As ImigraesAorianas no BrasilFormatao: Jose Carlos SumanTransio: Automtica e/ou manual

PrembuloOs Aores, oficialmente designados por Regio Autnoma dos Aores, so um arquiplago transcontinental e um territrio autnomo da Repblica Portuguesa, situado no Atlntico nordeste, dotado de autonomia poltica e administrativa consubstanciada no Estatuto Poltico-Administrativo da Regio Autnoma dos Aores. Sabe-se, porm, que muitos desses imigrantes que povoaram Aores teriam sido cristos-novos, isto , judeus sefarditas que foram obrigados a se converter foradamente pelas perseguies do catolicismo. Atravs das Ordenaes Afonsinas, Portugal buscou cooptar tanto judeus quanto flamengos para o arquiplago, mediante a distribuio de terras. Assim, longe da Europa continental, esses grupos ficariam livres das perseguies religiosas.

O Arquiplago dos Aores formado por nove (9) ilhas, Santa Maria, So Miguel, Terceira, Graciosa, So Jorge, Pico, Faial, Flores e a do Corvo.Segundo o Servio Regional de Estatstica dos Aores (SREA), estimativa de 2001), o arquiplago compreende uma populao de 242.000, sendo a maior e mais densa a Ilha de So Miguel (746 km2 - 131.609 habitantes) e a menor e menos habitada a Ilha do Corvo, com apenas 425 habitantes numa rea de apenas 17,1 Km2. Essa mesma fonte indica que a populao envelhece e os ndices de natalidade so menores, o que certamente levar o governo portugus a adoo de medidas reguladoras. Um contraste com a situao que motivou a imigrao desse povo para o Brasil.

Eram atrados pelos bens que a nova terra lhes oferecia, graas aos tesouros enterrados em seu subsolo, exuberncia de sua natureza e generosidade de seu solo adequado ao cultivo agrcola e pastoril.

A isso se aliava a relativa facilidade de obteno do brao indgena trabalhador, pois os brasilndios litorneos eram pouco hostis aos primeiros desbravadores.

A colonizao das novas terras descobertas por PEDRO LVARES CABRAL foi se processando por surtos, determinados por levas de imigrantes mais ou menos numerosas e aportadas em pocas as mais diversas.

A verdadeira colonizao do Brasil mediante a imigrao sistemtica, teve seu incio em 1532, com a chegada da famosa expedio de MARTIN AFONSO DE SOUZA, que fundou a primeira vila no Brasil, chamada de So Vicente.

Mais importante do que uma simples Feitoria, a Vila de So Vicente desenvolveu-se, vindo a constituir sede de prspera capitania.

1534O Brasil dividido em Capitanias Hereditrias

Aps a posse das terras no Novo Mundo, Portugal, no demonstrou interesse imediato em explorar o local.

O fato de no ser encontrado metais preciosos nos primeiros anos de colonizao do Brasil e tambm os lucros mais interessantes provenientes das especiarias no Oriente foram fatores importantes para determinar o comportamento de Portugal em relao ao Brasil. A partir de 1532 numerosos portugueses foram paulatinamente se estabelecendo ao longo do litoral brasileiro desde a foz do Amazonas at o esturio do Rio da Prata.

Somente quando outras nacionalidades, como os franceses, ameaaram explorar o territrio que os portugueses atentaram para a importncia de colonizar as novas terras para impedir investidas de outros povos.

A Imigrao Aoriana no Brasil foi estimulada pelo interesse de Portugal em povoar o territrio do Brasil colnia, alternativa empregada para impedir a explorao das novas terras portuguesas por outras nacionalidades.A vinda de imigrantes aorianos est muito ligada imigrao de portugueses no Brasil. Grupo de Golfinhos junto ao Monte Brasil, com o Vulco da Serra de Santa Brbara como pano de fundo, ilha Terceira - Aores

Para ocupar o territrio do Brasil pertencente a Portugal, os aorianos habitantes do arquiplago dos Aores tinham muitos outros motivos para emigrar, alm dos incentivos oferecidos pela Coroa Portuguesa.

A emigrao de casais aorianos para o Brasil comeou no Sculo XVII.A primeira leva de casais aorianos chegou ao Brasil em 1617 e ento o fluxo migratrio se manteve at o sculo XX.

As capitanias de Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram os destinos principais da imigrao aoriana no Brasil, as duas regies eram tomadas como importantes para colonizao, medida que asseguraria a presena dos portugueses e garantiria a posse das terras. A populao de Santa Catariana, mais que dobrou por conta da presena dos aorianos.Imigrantes portugueses espera do navio para o Brasil, sculo XX.

No dia 29 de maro de 1677, 50 famlias constitudas por 219 pessoas embarcaram no barco Jesus, Maria e Jos em Horta, Ilha de Faial, com destino ao Gro- Par, atual Estado do Par.O Brasil em 1709

Por conta do fraco desenvolvimento das ilhas, que baseavam sua economia no trigo e no pastel, os nativos passaram a viver em difceis condies.

No sculo XVIII, os produtos que marcavam especialmente a economia do arquiplago j no garantiam mais o retorno comercial necessrio.

Mediante tal cenrio, os aorianos optaram pela emigrao para o Brasil.

Soma-se ao elemento econmico a questo do crescimento demogrfico que aumentou mais ainda a disputa pelo acesso a boas condies de vida nos Aores.

Aorianos aportam em Minas Gerais

Ainda no sculo XVIII, os Aores j tinham um populao suficientemente grande para que a Coroa portuguesa incentivasse a emigrao de famlias aorianas para terras brasileiras, sobretudo para a parte meridional de ento sua colnia na Amrica do Sul.

As notcias de que na colnia sul-americana estava ocorrendo a explorao da minerao serviu como esperana para milhares de portugueses que resolveram cruzar o Oceano Atlntico e se aventurar nas Minas Gerais.

As capitanias de Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram os destinos principais da imigrao aoriana no Brasil, as duas regies eram tomadas como importantes para colonizao, medida que asseguraria a presena dos portugueses e garantiria a posse das terras.

A populao de Santa Catariana, especificamente, mais que dobrou por conta da presena dos aorianos.

Em meados do Sculo XVII comeou a se realizar, por determinao das autoridades de Lisboa, uma bem sucedida experincia de colonizao do tipo moderno mediante a fixao de famlias ao solo. Essa imigrao em massa visava defender e povoar os atuais estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, pois a Coroa estava convencida que a melhor maneira de garantir a posse da terra era povo-la.

Assim, imigraram para o Brasil a partir de 1732 milhares de colonos ilhus oriundos do arquiplago dos Aores.

Capitania de So Pedro do Rio Grande do Sul foi criada em 19 de setembro de 1807 e abrangia um territrio de limites pouco precisos em terras antes sob domnio espanhol e j ocupada de fato por gachos, militares, e no final do sculo XVIII, por colonos portugueses, sobretudo aorianos que ali receberam glebas(pedaos) de terra e sesmarias.O governo de Santa Catarina lhe era subordinado.

O primeiro capito-general da capitania foi Diogo de Sousa.

Em 28 de fevereiro de 1821 torna-se a provncia de So Pedro do Rio Grande do Sul, que viria a ser o atual estado do Rio Grande do Sul, aps a proclamao da Repblica brasileira.

Sede da capitania de Santa Catarina desde 1739Capitania de Santa Catarina foi criada em 11 de agosto de 1738 nos territrios mais meridionais da Capitania de So Paulo. O governo foi oficialmente instalado em 7 de maro de 1739, sendo primeiro governador Jos da Silva Paes. Em 28 de fevereiro de 1821 torna-se uma provncia, que viria a ser o atual estado de Santa Catarina com a Proclamao da Repblica.

O edital para incentivar a ImigraoA imigrao de casais aorianos para o litoral do Sul do Brasil foi de fundamental importncia para a demografia da regio.Em 31 de agosto de 1746, o rei DOM JOO V de Portugal comunicou aos habitantes das ilhas dos Aores que a Coroa oferecia uma srie de vantagens aos casais ilhus que decidissem emigrar para o litoral do sul do Brasil. Nos termos de um edital fartamente distribudo pelas nove ilhas do arquiplago as vantagens do convite eram evidentes:"haver um grande alvio nas ilhas porque elas no mais vero padecer os seus moradores, uma vez que vo diminuir os males da indigncia em que todos vivem;"- "haver um grande benefcio para o Brasil, j que os imigrantes iro cultivar terras ainda no exploradas."

O edital acenava com uma srie de mordomias, a partir do "transporte gratuito at os stios que se lhes destinarem para as suas habitaes:- E logo que chegarem aos stios que havero de habitar, se dar a cada casal uma espingarda, duas enxadas, um machado, uma enx, um martelo, um faco, duas facas, duas tesouras, duas verrumas, uma serra com sua lima e travadeira, dois alqueires (27,5 litros) de sementes, duas vacas e uma gua.No primeiro ano se lhes dar a farinha, que se entende bastar para o sustento, assim dos homens como das mulheres, mas no s crianas que no tiverem 7 anos e, aos que tiverem at os 14, se lhes dar quarta e meia de alqueire para cada ms. Se dar a cada casal um quarto de lgua em quadra, para principiar as suas culturas, sem que se lhes levem direitos nem salrios algum por esta sesmaria. E quando, pelo tempo adiante tiverem famlia com que possam cultivar mais terra, a podero pedir ao governador do distrito".Sua Majestade definiu que o primeiro estabelecimento de casais aorianos seria feito na Ilha de Santa Catarina e nas suas vizinhanas, "em que a fertilidade da terra, abundncia de gados e grande quantidade de peixes conduzem muito para a comodidade e fartura desses novos habitantes". Vista de Porto Alegre a partir das ilhas do Guaba, 1852 - Wendroth

Em 1747, FELICIANO VELHO OLDENBOURG, o fundador da companhia de comrcio denominada Companhia da sia Portuguesa, fechou um contrato com o governo portugus para transportar , para o atual Estado de Santa Catarina, as cerca de 4.000 famlias aorianas que atenderam ao edital de D. JOO V.

A maioria delas emigrou porque a misria grassava no Arquiplago, resultado do fraco desenvolvimento das ilhas na produo do trigo e do pastel, uma planta tintureira, outrora as suas maiores riquezas.

A isso acresceu-se o excesso demogrfico, que atingia nveis intolerveis nas ilhas maiores.Rei D. Joo V

Dos imigrantes aportados, trinta por cento fixou-se nas freguesias de Nossa Senhora do Rosrio, da Enseada de Brito e de Nossa Senhora da Conceio da Lagoa.

Esse forte contingente ilhu saiu de 72 freguesias dos Aores distribudas pelas ilhas Terceira, So Jorge, Graciosa, Pico, So Miguel,Santa Maria e Faial.

Depois disso a emigrao das ilhas ocorreu com homens solteiros, mulheres solteiras e famlias. Santa Catarina recebeu 4.612 pessoas em 1748, 1.666 em 1749, 860 em 1750 e 679 em 1753.

Somente nesses cinco anos, os casais aorianos que ali se estabeleceram duplicaram a escassa populao da ento capitania de Santa Catarina.

Em menos de um ano, 7.817 pessoas declararam o desejo de se transferirem para o outro lado do Atlntico.

Deve-se a essa gente o povoamento das regies litorneas do sul do Brasil, especialmente dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Uma Proviso Rgia do rei DOM JOO V, de 9 de agosto de 1747, determinou ao brigadeiro JOS DA SILVA PAES, ento governador da capitania da Ilha de Santa Catarina, que tomasse cuidado em tratar bem os novos colonos:

"O dito brigadeiro por todo o cuidado em que estes novos colonos sejam bem tratados e agasalhados e, assim que lhe chegar esta ordem, procurar escolher assim na mesma Ilha, como nas terras adjacentes, desde o Rio de So Francisco do Sul at o Serro de So Miguel, nos altos da Serra do Mar, e no serto correspondente a este distrito, com ateno porm que se no d a justa razo de queixa aos espanhis confinantes".

Atravs da solicitao do governo do atual estado do Rio Grande do Sul, os portugueses resolveram firmar seu domnio naquele estado enviando levas de colonizadores aorianos que l desembarcaram em fins de janeiro de 1752.

Foram 60 casais, com mais de 300 pessoas, que vieram juntar-se aos povoadores iniciais e transformaram o local uma cidade que foi chamada oficialmente de Porto de So Francisco dos Casais em homenagem a esses imigrantes.

O sucesso desse esforo de povoamento assegurou ao Brasil a integrao das terras situadas mais ao sul do Estado de So Paulo, complementando a ao das Entradas e Bandeiras que, acompanhando os afluentes da margem esquerda do Rio Paran, j se haviam entranhado e apossado de quase toda a bacia desse grande rio.(Baseado em texto de Jos Pinheiro Machado de Assis Brasil)(Fonte: assisbrasil.org)

Imigrantes aorianos instalados no litoral de So Paulo Mapa das Sesmarias - 1852

J no decorrer do sculo XVIII e principalmente no sculo XIX, quando os nmeros da corrente imigratria so maiores, o destino dos aorianos no Brasil muito mais diversificado.

A ocupao de tal povo nas capitanias de Santa Catarina e Rio Grande do Sul que ocorreu outrora por conta do risco de invases de outros povos j havia sido alterada, o destino tornara-se livre.

Os aorianos distriburam-se por Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, So Paulo, Amazonas, Par e Paraba tambm.

Essas regies possuem colnias aorianas que mantm antigos costumes e a cultura de seu local de origem.Deve-se destacar que os aorianos aparecem, na histria do Brasil, em diversas regies.

Alm dos que se estabeleceram em Gro Par e Santa Catarina, outros se espalharam pelo Brasil.

As principais atividades exercidas variavam de acordo com a regio onde se fixaram:Agricultura: Santa Catarina e Rio Grande do Sul Caa baleia: Par e ParabaExtrao Mineral: Minas Gerais Pecuria: So Paulo e So Vicente Pesca: Santa Catarina Produo de Acar: Bahia e Pernambuco Produo de Borracha: Amazonas Servios: Rio de Janeiro

Atualmente, vivem no Brasil mais de 1 milho e 200 mil portugueses, grande parte constituda por aorianos e seus descendentes.

A cidade de Porto Alegre-RS um exemplo dos bons resultados da colonizao aoriana.

Porto Alegre nasceu de uma pequena colnia de imigrantes aorianos, que se estabeleceram na Ponta de Pedra entre 1740 e 1752, dentro da Sesmaria de Santana, capitaneada por Jernimo de Ornellas e Vasconcellos.

Denominou-se inicialmente Porto Dornelles. AV. OTAVIO ROCHA

A partir da, a localidade comeou a ser chamada de Porto dos Casais.Rua da Praia antiga memria preservada

Em 1763 os castelhanos, comandados por Don Pedro Cevallos, governador de Buenos Aires, invadem o Rio Grande do Sul e tomam a cidade de Rio Grande.

Neste ano, as populaes portuguesas do norte do estado migram para a regio de Viamo e Porto dos Casais.Mapa da Provncia de So Pedro do Rio Grande do Sul em 1852.Pedro de Cevallos

Em 26 de maro de 1772, um edital eclesistico divide a Freguesia de Nossa Senhora da Conceio de Viamo em duas. O antigo Porto dos Casais se transforma na Freguesia de So Francisco. Quase um ano depois, em 18 de janeiro de 1773, um novo edital rebatiza a pequena povoao, que passa a se chamar de Madre de Deus de Porto Alegre. O ento o governador da Provncia de So Pedro do Rio Grande do Sul, Jos Marcelino de Figueiredo, ordena a transferncia da Cmara Municipal de Viamo para Porto Alegre. IGREJA CONCEIOBENEFICIENCIA PORTUGUESA

Arquitetura AorianaRua da Praia Porto Alegre, dos anos 20 aos anos 80

A antiga colnia aoriana se transformava na capital da provncia. Alm de centro administrativo, a cidade se transforma em rea militar. Paliadas de madeira so construdas em torno da cidade. As estreitas ruas da Porto Alegre colonial so projetadas como um labirinto, possuindo ntido carter defensivo.A modesta capital prospera e, em 1804, a Coroa Portuguesa instala a primeira alfndega do Rio Grande do Sul. Contudo, se passaria algum tempo, at que o modesto ncleo urbano se transforma-se em vila, em 1809, e depois cidade, em 1822.Casa Aoriana

Quartel Geral da Brigada MilitarAs embarcaes portuguesas, alem de se abastecerem com vveres, tambm podiam fazer pequenos reparos no casco e no velame. Entre 1822 e 1835, a cidade se desenvolve. A conquista das reas meridionais do Brasil e as campanhas portuguesas trazem a Porto Alegre novos contingentes militares.

Alm de centro comercial, administrativo e militar, a cidade tambm oferecia servios de estaleiros. Uma antiga fotografia de um gacho argentino, 1868

Porto Alegre nos primeiros anos do sculo XIX, foi um dos primeiros ncleos urbanos de apoio as foras portuguesas, instaladas no Delta do Jacu, que desbravaram o interior do Rio Grande do Sul. Azulejos portugueses - Rua da Praia, Centro - Porto Alegre

a poca da construo dos grandes casares coloniais portugueses na cidade, como por exemplo, o Solar dos Cmara e outros prdios administrativos no mesmo estilo aoriano.No sculo XX a imigrao aoriana permaneceu existindo, somente na dcada de 1910 emigraram para o Brasil cerca de 2.740 aorianos.

SOLAR DOS CMARA - PORTO ALEGRE - RS

A imigrao continuou no Sculo XX. Na dcada de 1911 a 1920, emigraram para o Brasil 2.740 aorianos. Na dcada de 1921 a 1930, foi de 3.401 o nmero de aorianos.

Entretanto, a ascenso de Getlio Vargas ao poder fez nascer medidas restritivas de imigrao no Brasil e forou a reduo da entrada de povos, no s os aorianos, mas com todas as nacionalidades.Contudo notvel ainda hoje as marcas da imigrao aoriana que teve sua fase inicial ainda no Brasil colonial.

Por ocorrer uma presena mais antiga, Santa Catarina e Rio Grande do Sul so os estados com as maiores marcas da imigrao aoriana.

Ainda hoje, nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, h sinais evidentes da presena aoriana, no s na arquitetura mas tambm nos usos, costumes e tradies, como as "Reisadas" e as "Festas do Esprito Santo", boa maneira daquelas ilhas.

Monumento aos Aorianos em Porto Alegre - RS

Cultura & Tradies Aorianas - SC

No ano de 2008 foi comemorado os 260 anos da chegada dos primeiros casais na Ilha de Santa Catarina.

Esta gente que chegou aqui trouxe consigo o seu jeito de ser, suas crenas e mitos, sua religiosidade, seus costumes e principalmente o seu saber fazer para trabalhar a terra, produzir seus utenslios e suas vestimentas.

A cultura brasileira integra seu trabalho artstico criando uma singular potica do cotidiano com uma linguagem narrativa, que reflete a densidade do folclore, dos costumes, de nosso patrimnio arquitetnico e hbitos de um povo.

A temtica desta mostra est focada na herana da cultura popular deixada pelos aorianos. A artista plstica Luiza Lima e suas duas irms Florianpolis - SC

Soli de Oliveira, artista plstica, nascida no Alto Ariri, municpio de Palhoa, SC, iniciou suas atividades na marmoraria pertencente a famlia produzindo desenhos diversos gravados em granito.

Em seguida partiu para o desenho em tela , experimentando vrias texturas criando um mundo pictrio magnfico.

A cor vibrante, a fora e o trao marcante em sua obra, representam um conjunto criativo diante a temtica fixada em cada uma de suas obras.

A temtica desta mostra est focada na herana da cultura popular deixada pelos aorianos.

As imagens retratam cenas do cotidiano no litoral de Santa Catarina (renda de bilro, festa do Esprito Santo, cermica utilitria, tecelagem, arquitetura luso brasileiras, etc.)http://www.nea.ufsc.br/noticias.php?id=103

Contatos da Artista:Salete Maria Farias de Oliveira Soli 48 32570505/ 99715416www.soli.com.br / soli@matrix.com.br

Culinria aoriana

Museu Etnogrfico Casa dos Aores, que fica em Biguau. A casa do final do sculo IXX e pertencia a um fazendeiro. Hoje, abriga objetos que contam a histria da imigrao aoriana na regio.

Detalhe da fachada do Museu Etnogrfico Casa dos Aores Local BR-101 - km 195 - Balnerio de So Miguel - SC

Arquitetura tpica da regioColonizao aoriana em Florianpolis - SC

O Fandango:- Chegou ao nosso litoral com os primeiros casais de colonos aorianos e com muita influncia espanhola, por volta de 1750.Durante os 04 dias a populao no fazia outra coisa seno bater o Fandango e comer Barreado, que um prato tpico a base de carne e toucinho.02- Origem:- de origem espanhola,(e tambm com influncias portuguesas) o Fandango uma dana trazida pelos aventureiros, que no passado se espalharam pelos recncavos do nosso litoral. E como era natural, sentindo nostalgia, procuravam recordar a ptria distante, com danas de sua terra. Ento, em contato com os silvcolas, cuja dana tambm era de roda, eles acabaram formando o Fandango. Parnanguara que um misto de danas espanholas e portuguesas com as danas dos nossos ndios carijs .03- O Folclore:- trs sculos se passaram e nesse correr dos anos, o Fandango tornou-se uma dana tpica do caboclo litorneo, folclrico por excelncia. Sua coreografia possui caractersticas comuns, com nomes e ritmos fixos para cada marca, ou seja, uma sute ou reunio de vrias danas, que podem ser bailadas (danadas) ou batidas (sapateadas), variando somente as melodias e textos.04- As Marcas:- existem vinte e sete marcas diferentes e muitas outras existem ainda, prprias de cada regio em que se dana o Fandango. Algumas conhecidas do litoral: Anu, Queromana, Tonta, Andorinha, Cana Verde, Marinheiro, Chamarita de oito, Charazinho, Serrana, Chara e Feliz.05- Os Instrumentos:- Viola, Adufo e Rabeca e maxixe (construdos pelos prprios pescadores). Sheyla Michele - shey@onda.com.br

Contatos:Fundao Municipal de CulturaRua: XV de novembro, n 499, Centro Histrico - Paranagu- Pr. CEP: 83.203-010 - Fone (41)420-2939 fax (41) 423-3608 ou 423-2096Sheyla (41) 9609-8330/ 423-6916 (Palestras e instruo)http://www.achetudoeregiao.com.br/pr/paranagua/folclore.htm

PESQUISAS - NOMES EM ORDEM ALFABTICA

Com a finalidade de facilitar pesquisas, cerca de 2.000 nomes, sobrenomes e apelidos existentes encontram-se neste site: http://assisbrasil.org/nomes.html

Esto relacionados os membros da famlia, seus apelidos, seus cnjuges e todas as pessoas que estejam citadas em alguma pgina do sitio.

Em cada nome, encontra-se um link para a pgina que o contm.

Alguns nomes aparecem em mais de uma pgina.

Fontes:http://assisbrasil.org/imigra.htmlhttp://www.eccn.edu.pt/ap/pelopicoadentro/omeusite2/ilha%20do%20pico.htmhttp://www.reginadelmare.com.br/galeria.phphttp://renehass.blogspot.com/2009/04/porto-alegre-237-anos.htmlhttp://cifrantiga.blogspot.com/2006/12/itaja-02-imigrao-aoriana.htmlhttp://www.portaldodivino.com/acores/emigracao.htmhttp://hid0141.blogspot.com/2010_06_01_archive.htmlwww.infoescola.com/historia/imigracao-acoriana-no-bras

Florianpolis SC - BrasilSom:O mar e tu Interpretao Dulce Pontes e Andrea BocelliSenhora do mar Interpretao VniaFormatao:Jos Carlos SumanBotucatu SP Agosto de 2010suman.josecarlos@gmail.comFIM

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