raio de viragem de apenas 11,2m fazem da Canter Box o

veículo ideal para a distribuição citadina.Disponível com caixa manual e caixa DUONIC, esta solução está disponível a partir de 27.650€ + IVA.

Canter FrigoEquipada com caixa isotérmica, duas meias portas traseiras e porta lateral, motor de frio de estrada e garagem com capacidade até -20ºC. Com 3,5m de comprimento, 2,22m de largura, 1,8 de altura e 615kg de carga útil, a Canter Frigo é o veículo perfeito para quem necessita de fazer distribuição de frescos ou congelados. Disponível com caixa manual e caixa DUONIC, esta solução está disponível a partir de 39.000€ + IVA.

Canter TonEquipado com uma caixa tri-basculante em aço, com 3,20m de comprimento, 2,0m de largura, taipais de 0,45m de altura e 989kg de carga útil, a Canter TON é o veículo perfeito para quem precisa de uma caixa aberta multiusos. Para as utilizações mais exigentes, existe ainda a oferta de um carro com chassis e sus-pensão reforçados. Disponível com caixa manual e caixa DUONIC, esta solução está disponível a partir de 23.750€ + IVA.

– 40.000kms de intervalo de manutenção – ABS – 4 discos de travão – Luzes diurnas – Faróis de nevoeiro dianteiros – Computador de bordo – Rádio CD/MP3 – FUSO – uma marca do Grupo Daimler 4– Travão de escape em toda a gama – Fecho central com comando à distância – Suspensão dianteira independente (excepto Canter Ton 6S15)

As quatro versões da CanterCanter: equipamento de série

Nuno FernandesTelefone 218312116Email [email protected] www.mitsubishi.pt

Mitsubishi Motors de Portugal

Existe um programa com o qual as frotas podem testar as capacidades da viatura em períodos mais alongados

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56 FM18 SETEMBRO 2013

Sale & leasebackApenas no 4º ano se obtém um encaixe financeiro por via da venda

do veículo como usado.Como o leitor já terá reparado, apresentamos um 2º custo

total (NPV) representado na barra laranja. Este cálculo resulta do apuramento do custo considerando o cálculo financeiro NPV (Net Present Value), muito importante para quantificar o impacto de consumir a maioria dos recursos na fase inicial da utilização do veículo. Nos exemplos seguintes tornar-se-á clara a sua importância.

No Leasing, tal como no recurso a capitais próprios, pagamos antecipadamente pela utilização futura do automóvel mas em menor escala. Nos primeiros 3 anos gastámos 103% quando ainda só decorreu 75% do período de utilização.

Também aqui, apenas no 4º ano se obtém um encaixe financeiro por via da venda do veículo como usado.

O custo total da operação é igual à utilização de capitais próprios mas o custo total NPV é inferior, passo a explicar porquê.

No financiamento com recurso a capitais próprios, pagamos o veículo na totalidade logo no momento da compra ao passo que, no leasing, diluímos o pagamento por, neste caso, 4 anos o que significa que ficamos com dinheiro disponível para canalizar para onde seja mais rentável. Se considerarmos que podemos obter uma rendibilidade

Nesta edição endereçamos o Sale & Leaseback, transacção financeira que consiste na venda de um automóvel sua propriedade a uma empresa de renting alugando-o por um período de tempo pré-definido. Esta operação

revela-se particularmente útil para quem detém frota própria e deseja canalizar recursos (financeiros e administrativos) para o core business e/ou oportunidades de negócio.

Para que seja claro em que medida o Sale & Leaseback pode ser uma solução, começamos por ilustrar de forma simples e não exaustiva o comportamento financeiro das três formas mais comuns de aquisição de veículos: Capitais Próprios, Leasing e Renting.

No gráfico 1 representamos um veículo adquirido com recurso a capitais próprios que, num período de 4 anos de utilização, apresenta um custo total de 19.333€ resultado dos seguintes movimentos financeiros:

1º Ano: Pagamento do veículo, seguro e I.U.C.2º e 3º Ano: Pagamento do seguro, I.U.C., manutenção e pneus.4º Ano: Pagamento do seguro, I.U.C., manutenção, pneus e venda do

veículo como usado.No recurso a Capitais Próprios, constata-se que pagamos

antecipadamente pela utilização futura do automóvel pois no primeiro ano já gastámos 112% (21.663€) do custo total (19.333€)!

Ricardo SilvaLeaseplan Portugal

OPINIÃO

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2013 SETEMBRO FM18 57

de 6% (taxa de desconto), estamos, na práctica, a reduzir o custo da operação porque aquilo que seria um gasto está a ser utilizado para retirar proveitos. Daí o custo da operação ser menor, neste caso, em 14%.

No Renting, não só temos um custo substancialmente inferior (-18%) como pagamos exclusivamente pelo que utilizamos resultando numa maior liquidez e flexibilidade financeiras.

Neste caso o custo total NPV é ainda menor, resultando numa poupança de 20% face ao leasing e 31% face ao consumo de recursos próprios.

A poupança (18%) representada no modelo de renting resulta da melhor capacidade negocial e de gestão das empresas de renting. Negocial na medida em que, por via do grande volume de compras, conseguem obter melhores condições na aquisição dos veículos, na manutenção e nos pneus e também porque têm vários canais de escoamento dos veículos usados o que lhes permite vender a um melhor preço. De gestão na medida em que, por via de este ser o seu negócio, consumem menos recursos humanos para o fazer e têm processos mais eficientes.

Tendo presente esta informação percebemos que o esforço financeiro no renting é substancialmente menor.

É aqui que entra o Sale & Leaseback pois permite converter rapidamente a sua frota em renting por via da venda e subsequente aluguer.

Em baixo retratamos o resultado da conversão de cada um dos modelos para renting por via do sale & leaseback, assumindo que a operação se dá no 3º ano de vida do veículo.

Na migração de Leasing para Renting converte-se um elevado custo variável num menor custo fixo.

Até ao 2º ano temos custos anuais de 6.000€ que, no terceiro ano, se reduzem por via da venda do usado na operação sale & leaseback. No 4º ano vigora a renda do renting.

De notar que, nesta operação, ainda consegue ir a tempo de beneficiar das vantagens do renting, reduzindo o custo total da operação em 11% comparativamente ao modelo de leasing.

Não consegue, contudo, a poupança de 20% apontada no modelo de renting porque parte dos custos operativos em que já incorreu não são recuperáveis.

Na migração de Capitais Próprios para Renting converte-se um custo variável em fixo ao mesmo tempo que se obtém um encaixe financeiro significativo (7.833€).

Contudo, caso o veículo seja de passageiros, o custo total da operação aumenta 2% porque existe uma ineficiência fiscal resultante da duplicação de I.V.A. na venda do veículo usado. Não sendo o vendedor do usado uma entidade dedicada à venda e exploração

de automóveis, não é possível descriminar I.V.A. na factura o que impossibilita a empresa de renting de deduzir o I.V.A. da compra. Ainda assim, se considerarmos o custo total (NPV), a operação apresenta uma poupança residual de 1%.

Se o veículo em causa for de mercadorias, não há ineficiência fiscal pelo que a operação permite-lhe uma poupança de 12%.

Depois de analisados os cenários de sale & leaseback conclui-se também que, quanto mais cedo se der a operação, maior será a poupança obtida, porque conseguimos beneficiar de mais poupanças do modelo de renting e porque conseguimos ter mais dinheiro disponível e mais cedo, resultando num menor menor NPV.

No exemplo da migração de leasing para renting apurámos uma poupança de 11%. Se anteciparmos a operação 1 ano, a poupança aumenta para 16%.

Em suma, a operação sale & leaseback permite:– Reduzir custos;– Canalizar recursos para o core business;– Potenciar rácios financeiros (e.g. solvabilidade);– Obter previsibilidade de custos (renda fixa c/ serviços incluídos);– Continuar a usufruir do bem sem deter o ónus da sua propriedade

(e.g. desvalorização, avarias).Conclui-se, portanto, que o sale & leaseback é uma solução muito

atractiva para veículos de mercadorias (independemente do modelo de financiamento), para veículos de passageiros quando financiados com recurso a leasing e que, quanto mais cedo ocorrer, maior será a poupança.

Espero ter ajudado a tornar a gestão da sua frota ainda mais eficiente e fácil. •

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58 FM18 SETEMBRO 2013

Skoda Octavia Break 1.6 TDIAO VOLANTE

Octavia: regresso em forçaCronicamente associada ao grupo Volks-

wagen, mas ao mesmo tempo também encarada como um marca de custo mais

baixo, a Skoda tem feito o seu caminho e ten-tado afirmar-se como um construtor com um carisma próprio.

Modelos emblemáticos como este Octavia ou, noutro segmento, o Fabia, têm ajudado a vincar o nome com a garantia de qualidade as-sociada a um bom preço. O sinal mais evidente de como isso foi conseguido está no Octavia, um modelo que tem conseguido colocar-se ao lado dos seus concorrentes principais com valores próprios. A geração anterior foi parti-cularmente feliz nesse campo, quando se tor-nou uma verdadeira opção entre o Passat e as ofertas dos outros construtores europeus. Facto é que se tornou o modelo da marca mais vendi-do na Europa. Por cá, e sobretudo no mercado de frotas, são as carrinhas que têm maior pro-cura neste segmento e no Skoda isso continua a acontecer.

A geração atual, que a FLEET MAGAZI-NE teve oportunidade de testar na motoriza-

ção 1.6 TDI, eleva a qualidade do Octavia a novos níveis. Se quiséssemos um claro exemplo de como isso é explícito, esse seria o silêncio que é conseguido no pisar da estrada. Adicio-nado a isso, conte-se ainda com a sensação de robustez que o modelo transmite.

O novo Skoda é maior que o anterior em 90mm de comprimento e 45 mm de largura. Entre os eixos acrescenta 108 mm, tudo me-didas para que o espaço anterior fosse aumen-tado. Não que isso fosse de extrema necessi-dade, dado que a anterior geração já era de uma volumetria suficiente para o segmento. Em todo o caso, o esforço foi recompensado dado que o Octavia Break é uma carrinha com interiores bem espaçosos e com dimen-sões nos lugares traseiros bem conseguidas, o que nem sempre acontece nalguns dos seus concorrentes.

Bastante publicitado foi a dimensão do porta-bagagens. A Skoda insistiu na ideia de ter o porta-bagagens mais volumoso da sua ca-tegoria e apresentou um compartimento com 610 litroa, mais 5 que em relação ao modelo

Acabaram-se as dúvidas: o Skoda Octavia Break

é uma das melhores opções do seu segmento.

Pena é a caixa de cinco velocidades, que não

se compreende numa viatura onde as falhas

são poucas

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2013 SETEMBRO FM18 59

Bastante publicitado foi a dimensão do porta-bagagens. A Skoda insistiu na ideia de ter o porta-bagagens mais volumoso da sua categoria e apresentou um compartimento com 610 litros, mais 5 que em relação ao modelo anterior

20.022 Euros*512,8 €/mês (36m)*482,1 €/mês (48m)* 3,8 l/100Km99 gCO2/km*4/1958 cc105/3000-4000 cv/rpm250/1500-2750 Nm/rpm*

Font

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plan

cia, consumos. Apesar da marca indicar 3,8 l/100km, aquilo que fizemos foi 5,6 l/100km. Trata-se de um valor no limite do aceitável, mas apenas porque grande parte do percurso foi feito em circuito urbano.

Outro ponto menos positivo tem a ver com a caixa de velocidades. Enquanto todas as marcas estão a fazer um esforço para ter caixas de seis velocidades neste segmento, a oferta da Skoda está nas cinco velocidades. É um facto que penaliza imenso a carrinha, ainda mais incompreensível quando se pensa que a versão 2.0 TDI já é equipada com seis velocidades.

Em todo o caso, e com o posicionamen-to de preço que tem, o Skoda Octavia é um dos melhores compromissos que se podem en-contrar entre os familiares e a carrinha é, sem dúvida, a opção. Pena é a caixa de cinco velo-cidades. •

anterior. Com os bancos traseiros rebatidos – pode ser a partir do interior, com um bo-tão – a volumetria de carga ascende a 1.740 litros (1.655 litros na versão anterior). E, com o banco do passageiro rebatido, o veículo pode transportar objetos com um comprimento até 2,92 metros.

Nos comandos, encontra-se um dispositi-vo multimédia bem aperfeiçoado, simples de usar e com um design mais preocupado com o conteúdo do que com a forma. Espaços de arrumação não faltam, o que é ótimo num veí-culo de carácter familiar ou de utilização como segundo escritório.

O motor testado é o 1.6 TDI do grupo, um excelente bloco, conhecido pelos consu-mos que faz e pela versatilidade de carroçarias em que pode entrar. Mas neste Octavia Break, perde um pouco de elasticidade, obrigando a muito trabalho de caixa e, por consequên-

António CaiadoTelefone 263407186Email [email protected] www.skoda.pt

SIVA

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60 FM18 SETEMBRO 2013

AO VOLANTE

25.249 Euros*593,4 €/mês (36m)*548,4 €/mês (48m)*

4,9 l/100Km123 gCO2/km*

1560 cc92/4000 cv/rpm

230/1750 Nm/rpm

Peugeot Partner Teepee Style 1.6

12.949 Euros*453,6 €/mês (36m)*408,5 €/mês (48m)*

4,5 l/100Km118 gCO2/km*

1461 cc90/3750 cv/rpm

200/1750 Nm/rpm

Dacia Dokker Van

Uma verdadeira surpresa é o mínimo que se pode dizer do Peugeot Partner Teepee. Construído como viatura de passageiros

a partir da plataforma de um comercial, po-dia cair num fiasco, mas em vez disso apare-ce como uma opção para colocar ao lado de outros modelos sem complexos de maior. As vantagens ganhas, logo pela carroçaria, são o acesso aos postos dianteiros e o imenso espaço

a bordo. É claro que parte deste volume tem a ver com os materiais menos preenchidos que se encontram nos comerciais, mas isso é contra-balançado por um nível de equipamento bas-tante aceitável, como o start-stop, as cortinas deslizantes nos lugares traseiros ou o GPS. A bagageira é de uma imensidão, com 544 litros de capacidade e o pormenor de abrir para cima na totalidade. •

Aversão do Dacia Dokker Van ensaiada pela FLEET MAGAZINE não foi a de 10.885 euros (IVA incluído) que a Re-

nault apregoa, mas antes uma de 12.736 que traz ar condicionado, rádio com comandos no volante ou Bluetooth e que, no final, deixam este comercial com um equipamento bastante razoável. Os materiais são os próprios de um comercial, e tem um acesso fácil ao postos de

condução. NA estrada, revela-se uma viatura surpreendente, apostando no mítico 1.5 dCi de 90 cv que, combinado com o pouco peso da viatura em vazio, tem uma resposta muito boa. Alguns defeitos apenas, uma travagem seca e sem suavidade e um sistema de fecho de portas da porta de correr lado direito a nem sempre ajudar. •

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2013 SETEMBRO FM18 61

29.728 Euros*637,1 €/mês (36m)*589,0 €/mês (48m)*

4,0 l/100Km105 gCO2/km*

1560 cc115/3600 cv/rpm

230/1750 Nm/rpm

Citroen C4 Picasso eHDI 115 cv

Completamente novo e já com pouco a ver com a versão anterior, o novo Citroen C4 Picasso continua a defender os valo-

res do conforto e dos espaço. Conforto porque há um requinte ainda maior do que habitual da marca francesa em deixar os habitantes desta viatura bem instalados. A própria escolha das texturas dos materiais e, por exemplo, da er-gonomia dos bancos mostram como a Citroen

está empenhada em fazer do C4 Picasso uma experiência total. Outro investimento que va-leu a pena foi nos dispositivos de electrónica, desde os monitores de larga escala e écran táctil à forma como os controlos estão apresentados no volante (não tem o centro fixo). Na condu-ção, não se trata do motor mais bem escalado, mas ainda assim suficiente para o que se pre-tende. •

21.237 Euros*423,4 €/mês (36m)*408,3 €/mês (48m)*

3,8 l/100Km95 gCO2/km*

1461 cc90/3750 cv/rpm

220/1750 Nm/rpm

Renault Captur 1.5 dCi

Se o Clio é um carro que tem sucesso nas frotas, o Captur, que utiliza a mesma pla-taforma, não terá nestes clientes o mesmo

sucesso. A razão é que o Captur é um carro urba-no, destinado a uma clientela jovem que valoriza a imagem crossover, que dispõe de uma maior altura ao solo, mas que tem as dimensões do Clio.

Fora do ambiente urbano onde se sente bem, é confortável em a estrada, sempre com

consumos comedidos e prestações razoáveis para o que é normal no motor 1.5 dCi de 90cv.

A suspensão transmite algumas vibrações em estrada mais deterioradas, pelo que é melhor nem pensar em aptidões TT, onde se comprova que a mecânica não foi pensada para esses ambientes.

Fácil e leve de conduzir, tem uma boa posi-ção de condução, mas é na imagem exterior (na cor na laranja) que o carro mais se destaca. •

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62 FM18 SETEMBRO 2013

AO VOLANTE

112.762 Euros*2.187 €/mês (36m)*1.963 €/mês (48m)*

5,9 l/100Km155 gCO2/km*

2987 cc258/3600 cv/rpm

620/1600-2400 Nm/rpm

Mercedes-Benz S 350 BlueTEC

52.854 Euros*965 €/mês (36m)*887 €/mês (48m)*

4,9 l/100Km129 gCO2/km*

1995 cc 184/4000 cv/rpm

380/1750-2750 Nm/rpm

BMW 320d GT

Nada mais difícil do que falar de carros como o novo Classe S. Podíamos des-crever todas as linhas de equipamen-

to disponível, mas isso iria alongar o artigo e deixaria de transmitir a verdadeira sensa-ção de estar a bordo do novo Classe S. Os níveis de conforto são acima do melhor que se conhecia até aqui, com tanta possibilidade de ajustamento que, paradoxalmente, torna

quase impossível acertar na combinação per-feita. Tudo funciona bem. Tudo está à mão. É intuitivo. Na condução, os quase 3.000 cc dos seis cilindros em V, tornam-suaves e com as passagens de caixa a não se fazerem sentir. Não se sente a estrada. Estamos a voar, em primeira classe. •

Amaior vitória do Serie 3 Gran Turismo está no espaço. Com esta disposição, que cruza o sentido prático da Touring

com o design da berlina, ganhou-se mais altura e mais volume no interior. A condução do 3 GT é feita numa posição mais alta. Nada de assustador, dado que a marca é daquelas onde (felizmente) ainda se respeita a distância ao solo para valorizar a experiência a bordo nos

lugares dianteiros. Mas quem ganha mais com esta versão do Serie 3 são os ocupantes dos lu-gares traseiros. São sete centímetros a mais do que na Touring para as pernas, por exemplo. O mesmo acontece com a bagageira que ganha também 25 litros, lembre-se, em comparação com a carrinha. •

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VIATURA DO ANO

GESTORA DO ANO

FROTA VERDE DO ANOF L E E T M A G A Z I N EPRÉMIOS

[email protected]

Iniciativa

Fleet Magazine

Recolha e tratamento

dos dados

Boxer Consulting

* Os Prémios Fleet Magazine são

atribuídos a partir da recolha

de opiniões de frotistas e dados

recolhidos junto de frotas

seleccionadas previamente

pela Fleet Magazine e pela

Boxer Consulting. Não vincula

nenhuma das entidades à

opinião transmitida. Os dados

são recolhidos e tratados pela

Boxer Consulting a as conclusões

e os critérios de eleição

disponibilizados posteriormente

à entrega dos prémios.

A entrega dos prémios será a 8 de novembro de 2013, durante a conferência de GESTÃO DE FROTAS.

É F R O T I S T A E G O S T A V A D E P A R T I C I P A R ? E S C R E V A - N O S P A R A

Page 64: As novas negócio P.14 OCP - mobi-shout.commobi-shout.com/mobishout/fleetmagazine/shout011/shout011.pdf · 2013 SETEMBRO FM18 3 EDITORIAL D izemos nos materiais de promoção da Conferência