as mulheres e a filosofia

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FILOSOFI A Professora Erica Frau

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Page 1: As mulheres e a filosofia

FILOSOFIA

Professora Erica Frau

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08 DE MARÇODia Internacional da Mulher

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O dia 08 de março lembra uma data emblemática para as mulheres. Foi neste dia, em 1857, que dezenas de mulheres que trabalhavam em uma fábrica têxtil, em Nova Iorque, participaram de um ato em protesto contra os abusos trabalhistas voltados à elas. Em retaliação ao manifesto, cerca de 130 mulheres que participavam da greve foram trancadas na fábrica e incineradas.Fonte: http://nogueirense.com.br/homenagem-reune-400-mulheres-em-artur-nogueira/

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QUAIS ERAM AS REIVINDICAÇÕES???

redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário),

equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho)

tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. Fonte: http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm

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Desde quando se comemora o dia Internacional da

mulher???

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...somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Fonte: http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm

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OBJETIVO DA DATA  

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm

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OBJETIVO DA DATA  

Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm

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CONQUISTAS DAS MULHERES BRASILEIRAS

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm

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Você sabia que no Brasil comemoramos o

Dia Nacional da Mulher em 30 de

abril.

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ONDE E COMO NASCEU O FEMINISMO?

Movimento surgiu na Revolução Francesa

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É possível encontrar na historiografia dos séculos 15 e 18 o aparecimento de temas dedicados à denúncia da condição de opressão das mulheres, tendo como principais fatores a superioridade e a dominação imposta pelos homens.

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/feminismo-movimento-surgiu-na-revolucao-francesa.htm

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Porém, ainda não se pode atribuir aos mais variados escritos que surgiram nesse período o rótulo ou o conceito de "feminista". Por outro lado, os estudiosos do tema creditam ao contexto social e político da Revolução Francesa (1789) - e, portanto, do Iluminismo - o surgimento do feminismo moderno.

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/feminismo-movimento-surgiu-na-revolucao-francesa.htm

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Em 1791, por exemplo, a revolucionária Olímpia de Gouges compôs uma célebre declaração, proclamando que a mulher possuía direitos naturais idênticos aos dos homens e que, por essa razão, tinha o direito de participar, direta ou indiretamente, da formulação das leis e da política em geral. Embora tenha sido rejeitada pela Convenção, a declaração de Gouges é o símbolo mais representativo do feminismo racionalista e democrático que reivindicava igualdade política entre os gêneros masculino e feminino.

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/feminismo-movimento-surgiu-na-revolucao-francesa.htm

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FEMINISMO EMANCIPACIONISTA

No século 19, o feminismo teve um novo recomeço, em um contexto diferente: o da sociedade liberal europeia que emergia.

O núcleo irradiador do feminismo emancipacionista foi a Inglaterra, e a luta centrava-se na obtenção de igualdade jurídica (direito de voto, de instrução, de exercer uma profissão ou poder trabalhar).

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/feminismo-movimento-surgiu-na-revolucao-francesa.htm

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FEMINISMO CONTEMPORÂNEO

O movimento feminista contemporâneo surgiu nos Estados Unidos, na segunda metade da década de 1960, e se alastrou para diversos países industrializados entre 1968 e 1977.

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/feminismo-movimento-surgiu-na-revolucao-francesa.htm

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O episódio conhecido com Bra-Burning, ou em português ‘a queima dos sutiãs’, foi um protesto com cerca de 400 ativistas do WLM (Women’s Liberation Movement) na realização do concurso de Miss America em 7 de setembro de 1968, em Atlantic City, EUA.https://pt.wikipedia.org/wiki/Queima_de_suti%C3%A3s

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A reivindicação central do movimento feminista contemporâneo é a luta pela "libertação" da mulher. O termo "libertação" deve ser entendido como uma afirmação da diferença da mulher, sobretudo em termos de alteridade. Com base nessa ideia, o movimento feminista busca novos valores, que possam auxiliar ou promover a transformação das relações sociais ou da sociedade como um todo.

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/feminismo-movimento-surgiu-na-revolucao-francesa.htm

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Portanto, o surgimento do movimento feminista contemporâneo representou um divisor de águas e, ao mesmo tempo, a própria superação dos movimentos sociais emancipatórios, cuja reivindicação central estava baseada na luta pela igualdade (jurídica, política e econômica).

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/feminismo-movimento-surgiu-na-revolucao-francesa.htm

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A luta pela "libertação" da mulher, que constitui o núcleo da doutrina feminista contemporânea, está baseada na denúncia da existência de uma opressão característica, com raízes profundas, que atinge todas as mulheres, pertencentes a diversas culturas, classes sociais, sistemas econômicos e políticos. E, também, na ideia de que essa opressão persiste, apesar da conquista dos direitos de igualdade (jurídicos, políticos e econômicos).

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/feminismo-movimento-surgiu-na-revolucao-francesa.htm

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Desse modo, o movimento feminista contemporâneo atua com base

numa perspectiva de superação das relações conflituosas entre os gêneros masculino e feminino,

recusando, portanto, o estigma ou noção de "inferioridade" (ou

desigualdade natural).http://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/feminismo-movimento-surgiu-na-revolucao-francesa.htm

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AS MULHERES E A FILOSOFIA

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ROSA LUXEMBURGOFilósofa, Economista e Marxista.

Foi uma militante revolucionária ligada à Social Democracia da Polônia (SDKP), ao Partido Social Democrata da Alemanha (SPD) e ao Partido Social Democrata Independente da Alemanha (USPD). Participou da fundação do grupo de tendência marxista do SPD, que viria a se tornar mais tarde o Partido Comunista da Alemanha (KPD).

Durante toda sua vida pertenceu às minorias discriminadas.

(mulher, judia, polonesa vivendo na Alemanha e comunista)

Nasceu na Polônia em 5 de março de 1871 e morreu assassinada na Alemanha no dia 15 de janeiro de 1919.

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Realizou seu doutorado numa época em que raríssimas mulheres iam para a universidade. Ela foi uma das poucas mulheres politicamente ativas.

O destino de Rosa Luxemburgo está ligado de forma inseparável ao desenvolvimento do movimento dos trabalhadores alemães e às lutas entre suas várias tendências.

De temperamento caloroso e apaixonado, era capaz de conquistar todos que se aproximassem dela sem preconceitos, intimidando, entretanto, aqueles que não se sentiam à sua altura.

A luta implacável de Rosa Luxemburgo contra a guerra, e o radicalismo com que insistia no vínculo entre liberdade política e igualdade social não perderam sua força até hoje.

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HANNAH ARENDT

Nasceu na Alemanha em 14 de outubro de 1906 e faleceu em Nova Iorque EUA no dia 4 de dezembro de 1975.

Filósofa política alemã de origem judaica.

Foi perseguida pelo nazismo e em 1951 conseguiu a nacionalidade norte americana.

Defendia o conceito de “pluralismo” no âmbito político. (o potencial de uma liberdade e igualdade política gerado entre as pessoas).

Defendeu a perspectiva da Inclusão do Outro.

Arendt se situava de forma crítica ante a democracia representativa e preferia um sistema de conselhos ou formas de democracia direta.

Seus trabalhos relacionados a teoria do totalitarismo, a filosofia existencial e suas reivindicação da discussão da política livre a tornaram central nos debates contemporâneos.

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Estudou a formação dos regimes autoritários (totalitários) instalados nesse período - o nazismo e o comunismo - e defendeu os direitos individuais e a família, contra as "sociedades de massas" e os crimes contra a pessoa.

Foi Hannah Arendt quem formulou o célebre conceito da "banalidade do mal“.

Embora fosse de família hebraica, não teve a educação religiosa tradicional judia e sempre professou sua fé em Deus de forma livre e não-convencional.

É importante saber desse aspecto porque Hannah dedicou toda sua vida a compreender o destino do povo judeu perseguido por Hitler.

Foi aluna do filósofo Heidegger - com quem teve um relacionamento amoroso - na universidade alemã de Marburgo, e formou-se em filosofia em Heidelberg.

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SIMONE DE BEAUVOIR

Nasceu na França em 9 de janeiro de 1908, morrendo em Paris em 14 de abril de 1986.

Escritora, Intelectual, filósofa existencialista, ativista politica, feminista e teórica social francesa.

Ela estudou filosofia na Universidade de Paris (Sorbonne), onde conheceu outros jovens intelectuais, como Merleau-Ponty e Jean Paul Sartre com quem manteve um relacionamento por toda a vida.

Escreveu o tratado O Segundo Sexo em 1949 onde realizou uma análise detalhada da opressão das mulheres e um tratado fundamental do feminismo contemporâneo.

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A autora revela certa inquietação diante do envelhecimento e da morte em livros como Uma Morte Suave, de 1964. Em A Cerimônia do Adeus, de 1981, ela narra o fim da existência de seu companheiro Sartre, que havia morrido em 15 de abril do ano anterior.

Seus livros enfocavam os elementos mais importantes da filosofia existencialista, revelando sua crença no comprometimento do intelectual com o tempo no qual ele vive.

Simone publica diversos livros filosóficos e ensaios. Ela se dedica também a registrar suas experiências em extensas obras autobiográficas, que compõem igualmente um retrato da época na qual ela viveu.

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JUDITH BUTLERFilosofa pós estruturalista e uma das principais teóricas da questão contemporânea do feminismo, teoria queer (questão de GENÊRO), filosofia politica e ética.

Butler obteve seu Ph.D. em filosofia na Yale University em 1984.

É bem possível que aquele que se disponha a conhecer a obra de Judith Butler a receba, em um primeiro momento, como uma provocação. Os livros publicados até agora pela filósofa norte-americana, não são fáceis de ler.

Verdade que o tema central da obra de Butler é o “gênero”, mas, olhando de perto, gênero não é um problema do campo da “sexualidade”, é um problema político e, mais perigosamente, um problema ontológico. Isso quer dizer que o seu feminismo é, de todos os que surgiram até agora, o que levou mais a sério as potencialidades críticas do próprio feminismo.

Nasceu em 24 de fevereiro de 1956 nos Estados Unidos.

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Seus trabalhos mais recentes focam a filosofia judaica.

Nas mãos da pensadora, o feminismo é, sem dúvida, uma luta pelos direitos das mulheres, como sempre foi, mas é também uma desmontagem do que chamamos de “mulheres”.

A filósofa norte-americana, que também é judia e lésbica, vem, portanto, provocando uma mudança radical no cenário dos estudos de gênero, e no feminismo de um modo geral. Sem deixar de ser feminista, Butler é uma teórica crítica que critica justamente certos aspectos do feminismo ao qual se filia.

O feminismo de Butler é a defesa de uma desmontagem de todo tipo de identidade de gênero que oprime as singularidades humanas que não se encaixam, que não são “adequadas” ou “corretas” no cenário da bipolaridade no qual acostumamo-nos a entender as relações entre pessoas concretas.

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VIVIANE MOSÉFilósofa, poetisa, psicóloga, psicanalista e especialista em elaboração e implementação de políticas públicas.

Mestre e doutora em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ.

Publicou sua tese de doutorado sobre Nietzsche e a grande política da linguagem no ano de 2005.

Nasceu em 16 de janeiro de 1964 na cidade de Vitória no Espirito Santo.

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Em 2005 e 2006, desenvolveu e escreveu com Daniel Duarte o quadro Ser ou Não Ser, onde apresentou no Fantástico da TV Globo, temas da filosofia em uma linguagem cotidiana. Em 2007 os 24 episódios foram reapresentados no canal GNT da Globosat.Em 2008 escreveu e apresentou, no canal Futura, também da Globosat, oito episódios da série, agora com foco em Educação.

De 2007 a 2009, foi consultora sênior da comissão de reformulação curricular do Estado do Espírito Santo.É palestrante e consultora, com grandes empresas como clientes: Rede Globo de televisão, Editora Abril, Petrobrás, Banco do Brasil, Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo, O Boticário, Governo do Estado do Espírito Santo, Rede Pitágoras de Ensino, entre outros.

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