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Os trabalhadores mal conseguem sobreviver com o pequeno salário que recebem e ainda são obrigados a ter um sindicato que não os representa, com isso, muitas injustiças continuarão acontecendo. Entre elas, está o reajuste salarial de apenas 5% que o Sinthoresp conseguiu para os hoteleiros. Com esta migalha de aumento, os trabalhadores se sentem envergonhados com os seus representantes. Mesmo sem conquistas, os trabalhadores sendo sócios ou não são obrigados a pagar a contribuição assistencial ou confederativa que passou de R$ 19,00 para R$ 20,00 mais o imposto sindical, que é descontado um dia de trabalho de cada hoteleiro. Os passeios e festas para os trabalhadores acabaram, mas a diretoria continua andando em carro de luxo avaliado em mais de R$ 130 mil. O hoteleiro só será lembrado nas próximas eleições sindicais. Afinal, o sindicato representante da categoria só está próximo do trabalhador quando é período eleitoral. Como em outros anos, é nas eleições que os trabalhadores fazem passeios à colônia de férias ou recebem visitas da diretoria no local de trabalho. Depois que a diretoria se elege, o trabalhador é esquecido e a diretoria nem se importa mais com os hoteleiros. Dívidas e processos Por irresponsabilidade da atual diretoria, O Sinthoresp tem uma dívida de mais de R$ 23 milhões com o INSS. A intervenção dos trabalhadores é cada vez mais necessária. Os processos podem ser acessado no site www. trf3.jus.br com o número do CNPJ do Sinthoresp 62.657.168/0001-21. A falta de responsabilidades e a má administração são os responsáveis por esta dívida, que obrigou a diretoria a contratar um escritório jurídico para defender o Sinthoresp do processo com o INSS. Mesmo com um departamento jurídico mais de 100 empregados, o sindicato ainda precisou contratar um escritório para se defender da ação. E o dinheiro gasto mais uma vez é fruto do suor do trabalhador esquecido pelo sindicato. Preocupado com os trabalhadores e com a má administração da diretoria do sindicato, o Movopo entrou com uma ação para fiscalizar a administração, mas o Sinthoresp resiste com toda a força para não mostrar as irregularidades. Para que não tenha que mostrar quanto gastaram em salários, viagens e outros. O presidente do Sinthoresp ficou inconformado com a derrota no processo de exibição de documentos feito pelo coordenador do Movopo no processo de nº 006552008040020010 e conseguiu fazer com que o processo corresse em segredo de justiça - escondendo a verdade dos trabalhadores. Com a divulgação da derrota no processo, o Sinthoresp entrou com um novo processo, desta vez pela busca e apreensão dos computadores do Movopo (processo nº 01196200904002004) e da residência do coordenador do movimento. O pedido já foi negado na 1ª e na 2ª instância. Todos podem acessar o site do TRT-SP e acompanhar o processo. Acesse: www.trt2.jus.br e veja como o representante da categoria é autoritário e desequilibrado para com qualquer pessoa que venha a fazer oposição a eles. Para eles, democracia só acontece fora de casa. Enquanto isso... Enquanto os trabalhadores pagam o sindicato, não recebem aumento salarial e sofrem com condições indignas de trabalho que sequer preocupa o sindicato, a diretoria do Sinthoresp anda de carro de luxo. A Hilux utilizada pela diretoria custa mais de R$ 130 mil. De onde você, trabalhador, acha que saiu este dinheiro? As irregularidades do Sinthoresp Escrito por José Rivaldo Lima

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Page 1: As irregularidades do Sinthoresp - movoposinsp.com.br · Mesmo sem conquistas, os trabalhadores sendo sócios ou não são obrigados a pagar a com toda a força para não mostrar

Os trabalhadores mal conseguem sobreviver com o pequeno salário que recebem e ainda são obrigados a ter um sindicato que não os representa, com isso, muitas injustiças continuarão acontecendo. Entre elas, está o reajuste salarial de apenas 5% que o Sinthoresp conseguiu para os hoteleiros. Com esta migalha de aumento, os trabalhadores se sentem envergonhados com os seus representantes.

Mesmo sem conquistas, os trabalhadores sendo sócios ou não são obrigados a pagar a contribuição assistencial ou confederativa que passou de R$ 19,00 para R$ 20,00 mais o imposto sindical, que é descontado um dia de trabalho de cada hoteleiro.

Os passeios e festas para os trabalhadores acabaram, mas a diretoria continua andando em carro de luxo avaliado em mais de R$ 130 mil. O hoteleiro só será lembrado nas próximas eleições sindicais. Afinal, o sindicato representante da categoria só está próximo do trabalhador quando é período eleitoral. Como em outros anos, é nas eleições que os trabalhadores fazem passeios à colônia de férias ou recebem visitas da diretoria no local de trabalho. Depois que a diretoria se elege, o trabalhador é esquecido e a diretoria nem se importa mais com os hoteleiros.

Dívidas e processosPor irresponsabilidade da atual diretoria, O Sinthoresp tem uma dívida de mais de R$ 23 milhões com o INSS. A intervenção dos trabalhadores é cada vez mais necessária. Os processos podem ser acessado no site www.trf3.jus.br com o número do CNPJ do Sinthoresp 62.657.168/0001-21. A falta de responsabilidades e a má administração são os responsáveis por esta dívida, que obrigou a diretoria a contratar um escritório jurídico para defender o Sinthoresp do processo com o INSS.

Mesmo com um departamento jurídico mais de 100 empregados, o sindicato ainda precisou contratar um escritório para se defender da ação. E o dinheiro gasto mais uma vez é fruto do suor do trabalhador esquecido pelo sindicato.

Preocupado com os trabalhadores e com a má administração da diretoria do sindicato, o Movopo entrou com uma ação para fiscalizar a administração, mas o Sinthoresp resiste com toda a força para não mostrar as irregularidades. Para que não tenha que mostrar quanto gastaram em salários, viagens e outros.

O presidente do Sinthoresp ficou inconformado com a derrota no processo de exibição de documentos feito pelo coordenador do Movopo no processo de nº 006552008040020010 e conseguiu fazer com que o

processo corresse em segredo de justiça - escondendo a verdade dos trabalhadores. Com a divulgação da derrota

no processo, o Sinthoresp entrou com um novo processo, desta vez pela busca e apreensão dos computadores do

Movopo (processo nº 01196200904002004) e da residência do coordenador do movimento. O pedido

já foi negado na 1ª e na 2ª instância.

Todos podem acessar o site do TRT-SP e acompanhar o processo. Acesse: www.trt2.jus.br e veja como o representante da categoria é autoritário e desequilibrado para com qualquer pessoa que venha a fazer oposição a eles. Para eles,

democracia só acontece fora de casa.

Enquanto isso...Enquanto os trabalhadores pagam o sindicato, não recebem aumento salarial e sofrem com condições indignas de trabalho que sequer preocupa o sindicato, a diretoria do Sinthoresp anda de carro de luxo. A Hilux

utilizada pela diretoria custa mais de R$ 130 mil. De onde você, trabalhador, acha que saiu

este dinheiro?

As irregularidades do Sinthoresp

Escrito por José Rivaldo Lima

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Convenção Coletiva fica aquém das expectati-vas do trabalhador

O Sindicato dos Trabalhadores no Comércio e Serviços em Geral de Hospedagem, Gastrono-mia, alimentação Preparada e Bebida a Varejo de São Paulo (SINTHORESP) e o Sindicato pa-tronal assinaram a Convenção Coletiva 2010 da categoria. As cláusulas irão nortear os direitos e deveres do trabalhador nos próximos 12 meses. Entre outras coisas, fica definido na Convenção o percentual de aumento salarial.

O que deveria ser motivo de comemoração para os trabalhadores virou misto de frustração e indig-nação, afinal, após um ano sem reajuste salarial e sem qualquer outro incremento de benefício, o trabalhador aguardava ansioso por um acordo que o beneficiasse.

Mas não foi isso o que aconteceu. O reajuste, na média entre as seis (6) faixas salariais, foi me-díocre e variou entre R$ 29,19 e R$ 36,69. Em 2009 o piso da categoria era de R$ 581,73; com o reajuste acordado para entrar em vigor este ano (julho 2010/julho 2011), esse valor passa para R$ 610,92, aumento de 5%. A faixa salarial mais ele-vado era de R$ 733,87 e passou para R$ 770,56. Aliás, até hoje eu não entendo o porquê dessa quantidade de pisos salarias, como se houves-se distinção entre os trabalhadores(as) que se indignam com o aumento salarial. Veja na tabe-la o comparativo de pisos salariais entre 2009 e 2010.

Este reajuste, na visão do trabalhador mais oti-mista, servirá apenas para cobrir a mensalidade sindical e as contribuições assistencial ou confe-derativa. Em apenas um ano, o trabalhador só-cio do sindicato que recebe o piso da categoria (R$610,92) vai desembolsar R$240,00 para pagar suas mensalidades e R$280,00 de contribuições com o SINTHORESP. Detalhe: cerca de 85% da categoria recebe o piso.

Com esse reajuste, o trabalhador sócio que re-cebe o piso da categoria, ao longo do ano, vai receber a mais um total de R$ 350,28. Esse valor, descontado o que o trabalhador pagará ao sindi-cato de mensalidade e contribuição (R$ 520,00), revela um triste fato: o reajuste salarial dado ao trabalhador sócio do Sindicato não cobre a men-salidade e as contribuições com a entidade, com isso o trabalhador ainda tem que desembolsar R$

169,72 para cobri-las; e assim seguem as demais faixas de piso. Que abuso!

O trabalhador não sócio receberá também R$ 350,00 no ano. Neste mesmo período, vai pagar aos cofres da entidade a quantia de R$ 280,00 de contribuição assistencial e confederativa. A dife-rença desses dois valores permite ao trabalhador não sócio ganho de R$ 70,00. Só isso!!

É importante destacar que as contribuições assis-tencial ou confederativa são descontadas, inclu-sive, do 13º salário e das férias. É estranha essa lógica do sindicato, na qual penaliza o trabalhador que ganha menos e, pior, não tem direito de usar os serviços do sindicato.

Acredito que esse reajuste de 5% só pode agra-dar à diretoria do Sinthoresp, pois com salários acima de R$10 mil, esse percentual é excelente para eles.

Agora o leitor amigo pode se perguntar: mas cadê o “nosso” Sindicato que não percebeu essa arma-dilha? Não deveria o Sindicato dos Empregados reivindicar um valor maior para o salário e outro menor para a contribuição sindical?

Escrito por Elizio B. dos Santos

Ano 2009 2010 Variação

Piso 1 R$ 581,73 R$ 610,92 R$ 29,19

Piso 2 R$ 628,71 R$ 660,15 R$ 31,44

Piso 3 R$ 672,14 R$ 705,75 R$ 33,61

Piso 4 R$ 638,99 R$ 670,94 R$ 31,95

Piso 5 R$ 687,01 R$ 721,36 R$ 34,35

Piso 6 R$ 733,87 R$ 770,56 R$ 36,69

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Fechesp e Contracs na França

Aurindo Antônio de Lima, diretor da Federação dos Empregados no Comércio Hoteleiro do Estado de

São Paulo (FECHESP), integrante do Movimento de Oposição ao Sindicato dos Empregados

no Comércio Hoteleiro de São Paulo (Movopo), partici-pou de 21 a 28 de março de um inter-

câmbio na França representando o setor hoteleiro. Ele é funcionário do

Sofitel (Rede Accor).

Lima, juntamente com uma comissão da CFDT e a pre-sidente da Contracs/CUT, Lucilene Binsfeld, conferiu de perto como é a relação entre trabalhadores da Rede Accor, o sindicato da categoria e o patronato na França.

O diretor da Fechesp apontou como muito positiva a relação entre sindicato e patrão na França. Am-bos se entendem de forma coesa, principalmente nas questões trabalhistas e salariais. Há, inclusive, dentro dos hotéis espaço próprio para que o dirigente sin-dical se estabeleça e possa fazer sua atuação de forma livre, sem qualquer tipo de pressão.

Outro destaque de Aurindo de Lima é em relação aos empregados terceirizados. Esses têm as mesmas garantias salariais e trabalhistas que os trabalha-dores com registro em carteira. E mais: podem ser fiscalizados pelo sindicato.

“Coronel” do Sinthoresp reúne Ministro e Secretário do Trabalho e faz banquete com

dinheiro do trabalhadorDepois de estar no Sinthoresp dia 09 de outubro para a entrega da carta sindical, o secretário na-cional das Relações do Trabalho, Luiz Antonio Medeiros, esteve novamente no sindicato dia 27 de novembro. O motivo foi o mesmo! Mas desta vez, o secretário estava acompanhado do Minis-tro do Trabalho, Carlos Luppi.

O Movopo (Movimento em oposição ao Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Simila-res de São Paulo e Região) repudia tais atitudes. Se já é um absurdo absurdo o secretário nacio-nal das relações do trabalho deixar seu posto em Brasília para vir a São Paulo entregar uma carta sindical, fazer isso duas vezes é ainda mais ver-gonhoso. E fazer com que o Ministro do Trabalho também deixe seu posto para participar de uma segunda entrega da mesma carta sindical é outra imoralidade.

Será que esse ministro e esse secretário não têm algo para fazer em prol dos trabalhadores brasi-leiros? Parece que em ano pré-eleitoral eles só se interessam com os ganhos que estão por vir. Manoel Gonçalves Lima, coordenador do Movo-po, sente-se envergonhado com a politicagem re-alizada, especialmente por também ser filiado ao PDT. Para ele, o secretário nacional das relações do trabalho deve sair como candidato nas elei-ções de 2010.

Enquanto os trabalhadores passam por dificulda-des até mesmo para comer com seis pisos sa-lariais que vão de R$610,92 a R$770,56, os re-presentantes do governo são recebidos por um banquete! E este banquete, ainda por cima, é pago com o dinheiro dos trabalhadores que serve apenas para atender as vontades da diretoria do sindicato. O Sinthoresp não se mobiliza para se reunir com os trabalhadores - que não tem repre-sentatividade e sofrem com as consequências -, mas realiza um banquete para receber o ministro e o secretário nacional das relações do trabalho.

Enquanto o Sinthoresp chama a entrega da carta sindical um ato histórico, o Movopo, que defende os trabalhadores, considera o ato absurdo.

Escrito por Adilson Batista da Paz

Pare e pense quantas festas e passeios o

Sinthoresp promoveu em 2010? Nenhuma!

Trabalhador(a), fique atento pois as festas e

passeios só acontecem no período eleitoral.

Quanto vale o seu voto e sua representação

sindical?

Seus direitos podem ter valor, mas não tem

preço. Não deixe se enganar com alguns mo-

mentos de diversão.

Fique ligado!

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Diretoria irresponsável: cadê o Clube de Campo?

A atual diretoria do Sinthoresp, que

é a mesma há mais de 40 anos, tem uma dí-vida moral e financeira com a categoria que re-presenta. Moral porque

a cada ano que passa não se tem uma resposta sobre o clube de campo em Engenheiro Marsilac. Um clube virtual, só imaginável no pensamento da perpétua diretoria da entidade. E financeira porque usou dinheiro dos associados para com-prar o clube que não pode ser utilizado pelos trabalhadores(as). Esse dinheiro poderia ter sido utilizado para outros fins, em benefício dos traba-lhadores que ganham uma miséria de salário ne-gociado por estes representantes do Sinthoresp.

Essa diretoria irresponsável, no entanto, não se cansa de usar o mesmo expediente a cada ano. Já são mais de 25 anos que esse clube de campo é prometido e nada acontece! Não se ouve fa-lar mais nada a respeito desse clube, nem uma única palavra da diretoria do Sinthoresp sobre o assunto!

Se o clube até hoje não pode ser usufruído pelos companheiros(as) fica uma pergunta que a direto-ria do Sinthoresp precisa responder para a cate-goria, sem deixar seu nariz “pinoquiar”: o dinheiro investido no clube, como vai retornar em benefí-cio para o trabalhador? Cá entre nós, brincar com o dinheiro dos outros é muito fácil e divertido, não é mesmo? O assunto, no entanto, amigo(a) trabalhador(a), é sério e beira o escândalo!

Na condição de trabalhador da categoria, e as-sociado do Sinthoresp, o companheiro Manoel Gonçalves Lima entrou com pedido de esclare-cimento à diretoria do Sinthoresp que, na época (21/04/2004), apresentou uma desculpa esfarra-pada à categoria que aguarda, até hoje, uma res-posta convincente. Por isso, companheiros(as) faça também seu protesto e exija mais responsa-bilidade dessa diretoria incompetente.

Escrito por Geraldo Nejelisch

Dirigente sindical depõe contra traba-lhador

O trabalho de um dirigente sindical é de extre-ma importância para valorização e fortaleci-mento da categoria. Esses requisitos são mais expressivos no local em que o dirigente traba-lha, afinal, sendo cumpridor do que determina o estatuto da categoria não vai permitir, por exemplo, irregularidades contra seus compa-nheiros de trabalho.

O que deveria ser ideal, é pura fantasia com o Darly Alves de Abreu, dirigente do Sinthoresp que trabalha no Hotel Sofitel, da avenida Sena Madureira. É uma vergonha ter esse senhor como representante dos trabalhadores, pois ele pratica aquilo que o patrão mandar, ou seja, “reza” a cartilha da empresa. Esse dirigente do Sinthoresp, no dia 23/03/2010, foi convocado para depor na Justiça do Trabalho. Foi favorável ao trabalhador? Pelo contrário! Depôs contra o Vilmar Leão Morato, seu colega de trabalho.

A categoria sente-se envergonhada com um representante desse tipo. E vocês sabem por que isso ocorre frequentemente? Porque temos na presidência do Sinthoresp outro mandatário dos patrões, um fiel representante da ditadura militar, que está no poder do sindicato há mais de 40 anos e só sabe defender o interesse dos patrões.

No site do MOVOPO, você pode ler a ata onde consta o depoimento do “cordeirinho” que elei-to foi para defender os trabalhadores, mas que defende apenas o interesse do patrão. Não aguentamos tanta falta de representação por parte dos nossos responsáveis do Sinthoresp.

Em caso de dúvida, consulte a ata em www.trt2.jus.br através do Processo nº 01596200908602007.

Trabalhadores(as), muita atenção com esse representante do Sintho-

resp!Escrito por Jacinto L. Xavier

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Alguns membros da diretoria estão há 40 anos no poder, mandando e desmandando nos direitos dos trabalhadores de bares, hotéis e restaurantes de São Paulo.

Estes mesmos membros fazem do local de trabalho uma extensão da casa deles, tanto

Sinthoresp, uma história de nepotismo

Presidente CalasansFilho - Antonio CarlosIrmã - DamianaSobrinha - Helia MariaSobrinho - FelipeSobrinho - PaulinhoSobrinha - Ana PaulaSobrinho - RafaelSobrinha - LumaSobrinha - ElianaSobrinha - KaremSobrinha - NataliaSobrinha - CintiaSobrinho - GuilhermeSobrinha - RarussePrimo - MoacirPrimo - AriCunhado - Valdo

Vice-presidente GilbertoFilho - Adalberto

Diretora LeonorNetos - Gregório e Rodrigo

Diretor FreitasSobrinha - JaquelineFilha - TaisPrimo - AndersonEsposa - EdilmaCunhado - WilliamPrimo da esposa - Saulo

Diretor MeloFilho - Eduardo

Diretor AdalbertoFilho - Rafael

Diretor NascimentoFilha - Poliana

Diretor GregórioNeta - Juliana

Diretor JosuelFilho - Renato

Diretor FigueredoEsposa - Sidinea

Diretor HonoratoFilha - Leilianecunhada, prima e irmã

Diretor CésarFilha - Andrea

Diretor LuizFilha - Elisandra

Diretor JandaiaFilho - ToninhoGenro - LeandroNora - Joyce

Diretor AbmaelFilha - Carolina

Diretor EzequiielFilha - Érica

Diretora ElizabethMarido - Edson

Diretora MadalenaFilha - Juliana

Diretor CostaFilha - Selma

Diretor Geraldo UchoaFilho - Ricardo

Diretora ConceiçãoFilha - Gisele

Diretor ValdirIrmão - HélioPrimo - Edvaldo

Diretor VicenteFilha - Juliana

que empregam cerca de 70 familiares. Esta é a maior história de nepotismo sindical brasi-leira.

São os familiares dos diretores que você quer que te represente ou seus companheiros de luta e trabalho? Pense bem!

Veja abaixo a lista:

Escrito por Antônio Augusto Oliveira

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Os companheiros Jacinto Xavier e Geraldo Nejelischi ficaram estarre-cidos ao acom-panhar o com-panheiro Manoel Gonçalves Lima à sede do sindica-to, na rua Taguá, e presenciarem a

falta de democracia existente lá.

Ao chegar na recepção, Lima foi barrado e in-formado de que está proibido de entrar no Sin-thoresp. Mesmo questionando os motivos, Lima solicitou explicações à recepção, que não soube informar.

Solicitando mais explicações, Lima conseguiu que um funcionário do setor jurídico descesse para lhe atender, mas ainda assim não foi expli-cado dos motivos. O funcionário apenas reforçou a afirmativa de que o companheiro não poderia subir.

Para Lima, a diretoria do Sinthoresp não sabe o que é democracia e, por isso, tem medo dos com-panheiros da oposição.

Cadê a democracia do Sinthoresp?

RepetecoO episódio já aconteceu outras vezes. Com dor de dente, o companheiro Manoel Gonçalves Lima procurou o consultório associado ao sindicato. Embora tivesse sido bem recebido no local, o mesmo não foi atendido.

Solícita em ajudar, a funcionária pediu que ele retornasse em outro horário para ser atendido. No entanto, antes mesmo da hora da consulta, o companheiro Lima recebeu uma ligação infor-mando que não seria atendido sem a autorização da diretoria do Sinthoresp ou do departamento jurídico.

Mesmo com os comprovantes de pagamento das mensali-dades em dia, Manoel Gonçal-ves Lima não conseguiu ser atendido. “Fico triste com esta administração, que persegue quem se demonstra descontente com o traba-lho.”

Companheiros(as),

Veja o que aconteceu nas eleições do Sin-thoresp em 2008: O presidente do sindica-to e sua diretoria – com medo de perder as eleições – foram até a delegacia do 5º Distrito e denunciou os 67 companheiros e companheiras da Chapa 02. O presidente e a diretoria do Sinthoresp alegou que to-dos os integrantes da chapa tinham falsifi-cado as suas assinaturas.

Que interesse tem uma pessoa de falsifi-car as próprias assinaturas?

Tudo pelo poder

O coordenador do Movopo denunciou tudo isso para a corregedoria.

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Como é de praxe da diretoria do Sintho-resp, numa assembleia realizada com poucos associados, mas com sua diretoria presente, foi aprovada em dezembro de 2009 a previsão orçamentária para 2010.

A fim de contribuir para que todos os as-sociados, ou não, tenham acesso a essa informação, veja o resumo da previsão.

O que você acha desse montante de di-nheiro para o Sindicato? Dê sua opinião no “Fale Conosco” do site do MOVOPO.

Confira a previsão orçamentária do Sinthoresp para

2010

Vale tudo para ficar no poder

Na última eleição realizada no Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Bares e Res-taurantes de São Paulo (Sinthoresp), em dezembro de 2008, a diretoria atual tentava sua enésima reeleição, e conseguiu, isso graças a uma prática, no mínimo, engana-dora. O engodo, desta vez, foi a constru-ção de uma colônia de férias na cidade de Praia Grande. Alardeada como uma obra prioritária pela atual gestão, sua maquete foi amplamente divulgada para os sócios, criando uma ilusão de que a mesma seria construída num passe de mágica. Amarga ilusão!

Já se passou mais de dois anos da eleição e o que temos na tão propagada colônia? Nada. Apenas um esqueleto abandonado, assim como abandonada está nossa cat-egoria! Entre em www.movoposinsp.com.br/vs_noticias.asp?id=159 e veja a situação da colônia. Compare-a com a “ilusão” da maquete. Será que a colônia terá o mesmo destino do Hotel-Escola? Lembram-se? Al-iás, o que está faltando para entrar em fun-cionamento essa obra? Mais uma eleição?

É, vale tudo para ficar no poder... Mas a categoria já está cansada de ilusionistas e mágicos, que mostram obras mas não as concluem, que constroem prédios faraôni-cos com a contribuição alheia mas não os disponibilizam para os trabalhadores.

Essa demora em concluir as obras não é por questões financeiras, afinal, conforme pre-visão orçamentária para 2010, o Sinthoresp tem mais de R$48 milhões para suprir os gastos deste ano. Esse valor é maior do que a arrecadação de muitas cidades do Estado de São Paulo. Pergunto: Para onde vai tanto dinheiro? Será que vai “sobrar” algum dinheiro para, finalmente, concluir o Hotel-Escola? E a colônia-esqueleto, vai ficar para a próxima eleição? Com a res-posta o mestre das mágicas...

Escrito por Antonio Ancelmo Lima

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Jornal do MOVOPO nº 09 - Fevereiro e Março de 2011Coordenador do MOVOPO: Manoel Gonçalves Lima.

As matérias veiculadas neste jornal são de responsabilidade do MOVOPO.

Acompanhe as notícias do MOVOPO e outras notícias

sobre ampliação dos direitos dos trabalhadores e tra-

balhadoras do ramo da hotelaria, bares e restaurantes.

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MovopoRua Helvétia, 684 - sala 3 - Campos Elíseos - São

Paulo (SP) - CEP: 01215-010Telefone: (11) 3333-6672 Fax: (11) 3333-6672

[email protected]@gmail.com

Membro da Oposição é impedida de pagar mensalidadeÉ um abuso e discriminação algumas práticas usadas pela diretoria do Sinthoresp contra asso-ciados (as) que não comungam com a atual dire-ção da entidade. Isso ocorre porque essa direção não aceita de forma democrática e transparente a existência de um grupo oposicionista que perce-be as irregularidades e outras mazelas cometidas pelos diretores e tenta denunciá-las.

O problema desta vez ocorreu com Maria Apare-cida de Lima, que foi pagar sua mensalidade no dia 05/05/10 como associada, mas foi impedida de fazê-lo pelo diretor do Sinthoresp. E por que recusou? Simplesmente porque Maria Aparecida pertence ao MOVOPO (Movimento de Oposição ao Sinthoresp) e, por causa dessa condição, a direção do Sinthoresp utiliza desse artifício a fim de tornar inadimplente membros pertencentes à oposição.

Que baixaria essa atitude da diretoria do Sintho-resp! É uma vergonha esses dirigentes da cate-goria hoteleira, bares e similares. Ao invés de bar-rar trabalhadores preocupados com o presente e futuro do Sindicato, que querem participar ativa-mente da vida sindical, a direção do Sinthoresp deveria valorizá-los e, no mínimo, analisar as crí-ticas e tentar saná-las para que a categoria seja mais respeitada, com melhores salários e condi-ções dignas de trabalho.

O que causa mais indignação ainda é a descul-pa medíocre dada pelo diretor para não receber

o pagamento da trabalhadora: o responsável pelo carimbo não estava em São Paulo, mas sim em Brasília, juntamente com seu “fiel amigo”, o carim-bo!! Está provado, mais uma vez, a irresponsabili-dade desta diretoria que faz da entidade extensão da sua casa.

Não podemos mais conviver com este tipo de sin-dicalismo praticado pela diretoria do Sinthoresp, clamamos por mudanças já! Chega dos mesmos! Já são 40 anos das mesmas pessoas no poder. Será que democracia só é aplicada quando lhes convém? Fora isso, são ditadores! Como asso-ciado deste sindicato senti-me estarrecido quan-do presenciei essas cenas lamentáveis.

No entanto, como os companheiros do MOVOPO não desistem dos seus objetivos fizeram nova tentativa no dia 14/05/2010. Tiveram que esperar mais de 90 minutos para pagar as mensalidades até agosto da companheira Maria Aparecida. Te-nho certeza de que a partir de agosto vai haver nova resistência da diretoria do Sinthoresp para não receber as mensalidades subsequentes no valor de R$19,00.

Nós, integrantes do MOVOPO, vamos manter a categoria informada das práticas antissindicais desta diretoria ditadora.

Escrito por Luís José Costa, trabalhador do ramo hoteleiro