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AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS: 2009-2016 BRASIL

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AS MICRO E PEQUENASEMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES

BRASILEIRAS: 2009-2016BRASIL

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AS MICRO E PEQUENAS

EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS:

2009-2016 BRASIL

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SEBRAE

Presidente do Conselho Deliberativo Nacional

ROBSON BRAGA DE ANDRADE

Diretor-Presidente

GUILHERME AFIF DOMINGOS

Diretora Técnica

HELOÍSA REGINA GUIMARÃES DE MENEZES

Diretor de Administração e Finanças

VINICIUS LAGES

Gerente da Unidade de Gestão de Marketing

FERNANDO BANDEIRA SACENCO KORNIJEZUK

Equipe de estudos e pesquisas do Sebrae

Coordenação Técnica

PAULO JORGE DE PAIVA FONSECA

Equipe de pesquisa da Funcex

FERNANDO CORREIA

FERNANDO RIBEIRO

RICARDO MARKWALD

APOIO

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR

Diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação - DEAEX/MDIC

HERLON ALVES BRANDÃO

Coordenadores do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação - DEAEX/MDIC

CARLOS SANTOS e EDUARDO WEAVER

Ficha Catalográfica As micro e pequenas empresas na exportação brasileira. Brasil: 2009-2016,

Fonseca, Paulo Jorge de Paiva. Brasília: SEBRAE, 2017. 105 p.: il. color.

1. Exportação. 2. Estudo de mercado. II. Fonseca, Paulo.

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Sumário

4 ÍNDICE DE GRÁFICOS

5 ÍNDICE DE TABELAS

7 INTRODUÇÃO

10 QUADRO GERAL

15 EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE

25 PERFIL DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE, SEGUNDO DIFERENTES TIPOLOGIAS

54 ANEXO 1: NOTA METODOLÓGICA

67 ANEXO 2: SÉRIES ESTATÍSTICAS DE 1998 A 2016

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Índice de gráficos

GRÁFICO 1.1. NÚMERO DE EMPRESAS EXPORTADORAS E VALOR MÉDIO EXPORTADO POR EMPRESA: 2009-2016 (EM US$ MIL) ________________________________________ 12

GRÁFICO 1.2. TAXA DE VARIAÇÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS EXPORTADORAS (EM %) E TAXA DE CÂMBIO REAL VIGENTE NO ANO ANTERIOR: 2009-2016 (DEZ/03 = 100) _______ 13

GRÁFICO 1.3. TAXA DE VARIAÇÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS EXPORTADORAS E DO QUANTUM DE IMPORTAÇÕES MUNDIAIS: 2009-2016 (EM %) ___________________ 14

GRÁFICO 2.1. EVOLUÇÃO DO NÚMERO EMPRESAS EXPORTADORAS – MICRO, PEQUENAS, MÉDIAS E GRANDES: 2009-2016 ___________________________________________ 18

GRÁFICO 2.2. PARTICIPAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO NÚMERO DE EXPORTADORAS BRASILEIRAS: 2009-2016 (EM %) ___________________________ 18

GRÁFICO 2.3. EVOLUÇÃO DO VALOR EXPORTADO – MPE, MÉDIAS E GRANDES: 2009-2016 (US$ MILHÕES) ______________________________________________________________ 19

GRÁFICO 2.4. PARTICIPAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO VALOR DAS EXPORTAÇÕES TOTAIS BRASILEIRAS: 2009-2016 ____________________________ 20

GRÁFICO 2.5. EVOLUÇÃO DO VALOR MÉDIO EXPORTADO – MPE, MÉDIAS E GRANDES: 2009-2016 (EM US$ MIL) ___________________________________________________________ 20

GRÁFICO 2.6. NÚMERO DE EMPRESAS QUE EXPORTARAM POR MEIO DE DSE, SEGUNDO PORTE: 2014, 2015 E 2016 _______________________________________________ 22

GRÁFICO 2.7. VALOR EXPORTADO POR MEIO DE DSE, SEGUNDO PORTE DAS EMPRESAS: 2014, 2015 E 2016 (US$ MILHÕES)_______________________________________________ 22

GRÁFICO 2.8. PERCENTUAL DE EMPRESAS QUE EXPORTARAM POR MEIO DE DSE - MPE E MÉDIAS E GRANDES: 1999-2016 (EM %) ____________________________________ 23

GRÁFICO 2.9. PERCENTUAL DAS EXPORTAÇÕES REALIZADAS POR MEIO DE DSE – MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: 1999-2016 (EM %) __________________________________ 24

GRÁFICO 2.10. VALOR MÉDIO EXPORTADO POR FIRMA POR MEIO DE DSE − MPE E MÉDIAS E GRANDES: 1999-2016 (US$ MIL) ___________________________________________ 24

GRÁFICO 3.1. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS EXPORTADORAS SEGUNDO RAMOS DE ATIVIDADE E PORTE DA EMPRESA: 2016 (EM %) __________________________ 26

GRÁFICO 3.2. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO PELAS EMPRESAS, SEGUNDO RAMOS DE ATIVIDADE E PORTE DA EMPRESA: 2016 (EM %) _____________________________ 27

GRÁFICO 3.3. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE MICROEMPRESAS EXPORTADORAS SEGUNDO PRINCIPAIS SETORES DE ATIVIDADE DAS EMPRESAS: 2016 (EM %) ____________ 28

GRÁFICO 3.4. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR MICROEMPRESAS, SEGUNDO PRINCIPAIS SETORES DE ATIVIDADE DAS EMPRESAS: 2016 (EM %) ____________ 29

GRÁFICO 3.5. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE PEQUENAS EMPRESAS EXPORTADORAS, SEGUNDO PRINCIPAIS SETORES DE ATIVIDADE DAS EMPRESAS: 2016 (EM %) ___ 29

GRÁFICO 3.6. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR PEQUENAS EMPRESAS, SEGUNDO PRINCIPAIS SETORES DE ATIVIDADE DAS EMPRESAS: 2016 (EM %) ____________ 30

GRÁFICO 3.7. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE MICROEMPRESAS EXPORTADORAS SEGUNDO FAIXAS DE VALOR EXPORTADO: 2016 (EM %) _______________________________ 31

GRÁFICO 3.8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR MICROEMPRESAS, SEGUNDO FAIXAS DE VALOR EXPORTADO: 2016 (EM %) _______________________________ 32

GRÁFICO 3.9. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE PEQUENAS EMPRESAS EXPORTADORAS SEGUNDO FAIXAS DE VALOR EXPORTADO: 2016 (EM %) ______________________ 32

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GRÁFICO 3.10. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR PEQUENAS EMPRESAS, SEGUNDO FAIXAS DE VALOR EXPORTADO: 2016 (EM %) _______________________________ 33

GRÁFICO 3.11. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR MPE, SEGUNDO CLASSES DE PRODUTOS: 2016 (EM %) _________________________________________________ 34

GRÁFICO 3.12. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR EMPRESAS MÉDIAS E GRANDES, SEGUNDO CLASSES DE PRODUTOS: 2016 (EM %) ____________________________ 34

GRÁFICO 3.13. PARTICIPAÇÃO DOS PRODUTOS MANUFATURADOS NO VALOR EXPORTADO, POR TAMANHO DE EMPRESA: 2009-2016 (EM %) _____________________________ 35

GRÁFICO 3.14. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE SEGUNDO BLOCOS ECONÔMICOS DE DESTINO: 2016 (EM %)________________________________________________ 37

GRÁFICO 3.15. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES EMPRESAS MÉDIAS E GRANDES, SEGUNDO BLOCOS ECONÔMICOS DE DESTINO: 2016 (EM %) ___________________________ 37

GRÁFICO 3.16. COMPOSIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE SEGUNDO BLOCOS ECONÔMICOS DE DESTINO: 2009-2016 (EM %) ___________________________________________ 38

GRÁFICO 3.17. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS E DO VALOR EXPORTADO POR MPE, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS: 2016 (EM %) ___________ 39

GRÁFICO 3.18. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR MPE SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS: 2009-2016 (EM %) _____________________________ 40

GRÁFICO 3.19. VALOR MÉDIO EXPORTADO POR MPE, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS: 2016 (EM US$ MIL) ______________________________________ 41

GRÁFICO 3.20. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS EXPORTADORAS SEGUNDO PORTE E FREQUÊNCIA EXPORTADORA: 2016 (EM %) _________________________________ 43

GRÁFICO 3.21. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR EMPRESAS SEGUNDO PORTE E FREQUÊNCIA EXPORTADORA: 2016 (EM %) _________________________________ 43

GRÁFICO 3.22. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE MPE EXPORTADORAS SEGUNDO FREQUÊNCIA EXPORTADORA: 2009-2016 (EM %) ________________________________________ 44

GRÁFICO 3.23. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR MPE SEGUNDO FREQUÊNCIA EXPORTADORA: 2009-2016 (EM %) ________________________________________ 44

GRÁFICO 3.24. NÚMERO DE MPE ESTREANTES E DESISTENTES A CADA ANO E SALDO (ESTREANTES MENOS DESISTENTES): 2010-2016 ____________________________ 45

GRÁFICO 3.25. VALOR EXPORTADO POR EMPRESAS ESTREANTES, POR EMPRESAS DESISTENTES NO ANO ANTERIOR E SALDO: 2010-2016 (EM US$ MILHÕES) _____ 46

GRÁFICO 3.26. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE SEGUNDO INTENSIDADE TECNOLÓGICA DOS PRODUTOS: 2016 (EM %) _______________________________ 47

GRÁFICO 3.27. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS EMPRESAS MÉDIAS E GRANDES, SEGUNDO INTENSIDADE TECNOLÓGICA DOS PRODUTOS: 2016 (EM %) _________ 48

GRÁFICO 3.28. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE SEGUNDO INTENSIDADE TECNOLÓGICA DOS PRODUTOS: 2009-2016 (EM %) __________________________ 48

GRÁFICO 3.29. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE SEGUNDO INTENSIDADE DE USO DOS FATORES DE PRODUÇÃO: 2016 (EM %) ________________________________ 50

GRÁFICO 3.30. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS EMPRESAS MÉDIAS E GRANDES, SEGUNDO INTENSIDADE DE USO DOS FATORES DE PRODUÇÃO: 2016 (EM %) ___ 50

GRÁFICO 3.31. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE SEGUNDO INTENSIDADE DE USO DOS FATORES DE PRODUÇÃO: 2009-2016 (EM %) ____________________________ 51

GRÁFICO 3.32. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE SEGUNDO DINAMISMO DO MERCADO MUNDIAL: 2016 (EM %) _________________________________________ 52

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GRÁFICO 3.33. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS EMPRESAS MÉDIAS E GRANDES, SEGUNDO DINAMISMO DO MERCADO MUNDIAL: 2016 (EM %) __________________ 52

GRÁFICO 3.34. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE SEGUNDO DINAMISMO DO MERCADO MUNDIAL: 2009-2016 (EM %) ____________________________________ 53

Índice de tabelas

RELATÓRIO

TABELA 2.1. NÚMERO DE EMPRESAS EXPORTADORAS SEGUNDO PORTE DAS FIRMAS, EM ANOS SELECIONADOS ___________________________________________________ 16

TABELA 2.2. VALOR EXPORTADO SEGUNDO PORTE DAS FIRMAS, EM ANOS SELECIONADOS (US$ MILHÕES) _________________________________________________________ 17

TABELA 2.3. VALOR MÉDIO EXPORTADO POR FIRMA, SEGUNDO PORTE, EM ANOS SELECIONADOS (US$ MIL) ________________________________________________ 17

TABELA 3.1. VALOR EXPORTADO POR MPE SEGUNDO PRINCIPAIS PRODUTOS, EM ANOS SELECIONADOS (US$ MILHÕES) ___________________________________________ 36

NOTA METODOLÓGICA

TABELA 1. CRITÉRIOS DE ESTRATIFICAÇÃO DE PORTE DAS EMPRESAS, COM BASE NO FATURAMENTO BRUTO ANUAL _____________________________________________ 56

TABELA 2. VALORES-LIMITE DE EXPORTAÇÃO, EM CADA ANO, PARA CLASSIFICAÇÃO DE MPE EXPORTADORAS: 2009-2016 (EM US$ MIL) ___________________________________ 59

TABELA 3. NÚMERO DE EMPRESAS EXPORTADORAS CLASSIFICADAS SEGUNDO PORTE: 2009-2016 ____________________________________________________________________ 60

TABELA 4. VALOR EXPORTADO POR EMPRESAS CLASSIFICADAS SEGUNDO PORTE: 2009-2016 ___ 60

TABELA 5. FAIXAS DE VALOR ANUAL DAS EXPORTAÇÕES DAS EMPRESAS, SEGUNDO PORTE 62

TABELA 6. CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS SH-6 SEGUNDO DINAMISMO DO COMÉRCIO MUNDIAL ________________________________________________________________ 66

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Introdução

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 8

ste estudo apresenta um amplo conjunto de estatísticas referentes ao desempenho exportador das micro e pequenas empresas (MPE) do Brasil, com dados anuais referentes aos anos de 2009 a 2016, e analisa o desempenho e o perfil das exportações

das MPE, especialmente nos anos mais recentes. Além das estatísticas agregadas referentes ao número de empresas e de seu valor exportado, há também informações desagregadas segundo diversas classificações, tipologias e taxonomias, tais como: ramos e setores de atividade econômica das empresas, principais produtos exportados, principais países e regiões de destino das vendas, unidades da federação de onde se originam as exportações, frequência exportadora das empresas, intensidade tecnológica dos produtos exportados, etc.

A Nota Metodológica apresentada no Anexo I descreve os critérios e procedimentos adotados para a classificação das empresas segundo seu tamanho, apontando suas justificativas e implicações. A classificação toma por base os dados de faturamento das empresas disponibilizados pela Receita Federal do Brasil (RFB) e a estratificação das firmas é feita de acordo com a faixa de valor do faturamento em que a empresa se encaixa em cada um dos anos. As faixas de faturamento das microempresas e das empresas de pequeno porte tomam como referência os valores estabelecidos na Lei Complementar n. 139 de 10 de novembro de 2011, a qual atualizou os valores originalmente definidos na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006). Entretanto, nem todas as empresas tiveram sua classificação de porte dada pelo critério da RFB, devido a alguns procedimentos de crítica dos dados. Tal crítica aplicou-se a três situações específicas:

I. Quando a firma foi classificada como MPE pela RFB mas sua exportação ultrapassava o limite de faturamento bruto anual determinado para as pequenas empresas pela Lei Complementar 139. Esses CNPJ foram reclassificados como empresas médias, mas somente no ano em que o valor exportado mostrou-se superior ao valor-limite;

II. Quando a firma foi classificada como microempresa pela RFB mas sua exportação ultrapassava o limite de faturamento bruto anual determinado para esse tamanho de firma, mas ficava abaixo do limite estabelecido para as pequenas empresas. Esses CNPJ foram reclassificados como empresas de pequeno porte;

III. Quando a RFB não informou o porte da empresa. Nesse caso, tamanho da firma pode ser identificado, com boa margem de segurança, com base no faturamento exportador e no número de empregados das firmas, a partir de informações do CEMPRE − Cadastro Central de Empresas do IBGE, complementadas pela RAIS-MTE. Em consequência, uma parcela significativa de firmas de porte "não identificado" foi reclassificada como sendo micro, pequenas, médias ou grandes empresas.

A Nota metodológica explica em maior detalhe como foram feitos os procedimentos de crítica dos dados da RFB e a reclassificação das firmas nos casos acima. A Nota descreve ainda as formas e critérios de classificação das demais tipologias e taxonomias utilizadas no estudo.

O Anexo II contém tabelas que mostram as séries estatísticas completas para o período 2009-2016.

Este estudo divide-se em três partes. A primeira apresenta o quadro geral das exportações das empresas brasileiras classificadas segundo tamanho, destacando o número de empresas exportadoras, o valor total exportado e o valor médio exportado por firma em cada tamanho. Apresenta ainda uma breve

E

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discussão sobre o impacto da taxa de câmbio real, do crescimento do comércio mundial e de outros fatores que estariam condicionando o comportamento das empresas exportadoras nos últimos anos.

A segunda parte faz uma análise mais detalhada da evolução das exportações das MPE, em termos do o número de empresas exportadoras, do valor total exportado e do valor médio exportado por firma. A análise envolve não apenas o total das exportações das MPE, mas também as operações feitas especificamente por meio do Despacho Simplificado de Exportação (DSE), mecanismo de despacho aduaneiro de lotes de baixo valor e de pequenas dimensões, feito de forma bem mais rápida e desburocratizada do que o despacho aduaneiro comum.

Por fim, a terceira parte exibe os dados de exportação das empresas desagregados segundo diversas tipologias de classificação, a saber:

→ ramos de atividade;

→ setores de atividade (segundo a classificação CNAE-IBGE, versão 2.0, nível de dois dígitos);

→ faixas de valor de exportação anual;

→ classes de produtos exportados (básicos, semimanufaturados e manufaturados);

→ principais produtos exportados;

→ blocos econômicos de destino das exportações;

→ unidades da federação de onde se originam os produtos exportados;

→ frequência exportadora das empresas (contínuas, descontínuas, recentes, estreantes ou desistentes);

→ grau de intensidade tecnológica dos produtos industrializados exportados;

→ tipos de produtos exportados segundo a intensidade do uso de fatores de produção e/ou fonte de vantagem comparativa (trabalho, recursos naturais, economias de escala, pesquisa e desenvolvimento); e

→ grau de dinamismo do mercado internacional dos produtos exportados, definido em termos da taxa de crescimento do comércio mundial de cada produto.

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 10

1. Quadro Geral

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comércio exterior brasileiro enfrentou mais um ano de retração em 2016 – na verdade, o quinto ano consecutivo de queda. O ponto positivo foi que a queda foi bem menos intensa do que a registrada em 2015 e o desempenho nos últimos meses do ano já

prenunciava uma recuperação, que de fato vem ocorrendo ao longo de 2017. O montante exportado em 2016 foi de US$ 185,2 bilhões, o que representou redução de 3,1% na comparação com 2015, ano em que a queda foi bem mais forte, de 15,1%. Um ponto importante a destacar é que, mais uma vez, a queda das exportações deveu-se integralmente ao comportamento negativo dos preços das commodities, de modo que o índice de preço das exportações do país teve redução de 6,2%. O quantum de exportações do país, ao contrário, teve expansão de 3,3%, o qual foi puxado primordialmente pela alta de 7,9% no volume exportado de bens manufaturados, justamente os que predominam entre as vendas externas das MPE. Os produtos básicos, por outro lado, tiveram redução de 2,7% do quantum.

Por seu lado, as importações voltaram a ter queda significativa, de 19,8% em comparação a 2015, reduzindo-se para US$ 137,6 bilhões – queda essa determinada tanto pela contração de 11,9% do quantum importado quanto por uma redução de 8,9% dos preços. Com efeito, as importações continuaram refletindo o mau desempenho da atividade econômica brasileira no ano, com redução do PIB de 3,6% e queda de 6,6% da produção industrial. Como resultado, o país obteve uma melhoria substancial de seu saldo comercial, que voltou a registrar superávit expressivo, de US$ 47,7 bilhões, bem acima dos US$ 19,7 bilhões obtidos no ano anterior.

Embora o crescimento das vendas de manufaturados seja uma boa notícia para as empresas de menor porte, e a queda dos preços de exportação não as afete tanto, pelo baixo peso das commodities em sua pauta exportadora, o cenário geral permanece extremamente desafiador para as MPE. Na verdade, o país ainda se defronta com uma série de problemas domésticos que restringem a capacidade competitiva da produção nacional, especialmente ante uma concorrência crescente de produtores localizados em outros países. E a tendência predominante continua sendo de concentração da pauta em commodities primárias, que possuem vantagens comparativas mais claras e sólidas. Os próprios números do PIB atestam isso, quando se vê o desempenho bem mais favorável da agropecuária e da indústria extrativa mineral nos últimos anos, comparativamente à indústria de transformação.

A boa notícia é que a economia mundial apresenta, pela primeira vez desde a crise financeira de 2008, um processo de crescimento mais sólido e sustentado em todas as regiões do mundo – ainda que a um ritmo inferior ao observado durante a década passada. A economia norte-americana já ostenta um longo ciclo de crescimento, a atividade na Europa apresenta sinais sólidos de recuperação, e a maior parte dos países emergentes começa a recuperar ao menos parte do dinamismo demonstrado no imediato pós-crise internacional. É verdade que algumas questões continuam sendo alvo de preocupações, como a capacidade de a economia chinesa sustentar, nos próximos anos, um ritmo de crescimento semelhante ao atual (da ordem de 7% a.a.); o fato de o crescimento nos países desenvolvidos ainda estar muito dependente de uma política monetária extremamente expansionista; e diversos riscos de ordem geopolítica, a exemplo dos recentes testes de mísseis realizados pela Coreia do Norte e o crescimento de forças políticas com viés nacionalista em diversos países, inclusive nos Estados Unidos.

Mas, de forma geral, o momento é positivo na economia mundial. Os últimos números do Fundo Monetário Internacional (FMI) dão conta de um crescimento do PIB mundial de 3,1% em 2016, acelerando para 3,5% em 2017 e 3,6% em 2018. O comércio mundial, por sua vez, cresceu 2,2% em 2016 e projetam-se variações de 3,4% em 2017 e de 3,7% em 2018. Isso significa que seu crescimento continuará ficando, na melhor das hipóteses, igual ao crescimento do PIB mundial, consolidando a ruptura com

O

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 12

a tendência que predominou em todo o pós-guerra até 2008, quando o comércio mundial crescia a taxas duas a três vezes maiores que o PIB. Quanto aos preços das commodities, tudo indica que o momento mais desfavorável ficou para trás, observando-se uma recuperação significativa em relação aos níveis mais baixos registrados nos primeiros meses de 2016. De qualquer forma, não há elementos que permitam prever um novo ciclo de alta sustentada como o que ocorreu na década passada.

No front doméstico, a economia enfrentou em 2016 o segundo ano de recessão profunda, com o PIB sofrendo queda de 3,6%, mediante um cenário de elevadas incertezas no campo político e de enfrentamento de grandes desequilíbrios macroeconômicos, destacadamente o déficit fiscal. A demanda agregada permaneceu em retração, principalmente o investimento, com reflexos diretos sobre a produção industrial doméstica. Por outro lado, a atividade exportadora continuou contando com uma taxa de câmbio em nível mais favorável do que aquele que prevaleceu até 2014, em que pese o fato de que houve uma valorização real de 10% entre 2015 e 2016.

Com efeito, o câmbio mais favorável pode ser uma das explicações para o aumento do número de empresas exportadoras brasileiras que se observou nos últimos anos, especialmente em 2015 e 2016, quando houve acréscimo de quase 2.900 empresas à base exportadora do país – levando a um aumento de 15,4% em relação ao número de empresas que exportaram em 2014 e de 19,1% em comparação ao nível mais baixo atingido em 2012 (Gráfico 1.1). Entretanto, em vista da redução do valor total exportado pelo país, o valor médio exportado por firma teve redução de 11,0% em 2016, encolhendo para US$ 8,5 milhões, consideravelmente abaixo do recorde histórico de US$ 13,7 milhões alcançado em 2011.

Gráfico 1.1

Número de empresas exportadoras e valor médio exportado por empresa: 2009-2016 (em US$ mil)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

19.271 18.797 18.72118.229 18.357 18.819

19.922

21.7127.924

10.727

13.655 13.28013.168

11.944

9.5788.520

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

11.000

12.000

13.000

14.000

13.00013.50014.00014.50015.00015.50016.00016.50017.00017.50018.00018.50019.00019.50020.00020.50021.00021.50022.000

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Valor Médio exportado por empresa (US$ mil)

Número de empresas

-

+

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O Gráfico 1.2 sugere que há uma correlação positiva entre o nível da taxa de câmbio real prevalecente no ano anterior1 e a variação do número de empresas exportadoras a cada ano. Enquanto o câmbio real do ano anterior estava em queda, como no período 2010-2012, observou-se redução do número de empresas exportadoras em todos os anos. Já o movimento de desvalorização real do câmbio a partir de 2012 foi acompanhado de aumentos consecutivos do número de exportadoras a partir de 2013.

Gráfico 1.2

Taxa de variação do número de empresas exportadoras (em %) e Taxa de câmbio real vigente no ano anterior: 2009-2016 (dez/03 = 100)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

O câmbio parece ser um fator bem mais importante para explicar a dinâmica do número de empresas exportadoras do que o comportamento do comércio mundial. A partir do Gráfico 1.3 não é possível inferir qualquer correlação entre a variação do número de empresas exportadoras e a taxa de crescimento do quantum das importações mundiais a cada ano. Portanto, a desaceleração do comércio mundial observada nos últimos anos, e que parece ser um fenômeno permanente, não deverá ser um empecilho para o aumento do número de empresas atuando na exportação, embora possa, sim, limitar a capacidade de crescimento do valor médio exportado pelas firmas.

1 Para levar em conta a defasagem com que a taxa de câmbio impacta as decisões de exportação.

-2,5 -0,4

-2,6

0,7 2,5

5,9

9,0 65,5

58,0

55,6

60,9

63,6 64,4

76,4

50

53

56

59

62

65

68

71

74

77

-3,0

-2,0

-1,0

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Câmbio real do ano anterior (dez/03 = 100)

Var. % do Número de empresas

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 14

Gráfico 1.3

Taxa de variação do número de empresas exportadoras e do quantum de importações mundiais: 2009-2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Em síntese, o desempenho recente e a evolução de outras variáveis relevantes parecem indicar um quadro propício ao crescimento tanto do número de empresas exportadoras quanto do valor das exportações do país no futuro próximo, ainda que a taxas moderadas e sujeito ao comportamento dos preços das commodities. Mas o cenário continua sendo amplamente mais propício às exportações de firmas de grande porte em detrimento das menores. Com efeito, as microempresas e empresas de pequeno porte têm características que tornam mais difícil sua atuação na exportação: (i) concentram-se em setores intensivos em trabalho, que são os que mais têm sofrido com a concorrência de terceiros países que pagam salários relativamente baixos, como os do sudeste asiático; (ii) são menos internacionalizadas; (iii) possuem grau relativamente baixo de integração às cadeias globais de valor; e (iv) têm maior dificuldade de acessar mercados mais longínquos e, portanto, de diversificar os destinos de suas vendas. De fato, as exportações das MPE são fortemente concentradas em mercados mais próximos geográfica e culturalmente, como os da América Latina.

Os aspectos acima destacados, porém, não são impeditivos para que as MPE localizadas nos mais diferentes países do mundo sejam bem sucedidas na exportação. Isso porque os fatores cruciais de sucesso na exportação dizem respeito mais a aspectos relacionados à gestão interna da firma, como a qualidade dos produtos, a eficiência do processo produtivo e a capacidade de inovação e adaptação de produtos, os quais estão plenamente ao alcance dessas empresas. No caso das MPE brasileiras, a taxa de câmbio mais favorável que prevalece no momento é um alento e uma oportunidade, inclusive porque pode tornar a exportação uma alternativa atraente a um mercado doméstico que se encontra em recessão. Contudo, o sucesso exportador das MPE condiciona-se também à eficiente ação dos agentes públicos e instituições de apoio, principalmente daqueles incumbidos de capacitar as MPE e apoiá-las na promoção das exportações, facilitando não só sua entrada nos mercados externos, mas também, e principalmente, contribuindo para sua permanência na atividade exportadora ao longo dos anos.

-2,5 -0,4 -2,6

0,7 2,5

5,9

9,0

13,9

7,4

2,0

3,1 3,1

2,1 2,2

-4,0

-2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,020

10

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Var % das Importações mundiaisVar. % do Número de empresas

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2. Evolução das

Exportações das MPE

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 16

2.1. Número de empresas e valor exportado

Em 2016, havia no Brasil 8.249 MPE exportadoras, número que cresceu 12,1% em relação ao ano anterior (Tabela 2.1). A variação do número de MPE no ano foi especialmente elevado entre as microempresas, alcançando 17,1%, mas também foi expressivo entre as empresas de pequeno porte (9,6%). As MPE representaram 38,0% das empresas exportadoras do país em 2016, sendo 13,1% referentes às microempresas e 24,9% às empresas de pequeno porte. Entre as firmas de maior porte, destaca-se o número de empresas de médio porte (7.130 firmas, ou 42,8% do total), o qual cresceu 3,6% ante 2015. As empresas exportadoras de grande porte somaram 5.415 em 2016, equivalente a 24,9% do total, número que teve aumento de 1,2% em relação ao ano anterior. Registraram-se ainda 918 firmas (4,2% do total de exportadoras) para as quais não se dispõe de informações que permitam estabelecer seu porte. Vale destacar que o número de MPE exportadoras cresceu de maneira expressiva de 2012 até 2016, revertendo a queda observada nos anos anteriores, observando-se um acréscimo de quase 1.700 firmas no período. O número de exportadoras médias e grandes também cresceu, mas de forma mais moderada, com aumento de cerca de 900 firmas.

Tabela 2.1

Número de empresas exportadoras segundo porte das firmas, em anos selecionados

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

O valor total exportado pelas MPE em 2016 somou US$ 997,7 milhões, o que significou crescimento de 6,1% em relação ao ano anterior. Mais uma vez, a alta foi mais expressiva entre as microempresas (+13,3%) do que entre as pequenas (+5,6%) (Tabela 2.2). Esse desempenho contrastou com a queda de 3,5% observada nas vendas externas das empresas médias e grandes, levando a que a participação das MPE nas exportações totais brasileiras crescesse entre 2015 e 2016, de 0,49% para 0,54% − percentual mais elevado desde 2009, quando foi de 0,57%. De qualquer modo, a participação permanece muito pequena. Na verdade, a Tabela 2.2 evidencia que as exportações do país são extremamente concentradas nas empresas de grande porte, que respondem por mais de 90% do total. Mesmo as empresas médias, que são bastante numerosas, são responsáveis por apenas cerca de 7% das vendas externas.

O fato de que o número de MPE exportadoras cresceu a uma taxa mais elevada do que seu valor exportado implicou redução do valor médio exportado por essas empresas em 2016, de 5,3% em relação ao ano anterior. Com efeito, cada MPE exportou, em média, US$ 120,9 mil no ano, contra US$ 127,7 mil em 2015. Entre as microempresas, o valor médio em 2016 ficou em US$ 26,5 mil, com redução de 3,2%, e entre as empresas de pequeno porte foi de US$ 170,5 mil, com retração de 3,7% (Tabela 2.3). O valor médio exportado também se reduziu entre as empresas de grande porte no mesmo

Tamanho 2009 2012 2015 2016 Var. % 2016/2015 Part. % no total 2016

Total 19.271 18.229 19.922 21.712 9,0 100,0

Micro 2.215 2.032 2.426 2.841 17,1 13,1

Pequena 4.970 4.535 4.933 5.408 9,6 24,9

MPE 7.185 6.567 7.359 8.249 12,1 38,0

Média 7.344 6.473 6.883 7.130 3,6 32,8

Grande 4.742 5.153 5.353 5.415 1,2 24,9

Não classificada - 36 327 918 180,7 4,2

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período, de US$ 33,2 milhões para US$ 31,3 milhões (-5,7%) – fato que pode ser atribuído integralmente à redução dos preços das commodities exportadas, visto que o número de grandes exportadoras também teve queda. Nesse quadro, as empresas de médio porte são exceção, tendo logrado crescimento de 7,3% em seu valor médio exportado, de US$ 1,8 milhão em 2015 para US$ 1,9 milhão em 2016.

Tabela 2.2

Valor exportado segundo porte das firmas, em anos selecionados (US$ milhões)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Tabela 2.3

Valor médio exportado por firma, segundo porte, em anos selecionados (US$ mil)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

O aumento do número de MPE exportadoras em 2016 repetiu o crescimento observado em 2013, 2014 e 2015. O Gráfico 2.1 ilustra a evolução histórica do número de empresas exportadoras entre 2009 e 2016, evidenciando que, neste último ano, registrou-se número recorde de MPE exportadoras da série, superando, pela primeira vez, o patamar de 8 mil empresas. Considerando apenas o último quadriênio, o aumento acumulado do número de microempresas exportadoras foi de 19,3%, e o de pequenas empresas foi ainda mais expressivo, de 39,8%, em ambos os casos revertendo uma tendência de ligeira queda entre 2009 e 2012. Entre as firmas médias e grandes, o crescimento no quadriênio foi mais modesto (7,9%), mas também se atingiu número recorde de empresas exportadoras em 2016.

Como resultado do forte crescimento observado nos últimos anos, a participação das MPE no total de empresas exportadoras alcançou o recorde de 38,0% em 2016. Em termos da série histórica, esse percentual representou um ganho de 5 pontos percentuais em relação à participação mais baixa, observada no ano de 2011 (Gráfico 2.2).

Tamanho 2009 2012 2015 2016 Var. % 2016/2015 Part. % no total 2016

Total 152.708,0 242.076,3 190.818,9 184.997,0 (3,1) 100,0

Micro 59,6 69,3 66,5 75,3 13,3 0,04

Pequena 803,8 972,7 873,4 922,3 5,6 0,50

MPE 863,5 1.042,0 939,9 997,7 6,1 0,54

Média 8.337,8 10.247,6 12.207,2 13.571,8 11,2 7,34

Grande 143.506,7 230.780,9 177.486,7 169.383,2 (4,6) 91,56

Não classificada - 5,8 185,2 1.044,3 464,0 0,56

Tamanho 2009 2012 2015 2016 Var. % 2016/2015

Total 7.924,2 13.279,7 9.578,3 8.520,5 (11,0)

Micro 26,9 34,1 27,4 26,5 (3,2)

Pequena 161,7 214,5 177,1 170,5 (3,7)

MPE 120,2 158,7 127,7 120,9 (5,3)

Média 1.135,3 1.583,1 1.773,5 1.903,5 7,3

Grande 30.262,9 44.785,7 33.156,5 31.280,4 (5,7)

Não classificada - 162,2 566,2 1.137,6 100,9

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 18

Gráfico 2.1

Evolução do número empresas exportadoras – micro, pequenas, médias e grandes: 2009-2016

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 2.2

Participação das micro e pequenas empresas no número de exportadoras brasileiras: 2009-2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

2.215 2.217 2.006 2.032 2.021 2.058 2.426

2.841

4.970 4.550

4.140 4.535 4.545 4.726 4.933

5.408

12.086 12.005 12.541

11.626 11.758 11.969 12.236 12.545

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

11.000

12.000

13.000

14.00020

09

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Micro

Pequena

Média e Grande

11,5 11,810,7 11,1 11,0 10,9

12,2 13,1

25,8 24,222,1

24,9 24,8 25,124,8 24,9

0

3

6

9

12

15

18

21

24

27

30

33

36

39

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Pequenas Micro

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Com relação ao valor exportado pelas MPE, o quadro permaneceu bastante negativo até 2015, com redução expressiva em relação ao recorde histórico alcançado em 2012. Em 2016, finalmente o valor voltou a crescer (6,1% em relação ao ano anterior) e, embora ainda não tenha recuperado o prejuízo dos anos anteriores, a perda acumulada desde 2012 reduziu-se sobremaneira, para apenas 4,3% (Gráfico 2.3). Os números de 2016 evidenciam uma importante divergência em relação ao valor exportado pelas empresas médias e grandes, que voltou a sofrer redução (de 3,5% ante 2015) e que acumula redução de 24,1% desde 2012. Na verdade, a queda das exportações brasileiras nos últimos anos atingiu de forma bem mais intensa as empresas de maior porte – provavelmente, como já foi dito acima, pelo fato dessas empresas terem participação mais elevada de commodities em sua pauta exportadora. Em consequência, a participação das MPE no total das exportações brasileiras vem subindo ano a ano, atingindo 0,54% em 2016, o segundo percentual mais elevado da série, abaixo apenas do registrado em 2009 (Gráfico 2.4).

Gráfico 2.3

Evolução do valor exportado – MPE, médias e grandes: 2009-2016 (US$ milhões)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

O aumento do número de MPE exportadoras por vários anos seguidos acompanhado de redução do valor exportado – e lembrando que, em 2016, a taxa de variação do número de firmas exportadoras superou a taxa de crescimento do valor exportado – resultou em redução do valor médio exportado pelas MPE nos últimos quatro anos. Em 2016, este valor ficou em US$ 120,9 mil, acumulando perda de 23,8% desde 2012. O Gráfico 2.5 mostra que esse desempenho recente representou a reversão de um processo de elevação do valor médio que predominou nos anos anteriores: entre 2009 e 2012, ele acumulou variação de 32,0%, passando de US$ 120,2 mil/firma/ano para US$ 158,7 mil/firma/ano.

863

897

845

1.042

973

990

940

998

151.844

200.737

254.784

241.028

240.749

223.758

189.694

182.955

140.000

150.000

160.000

170.000

180.000

190.000

200.000

210.000

220.000

230.000

240.000

250.000

260.000

270.000

280.000

800

820

840

860

880

900

920

940

960

980

1.000

1.020

1.040

1.060

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Média e GrandeMPE

-

-

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 20

Gráfico 2.4

Participação das micro e pequenas empresas no valor das exportações totais brasileiras: 2009-2016

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 2.5

Evolução do valor médio exportado – MPE, médias e grandes: 2009-2016 (Em US$ mil)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

0,04 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04

0,53

0,41

0,30

0,40 0,370,41

0,460,50

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

0,35

0,40

0,45

0,50

0,55

0,6020

09

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Pequenas Micro

120

133

137

159

148

146

128

121

12.564

16.721

20.316 20.732 20.475

18.695

15.503

14.584

10.000

11.000

12.000

13.000

14.000

15.000

16.000

17.000

18.000

19.000

20.000

21.000

115

120

125

130

135

140

145

150

155

160

165

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Média e GrandeMPE

-23,8%

-

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Entre as firmas médias e grandes, a trajetória foi exatamente a mesma: aumento do valor médio entre 2009 e 2012 (+65,0%, alcançando US$ 20,7 milhões/firma) e queda de 29,7% nos quatro anos seguintes, com o valor médio recuando para US$ 14,6 milhões.

Os dados apresentados até aqui evidenciam que os últimos anos têm sido benignos para as MPE exportadoras, com aumento expressivo do número de firmas envolvidas na exportação e até mesmo uma recuperação do valor exportado em 2016. No cenário atual, marcado por desvalorização do câmbio e demanda doméstica ainda frágil, o mercado externo oferece oportunidades e incentivos para que muitas novas empresas de micro e pequeno porte se interessem pela exportação – inclusive, muitas das que deixaram de exportar nos anos mais difíceis, entre 2009 e 2012, quando o mundo sentia os efeitos da crise financeira internacional, a moeda nacional estava nitidamente sobrevalorizada e observava-se um processo contínuo de aumento do custo unitário do trabalho.

Há, porém, alguns aspectos negativos, como a ainda baixíssima participação das MPE no total das exportações brasileiras, da ordem de 0,5%, e o reduzido valor médio exportado a cada ano por essas firmas. Sem sombra de dúvida, a atividade exportadora no país ainda é um território amplamente dominado por firmas de grande porte, especialmente em setores produtores de commodities. De qualquer modo, o aumento consistente do número de MPE exportadoras nos últimos quatro anos sugere boas perspectivas para o futuro próximo, principalmente para um subgrupo de MPE que já exportam há vários anos a despeito das dificuldades competitivas. É provável que tais empresas tenham sobrevivido a um processo de seleção que reforçou sua capacidade de concorrer com empresas de padrão internacional. Portanto, a combinação de entrada de novas MPE na exportação com a expansão dos valores médios exportados pelas MPE que já se consolidaram na exportação sinaliza para um desempenho favorável das exportações totais das MPE brasileiras no futuro próximo.

2.2. Exportações por meio de DSE

As empresas brasileiras que efetuam exportações de baixo valor contam, desde 1999, com o Despacho Simplificado de Exportação (DSE), mecanismo de despacho aduaneiro de exportação de lotes de baixo valor e de pequenas dimensões, feito de forma bem mais rápida e desburocratizada do que o despacho aduaneiro comum. O limite máximo de valor para cada operação feita por meio do DSE é de US$ 50 mil. Tal instrumento pode ser especialmente importante para as exportações das empresas de menor porte, pela redução de custos que ele proporciona nas vendas de pequena escala. Com efeito, o DSE é um mecanismo utilizado primordialmente por MPE. Em 2016, aproximadamente 70% das empresas que utilizaram o DSE eram MPE, as quais foram responsáveis por 63,1% do valor das exportações brasileiras realizadas por esse mecanismo.

Em 2009, registrou-se 3.470 MPE que exportaram via DSE, sendo o número recorde da série histórica. Em termos de valor exportado, o recorde foi alcançado em 2012: US$ 46 milhões. Nos anos seguintes, houve redução tanto do valor exportado quanto do número de MPE que o utilizaram. Mas o último biênio registrou números mais alentadores: o número de MPE aumentou 24,4% entre 2014 e 2016, somando, neste último ano, 1.186 microempresas e 1.384 empresas de pequeno porte que exportaram via DSE (Gráfico 2.6). Esse desempenho contrasta com as empresas médias e grandes, cujo número que exportou via DSE teve redução de 11,2% no mesmo período, somando 806 firmas em 2016.

Com relação ao valor total exportado via DSE (Gráfico 2.7), as vendas das MPE também se recuperaram no biênio 2015-2016, com aumento acumulado de 14,7%, somando US$ 35,5 milhões neste último ano. Houve também ligeiro crescimento das exportações das firmas médias e grandes, de 2,5% no biênio, alcançando US$ 18,2 milhões.

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 22

Gráfico 2.6

Número de empresas que exportaram por meio de DSE, segundo porte: 2014, 2015 e 2016

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 2.7

Valor exportado por meio de DSE, segundo porte das empresas: 2014, 2015 e 2016 (US$ milhões)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

856

1.210

907

1.013

1.329

957

1.186

1.384

806

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

Micro Pequena Média e Grande

2014 2015 2016

8,4

22,6

17,7

8,9

25,0

17,3

9,5

26,0

18,2

0

3

6

9

12

15

18

21

24

27

30

Micro Pequena Média e Grande

2014 2015 2016

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O Gráfico 2.8 mostra que o percentual de MPE exportadoras que utilizam o DSE tem oscilado nos últimos anos, com percentual pouco superior a 30% do total. Esse número é mais elevado entre as microempresas, situando-se em torno de 42%, com redução em relação aos níveis que predominaram nos anos entre 2009 e 2011 (entre 45% e 50%). No caso das pequenas empresas exportadoras, cerca de 25% delas utilizaram o DSE em 2016, e este percentual é o mais baixo da série histórica, especialmente quando comparado aos níveis superiores a 30% observados entre 2009 e 2011. Entre as empresas médias e grandes, o percentual de firmas que utilizam o DSE é consideravelmente mais baixo (6,4% em 2016) e vem caindo continuamente desde 2010.

Gráfico 2.8

Percentual de empresas que exportaram por meio de DSE - MPE e médias e grandes: 1999-2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Quanto à tendência do valor exportado, o Gráfico 2.9 revela que o percentual das exportações das microempresas realizadas por meio de DSE vem caindo desde 2009, saindo de 17,0% naquele ano para apenas 12,6% em 2016. Entre as pequenas empresas, esse percentual é bem mais baixo, situando-se, todo o tempo, entre 2,5% e 4,0%. Entre as empresas médias e grandes, as operações de DSE têm participação insignificante no valor total exportado (da ordem de 0,01%).

Por fim, destaca-se o comportamento do valor médio exportado por firma por meio de DSE (Gráfico 2.10). A exemplo do que se viu nas exportações totais, as vendas médias via DSE também vêm caindo nos últimos anos. No caso das microempresas, a média em 2016 ficou em US$ 8,0 mil/firma, o mais baixo da série. Entre as pequenas empresas, ele foi de US$ 18,8 mil, apenas ligeiramente superior aos números de 2014 e 2015. E a queda mais contundente ocorreu entre as empresas médias e grandes, que saíram de uma média de US$ 71,5 mil em 2010 para apenas US$ 22,5 mil em 2016.

49,8

44,7 45,143,1

40,2 41,6 41,8 41,7

30,5 31,4 31,328,8 27,9

25,626,9

25,6

9,3 10,0 9,6 8,9 8,0 7,6 7,86,4

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Micro Pequena Demais

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 24

Gráfico 2.9

Percentual das exportações realizadas por meio de DSE – Micro e pequenas empresas: 1999-2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 2.10

Valor médio exportado por firma por meio de DSE − MPE e médias e grandes: 1999-2016 (US$ mil)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

17,116,3

15,1 15,014,6

12,813,3

12,6

3,6 3,8 3,8 3,7 3,52,4 2,9 2,8

0123456789

10111213141516171819

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Micro

Pequena

9,3 11,0 10,9 11,8 12,39,8 8,7 8,0

18,922,3 23,0

27,324,8

18,6 18,8 18,8

46,9

71,5

52,7

45,0

28,6

19,5 18,122,5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Micro

Pequena

Média e Grande

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3. Perfil das

Exportações das MPE, segundo

Diferentes Tipologias

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 26

3.1. Ramos de Atividade

As empresas exportadoras brasileiras concentram-se, majoritariamente, nos ramos da produção industrial e do comércio, com maior destaque para o primeiro. Em 2016, as firmas industriais representaram 60,0% do número total de empresas exportadoras do país e foram responsáveis por 83,6% do valor exportado. As firmas comerciais, por sua vez, responderam por 28,4% das empresas e 12,4% do valor exportado total do país.

Quando se consideram apenas as MPE, porém, o perfil é diferente, especialmente no caso das microempresas. Nestas, as comerciais têm participação bem mais elevada do que entre as firmas de maior tamanho, ainda que as industriais continuem tendo peso preponderante. Os Gráficos 3.1 e 3.2 mostram que as microempresas do ramo comercial representaram 48,9% do número total de empresas exportadoras e 49,5% do valor exportado por empresas desse porte em 2016. Esses percentuais são significativamente maiores do que os referentes às empresas do ramo industrial: 33,1% do número e 34,9% do valor.

Quanto às pequenas empresas exportadoras, as empresas industriais já mostram participação mais elevada do que as comerciais, tendo respondido, em 2016, por 53,8% do número de empresas e por 45,5% do valor exportado, ao passo que as firmas comerciais representaram 38,6% do total de firmas e 44,5% do valor exportado total desse porte de empresas.

Gráfico 3.1

Distribuição do número de empresas exportadoras segundo ramos de atividade e porte da empresa: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

33,1

53,8

72,7

48,9

38,6

20,6 18,0

7,6 6,7

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

Micro Pequena Média e Grande

Indústria Comércio Demais ramos

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Os Gráficos 3.1 e 3.2 mostram que, ao contrário do que acontece com as MPE, as firmas industriais são amplamente dominantes nas exportações das empresas médias e grandes (72,7% do número de empresas e 84,2% do valor exportado). Com efeito, a participação das empresas do ramo comercial entre o número total de microempresas exportadoras em 2016 foi cerca de 28 pontos percentuais maior do que sua participação entre as empresas médias e grandes. No valor exportado, a diferença é ainda maior, de modo que a participação das comerciais foi 37 p.p. maior entre as microempresas. Quando se consideram as pequenas empresas, as diferenças em relação às médias e grandes são menores, mas ainda assim significativas. As pequenas empresas exportadoras do ramo comercial tiveram, em 2016, participação 18 p.p. maior do que o registrado entre as maiores empresas, e no valor exportado a diferença chegou a 32 p.p.

Gráfico 3.2

Distribuição do valor exportado pelas empresas, segundo ramos de atividade e porte da empresa: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

A participação de firmas pertencentes aos demais ramos de atividade (agropecuária, serviços, construção civil e outros) foi baixa em todos os portes de empresa – devendo-se destacar, contudo, a participação relevante das firmas do setor de construção civil entre as microempresas: 18,0% do número de firmas exportadoras e 15,7% do valor exportado.

Ao longo de todo o período 2009-2016, a composição das MPE exportadoras segundo ramos de atividade apresentou pouca variação. No valor exportado, as firmas comerciais tiveram ligeiro predomínio, com sua participação oscilando entre 44,8% e 49,3% do total, ao passo que a das industriais ficou entre 42,4% e 45,3%. Quanto ao número de MPE exportadoras, ao contrário, a participação das firmas industriais foi sempre mais elevada, manteve-se no intervalo de 45% e 49%, enquanto as firmas do ramo comercial tiveram sua participação variando entre um mínimo de 41% e um máximo de 45%.

34,9

45,5

84,2

49,5 44,5

12,3 15,7 10,0

3,5

05

1015202530354045505560657075808590

Micro Pequena Média e Grande

Indústria Comércio Demais ramos

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 28

3.2. Setores de atividade

A predominância de empresas do ramo comercial nas exportações das MPE reflete-se diretamente na composição das exportações segundo setores de atividade das firmas, analisada com base na classificação CNAE 2.0 do IBGE. Os Gráficos 3.3 e 3.4 mostram que, entre as microempresas, cerca de 45% do número de firmas e do valor exportado em 2016 referiram-se a empresas dos setores de Comércio por atacado e de Comércio varejista, com maior destaque para o primeiro. Os 55% restantes dividiram-se de forma bastante dispersa entre os demais setores, com participações ligeiramente mais elevadas dos setores de Fabricação de Máquinas e equipamentos, com 3,4% do número de firmas e 3,6% do valor exportado pelas microempresas; de Comércio e reparação de veículos, com 3,3% das firmas e 3,1% do valor; e Fabricação de produtos diversos, com 3,6% e 2,9%, respectivamente.

Gráfico 3.3

Distribuição do número de microempresas exportadoras segundo principais setores de atividade das empresas: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Comércio Por Atacado; 25,5%

Comércio Varejista; 20,1%

Máquinas e Equipamentos;

3,4%Comércio e Reparação de Veículos; 3,3%

Produtos Diversos; 3,6%

Demais Setores; 44,1%

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Gráfico 3.4

Distribuição do valor exportado por microempresas, segundo principais setores de atividade das empresas: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 3.5

Distribuição do número de pequenas empresas exportadoras, segundo principais setores de atividade das empresas: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Comércio Por Atacado; 31,2%

Comércio Varejista; 15,2%

Máquinas e Equipamentos;

3,6%

Comércio e Reparação de Veículos; 3,1%

Produtos Diversos; 2,9%

Demais Setores; 44,0%

Comércio Por Atacado; 24,5%

Comércio Varejista; 11,9%

Produtos de Madeira; 2,8%Máquinas e

Equipamentos; 9,1%

Produtos Diversos; 5,8%

Demais Setores; 45,9%

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 30

No caso das pequenas empresas, os Gráficos 3.5 e 3.6 mostram também a predominância dos setores de Comércio por atacado e de Comércio varejista, que, somados, responderam por 36,4% das firmas e 42,0% do valor exportado em 2016 – também com maior destaque para o Comércio por atacado. Entre os demais setores, têm participação mais relevante os de Fabricação de máquinas e equipamentos, respondendo por 9,1% das firmas exportadoras e 5,6% do valor exportado; de Fabricação de Produtos de madeira, com 2,8% das firmas e 6,1% do valor; e de Fabricação de produtos diversos, com 5,8% das firmas e 4,7% do valor.

Gráfico 3.6

Distribuição do valor exportado por pequenas empresas, segundo principais setores de atividade das empresas: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

O perfil setorial das MPE é bem diferente do que predomina entre as empresas exportadoras médias e grandes, exceto pela importância que as firmas de Comércio por atacado tem entre as empresas porte médio. No mais, as empresas de maior porte concentram-se em setores de atividade pouco relevantes entre as MPE, como Extração de minerais metálicos, Fabricação de produtos alimentícios, Fabricação de Veículos Automotores e Metalurgia.

3.3. Faixas de valor exportado

Quando as MPE são distribuídas segundo as faixas de valor exportado a cada ano, observa-se que a maior parte delas exporta valores baixos – tipicamente, menos de US$ 10 mil no caso das microempresas e menos de US$ 100 mil no caso das pequenas. Uma pequena parte delas exporta valores mais elevados, mas, como seria de se esperar, são estas que respondem pela maior parte do valor exportado total das MPE.

Comércio Por Atacado; 33,2%

Comércio Varejista; 8,8%

Produtos de Madeira; 6,1%

Máquinas e Equipamentos;

5,6%

Produtos Diversos; 4,7%

Demais Setores; 41,6%

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Entre as microempresas, o Gráfico 3.7 mostra que, em 2016, metade delas exportaram menos de US$ 10 mil no ano e 30,4% realizaram vendas entre US$ 10 mil e US$ 50 mil. Entretanto, quando se consideram os valores exportados (Gráfico 3.8), o quadro se inverte. Mais de 65% das vendas foram realizadas por microempresas que exportaram mais de US$ 50 mil. As que venderam menos de US$ 10 mil realizaram apenas 5,6% das vendas totais das microempresas.

Gráfico 3.7

Distribuição do número de microempresas exportadoras segundo faixas de valor exportado: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

No caso das pequenas empresas exportadoras, o Gráfico 3.9 mostra que, em 2016, 63,3% delas exportaram menos de US$ 100 mil no ano e 25,5% realizaram vendas entre US$ 100 mil e US$ 500 mil. Quando se consideram os valores exportados (Gráfico 3.8), a distribuição é um pouco mais equilibrada do que a vista entre as microempresas. A faixa superior, das que exportaram mais de US$ 1 milhão, respondeu por apenas 21,8% das vendas, e os maiores percentuais ficaram com as firmas que exportaram nos extratos intermediários: 33,7% das vendas foram realizadas por empresas que exportaram entre US$ 500 mil e US$ 1 milhão e 36,3% por aquelas que exportaram entre US$ 100 mil e US$ 500 mil. As que venderam menos de US$ 100 mil realizaram apenas 8,2% das vendas totais das pequenas empresas.

Maior que 100 mil; 6,7%

50 mil até 100 mil; 12,7%

10 mil até 50 mil; 30,4%

Até 10 mil; 50,2%

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 32

Gráfico 3.8

Distribuição do valor exportado por microempresas, segundo faixas de valor exportado: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 3.9

Distribuição do número de pequenas empresas exportadoras segundo faixas de valor exportado: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Maior que 100 mil; 30,7%

50 mil até 100 mil; 35,0%

10 mil até 50 mil; 28,7%

Até 10 mil; 5,6%

Maior que 1 milhão; 3,0%

500 mil até 1 milhão; 8,2%

100 mil até 500 mil; 25,5%

Até 100 mil; 63,3%

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Gráfico 3.10

Distribuição do valor exportado por pequenas empresas, segundo faixas de valor exportado: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Ao longo do período 2009-2016, a distribuição das exportações das MPE segundo faixas de valor não sofreu alterações significativas. O aspecto que mais chama a atenção é o aumento do percentual de microempresas e de pequenas empresas que exportaram nas faixas mais elevadas de cada porte entre 2009 e 2013, e a redução nos anos posteriores – trajetória que se observou também em sua participação no valor exportado total das MPE. Isso se deve, provavelmente, ao fato de que o valor limite de faturamento exportador estabelecido para cada porte elevou-se nos primeiros anos da série – em linha com o aumento dos preços de exportação – e reduziu-se nos anos mais recentes2, o que, em tese, levaria ao enquadramento de maior número de firmas nas faixas superiores.

3.4. Classes de produtos exportados

Os produtos manufaturados são amplamente dominantes na pauta exportadora das MPE brasileiras, em nítido contraste com o que se observa na pauta exportadora total do país. O Gráfico 3.11 ilustra que os manufaturados responderam por 70,7% das exportações das MPE em 2016, ao passo que os básicos representaram somente 19,8% e os semimanufaturados, 7,0%. Vale destacar que o peso dos manufaturados é ainda maior nas microempresas (76,4%) do que entre as pequenas (70,2%). Nas firmas médias e grandes, ao contrário, a pauta é dominada pelos produtos básicos, com 43,0% de participação em 2016, sendo mais relevante também o peso dos produtos semimanufaturados (14,9%). Os manufaturados responderam por apenas 40,9% das vendas das firmas de maior porte (Gráfico 3.12).

2 Vide Nota Metodológica no Anexo I deste Boletim.

Maior que 1 milhão; 21,8%

500 mil até 1 milhão; 33,7%

100 mil até 500 mil; 36,3%

Até 100 mil; 8,2%

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 34

Gráfico 3.11

Distribuição do valor exportado por MPE, segundo classes de produtos: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 3.12

Distribuição do valor exportado por empresas médias e grandes, segundo classes de produtos: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Ao longo do período 2009-2016, a participação dos manufaturados nas exportações das MPE sempre foi bastante elevada, mantendo-se na casa dos 70% (Gráfico 3.13). Este percentual cresceu ligeiramente entre 2011 e 2014 e atingiu em 2016 o nível mais alto da série. Já no caso das empresas médias e grandes, a participação dos manufaturados era mais elevada em 2009, da ordem de 45%, caiu

Manufaturados; 70,7%

Básicos; 19,8%

Semimanufa-turados; 7,0%

Demais produtos; 2,5%

Manufaturados; 40,9%

Básicos; 43,0% Semimanufa-turados; 14,9%

Demais produtos; 1,1%

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bastante até 2014 e recuperou-se parcialmente em 2015 e 2016, refletindo tanto a queda dos preços das commodities, que reduziu o valor em dólares das vendas de produtos básicos, quanto o aumento do quantum exportado de bens manufaturados no biênio.

Gráfico 3.13

Participação dos produtos manufaturados no valor exportado, por tamanho de empresa: 2009-2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

3.5. Principais produtos exportados3

A pauta de exportações das MPE brasileiras é bastante diversificada em termos de produtos. Basta notar que os cinco principais itens responderam por somente 13,7% das vendas das microempresas e por 16,2% das exportações das pequenas empresas em 2016. A Tabela 3.1 mostra que, no caso das microempresas, os principais produtos exportados em 2016 foram “Vestuário para mulheres e meninas”, “Calçados, suas partes e componentes” e “Pedras preciosas ou semipreciosas, trabalhadas”, cada um com 3,1% do valor total. Destacam-se também “Móveis e suas partes, exceto médico-cirúrgicos” com participação de 2,4%, e “Produtos de perfumaria, toucador e preparações cosméticas”, com 2,2%.

Entre estes cinco principais produtos, três tiveram variação positiva de suas exportações em 2016: “Vestuário para mulheres e meninas”, com alta de 36,5%, “Calçados, suas partes e componentes”, com crescimento de 11,6%, e “Pedras preciosas ou semipreciosas, trabalhadas”, com 21,6%.

3 Análise baseada na classificação elaborada pela Secex/MDIC, que considera cerca de 360 produtos.

67,9 68,6 67,5 68,3 69,4 70,5

69,2 70,7

44,1

39,4

36,1 37,4

38,6 36,2 38,9

40,9

30

33

36

39

42

45

48

51

54

57

60

63

66

69

72

75

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

MPE Média e Grande

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 36

Entre as empresas de pequeno porte (Tabela 3.1), o item mais importante da pauta em 2016 foi “Madeira serrada ou fendida longitudinalmente de espessura>6mm”, com participação de 4,0%, seguido por “Obras de mármore e granito” (3,7%), “Pedras preciosas ou semipreciosas, trabalhadas” (3,2%) “Calçados, suas partes e componentes” (2,7%) e “Móveis e suas partes, exceto médico-cirúrgicos” (2,5%). Todos eles registraram crescimento das vendas entre 2015 e 2016, com taxas mais elevadas em “Calçados, suas partes e componentes” (29,6%) e “Pedras preciosas ou semipreciosas, trabalhadas” (12,8%).

Tabela 3.1

Valor exportado por MPE segundo principais produtos, em anos selecionados (US$ milhões)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

3.6. Blocos econômicos de destino

As exportações das MPE brasileiras são bem diversificadas em termos de blocos econômicos de destino, a exemplo do que acontece com as exportações totais do país. Entretanto, há aspectos diferenciados no que tange à importância relativa de cada um dos blocos (Gráfico 3.14). Três blocos econômicos tiveram participação praticamente igual nas exportações das MPE em 2016: Estados Unidos e Canadá (20,5% das vendas totais), Mercosul (20,3%) e União Europeia (20,2%). Os demais países da Aladi (exceto Mercosul) também tiveram participação destacada, com 13,4%, enquanto os países da Ásia-pacífico representaram apenas 12,4%, contrastando com o elevado peso desses países no comércio mundial.

A distribuição é diferente quando se consideram as exportações das empresas médias e grandes. Nestas, os países da Ásia-pacífico predominam, com participação de 25,2% do total, bem como a União Europeia, com 22,3%, e o conjunto de “Demais países”, com 21,7% − onde se incluem, por exemplo, os países da África, do Oriente Médio e da Europa Oriental. Mercosul, Estados Unidos e Aladi (exceto Mercosul) têm participações menos expressivas: respectivamente, 12,7%, 11,3% e 6,8%.

Principais produtos 2009 2012 2015 2016 Var. % 2016/2015 Part. % no total 2016

Micro

Vestuário para mulheres e meninas 2,5 2,4 1,7 2,3 36,5 3,1

Calçados, suas partes e componentes 1,8 2,5 2,1 2,3 11,6 3,1

Pedras preciosas ou semipreciosas, trabalhadas 3,0 2,8 1,9 2,3 21,6 3,1

Móveis e suas partes, exc. médico-cirúrgicos 1,4 1,8 2,0 1,8 (11,4) 2,4

Produtos de perfumaria, toucador e prep. cosméticas 1,0 1,1 1,7 1,6 (2,4) 2,2

Demais produtos 50,0 58,8 57,1 65,0 13,7 86,3

Total 59,6 69,3 66,5 75,3 13,3 100,0

Pequena

Madeira serrada ou fendida longitud. de espessura>6mm 39,3 35,8 34,3 36,6 6,6 4,0

Obras de mármore e granito 31,0 26,4 32,2 34,1 5,9 3,7

Pedras preciosas ou semipreciosas, trabalhadas 17,1 26,1 26,5 29,9 12,8 3,2

Calçados, suas partes e componentes 17,5 22,3 19,2 24,9 29,6 2,7

Móveis e suas partes, exc. médico-cirúrgicos 29,8 30,7 21,7 23,5 8,3 2,5

Demais produtos 669,2 831,4 739,5 773,4 4,6 83,8

Total 803,8 972,7 873,4 922,3 5,6 100,0

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Gráfico 3.14

Distribuição das exportações das MPE segundo blocos econômicos de destino: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 3.15

Distribuição das exportações empresas médias e grandes, segundo blocos econômicos de destino: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Estados Unidos e Canadá; 20,5%

Mercosul; 20,3%

União Europeia; 20,2%

ALADI (exclusive Mercosul); 13,1%

Ásia-Pacífico; 12,4%

Demais países; 13,5%

Ásia-Pacífico; 25,2%

União Europeia; 22,3%

Demais países; 21,7%

Mercosul; 12,7%

Estados Unidos e Canadá; 11,3%

ALADI (exclusive Mercosul); 6,8%

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 38

O padrão é bastante claro: as vendas das MPE são bem mais concentradas no continente americano, e bem menos significativas na Ásia. No caso dos Estados Unidos e Canadá, a participação nas vendas das MPE é 9,2 pontos percentuais superior à participação nas vendas das empresas médias e grandes. No Mercosul, a diferença é de 7,6 p.p. e nos países da Aladi (exceto Mercosul), de 6,3 p.p.. Já a participação das vendas para a Ásia Pacífico é 12,8 p.p. menor nas MPE do que nas empresas médias e grandes. Apenas no caso da União Europeia observa-se uma participação semelhante nos diferentes portes de empresa.

O Gráfico 3.16 ilustra que, ao longo do período 2009-2016, ocorreram algumas mudanças relevantes na participação relativa dos diferentes blocos na pauta exportadora das MPE. As mais notáveis dizem respeito à redução do peso da União Europeia e dos Demais países e o aumento da participação de Estados Unidos e Canadá e da Aladi (exceto Mercosul). Já a participação do Mercosul oscilou ao longo do período dentro do intervalo de 19% a 21% das vendas. Esses movimentos provocaram alterações no ranking de principais destinos das exportações das MPE. Nos primeiros anos União Europeia e Mercosul eram os primeiros colocados, respondendo, juntos, por mais de 40% das vendas. Em 2016, Estados Unidos e Canadá assumiram a primeira posição, com Mercosul e União Europeia mantendo uma participação conjunta da ordem de 40%. No outro extremo Aladi e Ásia-Pacífico ganharam participação, em contraste com a queda dos Demais países, de modo que estes três blocos já possuíam participações semelhantes em 2016, de cerca de 13%.

Gráfico 3.16

Composição das exportações das MPE segundo blocos econômicos de destino: 2009-2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

É possível associar a crescente concentração das vendas das MPE no continente americano a três fatores. Primeiro, o fato de que suas vendas são predominantemente de produtos manufaturados, e os países do continente têm sido, há bastante tempo, o mercado mais dinâmico para as exportações

18,0

20,5

19,3 20,3

23,2

20,2

18,7

13,5

10,6

13,1

10,3

12,4

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Estados Unidos eCanadá

Mercosul

União Européia

Demais Países

Aladi (exclusiveMercosul)

Ásia-Pacífico

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brasileiras de manufaturados. Para as demais regiões, notadamente Ásia-Pacífico, as exportações brasileiras são dominadas por commodities de origem agrícola e mineral, produtos que têm maior importância na pauta exportadora das empresas médias e grandes. O segundo fato diz respeito à proximidade geográfica e cultural, principalmente da América Latina, o que torna mais fácil o acesso de produtos brasileiros a esses mercados, inclusive em termos de custos de transporte. O terceiro ponto é que o Brasil possui acordos de livre-comércio com praticamente todos os países latino-americanos, o que facilita o acesso a esses mercados e traz vantagens competitivas aos fornecedores brasileiros.

Nesse sentido, não deixa de ser surpreendente a elevada participação das vendas das MPE para Estados Unidos e Canadá, considerando que o Brasil não possui acordos de livre-comércio com esses países e que seus mercados são bastante abertos ao resto do mundo e, portanto, sujeitos a forte concorrência de produtos oriundos de diversos países de fora do continente.

3.7. Unidades da Federação4

As MPE exportadoras estão geograficamente concentradas nas regiões Sul e Sudeste, a exemplo do que se observa também nas firmas de maior porte. Em toda a série que vai de 2009 a 2016, 85% a 90% das MPE situavam-se em apenas cinco estados − São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina – e suas exportações responderam por cerca de 70% do total das MPE.

Gráfico 3.17

Distribuição do número de empresas e do valor exportado por MPE, segundo unidades da federação selecionadas: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

4 Os dados referem-se à unidade da federação onde foi realizada a produção do bem exportado, e não à UF onde se localiza a empresa exportadora. Como uma mesma empresa pode exportar bens produzidos em diferentes estados, pode haver dupla contagem, de modo que a soma das firmas de cada estado é superior ao número total do país.

45,4

14,4

10,5 10,2 10,1

5,7

12,2

29,0

11,7 8,7

11,1

7,5

3,3

28,8

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

SP RS SC MG PR RJ DemaisUFs

Número de empresas Valor exportado

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 40

O Estado de São Paulo é predominante nesse quadro, uma vez que detinha 3.741 firmas exportadoras em 2016, equivalente a 45,4% das MPE brasileiras (Gráfico 3.17). Em termos de valor exportado, as MPE paulistas somaram US$ 289,3 milhões no ano, equivalentes a 29,0% do total vendido por esse porte de firmas em nível nacional (Gráfico 3.18).

O Rio Grande do Sul ocupa o segundo lugar no ranking de MPE exportadoras, com 14,4% das empresas e 11,7% do valor exportado em 2016. Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais tinham número semelhante de MPE exportadoras, respondendo, respectivamente, por 10,5%, 10,2% e 10,1% do número total de MPE. Quanto ao valor exportado, contudo, Minas Gerais estava à frente, com 11,1% do total, enquanto Santa Catarina respondeu por 8,7% e o Paraná, por 7,5%.

Outros estados importantes em termos de exportações de MPE – todos com mais de 60 firmas exportadoras e mais de US$ 10 milhões exportados em 2016 – são Espírito Santo, Rio de Janeiro, Pará, Mato Grosso, Bahia, Rondônia, Goiás, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Na passagem de 2015 para 2016, registrou-se aumento do número de MPE exportadoras em quase todas as unidades da federação, exceto Rondônia, Mato Grosso do Sul e Ceará. Os estados com crescimento mais expressivo do número de MPE foram Roraima (166,7%), Amapá (133,3%), Distrito Federal (66,7%), Sergipe (40,0%), Goiás (36,0%) e Piauí (30,0%). Quanto ao valor exportado por MPE, 18 das 27 unidades da federação registraram crescimento em 2016, destacando-se Tocantins (1.730,1%), Roraima (93,3%), Alagoas (86,3%), Piauí (70,5%), Goiás (58,7%) e Paraíba (58,0%).

Deve-se notar que os cinco estados que possuem elevado número de MPE exportadoras registraram aumento tanto do número de firmas exportadoras quanto do valor exportado em 2016, com destaque para Santa Catarina (crescimento de 23,9% do número de firmas e de 20,2% do valor exportado) e Minas Gerais (+11,6% e +17,9%, respectivamente).

Gráfico 3.18

Distribuição do valor exportado por MPE segundo unidades da federação selecionadas: 2009-2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

30,0 29,0

12,3 11,7

10,4 11,1

7,6

8,7 8,6

7,5

31,1 32,1

5

7

9

11

13

15

17

19

21

23

25

27

29

31

33

35

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

São Paulo

Rio Grande do Sul

Minas Gerais

Santa Catarina

Paraná

Demais UFs

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Ao longo de todo o período 2009-2016, a participação dos principais estados nas exportações das MPE não mostrou alterações significativas. O Gráfico 3.18 mostra que São Paulo foi sempre o estado com maior peso nas exportações, respondendo por 29% a 32% do total, e o Rio Grande do Sul tem mantido o segundo lugar no ranking, com participação das vendas das MPE variando em torno de 12%. Em 2016, Minas Gerais se consolidou no terceiro lugar, com participação semelhante à do Rio Grande do Sul, enquanto Santa Catarina ultrapassou o Paraná, situando-se agora no quarto lugar do ranking. É importante notar, ainda, que a participação das MPE paulistas caiu nos últimos anos, atingindo em 2016 o menor percentual da série. Essa queda foi compensada pelo aumento da participação das demais UFs, que, somadas, atingiram o percentual de 32,1%.

A participação das MPE no valor exportado total dos estados apresenta percentuais bem baixos em quase todas as unidades da federação, tipicamente abaixo de 1%. Há, porém, algumas notáveis exceções. No Acre, as MPE responderam por 23,7% do total exportado em 2016, e este percentual cresceu ao longo do período 2009-2016. Algo semelhante verificou-se em Roraima, cuja participação das MPE nas vendas externas em 2016 foi de 11,8%, e também na Paraíba (5,0%), no Rio Grande do Norte (4,8%) e no Piauí (2,0%). Vale destacar também o caso de Rondônia, cuja participação das MPE em 2016 não foi tão elevada (1,7%), mas que alcançou percentuais bem mais expressivos nos anos iniciais da série, como 3,6% em 2009 e 2,5% em 2010.

Gráfico 3.19

Valor médio exportado por MPE, segundo unidades da federação selecionadas: 2016 (em US$ mil)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Outro aspecto que chama atenção em alguns estados com número relativamente pequeno de MPE exportadoras é a magnitude do valor médio exportado por essas firmas, bem mais elevado do que a média nacional. O Gráfico 3.19 evidencia que no Piauí, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Rio Grande do Norte e Espírito Santo as MPE realizaram, em média vendas externas superiores a US$ 200 mil em 2016,

274,1

246,4 238,7

225,7 223,3

204,6

161,5 154,3 153,6

145,1 143,8 140,1

120,9

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

220

240

260

280

300

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 42

cerca de 65% acima da média nacional (US$ 120,9 mil) e bem acima da média exportada por MPE de estados mais desenvolvidos, como São Paulo (US$ 77,3 mil) e Rio de Janeiro (US$ 70,2 mil). Outros estados que também registraram valor médio de exportação de MPE superior à média nacional foram Ceará, Maranhão, Bahia, Alagoas, Amazonas e Paraíba.

3.8. Frequência exportadora5

Quase metade das empresas exportadoras brasileiras são classificadas como contínuas, ou seja, são empresas que realizaram exportações em 2016 e também em todos os quatro anos anteriores. Elas têm papel preponderante no valor das exportações do país, tendo respondido por 91,7% do total em 2016. Esse fato está relacionado à ideia de que as exportadoras contínuas beneficiam-se de sua maior experiência na atividade exportadora para alcançar valores bem mais elevados do que as demais firmas. Do outro lado do espectro estão as empresas estreantes, ou seja, aquelas que exportaram pela primeira vez no ano de referência. Em 2016, estas representaram 21,0% do total de empresas exportadoras e responderam por apenas 1,1% do valor exportado. Estes percentuais não mostram grande variação ao longo dos últimos anos.

Quando se consideram apenas as MPE, contudo, o quadro se mostra diferente (Gráfico 3.20). Ainda que tenha havido uma parcela expressiva de exportadoras contínuas em 2016 (27,4%), predominaram as firmas estreantes (32,2%), havendo também elevado número de firmas recentes, quais sejam, empresas que exportaram no ano de referência e também exportaram no ano anterior, nos dois anos anteriores ou nos três anos anteriores. A participação das estreantes é especialmente elevada entre as microempresas (44,5%) e menor entre as pequenas empresas (25,8%). Nestas últimas, cerca de um terço das firmas era de exportadoras contínuas, ao passo que, entre as microempresas, as exportadoras contínuas representaram apenas 15,5% das firmas em 2016. Considerando que as contínuas são amplamente dominantes entre as firmas de porte médio e grande (62,1% do total), é possível afirmar que a continuidade na exportação é tão mais provável quanto maior o porte da firma.

Na distribuição do valor exportado, contudo, as exportadoras contínuas tem papel preponderante também entre as MPE, tendo respondido por 49,0% das vendas em 2016 (Gráfico 3.21). Em contraste, as estreantes responderam por apenas 14,5% e as recentes, por 29,9%. Também há diferenças entre as microempresas e as empresas de pequeno porte nesse caso, visto que as contínuas foram responsáveis por 51,0% das exportações das pequenas empresas e por apenas 24,4% das microempresas. Nestas últimas, a maior parte das vendas foram feitas por exportadoras recentes (32,5%) e estreantes (32,4%). Esses números reforçam a ideia de que a continuidade na exportação é tão mais relevante quanto maior o porte da firma, e também mostram que a dinâmica de entrada de novas firmas na exportação é um fator importante no desempenho exportador das microempresas.

5 O critério de classificação das empresas exportadoras segundo a frequência exportadora é apresentada na seção 3.1 do Anexo I deste Boletim.

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Gráfico 3.20

Distribuição do número de empresas exportadoras segundo porte e frequência exportadora: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 3.21

Distribuição do valor exportado por empresas segundo porte e frequência exportadora: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

15,5

33,7

62,1

44,5

25,8

10,0

28,725,9

16,1

11,314,7 11,8

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

Micro Pequena Média e Grande

Contínua Recente

Estreante Descontínua

24,4

51,0

92,5

32,5

13,0

0,7

32,4

29,6

6,110,7 6,3

0,705

101520253035404550556065707580859095

100

Micro Pequena Média e Grande

Contínua Recente

Estreante Descontínua

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 44

Gráfico 3.22

Distribuição do número de MPE exportadoras segundo frequência exportadora: 2009-2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 3.23

Distribuição do valor exportado por MPE segundo frequência exportadora: 2009-2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

35,7 36,9

35,8 37,5

36,3

33,4

30,5 27,4

11,9 12,2 13,8 13,6 14,3 14,1 13,8 13,5

25,9 25,5 26,6

25,1 26,0

28,6

31,3 32,2

26,5 25,3

23,8 23,9 23,5 23,9 24,4

26,8

0

4

8

12

16

20

24

28

32

36

40

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Contínua Descontínua Estreante Recente

59,2 60,8

59,0

65,3

60,7

56,6 53,5

49,0

4,8 4,8 6,8 5,9 6,9 7,0 7,3 6,7

10,3 10,9 9,9 9,2 10,3 12,9 14,4 14,5

25,6 23,5 24,3

19,7 22,1 23,5 24,9

29,9

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Contínuas Descontínuas Estreantes Recentes

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Os Gráficos 3.22 e 3.23 revelam que houve uma mudança importante no perfil das MPE em termos de frequência exportadoras nos últimos anos, mais especificamente entre 2012 e 2016. A participação das exportadoras contínuas reduziu-se em cerca de dez pontos percentuais, de 37,5% para 27,4%, ao passo que a participação das estreantes teve aumento de 7,2 p.p. e a das recentes, 2,9 p.p. Quanto ao valor exportado, a participação das contínuas recuou 16,3 p.p. no mesmo período (de 65,3% para 49,0%), enquanto as estreantes ganharam 5,3 p.p. e as recentes aumentaram sua participação em 10,2 p.p. Entre as firmas de porte médio e grande, ao contrário, a distribuição não mostrou mudanças relevantes ao longo da série, com as contínuas respondendo sempre por cerca de 62% das firmas exportadoras e por aproximadamente 90% do valor exportado.

Os números acima apresentados não deixam dúvida de que as empresas estreantes, assim como as recentes, são bastante importantes para explicar o comportamento das exportações das MPE. E esse fato espelha a maior dinâmica não apenas de entrada de novas firmas na exportação, mas também de saída (desistência) da atividade exportadora entre essas empresas. Com efeito, um total de 2.410 MPE que haviam exportado em 2015 (e que representam 32,7% das firmas que exportaram naquele ano) não voltaram a exportar em 2016, sendo classificadas como “exportadoras desistentes”.

Ao longo do período 2010-2016, o número de MPE brasileiras que desistem de exportar a cada ano tem variado entre 2.200 e 2.900 empresas e, até 2015, o número de desistentes era sempre maior do que o número de estreantes a cada ano6, embora a diferença viesse caindo ano a ano (Gráfico 3.24).

Gráfico 3.24

Número de MPE estreantes e desistentes a cada ano e saldo (estreantes menos desistentes): 2010-2016

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

6 O saldo entre estreantes e desistentes não corresponde exatamente à variação do número total de MPE exportadoras a cada ano, uma vez que essa variação depende também da dinâmica de entrada e saída das empresas descontínuas.

-1.121-929 -779

-611-326

-3

248

2.848

2.5632.424 2.317 2.267 2.304

2.410

1.727 1.634 1.645 1.7061.941

2.301

2.658

-1.500

-1.000

-500

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Saldo Desistentes Estreantes

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 46

A dinâmica de entrada e saída de empresas impacta, obviamente, a variação do valor exportado pelas MPE a cada ano. O Gráfico 3.25 apresenta uma estimativa da perda líquida anual de valor exportado das MPE, calculado pela diferença entre o valor exportado pelas estreantes e o valor que havia sido exportado no ano anterior pelas desistentes. Em quase todos os anos do período analisado, o saldo das exportações de estreantes e desistentes foi negativo. O resultado tornou-se ligeiramente positivo em 2015 e cresceu ainda mais em 2016. Neste último ano, as MPE desistentes haviam sido responsáveis por 10,4% das exportações totais das MPE no ano precedente, com o montante de US$ 103,7 milhões. Como as estreantes contribuíram com exportações de US$ 135,1 milhões em 2016, o saldo das vendas externas das estreantes e desistentes no ano foi positivo em US$ 31,4 milhões.

Ao menos parte deste saldo positivo em 2016 deve-se à diferença entre os valores médios exportados de firmas estreantes e desistentes. A média das MPE estreantes foi de US$ 54,3 mil, bem superior à média das desistentes, que foi de US$ 32,6 mil. Ainda assim, a simples observação dos Gráficos 3.24 e 3.25 não deixa dúvida de que a obtenção de ganhos líquidos de exportação das MPE a cada ano dependem fundamentalmente de obter-se um número mais elevado de empresas estreantes vis-à-vis o número de desistentes.

Gráfico 3.25

Valor exportado por empresas estreantes, por empresas desistentes no ano anterior e saldo: 2010-2016 (em US$ milhões)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

3.9. Intensidade tecnológica dos produtos exportados

Aproximadamente 60% das exportações das MPE concentram-se em duas categorias de bens segundo a intensidade tecnológica: os de baixa tecnologia (como calçados, têxteis, vestuário, alimentos, produtos de madeira e produtos de ferro e aço) e os de tecnologia média-alta, que incluem itens como

-48-36

-63

-44

-21

1

31

138 134147

140

121

127

10490

9884

95 100

128135

-80

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Saldo Desistentes Estreantes

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autopeças, produtos químicos e diversos tipos de máquinas e equipamentos. Os primeiros responderam por 35,6% das exportações das MPE e os segundos por 26,0% do total em 2016 (Gráfico 3.26). Com efeito, a seção 3.5 havia mostrado que estes produtos supracitados são os mais importantes na pauta de exportação das MPE. Em seguida, destacam-se os produtos de tecnologia média-baixa, com 13,7%, ao passo que os bens de alta tecnologia representaram apenas 4,1%. Observe-se, também, a participação relativamente elevada de bens não-industrializados (20,6%). É importante notar, ainda, que a composição é muito semelhante nas exportações tanto das microempresas quanto das pequenas empresas.

Gráfico 3.26

Distribuição das exportações das MPE segundo intensidade tecnológica dos produtos: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Na comparação com as empresas médias e grandes, a maior diferença reside nos bens não industrializados, que representaram 34,3% das exportações dessas empresas em 2016 (Gráfico 3.27). Já entre os bens industrializados, a composição é semelhante à observada entre as MPE, com participação predominante de bens de baixa e de média-alta tecnologia, que, somados, responderam por 32,4% das vendas totais (e 69% das vendas de bens industrializados, especificamente). Os bens de tecnologia média-baixa têm participação razoável, de 14,9% (e 22,6% do total dos bens industrializados), e os de alta tecnologia são pouco significativos (5,6% do total geral e 8,5% dos industrializados).

Baixa; 35,6%

Média-alta; 26,0%

Média-baixa; 13,7%

Alta; 4,1%Produtos não

industrializados e operações

especiais; 20,6%

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 48

Gráfico 3.27

Distribuição das exportações das empresas médias e grandes, segundo intensidade tecnológica dos produtos: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 3.28

Distribuição das exportações das MPE segundo intensidade tecnológica dos produtos: 2009-2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Baixa; 27,7%

Média-alta; 17,5%Média-baixa; 14,9%

Alta; 5,6%

Produtos não industrializados e

operações especiais; 34,3%

40,6 35,6

14,3 13,7

20,7

26,0

3,1

4,1

21,3

20,6

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Baixa

Média-baixa

Média-alta

Alta

Produtos nãoindustrializados eoperaçõesespeciais

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O Gráfico 3.28 revela que houve pouca alteração na composição das exportações das MPE segundo intensidade tecnológica ao longo do período 2009-2016. As mais relevantes foram a redução da participação dos bens de baixa tecnologia, de 40,6% em 2009 para 35,6% em 2016, e o crescimento equivalente dos bens de tecnologia média-alta, de 20,7% para 26,0%. Os bens de tecnologia média-alta mantiveram sua participação na casa de 13% a 15%, e os bens de alta tecnologia tiveram ligeira aumento, de 3,1% para 4,1% no período.

3.10. Intensidade de uso dos fatores de produção

Uma forma bastante útil de analisar a composição da pauta de exportações do país é classificar os produtos de acordo com a intensidade do uso de fatores de produção. Essa análise revela que as exportações das MPE brasileiras são razoavelmente bem distribuídas entre os diferentes tipos de produtos. O Gráfico 3.29 mostra que os produtos agrícolas (tanto primários quanto processados) representaram cerca de 30% das vendas em 2016, sendo expressivas também as participações dos bens intensivos em trabalho (calçados, confecções, produtos de madeira, etc.), com 17,5% do total, dos fornecedores especializados (bens de capital) com 14,3%, e dos bens intensivos em economias de escala, com 14,3%. Os produtos minerais e energéticos responderam por apenas 10,6%, e as indústrias intensivas em P&D por somente 7,3%. Não há grande distinção entre a composição das exportações das microempresas e das pequenas empresas, sendo dignas de destaque apenas a participação relativamente mais elevada dos produtos agrícolas entre as pequenas (31,0% contra 23,4% das micro) e a maior participação das indústrias intensivas em trabalho entre as microempresas (23,3% contra 18,9% nas pequenas).

Um aspecto que chama atenção nesses dados é a importância das indústrias intensivas em economias de escala − dentre as quais se destacam a indústria automobilística, a química e a siderúrgica. Isso porque as MPE tipicamente operam com escala de produção mais baixa, o que tende a comprometer seu desempenho em atividades nas quais a escala da produção é um fator crucial para a competitividade da produção. Uma possível explicação relaciona-se a que parte das vendas destes tipos de produtos seriam realizadas por MPE do ramo comercial, para as quais a questão da escala de produção não se aplica. Por outro lado, a relevância das indústrias intensivas em trabalho e dos produtos de origem agrícola parece se encaixar adequadamente no perfil das MPE, assim como os fornecedores especializados, visto que muitas MPE conseguem justamente alcançar um bom nível de competitividade especializando-se em determinados nichos de produção de bens de capital e produtos afins.

Na comparação com as empresas de maior porte (Gráfico 3.30), há diferenças bastante relevantes. As mais importantes dizem respeito ao peso dos produtos agrícolas e dos minerais e energéticos. Os primeiros representaram 43,3% das vendas das empresas de médias e grandes em 2016, cerca de 13 pontos percentuais acima de sua participação entre as MPE. E os minerais e energéticos responderam por 21,5% do total, aproximadamente 11 p.p. a mais do que nas MPE.

Mais uma vez, revela-se a maior importância relativa das commodities na pauta exportadora das empresas de maior porte em relação às MPE. Consequentemente, a participação dos produtos industriais é mais baixa entre as empresas de maior porte do que entre as MPE em todas as categorias, com as maiores diferenças sendo observadas nas indústrias intensivas em trabalho – que tiveram apenas 3,8% das vendas das firmas médias e grandes contra 17,5% nas MPE – e para os fornecedores especializados – 10,0% nas médias e grandes e 16,3%% nas MPE. Há, porém, uma vantagem das MPE na participação das indústrias intensivas em P&D: 7,3% contra 5,0% entre as firmas médias e grandes.

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 50

Gráfico 3.29

Distribuição das exportações das MPE segundo intensidade de uso dos fatores de produção: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 3.30

Distribuição das exportações das empresas médias e grandes, segundo intensidade de uso dos fatores de produção: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Agrícolas; 30,4%

Indústrias intensivas em

trabalho; 17,5%

Fornecedores especializados;

16,3%

Indústrias intensivas em economias de escala; 14,3%

Minerais e energéticos; 10,6%

Indústrias intensivas em P&D;

7,3%

Demais produtos; 3,6%

Agrícolas; 43,3%

Indústrias intensivas em trabalho; 3,8%

Fornecedores especializados;

10,0%

Indústrias intensivas em economias de escala; 15,1%

Minerais e energéticos; 21,5%

Indústrias intensivas em P&D;

5,0%

Demais produtos; 1,2%

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Ao longo do período 2009-2016, houve pequenas mas significativas alterações na composição da pauta exportadora das MPE segundo intensidade de uso dos fatores de produção, quais sejam: (i) redução da participação dos produtos agrícolas e das indústrias intensivas em trabalho, ambos perdendo cerca de 3 pontos percentuais; (ii) aumento da participação dos fornecedores especializados, de cerca de 3 pontos percentuais; e (iii) aumento das indústrias intensivas em P&D e dos minerais e energéticos, ambos ganhando 1,7 p.p. de participação no total. Já as indústrias intensivas em economias de escala mantiveram sua participação relativamente estável, em torno de 14% (Gráfico 3.31).

Vale a pena destacar que as exportações das firmas maiores também acusaram pequenas mudanças de composição ao longo do período, com aumento da participação dos agrícolas e dos fornecedores especializados e queda dos minerais e energéticos e das indústrias intensivas em P&D.

Gráfico 3.31

Distribuição das exportações das MPE segundo intensidade de uso dos fatores de produção: 2009-2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

3.11. Dinamismo do mercado mundial

Pouco mais da metade dos produtos exportados pelas MPE nos últimos anos são classificados como de dinamismo intermediário ou pouco dinâmicos, ou seja, são produtos cujos fluxos de comércio mundial cresceram a uma taxa próxima ou inferior à registrada no comércio mundial total nos últimos anos. O Gráfico 3.32 ilustra que, em 2016, os produtos classificados como de dinamismo intermediário responderam por 33,6% das MPE, ao passo que os produtos pouco dinâmicos − aqueles cujo comércio mundial teve crescimento positivo, mas abaixo da média − representaram 18,6%. Em contraposição, quase 30% das vendas referiram-se a produtos dinâmicos ou muito dinâmicos, ou seja, aqueles cujo comércio mundial cresce bem cima da média. Apenas 15,6% das exportações foram de bens em decadência, ou seja, que vêm registrando queda do comércio mundial.

33,6 30,4

20,7

17,5

14,5 14,3

13,1

16,3

5,6 7,3

12,5 14,2

0

3

6

9

12

15

18

21

24

27

30

33

36

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Agrícolas

Industriasintensivas emtrabalho

Industriasintensivas emeconomias deescalaFornecedoresespecializados

Indústriasintensivas em P &D

Minerais,energéticos edemais

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 52

Gráfico 3.32

Distribuição das exportações das MPE segundo dinamismo do mercado mundial: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 3.33

Distribuição das exportações das empresas médias e grandes, segundo dinamismo do mercado mundial: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Em comparação às exportações das empresas médias e grandes, a maior diferença reside na participação dos bens dinâmicos e muito dinâmicos, que representaram quase metade das vendas

Intermediários33,6% Pouco Dinâmicos

18,6%

Dinâmicos17,0%

Em decadência15,6%

Muito dinâmicos12,4%

Operações Especiais

2,8%

Intermediários33,7%

Dinâmicos26,3%

Muito dinâmicos22,2%

Pouco Dinâmicos8,6%

Em decadência7,6%

Operações Especiais

1,5%

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dessas firmas em 2016 (Gráfico 3.33). Os produtos de dinamismo intermediário tiveram participação semelhante à observada entre as MPE, de 33,7%. Já os produtos pouco dinâmicos ou em decadência, responderam, juntos, por apenas 16,2% das vendas, bem abaixo do percentual referente às MPE.7

A composição da pauta exportadora das MPE segundo dinamismo do mercado mundial mostrou pouquíssimas alterações ao longo do período 2009-2016 (Gráfico 3.34). A principal delas foi o aumento da participação conjunta dos produtos dinâmicos e muito dinâmicos (+3,5 p.p.) e a redução da participação dos produtos em decadência (-2,5 p.p.) e dos intermediários (-1,3 p.p.). A título de comparação, a composição das exportações das empresas médias e grandes mostrou aumento da participação dos produtos muito dinâmicos (+5,5% entre 2009 e 2016) e queda em todas as demais categorias.

Gráfico 3.34

Distribuição das exportações das MPE segundo dinamismo do mercado mundial: 2009-2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

7 A classificação atual é baseada na taxa de crescimento média anual das importações mundiais observada por cada produto entre as médias dos biênios 2007/2008 e 2015/2016. O comércio mundial total cresceu à taxa de 0,8% a.a. no período.

11,0 12,4

14,8

17,0

34,9 33,6

18,0

18,6 18,1

15,6

3,2 2,8 0

4

8

12

16

20

24

28

32

36

40

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Muito dinâmicos

Dinâmicos

Intermediários

Pouco Dinâmicos

Em decadência

OperaçõesEspeciais

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 54

Anexo 1: Nota metodológica

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Apresentação

Esta Nota Metodológica se propõe delimitar o conjunto de empresas focalizado pelas estatísticas que compõem este Boletim e descrever as diferentes tipologias e taxonomias de classificação das exportações das MPE segundo características das empresas e/ou dos produtos exportados.

A seção 1 apresenta os critérios metodológicos utilizados para classificar as empresas segundo o seu porte: micro, pequena, média ou grande. A seção 2 descreve a forma de classificação dos dados de exportação das empresas segundo as seguintes tipologias: faixas de valor exportado, setores de atividade das firmas, classes de produtos exportados, principais produtos exportados, principais países e/ou regiões de destino das exportações e unidade da federação onde os produtos exportados foram produzidos. A seção 3 apresenta quatro taxonomias especiais de classificação das exportações das empresas, agregadas por porte, desenvolvidas pela Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex): (i) frequência exportadora das firmas; (ii) grau de intensidade tecnológica dos produtos industrializados exportados; (iii) tipo de produto exportado, definido com base na intensidade do uso de fatores de produção (mão de obra ou capital) e/ou nas fontes de vantagem comparativa (recursos naturais, economias de escala, intensidade de pesquisa e desenvolvimento - P&D); e (iv) dinamismo dos produtos exportados, avaliado com base na taxa de crescimento do comércio mundial.

1. Classificação das Empresas segundo o Porte

1.1. Definição do porte da empresa

A estratificação das empresas segundo o porte pode se basear em dois critérios, não exclusivos entre si: número de pessoas ocupadas e valor da receita/faturamento. Para os fins deste trabalho, cujo foco de análise é o desempenho exportador das micro e pequenas empresas (MPE), optou-se por utilizar o faturamento como única variável de classificação do tamanho da empresa.8

A fonte de informação de faturamento e, consequentemente, de porte das firmas exportadoras é a Receita Federal do Brasil (RFB). Segundo a RFB: “O Porte da Empresa é a capacidade econômica da

empresa, determinada de acordo com o seu faturamento anual bruto (montante anual faturado pela

matriz e suas filiais, se houver). Para o faturamento anual bruto deve ser considerado o montante anual

faturado pela matriz e suas filiais, se houver. No caso de haver filial, mesmo que o seu faturamento seja

inferior ao da matriz, a Receita Federal considera o faturamento global, ou seja, o faturamento da matriz

mais o da filial, não sendo a declaração de imposto de renda feita de forma individualizada.”

A Tabela 1 apresenta os critérios de estratificação das firmas segundo porte adotados pela RFB. Os valores referentes às microempresas e às empresas de pequeno porte referem-se à atualização promovida pela Lei Complementar No. 139 de 10 de novembro de 2011, que atualizou os valores originalmente definidos na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006).

8 Em edições anteriores do Boletim de Micro e Pequenas Empresas Exportadoras era utilizado um critério híbrido, que combinava o número de empregados e o faturamento exportador da empresa. O Sebrae, contudo, disponibilizou para a Funcex dados de porte das empresas baseado no faturamento bruto anual global das firmas exportadoras, possibilitando, assim, uma nova classificação ajustada à legislação vigente. O presente Boletim, portanto, não é estritamente comparável aos anteriores.

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 56

Os valores referentes às microempresas e às empresas de pequeno porte constantes da Tabela 1 entraram em vigor em 01/01/2012 e permanecem vigentes até hoje. Destaque-se, contudo, que a Lei Complementar Nº155 de 27 de outubro de 2016 elevou para valor igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 a receita bruta passível de ser auferida no ano-calendário pelas empresas de pequeno porte. Contudo, esse novo valor-teto só começará a vigorar em 01/01/2018.

Tabela 1

Critérios de estratificação de porte das empresas, com base no faturamento bruto anual

Fonte: RFB.

A regra geral de classificação de porte das empresas retratada na Tabela 1 reconhece duas exceções importantes:

→ Em primeiro lugar, e particularmente importante para o presente estudo, conforme estabelecido no Portal da Lei Geral, as micro e pequenas empresas "poderão auferir receitas de exportações de bens

e serviços até o teto de R$ 3.600.000,00 adicionais às receitas obtidas no mercado externo, sem que

sejam excluídas do Simples Nacional" [grifo nosso].9

Em consequência, as receitas no mercado interno e com a exportação de mercadorias ou serviços são segregadas, ou seja, são consideradas separadamente para fins de determinação das alíquotas incidentes. Na prática, as empresas micro e pequenas que auferem receitas no mercado interno e também com a exportação terão como limite aplicável para enquadramento e permanência no Simples Nacional o valor de até R$ 7,2 milhões, desde que respeitados os limites individuais de R$ 3,6 milhões para cada público.

→ Em segundo lugar, a Lei Geral estabelece também algumas exclusões, que constam do Art3º inciso II, parágrafo 4, que excluem do tratamento jurídico diferenciado pessoas jurídicas enquadradas em determinadas situações específicas.10

9 A Lei Complementar 139 de 2011, inciso II, parágrafo 14, estabelece o seguinte: "Para fins de enquadramento como empresa de pequeno porte, poderão ser auferidas receitas no mercado interno até o limite previsto no inciso II do caput ou no § 2o, conforme o caso, e, adicionalmente, receitas decorrentes da exportação de mercadorias, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico prevista no art. 56 desta Lei Complementar, desde que as receitas de exportação também não excedam os referidos limites de receita bruta anual".

10 As situações previstas na legislação incluem as seguintes pessoas jurídicas: I- de cujo capital participe outra pessoa jurídica; II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita

Classificação da Empresa Faturamento Bruto Anual

Empresa de Grande Porte Superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).

Empresa de Médio PorteIgual ou inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais) e superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

Empresa de Pequeno Porte (EPP) Igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) e superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).

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1.2. Operacionalização da classificação de porte de empresa

Para fins de operacionalizar a classificação de porte de empresa com base nas informações da RFB, a Funcex remeteu ao SEBRAE a relação dos CNPJ exportadores do período 2009−2016 extraída dos registros de exportação da base de dados de empresas da SECEX/MDIC. Essas informações foram cruzadas pelo Sebrae com os registros anuais de porte de empresa do período 2019-2016 oriundos da RFB e, posteriormente, devolvidos à Funcex.

As informações recebidas pelo Funcex discriminavam os CNPJ exportadores do período 2009-2016 nas seguintes categorias:

(a) Microempresa (ME);

(b) Microempresa com faturamento zero no ano (ME - faturamento zero);

(c) Microempreendedor individual (MEI);

(d) Empresa de Pequeno Porte (EPP);

(e) Média empresa (MdE) e

(f) Grande empresa (GdE).

Um número reduzido de empresas optantes pelo Simples foi devolvido à Funcex com o indicativo de "porte não identificado".11

Posteriormente, o resultado da classificação de porte de empresa recebido da RFB foi submetido a um processo de crítica, a partir das informações relativas à receita de exportação anual das empresas, em dólares norte-americanos, conforme informada nos registros da SECEX/MDIC. O objetivo de crítica consistiu em verificar se as empresas exportadoras respeitavam os limites da lei Geral (Tabela 2, na

página seguinte) após a transformação da receita exportadora em dólares.

bruta global ultrapasse o limite de faturamento pré estabelecido; IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de faturamento pré estabelecido; V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de faturamento pré estabelecido; VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica; VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; X - constituída sob a forma de sociedade por ações.

11 A rigor, o número de empresas de porte não identificado é relativamente baixo entre 2009 e 2014, mas significativo no biênio 2015/2016, o que pode ser atribuído ao caráter ainda preliminar das informações da RFB (ver Tabela 3 adiante).

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 58

1.3. Transformação em dólares dos limites de faturamento em reais das MPE

Uma condição prévia para a crítica das informações de classificação de porte recebidas pela RFB consistia na transformação em dólares dos limites de faturamento em reais estabelecidos na legislação vigente. De fato, para que se possa usar o critério de faturamento exportado é necessário que se faça a conversão do valor-limite de faturamento estabelecido na Lei Geral, que é fixado em reais, para um valor equivalente em dólares, uma vez que os dados de exportação são reportados pela SECEX na moeda norte-americana.

A primeira e natural opção seria converter os valores em reais determinados pela Lei Complementar 132 pela taxa de câmbio média vigente em cada ano de referência do período 2009 a 2016. Entretanto, a flutuação da taxa de câmbio observada ao longo do período faria com que um mesmo valor em reais resultasse em valores-limite medidos em dólares bem diferentes de um ano para o outro, com efeitos potencialmente significativos sobre as empresas cujas exportações estivessem razoavelmente próximas dos valores-teto para enquadramento em cada porte.

A segunda opção seria considerar a taxa de câmbio média nominal prevalecente no ano de 2012, quando houve a última correção dos limites de faturamento para micro e pequenas empresas (ver Tabela 1), e usar essa única taxa de conversão para transformar, de reais para dólares, os valores-limite de faturamento de todos os anos compreendidos no período 2009-2016. Entretanto, a adoção de tal critério implicaria ignorar as variações dos preços em dólares dos produtos exportados. Em momentos em que os preços de exportação tiverem aumentado de um ano para o outro – como ocorreu, por exemplo, entre 2009 e 2010 − o valor exportado das firmas pode ter crescido mesmo que as quantidades exportadas não tenham se alterado. Inversamente, em períodos de redução dos preços de exportação – a exemplo do ocorrido no período 2013 a 2016 – o valor exportado teria caído mesmo na ausência de mudanças nas quantidades exportadas. Neste caso, diversas empresas poderiam mudar de classificação, especialmente aquelas cujos valores exportados anteriormente estivessem próximos dos limites, mas essa mudança seria espúria, visto que não teria havido nenhuma variação real nas vendas das empresas. Em outras palavras, o que importa é a evolução das quantidades efetivamente exportadas pelas firmas.

Optou-se, portanto, por uma terceira opção, consistente em transformar de reais para dólares o valor-limite correspondente ao ano de 2012 pela taxa média de câmbio nominal desse mesmo ano e corrigir os valores-teto para trás (2009-2011) e para frente (2013-2015) pela variação do índice de preço das exportações brasileiras de produtos manufaturados, que é calculado regularmente pela Funcex.

A justificativa para a escolha do índice de preços dos manufaturados, e não do índice de preço das exportações totais, decorreu do fato de cerca de 90% das exportações das MPE corresponder a produtos manufaturados. Além disso, o índice de preço das exportações totais é muito influenciado pelas variações das cotações internacionais das commodities, que têm pouca relevância nas vendas externas das MPE.

A Tabela 2 apresenta os valores-limite em dólares norte-americanos adotados em cada ano para a classificação de micro e de pequenas empresas, de acordo com o critério de ajuste acima descrito.

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Tabela 2

Valores-limite de exportação, em cada ano, para classificação de MPE exportadoras: 2009-2016 (Em US$ mil)

Fonte: Funcex.

1.3. Crítica das informações oriundas da RFB e seleção final das MPE exportadoras

A crítica dos dados referentes a empresas classificadas como MPE pela RFB, com base nas informações relativas à receita de exportação anual das empresas, em dólares norte-americanos, conforme informada nos registros da SECEX/MDIC, resultou em dois procedimentos:

1. Reclassificação para o porte médio de CNPJs classificados como micro ou pequenas empresas pela RFB

A verificação do cumprimento do valor-teto em dólares (Tabela 2) constatou que, embora classificadas como micro ou pequenas empresas pela RFB, alguns CNPJ ultrapassavam o limite de faturamento bruto anual determinado para as pequenas empresas. Esses CNPJ foram reclassificados, portanto, como empresas médias, mas somente no ano em que o valor exportado mostrou-se superior ao valor-limite.

2. Reclassificação para o porte de pequena empresa de CNPJs classificados como microempresas pela RFB

A verificação do cumprimento do valor-teto em dólares (Tabela 2) constatou que, embora classificadas como microempresas, alguns CNPJ ultrapassavam o limite de faturamento bruto anual determinado para esse tamanho de firma. Esses CNPJ foram reclassificados, portanto, como empresas de pequeno porte, mas somente no ano em que o valor exportado mostrou-se superior ao valor-teto das microempresas.

Além disso, a classificação das empresas foi aperfeiçoada por um terceiro procedimento cujo objetivo é promover a:

Micro Pequena

2009 149,3 1.492,8 (5,8)

2010 162,0 1.619,6 8,5

2011 184,7 1.847,1 14,0

2012 184,2 1.841,8 (0,3)

2013 178,9 1.789,5 (2,8)

2014 177,2 1.772,1 (1,0)

2015 157,1 1.571,4 (11,3)

2016 147,9 1.478,9 (5,9)

AnoValores-limite de exportação Variação dos preços de

exportação (%)

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 60

3. Reclassificação de CNPJs que tinham sido classificadas como firmas de "porte não identificado" pela RFB.

Algumas empresas exportadoras informadas pela SECEX/MDIC, embora constassem dos arquivos da RFB, não conseguiram ter seu porte identificado nesses arquivos, no ano em que realizaram vendas ao exterior. Contudo, o tamanho dessas empresas no ano da exportação pode ser identificado, com boa margem de segurança, com base no faturamento exportador e no número de empregados das firmas, a partir de informações do CEMPRE − Cadastro Central de Empresas do IBGE, complementadas pela RAIS-MTE. Em consequência, uma parcela significativa de firmas de porte "não identificado" foi reclassificada como sendo micro, pequenas, médias ou grandes empresas a partir dessas fontes adicionais de informação.

O resultado dos três procedimentos de crítica das informações recebidas com base nos arquivos da RFB e de posterior reclassificação de porte das empresas exportadoras do período 2009-2016 é mostrado na Tabela 3 (número de empresas) e na Tabela 4 (valor exportado) abaixo.

Tabela 3

Número de empresas exportadoras classificadas segundo porte: 2009-2016

Fonte: Dados da RFB e da Secex/MDIC. Elaboração da Funcex.

Tabela 4

Valor exportado por empresas classificadas segundo porte: 2009-2016

Fonte: Dados da RFB e da Secex/MDIC. Elaboração da Funcex.

Esses procedimentos resultaram na reclassificação de um contingente não muito elevado de empresas exportadoras do período 2009-2016, como se vê na Tabela 3, mas o impacto foi bastante expressivo em termos de valores exportados, conforme revela a Tabela 4. Ressaltam-se três pontos principais que resultaram dos procedimentos de crítica dos dados.

Micro Pequena MPE Média Grande Não

classificadaTOTAL Micro Pequena MPE Média Grande

Não classificada

TOTAL

1 2 3= 1+2 4 5 6 3+4+5+6 1 2 3= 1+2 4 5 6 3+4+5+6

2009 2.712 4.597 7.309 7.220 4.369 373 19.271 2.215 4.970 7.185 7.344 4.742 - 19.271

2010 2.740 4.166 6.906 7.124 4.681 86 18.797 2.217 4.550 6.767 7.300 4.705 25 18.797

2011 2.392 3.856 6.248 7.427 4.959 87 18.721 2.006 4.140 6.146 7.565 4.976 34 18.721

2012 2.438 4.245 6.683 6.328 5.130 88 18.229 2.032 4.535 6.567 6.473 5.153 36 18.229

2013 2.447 4.260 6.707 6.245 5.322 83 18.357 2.021 4.545 6.566 6.411 5.347 33 18.357

2014 2.540 4.362 6.902 6.344 5.337 236 18.819 2.058 4.726 6.784 6.614 5.355 66 18.819

2015 2.821 4.538 7.359 6.519 5.320 724 19.922 2.426 4.933 7.359 6.883 5.353 327 19.922

2016 3.205 4.928 8.133 6.708 5.384 1.487 21.712 2.841 5.408 8.249 7.130 5.415 918 21.712

ANO

Porte de empresa segundo dados originais da RFB Porte de empresa após crítica e reclassificação

Micro Pequena MPE Média Grande Não

classificadaTOTAL Micro Pequena MPE Média Grande

Não classificada

TOTAL

1 2 3= 1+2 4 5 6 3+4+5+6 1 2 3= 1+2 4 5 6 3+4+5+6

2009 2.060,4 667,3 2.727,7 6.473,6 143.147,0 359,7 152.708,0 59,6 803,8 863,5 8.337,8 143.506,7 - 152.708,0

2010 4.435,6 652,2 5.087,8 6.759,6 189.462,7 327,1 201.637,2 67,1 830,1 897,2 11.005,7 189.731,7 2,5 201.637,2

2011 3.505,0 670,0 4.175,1 7.289,8 243.625,2 543,6 255.633,7 65,4 779,4 844,7 11.026,4 243.757,6 5,0 255.633,7

2012 3.563,9 885,9 4.449,7 6.284,5 230.331,0 1.011,1 242.076,3 69,3 972,7 1.042,0 10.247,6 230.780,9 5,8 242.076,3

2013 3.933,9 826,5 4.760,4 5.894,2 230.116,2 954,6 241.725,4 68,6 904,7 973,4 10.263,8 230.484,8 3,5 241.725,4

2014 4.999,9 1.183,1 6.183,0 6.363,7 211.645,2 577,7 224.769,6 65,5 924,9 990,4 11.765,1 211.992,7 21,4 224.769,6

2015 5.535,5 1.227,0 6.762,6 5.871,3 176.855,6 1.329,5 190.818,9 66,5 873,4 939,9 12.207,2 177.486,7 185,2 190.818,9

2016 6.418,0 1.511,0 7.929,0 5.661,1 168.815,3 2.591,6 184.997,0 75,3 922,3 997,7 13.571,8 169.383,2 1.044,3 184.997,0

ANO

Porte de empresa segundo dados originais da RFB Porte de empresa após crítica e reclassificação

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I. A cada ano, cerca de 200 MPE foram reclassificadas para portes superiores. Como se tratam de firmas que exportam valores relativamente elevados, isso resultou em redução muito expressiva do valor total exportado por MPE. Em média, esta redução foi de cerca de 80%.

II. Há um número expressivo de microempresas, da ordem de 400 empresas a cada ano, que foram reclassificadas para pequenas por terem exportado acima do valor-limite estabelecido para as micro, mas abaixo do limite das pequenas. Isso gerou uma redução drástica da exportação total das microempresas, de valor da ordem de bilhões de dólares para US$ 60 milhões a US$ 70 milhões/ano.

III. O número de firmas não classificadas reduziu-se bastante, embora ainda tenha se mantido elevado nos anos de 2015 e 2016, em virtude do caráter preliminar das informações da RFB, assim como pela falta de informações mais atualizadas do Cadastro do IBGE e da RAIS. O valor exportado por firmas não classificadas reduziu-se em cerca de 80%, em média, em relação à base original da RFB.

A mudança no valor exportado pelas MPE é, sem dúvida, impressionante. Contudo, ela resulta da aplicação estrita dos critérios de crítica acima explicitados.12

2. Tipologias de Classificação das Empresas

2.1. Ramo e setor de atividade das firmas

Para a definição do ramo e do setor de atividade da firma, optou-se por utilizar a informação de atividade econômica oriunda do Cadastro Central de Empresas do IBGE, que classifica as empresas de acordo com seu ramo e setor (ou classe de atividade), segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), versão 2.0, no nível de dois dígitos. A informação do IBGE nem sempre coincide com a informação de atividade proveniente da RAIS, mas a do IBGE tem duas virtudes: (i) ela envolve procedimentos de conferência para as firmas com mais de 30 empregados, ao passo que a classificação constante da Rais é aquela atribuída pelas próprias empresas; e (ii) quando a empresa conta com dois ou mais estabelecimentos com atividades diferentes, o IBGE classifica a empresa com base na atividade que gera maior valor agregado.

No ano de 2015, na ausência de informações atualizadas do IBGE, a classificação de atividade foi dada pela RAIS 2015, mas corrigida pela informação precedente dada pelo IBGE para o período 2007-2014 ao mesmo CNPJ. Para o ano de 2016, a classificação de atividade foi dada pela informação mais recente existente para o mesmo CNPJ na base de empresas. Para todos os efeitos, a informação de atividade de 2015 e 2016 deve ser considerada preliminar, pois o ano de 2015 não foi criticado com base nos dados do IBGE e o ano de 2016, como feito usualmente, foi inteiramente "atribuído" a partir dos dados de 2015.

12 Tal ocorrência, oportunamente informada ao Sebrae, pode ser explicada em virtude dos prazos estabelecidos pelas normas que regulam o "desenquadramento" de empresas do Simples, nos casos em que o valor-teto é descumprido, por oscilações da taxa média de câmbio R$/US$ ou por outros motivos, inclusive erros.

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 62

2.2. Características dos produtos exportados

As exportações das MPE são classificadas segundo as características dos produtos exportados. As informações são apresentadas em dois níveis distintos:

• Classes de produtos: básicos, semimanufaturados e manufaturados, segundo definição usual da Secex/MDIC.

• Principais produtos exportados: classificação adotada pela Secex/MDIC, que divide os diversos produtos em aproximadamente 360 itens.

2.3. Faixa de exportação

Os dados das MPE exportadoras são também discriminados segundo o valor anual das exportações de cada empresa, observando-se as faixas de valor anual indicadas na Tabela 5.

Tabela 5

Faixas de valor anual das exportações das empresas, segundo porte

Fonte: Classificação elaborada pela Funcex. Obs: (*) Os valores-teto anuais para as micro e pequenas empresas são aqueles informados na Tabela 2.

2.4. Origem e destino

As exportações das MPE são classificadas segundo a unidade da federação de origem, conforme indicado no registro da Secex. É importante destacar que, conforme os critérios adotados pela Secex/MDIC, a origem refere-se à unidade da federação responsável pela “principal transformação” da mercadoria exportada, que pode não coincidir com a localização física da sede da empresa exportadora ou com o estado pelo qual a mercadoria é embarcada para o exterior.

Sendo assim, os dados de exportação discriminados por unidade da federação não registram as exportações realizadas pelo universo das empresas com sede no respectivo estado, mas o valor exportado por produtos que sofreram, nesse estado, sua principal transformação, independentemente da localização da sede da empresa. Em consequência, o valor das exportações atribuído a um determinado estado agrega (majoritariamente) exportações realizadas por empresas com sede nesse estado, mas pode incluir também exportações realizadas por empresas com sede em outras unidades da federação, sempre que a “principal transformação” tenha ocorrido no estado em questão.

Esta informação é a base de todas as estatísticas apresentadas no Boletim “As Micro e Pequenas Empresas na Exportação Brasileira 2009-2016 – Estados”.

As exportações das MPE são também caracterizadas em função do país e/ou região do mundo para os quais elas foram destinadas. As exportações foram agrupadas segundo os seguintes países e/ou regiões de destino:

Microempresa Pequena empresa Média empresa Grande empresa

Acima de US$ 100 mil até o

valor-teto do ano (*)

Acima de US$ 1 milhão até o

valor-teto do ano (*)Mais de US$ 5 milhões Mais de US$ 50 milhões

US$ 50 mil até US$ 100 mil US$ 500 mil até US$ 1 milhão US$ 1 milhão até US$ 5 milhões US$ 10 milhões até US$ 50 milhões

US$ 10 mil até US$ 50 mil US$ 100 mil até US$ 500 mil US$ 500 mil até US$ 1 milhão US$ 1 milhão até US$ 10 milhões

Até US$ 10 mil Até US$ 100 mil até US$ 500 mil Até US$ 1 milhão

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� Mercosul (inclusive Venezuela).

� Demais países da Aladi: Bolívia, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México e Peru.

� Estados Unidos e Canadá.

� União Europeia (28 países).

� Ásia-Pacífico: Japão, China, Coreia do Sul, Hong Kong, Taiwan, Cingapura, Índia, Indonésia, Malásia e Tailândia.

� Demais países: África, Oceania, Europa Oriental, América Central e Caribe, Oriente Médio e demais países asiáticos.

3. Taxonomias Especiais de Classificação

Além das classificações de natureza estatística, as exportações das MPE são classificadas também segundo algumas características especiais das empresas e dos produtos exportados, quais sejam:

→ Frequência exportadora; → Intensidade tecnológica; → Intensidade no uso dos fatores de produção e/ou fonte de vantagem comparativa; → Dinamismo do comércio mundial.

3.1. Frequência exportadora

A análise do desempenho exportador das MPE inclui também a frequência com que essas empresas vêm atuando na atividade exportadora ao longo dos anos. Nesse sentido, são identificadas, a cada ano, as empresas que exportaram pela primeira vez no ano da consulta e aquelas que já exportaram em anos anteriores. Entre estas últimas, são identificadas as empresas que exportaram de forma contínua ao longo dos anos anteriores e aquelas que exportaram de forma irregular.

Para fins de avaliação de frequência, avalia-se o histórico exportador de cada empresa nos quatro anos anteriores ao período de referência. Por exemplo, em 2016 (último ano de referência), o histórico considerado se estenderia de 2012 a 2015. Em 2009 (primeiro ano de referência), o histórico considerado se estenderia de 2005 a 2008.

As empresas que exportaram em cada ano de referência são classificadas segundo as categorias abaixo:

→ Exportadora estreante: empresa que exportou no ano de referência, mas que não consta nos registros de exportação em nenhum dos quatro anos anteriores.

→ Exportadora contínua: empresa que exportou no ano de referência e também em todos os quatro anos anteriores.

→ Exportadora recente: empresa que exportou no ano de referência e também exportou no ano anterior, nos dois anos anteriores ou nos três anos anteriores.

→ Exportadora descontínua: empresa que exportou no ano em questão e também exportou em pelo menos um dos quatro anos anteriores, mas com pelo menos um ano intermediário de interrupção.

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 64

A classificação acima é, sem dúvida, arbitrária, mas está embasada na literatura e na experiência internacional. A atividade de exportação envolve custos afundados e o estabelecimento de relações comerciais com clientes no exterior. A experiência internacional mostra que tais investimentos e esforços são quase integralmente perdidos quando a empresa desiste de acessar o mercado externo por um período superior a três ou quatro anos. Em consequência, parece adequado classificar como iniciante uma empresa que tenha permanecido afastada do mercado externo por um período de quatro anos, mesmo que seu histórico registre vendas externas em anos anteriores ao período de interrupção da atividade exportadora.

De outro lado, a permanência na exportação ao longo de quatro anos sucessivos, além do ano de referência, afigura-se como um critério suficientemente exigente para classificar uma empresa na categoria contínua. Em contrapartida, a desistência na exportação em um ou mais anos intermediários do quadriênio anterior ao ano de referência é uma indicação clara de que a empresa exportadora é descontínua.

Por último, uma empresa que tenha exportado, sem interrupção, um, dois ou três anos no quadriênio anterior ao ano de referência, não é obviamente iniciante, mas também não cumpre, ainda, com o exigente critério de continuidade definido acima. Essa empresa é classificada como recente e seu desempenho exportador posterior ao ano de referência é que determinará se ela será contínua ou descontínua.

As estatísticas apresentadas no Boletim identificam também as empresas desistentes a cada ano. São empresas que, tendo exportado no ano anterior, não o fizeram no ano de referência. Tais empresas desistentes são também classificadas segundo a tipologia apresentada acima, referida, contudo, ao ano anterior ao analisado. Assim, a empresa desistente pode ser classificada como: (i) exportadora estreante no ano anterior; (ii) exportadora contínua até o ano anterior; (iii) exportadora recente até o ano anterior; e (iv) exportadora descontínua até o ano anterior.

3.2. Intensidade tecnológica

Distinguem-se quatro categorias de produtos: alta, média-alta, média-baixa e baixa intensidade tecnológica, havendo ainda um grupo de produtos não industrializados, para os quais a classificação de intensidade tecnológica não é pertinente.

Esta taxonomia é proveniente de um estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que classificou as atividades industriais conforme o dispêndio do setor em P&D, associando, posteriormente, essas atividades à classificação internacional de mercadorias SITC-Rev.2 a três dígitos. A Funcex atualizou esse trabalho, estabelecendo a correspondência das atividades caracterizadas no estudo da OCDE com a SITC-Rev.3 e, posteriormente, com o Sistema Harmonizado a seis dígitos (SH-6). Mais recentemente, a OCDE divulgou uma nova descrição detalhada para os produtos de alta tecnologia, dessa vez associando-a à SITC-Rev.3 a cinco dígitos. Essa nova classificação dos produtos de alta tecnologia foi incorporada ao banco de dados da Funcex.

Dessa forma, a classificação a ser utilizada no Boletim combina: (i) a classificação tradicional da Funcex (estudo antigo da OCDE ajustado à SH-6) para os produtos de média-alta, média-baixa e baixa intensidade tecnológica, bem como aos produtos não industrializados; e (ii) a nova classificação da OCDE (SITC-Rev.3 a cinco dígitos) para os produtos de alta tecnologia.

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3.3. Intensidade no uso de fatores de produção e/ou fonte de vantagem comparativa

Esta classificação baseia-se na taxonomia desenvolvida originalmente por Pavitt (1987) e discrimina os produtos primários, semimanufaturados e manufaturados nas 11 categorias indicadas abaixo:

Primários

(i) Produtos agrícolas − incluem sementes oleaginosas, cereais, frutas e legumes frescos ou refrigerados, café, cacau, fumo não manufaturado, madeiras brutas, couros e peles sem curtir, peixe fresco ou refrigerado etc.;

(ii) Produtos minerais − incluem minério de ferro e seus concentrados, minerais metálicos, adubos brutos etc.; e

(iii) Produtos energéticos − abrangem óleos brutos de petróleo, hulha, gás natural etc.

Semimanufaturados

(i) Produtos agrícolas intensivos em trabalho − incluem carnes e miudezas comestíveis, preparações de carne, produtos lácteos, tortas e farelos de sementes oleaginosas, óleos comestíveis, madeiras processadas, couros curtidos etc.;

(ii) Produtos agrícolas intensivos em capital − compreendem peixes em conserva, pasta química de madeira, açúcar, fumo manufaturado etc.;

(iii) Produtos minerais − incluem alumínio e demais metais não ferrosos, produtos químicos orgânicos e inorgânicos, adubos manufaturados, fios e fibras sintéticas etc.; e

(iv) Produtos energéticos − abrangem basicamente os óleos refinados de petróleo.

Manufaturados

(i) Produtos intensivos em trabalho − incluem móveis, calçados, fios e tecidos de fibras têxteis, vestuário e confecções, manufaturas de couro e artigos de peleteria etc.;

(ii) Produtos intensivos em economias de escala − compreendem produtos siderúrgicos, manufaturas de metais, veículos automotores e suas partes e peças, veículos férreos, embarcações etc.;

(iii) Produtos fabricados por fornecedores especializados − cuja principal característica é sua capacidade inovativa e o alto grau de diversificação de sua produção, compreendendo, basicamente, os bens de capital; e

(iv) Produtos intensivos em P&D − incluem os produtos do setor aeroespacial, da química fina, do setor de telecomunicações, eletroeletrônicos etc.

3.4. Dinamismo do comércio mundial

Esta classificação tem como base a taxa de crescimento das importações dos produtos, definidos a seis dígitos do Sistema Harmonizado (SH-6), nos principais mercados internacionais. A classificação atual é baseada na taxa de crescimento média anual das importações mundiais observada por cada produto entre as médias dos biênios 2007/2008 e 2015/2016. Como proxy das importações

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As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | BRASIL 66

mundiais, foram consideradas as importações agregadas de 141 países, responsáveis por 90,0% das importações mundiais do biênio 2007/2008 e por 93,4% das importações mundiais do biênio 2015/2016. O uso de médias bienais destina-se a suavizar possíveis distorções decorrentes das flutuações dos preços, principalmente das commodities.

Como o total das importações mundiais cresceu a uma taxa média anual de 0,8% entre os biênios considerados, os produtos SH-6 que evoluíram, por exemplo, no intervalo de crescimento entre 0,5% e 3,0% ao ano foram classificados na categoria de crescimento intermediário, derivando-se daí as demais categorias de dinamismo, conforme mostrado na Tabela 6 a seguir.

Tabela 6

Classificação dos produtos SH-6 segundo dinamismo do comércio mundial

Fonte: Classificação elaborada pela Funcex, a partir de dados do COMTRADE/UN.

Crescimento dos produtos entre os

biênios 2007/2008 e 2015/16

Categoria de

dinamismo

Negativo Em decadência

≥ 0% e < 2% a.a. Baixo dinamismo

≥ 2% e < 6% a.a. Intermediários

≥ 6% e < 10% a.a. Dinâmicos

≥ 10 % a.a. Muito dinâmicos

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Anexo 2: Séries estatísticas

de 2009 a 2016

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Anexo EstatísticoAs micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016

Brasil

1a Número de empresas e valor exportado por empresas exportadoras classificadas segundo tamanho (2009-2016)

1b Operações via DSE - Número de empresas e valor exportado por empresas exportadoras classificadas segundo tamanho (2009-2016)

2a Número de empresas exportadoras classificadas segundo tamanho e ramo de atividade (2009-2016)

2b Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho e ramo de atividade (2009-2016)

3a Número de empresas classificadas segundo tamanho, discriminadas por setor de atividade (2009-2016)

3b Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho, discriminadas por setor de atividade (2009-2016)

4a Número de empresas exportadoras classificadas segundo o tamanho e a faixa de exportação anual da firma (2009-2016)

4b Valor das empresas exportadoras classificadas segundo o tamanho e a faixa de exportação anual da firma (2009-2016)

5 Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho e classes de produtos exportados (2009-2016)

6 Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho, discriminado por principais produtos exportados (2009-2016)

7 Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho e blocos econômicos de destino (2009-2016)

8a Número de microempresas exportadoras segundo unidades da federação (2009-2016)

8b Participação das microempresas do estado no número total de microempresas exportadoras brasileiras (2009-2016)

8c Participação das microempresas no total de empresas exportadoras do estado (2009-2016)

8d Valor exportado por microempresas segundo unidades da federação (2009-2016)

8e Participação das microempresas do estado no valor total das exportações das microempresas brasileiras (2009-2016)

8f Participação das microempresas no valor total das exportações do estado (2009-2016)

9a Número de pequenas empresas exportadoras segundo unidades da federação (2009-2016)

9b Participação das pequenas empresas do estado no total de pequenas empresas exportadoras brasileiras (2009-2016)

9c Participação das pequenas empresas no total de empresas exportadoras do estado (2009-2016)

9d Valor exportado por pequenas empresas segundo unidades da federação (2009-2016)

9e Participação das pequenas empresas do estado no valor total das exportações das pequenas empresas brasileiras (2009-2016)

9f Participação das pequenas empresas no valor total das exportações do estado (2009-2016)

10a Número de MPE exportadoras segundo unidades da federação (2009-2016)

10b Participação das MPE do estado no total de MPE exportadoras brasileiras (2009-2016)

10c Participação das MPE no total de empresas exportadoras do estado (2009-2016)

10d Valor exportado por MPE segundo unidades da federação (2009-2016)

10e Participação das MPE do estado no valor total das exportações das MPE brasileiras (2009-2016)

10f Participação das MPE no valor total das exportações por estado (2009-2016)

11a Número de empresas exportadoras classificadas segundo o tamanho e a frequência exportadora (2009-2016)

11b Valor exportado por empresas classificadas segundo o tamanho e a frequência exportadora (2009-2016)

12a Número de empresas exportadoras desistentes¹, classificadas segundo tamanho e frequência exportadora no ano anterior (2010-2016)

12b Valor exportado no ano anterior por empresas desistentes¹, classificadas segundo tamanho e frequência exportadora no ano anterior (2010-2016)

13 Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho e intensidade tecnológica dos produtos exportados (2009-2016)

14 Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho e grupos de produtos exportados (2009-2016)

15 Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho e dinamismo do mercado internacional dos produtos exportados (2009-2016)

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Anexo Estatístico

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 2.215 2.217 2.006 2.032 2.021 2.058 2.426 2.841

Pequena 4.970 4.550 4.140 4.535 4.545 4.726 4.933 5.408

Micro & Pequena 7.185 6.767 6.146 6.567 6.566 6.784 7.359 8.249

Média 7.344 7.300 7.565 6.473 6.411 6.614 6.883 7.130

Grande 4.742 4.705 4.976 5.153 5.347 5.355 5.353 5.415

Não classificada - 25 34 36 33 66 327 918

Total empresas exportadoras (1) 19.271 18.797 18.721 18.229 18.357 18.819 19.922 21.712

Micro 59,6 67,1 65,4 69,3 68,6 65,5 66,5 75,3

Pequena 803,8 830,1 779,4 972,7 904,7 924,9 873,4 922,3

Micro & Pequena 863,5 897,2 844,7 1.042,0 973,4 990,4 939,9 997,7

Média 8.337,8 11.005,7 11.026,4 10.247,6 10.263,8 11.765,1 12.207,2 13.571,8

Grande 143.506,7 189.731,7 243.757,6 230.780,9 230.484,8 211.992,7 177.486,7 169.383,2

Não classificada - 2 5 6 4 21 185 1.044

Total empresas exportadoras (1) 152.708 201.637 255.634 242.076 241.725 224.770 190.819 184.997

Micro 26,9 30,3 32,6 34,1 34,0 31,9 27,4 26,5

Pequena 161,7 182,4 188,2 214,5 199,1 195,7 177,1 170,5

Micro & Pequena 120,2 132,6 137,4 158,7 148,2 146,0 127,7 120,9

Média 1.135,3 1.507,6 1.457,6 1.583,1 1.601,0 1.778,8 1.773,5 1.903,5

Grande 30.262,9 40.325,6 48.986,7 44.785,7 43.105,4 39.587,8 33.156,5 31.280,4

Não classificada - 100 147 162 106 324 566 1.138

Total empresas exportadoras (1) 7.924 10.727 13.655 13.280 13.168 11.944 9.578 8.520

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Obs.: Valores maiores do que zero e inferiores a US$ 10 mil são representados como 0,0.

Tamanho

Valor (US$ Milhões)

Valor médio da exportação por empresa (Em US$ Mil)

Número de empresas

Tabela 1a

Número de empresas e valor exportado por empresas exportadoras classificadas segundo tamanho (2009-

2016)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 2/38

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Anexo Estatístico

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 1.103 991 904 876 812 856 1.013 1.186

Pequena 1.515 1.427 1.296 1.308 1.267 1.210 1.329 1.384

Micro & Pequena 2.618 2.418 2.200 2.184 2.079 2.066 2.342 2.570

Média 970 1.024 1.008 849 758 718 763 654

Grande 160 171 201 188 185 189 194 152

Não classificada 33 15 15 14 17 16 93 269

Total empresas exportadoras (1) 3.781 3.628 3.424 3.235 3.039 2.989 3.392 3.645

Micro 10,2 10,9 9,8 10,4 10,0 8,4 8,9 9,5

Pequena 28,6 31,9 29,8 35,7 31,5 22,6 25,0 26,0

Micro & Pequena 38,8 42,8 39,6 46,0 41,5 31,0 33,8 35,5

Média 26,7 57,8 59,1 29,2 21,9 14,2 13,7 14,4

Grande 26,3 27,6 4,6 17,5 5,1 3,5 3,6 3,7

Não classificada 0 0 0 0 0 0 1 3

Total empresas exportadoras (1) 92 129 104 93 69 49 52 56

Micro 9,3 11,0 10,9 11,8 12,3 9,8 8,7 8,0

Pequena 18,9 22,3 23,0 27,3 24,8 18,6 18,8 18,8

Micro & Pequena 14,8 17,7 18,0 21,1 20,0 15,0 14,5 13,8

Média 27,5 56,5 58,7 34,4 28,9 19,8 17,9 22,1

Grande 164,6 161,6 22,8 92,9 27,5 18,7 18,7 24,7

Não classificada 5 20 19 6 14 19 8 10

Total empresas exportadoras (1) 24 35 30 29 23 16 15 15

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Tabela 1b

Tamanho

Valor médio da exportação por empresa (Em US$ Mil)

Valor (US$ Milhões)

Operações via Despacho Simplificado de Exportação (DSE) - Número de empresas e valor exportado por

empresas exportadoras classificadas segundo tamanho (2009-2016)

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s); Obs.: Valores maiores do que zero e inferiores a US$ 10 mil são representados como 0,0.

Número de empresas

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 3/38

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Anexo Estatístico

Tabela 2.a

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 2.215 2.217 2.006 2.032 2.021 2.058 2.426 2.841

Agropecuária 44 42 46 39 31 29 29 27 Comércio 1.142 1.159 1.005 975 924 973 1.183 1.390 Serviços 4 8 6 9 11 9 9 16 Indústria 872 844 702 688 713 727 840 941 Contrução civil 133 128 146 134 157 175 226 282 Outros 20 36 101 187 185 145 139 185 Pequena 4.970 4.550 4.140 4.535 4.545 4.726 4.933 5.408

Agropecuária 67 69 60 71 55 58 71 72 Comércio 1.999 1.855 1.758 1.743 1.803 1.863 1.924 2.087 Serviços 13 16 8 14 11 13 13 18 Indústria 2.667 2.390 2.085 2.430 2.415 2.510 2.645 2.911 Contrução civil 201 201 185 199 203 243 250 292 Outros 23 19 44 78 58 39 30 28 Micro & Pequena 7.185 6.767 6.146 6.567 6.566 6.784 7.359 8.249

Agropecuária 111 111 106 110 86 87 100 99 Comércio 3.141 3.014 2.763 2.718 2.727 2.836 3.107 3.477 Serviços 17 24 14 23 22 22 22 34 Indústria 3.539 3.234 2.787 3.118 3.128 3.237 3.485 3.852 Contrução civil 334 329 331 333 360 418 476 574 Outros 43 55 145 265 243 184 169 213 Média 7.344 7.300 7.565 6.473 6.411 6.614 6.883 7.130

Agropecuária 147 138 136 120 117 119 117 129 Comércio 1.532 1.573 1.716 1.392 1.434 1.519 1.606 1.648 Serviços 30 18 36 19 20 16 24 32 Indústria 5.409 5.333 5.403 4.679 4.584 4.717 4.874 5.027 Contrução civil 197 219 254 214 209 210 236 263 Outros 29 19 20 49 47 33 26 31 Grande 4.742 4.705 4.976 5.153 5.347 5.355 5.353 5.415

Agropecuária 56 52 51 55 61 73 72 74 Comércio 797 724 792 871 896 920 923 940 Serviços 21 29 29 27 30 30 29 34 Indústria 3.582 3.669 3.863 3.944 4.090 4.082 4.051 4.094 Contrução civil 223 222 228 237 246 241 260 256 Outros 63 9 13 19 24 9 18 17 Não classificada - 25 34 36 33 66 327 918

Total empresas exportadoras (2) 19.271 18.797 18.721 18.229 18.357 18.819 19.922 21.712

Agropecuária 314 301 293 285 264 280 295 308 Comércio 5.470 5.315 5.274 4.982 5.062 5.299 5.690 6.156 Serviços 68 71 79 69 72 68 76 100 Indústria 12.530 12.239 12.054 11.741 11.804 12.045 12.448 13.036 Contrução civil 754 771 818 785 817 875 977 1.109 Outros 135 100 203 367 338 252 436 1.003 Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Tamanho da firma e ramo de

atividade

Número de empresas

Notas: (1) Setor de atividade definido com base na CNAE - 2 dígitos. (2) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Número de empresas exportadoras classificadas segundo tamanho e ramo de atividade(1)

(2009-2016)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 4/38

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Anexo Estatístico

Tabela 2.b

Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho e ramo de atividade(1) (2009-2016)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 59,6 67,1 65,4 69,3 68,6 65,5 66,5 75,3

Agropecuária 1,4 2,0 2,5 1,2 1,7 1,9 1,3 1,1 Comércio 30,7 35,2 33,0 33,4 31,6 31,9 33,2 37,3 Serviços 0,1 0,4 0,1 0,2 0,3 0,3 0,5 0,7 Indústria 24,0 25,8 24,4 25,0 26,1 24,2 23,8 26,3 Contrução civil 3,2 3,3 3,5 4,1 4,3 5,4 5,9 7,9 Outros 0,3 0,5 1,9 5,3 4,7 1,9 1,8 2,1 Pequena 803,8 830,1 779,4 972,7 904,7 924,9 873,4 922,3

Agropecuária 22,4 22,7 22,5 38,8 20,7 19,2 26,7 29,4 Comércio 394,7 385,2 383,0 451,1 441,3 433,0 392,1 410,1 Serviços 1,9 1,5 1,4 1,7 2,2 1,9 0,5 1,5 Indústria 346,2 383,6 333,5 420,5 393,4 415,9 402,0 420,1 Contrução civil 36,6 35,1 31,1 37,2 34,6 46,9 45,0 54,7 Outros 2,1 2,1 7,8 23,5 12,5 7,9 7,2 6,5 Micro & Pequena 863,5 897,2 844,7 1.042,0 973,4 990,4 939,9 997,7

Agropecuária 23,8 24,7 25,0 40,0 22,4 21,1 28,0 30,6 Comércio 425,4 420,4 416,0 484,5 472,9 464,9 425,3 447,3 Serviços 2,0 1,9 1,5 1,9 2,4 2,2 0,9 2,2 Indústria 370,1 409,3 357,9 445,5 419,5 440,1 425,8 446,3 Contrução civil 39,8 38,4 34,7 41,2 38,9 52,4 50,9 62,6 Outros 2,4 2,6 9,7 28,8 17,2 9,8 8,9 8,6 Média 8.337,8 11.005,7 11.026,4 10.247,6 10.263,8 11.765,1 12.207,2 13.571,8

Agropecuária 1.439,4 2.179,6 444,8 622,7 363,5 524,1 600,1 475,5 Comércio 1.985,6 2.272,2 4.739,5 4.167,3 4.238,1 5.009,9 5.479,7 5.996,9 Serviços 16,8 9,3 18,9 6,0 2,8 4,8 6,4 15,3 Indústria 4.788,2 6.399,9 5.629,8 5.203,1 5.268,8 5.789,1 5.759,7 6.476,2 Contrução civil 95,0 126,6 171,6 147,9 157,9 285,7 326,8 565,6 Outros 12,7 18,2 21,8 100,7 232,6 151,7 34,6 42,2 Grande 143.506,7 189.731,7 243.757,6 230.780,9 230.484,8 211.992,7 177.486,7 169.383,2

Agropecuária 1.104,6 1.442,2 2.134,8 2.797,3 3.774,8 4.390,9 4.345,1 3.806,3 Comércio 13.047,2 15.548,9 20.962,4 21.112,7 20.089,8 20.251,7 18.400,3 16.465,9 Serviços 514,5 273,7 647,0 1.065,2 372,7 477,1 310,0 610,3 Indústria 126.953,8 171.346,4 219.015,1 204.559,6 205.131,3 186.254,6 153.144,8 147.626,9 Contrução civil 1.879,5 1.119,0 992,2 1.160,1 747,4 606,3 1.016,1 869,1 Outros 7,0 1,6 6,2 86,0 368,8 12,1 270,4 4,8 Não classificada - 2,5 5,0 5,8 3,5 21,4 185,2 1.044,3

Total empresas exportadoras (2) 152.708,0 201.637,2 255.633,7 242.076,3 241.725,4 224.769,6 190.818,9 184.997,0

Agropecuária 2.567,9 3.646,4 2.604,6 3.459,9 4.160,6 4.936,3 4.976,9 4.317,6 Comércio 15.458,2 18.243,0 26.119,6 25.764,9 24.802,6 25.736,9 24.326,3 22.948,1 Serviços 533,3 284,9 667,4 1.073,1 377,9 484,1 317,8 627,8 Indústria 132.112,2 178.156,3 225.003,0 210.208,2 210.820,1 192.486,1 159.343,0 154.571,5 Contrução civil 2.014,3 1.284,0 1.198,8 1.349,3 944,3 946,5 1.395,6 1.502,9 Outros 22,2 22,5 40,2 221,0 619,8 179,8 459,4 1.029,1 Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Notas: (1) Setor de atividade definido com base na CNAE - 2 dígitos. (2) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Valor (US$ Milhões)Tamanho da firma e ramo de

atividade

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 5/38

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Anexo Estatístico

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 2.215 2.217 2.006 2.032 2.021 2.058 2.426 2.841

Comércio Por Atacado, Exceto Veículos Automotores e Motocicletas

631 631 560 560 542 534 653 724

Comércio Varejista 465 485 407 366 321 383 458 572 Fabricação de Máquinas e Equipamentos 74 73 56 54 60 83 103 98 Comércio e Reparação de Veículos Automotores 46 43 38 49 61 56 72 94 Fabricação de Produtos Diversos 150 137 117 106 94 93 97 101 Demais Setores 849 848 828 897 943 909 1.043 1.252 Pequena 4.970 4.550 4.140 4.535 4.545 4.726 4.933 5.408

Comércio Por Atacado, Exceto Veículos Automotores e Motocicletas

1.338 1.217 1.144 1.168 1.202 1.210 1.234 1.327

Comércio Varejista 540 524 508 472 488 544 579 642 Fabricação de Produtos de Madeira 223 157 117 131 126 126 130 149 Fabricação de Máquinas e Equipamentos 373 358 304 408 400 429 462 492 Fabricação de Produtos Diversos 292 283 255 269 275 274 294 314 Demais Setores 2.204 2.011 1.812 2.087 2.054 2.143 2.234 2.484 Média 7.344 7.300 7.565 6.473 6.411 6.614 6.883 7.130

Comércio Por Atacado, Exceto Veículos Automotores e Motocicletas

1.293 1.315 1.413 1.158 1.218 1.272 1.323 1.369

Extração de Minerais Metálicos 13 13 11 11 8 16 16 17 Fabricação de Produtos Alimentícios 286 306 279 256 235 249 260 270 Fabricação de Produtos de Madeira 305 295 295 238 234 248 269 280 Fabricação de Máquinas e Equipamentos 909 954 1.005 848 885 901 922 961 Demais Setores 4.538 4.417 4.562 3.962 3.831 3.928 4.093 4.233 Grande 4.742 4.705 4.976 5.153 5.347 5.355 5.353 5.415

Fabricação de Produtos Alimentícios 499 471 539 546 530 520 521 526 Comércio Por Atacado, Exceto Veículos Automotores e Motocicletas

645 623 688 759 793 815 818 816

Extração de Minerais Metálicos 25 26 32 33 27 31 22 18 Metalurgia 162 157 169 167 179 182 174 174 Fabricação de Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias

287 316 331 333 353 340 342 340

Demais Setores 3.124 3.112 3.217 3.315 3.465 3.467 3.476 3.541 Não classificada - 25 34 36 33 66 327 918

Total empresas exportadoras (2) 19.271 18.797 18.721 18.229 18.357 18.819 19.922 21.712

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).Notas: (1) Setores definidos conforme a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, do IBGE. (2) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Tabela 3.a

Número de empresasTamanho da firma e setor CNAE

Número de empresas classificadas segundo tamanho, discriminadas por setor de atividade(1) (2009-2016)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 6/38

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Anexo Estatístico

Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho, discriminadas por setor de atividade(1) (2009-2016)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 59,6 67,1 65,4 69,3 68,6 65,5 66,5 75,3

Comércio Por Atacado, Exceto Veículos Automotores e Motocicletas

22,0 24,5 22,8 24,5 22,0 21,7 22,4 23,5

Comércio Varejista 7,6 9,4 8,7 7,7 7,6 7,7 8,6 11,4 Fabricação de Máquinas e Equipamentos 2,5 2,9 1,9 2,7 2,2 3,1 3,1 2,7 Comércio e Reparação de Veículos Automotores e 1,2 1,2 1,6 1,2 2,1 2,5 2,3 2,4 Fabricação de Produtos Diversos 3,8 4,2 3,6 3,7 3,3 2,7 2,4 2,2 Demais Setores 22,7 24,8 26,8 29,5 31,5 27,8 27,8 33,2 Pequena 803,8 830,2 779,4 972,7 904,7 924,9 873,4 922,3

Comércio Por Atacado, Exceto Veículos Automotores e Motocicletas

313,7 308,2 300,1 368,2 344,1 341,3 310,4 306,2

Comércio Varejista 55,4 48,9 53,0 54,7 69,1 66,7 63,0 81,4 Fabricação de Produtos de Madeira 63,0 56,7 41,0 64,7 50,7 53,4 56,9 56,1 Fabricação de Máquinas e Equipamentos 33,1 36,0 33,9 46,7 39,7 44,1 46,1 51,2 Fabricação de Produtos Diversos 40,6 45,3 45,3 55,2 48,1 44,5 43,7 43,8 Demais Setores 298,1 335,1 306,0 383,2 353,0 375,0 353,4 383,6 Média 8.337,8 11.005,7 11.026,4 10.247,6 10.263,8 11.765,1 12.207,2 13.571,8

Comércio Por Atacado, Exceto Veículos Automotores e Motocicletas

1.843,2 2.115,6 4.547,2 3.986,3 3.991,3 4.746,0 5.183,9 5.573,9

Extração de Minerais Metálicos 28,2 36,3 64,1 206,8 37,6 219,8 316,0 1.335,7 Fabricação de Produtos Alimentícios 599,4 1.774,6 632,7 720,0 1.031,2 1.162,1 1.088,5 882,8 Fabricação de Produtos de Madeira 757,8 819,7 786,4 657,6 662,3 749,8 744,7 724,6 Fabricação de Máquinas e Equipamentos 390,7 489,2 495,2 427,3 371,6 402,7 388,2 408,4

Demais Setores 4.718,5 5.770,3 4.500,8 4.249,6 4.169,7 4.484,8 4.486,0 4.646,3 Grande 143.506,7 189.731,7 243.757,6 230.780,9 230.484,8 211.992,7 177.486,7 169.383,2

Fabricação de Produtos Alimentícios 36.001,3 41.614,0 53.339,2 54.987,1 57.928,2 52.946,2 45.691,9 44.252,5 Comércio Por Atacado, Exceto Veículos Automotores e Motocicletas

12.634,2 15.241,2 20.688,5 20.940,4 19.905,2 19.996,4 18.208,2 16.001,6

Extração de Minerais Metálicos 14.230,9 30.350,1 44.408,2 33.752,2 34.067,8 27.644,4 16.478,5 15.103,4 Metalurgia 12.531,5 16.437,6 20.591,9 18.446,0 17.717,4 18.853,5 17.687,6 14.869,4 Fabricação de Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias

10.934,4 16.232,7 18.902,5 17.322,3 18.386,4 13.357,3 12.538,2 12.926,6

Demais Setores 57.174,4 69.856,2 85.827,4 85.332,9 82.479,8 79.195,0 66.882,3 66.229,7 Não classificada - 2,5 5,0 5,8 3,5 21,4 185,2 1.044,3

Total empresas exportadoras (2) 152.708,0 201.637,2 255.633,7 242.076,3 241.725,4 224.769,6 190.819,0 184.997,0

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).Nota: (1) Setores definidos conforme a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, do IBGE. (2) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Tabela 3.b

Tamanho da firma e setor CNAEValor (US$ Milhões)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 7/38

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Anexo Estatístico

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 2.215 2.217 2.006 2.032 2.021 2.058 2.426 2.841

> Até 100 109 171 204 219 231 201 166 190 > De 50 até 100 321 327 282 285 267 262 323 361 > De 10 até 50 782 733 602 638 667 636 742 865 > Até 10 1.003 986 918 890 856 959 1.195 1.425

Pequena 4.970 4.550 4.140 4.535 4.545 4.726 4.933 5.408

> Até 1.000 92 136 128 242 200 206 174 164

> De 500 até 1.000 409 404 393 397 407 402 408 446

> De 100 até 500 1.396 1.293 1.123 1.179 1.182 1.194 1.211 1.377

> Até 100 3.073 2.717 2.496 2.717 2.756 2.924 3.140 3.421

Média 7.344 7.300 7.565 6.473 6.411 6.614 6.883 7.130

> Até 5.000 345 437 411 370 375 423 403 391

> De 1.000 até 5.000 1.335 1.272 1.326 1.115 1.099 1.089 1.144 1.185

> De 500 até 1.000 586 576 634 518 527 515 550 552

> Até 500 5.078 5.015 5.194 4.470 4.410 4.587 4.786 5.002

Grande 4.742 4.705 4.976 5.153 5.347 5.355 5.353 5.415

> Até 50.000 367 422 506 482 468 457 417 407 > De 10.000 até 50.000 708 731 770 816 806 766 699 666 > De 1.000 até 10.000 1.372 1.432 1.538 1.544 1.609 1.621 1.650 1.629 > Até 1.000 2.295 2.120 2.162 2.311 2.464 2.511 2.587 2.713

Não classificada - 25 34 36 33 66 327 918

Total empresas exportadoras (1) 19.271 18.797 18.721 18.229 18.357 18.819 19.922 21.712

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Tabela 4.a

Tamanho e faixa de exportação

anual da firma

(em US$ Mil)

Número de empresas

Número de empresas exportadoras classificadas segundo o tamanho e a faixa de exportação anual da firma

(2009-2016)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 8/38

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Anexo Estatístico

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 59,6 72,1 69,9 69,3 68,6 65,5 66,5 75,3

> Até 100 13,4 21,4 26,9 29,8 30,4 27,6 21,1 23,1 > De 50 até 100 23,3 23,5 19,9 20,3 18,8 19,3 23,5 26,4 > De 10 até 50 19,8 19,0 15,6 16,2 16,6 15,6 18,4 21,6 > Até 10 3,2 8,1 7,6 2,9 2,8 3,1 3,5 4,2

Pequena 803,8 830,2 779,4 972,7 904,8 924,9 873,4 922,3

> Até 1.000 108,4 163,1 162,7 323,8 256,6 271,6 217,1 200,9

> De 500 até 1.000 286,1 283,9 275,3 284,9 291,4 289,0 285,8 310,9

> De 100 até 500 342,2 324,3 288,3 302,4 295,0 300,2 302,2 335,2

> Até 100 67,1 58,9 53,1 61,7 61,7 64,0 68,3 75,3

Média 8.337,8 11.005,7 11.026,4 10.247,6 10.263,8 11.765,1 12.207,2 13.571,8

> Até 5.000 4.311,6 7.131,1 6.902,7 6.684,7 6.757,8 8.259,0 8.629,4 9.879,4

> De 1.000 até 5.000 3.095,9 2.967,6 3.155,7 2.734,6 2.694,8 2.686,2 2.736,7 2.811,0

> De 500 até 1.000 420,3 414,9 444,8 376,5 369,0 366,0 393,9 391,9

> Até 500 509,9 492,1 523,2 451,8 442,2 453,9 447,2 489,5

Grande 143.506,7 189.731,7 243.757,6 230.780,9 230.484,8 211.992,7 177.486,7 169.383,2

> Até 50.000 121.184,6 166.314,1 219.436,2 205.082,9 205.291,2 187.739,6 154.788,2 147.744,0 > De 10.000 até 50.000 16.620,4 17.441,0 17.873,8 19.259,3 18.528,3 17.599,6 15.937,6 14.973,2 > De 1.000 até 10.000 5.198,8 5.468,5 5.938,0 5.881,6 6.073,2 6.068,1 6.144,3 6.013,5 > Até 1.000 502,9 508,2 509,6 557,2 592,1 585,4 616,6 652,6

Não classificada - 2,5 5,0 5,8 3,5 21,4 185,2 1.044,3

Total empresas exportadoras (1) 152.708,0 201.642,2 255.638,3 242.076,3 241.725,4 224.769,6 190.818,9 184.997,0

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Tabela 4.b

Tamanho e faixa de exportação

anual da firma

(em US$ Mil)

Valor (US$ Milhões)

Valor das empresas exportadoras classificadas segundo o tamanho e a faixa de exportação anual da firma

(2009-2016)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 9/38

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Anexo Estatístico

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 59,7 67,1 65,3 69,3 68,6 65,5 66,5 75,4

Básicos 9,9 12,2 12,8 12,8 12,4 12,4 11,0 13,2

Semimanufaturados 3,9 3,9 3,4 4,1 3,9 3,4 2,4 2,9

Manufaturados 44,0 49,2 46,8 50,3 50,3 48,5 52,0 57,6

Demais 1,9 1,8 2,3 2,1 2,0 1,3 1,1 1,7

Pequena 803,8 830,0 779,3 972,6 904,7 924,8 873,5 922,3

Básicos 171,5 175,3 181,3 223,6 190,5 185,2 187,1 184,7

Semimanufaturados 66,7 67,4 52,3 65,7 65,8 63,9 64,4 67,2

Manufaturados 542,6 566,1 523,6 661,7 624,8 650,1 598,6 647,3

Demais 23,0 21,2 22,1 21,6 23,6 25,6 23,4 23,1

Micro & Pequena 863,5 897,1 844,6 1.041,9 973,3 990,4 940,0 997,7

Básicos 181,4 187,5 194,1 236,4 202,9 197,6 198,1 197,9

Semimanufaturados 70,6 71,3 55,7 69,8 69,7 67,3 66,8 70,1

Manufaturados 586,6 615,3 570,4 712,0 675,1 698,6 650,6 704,9

Demais 24,9 23,0 24,4 23,7 25,6 26,9 24,5 24,8

Média 8.337,8 11.005,7 11.026,3 10.247,6 10.263,6 11.765,1 12.207,3 13.571,8

Básicos 1.716,4 2.508,0 2.271,9 2.261,8 2.228,2 4.569,9 5.269,1 5.785,1

Semimanufaturados 1.267,5 2.184,4 1.898,3 1.698,4 1.789,4 1.684,6 1.267,8 1.838,8

Manufaturados 5.289,8 6.244,7 6.795,3 6.230,6 6.190,8 5.457,3 5.618,2 5.907,4

Demais 64,1 68,6 60,8 56,8 55,2 53,3 52,2 40,5

Grande 143.506,6 189.731,7 243.757,6 230.781,0 230.484,7 211.992,7 177.486,7 169.383,3

Básicos 59.978,0 87.179,2 119.591,6 110.462,2 110.324,2 104.463,1 81.390,5 72.846,1

Semimanufaturados 19.162,9 25.951,3 34.072,9 31.273,4 28.661,6 27.313,4 25.043,9 25.480,6

Manufaturados 61.659,1 72.919,3 85.119,0 83.922,6 86.752,4 75.502,6 68.125,1 68.999,6

Demais 2.706,6 3.681,9 4.974,1 5.122,8 4.746,5 4.713,6 2.927,2 2.057,0

Não classificada - 2,5 5,1 5,9 3,5 21,4 185,1 1.044,3

Total empresas exportadoras (1) 152.708,0 201.637,2 255.633,7 242.076,3 241.725,4 224.769,6 190.818,9 184.997,0

Básicos 61.875,8 89.875,6 122.059,4 112.963,6 112.755,9 109.240,3 86.896,5 78.988,2

Semimanufaturados 20.501,0 28.207,2 36.027,2 33.041,7 30.520,7 29.065,6 26.464,8 27.964,1

Manufaturados 67.535,5 79.779,7 92.487,1 90.867,4 93.620,7 81.669,4 74.453,0 75.919,8

Demais 2.795,7 3.774,9 5.060,0 5.203,6 4.828,1 4.794,3 3.004,6 2.124,9 Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Tabela 5

Tamanho da firma e classes de

produtos

Valor (US$ Milhões)

Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho e classes de produtos exportados (2009-2016)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 10/38

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Anexo Estatístico

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 59,6 67,1 65,4 69,3 68,6 65,5 66,5 75,3

Vestuário para mulheres e meninas 2,5 2,3 2,1 2,4 1,7 1,8 1,7 2,3

Calçados, suas partes e componentes 1,8 1,3 1,6 2,5 1,8 1,3 2,1 2,3

Pedras preciosas ou semipreciosas, trabalhadas 3,0 3,3 3,4 2,8 2,9 2,6 1,9 2,3

Móveis e suas partes, exc. médico-cirúrgicos 1,4 1,7 1,3 1,8 2,0 1,4 2,0 1,8

Produtos de perfumaria, de toucador e prepars. cosméticas

1,0 1,2 1,2 1,1 1,5 1,7 1,7 1,6

Demais produtos 50,0 57,3 55,9 58,8 58,7 56,8 57,1 65,0

Pequena 803,8 830,2 779,4 972,7 904,7 924,9 873,4 922,3

Madeira serrada ou fendida longitud. de espessura>6mm 39,3 32,7 25,5 35,8 26,7 29,0 34,3 36,6

Obras de mármore e granito 31,0 26,3 20,4 26,4 15,1 28,2 32,2 34,1

Pedras preciosas ou semipreciosas, trabalhadas 17,1 17,1 19,4 26,1 27,0 28,6 26,5 29,9

Calçados, suas partes e componentes 17,5 20,5 17,0 22,3 24,8 19,9 19,2 24,9

Móveis e suas partes, exc. médico-cirúrgicos 29,8 28,7 24,0 30,7 24,8 31,2 21,7 23,5

Demais produtos 669,2 704,9 673,0 831,4 786,3 788,1 739,5 773,4

Média 8.337,8 11.005,7 11.026,4 10.247,6 10.263,8 11.765,1 12.207,2 13.571,8

Café cru em Grão 19,4 54,5 76,6 112,0 84,1 1.309,8 1.796,0 1.427,8

Minérios de ferro e seus concentrados 11,0 11,8 28,8 37,7 6,0 27,8 86,2 1.267,1

Plataformas de perfuração ou de exploração, dragas, etc. 591,6 1.055,9 1.089,6 784,5 1.026,2 659,4 710,1 914,8

Açúcar de cana em bruto 347,1 1.188,1 767,5 771,2 735,0 652,6 401,9 500,4

Soja, mesmo triturada 0,0 17,1 19,7 0,9 4,7 4,9 56,5 465,3

Demais produtos 7.368,9 8.678,3 9.044,2 8.541,3 8.407,8 9.110,8 9.156,6 8.996,4

Grande 143.506,7 189.731,7 243.757,6 230.780,9 230.484,8 211.992,7 177.486,7 169.383,2

Soja, mesmo triturada 11.364,1 10.954,1 16.214,3 17.301,9 22.714,6 21.952,8 19.166,9 17.887,1

Minérios de ferro e seus concentrados 13.235,9 28.899,5 41.788,4 30.950,3 32.485,6 25.791,3 13.989,9 12.021,5

Óleos brutos de petróleo 9.350,9 16.293,2 21.603,3 20.246,1 12.956,6 15.885,1 11.339,7 9.812,6

Açúcar de cana em bruto 5.631,2 8.117,7 10.779,0 9.257,2 8.427,0 6.796,6 5.496,5 7.753,8

Carne de frango congelada, fresca ou refrig., Incl. miúdos 4.775,8 5.704,1 7.024,4 6.603,1 6.826,6 6.655,5 6.010,1 5.820,8

Demais produtos 99.148,9 119.763,1 146.348,2 146.422,3 147.074,4 134.911,5 121.483,6 116.087,4

Não classificada - 2,5 5,0 5,8 3,5 21,4 185,2 1.044,3

Total empresas exportadoras (1) 152.708,0 201.637,2 255.633,7 242.076,3 241.725,4 224.769,6 190.818,9 184.997,0

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Valor (US$ Milhões)

Tabela 6

Tamanho da firma e principais produtos exportados

Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho, discriminado por principais produtos exportados (2009-2016)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 11/38

Page 80: AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES … · Tal crítica aplicou-se a três situações específicas: ... O Anexo II contém tabelas que mostram as séries estatísticas

Anexo Estatístico

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 59,6 67,1 65,4 69,3 68,6 65,5 66,5 75,3

Mercosul 10,5 11,6 12,4 13,3 13,4 12,1 13,2 15,9

ALADI (exclusive Mercosul) 7,4 7,8 6,6 7,9 8,6 9,0 10,1 10,1

União Europeia 14,6 17,0 14,8 15,1 15,0 13,7 13,1 14,3

Estados Unidos e Canadá 10,1 11,0 12,3 12,0 11,4 12,3 13,1 15,6

Ásia-Pacífico 5,8 7,4 8,2 8,6 8,6 7,7 6,7 8,1

Demais países 11,2 12,3 11,2 12,4 11,7 10,8 10,4 11,3

Pequena 803,8 830,1 779,4 972,7 904,7 924,9 873,4 922,3

Mercosul 155,8 174,1 164,5 188,3 193,1 189,7 165,0 186,9

ALADI (exclusive Mercosul) 84,2 92,2 90,5 129,4 117,8 134,3 123,1 120,6

União Europeia 185,4 189,0 173,2 203,7 178,4 177,3 176,4 187,0

Estados Unidos e Canadá 145,2 143,7 123,6 170,7 153,9 153,6 168,5 189,1

Ásia-Pacífico 83,4 102,5 95,9 120,4 113,2 123,1 110,4 115,5

Demais países 149,9 128,7 131,6 160,2 148,3 147,0 130,1 123,2

Micro & Pequena 863,5 897,2 844,7 1.041,9 973,4 990,4 939,9 997,6

Mercosul 166,3 185,6 176,9 201,6 206,5 201,8 178,2 202,8

ALADI (exclusive Mercosul) 91,6 100,0 97,1 137,3 126,4 143,3 133,1 130,7

União Europeia 200,0 206,0 188,0 218,8 193,4 190,9 189,5 201,3

Estados Unidos e Canadá 155,3 154,7 135,9 182,7 165,2 165,9 181,6 204,7

Ásia-Pacífico 89,2 109,9 104,0 129,0 121,8 130,8 117,1 123,6

Demais países 161,1 141,0 142,8 172,6 160,0 157,8 140,5 134,5

Média 8.337,8 11.005,7 11.026,4 10.247,6 10.263,8 11.765,1 12.207,2 13.571,8

Mercosul 1.005,6 1.449,1 1.404,3 1.146,5 1.113,9 1.280,1 1.068,0 1.155,8

ALADI (exclusive Mercosul) 694,6 778,5 930,1 838,4 725,0 746,6 922,6 866,0

União Europeia 2.121,9 2.340,7 2.415,2 2.236,1 2.200,2 2.044,2 2.143,6 2.530,6

Estados Unidos e Canadá 1.687,1 2.158,6 2.255,9 2.213,6 2.155,6 2.241,6 2.108,7 2.246,0

Ásia-Pacífico 1.079,7 1.628,3 1.374,0 1.396,6 1.466,6 2.740,0 3.231,6 3.811,4

Demais países 1.748,9 2.650,5 2.646,9 2.416,4 2.602,4 2.712,7 2.732,7 2.962,1

Grande 143.506,7 189.731,7 243.757,6 230.780,9 230.484,8 211.992,7 177.486,7 169.383,2

Mercosul 18.259,4 24.804,2 30.842,2 26.505,5 28.207,5 23.563,6 19.723,7 18.172,9

ALADI (exclusive Mercosul) 9.668,7 13.867,8 16.185,2 15.815,6 15.443,2 14.900,5 13.081,4 13.404,5

União Europeia 31.676,6 40.560,0 50.300,0 46.373,5 45.166,1 39.686,8 31.492,7 30.427,8

Estados Unidos e Canadá 15.461,5 19.306,9 26.534,1 27.376,1 25.015,7 26.918,1 24.089,9 22.613,8

Ásia-Pacífico 37.216,6 52.373,0 72.356,7 70.740,3 72.634,8 66.891,4 55.154,5 53.989,5

Demais países 31.223,9 38.819,9 47.539,5 43.969,8 44.017,6 40.032,2 33.944,5 30.774,8

Não classificada - 2,5 5,0 5,8 3,5 21,4 185,2 1.044,3

Total empresas exportadoras (1) 152.708,0 201.637,2 255.633,7 242.076,3 241.725,4 224.769,6 190.818,9 184.997,0

Mercosul 19.431,3 26.438,9 32.425,8 27.853,6 29.528,5 25.051,4 20.983,1 19.654,1

ALADI (exclusive Mercosul) 10.455,0 14.746,4 17.212,7 16.791,4 16.295,6 15.792,9 14.154,9 14.478,1

União Europeia 33.998,5 43.107,9 52.904,6 48.829,9 47.559,8 41.924,3 33.841,7 33.226,3

Estados Unidos e Canadá 17.303,9 21.620,4 28.926,0 29.772,6 27.337,3 29.329,5 26.420,4 25.476,1

Ásia-Pacífico 38.385,5 54.111,5 73.835,4 72.268,6 74.223,9 69.764,0 58.523,1 57.990,0

Demais países 33.133,8 41.612,1 50.329,2 46.560,2 46.780,3 42.907,4 36.895,8 34.172,5

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Notas: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Tabela 7

Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho e blocos econômicos de destino (2009-2016)

Tamanho da firma e bloco de destinoValor (US$ Milhões)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 12/38

Page 81: AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES … · Tal crítica aplicou-se a três situações específicas: ... O Anexo II contém tabelas que mostram as séries estatísticas

Anexo Estatístico

Tabela 8.a

Número de microempresas exportadoras segundo unidades da federação (2009-2016)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 1 1 1 1 2 5 6 10

Alagoas 5 6 6 3 3 3 7 5

Amapá 2 1 1 1 1 2 2 4

Amazonas 10 14 21 19 19 16 13 18

Bahia 63 66 72 59 58 47 62 54

Ceará 68 53 45 44 47 39 54 52

Distrito Federal 12 3 9 9 5 9 11 13

Espírito Santo 56 43 42 53 50 61 59 68

Goiás 31 42 36 38 35 43 46 69

Maranhão 5 3 5 3 2 4 3 3

Mato Grosso 16 15 22 19 18 11 17 16

Mato Grosso do Sul 8 7 7 11 9 14 17 5

Minas Gerais 305 294 264 267 234 218 244 272

Pará 40 48 38 44 34 37 25 38

Paraíba 13 8 13 13 14 14 12 19

Paraná 185 175 151 176 168 154 189 253

Pernambuco 29 32 32 32 15 17 23 26

Piauí 4 7 3 5 5 3 4 4

Rio de Janeiro 178 183 164 164 165 175 177 175

Rio Grande do Norte 17 28 18 16 19 23 14 17

Rio Grande do Sul 246 225 188 215 221 199 261 300

Rondônia 18 12 15 16 12 14 18 15

Roraima 3 3 4 4 6 3 3 3

Santa Catarina 131 125 115 135 147 128 194 252

São Paulo 859 898 779 830 844 900 1.083 1.250

Sergipe 2 3 1 - - - 1 5

Tocantins - 4 3 4 5 5 4 4

Merc. Nacionalizada 32 38 39 27 47 63 103 35

Não Declarado 32 41 32 42 41 59 79 202

Reexportação 5 7 10 6 6 8 8 11

Outros - - 1 5 4 6 4 3

Total empresas exportadoras (1) 2.215 2.217 2.006 2.032 2.021 2.058 2.426 2.841

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaNúmero de empresas

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 13/38

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Anexo Estatístico

Tabela 8.b

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,2 0,2 0,4

Alagoas 0,2 0,3 0,3 0,1 0,1 0,1 0,3 0,2

Amapá 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1

Amazonas 0,5 0,6 1,0 0,9 0,9 0,8 0,5 0,6

Bahia 2,8 3,0 3,6 2,9 2,9 2,3 2,6 1,9

Ceará 3,1 2,4 2,2 2,2 2,3 1,9 2,2 1,8

Distrito Federal 0,5 0,1 0,4 0,4 0,2 0,4 0,5 0,5

Espírito Santo 2,5 1,9 2,1 2,6 2,5 3,0 2,4 2,4

Goiás 1,4 1,9 1,8 1,9 1,7 2,1 1,9 2,4

Maranhão 0,2 0,1 0,2 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1

Mato Grosso 0,7 0,7 1,1 0,9 0,9 0,5 0,7 0,6

Mato Grosso do Sul 0,4 0,3 0,3 0,5 0,4 0,7 0,7 0,2

Minas Gerais 13,8 13,3 13,2 13,1 11,6 10,6 10,1 9,6

Pará 1,8 2,2 1,9 2,2 1,7 1,8 1,0 1,3

Paraíba 0,6 0,4 0,6 0,6 0,7 0,7 0,5 0,7

Paraná 8,4 7,9 7,5 8,7 8,3 7,5 7,8 8,9

Pernambuco 1,3 1,4 1,6 1,6 0,7 0,8 0,9 0,9

Piauí 0,2 0,3 0,1 0,2 0,2 0,1 0,2 0,1

Rio de Janeiro 8,0 8,3 8,2 8,1 8,2 8,5 7,3 6,2

Rio Grande do Norte 0,8 1,3 0,9 0,8 0,9 1,1 0,6 0,6

Rio Grande do Sul 11,1 10,1 9,4 10,6 10,9 9,7 10,8 10,6

Rondônia 0,8 0,5 0,7 0,8 0,6 0,7 0,7 0,5

Roraima 0,1 0,1 0,2 0,2 0,3 0,1 0,1 0,1

Santa Catarina 5,9 5,6 5,7 6,6 7,3 6,2 8,0 8,9

São Paulo 38,8 40,5 38,8 40,8 41,8 43,7 44,6 44,0

Sergipe 0,1 0,1 0,0 - - - 0,0 0,2

Tocantins - 0,2 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1

Merc. Nacionalizada 1,4 1,7 1,9 1,3 2,3 3,1 4,2 1,2

Não Declarado 1,4 1,8 1,6 2,1 2,0 2,9 3,3 7,1

Reexportação 0,2 0,3 0,5 0,3 0,3 0,4 0,3 0,4

Outros - - 0,0 0,2 0,2 0,3 0,2 0,1

Total empresas exportadoras (1) 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaPart. (%) no total das microempresas brasileiras

Participação das microempresas do estado no número total de microempresas exportadoras

brasileiras (2009-2016)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 14/38

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Anexo Estatístico

Tabela 8.c

Participação das microempresas no total de empresas exportadoras do estado (2009-2016)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 4,8 4,2 3,1 3,2 5,9 15,6 16,2 20,8

Alagoas 8,8 10,5 10,7 6,0 5,6 6,7 12,3 8,1

Amapá 10,0 5,0 9,1 7,1 8,3 16,7 10,0 20,0

Amazonas 5,1 6,9 9,1 7,8 8,2 6,8 5,5 6,6

Bahia 11,3 12,6 12,7 11,4 10,6 8,6 11,1 8,7

Ceará 19,0 16,9 14,5 16,4 17,0 13,6 16,8 14,7

Distrito Federal 18,8 5,8 18,4 14,1 8,5 14,8 16,7 14,7

Espírito Santo 9,3 7,6 7,5 9,2 8,5 10,2 8,7 9,0

Goiás 8,6 11,8 9,5 9,5 8,8 10,1 10,6 13,2

Maranhão 7,4 5,6 8,1 4,7 3,6 5,0 3,8 3,1

Mato Grosso 4,5 4,2 3,1 4,5 4,1 2,5 3,8 3,7

Mato Grosso do Sul 3,8 3,1 2,9 4,0 3,5 5,0 6,0 1,9

Minas Gerais 15,7 15,6 14,3 14,2 8,3 11,6 12,6 12,7

Pará 10,2 12,8 10,7 12,8 10,4 11,0 7,0 9,6

Paraíba 13,8 8,7 14,1 12,5 15,2 15,9 11,1 14,7

Paraná 8,6 8,5 7,3 7,9 7,5 6,8 7,8 9,9

Pernambuco 9,9 11,6 13,1 12,4 6,3 6,9 8,7 8,7

Piauí 7,7 13,7 6,4 10,6 10,0 7,0 7,3 6,8

Rio de Janeiro 15,2 16,2 14,7 13,9 14,4 14,9 15,4 14,2

Rio Grande do Norte 12,1 18,4 12,9 11,0 13,6 15,4 9,4 9,6

Rio Grande do Sul 8,6 8,1 6,6 7,7 7,7 6,9 8,6 9,1

Rondônia 12,3 8,5 9,5 11,0 8,3 8,4 9,6 7,7

Roraima 7,9 11,1 13,8 13,3 27,3 13,0 20,0 9,1

Santa Catarina 7,3 7,1 6,4 7,2 7,6 6,5 9,1 10,2

São Paulo 9,1 9,6 8,4 9,1 9,3 9,8 11,2 12,0

Sergipe 5,0 6,7 2,2 - - - 2,2 7,9

Tocantins - 14,3 10,3 12,9 16,1 10,9 9,1 8,2

Merc. Nacionalizada 2,3 2,4 2,3 6,0 2,7 3,3 4,8 2,9

Não Declarado 6,2 7,1 4,9 5,7 4,9 6,8 7,6 7,1

Reexportação 3,5 5,0 5,7 3,9 3,9 5,2 5,3 3,4

Outros - - 20,0 20,0 18,2 23,1 18,2 13,6

Total empresas exportadoras (1) 11,5 11,8 10,7 11,1 11,0 10,9 12,2 13,1

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaPart.(%) no total de empresas exportadoras da UF

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 15/38

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Anexo Estatístico

Tabela 8.d

Valor exportado por microempresas segundo unidades da federação (2009-2016)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 0,1 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,2 0,4

Alagoas 0,1 0,2 0,0 0,2 0,1 0,1 0,1 0,2

Amapá 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,1

Amazonas 0,2 0,4 1,1 0,9 0,9 0,8 0,4 0,8

Bahia 1,9 2,9 2,9 2,5 2,5 1,7 2,2 1,7

Ceará 1,4 1,3 1,2 1,9 1,4 1,0 1,5 1,3

Distrito Federal 0,1 0,0 0,3 0,1 0,0 0,3 0,1 0,2

Espírito Santo 2,3 2,0 2,2 2,0 2,9 2,6 2,0 2,5

Goiás 0,5 0,6 0,6 1,0 1,1 0,6 1,0 0,7

Maranhão 0,1 0,2 0,3 0,2 0,0 0,2 0,1 0,1

Mato Grosso 0,5 0,4 1,0 1,2 1,0 0,6 0,6 0,7

Mato Grosso do Sul 0,1 0,2 0,2 0,3 0,1 0,4 0,4 0,1

Minas Gerais 8,8 8,6 8,6 8,3 7,8 7,3 6,4 6,8

Pará 2,3 2,3 2,1 2,1 2,5 2,1 0,9 1,9

Paraíba 0,2 0,2 0,3 0,2 0,5 0,3 0,2 0,2

Paraná 4,7 5,6 5,2 5,8 5,3 5,7 5,0 5,5

Pernambuco 0,6 1,4 1,2 0,8 0,5 0,6 0,5 0,8

Piauí 0,1 0,2 0,1 0,2 0,3 0,2 0,1 0,2

Rio de Janeiro 3,0 3,3 3,2 4,2 3,2 3,8 3,0 3,2

Rio Grande do Norte 0,5 0,9 0,7 0,5 1,0 1,3 0,5 0,2

Rio Grande do Sul 5,8 6,3 5,3 6,4 6,5 6,9 7,6 8,0

Rondônia 0,9 0,5 0,7 0,7 0,8 0,5 0,7 0,3

Roraima 0,2 0,2 0,2 0,2 0,3 0,0 0,0 0,1

Santa Catarina 3,1 3,3 3,9 4,6 3,7 3,5 3,8 5,9

São Paulo 20,3 23,4 21,3 23,3 23,8 21,3 24,6 27,8

Sergipe 0,0 0,0 0,2 - - - 0,0 0,1

Tocantins - 0,0 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0

Merc. Nacionalizada 0,7 1,4 1,3 0,6 0,9 1,5 2,6 0,7

Não Declarado 1,0 1,1 1,0 0,8 0,9 1,5 1,5 4,7

Reexportação 0,1 0,2 0,2 0,0 0,1 0,2 0,1 0,2

Outros - - 0,0 0,2 0,3 0,2 0,1 0,0

Total empresas exportadoras (1) 59,6 67,1 65,4 69,3 68,6 65,5 66,5 75,3

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaValor (US$ Milhões)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 16/38

Page 85: AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES … · Tal crítica aplicou-se a três situações específicas: ... O Anexo II contém tabelas que mostram as séries estatísticas

Anexo Estatístico

Tabela 8.e

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 0,1 0,0 0,0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,5

Alagoas 0,2 0,3 0,1 0,3 0,1 0,2 0,2 0,2

Amapá 0,2 0,1 0,1 0,0 0,0 0,2 0,0 0,1

Amazonas 0,4 0,6 1,6 1,3 1,3 1,2 0,6 1,1

Bahia 3,2 4,4 4,4 3,7 3,6 2,5 3,3 2,3

Ceará 2,3 1,9 1,8 2,8 2,0 1,5 2,2 1,7

Distrito Federal 0,2 0,0 0,4 0,1 0,0 0,4 0,2 0,2

Espírito Santo 3,8 3,1 3,4 2,9 4,3 4,0 2,9 3,4

Goiás 0,8 0,9 1,0 1,4 1,5 1,0 1,5 0,9

Maranhão 0,2 0,2 0,4 0,3 0,0 0,4 0,2 0,2

Mato Grosso 0,8 0,6 1,5 1,7 1,5 0,9 0,9 0,9

Mato Grosso do Sul 0,2 0,3 0,4 0,4 0,1 0,6 0,7 0,1

Minas Gerais 14,8 12,8 13,2 12,0 11,4 11,1 9,6 9,1

Pará 3,9 3,4 3,3 3,0 3,6 3,2 1,4 2,6

Paraíba 0,3 0,3 0,5 0,3 0,8 0,5 0,3 0,2

Paraná 7,9 8,3 8,0 8,4 7,8 8,7 7,6 7,3

Pernambuco 1,0 2,1 1,8 1,2 0,7 0,9 0,8 1,0

Piauí 0,1 0,4 0,1 0,2 0,5 0,3 0,1 0,3

Rio de Janeiro 5,1 4,9 4,9 6,1 4,7 5,8 4,5 4,3

Rio Grande do Norte 0,9 1,3 1,1 0,7 1,5 1,9 0,7 0,3

Rio Grande do Sul 9,7 9,4 8,0 9,2 9,5 10,5 11,5 10,6

Rondônia 1,5 0,8 1,1 1,0 1,1 0,7 1,1 0,4

Roraima 0,4 0,2 0,3 0,3 0,4 0,1 0,1 0,1

Santa Catarina 5,3 4,9 6,0 6,6 5,4 5,3 5,7 7,8

São Paulo 34,0 34,9 32,6 33,6 34,7 32,6 37,0 36,9

Sergipe 0,0 0,0 0,2 - - - 0,0 0,2

Tocantins - 0,1 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0

Merc. Nacionalizada 1,1 2,1 1,9 0,9 1,4 2,3 3,9 1,0

Não Declarado 1,6 1,6 1,5 1,2 1,3 2,3 2,3 6,2

Reexportação 0,1 0,3 0,3 0,0 0,1 0,3 0,2 0,2

Outros - - 0,0 0,3 0,4 0,4 0,2 0,0

Total empresas exportadoras (1) 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaPart. (%) no total das microempresas brasileiras

Participação das microempresas do estado no valor total das exportações das microempresas

brasileiras (2009-2016)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 17/38

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Anexo Estatístico

Tabela 8.f

Participação das microempresas no valor total das exportações do estado (2009-2016)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 0,4 0,0 0,0 0,1 0,7 1,8 1,4 3,0

Alagoas 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Amapá 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Amazonas 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

Bahia 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Ceará 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1

Distrito Federal 0,1 0,0 0,2 0,0 0,0 0,1 0,0 0,1

Espírito Santo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Goiás 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Maranhão 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Mato Grosso 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Mato Grosso do Sul 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Minas Gerais 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Pará 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Paraíba 0,1 0,1 0,1 0,1 0,3 0,2 0,1 0,1

Paraná 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Pernambuco 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,1 0,1 0,1

Piauí 0,0 0,2 0,0 0,1 0,2 0,1 0,0 0,1

Rio de Janeiro 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Rio Grande do Norte 0,2 0,3 0,2 0,2 0,4 0,5 0,1 0,1

Rio Grande do Sul 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Rondônia 0,2 0,1 0,2 0,1 0,1 0,0 0,1 0,0

Roraima 1,8 1,4 1,2 1,3 3,3 0,2 0,3 0,5

Santa Catarina 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,1

São Paulo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1

Sergipe 0,0 0,0 0,1 - - - 0,0 0,1

Tocantins - 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Merc. Nacionalizada 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2

Não Declarado 0,1 0,1 0,0 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2

Reexportação 0,0 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Outros #DIV/0! - 8,4 4,1 4,3 3,4 1,6 1,3

Total empresas exportadoras (1) 0,04 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaPart.(%) no total de empresas exportadoras da UF

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 18/38

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Anexo Estatístico

Tabela 9.a

Número de pequenas empresas exportadoras segundo unidades da federação (2009-2016)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 6 10 16 15 15 10 15 13

Alagoas 15 12 13 11 11 10 7 9

Amapá 6 3 1 2 2 1 1 3

Amazonas 28 30 34 43 45 39 39 49

Bahia 116 93 96 88 102 105 92 108

Ceará 96 73 71 55 52 61 64 22

Distrito Federal 13 8 10 11 11 10 10 22

Espírito Santo 173 151 140 139 123 141 169 193

Goiás 95 82 87 75 81 84 93 120

Maranhão 13 10 8 11 11 14 17 22

Mato Grosso 74 10 64 62 66 70 66 87

Mato Grosso do Sul 31 35 34 39 40 35 37 36

Minas Gerais 504 514 458 2 460 518 506 565

Pará 110 111 95 96 93 84 99 101

Paraíba 23 24 14 26 21 105 23 24

Paraná 577 490 439 539 561 541 584 591

Pernambuco 66 59 40 47 50 45 48 58

Piauí 15 11 11 10 10 7 6 9

Rio de Janeiro 344 316 271 277 309 305 288 298

Rio Grande do Norte 35 28 33 43 34 32 33 44

Rio Grande do Sul 769 689 641 764 775 784 816 884

Rondônia 55 47 50 51 45 57 55 51

Roraima 20 14 12 12 6 8 3 13

Santa Catarina 487 419 394 448 481 497 504 613

São Paulo 2.271 2.073 1.941 2.191 2.148 2.211 2.309 2.491

Sergipe 9 4 6 6 5 8 9 9

Tocantins 4 3 3 6 1 2 1 2

Merc. Nacionalizada 97 91 13 119 141 165 192 86

Não Declarado 90 84 92 104 45 150 146 366

Reexportação 9 5 6 11 8 7 10 29

Outros - - 1 13 10 12 10 11

Total empresas exportadoras (1) 4.970 4.550 4.140 4.535 4.545 4.726 4.933 5.408

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaNúmero de empresas (1)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 19/38

Page 88: AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES … · Tal crítica aplicou-se a três situações específicas: ... O Anexo II contém tabelas que mostram as séries estatísticas

Anexo Estatístico

Tabela 9.b

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 0,1 0,2 0,4 0,3 0,3 0,2 0,3 0,2

Alagoas 0,3 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,1 0,2

Amapá 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1

Amazonas 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 0,8 0,8 0,9

Bahia 2,3 2,0 2,3 1,9 2,2 2,2 1,9 2,0

Ceará 1,9 1,6 1,7 1,2 1,1 1,3 1,3 0,4

Distrito Federal 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,4

Espírito Santo 3,5 3,3 3,4 3,1 2,7 3,0 3,4 3,6

Goiás 1,9 1,8 2,1 1,7 1,8 1,8 1,9 2,2

Maranhão 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,3 0,3 0,4

Mato Grosso 1,5 0,2 1,5 1,4 1,5 1,5 1,3 1,6

Mato Grosso do Sul 0,6 0,8 0,8 0,9 0,9 0,7 0,8 0,7

Minas Gerais 10,1 11,3 11,1 0,0 10,1 11,0 10,3 10,4

Pará 2,2 2,4 2,3 2,1 2,0 1,8 2,0 1,9

Paraíba 0,5 0,5 0,3 0,6 0,5 2,2 0,5 0,4

Paraná 11,6 10,8 10,6 11,9 12,3 11,4 1,3 0,4

Pernambuco 1,3 1,3 1,0 1,0 1,1 1,0 1,0 1,1

Piauí 0,3 0,2 0,3 0,2 0,2 0,1 0,1 0,2

Rio de Janeiro 6,9 6,9 6,5 6,1 6,8 6,5 5,8 5,5

Rio Grande do Norte 0,7 0,6 0,8 0,9 0,7 0,7 0,7 0,8

Rio Grande do Sul 15,5 15,1 15,5 16,8 17,1 16,6 16,5 16,3

Rondônia 1,1 1,0 1,2 1,1 1,0 1,2 1,1 0,9

Roraima 0,4 0,3 0,3 0,3 0,1 0,2 0,1 0,2

Santa Catarina 9,8 9,2 9,5 9,9 10,6 10,5 10,2 11,3

São Paulo 45,7 45,6 46,9 48,3 47,3 46,8 46,8 46,1

Sergipe 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2

Tocantins 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0

Merc. Nacionalizada 2,0 2,0 0,3 2,6 3,1 3,5 3,9 1,6

Não Declarado 1,8 1,8 2,2 2,3 1,0 3,2 3,0 6,8

Reexportação 0,2 0,1 0,1 0,2 0,2 0,1 0,2 0,5

Outros - - 0,0 0,3 0,2 0,3 0,2 0,2

Total empresas exportadoras (1) 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaPart. (%) no total das microempresas brasileiras

Participação das pequenas empresas do estado no total de pequenas empresas exportadoras brasileiras

(2009-2016)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 20/38

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Anexo Estatístico

Tabela 9.c

Participação das pequenas empresas no total de empresas exportadoras do estado (2009-2016)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 28,6 41,7 50,0 48,4 44,1 31,3 40,5 27,1

Alagoas 26,3 21,1 23,2 22,0 20,4 22,2 12,3 14,5

Amapá 30,0 15,0 9,1 14,3 16,7 8,3 5,0 15,0

Amazonas 14,3 14,9 14,7 17,6 19,3 16,5 16,4 17,9

Bahia 20,8 17,8 17,0 17,1 18,6 19,2 16,4 6,2

Ceará 26,8 23,2 22,9 20,5 18,8 21,3 19,9 6,2

Distrito Federal 20,3 15,4 20,4 17,2 18,6 16,4 15,2 24,4

Espírito Santo 28,7 26,7 25,1 24,3 21,0 23,5 24,8 25,5

Goiás 26,4 23,0 23,1 18,7 20,3 19,8 21,5 22,9

Maranhão 19,1 18,5 12,9 17,2 19,6 17,5 21,8 22,9

Mato Grosso 20,8 2,8 17,3 14,6 15,0 16,0 14,6 19,9

Mato Grosso do Sul 14,9 15,4 14,3 14,1 15,4 12,5 13,2 13,6

Minas Gerais 25,9 27,2 24,7 0,1 25,3 27,7 26,2 26,3

Pará 28,1 29,5 26,7 27,9 28,4 24,9 27,8 25,5

Paraíba 24,5 26,1 15,2 25,0 22,8 119,3 23,7 20,9

Paraná 26,7 23,8 21,1 24,2 24,9 23,8 2,6 0,9

Pernambuco 22,6 21,3 16,4 18,2 20,8 18,1 18,3 19,5

Piauí 28,8 21,6 23,4 21,3 20,0 16,3 10,9 15,3

Rio de Janeiro 29,3 27,9 24,3 23,5 26,9 25,9 25,1 24,2

Rio Grande do Norte 24,8 18,4 23,7 29,5 24,3 21,5 22,1 24,9

Rio Grande do Sul 26,9 24,7 22,6 27,4 27,1 27,3 27,0 26,7

Rondônia 37,7 33,1 31,6 34,9 31,0 34,3 29,3 26,3

Roraima 52,6 51,9 41,4 40,0 27,3 34,8 20,0 39,4

Santa Catarina 27,1 23,7 22,0 24,0 24,9 25,1 23,7 24,7

São Paulo 24,0 22,1 20,9 24,1 23,8 24,1 23,8 23,9

Sergipe 22,5 8,9 13,3 14,3 12,5 18,6 19,6 14,3

Tocantins 16,7 10,7 10,3 19,4 3,2 4,3 2,3 4,1

Merc. Nacionalizada 6,9 5,8 0,8 7,2 8,1 8,7 9,0 7,1

Não Declarado 17,5 14,5 14,1 14,0 5,4 15,8 14,1 12,9

Reexportação 6,4 3,5 3,4 7,2 5,2 4,5 6,6 9,0

Outros - - 20,0 52,0 45,5 46,2 45,5 50,0

Total empresas exportadoras (1) 25,8 24,2 22,1 24,9 24,8 25,1 24,8 24,9

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaPart.(%) no total de empresas exportadoras da UF

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 21/38

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Anexo Estatístico

Tabela 9.d

Valor exportado por pequenas empresas segundo unidades da federação (2009-2016)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 1,0 2,1 2,1 2,3 1,7 0,8 2,2 2,6

Alagoas 1,2 1,4 1,5 1,4 0,7 0,3 1,0 1,9

Amapá 0,6 0,3 1,1 1,0 0,5 0,7 0,3 0,4

Amazonas 3,5 3,9 4,5 5,4 7,1 8,7 9,1 8,8

Bahia 21,8 23,1 21,2 24,4 21,7 29,5 23,2 23,2

Ceará 13,5 11,1 11,0 13,6 13,5 9,5 8,7 10,7

Distrito Federal 0,3 0,1 0,3 0,2 0,7 1,4 1,6 1,3

Espírito Santo 47,7 42,8 40,9 45,5 26,9 43,4 54,6 50,9

Goiás 8,0 6,2 4,2 7,5 7,4 5,8 6,7 11,5

Maranhão 2,6 2,5 2,1 3,5 3,1 3,1 3,9 3,7

Mato Grosso 11,9 11,9 16,3 16,4 22,7 22,4 22,1 24,7

Mato Grosso do Sul 4,9 4,1 3,4 9,7 5,2 4,1 3,3 2,6

Minas Gerais 80,7 97,9 94,8 105,4 97,1 92,2 87,8 103,7

Pará 34,6 40,2 36,8 55,3 41,5 40,9 41,2 31,3

Paraíba 3,8 3,5 3,2 6,3 4,8 6,3 3,6 5,9

Paraná 69,7 73,4 61,4 86,0 86,7 85,2 75,8 68,9

Pernambuco 12,1 10,2 7,6 13,1 8,6 4,7 11,8 9,2

Piauí 5,5 5,8 4,8 4,2 3,3 4,9 2,0 3,4

Rio de Janeiro 33,4 25,3 23,0 31,6 32,2 35,6 29,1 30,0

Rio Grande do Norte 8,5 6,8 10,6 16,6 11,8 9,2 13,1 13,4

Rio Grande do Sul 100,9 104,0 94,2 115,7 122,5 115,9 106,6 108,5

Rondônia 13,4 10,0 10,2 16,4 13,8 16,0 14,0 14,6

Roraima 4,6 3,0 2,5 2,3 1,7 1,1 0,9 1,7

Santa Catarina 62,4 69,2 56,4 62,6 63,5 73,4 68,2 80,7

São Paulo 238,6 253,3 249,0 306,7 284,9 276,3 249,8 261,5

Sergipe 0,4 0,2 0,2 0,0 0,0 0,3 1,3 0,5

Tocantins 1,1 0,5 0,1 1,4 0,0 0,0 0,0 0,3

Merc. Nacionalizada 4,9 8,7 7,4 5,6 7,4 12,9 15,0 5,3

Não Declarado 11,6 8,2 8,3 8,2 10,9 17,0 13,1 36,4

Reexportação 0,7 0,6 0,2 0,8 0,1 0,2 0,6 3,9

Outros - - 0,0 3,5 2,8 2,9 2,9 0,9

Total empresas exportadoras (1) 803,8 830,1 779,4 972,7 904,7 924,9 873,4 922,3

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaValor (US$ Milhões)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 22/38

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Anexo Estatístico

Tabela 9.e

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 0,1 0,3 0,3 0,2 0,2 0,1 0,2 0,3

Alagoas 0,1 0,2 0,2 0,1 0,1 0,0 0,1 0,2

Amapá 0,1 0,0 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0

Amazonas 0,4 0,5 0,6 0,6 0,8 0,9 1,0 1,0

Bahia 2,6 2,8 2,7 2,5 2,4 3,2 2,7 2,5

Ceará 1,6 1,3 1,4 1,4 1,5 1,0 1,0 1,2

Distrito Federal 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,2 0,2 0,1

Espírito Santo 5,6 5,2 5,2 4,7 3,0 4,7 6,2 5,5

Goiás 0,9 0,8 0,5 0,8 0,8 0,6 0,8 1,2

Maranhão 0,3 0,3 0,3 0,4 0,3 0,3 0,4 0,4

Mato Grosso 1,4 1,4 2,1 1,7 2,5 2,4 2,5 2,7

Mato Grosso do Sul 0,6 0,5 0,4 1,0 0,6 0,4 0,4 0,3

Minas Gerais 9,5 11,8 12,2 10,8 10,7 10,0 10,0 11,2

Pará 4,1 4,8 4,7 5,7 4,6 4,4 4,7 3,4

Paraíba 0,4 0,4 0,4 0,6 0,5 0,7 0,4 0,6

Paraná 8,2 8,8 7,9 8,8 9,6 9,2 8,7 7,5

Pernambuco 1,4 1,2 1,0 1,3 0,9 0,5 1,3 1,0

Piauí 0,6 0,7 0,6 0,4 0,4 0,5 0,2 0,4

Rio de Janeiro 3,9 3,1 2,9 3,2 3,6 3,9 3,3 3,3

Rio Grande do Norte 1,0 0,8 1,4 1,7 1,3 1,0 1,5 1,5

Rio Grande do Sul 11,8 12,5 12,1 11,9 13,5 12,5 12,2 11,8

Rondônia 1,6 1,2 1,3 1,7 1,5 1,7 1,6 1,6

Roraima 0,5 0,4 0,3 0,2 0,2 0,1 0,1 0,2

Santa Catarina 7,3 8,3 7,2 6,4 7,0 7,9 7,8 8,7

São Paulo 28,0 30,5 32,0 31,5 31,5 29,9 28,6 28,4

Sergipe 5,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1

Tocantins 0,1 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0

Merc. Nacionalizada 0,6 1,0 1,0 0,6 0,8 1,4 1,7 0,6

Não Declarado 1,4 1,0 1,1 0,8 1,2 1,8 1,5 3,9

Reexportação 0,1 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,1 0,4

Outros - - 0,0 0,4 0,3 0,3 0,3 0,1

Total empresas exportadoras (1) 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaPart. (%) no total das microempresas brasileiras

Participação das pequenas empresas do estado no valor total das exportações das pequenas

empresas brasileiras (2009-2016)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 23/38

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Anexo Estatístico

Tabela 9.f

Participação das pequenas empresas no valor total das exportações do estado (2009-2016)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 6,4 10,0 12,3 24,1 14,9 11,7 13,7 20,7

Alagoas 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,1 0,4

Amapá 0,3 0,1 0,2 0,2 0,1 0,2 0,1 0,2

Amazonas 0,4 0,3 0,5 0,5 0,7 0,9 1,2 1,5

Bahia 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,3 0,3 0,8

Ceará 1,2 0,9 0,8 1,1 1,0 0,6 0,8 0,8

Distrito Federal 0,2 0,1 0,2 0,1 0,2 0,4 0,6 0,8

Espírito Santo 0,7 0,4 0,3 0,4 0,2 0,3 0,6 0,8

Goiás 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2

Maranhão 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2

Mato Grosso 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2

Mato Grosso do Sul 0,3 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1

Minas Gerais 0,4 0,3 0,2 0,3 0,3 0,3 0,4 0,5

Pará 0,4 0,3 0,2 0,4 0,3 0,3 0,4 0,3

Paraíba 2,4 1,6 1,4 2,6 2,5 3,5 2,6 4,8

Paraná 0,6 0,5 0,4 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

Pernambuco 1,5 0,9 0,6 1,0 0,4 0,5 1,1 0,7

Piauí 3,3 4,5 2,9 1,8 2,1 1,9 0,5 1,9

Rio de Janeiro 0,2 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2

Rio Grande do Norte 3,3 2,4 3,8 6,4 4,7 3,7 4,1 4,7

Rio Grande do Sul 0,7 0,7 0,5 0,7 0,5 0,6 0,6 0,7

Rondônia 3,4 2,3 2,1 2,1 1,3 1,5 1,4 1,7

Roraima 36,3 25,6 16,6 15,1 21,1 6,0 7,5 11,3

Santa Catarina 1,0 0,9 0,6 0,7 0,7 0,8 0,9 1,1

São Paulo 0,6 0,5 0,4 0,5 0,5 0,5 0,5 0,6

Sergipe 0,6 0,3 0,2 0,0 0,1 0,4 1,4 0,5

Tocantins 0,4 0,2 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0

Merc. Nacionalizada 0,5 0,9 0,5 0,5 0,5 1,1 1,1 1,3

Não Declarado 1,2 0,6 0,4 0,5 0,8 1,2 0,8 1,2

Reexportação 0,2 0,2 0,1 0,5 0,0 0,0 0,0 0,2

Outros - - 2,8 68,0 41,3 41,6 40,8 36,0

Total empresas exportadoras (1) 0,53 0,41 0,30 0,40 0,37 0,41 0,46 0,50

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaPart.(%) no total de empresas exportadoras da UF

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 24/38

Page 93: AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES … · Tal crítica aplicou-se a três situações específicas: ... O Anexo II contém tabelas que mostram as séries estatísticas

Anexo Estatístico

Tabela 10.a

Número de MPE exportadoras segundo unidades da federação (2009-2016)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 7 11 17 16 17 15 21 23

Alagoas 20 18 19 14 14 13 14 14

Amapá 8 4 2 3 3 3 3 7

Amazonas 38 44 55 62 64 55 52 67

Bahia 179 159 168 147 160 152 154 162

Ceará 164 126 116 99 99 100 118 74

Distrito Federal 25 11 19 20 16 19 21 35

Espírito Santo 229 194 182 192 173 202 228 261

Goiás 126 124 123 113 116 127 139 189

Maranhão 18 13 13 14 13 18 20 25

Mato Grosso 90 25 86 81 84 81 83 103

Mato Grosso do Sul 39 42 41 50 49 49 54 41

Minas Gerais 809 808 722 269 694 736 750 837

Pará 150 159 133 140 127 121 124 139

Paraíba 36 32 27 39 35 119 35 43

Paraná 762 665 590 715 729 695 773 844

Pernambuco 95 91 72 79 65 62 71 84

Piauí 19 18 14 15 15 10 10 13

Rio de Janeiro 522 499 435 441 474 480 465 473

Rio Grande do Norte 52 56 51 59 53 55 47 61

Rio Grande do Sul 1.015 914 829 979 996 983 1.077 1.184

Rondônia 73 59 65 67 57 71 73 66

Roraima 23 17 16 16 12 11 6 16

Santa Catarina 618 544 509 583 628 625 698 865

São Paulo 3.130 2.971 2.720 3.021 2.992 3.111 3.392 3.741

Sergipe 11 7 7 6 5 8 10 14

Tocantins 4 7 6 10 6 7 5 6

Merc. Nacionalizada 129 129 52 146 188 228 295 121

Não Declarado 122 125 124 146 86 209 225 568

Reexportação 14 12 16 17 14 15 18 40

Outros - - 2 18 14 18 14 14

Total empresas exportadoras (1) 7.185 6.767 6.146 6.567 6.566 6.784 7.359 8.249

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaNúmero de empresas (1)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 25/38

Page 94: AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES … · Tal crítica aplicou-se a três situações específicas: ... O Anexo II contém tabelas que mostram as séries estatísticas

Anexo Estatístico

Tabela 10.b

Participação das MPE do estado no total de MPE exportadoras brasileiras (2009-2016)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 0,1 0,2 0,3 0,2 0,3 0,2 0,3 0,3

Alagoas 0,3 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2

Amapá 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1

Amazonas 0,5 0,7 0,9 0,9 1,0 0,8 0,7 0,8

Bahia 2,5 2,3 2,7 2,2 2,4 2,2 2,1 2,0

Ceará 2,3 1,9 1,9 1,5 1,5 1,5 1,6 0,9

Distrito Federal 0,3 0,2 0,3 0,3 0,2 0,3 0,3 0,4

Espírito Santo 3,2 2,9 3,0 2,9 2,6 3,0 3,1 3,2

Goiás 1,8 1,8 2,0 1,7 1,8 1,9 1,9 2,3

Maranhão 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,3 0,3 0,3

Mato Grosso 1,3 0,4 1,4 1,2 1,3 1,2 1,1 1,2

Mato Grosso do Sul 0,5 0,6 0,7 0,8 0,7 0,7 0,7 0,5

Minas Gerais 11,3 11,9 11,7 4,1 10,6 10,8 10,2 10,1

Pará 2,1 2,3 2,2 2,1 1,9 1,8 1,7 1,7

Paraíba 0,5 0,5 0,4 0,6 0,5 1,8 0,5 0,5

Paraná 10,6 9,8 9,6 10,9 11,1 10,2 10,5 10,2

Pernambuco 1,3 1,3 1,2 1,2 1,0 0,9 1,0 1,0

Piauí 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,2

Rio de Janeiro 7,3 7,4 7,1 6,7 7,2 7,1 6,3 5,7

Rio Grande do Norte 0,7 0,8 0,8 0,9 0,8 0,8 0,6 0,7

Rio Grande do Sul 14,1 13,5 13,5 14,9 15,2 14,5 14,6 14,4

Rondônia 1,0 0,9 1,1 1,0 0,9 1,0 1,0 0,8

Roraima 0,3 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,1 0,2

Santa Catarina 8,6 8,0 8,3 8,9 9,6 9,2 9,5 10,5

São Paulo 43,6 43,9 44,3 46,0 45,6 45,9 46,1 45,4

Sergipe 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2

Tocantins 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1

Merc. Nacionalizada 1,8 1,9 0,8 2,2 2,9 3,4 4,0 1,5

Não Declarado 1,7 1,8 2,0 2,2 1,3 3,1 3,1 6,9

Reexportação 0,2 0,2 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,5

Outros - - 0,0 0,3 0,2 0,3 0,2 0,2

Total empresas exportadoras (1) 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaPart. (%) no total das MPE brasileiras

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 26/38

Page 95: AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES … · Tal crítica aplicou-se a três situações específicas: ... O Anexo II contém tabelas que mostram as séries estatísticas

Anexo Estatístico

Tabela 10.c

Participação das MPE no total de empresas exportadoras do estado (2009-2016)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 33,3 45,8 53,1 51,6 50,0 46,9 56,8 47,9

Alagoas 35,1 31,6 33,9 28,0 25,9 28,9 24,6 22,6

Amapá 40,0 20,0 18,2 21,4 25,0 25,0 15,0 35,0

Amazonas 19,4 21,8 23,8 25,3 27,5 23,3 21,8 24,5

Bahia 32,0 30,5 29,7 28,5 29,3 27,7 27,5 14,9

Ceará 45,8 40,1 37,4 36,9 35,9 35,0 36,8 21,0

Distrito Federal 39,1 21,2 38,8 31,3 27,1 31,1 31,8 39,2

Espírito Santo 38,0 34,3 32,7 33,5 29,5 33,7 33,5 34,4

Goiás 35,0 34,7 32,6 28,1 29,0 30,0 32,1 36,1

Maranhão 26,5 24,1 21,0 21,9 23,2 22,5 25,6 26,0

Mato Grosso 25,3 7,0 20,5 19,1 19,0 18,5 18,4 23,5

Mato Grosso do Sul 18,8 18,4 17,2 18,1 18,8 17,6 19,2 15,5

Minas Gerais 41,6 42,8 39,0 14,3 33,7 39,3 38,8 38,9

Pará 38,3 42,3 37,4 40,7 38,7 35,9 34,8 35,1

Paraíba 38,3 34,8 29,3 37,5 38,0 135,2 34,8 35,6

Paraná 35,3 32,3 28,3 32,1 32,3 30,6 10,4 10,8

Pernambuco 32,5 32,9 29,5 30,6 27,1 25,0 27,0 28,2

Piauí 36,5 35,3 29,8 31,9 30,0 23,3 18,2 22,0

Rio de Janeiro 44,5 44,1 39,0 37,4 41,3 40,8 40,6 38,4

Rio Grande do Norte 36,9 36,8 36,7 40,4 37,9 36,9 31,5 34,5

Rio Grande do Sul 35,5 32,8 29,3 35,1 34,8 34,2 35,6 35,8

Rondônia 50,0 41,5 41,1 45,9 39,3 42,8 38,8 34,0

Roraima 60,5 63,0 55,2 53,3 54,5 47,8 40,0 48,5

Santa Catarina 34,4 30,8 28,5 31,2 32,6 31,5 32,8 34,9

São Paulo 33,0 31,7 29,3 33,3 33,1 33,9 34,9 35,8

Sergipe 27,5 15,6 15,6 14,3 12,5 18,6 21,7 22,2

Tocantins 16,7 25,0 20,7 32,3 19,4 15,2 11,4 12,2

Merc. Nacionalizada 9,2 8,2 3,1 13,2 10,8 12,0 13,8 10,0

Não Declarado 23,8 21,5 19,0 19,7 10,3 22,6 21,7 20,0

Reexportação 9,9 8,5 9,2 11,2 9,1 9,7 11,9 12,4

Outros - - 40,0 72,0 63,6 69,2 63,6 63,6

Total empresas exportadoras (1) 37,3 36,0 32,8 36,0 35,8 36,0 36,9 38,0

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaPart.(%) no total de empresas exportadoras da UF

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 27/38

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Anexo Estatístico

Tabela 10.d

Valor exportado por MPE segundo unidades da federação (2009-2016)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 1,1 2,1 2,1 2,3 1,8 1,0 2,4 3,0

Alagoas 1,3 1,6 1,5 1,6 0,8 0,4 1,1 2,0

Amapá 0,7 0,3 1,1 1,0 0,5 0,8 0,4 0,5

Amazonas 3,8 4,2 5,5 6,3 8,0 9,4 9,5 9,6

Bahia 23,7 26,0 24,1 26,9 24,2 31,1 25,4 24,9

Ceará 14,8 12,4 12,2 15,6 14,9 10,5 10,2 12,0

Distrito Federal 0,4 0,1 0,6 0,3 0,7 1,7 1,7 1,5

Espírito Santo 50,0 44,8 43,1 47,4 29,8 46,0 56,5 53,4

Goiás 8,5 6,9 4,8 8,5 8,5 6,4 7,7 12,1

Maranhão 2,7 2,6 2,4 3,7 3,1 3,4 4,0 3,9

Mato Grosso 12,4 12,3 17,3 17,6 23,7 23,0 22,7 25,4

Mato Grosso do Sul 5,0 4,4 3,7 10,0 5,3 4,5 3,7 2,7

Minas Gerais 89,6 106,6 103,5 113,7 105,0 99,5 94,1 110,5

Pará 36,9 42,5 39,0 57,4 44,0 43,0 42,1 33,2

Paraíba 4,0 3,7 3,5 6,5 5,3 6,6 3,8 6,0

Paraná 74,4 79,0 66,7 91,8 92,0 90,9 80,8 74,4

Pernambuco 12,7 11,6 8,8 13,9 9,0 5,3 12,3 10,0

Piauí 5,5 6,0 4,9 4,3 3,7 5,1 2,1 3,6

Rio de Janeiro 36,5 28,6 26,1 35,8 35,4 39,4 32,1 33,2

Rio Grande do Norte 9,0 7,6 11,3 17,1 12,8 10,5 13,6 13,6

Rio Grande do Sul 106,6 110,3 99,5 122,1 129,0 122,7 114,3 116,5

Rondônia 14,2 10,5 10,9 17,1 14,5 16,5 14,7 14,9

Roraima 4,8 3,1 2,7 2,5 2,0 1,2 0,9 1,8

Santa Catarina 65,6 72,5 60,3 67,2 67,2 76,9 72,0 86,5

São Paulo 258,9 276,7 270,3 330,0 308,7 297,6 274,4 289,3

Sergipe 0,4 0,2 0,4 0,0 0,0 0,3 1,3 0,7

Tocantins 1,1 0,6 0,1 1,5 0,0 0,1 0,0 0,3

Merc. Nacionalizada 5,6 10,1 8,7 6,3 8,3 14,4 17,6 6,1

Não Declarado 12,6 9,2 9,2 9,0 11,8 18,5 14,6 41,1

Reexportação 0,7 0,8 0,4 0,8 0,2 0,4 0,7 4,0

Outros - - 0,0 3,7 3,1 3,2 3,1 0,9

Total empresas exportadoras (1) 863,5 897,2 844,7 1.042,0 973,4 990,4 939,9 997,7

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaValor (US$ Milhões)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 28/38

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Anexo Estatístico

Tabela 10.e

Participação das MPE do estado no valor total das exportações das MPE brasileiras (2009-2016)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,3 0,3

Alagoas 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,0 0,1 0,2

Amapá 0,1 0,0 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0

Amazonas 0,4 0,5 0,7 0,6 0,8 1,0 1,0 1,0

Bahia 2,7 2,9 2,9 2,6 2,5 3,1 2,7 2,5

Ceará 1,7 1,4 1,4 1,5 1,5 1,1 1,1 1,2

Distrito Federal 0,0 0,0 0,1 0,0 0,1 0,2 0,2 0,1

Espírito Santo 5,8 5,0 5,1 4,6 3,1 4,6 6,0 5,4

Goiás 1,0 0,8 0,6 0,8 0,9 0,7 0,8 1,2

Maranhão 0,3 0,3 0,3 0,4 0,3 0,3 0,4 0,4

Mato Grosso 1,4 1,4 2,0 1,7 2,4 2,3 2,4 2,5

Mato Grosso do Sul 0,6 0,5 0,4 1,0 0,5 0,5 0,4 0,3

Minas Gerais 10,4 11,9 12,2 10,9 10,8 10,0 10,0 11,1

Pará 4,3 4,7 4,6 5,5 4,5 4,3 4,5 3,3

Paraíba 0,5 0,4 0,4 0,6 0,5 0,7 0,4 0,6

Paraná 8,6 8,8 7,9 8,8 9,5 9,2 8,6 7,5

Pernambuco 1,5 1,3 1,0 1,3 0,9 0,5 1,3 1,0

Piauí 0,6 0,7 0,6 0,4 0,4 0,5 0,2 0,4

Rio de Janeiro 4,2 3,2 3,1 3,4 3,6 4,0 3,4 3,3

Rio Grande do Norte 1,0 0,9 1,3 1,6 1,3 1,1 1,4 1,4

Rio Grande do Sul 12,3 12,3 11,8 11,7 13,3 12,4 12,2 11,7

Rondônia 1,6 1,2 1,3 1,6 1,5 1,7 1,6 1,5

Roraima 0,6 0,4 0,3 0,2 0,2 0,1 0,1 0,2

Santa Catarina 7,6 8,1 7,1 6,4 6,9 7,8 7,7 8,7

São Paulo 30,0 30,8 32,0 31,7 31,7 30,0 29,2 29,0

Sergipe 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1

Tocantins 0,1 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0

Merc. Nacionalizada 0,6 1,1 1,0 0,6 0,9 1,5 1,9 0,6

Não Declarado 1,5 1,0 1,1 0,9 1,2 1,9 1,6 4,1

Reexportação 0,1 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,1 0,4

Outros - - 0,0 0,4 0,3 0,3 0,3 0,1

Total empresas exportadoras (1) 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaPart. (%) no total das MPE brasileiras

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 29/38

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Anexo Estatístico

Tabela 10.f

Participação das MPE no valor total das exportações por estado (2009-2016)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acre 6,8 10,0 12,3 24,2 15,6 13,5 15,0 23,7

Roraima 38,1 27,0 17,9 16,4 24,4 6,2 7,9 11,8

Paraíba 2,5 1,7 1,6 2,7 2,8 3,7 2,7 5,0

Rio Grande do Norte 3,5 2,7 4,0 6,5 5,2 4,2 4,3 4,8

Piauí 3,3 4,7 3,0 1,9 2,3 2,0 0,5 2,0

Rondônia 3,6 2,5 2,2 2,2 1,4 1,5 1,5 1,7

Amazonas 0,4 0,4 0,6 0,6 0,8 1,0 1,2 1,7

Santa Catarina 1,0 1,0 0,7 0,8 0,8 0,9 0,9 1,1

Ceará 1,4 1,0 0,9 1,2 1,0 0,7 1,0 0,9

Distrito Federal 0,3 0,1 0,3 0,1 0,3 0,5 0,6 0,9

Bahia 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,3 0,3 0,9

Espírito Santo 0,8 0,4 0,3 0,4 0,3 0,4 0,6 0,8

Pernambuco 1,5 1,0 0,7 1,1 0,5 0,6 1,2 0,7

Rio Grande do Sul 0,7 0,7 0,5 0,7 0,5 0,7 0,7 0,7

São Paulo 0,6 0,5 0,5 0,6 0,5 0,6 0,6 0,6

Sergipe 0,6 0,3 0,3 0,0 0,1 0,4 1,4 0,6

Minas Gerais 0,5 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,5

Paraná 0,7 0,6 0,4 0,5 0,5 0,6 0,5 0,5

Alagoas 0,2 0,2 0,1 0,2 0,1 0,1 0,2 0,5

Pará 0,4 0,3 0,2 0,4 0,3 0,3 0,4 0,3

Goiás 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2

Mato Grosso 0,2 0,1 0,2 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2

Rio de Janeiro 0,3 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2

Amapá 0,4 0,1 0,2 0,2 0,1 0,2 0,1 0,2

Maranhão 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2

Mato Grosso do Sul 0,3 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1

Tocantins 0,4 0,2 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,1

Merc. Nacionalizada 0,6 1,0 0,6 0,5 0,6 1,2 1,3 1,4

Não Declarado 1,3 0,7 0,4 0,6 0,9 1,3 0,8 1,3

Reexportação 0,2 0,2 0,2 0,5 0,0 0,0 0,0 0,2

Outros #DIV/0! - 11,2 72,0 45,6 45,1 42,4 37,3

Total empresas exportadoras (1) 0,57 0,44 0,33 0,43 0,40 0,44 0,49 0,54

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Unidade FederativaPart.(%) no total de empresas exportadoras da UF

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 30/38

Page 99: AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES … · Tal crítica aplicou-se a três situações específicas: ... O Anexo II contém tabelas que mostram as séries estatísticas

Anexo Estatístico

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 2.414 2.217 2.003 2.031 2.021 2.058 2.426 2.841

Contínua 679 680 608 636 603 491 439 441

Descontínua 288 270 256 272 299 268 265 321

Estreante 786 685 665 635 632 849 1.110 1.265

Recente 661 582 474 488 487 450 612 814

Pequena 4.970 4.551 4.140 4.535 4.545 4.726 4.933 5.408

Contínua 1.957 1.818 1.592 1.825 1.779 1.778 1.806 1.820

Descontínua 591 558 590 620 639 688 751 796

Estreante 1.128 1.042 969 1.010 1.074 1.092 1.191 1.393

Recente 1.294 1.133 989 1.080 1.053 1.168 1.185 1.399

Micro & Pequena 7.384 6.768 6.143 6.566 6.566 6.784 7.359 8.249

Contínua 2.636 2.498 2.200 2.461 2.382 2.269 2.245 2.261

Descontínua 879 828 846 892 938 956 1.016 1.117

Estreante 1.914 1.727 1.634 1.645 1.706 1.941 2.301 2.658

Recente 1.955 1.715 1.463 1.568 1.540 1.618 1.797 2.213

Média 7.369 7.304 7.564 6.472 6.411 6.614 6.883 7.130

Contínua 4.220 4.056 4.115 3.646 3.591 3.651 3.721 3.781

Descontínua 804 862 987 814 828 908 990 984

Estreante 911 937 975 778 852 787 866 927

Recente 1.434 1.449 1.487 1.234 1.140 1.268 1.306 1.438

Grande 4.400 4.707 4.976 5.152 5.347 5.355 5.353 5.415

Contínua 3.177 3.459 3.652 3.737 3.867 3.941 4.000 4.006

Descontínua 331 349 402 432 434 446 453 493

Estreante 273 292 311 309 336 291 286 331

Recente 619 607 611 674 710 677 614 585

Não classificada 118 18 38 39 33 66 327 918

Total empresas exportadoras (1) 19.271 18.797 18.721 18.229 18.357 18.819 19.922 21.712

Contínua 10.083 10.016 9.973 9.850 9.850 9.870 9.969 10.053

Descontínua 2.024 2.040 2.239 2.139 2.201 2.315 2.461 2.599

Estreante 3.120 2.969 2.937 2.755 2.910 3.066 3.728 4.567

Recente 4.044 3.772 3.572 3.485 3.396 3.568 3.764 4.493

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Notas: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Tabela 11.a

Tamanho e frequência

exportadora

Número de empresas (1)

Número de empresas exportadoras classificadas segundo o tamanho e a frequência exportadora (2010-2016)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 31/38

Page 100: AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES … · Tal crítica aplicou-se a três situações específicas: ... O Anexo II contém tabelas que mostram as séries estatísticas

Anexo Estatístico

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 64,5 67,0 65,3 69,3 68,6 65,5 66,5 75,3

Contínua 26,7 30,4 29,5 32,3 31,4 23,5 18,6 18,4

Descontínua 5,3 5,9 6,9 7,2 8,8 7,8 6,1 8,0

Estreante 13,1 12,8 12,3 12,8 12,2 19,1 22,2 24,5

Recente 19,4 17,9 16,7 17,0 16,3 15,1 19,6 24,4

Pequena 803,8 830,3 779,4 972,7 904,7 924,9 873,4 922,3

Contínua 487,3 514,8 468,6 647,6 559,3 537,0 484,1 470,7

Descontínua 36,6 37,6 51,0 54,2 58,3 61,5 62,4 58,3

Estreante 76,8 85,1 71,6 82,7 88,3 108,9 113,0 119,9

Recente 203,2 192,9 188,2 188,3 198,9 217,4 214,0 273,4

Micro & Pequena 868,3 897,4 844,7 1.041,9 973,4 990,4 939,9 997,7

Contínua 513,9 545,2 498,1 680,0 590,7 560,5 502,7 489,1

Descontínua 41,9 43,5 57,9 61,3 67,1 69,4 68,5 66,4

Estreante 89,9 97,9 83,9 95,4 100,4 128,0 135,1 144,4

Recente 222,6 210,8 204,8 205,2 215,2 232,6 233,6 297,8

Média 8.390,9 11.029,3 11.025,6 10.248,8 10.263,8 11.765,1 12.207,2 13.571,8

Contínua 6.716,3 8.461,0 8.914,2 8.185,5 7.761,7 7.573,2 6.810,7 6.674,7

Descontínua 188,3 191,4 213,9 203,1 313,4 443,5 444,3 368,4

Estreante 254,4 416,1 422,1 635,5 353,1 2.101,7 634,9 760,9

Recente 1.232,0 1.960,8 1.475,4 1.224,7 1.835,6 1.646,7 4.317,3 5.767,9

Grande 143.424,0 189.731,8 243.757,6 230.780,8 230.484,8 211.992,7 177.486,7 169.383,2

Contínua 123.713,5 172.820,3 218.836,1 204.619,6 204.500,4 193.778,4 168.322,7 162.484,3

Descontínua 1.050,9 1.324,0 2.839,4 1.646,6 1.036,3 973,7 648,6 869,9

Estreante 4.150,3 1.671,4 4.309,8 2.259,6 2.956,5 335,2 645,1 609,0

Recente 14.509,3 13.916,1 17.772,3 22.255,0 21.991,5 16.905,4 7.870,3 5.420,1

Não classificada 24,2 2,5 5,0 5,8 3,5 21,4 185,2 1.044,3

Total empresas exportadoras (1) 152.707,4 201.660,9 255.632,9 242.077,4 241.725,4 224.769,6 190.818,9 184.997,0

Contínua 130.956,2 181.827,3 228.249,6 213.487,4 212.854,4 201.914,4 175.636,6 169.649,1

Descontínua 1.282,2 1.559,1 3.111,5 1.911,1 1.416,8 1.486,7 1.161,4 1.305,1

Estreante 4.497,8 2.185,9 4.818,2 2.993,7 3.411,2 2.577,9 1.576,9 2.151,1

Recente 15.971,1 16.088,7 19.453,6 23.685,2 24.043,1 18.790,6 12.444,0 11.891,7

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Notas: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Tabela 11.b

Valor exportado por empresas classificadas segundo o tamanho e a frequência exportadora (2009-2016)

Tamanho e frequência

exportadora

Valor (US$ Milhões)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 32/38

Page 101: AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES … · Tal crítica aplicou-se a três situações específicas: ... O Anexo II contém tabelas que mostram as séries estatísticas

Anexo Estatístico

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 1.197 1.073 1.018 923 906 866 993

Contínua até o ano anterior 245 234 197 198 164 100 77

Descontínua até o ano anterior 413 353 334 319 335 269 293

Estreante até o ano anterior 478 427 436 378 369 470 598

Recente até o ano anterior 61 59 51 28 38 27 25

Pequena 1.651 1.490 1.406 1.394 1.361 1.438 1.417

Contínua até o ano anterior 329 292 258 232 228 215 201

Descontínua até o ano anterior 614 543 533 526 514 577 540

Estreante até o ano anterior 627 586 560 563 561 606 619

Recente até o ano anterior 81 69 55 73 58 40 57

Micro & Pequena 2.848 2.563 2.424 2.317 2.267 2.304 2.410

Contínua até o ano anterior 574 526 455 430 392 315 278

Descontínua até o ano anterior 1.027 896 867 845 849 846 833

Estreante até o ano anterior 1.105 1.013 996 941 930 1.076 1.217

Recente até o ano anterior 142 128 106 101 96 67 82

Média 1.373 1.346 1.543 1.282 1.184 1.222 1.265

Contínua até o ano anterior 327 276 327 259 271 270 257

Descontínua até o ano anterior 537 556 658 541 467 529 555

Estreante até o ano anterior 438 435 481 416 380 362 394

Recente até o ano anterior 71 79 77 66 66 61 59

Grande 446 466 486 545 541 551 547

Contínua até o ano anterior 127 137 138 152 142 167 188

Descontínua até o ano anterior 182 186 197 239 228 230 210

Estreante até o ano anterior 107 119 136 130 137 125 116

Recente até o ano anterior 30 24 15 24 34 29 33

Não classificada 71 24 33 41 34 25 164

Total empresas exportadoras (1) 4.738 4.399 4.486 4.185 4.026 4.102 4.386

Contínua até o ano anterior 1.050 940 921 844 808 753 724

Descontínua até o ano anterior 1.771 1.643 1.728 1.627 1.549 1.609 1.607

Estreante até o ano anterior 1.662 1.576 1.626 1.505 1.460 1.573 1.804

Recente até o ano anterior 255 240 211 209 209 167 251

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Notas: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Tabela 12.a

Tamanho e frequência

exportadora

Número de empresas (1)

Número de empresas exportadoras desistentes, classificadas segundo o tamanho e a frequência exportadora no ano

anterior (2010-2016)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 33/38

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Anexo Estatístico

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 22,9 22,8 24,1 20,7 20,0 17,8 16,1

Contínua até o ano anterior 7,4 8,3 8,0 7,0 5,7 3,0 1,9

Descontínua até o ano anterior 7,7 6,5 8,3 7,1 7,5 6,1 5,5

Estreante até o ano anterior 5,9 5,8 6,0 5,5 5,7 7,8 8,1

Recente até o ano anterior 1,8 2,3 1,9 1,1 1,1 0,9 0,7

Pequena 114,9 110,7 122,4 119,1 101,0 109,0 87,5

Contínua até o ano anterior 45,7 49,4 47,5 47,2 35,7 34,2 16,9

Descontínua até o ano anterior 39,5 35,1 43,2 36,8 36,0 39,7 33,6

Estreante até o ano anterior 22,7 18,9 24,5 23,9 23,8 32,5 31,6

Recente até o ano anterior 7,0 7,3 7,2 11,2 5,6 2,6 5,5

Micro & Pequena 137,7 133,6 146,5 139,8 121,1 126,8 103,7

Contínua até o ano anterior 53,1 57,7 55,5 54,1 41,4 37,2 18,8

Descontínua até o ano anterior 47,2 41,6 51,4 44,0 43,5 45,8 39,1

Estreante até o ano anterior 28,6 24,7 30,5 29,4 29,5 40,2 39,7

Recente até o ano anterior 8,9 9,6 9,1 12,3 6,7 3,6 6,2

Média 432,7 428,2 446,6 534,0 706,1 360,5 382,9

Contínua até o ano anterior 252,8 215,8 217,6 268,7 125,5 114,7 122,1

Descontínua até o ano anterior 117,9 120,8 117,8 132,6 505,7 137,1 173,7

Estreante até o ano anterior 35,2 60,2 88,6 123,1 56,2 86,3 73,4

Recente até o ano anterior 26,8 31,4 22,6 9,7 18,8 22,5 13,8

Grande 2.185,5 2.160,6 2.412,1 1.951,6 7.233,6 1.523,9 1.055,6

Contínua até o ano anterior 1.764,9 781,3 779,5 957,5 845,1 786,4 662,3

Descontínua até o ano anterior 316,4 510,4 1.458,7 693,0 341,3 439,0 119,6

Estreante até o ano anterior 48,3 30,0 67,1 194,9 2.425,4 27,5 220,7

Recente até o ano anterior 55,9 838,9 106,7 106,2 3.621,9 271,0 53,1

Não classificada 9,8 0,9 0,7 5,2 1,2 1,7 9,9

Total empresas exportadoras (1) 2.765,7 2.723,2 3.005,8 2.630,6 8.062,0 2.013,0 1.552,1

Contínua até o ano anterior 2.076,5 1.054,9 1.052,6 1.282,5 1.012,0 938,3 803,5

Descontínua até o ano anterior 484,6 673,5 1.628,6 869,6 890,7 622,1 335,8

Estreante até o ano anterior 112,9 114,9 186,3 350,4 2.511,6 155,5 339,8

Recente até o ano anterior 91,8 879,9 138,4 128,2 3.647,7 297,0 73,0

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Notas: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Tabela 12.b

Tamanho e frequência

exportadora

Valor (US$ Milhões)

Valor exportado no ano anterior por empresas exportadoras desistentes, classificadas segundo o

tamanho e a frequência exportadora no ano anterior (2010-2016)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 34/38

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Anexo Estatístico

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 59,6 67,1 65,4 69,3 68,6 65,5 66,5 75,3

Produtos não industrializados 9,8 11,6 11,9 12,5 11,8 11,8 10,8 12,4

Produtos industrializados 49,8 55,4 53,5 56,8 56,8 53,7 55,7 63,0

Baixa 24,4 28,1 25,3 25,6 25,0 22,6 22,1 25,0

Média-baixa 8,3 9,3 9,2 10,2 9,7 8,8 9,1 11,0

Média-alta 13,2 14,1 14,6 16,4 17,0 17,8 19,8 21,2

Alta 2,1 2,3 2,1 2,5 3,1 3,2 3,5 4,0

Operações Especiais 1,9 1,7 2,4 2,1 2,0 1,3 1,2 1,7

Pequena 803,8 830,1 779,4 972,7 904,7 924,9 873,4 922,3

Produtos não industrializados 149,0 150,1 161,9 183,1 167,7 169,1 173,4 168,2

Produtos industrializados 654,8 680,0 617,5 789,6 737,1 755,7 700,0 754,1

Baixa 326,0 322,3 288,5 373,1 353,7 343,1 312,4 330,5

Média-baixa 115,5 126,1 106,1 131,2 113,6 128,4 118,3 125,3

Média-alta 165,7 181,6 173,8 230,7 215,8 224,8 214,6 237,9

Alta 24,6 28,7 26,9 32,9 30,3 33,7 31,4 37,3

Operações Especiais 23,0 21,3 22,2 21,6 23,6 25,7 23,3 23,1

Micro & Pequena 863,5 897,2 844,7 1.042,0 973,4 990,4 939,9 997,7

Produtos não industrializados 158,8 161,8 173,8 195,6 179,5 181,0 184,2 180,6

Produtos industrializados 704,7 735,4 671,0 846,4 793,9 809,4 755,7 817,0

Baixa 350,4 350,4 313,7 398,7 378,6 365,7 334,5 355,5

Média-baixa 123,9 135,3 115,3 141,5 123,3 137,2 127,3 136,3

Média-alta 178,9 195,7 188,5 247,1 232,9 242,6 234,4 259,2

Alta 26,7 31,0 28,9 35,4 33,5 36,9 34,9 41,3

Operações Especiais 24,9 23,0 24,5 23,7 25,7 27,0 24,5 24,8

Média 8.337,8 11.005,7 11.026,4 10.247,6 10.263,8 11.765,1 12.207,2 13.571,8

Produtos não industrializados 1.376,1 2.005,8 1.838,6 1.850,1 1.745,3 3.818,1 4.622,9 5.280,9

Produtos industrializados 6.961,8 8.999,9 9.187,7 8.397,6 8.518,5 7.947,1 7.584,3 8.290,9

Baixa 3.814,4 5.452,4 5.186,2 4.329,2 4.609,2 4.536,5 4.214,8 4.415,1

Média-baixa 1.309,7 1.526,2 1.495,4 1.701,0 1.841,3 1.586,3 1.415,8 1.858,9

Média-alta 1.582,5 1.784,2 2.218,9 2.099,9 1.804,5 1.595,0 1.649,5 1.629,0

Alta 191,1 168,4 226,4 210,6 208,2 176,0 252,0 347,3

Operações Especiais 64,1 68,6 60,8 56,8 55,3 53,3 52,2 40,5

Grande 143.506,7 189.731,7 243.757,6 230.780,9 230.484,8 211.992,7 177.486,7 169.383,2

Produtos não industrializados 46.538,0 71.096,2 100.456,6 90.522,8 88.907,9 82.425,0 62.742,8 55.437,0

Produtos industrializados 96.968,6 118.635,6 143.301,0 140.258,1 141.576,8 129.567,6 114.743,9 113.946,2

Baixa 37.971,3 46.309,0 54.524,4 52.838,9 52.832,5 51.690,3 45.806,2 46.230,0

Média-baixa 20.691,8 24.210,7 32.677,3 32.046,8 34.905,5 30.230,7 26.815,6 25.333,7

Média-alta 27.423,6 35.895,5 42.320,1 41.132,7 40.372,0 34.441,2 30.142,4 30.467,4

Alta 8.175,2 8.538,4 8.805,0 9.117,0 8.720,3 8.492,0 9.052,6 9.858,2

Operações Especiais 2.706,7 3.681,9 4.974,1 5.122,7 4.746,5 4.713,5 2.927,2 2.057,0

Não classificada - 2,50 5,00 5,84 3,51 21,39 185,15 1.044,30

Total empresas exportadoras (1) 152.707,96 201.637,16 255.633,72 242.076,26 241.725,40 224.769,60 190.818,92 184.996,98

Produtos não industrializados 48.072,88 73.264,63 102.471,08 92.571,62 90.833,32 86.433,56 67.593,01 61.012,19

Produtos industrializados 104.635,08 128.372,53 153.162,63 149.504,64 150.892,08 138.336,04 123.225,91 123.984,79

Baixa 42.136,16 52.112,15 60.024,48 57.568,71 57.820,95 56.597,60 50.374,87 51.162,16

Média-baixa 22.125,28 25.872,27 34.288,94 33.889,49 36.870,97 31.956,47 28.441,45 28.005,59

Média-alta 29.185,00 37.875,66 44.728,35 43.479,77 42.410,17 36.282,34 32.062,90 32.433,06

Alta 8.393,02 8.737,89 9.060,73 9.363,03 8.962,01 8.705,31 9.341,84 10.259,00

Operações Especiais 2.795,62 3.774,55 5.060,13 5.203,64 4.827,99 4.794,32 3.004,85 2.124,97

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Tabela 13

Tamanho da firma e

intensidade tecnológica

Valor (US$ Milhões)

Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho e intensidade tecnológica dos produtos exportados

(2009-2016)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 35/38

Page 104: AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES … · Tal crítica aplicou-se a três situações específicas: ... O Anexo II contém tabelas que mostram as séries estatísticas

Anexo Estatístico

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 59,6 67,1 65,4 69,3 68,6 65,5 66,5 75,3

Produtos Primários9,7 11,7 11,9 12,3 12,0 11,5 10,6 12,6

Agrícolas 5,9 8,0 8,2 7,8 8,1 6,9 7,3 8,9 Minerais 3,7 3,7 3,7 4,5 3,9 4,7 3,3 3,7 Energéticos 0,0 0,0 - - - - 0,0 -

Produtos Indústriais49,9 55,4 53,5 57,0 56,6 54,0 55,9 62,7

Semimanufaturados12,8 14,9 14,5 12,5 13,5 12,6 10,0 12,9

Agrícolas / Mão-de-obra intensivos 8,6 10,3 9,6 8,3 8,4 8,5 6,3 8,1 Agrícolas / Capital intensivos 0,2 0,3 0,4 0,3 0,3 0,6 0,4 0,6 Minerais 3,9 4,2 4,4 3,8 4,6 3,4 3,3 4,1 Energéticos 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,1 0,2

Manufaturados35,1 38,6 36,2 41,9 40,7 39,6 44,0 47,5

Indústrias intensivas em trabalho 15,4 17,1 15,3 17,6 16,7 14,3 16,4 17,6 Indústrias intensivas em economias de escala 7,4 8,1 7,4 8,9 7,9 7,8 9,1 9,9 Fornecedores especializados 8,0 8,4 8,4 10,3 10,1 11,2 12,0 13,5

Indústrias intensivas em P & D 4,3 4,9 5,1 5,1 6,0 6,3 6,5 6,6

Operações especiais 2,1 1,9 2,7 2,5 2,4 1,8 1,9 2,2

803,8 830,1 779,4 972,7 904,7 924,9 873,4 922,3

Produtos Primários152,5 154,5 165,0 196,3 167,3 172,1 173,6 171,5

Agrícolas 112,5 108,2 109,7 135,3 118,3 121,6 121,0 123,6 Minerais 40,0 46,2 55,4 60,9 48,9 50,5 52,5 47,6 Energéticos - 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,3

Produtos Indústriais651,4 675,7 614,3 776,4 737,5 752,8 699,8 750,8

Semimanufaturados190,9 187,7 163,3 229,4 215,4 216,2 207,1 211,7

Agrícolas / Mão-de-obra intensivos 157,6 150,9 125,2 180,3 163,5 157,1 155,3 151,6 Agrícolas / Capital intensivos 5,1 5,8 9,2 11,4 9,9 9,8 8,4 10,4 Minerais 26,9 28,2 27,1 36,5 40,6 47,7 43,0 48,2 Energéticos 1,4 2,9 1,9 1,3 1,3 1,7 0,4 1,6

Manufaturados430,7 461,9 420,7 519,7 487,1 503,1 461,7 505,6

Indústrias intensivas em trabalho 163,2 173,7 153,7 175,6 177,6 173,6 144,9 156,6 Indústrias intensivas em economias de escala 118,1 122,4 104,2 128,1 107,7 122,7 122,6 133,1 Fornecedores especializados 105,2 105,6 109,5 150,7 138,3 146,5 135,8 149,3

Indústrias intensivas em P & D 44,1 60,2 53,4 65,3 63,4 60,3 58,4 66,6

Operações especiais 29,8 26,1 30,3 27,3 35,0 33,5 31,0 33,6

863,5 897,2 844,7 1.042,0 973,4 990,4 939,9 997,7

Produtos Primários162,2 166,2 177,0 208,6 179,3 183,6 184,1 184,1

Agrícolas 118,4 116,2 117,9 143,1 126,5 128,4 128,3 132,6 Minerais 43,7 50,0 59,1 65,4 52,8 55,2 55,9 51,3 Energéticos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,3

Produtos Indústriais701,3 731,0 667,8 833,4 794,1 806,8 755,8 813,5

Semimanufaturados203,7 202,7 177,8 241,9 228,9 228,9 217,2 224,7

Agrícolas / Mão-de-obra intensivos 166,2 161,2 134,8 188,6 172,0 165,6 161,6 159,7 Agrícolas / Capital intensivos 5,2 6,1 9,5 11,7 10,2 10,4 8,8 10,9 Minerais 30,8 32,4 31,5 40,3 45,2 51,1 46,3 52,3 Energéticos 1,4 2,9 2,0 1,4 1,5 1,8 0,5 1,7

Manufaturados465,7 500,4 456,9 561,6 527,8 542,6 505,6 553,1

Indústrias intensivas em trabalho 178,6 190,8 169,1 193,2 194,4 187,8 161,2 174,1 Indústrias intensivas em economias de escala 125,5 130,5 111,6 137,0 115,6 130,6 131,7 143,0 Fornecedores especializados 113,2 114,0 117,9 161,0 148,4 157,6 147,8 162,8

Indústrias intensivas em P & D 48,4 65,1 58,4 70,4 69,4 66,6 64,9 73,2

Operações especiais 31,9 28,0 33,1 29,8 37,4 35,3 32,9 35,8

Tabela 14

Tamanho da firma e grupos de produtos

Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho e grupos de produtos exportados (2009-2016)

Valor (US$ Milhões)

Pequena

Micro & Pequena

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 36/38

Page 105: AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES … · Tal crítica aplicou-se a três situações específicas: ... O Anexo II contém tabelas que mostram as séries estatísticas

Anexo Estatístico

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Tabela 14

Tamanho da firma e grupos de produtos

Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho e grupos de produtos exportados (2009-2016)

Valor (US$ Milhões)

8.337,8 11.005,7 11.026,4 10.247,6 10.263,8 11.765,1 12.207,2 13.571,8

Produtos Primários1.515,0 2.190,1 2.041,8 1.963,0 1.754,4 3.908,5 4.700,4 5.316,5

Agrícolas 1.293,8 1.850,2 1.627,1 1.560,7 1.430,1 2.993,6 3.792,3 3.373,0 Minerais 221,0 339,7 414,5 342,3 323,8 443,0 465,7 1.681,6 Energéticos 0,2 0,2 0,2 60,0 0,6 472,0 442,3 261,9

Produtos Indústriais6.822,9 8.815,6 8.984,5 8.284,6 8.509,3 7.856,6 7.506,8 8.255,3

Semimanufaturados2.904,3 4.666,2 4.561,1 4.243,6 4.404,3 4.264,8 3.901,2 4.510,9

Agrícolas / Mão-de-obra intensivos 1.511,7 1.802,6 1.781,6 1.566,3 1.708,7 2.212,9 2.041,7 1.917,3 Agrícolas / Capital intensivos 979,2 2.284,8 1.907,7 1.612,8 1.819,3 1.365,8 1.172,5 1.477,9 Minerais 407,8 572,8 861,0 1.047,9 853,0 652,4 662,7 1.094,4 Energéticos 5,7 6,0 10,9 16,6 23,3 33,6 24,4 21,2

Manufaturados3.831,0 4.069,8 4.321,6 3.959,7 3.956,8 3.479,0 3.470,1 3.563,2

Indústrias intensivas em trabalho 1.332,2 1.363,6 1.431,6 1.151,2 1.079,9 1.061,5 984,9 999,3 Indústrias intensivas em economias de escala 1.267,8 1.412,8 1.543,3 1.258,2 1.371,2 1.240,2 1.061,4 1.215,3 Fornecedores especializados 790,6 834,1 902,0 1.179,6 1.109,4 769,3 992,8 866,1

Indústrias intensivas em P & D 440,4 459,3 444,7 370,7 396,3 408,1 431,0 482,5

Operações especiais 87,6 79,6 101,8 81,3 148,2 112,8 135,4 181,1

143.506,7 189.731,7 243.757,6 230.780,9 230.484,8 211.992,7 177.486,7 169.383,2

Produtos Primários47.157,3 72.993,1 103.103,8 92.996,5 91.421,1 85.294,6 65.808,0 58.057,5

Agrícolas 21.516,9 23.315,9 34.005,8 36.254,9 40.468,5 37.767,2 34.564,5 30.751,2 Minerais 16.280,2 33.380,7 47.428,4 36.340,2 37.926,5 31.579,6 19.890,2 17.394,9 Energéticos 9.360,1 16.296,6 21.669,6 20.401,4 13.026,1 15.947,8 11.353,3 9.911,3

Produtos Indústriais96.349,4 116.738,6 140.653,8 137.784,4 139.063,6 126.698,0 111.678,7 111.325,7

Semimanufaturados45.835,5 54.405,4 65.715,5 65.087,8 63.755,2 59.913,1 51.410,7 50.661,9

Agrícolas / Mão-de-obra intensivos 21.691,3 24.159,0 28.949,2 29.927,1 30.248,1 30.550,9 26.696,5 25.182,3 Agrícolas / Capital intensivos 12.347,2 17.150,9 20.105,8 17.846,6 17.178,8 15.340,8 14.147,2 16.441,7 Minerais 8.591,3 9.892,7 12.094,4 11.725,6 11.551,2 9.817,9 8.631,3 7.671,0 Energéticos 3.205,7 3.202,9 4.566,1 5.588,4 4.777,1 4.203,4 1.935,8 1.366,9

Manufaturados46.711,0 58.304,0 69.409,2 67.156,3 70.556,2 62.066,0 57.324,1 58.570,6

Indústrias intensivas em trabalho 5.207,7 6.447,5 6.754,5 6.520,5 6.924,9 7.336,5 6.412,6 5.911,8 Indústrias intensivas em economias de escala 21.398,4 27.532,4 34.015,9 31.686,5 30.501,0 27.993,3 26.708,7 26.436,7 Fornecedores especializados 10.856,5 14.529,2 18.479,1 18.303,1 23.706,8 17.798,0 15.433,0 17.495,5

Indústrias intensivas em P & D 9.248,3 9.794,9 10.159,5 10.646,2 9.423,6 8.938,2 8.769,8 8.726,6

Operações especiais 3.803,0 4.029,2 5.529,1 5.540,3 4.752,2 4.719,0 2.943,8 2.093,2

- 2,5 5,0 5,8 3,5 21,4 185,2 1.044,3

152.708,0 201.637,2 255.633,7 242.076,3 241.725,4 224.769,6 190.818,9 184.997,0

Produtos Primários48.834,4 75.350,3 105.324,6 95.171,2 93.355,5 89.396,3 70.728,1 63.692,7

Agrícolas 22.929,1 25.282,8 35.752,8 37.961,9 42.025,7 40.897,3 38.513,1 34.367,4 Minerais 16.545,0 33.770,7 47.902,0 36.748,0 38.303,1 32.079,1 20.419,4 19.151,8 Energéticos 9.360,2 16.296,7 21.669,8 20.461,4 13.026,8 16.419,9 11.795,6 10.173,5

Produtos Indústriais103.873,6 126.286,9 150.309,1 146.905,1 148.369,9 135.373,3 120.090,8 121.304,3

Semimanufaturados48.943,5 59.274,4 70.454,4 69.575,2 68.389,0 64.411,3 55.626,0 56.051,7

Agrícolas / Mão-de-obra intensivos 23.369,2 26.123,0 30.865,6 31.683,9 32.129,3 32.932,1 28.912,9 27.331,1 Agrícolas / Capital intensivos 13.331,6 19.441,8 22.023,0 19.471,1 19.008,5 16.718,2 15.338,0 17.969,9 Minerais 9.029,8 10.497,9 12.986,9 12.813,8 12.449,4 10.522,1 9.414,4 9.360,9 Energéticos 3.212,8 3.211,8 4.578,9 5.606,5 4.801,8 4.238,9 1.960,7 1.389,9

Manufaturados51.007,6 62.874,7 74.190,0 71.678,0 75.042,6 66.094,5 61.351,4 62.938,6

Indústrias intensivas em trabalho 6.718,6 8.001,9 8.356,2 7.865,2 8.199,3 8.587,4 7.564,5 7.115,1 Indústrias intensivas em economias de escala 22.791,7 29.075,9 35.671,2 33.081,7 31.988,6 29.366,4 27.915,1 27.952,2 Fornecedores especializados 11.760,2 15.477,5 19.499,6 19.643,7 24.965,3 18.727,2 16.603,7 18.575,3

Indústrias intensivas em P & D 9.737,1 10.319,4 10.663,1 11.087,4 9.889,3 9.413,6 9.268,0 9.295,9

Operações especiais 3.922,5 4.137,8 5.664,6 5.651,8 4.938,3 4.867,5 3.113,4 2.314,0

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Média

Grande

Não classificada

Total empresas exportadoras (1)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 37/38

Page 106: AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES … · Tal crítica aplicou-se a três situações específicas: ... O Anexo II contém tabelas que mostram as séries estatísticas

Anexo Estatístico

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Micro 59,6 67,1 65,4 69,3 68,6 65,5 66,5 75,3

Muito dinâmicos 8,6 9,8 9,6 9,8 10,0 9,3 8,7 9,5

Dinâmicos 9,2 10,3 10,7 10,5 10,0 10,2 11,5 13,6

Intermediários 20,0 21,7 21,3 23,9 25,4 23,8 24,9 26,6

Pouco Dinâmicos 9,5 11,3 9,8 11,0 10,8 10,9 11,1 13,2

Em decadência 10,4 12,2 11,2 11,7 10,3 9,8 9,0 10,7

Operações Especiais 1,9 1,8 2,8 2,3 2,2 1,5 1,3 1,8

Pequena 803,8 830,1 779,4 972,7 904,7 924,9 873,4 922,3

Muito dinâmicos 86,3 90,7 86,4 114,7 114,6 115,5 102,1 114,4

Dinâmicos 119,0 139,8 128,2 146,0 151,3 149,4 145,9 155,6

Intermediários 281,4 279,7 266,2 353,7 323,0 313,1 303,8 308,6

Pouco Dinâmicos 145,5 152,2 138,0 163,1 145,4 165,7 160,2 172,0

Em decadência 146,0 144,7 137,7 172,6 143,2 152,3 137,2 145,3

Operações Especiais 25,7 23,0 22,9 22,7 27,2 28,9 24,3 26,3

Micro & Pequena 863,5 897,2 844,7 1.042,0 973,4 990,4 939,9 997,7

Muito dinâmicos 94,9 100,5 95,9 124,5 124,6 124,9 110,8 123,9

Dinâmicos 128,2 150,0 138,9 156,5 161,3 159,6 157,4 169,2

Intermediários 301,3 301,4 287,5 377,6 348,4 337,0 328,7 335,3

Pouco Dinâmicos 155,1 163,6 147,8 174,1 156,2 176,6 171,3 185,2

Em decadência 156,4 157,0 148,9 184,3 153,5 162,0 146,2 156,0

Operações Especiais 27,6 24,7 25,7 25,0 29,3 30,4 25,6 28,0

Média 8.337,8 11.005,7 11.026,4 10.247,6 10.263,8 11.765,1 12.207,2 13.571,8

Muito dinâmicos 499,6 647,9 794,6 1.164,7 1.194,2 2.392,9 2.846,5 3.515,4

Dinâmicos 1.597,9 2.751,7 2.401,2 2.303,3 2.292,6 2.259,8 2.382,1 2.533,9

Intermediários 3.037,3 4.104,0 4.374,6 3.873,9 3.874,6 3.911,3 3.989,6 4.447,4

Pouco Dinâmicos 1.435,5 1.665,1 1.791,4 1.453,0 1.429,8 1.606,3 1.542,6 1.549,6

Em decadência 1.677,1 1.747,2 1.573,6 1.325,7 1.362,8 1.491,4 1.364,4 1.457,6

Operações Especiais 90,5 89,8 91,0 126,9 109,7 103,5 82,0 68,0

Grande 143.506,7 189.731,7 243.757,6 230.780,9 230.484,8 211.992,7 177.486,7 169.383,2

Muito dinâmicos 24.885,6 36.482,8 54.580,1 48.163,8 61.266,9 49.818,7 36.477,4 37.107,8

Dinâmicos 41.112,2 55.154,5 69.315,7 66.461,9 64.027,6 59.541,2 50.504,9 45.671,4

Intermediários 48.363,6 64.326,0 77.791,9 75.046,6 68.452,2 66.490,5 58.025,1 57.263,7

Pouco Dinâmicos 13.780,2 15.138,7 18.159,9 17.965,0 16.584,7 15.877,2 14.728,4 14.228,6

Em decadência 12.383,2 14.455,6 18.371,2 17.412,3 14.508,7 14.567,2 14.090,3 12.474,0

Operações Especiais 2.981,9 4.174,2 5.538,8 5.731,3 5.644,7 5.698,0 3.660,7 2.637,7

Não classificada - 2,5 5,0 5,8 3,5 21,4 185,2 1.044,3

Total empresas exportadoras (1) 152.708,0 201.637,2 255.633,7 242.076,3 241.725,4 224.769,6 190.818,9 184.997,0

Muito dinâmicos 25.480,1 37.231,2 55.470,8 49.455,7 62.585,8 52.338,4 39.521,6 41.012,9

Dinâmicos 42.838,3 58.056,7 71.858,1 68.921,8 66.482,1 61.963,0 53.062,1 48.573,5

Intermediários 51.702,2 68.731,7 82.454,8 79.298,3 72.676,1 70.750,8 62.387,3 62.516,9

Pouco Dinâmicos 15.370,7 16.967,9 20.099,3 19.592,1 18.171,7 17.662,2 16.459,4 16.015,0

Em decadência 14.216,6 16.359,9 20.094,6 18.924,7 16.025,4 16.222,8 15.619,3 14.141,7

Operações Especiais 3.100,0 4.289,7 5.656,1 5.883,7 5.784,3 5.832,4 3.769,2 2.737,0

Fonte: SECEX/MDIC, RAIS/MTE e IBGE (PIA e Cadastro Central de Empresas).

Nota: (1) Exclui exportações realizadas por pessoas físicas (identificadas por seus CPF´s).

Tabela 15

Tamanho da firma e grau de

dinamismo

Valor (US$ Milhões)

Valor exportado por empresas classificadas segundo tamanho e dinamismo do mercado internacional dos

produtos exportados (2009-2016)

As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 2009-2016 | Brasil 38/38

Page 107: AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES … · Tal crítica aplicou-se a três situações específicas: ... O Anexo II contém tabelas que mostram as séries estatísticas

SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS – SEBRAESGAS 604/605, MÓDULOS 30/31, ASA SUL, 2° ANDAR70200-645 – BRASÍLIA – DFWWW.SEBRAE.COM.BR