as máquinas mudaram a arte

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Programa de Actividades Pedagógicas, dirigido por Magda Henriques. Uma organização da Quarta Parede, com a parceria do Museu de Lanifícios da UBI.

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Page 1: As máquinas mudaram a arte
Page 2: As máquinas mudaram a arte

AS MÁQUINAS MUDARAM A ARTE > PROGRAMA DE ACTIVIDADES PEDAGÓGICAS Este programa de actividades pedagógicas surge na continuidade da parceria estabelecida entre a Quarta Parede e o Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior e do desejo de aprofundar esta relação, cujo principal objectivo é a dinamização cultural de uma região. São intenções desta cumplicidade entre entidades dar a conhecer a história da região – a importância e a evolução da indústria dos lanifícios – através de actividades culturais que permitam convocar novos olhares sobre realidades existentes, bem como promover aproximações às práticas artísticas contemporâneas, criando e consolidando públicos e dinâmicas de contacto regular e de proximidade entre a população, o Museu e a Quarta Parede. Pretende-se assim estreitar e engrenar esta parceria criando actividades que conciliem algumas das componentes estruturantes de cada um dos projectos – a componente histórico documental, associada ao Museu, e a componente artística, desenvolvida pela Quarta Parede. Cria-se aqui um ponto de encontro entre a preservação da memória do passado e a construção do caminho que aponta, agora, o que há-de vir. O título do programa indica uma das pontes estabelecidas entre as duas estruturas – a máquina, como elemento de importância crucial no museu e na história da região, e a arte, o material e instrumento de trabalho por excelência da Quarta Parede. A máquina mudou a vida…mudou a arte. Sendo um dos principais objectivos deste programa envolver a comunidade, através das estruturas locais (escolas, centros de dia, associações recreativas, universidade…) ou individualmente, na sua diversidade e criar e cruzar olhares, sensibilidades e experiências variadas, são concebidas diferentes actividades para faixas etárias, formações e interesses diversos, que propõem um novo olhar sobre o Museu (espaço e espólio) e sobre a Arte, particularmente a contemporânea. Através das actividades pedagógicas, concebidas e realizadas por criadores e profissionais variados da contemporaneidade, (re)descobrimos, aprendemos o passado, (re)olhamos o presente e exercitamos o futuro.

Magda Henriques

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AS MÁQUINAS MUDARAM A ARTE > PROGRAMA DE ACTIVIDADES PEDAGÓGICAS

Datas

Actividade

Orientado por

Descrição

Duração

Público-Alvo

Nº de Participantes

Local

Preço

2009-2010

Ano lectivo

Como um Robot…

Joana Marques + Sílvia Ferreira

Através de uma visita ao museu, observamos as máquinas que nos servem de mote para uma viagem ao passado – para uma história do museu, para uma história da região. A partir de algumas obras de criadores para quem a máquina exerceu uma importante influência, desenhamos, construímos, experimentamos figurinos e tentamos movimentar-nos.

c. 3 horas

Público escolar dos 6 aos 9 anos

1 turma

Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior

2€ por aluno

2009-2010

Ano lectivo

Como um Robot…* * Esta actividade tem princípios semelhantes, com uma abordagem diferente, de acordo com a faixa etária

Joana Marques + Sílvia Ferreira

Através de uma visita ao museu, observamos as máquinas que nos servem de mote para uma viagem ao passado – para uma história do museu, para uma história da região. A partir de algumas obras de criadores para quem a máquina exerceu uma importante influência, desenhamos, construímos, experimentamos figurinos e tentamos movimentar-nos.

c. 3 horas

Público escolar dos 10 aos 13 anos

1 turma

Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior

2€ por aluno

2

Page 4: As máquinas mudaram a arte

AS MÁQUINAS MUDARAM A ARTE > PROGRAMA DE ACTIVIDADES PEDAGÓGICAS

Datas

Actividade

Orientado por

Descrição

Duração

Público-Alvo

Nº de Participantes

Local

Preço

2009-2010

Ano lectivo

As máquinas mudaram a arte (1.) A máquina a vapor, a fotografia, o tubo de tinta, o computador, a lata de tinta…e a arte (2.) Os computadores, as mesas e as misturas

Magda Henriques Defski

Actividade que contempla uma componente teórica (1.) e uma componente prática (2.) que podem funcionar autonomamente ou em complementaridade. Faz-se aqui uma breve viagem pela história da arte contemporânea, desde a revolução industrial aos nossos dias. Partindo de obras diversas (artes visuais, música, poesia…) e de comentários de artistas como: Turner, Adolph Menzel, Monet, Marinetti, Man Ray, Marcel Duchamp, Walter Gropius, Lissitzky, Andy Warhol, Banksy, entre outros – percebemos, a partir da arte, algumas das transformações histórico-sociais porque, como afirma o artista Pedro Cabrita Reis, “as formas da arte são simultaneamente as formas dos acontecimentos humanos”. Nesta oficina experimenta-se a diversidade de possibilidades que estas “máquinas” permitem em termos de composição musical e percebe-se como a noção de compositor e de música se transformou e ampliou. Estas actividades podem realizar-se uma só vez ou ter um carácter contínuo, de acordo com a especificidade do grupo, com o interesse e disponibilidade dos responsáveis pelo mesmo.

c. 3 horas 1h30min cada sessão

Público escolar a partir dos 14 anos

1 turma que se divide para cada 1 das sessões

Escolas Secundárias

2€ por aluno

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AS MÁQUINAS MUDARAM A ARTE > PROGRAMA DE ACTIVIDADES PEDAGÓGICAS

Datas

Actividade

Orientado por

Descrição

Duração

Público-Alvo

Nº de Participantes

Local

Preço

2009-2010

A arte…as máquinas…e a vida

Magda Henriques

Curso de arte contemporânea – dos finais do séc. XVIII aos nossos dias Este curso contempla várias sessões de aproximação à arte contemporânea cujo principal mote é a influência da máquina na produção artística contemporânea. Man Ray escreveu no seu ensaio “Fotografia pode ser arte”: “Quando surgiu o automóvel, muitos afirmaram que o cavalo era a forma mais perfeita de locomoção. Estas atitudes resultam do medo da substituição de uma coisa por outra. Nada disso aconteceu. Apenas desenvolvemos o nosso vocabulário. Não conheço ninguém que tente abolir o automóvel porque temos o avião”. Módulos: 1º Módulo – “Isto é arte?!!!” [12 horas / 2 sessões] 2º Módulo – Marcel Duchamp terá dito: ‘A pintura está condenada. Quem conseguirá fazer melhor que uma hélice?’ [6 horas / 1 sessão] 3º Módulo – A Bauhaus na Alemanha e a Vkhutemas em Moscovo – A arte e a máquina ao serviço da sociedade. [6 horas / 1 sessão] 4º Módulo – A performance e as vanguardas do início do século XX – A mecanização da vida…a robotização do indivíduo [12 horas / 2 sessões] 5º Módulo – Arte, produção em série e sociedade de consumo - da Factory de Andy Warhol à arte urbana dos nossos dias [12 horas / 2 sessões] 6º Módulo – A lã na arte contemporânea [6 horas / 1 sessão]

54 horas 1 sessão (6 horas) por mês de 31 de Outubro a 19 de Junho

Público Universitário e Público Adulto

máx.:30 mín.: 10

Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior

Público em geral: 10€ por sessão Desconto 50%: estudantes, maiores de 65 anos, desempre-gados Se pago na totalidade no acto de inscrição: 1 sessão grátis

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Page 6: As máquinas mudaram a arte

AS MÁQUINAS MUDARAM A ARTE > PROGRAMA DE ACTIVIDADES PEDAGÓGICAS

Datas

Actividade

Orientado por

Descrição

Duração

Público-Alvo

Nº de Participantes

Local

Preço

2010-2012

Histórias e…mais Estórias

Sílvia Ferreira

Nesta actividade os objectos que fizeram parte do espectáculo “Os fios que a lã tece” servem de estímulo à conversa, recordam-se outros tempos…contam-se estórias … Através da arte, os participantes podem conhecer e reconhecer de outras formas as memórias da região. Aqui são convidados a participar os maiores de 65 e suas famílias. Cruzam-se experiências e percepções diversas… constroem-se estórias. Esta actividade pode realizar-se uma só vez ou ter um carácter contínuo, de acordo com a especificidade do grupo, com o interesse e disponibilidade dos responsáveis pelo mesmo.

c. 2.30 horas

Maiores de 65 anos, suas famílias e amigos

12

Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior

a definir

2010-2012

Encontros 1

Magda Henriques + Especialistas de diferentes áreas artísticas

Especialistas das áreas da música, cinema, arquitectura, design, artes performativas e artes visuais estabelecem percursos mais específicos numa reflexão sobre a influência da máquina em cada uma destas áreas na contemporaneidade

1 fim-de-semana

Público em geral

a definir

Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior

a definir

2010-2012

Encontros 2 “O museu enquanto confrontação de metamorfoses”

Magda Henriques + Especialistas de diferentes áreas artísticas

Este segundo momento de encontros deseja contribuir para uma reflexão poliédrica sobre: a noção, em sentido lato, de museu enquanto lugar de preservação de memória e afirmação de identidade; o museu na contemporaneidade - que formas e práticas? ; os museus de arte contemporânea e o carácter efémero dos materiais e práticas artísticas do nosso tempo.

1 fim-de-semana

Público em geral

a definir

Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior

a definir

5

Page 7: As máquinas mudaram a arte

AS MÁQUINAS MUDARAM A ARTE > PROGRAMA DE ACTIVIDADES PEDAGÓGICAS Curriculum Magda Henriques Licenciada em História, Variante de Arte, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Professora de História das Artes, na Academia Contemporânea do Espectáculo e na Universidade do Autodidacta e Terceira Idade do Porto. É responsável pelo programa de actividades pedagógicas “Derivas Artísticas”, da Associação Circular. Tem desenvolvido actividades pedagógicas, no âmbito da arte contemporânea, destinadas a públicos adolescente e adulto, em colaboração com várias instituições e festivais, em diferentes zonas do país; sendo de destacar a Fundação de Serralves, a Culturgest, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Pavilhão de Portugal em parceria com o Departamento de História da Arte da Universidade de Coimbra, o Centro Cultural Vila Flor, o CENTA, o Festival Y, o Festival Escrita na Paisagem, o Centro Cultural de Cascais, o Teatro Maria Matos, escolas e câmaras municipais diversas. Sílvia Ferreira Nasceu em Chaves em 1982. Licenciada em Estudos Teatrais (2000/2004 Ramo Vocacional) pela Universidade de Évora, tendo como docentes Carlos Pessoa, Christine Zurbach, José Alberto Ferreira, Luís Castro, Luís Varela, entre outros. Trabalha como actriz (2004) com a companhia Gare Central/Agnés Limbos no espectáculo de teatro de objectos Poemas Trágicos inserido no projecto do C.C.B. Percursos – Festival Europeu De Artes do Espectáculo. Faz um estágio de investigação (2006) sob a tutoria de Jean Pierre Ryngaert na associação ANETH – Aux Nouvelles Écritures Théâtrales ao abrigo da Bolsa Leonardo da Vinci. Entra para a equipa permanente (2005) da Quarta Parede – Associação de Artes Performativas da Covilhã onde desde então trabalha na área da criação, produção e investigação. Aqui tem vindo a orientar ateliers para idosos no âmbito do storytelling e ateliers de sensibilização ao teatro de objectos para crianças e jovens. Como co-criadora e performer destacam-se os espectáculos Stracciatella (2005), Lar doce lar (2006), Os fios que a lã tece (2007) e A disputa de Marivaux (2008) sob a direcção de Rui Sena.

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Page 8: As máquinas mudaram a arte

AS MÁQUINAS MUDARAM A ARTE > PROGRAMA DE ACTIVIDADES PEDAGÓGICAS Joana Marques Joana Martinho Marques nasceu em Coimbra em 1982. Reside actualmente na Covilhã. Licenciou-se em Artes Plásticas/Escultura em 2005 pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Realizou o Programa Erasmus na Faculdade de Belas Artes de Atenas, na Grécia, com formação em Cenografia, Hipermédia/Multimédia e Cerâmica. Em 2007 concluiu o Master Internacional de Cenografia/Direcção Artística na Faculdade de Belas Artes da Universidade Complutense de Madrid. É professora do ensino básico e secundário. Realiza vários trabalhos de cenografia e figurinos para alguns teatros e associações, como Teatro Guimera de Tenerife, Teatro Real de Madrid, Quarta Parede e Teatro das Beiras. Como artista plástica venceu o concurso nacional “O 25 de Abril, 25 anos depois”, que lhe valeu uma Menção Honrosa atribuída pela Câmara Municipal da Covilhã em 2000. Expôs na Cordoaria Nacional (Lisboa), Culturgest (Porto e Lisboa), Espaço de Intervenção Cultural Maus Hábitos (Porto), Galeria Psyhary 36 (Atenas), Galeria da ACERT (Tondela), Museu Municipal de Paços de Ferreira, Galeria Arthobler (Porto), Convento São José (Lagoa), ART’S, Business & Hotel Centre (Lisboa), entre outros. Realiza ainda alguns trabalhos gráficos e de ilustração para diversas instituições. Defski Defski [Daniel Tavares Nicolau] é co-fundador do projecto Factor Activo, com o qual tem trabalhado e desenvolvido o seu percurso no Hip-Hop Industrial, Drum’n Bass e Dub. Aborda técnicas como o cut’n paste e o sampling. Apresentou trabalhos individualmente, e tem colaborado com outros artistas. Em 1991 dirigiu em co-autoria com o DJ LMF um programa de música na Rádio Clube da Covilhã. Em 1998 participou no projecto artístico “Casal Ventoso”, organizado pelo IDT – Instituto da Droga e da Toxicodependência e a RTP. De 2000 a 2003 pertenceu à organização do Festival de Música Moderna da Universidade da Beira Interior. Em 2004 os Factor Activo apresentaram o álbum “Em directo do fim do mundo”, editado pela Loop:Recordings, na abertura da V edição do IMAGO – Festival Internacional de Cinema e Vídeo Jovem, no Fundão. Criou a banda sonora dos espectáculos “Lar doce lar” e “Os fios que a lã tece”, da Quarta Parede e da peça infantil “Pretas e Vermelhas”, d’A Moagem. Em 2007 organizou e dirigiu workshops de Edição áudio via software open source no Serviço Educativo d’A Moagem.

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