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AS ÁREAS RESIDENCIAIS em espaço urbano

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Page 1: AS ÁREAS RESIDENCIAIS em espaço urbano. • São as que ocupam mais espaço nas áreas urbanas (grande disseminação) • Assiste-se a profundos contrastes em

AS ÁREAS RESIDENCIAISem espaço urbano

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• São as que ocupam mais espaço nas áreas urbanas (grande disseminação)

• Assiste-se a profundos contrastes em termos de:- Construção de edifícios- Acessibilidade- Equipamentos

• Apresentam grande diversidade de formas e aspetos em consequência do nível económico e social dos seus habitantes – segregação espacial.

AS ÁREAS RESIDENCIAIS

tendência para a organização do espaço em áreas de grande homogeneidade interna e forte disparidade entre elas, também em termos de hierarquia.

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Causas da segregação espacial

• Variação do preço do solo• Desenvolvimento da rede de

transportes• Qualidade ambiental• Acessibilidade ao centro• Proximidade a equipamentos• Segurança e tranquilidade• Enquadramento paisagístico

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Valor do solo urbano e

natureza da ocupação segundo a

distância ao centro.

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• Apesar de diversas áreas residenciais conviverem na cidade, a sua separação não é sempre muito vincada, podendo encontrar-se áreas onde residem pessoas de diferentes condições sociais e económicas. Por exemplo, no centro da cidade, a renovação de muitos edifícios de valor arquitetónico e histórico atrai população mais jovem e com maiores possibilidades económicas.

• O planeamento de novas áreas residenciais, por opção política social, pode promover a vizinhança de classes sociais diferentes. O objetivo é criar oportunidades de convivência, por exemplo, na escola e nos espaços públicos, promovendo deste modo a integração social.

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1) Áreas residenciais das classes com rendimentos elevados

• Áreas planeadas e relativamente afastadas do centro e de áreas industriais e, muitas vezes, com uma envolvente paisagística atrativa, onde os custos do solo são mais elevados.

• Áreas com espaços verdes, boas acessibilidades e prestígio social.

• Áreas servidas por atividades terciárias, pouco concentradas, que, na sua maioria, são serviços de proximidade e comércio sofisticado.

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• Áreas constituídas por moradias unifamiliares ou apartamentos, muitas vezes em condomínios fechados, com vários equipamentos e serviços (garagem, condutas de lixo, porteiro, jardins, piscinas, …).

• Áreas que podem também localizar-se na periferia da cidade, geralmente próximo do campo ou do mar, mas com acesso fácil e rápido à cidade, valorizando a qualidade ambiental desse tipo de localização.

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2) Áreas residenciais das classes derendimentos médios• Áreas menos centrais da cidade ou das suas

periferias, onde os custos do solo são menores e se encontram apartamentos mais espaçosos, melhor equipados e a menor custo.

• Áreas constituídas, na sua maioria, por blocos de apartamentos de vários pisos e servidas por transportes públicos, serviços e equipamentos sociais, como escolas, centros de saúde, espaços desportivos, …

• Áreas que apresentam alguma uniformidade arquitetónica e menor qualidade de construção, sobretudo ao nível da dimensão das divisões e dos equipamentos.

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• As casas a preços mais baixos encontram-se em áreas cada vez mais afastadas, pois os preços das habitações nas periferias tornam-se progressivamente mais reduzidos sobretudo naquelas que são favorecidas pela construção de novas vias de comunicação.

• Estas novas periferias são procuradas, sobretudo, por casais jovens para compra da primeira habitação e por famílias com filhos ainda em idade escolar, que procuram uma habitação com mais divisões que, em áreas mais próximas da cidade, têm preços que não podem suportar.

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3) Áreas residenciais da classe baixa

• Localizam-se em diferentes áreas da cidade ou da sua periferia.• Ocupa edifícios degradados do centro, bairros de habitação precária

ou bairros de habitação social, construídos em terrenos mais baratos e desocupados.

a) Habitação precária – “bairros de lata”

b) Habitação social

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• Habitados por uma população de escassos recursos, muitas vezes imigrante.

• Localizam-se em solos expectantes – terrenos da autarquia ou de particulares, que estão desocupados.

• Não são servidos pelas redes públicas de água, drenagem de esgotos e eletricidade, embora esta última seja, muitas vezes, conseguida de forma ilegal.

• Tornam-se áreas propícias ao aparecimento de problemas de exclusão social e de atividades como o tráfico de droga, devido ao desemprego e à pobreza.

• Surge também associada a muitos edifícios antigos e degradados do centro da cidade e a edifícios inacabados e abandonados, que também não têm condições de habitabilidade.

a) Habitação precária – “bairros de lata”

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b) Habitação social

• Construídos pelo Estado ou pelas autarquias para a população de fracos recursos, geralmente residentes em bairros de habitação precária.

• São, habitualmente, constituídos por edifícios idênticos, com apartamentos de pequena dimensão.

• Atualmente, existe a preocupação de garantir uma certa qualidade da habitação e do ambiente, criando serviços de apoio e promoção da população e evitando-se a construção de bairros de grande dimensão, optando-se pela dispersão deste tipo de habitação social.

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4) Espaço residencial no CBD

• Habitações muito degradadas e sem condições de habitabilidade.

• Residências destinadas aos mais idosos ou aos recémchegados às cidades (imigrantes).

• Residem pessoas com fracos recursos que não têm possibilidade de se deslocar para outras áreas ou melhorar as suas condições.

• Mais recentemente assiste-se à deslocação de jovens com elevados recursos para habitações recuperadas, com grande valor.

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5) Outras áreas residenciais

• Após a revolução de 25 de abril de 1974, surgiram nas periferias das cidades, principalmente em Lisboa e no Porto, muitos bairros de génese ilegal, conhecidos como “bairros clandestinos”, em que as casas de habitação foram construídas pelos próprios moradores, sem qualquer projeto de urbanização e sem infraestruturas básicas.

• Na sua maioria, já se encontram legalizadas e infraestruturadas, mas continuam a caracterizar-se por uma grande heterogeneidade arquitetónica e até social.

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EXERCÍCIOS• As figuras que se seguem

representam três áreas residenciais de acordo com o nível de rendimentos da população residente.

1) Classifica cada uma das figuras de acordo com os rendimentos da população residente.

2) Caracteriza as áreas residenciais representadas com as letras A e C.

3) Justifica a localização da área residencial representada com a letra B.

A - ÁREA RESIDENCIAL, PORTO

B - ÁREA RESIDENCIAL URBANA

C – CASAL VENTOSO, LISBOA