as experiências internacionais e do governo federal na profissionalização da administração...

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G iâ i d b d Gonia, 5 de novembro de 2013 Jean Paraizo Alves

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Palestra proferida pelo diretor de Estudos e Pesquisas da Associação Nacional de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental - ANESP, Jean Alves, na 2ª Confraria de Gestores de Goiás.

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Page 1: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

G iâ i    d   b  d  Goiânia, 5 de novembro de 2013

Jean Paraizo Alves

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P fi i li ã d Alt Ad i i t ã PúbliProfissionalização da Alta Administração Pública

A profissionalização da administração pública e a ü t i l t ã  d   i   fi i i  conseqüente implantação de serviços profissionais 

de carreira são fenômenos que estão se lid d    di   í  A t áli  consolidando em diversos países: Austrália 

(Iniciou em 1902), Canadá (desde 1857), EUA (começa em 1883 e culmina em 19 8)  Reino Unido (começa em 1883 e culmina em 1978), Reino Unido (início em 1855), Holanda (1929), França (começa em 1941 e culmina em 1946)  Espanha (1853 e em 1941 e culmina em 1946), Espanha (1853 e culmina em 1997), Nova Zelândia (1912) e México (início em 2003 e culmina em 2005)  (início em 2003 e culmina em 2005). 

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Profissionalização da AP e osProfissionalização da AP e os Gestores Governamentais Mas, afinal de contas, por qual (is) motivo (s) vários países (França  EUA  Reino Unido  Canadá  Austrália  países (França, EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália, Peru e México) estão profissionalizando a Administração Pública? Por qual (is) motivo (s) estes Administração Pública? Por qual (is) motivo (s) estes países criaram cargos de recrutamento restrito (careerreserved position) e implantaram o sistema de mérito?p ) p

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Senior Executive Service ‐EUA Como bem salienta a legislação responsável pela profissionalização da administração pública profissionalização da administração pública estadunidense, cargos/funções de recrutamento restrito (career reserved positions) "are those which  as restrito (career reserved positions)  are those which, as defined in law, are 'to ensure impartiality, or public'sconfidence of impartiality of government.' These p y gpositions can only be filled by career appointees" (http://www.opm.gov/ses/about_ses/overview.asp /Segnior Executive Service) (Civil Service Reform Act of 1978). 

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Senior Executive Service ‐EUA EUA: Pendleton Civil Service Reform Act, de 1883;A i  d   id  J  A  G fi ld      Assassinato do presidente James A. Garfield por um cabo eleitoral que não recebeu o emprego prometido.Ci il S i  R f  A   f  8   Civil Service Reform Act of 1978: 

the Office of Personnel Management (OPM), the M i  S  P i  B d (MSPB)   d  h  Merit Systems Protection Board (MSPB), and the Federal Labor Relations Authority (FLRA), Senior E ti  S i (SES)Executive Service (SES)

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Profissionalização da AP ‐ Espanhaç p Na Espanha, a Ley de  “Organización y Funcionamiento de la Administración General del Estado" (Ley nº 6/1997), por 

l “h d d l dexemplo,  “ha venido a introducir el principio de profesionalización o funcionalización de los órganos directivos de la Administración general del Estado, gcomo garantía de objetividad en el servicio a los intereses generales, incluidos los altos cargos con responsabilidad directiva en la estructura administrativa, p ,por encima de los cuales sólo se encontrarían los Secretarios de Estado y los Ministros." Para tanto, os cargos/funções de subsecretário, secretário‐geral e g / ç , gdiretores são ocupados por “Funcionários de Carrera del Estado”, dentre os quais os Administradores Civiles del Estado (sistema de mérito). Estado (sistema de mérito). 

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Administrateurs Civils e ENA ‐Administrateurs Civils e ENA ‐Françaç Na França, a profissionalização da administração pública tem por fundamento um conjunto de idéias pública tem por fundamento um conjunto de idéias que tem a sua síntese no lema dos enarcas “Servir à l'Etat sans s'asservir au pouvoir”l Etat sans s asservir au pouvoir

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Profissionalização da AP ‐ Brasilç Art. 37...V   f õ  d   fi   id   l i   V ‐ as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão  a serem preenchidos por servidores de em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei  destinam‐se apenas às atribuições de previstos em lei, destinam se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)Emenda Constitucional n  19, de 1998)

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Gestores Governamentais – BrasilGestores Governamentais – BrasilHistóricoO Relatório Rouanet: 

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A ENAP e os GestoresA ENAP e os Gestores Governamentais Para profissionalizar a alta administração pública Rouanet propõe a criação de uma Escola Nacional de Rouanet propõe a criação de uma Escola Nacional de Administração Pública e de uma Carreira para seus egressos  os Gestores Governamentaisegressos, os Gestores Governamentais.

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O Relatório Rouanet: a criação da ENAP e de uma carreira para seus egressoscarreira para seus egressos Formação e Estágio “A escolaridade seria gratuita  e todos os alunos  A escolaridade seria gratuita, e todos os alunos receberiam bolsas de estudo e moradia funcional. Sua duração total, incluindo os estágios, seria de seis ç , g ,semestres, mas poderia ser reduzida ocasionalmente pelo DASP [MPOG], segundo as conveniências da d i i t ãadministração.

A escolaridade básica compreenderia três grupos de disciplinas: complementação teórica  disciplinas: complementação teórica, profissionalização administrativa e políticas públicas.p

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O Relatório Rouanet: a criação da ENAP e de uma carreira para seus egressoscarreira para seus egressos Terminada a escolaridade stricto sensu, o sexto semestre seria consagrado aos estágios  Haveria três semestre seria consagrado aos estágios. Haveria três tipos de estágios: um regional, outro profissional e um terceiro, institucionale um terceiro, institucional.

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Atribuições e Alocação dos Gestores GovernamentaisGestores Governamentais

assegurar a inserção efetiva de seus alunos no aparelho do Estado;

Ingressando nesse quadro especial, na classe inicial de sua carreira,  os agentes [EPPGG/Gestores Governamentais] seriam designados para cargos Governamentais] seriam designados para cargos [DAS] correspondentes a essa classe. Uma certa proporção de cargos [DAS]  deveria ser reservada aos agentes  Se admitirmos que a estrutura organizacional do agentes. Se admitirmos que a estrutura organizacional do órgão abrange três linhas divisionais, imediatamente abaixo do secretário‐geral, poderíamos fixar o princípio de que 40% dos cargos da terceira linha [DAS 4]  30% dos que 40% dos cargos da terceira linha [DAS 4], 30% dos cargos da segunda linha [DAS 5] e 20% dos cargos da primeira linha [DAS 6] deveriam ser preenchidos por agentes do serviço federal  agentes do serviço federal. 

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Atribuições e Alocação dosAtribuições e Alocação dos Gestores Governamentais O número de postos de agentes [Gestores Governamentais] oferecidos anualmente pelos ] pministros teria evidentemente uma relação com o número de cargos [DAS] a eles reservados, e o ministro teria a faculdade de só abrir um pequeno número de teria a faculdade de só abrir um pequeno número de vagas anuais. Mesmo depois que todos os cargos de terceira linha [DAS 4] reservados aos agentes [EPPGG] estivessem preenchidos, o quadro especial teria de renovar‐se continuamente com novos “enarcas”, à medida que os agentes mais graduados fossem designados para cargos de agentes mais graduados fossem designados para cargos de segunda e primeira linha ou pelos motivos normais de afastamento ou aposentadoria.” 

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O 1º Projeto pedagógico da ENAPO 1º Projeto pedagógico da ENAPO “Secretário de Governo” 'A ENAP, após dois anos de curso, procurará dar aos egressos [EPPGG] uma iniciação à ultima etapa de alto g [ ] ç pexecutivo em administração governamental.A ENAP será uma espécie de Escola de Estado‐Maior do oficialato administrativo  isto é preparará o administrador oficialato administrativo, isto é preparará o administrador superior [EPPGG/Gestor Governamental] para as mais altas decisões político‐administrativas. 

O conceito de generalista, em administração geral, para a ENAP, deverá ser o de um especialista em comando, isto é  em direção e assessoramento  capaz de gerir todos os é, em direção e assessoramento, capaz de gerir todos os aspectos da administração geral: os meios, tão bem quanto os fins;

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O 1º Projeto pedagógico da ENAPO 1º Projeto pedagógico da ENAPO “Secretário de Governo” ‐ Super ‐Executivo Público (futuro Secretário de Governo): intransigentemente ético e altementeGoverno): intransigentemente ético e altementequalificado em competência profissional.

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Missão dos Egressos da ENAPg ‐ empenhar‐se no sentido do atingimento dos objetivos do Governo  com vistas ao bem estar e à objetivos do Governo, com vistas ao bem‐estar e à felicidade do Povo (...);

servir de elo entre os dirigentes [ministros] que se  ‐ servir de elo entre os dirigentes [ministros] que se sucedem na direção da Organização e os quadros permanentes desta  para a plena e eficiente utilização permanentes desta, para a plena e eficiente utilização dos recursos humanos e materiais disponíveis.

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para ingresso na Escola Nacional de Administração Pública ‐ ENAPAdministração Pública ‐ ENAP

Modelos inspiradores: S i E i S i (EUA) Senior Executive Service (EUA);

Administrateurs Civils/ENA (França); Adminstradores Gubernamentales/INAP (Argentina)

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A Escola de Governo: ENAP Nilson Holanda, diretor da Escola Nacional de Administração Pública :”ENAP: aqui se constroem Administração Pública : ENAP: aqui se constroem aprendizes de estadista”

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Nilson Holanda diretor da EscolaNilson Holanda, diretor da Escola Nacional de Administração Públicaç Um Profissional Polivalente

O que nós queremos é aquele profissional polivalente, capaz de se tornar um assessor ministerial de alto nível, e que tanto poderá atuar num ministério da assessor ministerial de alto nível, e que tanto poderá atuar num ministério da área econômica, como da área social (...)Formar o funcionário comprometido com o serviço público, com a ética do serviço público e não um improvisador, é um dos objetivos da ENAP.Em sua fase inicial  a duração total do programa será de 18 meses  incluindo Em sua fase inicial, a duração total do programa será de 18 meses, incluindo estágios e um mês de férias. (...)Os estágios serão desdobrados em três períodos de dois meses cada, da seguinte forma: estágio regional, estágio profissional em empresa pública ou privada  e estágio institucional em órgãos do Poder Legislativo e Judiciárioprivada, e estágio institucional em órgãos do Poder Legislativo e Judiciário.É assim que o aluno de pós‐graduação da ENAP [curso de formação de EPPGG] tomará contato com assuntos como o papel das multinacionais, o federalismo brasileiro (...)Verdadeiros aprendizes de estadista  dentro do modelo clássico mas sempre Verdadeiros aprendizes de estadista, dentro do modelo clássico mas sempre atual do Barão do Rio Branco, ainda hoje a inspirar a formação de novos quadros numa instituição que é modelar na administração pública brasileira, o Itamaraty."

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Primeiro concurso‐vestibular paraPrimeiro concurso‐vestibular para a ENAP

"( )    i  d  G  G i  f i  "(...) a carreira dos Gestores Governamentais foi concebida como peça fundamental para a reforma do Estado no Brasil  mediante estabelecimento de uma Estado no Brasil, mediante estabelecimento de uma burocracia estável, altamente qualificada e capaz de assegurar a continuidade administrativa servindo com assegurar a continuidade administrativa servindo com competência a qualquer governo.

Page 22: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

Primeiro concurso‐vestibular paraPrimeiro concurso‐vestibular para a ENAP Os primeiros Gestores Governamentais foram recrutados por 

meio de concurso público realizado em 1988, em que mais de 68 p 9 qmil candidatos concorreram às 120 vagas então oferecidas.Foram aplicadas provas objetivas e dissertativas em Português, Língua Estrangeira, Administração, Direito, Ciência Política, g g , ç , , ,Economia e História do Brasil. Os candidatos foram submetidos também a exame de títulos e entrevista. A formação desse primeiro contingente se realizou no Curso de Políticas Públicas e primeiro contingente se realizou no Curso de Políticas Públicas e Gestão Governamental. Com carga horária de 2.800 horas, desenvolvido ao longo de 18 meses em horário integral, este curso  ministrado pela ENAP  contou com a participação de curso, ministrado pela ENAP, contou com a participação de docentes de importantes instituições de ensino e pesquisa do país

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O Gestor Governamental Conhecidos como gestores governamentais, os Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) são os servidores responsáveis por assessorar, dirigir, coordenar, responsáveis por assessorar, dirigir, coordenar, planejar e gerenciar atividades de formulação, implementação e ava‐liação de políticas públicas, p ç ç p p ,em diferentes graus de complexidade, responsabilidade e autonomia.

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O Gestor Governamental A característica fundamental do ambiente em que atua o Gestor Governamental exige deste 

profissional um perfil muito próprio e característico: 1. ele tem que ser um especialista em políticas públicas, e não um administrador de meios. Como tal, 

d     id  d  f ã   li t  di ifi d    ê f     h i t  d   iê i  deve ser possuidor de formação generalista, diversificada, com ênfase no conhecimento das ciências sociais, econômicas, políticas e dominar as metodologias próprias destas ciências;

2. deve ter um amplo conhecimento dos movimentos políticos e sociais, de sua gênese e história recente;

3. deve ter um profundo conhecimento sobre o Estado, tanto teórico quanto prático, e suas 3. deve ter um profundo conhecimento sobre o Estado, tanto teórico quanto prático, e suas instituições, sua história e cultura, dominando amplamente as normas de funcionamento das organizações públicas, as corporações que atuam neste espaço e seus anseios;

4. deve ser negociador e articulador, tanto em nível do Executivo quanto do Legislativo, pois tudo está em permanente negociação, desde a formulação das diretrizes até o último detalhe da execução. Esta articulação passa não só pelos diversos órgãos do Executivo  como pelo Congresso Nacional  o articulação passa não só pelos diversos órgãos do Executivo, como pelo Congresso Nacional, o Judiciário, os partidos políticos e os grupos sociais afetados;

5. deve ter ampla formação e compromisso com a ética, tornando‐se imune às pressões dos grupos de interesse, para que sua ação seja determinada pelo interesse público expresso no programa do governo eleito democraticamente como expressão da vontade nacional;

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O Gestor Governamental 6. deve ser servidor estável, sem estar vulnerável aos interesses específicos dos

grupos de pressão, lobbies privados de todas as naturezas e até mesmo à corrupção; 7 deve ter formação teórica e prática em Estado e Governo cujas características 7. deve ter formação teórica e prática em Estado e Governo, cujas características

somente podem ser ministradas em Escola de Governo. Esta formação deve realçar o caráter generalista do seu perfil: longe de ser um especialista em generalidades, ou um teórico que sabe cada vez mais sobre cada vez menos, deve conciliar, à formação em sua área de interesse profissional original a agregação de um conjunto deem sua área de interesse profissional original, a agregação de um conjunto de conhecimentos que lhe permita visualizar o conjunto sem deixar de ter presente a soma das partes, num ambiente altamente diferenciado como é o Estado. Para formar este profissional em ciências de governo, em problemas próprios do setor úbli iê i fi i l i d d f ã t ó ipúblico, a experiência profissional por meio de um curso de formação teórico e

prático específico ministrado intra-máquina é requisito fundamental, mediado pelo compromisso do Estado no aproveitamento deste profissional especialmente preparado;

8. deve ser um especialista em comando, apto a buscar o conhecimento técnico especializado necessário ao detalhamento e execução das políticas públicas, durante o processo de formulação, implementação e avaliação. Aliado à capacidade e domínio das técnicas de negociação, deve ter a capacidade de motivar e agregar g ç , p g gequipes de trabalho, planejando e coordenando sua ação.

Page 26: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

Os EPPGG A Lei n 7.834, de 6 de outubro de 1989:A   º É  i d    C i  d  E i li    P lí i   Art. 1º É criada a Carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e novecentos e sessenta cargos respectivos de provimento efetivo  para sessenta cargos respectivos de provimento efetivo, para execução de atividades de formulação, implementação e avaliação de políticas públicas  bem assim de e avaliação de políticas públicas, bem assim de direção e assessoramento em escalões superiores da Administração Direta e Autárquica. Administração Direta e Autárquica. 

Page 27: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

Os EPPGG Art. 2º A nomeação para cargos de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental depende de Políticas Públicas e Gestão Governamental depende de aprovação e classificação, até o limite de vagas oferecidas  em concurso público de provas e títulos  e oferecidas, em concurso público de provas e títulos, e subseqüente conclusão, com aproveitamento em curso específico de formação, ministrado pela p ç , pEscola Nacional de Administração Pública ‐ ENAP. 

Page 28: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

Os EPPGG Art. 2º...

A   º A  ã      d  E i li     Art. 2º A nomeação para cargos de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental depende de aprovação e classificação  até o limite de vagas aprovação e classificação, até o limite de vagas oferecidas, em concurso público de provas e títulos, e subseqüente conclusão  com aproveitamento em subseqüente conclusão, com aproveitamento em curso específico de formação, ministrado pela Escola Nacional de Administração Pública ‐ ENAP. Escola Nacional de Administração Pública  ENAP. 

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Decreto n 98.de 30 de janeiro de 1990:1990:

Art. 1º Às classes integrantes da Carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental será cometido o exercício de atividades a serem desenvolvidas, preferencialmente, em áreas sistêmicas de recursos humanos  serviços de administração geral  organização  humanos, serviços de administração geral, organização, sistemas e métodos, orçamento e finanças, em níveis diferenciados de assessoramento e direção, planejamento, coordenação e execução, ligadas à formulação, implementação e avaliação de políticas públicas  em graus variados de complexidade  públicas, em graus variados de complexidade, responsabilidade e autonomia, na forma das respectivas especificações de classes, que serão baixadas por meio de  d  S á i  d  R  H  d  S lato do Secretário de Recursos Humanos da Seplan .

Page 30: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

Decreto n 98 de 30 de janeiro deDecreto n 98.de 30 de janeiro de 1990: § 2º Para a promoção de que trata este artigo deverão ser observados, ainda, os seguintes requisitos: deverão ser observados, ainda, os seguintes requisitos: 

a) habilitação em processo de avaliação de desempenho a ser aferido pela chefia imediata; p p ;

b) aprovação em curso regular de aperfeiçoamento ministrado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). 

§ 3º Os cursos regulares de aperfeiçoamento serão i íd  b i  d    d  á  d  constituídos basicamente de assuntos das áreas de 

conhecimento e habilidades técnicas necessárias para o exercício da gerência nos seus vários níveis  o exercício da gerência nos seus vários níveis. 

Page 31: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

O Decreto 5176:O Decreto 5176:

Art. 12. O curso de aperfeiçoamento específico referido no inciso III do art  11 será ministrado de referido no inciso III do art. 11 será ministrado de forma modular e constituído de conteúdos relacionados às áreas de conhecimento e habilidades relacionados às áreas de conhecimento e habilidades específicas necessárias para o exercício da gestão governamental nos aspectos técnicos relativos à g pformulação, implementação e avaliação de políticas públicas e nos aspectos de direção e assessoramento aos escalões superiores da administração federal, nos seus vários níveis.

Page 32: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

A Medida Provisória n 2.229‐43, de 6 de setembro de 2001:6 de setembro de 2001:

‐ CARREIRAS E CARGOS DO GRUPO GESTÃO (Anexo XVII‐A))

Analista de Finanças e Controle, Analista de Planejamento e Orçamento, Especialista em Políticas Públicas e Gestão G l  Té i  d  Pl j  P  d  G  Governamental, Técnico de Planejamento P‐1501 do Grupo P‐1500, Técnico de Planejamento e Pesquisa e demais cargos de nível superior do Instituto de Pesquisa g p qEconômica Aplicada – IPEA

Analista de Comércio Exterior Inspetor e Analista da CVM Analista Técnico da SUSEP

Page 33: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

‐ A Lei 11.890, de dezembro de 20082008

Seção IIIDas Carreiras de Gestão Governamental A t   A  ti  d   o d  j lh  d   8         d   Art. 10. A partir de 1o de julho de 2008, passam a ser remunerados exclusivamente por subsídio, fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, os titulares dos representação ou outra espécie remuneratória, os titulares dos seguintes cargos de provimento efetivo:

I ‐ Analista de Finanças e Controle e Técnico de Finanças e Controle, da Carreira de Finanças e Controle;ç

II ‐ Analista de Planejamento e Orçamento e Técnico de Planejamento e Orçamento, da Carreira de Planejamento e Orçamento;

III ‐ Analista de Comércio Exterior da Carreira de Analista de Comércio Exterior; e

IV ‐ Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental da Carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. ( )(...)

Page 34: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

A Lei 11.890, de dezembro de 2008, Art. 17. Aos titulares dos cargos integrantes das Carreiras de que trata o art  10 desta Lei aplica se o Carreiras de que trata o art. 10 desta Lei aplica‐se o regime de dedicação exclusiva, com o impedimento do exercício de outra atividade remunerada  pública ou do exercício de outra atividade remunerada, pública ou privada, potencialmente causadora de conflito de interesses, ressalvado o exercício do magistério, , g ,havendo compatibilidade de horários. 

Page 35: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

A Lei 11.890, de dezembro de 2008, Art. 18 (...) [exercício descentralizado ou lotação]III   d     f i  d  C i  d   III ‐ ocupantes dos cargos efetivos da Carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental  independentemente de cessão ou Governamental, independentemente de cessão ou requisição, mediante autorização do Ministro de Estado do Planejamento  Orçamento e Gestão  nos Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, nos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional; (...)direta, autárquica e fundacional; (...)

Page 36: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

SISTEMA DE DESENVOLVIMENTOSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA ‐ SIDEC  Art. 154. O desenvolvimento na Carreira dos titulares dos cargos que integram as Carreiras a seguir se dará dos cargos que integram as Carreiras a seguir se dará por progressão e promoção, em virtude do mérito de seus integrantes e do desempenho no exercício das seus integrantes e do desempenho no exercício das respectivas atribuições: ...

VII ‐ Especialista em Políticas Públicas e Gestão  VII  Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental da Carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental; ...Políticas Públicas e Gestão Governamental; ...

Page 37: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

SISTEMA DE DESENVOLVIMENTOSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA ‐ SIDEC  Art. 156. Para fins de promoção, será estruturado o Sistema de 

Desenvolvimento na Carreira ‐ SIDEC, baseado no acúmulo de pontos a serem atribuídos ao servidor em virtude dos seguintes fatores:pontos a serem atribuídos ao servidor em virtude dos seguintes fatores:

I ‐ resultados obtidos em avaliação de desempenho individual; II ‐ freqüência e aproveitamento em atividades de capacitação;

III  tit l ã III ‐ titulação; IV ‐ ocupação de funções de confiança, cargos em comissão ou 

designação para coordenação de equipe ou unidade; V  t  d   f ti   í i     V ‐ tempo de efetivo exercício no cargo; VI ‐ produção técnica ou acadêmica na área específica de exercício do 

servidor; VII  í i     id d  d  l t ã   i itá i   VII ‐ exercício em unidades de lotação prioritárias; e VIII ‐ participação regular como instrutor em cursos técnicos ofertados 

no plano anual de capacitação do órgão. 

Page 38: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

SISTEMA DE DESENVOLVIMENTOSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA ‐ SIDEC  Art. 157. O quantitativo de cargos por classe das Carreiras de que trata o art. 154 desta Lei, observado o total de cada 

d b d lcargo da Carreira, obedecerá aos seguintes limites: II ‐ para as Carreiras de que tratam os incisos III a XV do caput do art. 154: (Redação dada pela Lei nº 12.775, de 2012)caput do art. 154: (Redação dada pela Lei n  12.775, de 2012)

a) 30% (trinta por cento) do total de cada cargo da Carreira na classe A;b)  é  % ( i         ) d   l d   d     b) até 27% (vinte e sete por cento) do total de cada cargo da Carreira na classe B;

c) até 23% (vinte e três por cento) do total de cada cargo da ) 3 ( p ) gCarreira na classe C; e

d) até 20% (vinte por cento) do total de cada cargo da Carreira na classe Especial  Carreira na classe Especial. 

Page 39: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

SISTEMA DE DESENVOLVIMENTOSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA ‐ SIDEC  rt. 159. O índice de pontuação do servidor no SIDEC poderá ser usado como critério de preferência em:poderá ser usado como critério de preferência em:

I ‐ concurso de remoção;II  i    lib ã      d  l  d ã II ‐ custeio e liberação para curso de longa duração;

III ‐ seleção pública para função de confiança; e IV ‐ premiação por desempenho destacado.  Parágrafo único. Ato do Poder Executivo definirá em gque casos será utilizado o índice de pontos do SIDEC e a forma de sua aplicação. 

Page 40: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

A Promoção no Decreto nº 5176:A Promoção no Decreto nº 5176:

Art. 11. São requisitos para a promoção na carreira de EPPGG: I ‐ o cumprimento do período mínimo de doze meses de I o cumprimento do período mínimo de doze meses de 

efetivo exercício no último padrão da classe; II ‐ a habilitação em avaliação específica, cujos critérios, 

padrões e requisitos de pontuação mínima por classe serão padrões e requisitos de pontuação mínima por classe serão objeto de regulamentação pelo Órgão Supervisor; e

III ‐ a conclusão, com aproveitamento pelo servidor, do Ó

p pcurso de aperfeiçoamento específico promovido pelo Órgão Supervisor e integrante do PROPEG.

Parágrafo único A regulamentação de que trata o inciso II  Parágrafo único. A regulamentação de que trata o inciso II deste artigo será precedida de consulta ao Comitê Consultivo da Carreira de EPPGG, nos termos do art. 16 deste Decreto.

Page 41: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

Órgãos de governança da Carreira:Órgãos de governança da Carreira:

Secretaria de Gestão Pública (SEGEP) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (órgão supervisor da carreira);

Atribuições do órgão supervisor da carreira  dentre outras: Atribuições do órgão supervisor da carreira, dentre outras: ‐ fixar a grade curricular e a carga horária dos cursos de formação e 

aperfeiçoamento integrantes do PROPEG; ‐ Elaborar diretrizes e aprovar os planos de trabalho para o desenvolvimento e p p p

formação específica dos membros da carreira de EPPGG Decreto nº 5176:

Art. 8º O órgão ou entidade da administração pública federal direta, autárquica e fundacional  em que tiver exercício titular de cargo de provimento autárquica e fundacional, em que tiver exercício titular de cargo de provimento efetivo da carreira de EPPGG, deverá desenvolver plano de trabalho para o desenvolvimento e formação específica do servidor que, uma vez aprovado pelo Órgão Supervisor, integrará o PROPEG.

P á f  ú i O  l  d  t b lh   á  l b d     f id d   Parágrafo único. O plano de trabalho será elaborado em conformidade com a metodologia e os elementos estabelecidos pelo Órgão Supervisor.

Page 42: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

Comitê Consultivo da Carreira de EPPGGEPPGG

Decreto nº 5176: Art. 16. O Comitê Consultivo da Carreira de EPPGG, previsto no p

§ 1º do art. 4º da Lei nº 9.625, de 7 de abril de 1998, tem a finalidade de assessorar o Órgão Supervisor em assuntos relacionados à organização da carreira, ao recrutamento, à f ã  à  i ã  à  li ã  d  d h    formação, à capacitação, à avaliação de desempenho, ao desenvolvimento e ao exercício dos integrantes da carreira e será composto por seis servidores da própria carreira, designados emato do Órgão Supervisorato do Órgão Supervisor.

§ 1º Previamente à edição de atos normativos relativos à aplicação do disposto neste Decreto e na legislação da carreira de EPPGG  o Órgão Supervisor colherá manifestação formal do EPPGG, o Órgão Supervisor colherá manifestação formal do Comitê Consultivo.

§ 2º Caberá ao Comitê Consultivo manifestar‐se sobre t  j l d   ti t   l  Ó ã  S iassuntos julgados pertinentes pelo Órgão Supervisor.

Page 43: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

Monitoramento da inserção e das atividades exercidasMonitoramento da inserção e das atividades exercidas pelo Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental durante o estágio probatórioGovernamental durante o estágio probatório SECRETARIA DE GESTÃO PORTARIA No‐ 94, DE 28 DE JULHO DE 2009 Regulamenta o monitoramento da inserção e das atividades exercidas pelo Especialista em Políticas g ç p p

Públicas e Gestão Governamental durante o estágio probatório. Art. 2º O monitoramento da inserção e das atividades exercidas pelo EPPGG, durante o estágio 

probatório, visa o seguinte: I ‐ garantir que o EPPGG exerça atribuições inerentes ao cargo; II  f   i t ã     t    EPPGG      lh  i ã     ti id d   fi i l     II ‐ fornecer orientação e suporte ao EPPGG para sua melhor inserção na atividade profissional, na 

administração pública e na carreira; III ‐ proporcionar o intercâmbio de conhecimento e experiências entre os novos EPPGG e os demais 

membros da carreira, em especial quanto à inserção na administração pública e à construção da trajetória profissional;j

IV ‐ reunir informações que permitam aprimorar os processos de alocação e movimentação destes servidores;

V ‐ fortalecer a rede institucional dos membros da carreira; VI ‐ fortalecer o vínculo do EPPGG com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por meio 

da SEGESda SEGES; VII ‐ acompanhar e avaliar o processo de desenvolvimento profissional; VIII ‐ dar suporte e orientação aos órgãos de exercício do EPPGG, auxiliando‐os no processo de 

integração e melhor aproveitamento desses servidores na organização; IX ‐ disseminar junto aos novos EPPGG o padrão de comportamento que se espera do servidor público  IX  disseminar junto aos novos EPPGG o padrão de comportamento que se espera do servidor público 

e, em específico, dos membros desta carreira.

Page 44: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

Monitoramento da inserção e das atividades exercidas pelo EPPGG durante o estágio probatório ‐ Tutoriapelo EPPGG durante o estágio probatório  Tutoria Art 5º Os tutores são membros da carreira de EPPGG selecionadosselecionados

pela SEGES, observados os seguintes requisitos mínimos:mínimos:

I ‐ ter concluído o estágio probatório;II      í i    B íli II ‐ estar em exercício em Brasília;

III ‐ comprometer‐se com as atribuições estipuladas para o

exercício da atividade.

Page 45: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

Monitoramento da inserção e das atividades exercidas pelo EPPGG durante o estágio probatório – interlocutor setorialEPPGG durante o estágio probatório  interlocutor setorial Interlocutor Setorial Art. 11. A SEGES solicitará ao órgão ou entidade nos quais haja EPPGG em estágio probatório que designe interlocutor setorial, o qual deverá ter as seguintes atribuições: I ‐ acompanhar a inserção e o aproveitamento do EPPGG;p ç p II ‐ orientar o EPPGG sobre a organização e o funcionamento do respectivo órgão ou entidade; III ‐ apresentar à SEGES informações sobre a inserção, aproveitamentoIII  apresentar à SEGES informações sobre a inserção, aproveitamento e adaptação do EPPGG em exercício no órgão ou entidade; IV ‐ propor e viabilizar soluções para eventuais dificuldades de inserção  aproveitamento e adaptação do EPPGG; de inserção, aproveitamento e adaptação do EPPGG; V ‐ facilitar a comunicação do EPPGG com a direção do órgão ou entidade; VI  di ibili  h á i  d   t di t    EPPGG VI ‐ disponibilizar horário de atendimento aos EPPGG.

Page 46: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

F A ENA Ad i i Ci ilFrança: A ENA e os  Administrateurs Civils

Processo seletivo para ingresso ao "cycle de formationdes hauts fonctionnaires"  que tem por finalidade des hauts fonctionnaires , que tem por finalidade formar membros de diversas carreiras (corps), inclusive os "administrateurs civils"inclusive os  administrateurs civils .No processo seletivo de 2012 foram oferecidas 80 vagas (40 para o concurso "externe", 32 para o concurso (4 p , 3 p"interne" e 8 par o "3ème").

Page 47: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

França: A ENA e osFrança: A ENA e os  Administrateurs Civils , ENA recruta e seleciona para o mesmo curso que formará 

“Administradores Civis”, “Auditores Fiscais” e “Diplomatas” (d t   t  f i á i  d   i    f   d  (dentre outros funcionários das carreiras que fornecem quadros para a alta administração pública), candidatos egressos das instituições de ensino superior [titulaires d'un diplômede niveau bac+3] (“concurso externo”)  servidores [fonctionnairesniveau bac+3] ( concurso externo ), servidores [fonctionnairesou agents publics] com cinco anos comprovados de serviço público efetivo (“concurso interno”) e do setor privado [élus etsalariés du secteur privé] (“terceiro concurso”)  salariés du secteur privé] ( terceiro concurso )... 

Todos estes candidatos farão um único curso ("cycle de formation des hauts fonctionnaires") que tem por finalidade formar um "corpo de funcionários extremamente com‐petente  formar um  corpo de funcionários extremamente com petente, bem formado, honesto e ligado a fundo aos valores da República" (Ver "Berço de Líderes Globais", consultado em http://www.anesp.org.br/?q=node/1689).http://www.anesp.org.br/?q node/1689).

Page 48: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

Administrateur civilAdministrateur civil

Le corps des administrateurs civils est un corpsinterministériel  Il représente la majorité des postes interministériel. Il représente la majorité des postes offerts à la sortie de l'ENA.

Fonctions et missions : concevoir  mettre en oeuvre   Fonctions et missions : concevoir, mettre en oeuvre, et évaluer les politiques publiques dans les différentsministères et les établissements publics administratifs  ministères et les établissements publics administratifs. Animer des équipes, assurer la cohérence des actions, assurer des fonctions de représentation.assurer des fonctions de représentation.

Page 49: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

"cycle de formation des hautscycle de formation des hautsfonctionnaires” da ENA Les enseignements fondamentaux s'ouvrent donc sur 3 modes d'action ou 3 savoir faire liés aux nouveauxmodes d action ou 3 savoir‐faire liés aux nouveauxprocess de conception et de conduite des politiques publiques dans un environnement communicationnelpubliques dans un environnement communicationnelet européen :

savoir‐communiquer ; savoir communiquer ; savoir‐négocier ; i é ( l   é ) savoir‐opérer (seul ou en réseaux).

Page 50: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

Cuerpo de Administradores CivilesCuerpo de Administradores Civilesdel Estado – ESPANHA (INAP)( ) O Cuerpo Superior de Administradores Civiles del Estado tem "carácter multidisciplinar, sus miembros realizan 

d d dtareas directivas y predirectivas de gestión, gerencia, asesoramiento y estudio de políticas públicas.

El Cuerpo [Superior de Administradores Civiles del Estado] El Cuerpo [Superior de Administradores Civiles del Estado] está adscrito al Ministerio de Administraciones Públicas y sus funciones, orientadas hacia el desarrollo de tareas directivas  se concretan en la realización de actividades de directivas, se concretan en la realización de actividades de dirección, gerencia, asesoramiento y estudio en relación con las distintas políticas públicas desarrolladas por la Administración General del Estado  Estas funciones se Administración General del Estado. Estas funciones se desempeñan en los diferentes ámbitos de actuación de la actividad pública (presupuestación, contratación, gestión de recursos humanos  formación  etc )de recursos humanos, formación, etc.)

Page 51: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

Cuerpo de Administradores CivilesCuerpo de Administradores Civilesdel Estado – ESPANHA (INAP)( ) A profissionalização dos cargos de direção e gerênciada administração publica espanhola foi realizada  emda administração publica espanhola foi realizada, em1997, pela "Ley de Organización y Funcionamiento de la Administración General” (Ley 6/1997)la Administración General  (Ley 6/1997).

Page 52: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

Espanha ‐ Adminstradores Civiles del Estado

A Ley nº 6/1997, Organización y Funcionamiento de la Administración General del Estado de la Administración General del Estado profissionalizou todos os seguintes postos:

Subsecretário; ‐ Subsecretário; ‐ Secretarios generales

L  Di   l ‐ Los Directores generales ‐ Subdirectores generales

Page 53: As Experiências Internacionais e do Governo Federal na Profissionalização da Administração Pública

Itália Os membros da "Carriera di Dirigente nelle Os membros da Carriera di Dirigente nelleAmministrazioni dello Stato" são egressos da "ScuolaSuperiore della Pubblica Amministrazione ‐ SSPA"/Itália. A l i l ã  i li   l  b l     l     % A legislação italiana atual estabelece que pelo menos 30% dos postos/cargos/funções de direção e gerência da Administração Pública são reservados (career reservedç (position/ emplois réservés) aos membros da "Carriera di Dirigente nelle Amministrazioni dello Stato", formados pela "Scuola Superiore della Pubblica Amministrazionepela  Scuola Superiore della Pubblica Amministrazione ‐SSPA" (articolo 28 del dlgs. 30 marzo 2001, n. 165, comma 3, e dal D.P.R. 24 settembre 2004, n. 272)...

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Itália ‐ "Scuola Superiore dellaItália ‐ Scuola Superiore dellaPubblica Amministrazione ‐ SSPA  O Curso de formação para ingresso à "Carriera di Dirigente nelle Amministrazioni dello Stato" tem Dirigente nelle Amministrazioni dello Stato  tem duração de 12 (doze) meses e mais aproximadamente 6 (seis) meses de estágios e formação aplicada ("Al corso‐concorso ‐ che ha la durata di 12 mesi più unperiodo di 6 mesi di applicazione pressoamministrazioni pubbliche o private possonoamministrazioni pubbliche o private ‐, possonoaccedere candidati sia dipendenti di ruolo di pubbliche amministrazioni sia esterni ad esse").p )O concurso é composto de "Prova preselettiva" e "Prove d'esame". 

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MéxicoMéxico

Directivos‐Ejecutivos Públicos del Servicio Professional de  Directivos Ejecutivos Públicos del Servicio Professional de Carrera (SPC):

Profissionalizou todos os seguintes postos:g p “Artículo 5.‐ El Sistema comprenderá, tomando como base el Catálogo, los siguientes rangos: )  G l   a) Director General; 

b) Director de Área;  ) S bdi t d  Á   c) Subdirector de Área;  d) Jefe de Departamento, y  e) Enlace ” e) Enlace

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PeruPeru

Cuerpo de Gerentes Públicos; “La Ley del Servicio Civil aprobada por el Congreso de la  La Ley del Servicio Civil aprobada por el Congreso de la República el día 02 de julio de 2013 es una de las reformas más ambiciosas y esperadas de los últimos 20 años porque 

l  l   ld   á   l d    l    actualmente los sueldos están congelados y las carreras estancadas. Por ello, la reforma del servicio civil es clave para lograr un mejor servicio público al: p g j p

Introducir la Meritocracia para elevar la calidad de los servicios que el Estado brinda a los ciudadanos.

Mejorar los ingresos de la mayoría de los servidores públicos e incentivar su crecimiento personal y profesional en la administración pública ”en la administración pública.

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ArgentinaArgentina

Cuerpo de Administradores Gubernamentales

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Tarefas para o futuro ‐ BrasilTarefas para o futuro ‐ Brasil

1 ‐aprimorar a seleção e formação de Gestores Governamentais em Escola de Governo, conforme estabelecido no artigo 39,  2º, g 39da Constituição Federal

art. 39...§ 2º A União  os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo‐se a participação nos cursos um dos 

i i       ã     i  f l d    i    requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

2 ‐Consolidar o marco normativo da Carreira, consolidando os órgãos de gestão e supervisão e assegurando a inserção qualificada dos membros da carreira no aparelho de Estadoqualificada dos membros da carreira no aparelho de Estado.

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Tarefas para o futuro ‐ Brasilp 3 ‐Profissionalizar a Administração Pública, especialmente os cargos e funções de direção e assessoramento superiores  os cargos e funções de direção e assessoramento superiores, conforme determina o artigo 37, V, da Constituição Federal

Art. 37...Art. 37...V ‐ as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em p g , gcomissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em l i  d i    à   ib i õ  d  di ã   h fi    lei, destinam‐se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19  de 1998)Constitucional nº 19, de 1998)

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Carreiras equivalentes a deCarreiras equivalentes a de EPPGG:  Senior Executives Association/EUA (Federal Career Executives/Senior Executive 

Service)  École Nationale d'administration/França (Formação dos Grand Corps/Administrateurs / ç ( ç p /

Civils por meio do "Cycle de Formation des Hauts Fonctionnaires") [25] Asociación de Administradores Gubernamentales/Argentina [29] Cuerpo de Administradores Gubernamentales/Argentina [30] Asociación del Cuerpo de Administradores Civiles/Espanha [31] Asociación del Cuerpo de Administradores Civiles/Espanha [31] Instituto Nacional de Administración Pública/Espanha ("curso de formación del Cuerpo 

Superior de Administradores Civiles del Estado") [32] Servicio Profesional de Carrera/Secretaria de la Función Pública/Mexico [34]

S l  S i  d ll  P bbli  A i i i   SSPA/I áli  (C  d   Scuola Superiore della Pubblica Amministrazione ‐ SSPA/Itália (Curso de formação para ingresso à "Carriera di Dirigente nelle Amministrazioni dello Stato") [35]

Autoridad Nacional del Servicio Civil (SERVIR)/Peru (Cuerpo de Gerentes Públicos) [ENAP   L i    fi i li    Ad i i t ã  Públi  P ][ 8][ENAP e Lei que profissionaliza a Administração Pública Peruana][38]

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BibliografiaBibliografia

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CARDOSO, Regina Luna Santos & SANTOS, Luiz Alberto. Carreiras de Executivos Públicos e o Ciclo de Políticas públicas: a experiência dos Gestores Governamentais no Governo Federal do Brasil. [1]p p [ ]

GOLDSWORTHY, D. Improving the public management carrer: Report for the Ministry of Planning, Budgeting and Management, Federal Government of Brazil. Brasília: Ministério do Planejamento, 2009, 33 f. [2]

GRAEF, Aldino.(1998). Origens e Fundamentos da Carreira de Gestor Governamental. Respvblica: Revista de Políticas Públicas e Gestão Governamental. Vol. 9, nº 1 – jan/jun 2010. [3]

GRAEF, Aldino & CARMO, Maria da Penha Barbosa da Cruz. A Organização de Carreiras do Poder Executivo da , , g çAdministração Pública Federal Brasileira – O Papel das Carreiras Transversais. XIII Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, Buenos Aires, Argentina, 4 ‐ 7 nov. 2008 [4]

LEMOS, Carolina Siqueira ; NEVES, Fernanda de Siqueira. A carreira de gestor público em Minas Gerais no contexto do choque de gestão. In: XIII CONGRESO INTERNACIONAL DEL CLAD SOBRE LA REFORMA DEL ESTADO Y DE LA ADMINISTRACIÓN PÚBLICA, Buenos Aires, Argentina, 4‐7 nov. 2008 [5]

MORERA I BALADA  J  R  M d i ió  d  l   tió   úbli   i t ió  d  l   tió  d  l  C  d   MORERA I BALADA, Josep Ramon. Modernización de la gestión pública: reorientación de la gestión de la Carrera de Especialista en Políticas Públicas y Gestión Gubernamental (EPPGG). Brasília: Ministério do Planejamento, 2009 [6]

RAMOS, Cosete (PhD). Escola Nacional de Administração Pública: uma proposta diferente de educação. Brasília: Depto de Administração [FACE]‐UnB/ENAP [MP], 1987.

ROUANET, Sérgio Paulo. Criação no Brasil de uma Escola Superior de Administração Pública. Brasília: ENAP, 2005.[7] SOUZA  Eda Castro de  Escolas de Governo do Cone Sul: estudo institucional do INAP (Argentina) e da ENAP (Brasil)   SOUZA, Eda Castro de. Escolas de Governo do Cone Sul: estudo institucional do INAP (Argentina) e da ENAP (Brasil). 

Brasília: CEPPAC[FLACSO]/UnB, 1996.

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Aproximadamente 10 unidades da federação tem carreiras equivalentes a de EPPGG Gestores carreiras equivalentes a de EPPGG‐Gestores 

Governamentais Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho/  Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho/ 

Fundação João Pinheiro/Curso de Formação para ingresso à Carreira de Especialista em Políticas ingresso à Carreira de Especialista em Políticas 

Públicas e Gestão Governamental de MG