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ÁRVORES GIGANTESCAS DA TERRA E AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL Alceo Magnanini- Engo. Agrônomo. Assessor da Presidência - Instituto Estadual de Florestas - RJ Cristina Magnanini, Bióloga. Mestranda em Ciências Ambientais - Universidade Federal Fluminense - RJ.

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  • 1. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISA RVORES GIGANTESCAS DA TERRAE AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL So 3 as principais funes da Reserva da Biosfera da Mata Caderno n 20Atlntica 2. EdioProteo da Biodiversidade Desenvolvimento Sustentvel Conhecimento CientficoSRIE CINCIA E PESQUISArealizao: CONSELHO NACIONAL DA RESERVADA BIOSFERA DA MATA ATLNTICARua do Horto 931 - Instituto FlorestalSo Paulo-SP - CEP: 02377-000Fax: (011) 62318555 r. 2044/2138 e-mail: [email protected] - [email protected] http://www.unicamp.br/nipe/rbma apoio:RVORES GIGANTESCAS DA TERRA E AS MAIORES ASSI-NALADAS NO BRASIL Alceo Magnanini Cristina MagnaniniPrograma MaB"O Homem e a Biosfera" Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlntica

2. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISARVORES GIGANTESCAS DA TERRAE AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL SRIE 1 - CONSERVAO E REAS PROTEGIDASCaderno n. 20 Cad. 01 - A Questo Fundiria Cad. 18 - SNUC - Sistema Nacional de Unidades de ConservaoRVORES GIGANTESCAS DA TERRA E AS MAIORESASSINALADAS NO BRASILAlceo Magnanini- Eng. Agrnomo. Assessor da Presidncia - Instituto Estadual SRIE 2 - GESTO DA RBMAde Florestas - RJ Cad. 02 - A Reserva da Biosfera da Mata Atlntica Cad. 05 - A Reserva da Biosfera da Mata Atlntica no Estado de So Paulo Cristina Magnanini, Biloga. Mestranda em Cincias Ambientais - Universidade Cad. 06 - Avaliao da Reserva da Biosfera da Mata AtlnticaFederal Fluminense - RJ. Cad. 09 - Comits Estaduais da Reserva da Biosfera da Mata AtlnticaSRIE 3 - RECUPERAO Cad. 03 - Recuperao de reas Degradadas da Mata Atlntica Cad. 14 - Recuperao de reas Florestais Degradadas Utilizando a Sucesso e as Interaes planta-animal Cad. 16 - Barra de MamanguapeSRIE 4 - POLTICAS PBLICAS Cad. 04 - Plano de Ao para a Mata Atlntica Cad. 13 - Diretrizes para a Polltica de Conservao e Desenvolvimento Sustentvel da Mata Atlntica Cad. 15 - MATA ATLNTICA - Cincia, conservao e polticas - Workshop cientfico sobre a Mata Atlntica Cad. 21 - Estratgias e Instrumentos para a Conservao, Recuperao e Desenvol vimento Sustentvel da Mata AtlnticaSRIE 5 - ESTADOS E REGIES DA RBMA Cad. 08 - A Mata Atlntica do Sul da Bahia Cad. 11 - A Reserva da Biosfera da Mata Atlntica no Rio Grande do Sul Cad. 12 - A Reserva da Biosfera da Mata Atlntica em Pernambuco Cad. 22 - A Reserva da Biosfera da Mata Atlntica no Estado do Rio de JaneiroSRIE 6 - DOCUMENTOS HISTRICOS Cad. 07 - Carta de So Vicente - 1560 Cad. 10 - Viagem Terra BrasilSRIE 7 - CINCIA E PESQUISA Spix e Martius Cad. 17 - Bioprospeco Cad. 20 - rvores Gigantescas da Terra e as Maiores Assinaladas no BrasilSRIE 8 - MaB-UNESCO Cad. 19 - Reservas da Biosfera na Amrica LatinaConselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlntica 3. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISA RVORES GIGANTESCAS DA TERRAE AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASILCaderno n 20Cadernos da Reserva da Biosfera da Mata AtlnticaSrie: CINCIA E PESQUISAEditor: Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata AtlnticaConselho Editorial: Jos Pedro de Oliveira Costa, Clayton Ferreira Lino e Joo L. R. AlbuquerqueNormalizao tcnica e edio de texto: Ivaniza Alcntara Anderson Duffles AndradeEditorao e criao: Elaine Regina dos SantosFicha Catalogrfica:381 Magnanini, Alceo. M176a rvores gigantescas da terra e as maiores assinaladas no Brasil/ Alceo Magnanini e Cristina Magnanini.- So Paulo: CNRBMA, 2002. (Srie Cincia e Pesquisa, n. 2) 1. Botnica. 2. Mata Atlntica - rvores gigantescas. 3.Meio-ambiente. I. Magnanini, Cristina. II. Ttulo. III. Srie.Endereo do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera: Rua do Horto, 931 - Casa das Reservas da Biosfera RVORES GIGANTESCAS DA 02377-000 - So Paulo - SP - Brasil - Tel/Fax: 0xx11 62318555 r. 244/338 TERRA E AS MAIORES ASSI- uma publicao do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlntica, com o patrocnio do Ministrio do Meio Ambiente atravs da Secretaria deNALADAS NO BRASIL Biodiversidades e Florestas, UNESCO-MaB, Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Estado de So Paulo - SMAImpresso: CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento AmbientalAlceo Magnanini Cristina Magnanini Autoriza-se a reproduo total ou parcial deste documento desde que citada a fonte So Paulo Fevereiro 2003 Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlntica 4. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISARVORES GIGANTESCAS DA TERRAE AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL A Clayton F. Lino Este o segundo caderno da Srie Cincia e Pesquisa, o qual temos grande satisfao em edit-lo pela preciosidade das informaes sobre um assunto to importante e misterioso que envolve a grandiosidade das nossas florestas. 5. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISA RVORES GIGANTESCAS DA TERRA E AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL Arquiteto, nascido em Franca-SP, tem especializao emSUMRIO: Patrimnio Ambiental Urbano e Manejo de reas Naturais Protegidas. Atualmente Presidente do Conselho Nacional da Reserva da Pg. Biosfera da Mata Atlntica (Programa MaB/UNESCO). Com vasta experincia no campo ambiental ocupou diversos cargos em rgos governamentais, especialmente na Secreta- ria do Meio Ambiente e no Instituto Florestal de So Paulo, APRESENTAO9 onde foi Diretor Geral tendo criado e implantado vrias Uni- dades de Conservao. membro fundador e conselheiro de1 ARVORES GIGANTESCAS: vrias Organizaes no Governamentais, destacando-se a OS RECORDES MUNDIAIS 11 Fundao SOS Mata Atlntica, onde foi Vice-Presidente e a Sociedade Brasileira de Espeleologia, onde ocupou a presi-2 A POSIO DO BRASIL13 dncia por dois mandatos. Como espelelogo j explorou cerca de 500 cavernas no Bra-3 AS GRANDES RVORES DA MATA ATLNTICA 21 sil e no Exterior tendo publicado 3 livros e inmeros artigos sobre o assunto. Fotgrafo profissional possui acervo de mais 4 AS MAIORES RVORES BRASILEIRAS 25 de 15 mil fotos sobre Patrimnio Natural e Cultural, diversas publicaes e foi fotgrafo da 1 expedio Brasileira FONTES BIBLIOGRFICAS CITADAS43 Antrtida (Baro de Teffe 82-83) Atuando como ambientalista se destaca no campo das polti- cas pblicas no Brasil. 07 6. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISARVORES GIGANTESCAS DA TERRAE AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL APRESENTAO Ser que nunca existiram rvores gigantescas no Brasil? Onde esto ou estiveram as mais grossas e mais altas rvores da nossa terra? Em geral se desconhece que tenham existido e at se desconfia de quem delas d notcias. Ser que nunca existiram rvores maiores, muito maiores, do que aquelas que a quase totalidade dos brasileiros considera hoje como gran- des rvores e que apenas so vistas em alguns logradouros pblicos?Tradicionalmente, nossa comunidade no se caracteriza pela preocupao em preservar sua memria histrica. Embora saibamos que a memria do nosso povo - como, alis, a de quase todos os povos -, muito curta e voltil, no podemos concordar em ignorar comodamente nosso passado.A presente publicao procura resgatar parte daquelas lem- branas que vo esmaecendo com o tempo. A oportunidade de tornar pblica esta pesquisa preciosa, na medida em que constitui um ponto inicial de onde outros pesquisadores, bilogos, botnicos e interessados no assunto, podero par- tir para novos estudos. Cumprir tambm o papel de trans- mitir informaes s equipes que batalham pela preservao da Mata Atlntica nos diversos estados do Brasil, sobre um assunto que dificilmente poderia ser estudado sem que hou- vesse uma base, fruto de muitos anos de trabalho e experin- cia.Este trabalho fruto de um "mutiro" da familia Magnanini, peneirando e recuperando as esparsas e poucas informaes acaso existentes em meio a um cipoal de textos em livros,09 7. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISA RVORES GIGANTESCAS DA TERRAE AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL revistas, boletins, anais, relatrios e anotaes do vasto uni- 1 RVORES GIGANTESCAS: OS RECORDES MUNDI- verso bibliogrfico. O esforo realizado foi semelhante garim-AIS pagem de diamantes e, efetivamente, na maioria do tempo e das vezes, depois de consultar colees inteiras de peridicos cientficos, no se chegava a nenhuma informao. Cada ser vivo tem o tamanho e a durao de vida que so Como est ressaltado no texto, hoje em dia a triste realidade determinados pelo patrimnio gentico que possui e tambm que, no vasto territrio nacional, com exceo de algumas pelas condies ecolgicas do ambiente onde vive (gua, ar, reas da Amaznia, as alteraes ambientais provocadas pelo clima, nutrientes, competio biolgica, etc.), alm de even- homem durante os ltimos quinhentos anos simplesmente tuais acidentes. Os mais gigantescos e idosos indivduos vi- eliminaram as maiores rvores do Brasil. No entanto, a pes- vos que existem na superfcie da Terra so vegetais e so r- quisa revela que das l69 espcies botnicas apresentadas, 84vores. pertencem Mata Atlntica. Acredita-se que as maiores e mais altas rvores do Planeta so conferas, pertencentes famlia botnica Taxodiaceae, e Denise Maral Rambaldise localizam no oeste dos Estados Unidos da Amrica do Nor- Diretora Executiva da te, na costa da Califrnia, onde ocorrem duas espcies bot-Associao Mico Leo Dourado nicas: Reserva Biolgica de Poo das Antas Silva Jardim - RJ- Sequoia sempervirens (D. Don,) Endl., chamada popu- larmente sequia, ou redwood, com o recorde ofi- cial de 109 metros de altura e mais de oito metros de dimetro, com medidas feitas em uma rvore do Humboldt Redwood State Park, no norte da Califrnia. Porm, observe-se que, em 1966, a Califrnia University j tinha medido uma rvore com 112 me- tros de altura em Founders Grove, no mesmo par- que. Considere-se, ainda, que a apelidada Founders- Tree, situada em Dyerville Flat, possua 110 metros de altura antes de acontecer a queda acidental do seu topo [36]. No entanto, estes dois ltimos exemplares, embora assinalados e constantes de bibliografia, no foram oficialmente reconhecidos como recordes nos Estados Unidos.10 11 8. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISA RVORES GIGANTESCAS DA TERRA E AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL - Sequoiadendron gigantea (Lindl.) Buchholtz, conheci-Para a mais alta rvore latifoliada (ou no-confera ), o recor-da como giant-sequoia ou bigtree ou sierra- de mundial anotado da espcie Eucalyptus regnans F.redwood, com o recorde mundial de 121 metros de Mueller, popularmente chamada de eucalipto, da famliaaltura e mais de nove metros de dimetro, com medi-botnica Myrtaceae. Um exemplar dessa espcie apresentoudas feitas em 1841 em uma rvore situada em105 metros de altura, medidos na Austrlia ocidental, noCalaveras Grove [36]. Estudos recentes estimaram que havendo meno do dimetro [38]. Conta-se, mas no exis-essas rvores gigantescas podem ter cerca de 4.000 tem anotaes a respeito, que os primeiros colonizadores bran-anos de idade. Sabe-se tambm que, para obter umacos da Austrlia haviam encontrado eucaliptos com mais deamostra que pudesse ser exibida na exposio de Nova 130 metros de altura.Iorque, aos incrdulos que duvidavam das narrati-vas, resolveram cortar um desses gigantes e, para isso,Quanto mais alta rvore tropical, o recorde mundial oficialquatro lenhadores hbeis trabalharam 22 dias, atpertence espcie Koompassia excelsa Taub., popularmentederrubar uma imensa rvore e extrair a desejadachamada tualang, tupang ou sialang, da famlia botni-amostra. Consta que essa rvore tinha o dimetro deca Leguminosae, com medio feita na Indo-Malsia em 1902,10,60 metros em madeira pura e a espessura da cas- registrando 84 metros de altura, porm sem meno de seuca alcanava 0,60 metro. Mais tarde decidiram mon- dimetro [37].tar a casca de um desses gigantes, que foi exibida naFeira Mundial de Chicago em 1893. Uma outra cascaEmbora com alturas modestas entre 15 e 20 metros, na fri-imensa, que media 110 metros de altura e tinha o ca foram medidos, com dimetros de at nove (9) metros, al-dimetro de quase nove metros, foi posteriormenteguns exemplares da espcie Adansonia digitata (L.), o conhe-vendida para a Europa por mil dlares [35].cido baob, da famlia botnica Bombacaeae.2 A POSIO DO BRASIL No Brasil, que s passou a ser conhecido na Europa aps o ano 1500 d.C., as citaes sobre rvores gigantescas so es- cassas e vagas. Diversos cronistas, viajantes ou estudiosos, por vezes, fizeram referncias a rvores colossais, porm es- ses relatos em geral no contemplam dados numricos.Uma notvel exceo carncia de testemunhos gabaritados foi o relato de MARTIUS [40] que, em sua obra de 1840-1869, Exemplar de Sequoiadendro gigantea, giant-sequoia ou big-tree, da Costa da Califrnia. A casca foi mon- Tabulae Physiognomicae Explicatae, escreveu em latim os tada em 1893 na Feira Mundial de Chicago. Foto do Livro National Parks of the West - Editors of Sunset Books - Menlo Park, California, 1972. trechos abaixo transcritos, graas traduo feita pelo bot-1213 9. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISARVORES GIGANTESCAS DA TERRAE AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL nico P. CARAUTA, com as devidas converses para o sistemacilindrico atingia 60 ps [18 metros], o dimetro porm era mtrico, feitas por ns. cerca de 19 ps [5,78 metros]... ...Os ndios gritavam: AIQUE CAAET (esta a verdadeirafloresta primitiva). Havia uma certa obscuridade e, por outrolado, um frio saudvel, por causa das imensas rvores decopas altssimas e entrelaadas de tal maneira que a entra-da de luz solar nas camadas inferiores da mata encontravadificuldades de acesso. No plano inferior (parte basal), ocaule assemelhava-se a um muro, perto do qual as rvoresinferiores pareciam ans e raras eram as plantas herbce-as e arbustivas. Aquelas rvores gigantes mostravam-secomo que invejosas das outras plantas e no cediam lugarpara que elas crescessem, pois sua copas altssimas, che-gando quase a 100 ps [30 metros] de altura, retiravam aluz e o calor necessrio ao vigor das plantas menores. Astrs rvores gigantes me pareciam ser da mesma espcie... ...Dessas enormes rvores partiam da base longas rai-zes horizontais, externas e entumescidas, o que atesta aidade avanada dessas rvores. Pode-se avaliar com certe-za que esses caules de formas cilindricas se erguiam atuma altura de vinte ps [6 metros]. A base lenhosa apresen-tava parte plana e parte convexa e se estendia por uma rvore-gigante de Martius (talvez Hymenaea courbaril, jatob). Na Amaznia. Seriamgrande rea formando como que um assoalho de raizesnecessrios quinze homens para abraar o tronco na altura do solo (ou seja, oito metros de dimetro). O dimetro do tronco cilndrico, na altura de 3 metros do solo,lenhosas. Tais raizes, oriundas de rvores diferentes, qua-tinha 6 metros. A idade calculada entre 2.052 e 4.104 anos de idade, segundo Martiusse chegavam a se unir no solo, entrelaando-se. A copa da[40].rvore chegava a compreender um crculo de 115 ps [35metros], mas de forma irregular, pois de um lado atingia Em sntese, MARTIUS em 1819 registrou na Amaznia, entremais altura do que outro, de modo a haver quase uma copa outras, uma rvore gigantesca que tinha o dimetro de oitodistinta. As raizes e entumescimentos da base do troncometros na base e com dimetro de quase seis metros na altu-subiam at 8 a 10 ps [2,4 a 3 metros]. Ordenamos que os ra de trs metros do solo. O autor teceu ainda consideraesnove indigenas que nos acompanhavam abraassem a r- sobre as possveis idades dos gigantes que encontrara, esti-vore, mas eles no foram suficientes, pois havia necessida-mando-lhes as idades entre 2.052 e 4.104 anos, com base node de quinze homens. O permetro desse tronco chegava aseu conhecimento das taxas de crescimentos anuais [40].84 ps [25,6 metros] e, na parte onde o caule se tornava1415 10. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISARVORES GIGANTESCAS DA TERRA E AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL Hoje em dia, fato inconteste que, no vasto territrio do Bra- sil, com exceo de algumas reas da Amaznia, as altera- es ambientais provocadas pelos homens durante os lti- mos quinhentos anos simplesmente eliminaram as maiores rvores.Por isso, tivemos que nos basear em anotaes disponveis de alguns autores, mas de se admitir que muitas observaes no foram divulgadas ou encontram-se no interior de relatri- os de viagens, perdidos ou ainda inditos, espera de revela- o. Apesar das dificuldades de conseguir informaes fide- dignas, uma laboriosa consulta em todas as fontes e publica-Um exemplar de Cariniana legalis, jequitib-rosa. Foto Eiffer, em 1993, es disponveis permitiu relacionar quais os gigantes arbreos tirada na Reserva Florestal de assinalados no Brasil. As referncias documentais so apre- Vassununga - Sta Rita do Passaquatro - So Paulo. Com altu- sentadas mais adiante.ra de 40 metros e dimetro de 3,06m e idade aproximada de 3.012 anos. Obs: O nome cientfico ou popular que estiver precedido por Capa do livro Espcies Florestais Brasileiras [28]. um asterisco (*) indica ocorrncia na Mata Atlntica. a) Quanto ao dimetro do tronco, medido em geral altu- - Com mais de seis metros de dimetro: ra do peito (DAP): *Jequitib-rosa (*Cariniana estrellensis), h= 60 m, no Rio de Janeiro. - Com mais de oito metros de dimetro: A rvore-de-Martius, j citada anteriormente e - Com mais de cinco metros de dimetro: que talvez fosse um exemplar de Jatob ou JataCastanheira (Bertholletia excelsa), Pequi (Caryocar (Hymenaea courbaril), na Amaznia, com alturavillosum), ambas com h= mais de 50 m, no Par. (h) estimada em 30 metros. Note-se que MARTIUS, no decorrer do seu texto sobre esse - Com mais de trs metros de dimetro: gigante, alem de Hymenaea courbaril, citou tam-Pequi (Caryocar barbinervis), h= 35 m (Amaznia); bm Outea guianensis, Ficus sp. e Clusia alba.Cedro-rana (Cedrelinga catanaeformis), h=50 m(Amaznia); Sumama (Ceiba pentandra), h= 50 m - Com mais de sete metros de dimetro:(Amaznia); *Paineira (*Chorisia speciosa), h= 30 *Jequitib (*Cariniana legalis), h= 50 m, em So(Paran); Angelim-pedra (Dinizia excelsa), h= 60 m Paulo.(Amaznia);Tamboril (Enterolobiumcontortisiliquum), h= 40 m (Amaznia); Jatob(Hymenaea courbaril), h= 40 m (Amaznia); Angelim- 1617 11. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISARVORES GIGANTESCAS DA TERRA E AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL do-Par (Hymenolobium excelsum), h= 50 m (Ama- nia); Feijo-cr (Samanea saman), h= 35 m (Amaz- znia); Angelim-pedra (Hymenolobium petraeum), h=nia ); Aguano (Swietenia macrophyla), h= 45 m (Ama- 50 m (Amaznia); *Imbia (*Ocotea porosa), h= 30 znia). m (Santa Catarina); *Peroba-de-Campos (*Paratecoma peroba), h= 65 m (Esprito Santo); Canafstula (Peltophorum dubium), h= 40 m (Ama- znia); Angelim (Vouacapua anthelmintica), h= 40 m (Amaznia).Remanescente de Cariniana legalis, jequitib. Foto R. Rocha, em 1993, tirada no Parque Nacional daTijuca. Paineiras. Rio de Janeiro. Com mais de dois metros de dimetro.Tronco de Ocotea porosa, imbia. Foto Reitz, tirada em Trs Barras, Santa Catarina, em 1962. Com 3,26 metros de dimetro [26]. b) Quanto altura, medida entre o solo e o topo da- Com mais de dois metros e meio de dimetro:copa: *Pinheiro-brasileiro (*Araucaria angustifolia), h= 50 m (Santa Catarina); *Peroba (*Aspidosperma- Com alturas acima dos 60 metros: polyneuron), h= 45 m (So Paulo); Munguba (Bombax*Peroba-de-Campos (no Esprito Santo), Angelim (na munguba), h= 50 m (Amaznia); *Cedro (*Cedrela Amaznia), *Jequitib (em So Paulo), Castanhei- fissilis), h= 40 m (So Paulo); Pracuba ra-do-Par (na Amaznia). (Dimorphandra paraensis), h= 50 m (Amaznia); Assacu (Hura crepitans), h= 40 m (Amaznia); Ca- nela-batalha (Nectandra robusta), h= 25 m (Amaz-1819 12. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISA RVORES GIGANTESCAS DA TERRAE AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL 3 AS GRANDES RVORES DA MATA ATLNTICA O domnio do complexo revestimento florestal brasileiro, hoje chamado de reas primitivas da Mata Atlntica, ao tempo da revelao para o Mundo daquelas novas terras de alm-mar, encontradas pelos navegantes portugueses no sculo XVI, abrangia todo o horizonte continental, desde o litoral nordes- tino at bacia do Rio da Prata.Para o interior, at onde se podia penetrar naquela poca pri- meira da nossa historia, a densa cobertura florestal predomi- nava vastamente em relao s outras fitofisionomias, como a dos espaos campestres. E, ainda mais para o interior, j naquelas formaes vegetais hoje chamadas de cerrados, descortinava-se o panorama de matas fechadas, embora no to densas nem midas como as florestas litorneas. A nosso ver, esta a nica explicao da razo do termo cerrados, exponenciados com o uso antigo da palavra cerrades. Atualmente no h como justificar a denominao para aExemplar de Paratecoma peroba, peroba-de-Campos. FotoGava em Tancredo (Esprito Santo, 1929). Com 3 metrosfitofisionomia aberta como a conhecemos.de dimetro altura do solo. Segundo Ruschi, atingia 53metros de altura e teria idade superior a 800 anos. Tambm igualmente florestais foram as caatingas, mas pou- - Com alturas acima dos 50 metros:cas pessoas sabem que a terminologia indgena caa signifi-Munguba (na Amaznia), Cedro-rana (na Amaznia), ca mata e tinga branca; portanto, caatinga era uma flores-Angelim-pedra (na Amaznia). ta esbranquiada, diferente da floresta do cerrado, mas de qualquer modo, um tipo de floresta mais seca. - Com alturas acima dos 40 metros:*Cedro-branco (em Santa Catarina), *Pinheiro-bra-Temos plena convico de que, neste assunto, o que os estu-sileiro (no Paran), Jatob (na Amaznia), Faveiro diosos classificam hoje muito diferente e diverso daquilo(na Amaznia), Tamboril (na Amaznia), Pequi (naque teriam classificado nos sculos passados. Isto parece toAmaznia). bvio que nem demandaria demonstrao, porm a prtica tem revelado que nem sempre considerado em trabalhos Entretanto, bastante provvel que exemplares de algumas recentes. espcies possam ter existido, com maiores dimenses do que as citadas nas publicaes. Por exemplo, poder-se- ter hoje uma idia da destrutiva alte- rao que as matas atlnticas brasileiras sofreram, quando2021 13. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISARVORES GIGANTESCAS DA TERRA E AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL se l a pioneira e candente descrio feita por JOS tal e da lenha, continuando at hoje com prticas agrcolas BONIFCIO DE ANDRADA E SILVA [39]: inadequadas, com a ocupao desenfreada dos solos, etc. ...desde 1615, os portugueses estabeleceram a extrao Quem se detm para meditar um pouco sobre nosso passadode baleias nas costas do Brasil. S em uma Armao de histrico, compreende melhor a razo da atual pobreza emS.Catarina, em 1775, caaram 500 baleias. Ali havia 20grandes rvores nas regies das outrora exuberantes matascaldeiras de 88 cm de dimetro (inconvenientemente pe-atlnticas que existiram desde o Maranho at ao Rio Grandequenas, segundo o autor) que, para frigir o leo, consu-do Sul. Onde esto as grandes rvores com mais de quinhen-miam toras de 66 a 88 cm de dimetro...tos anos de existncia? As condies climticas, edficas ehdricas certamente no seriam obstculos para o crescimen-Ainda o mesmo autor tambm assinalou que, to de gigantes florestais, antes, pelo contrario. Ento o queteria acontecido com elas?... achando-se tais toras exclusivamente em matasantiquissimas, ou como ali dizem, em matos virgens, v-se extremamente importante lembrar que o corte e a derruba-quasi todos os anos o Contrato baleeiro na necessidade de da das rvores durante meio milnio, e ainda at hoje, seguecomprar lguas e lguas (1 lgua = 6,6 km) de terras de sempre o mesmo procedimento utilitrio e ganancioso: pro-arvoredo, para delas s aproveitar as rvores mais grossas. curar e abater os maiores exemplares encontrados. A explo-Que despeza! Alm do prejuzo, que o Pblico recebe de se rao florestal aqui significou sempre a eliminao dos maio-queimarem inutilmente madeiras que deveriam servir para res e mais sadios exemplares arbreos, sem sequer cogitarconstruo de navios e para usos semelhantes...que isso pudesse redundar em eroso gentica especfica, seassim posso dizer.A realidade dessa imensa devastao ficou registrada no texto a seguir: O madeireiro, ao procurar os maiores e melhores indivduosflorestais para cortar, procede como um agente de seleo ao...Nem estes so os nicos danos resultantes da m eco-contrrio do que faz a natureza. Ano aps ano, vo sendonomia das lenhas desde meado agosto, em que acaba estaeliminados os exemplares maiores, os mais perfeitos, os maispesca (que principiando nos fins de Junho com grandesadios, reduzindo a demanda de sua utilidade a rvores cadaperda dura por to pouco) toda a imensa escravatura das vez menores, mais fracos, imperfeitos. Nos ltimos quinhen-armaes at ao comeo da nova pesca unicamente setos anos, paulatinamente transformamos seres gigantes ememprega no crtex das lenhas, e nos carretos arredados, seres medocres e depois em anes. A reproduo e a recupe-por j no haver matas vizinhas... rao vo ter que se satisfazer com patrimnios genticos in-feriores. E este um dos motivos porque se constata que nas Prosseguiu sem cessar a eliminao das florestas, direta ouMatas Amaznicas so observadas rvores maiores que nas indiretamente provocada pelos ciclos econmicos da cana- Matas Atlnticas. Estas, situadas exatamente onde mais se de-acar, da criao extensiva do gado, das plantaes de fixava e multiplicava o agente homem, tiveram que sofrer todo caf, de algodo, do extrativismo da minerao, da exporta-o peso e nus de meio milnio de seleo invertida. Aquelas, o de madeiras comerciais, do consumismo de carvo vege-embora ainda distantes das vagas civilizadoras, no esto asalvo do mesmo procedimento predatrio, infelizmente. 2223 14. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISARVORES GIGANTESCAS DA TERRAE AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL O complexo conjunto de formaes florestais que formavam a Assim, repare-se que, na lista das 169 espcies botnicas que hoje denominada Mata Atlntica, em menos de quinhentos apresentam as maiores rvores no Brasil (ver item 4), 84 es- anos sofreu processos to intensos e extensos de alterao,pcies pertencem Mata Atlntica. de degradao, de empobrecimento e de destruio, que pas- O leitor poder distingu-las facilmente, pois como j foi in- saram historia da atual civilizao como captulos do maiorformado antes, o nome cientfico ou o popular que estiver desperdcio e dilapidao de preciosos recursos da flora e daprecedido por um asterisco (*), indica que a espcie botnica fauna de que se tem notcia. ocorre no ecossistema da Mata Atlntica.No importa o fausto e a riqueza que isso facultou a algunsJ se fez muito de conservao da Natureza no Pas, mas personagens em algumas pocas do nosso passado. A heran- foroso reconhecer que ainda se tem muito mais, mas muito a que recebemos posteriormente e que transmitiremos ainda mais mesmo, ainda que fazer. mais dilapidada - lamentavelmente - aos nossos descenden- tes, jamais justificar o verdadeiro saque ecolgico que se executou e que se observa ainda hoje, apesar dos denotados esforos de algumas pessoas mais esclarecidas. Embora isso 4 AS MAIORES RVORES BRASILEIRAS no possa servir de consolo, a ignorncia, a cupidez e o me- nosprezo tm seus prprios preos e que algum, cedo ou tarde, ter que pag-los.O critrio adotado para seleo das informaes foi o de so-mente incluir nesta lista as rvores que tivessem citao de Mesmo com todos os esforos levados a efeito at hoje, nos alturas mnimas de 25 metros e cujos dimetros ( altura do nveis federal, estaduais e, (infelizmente, em apenas alguns peito ou DAP) tivessem sido anotados como superiores a um casos) municipais, e com as aes realizadas por algumas Or- metro e dez centmetros. ganizaes No-Governamentais ambientalistas e at mesmo por benemritos particulares, no sentido de proteger reas es- A relao de rvores apresentada tem o objetivo de apenas peciais, onde exemplares das espcies representativas dos nos- registrar anotaes publicadas por outros autores e de modo sos ecossistemas naturais ficassem a salvo da extino total,algum pretende adotar, corrigir ou resolver quaisquer contro- foroso reconhecer que teremos que exercer uma proteovrsias de sinonmia cientfica ou popular, nem avaliar ou efetiva e ininterrupta ao longo de alguns sculos para conse-propor padres taxonmicos ou de classificao cientfica. Sob guirmos a recuperao de nossos gigantes florestais. E isto, este aspecto, h um imenso trabalho a ser feito que ultrapas- desde que as reas reservadas estejam desde logo resguarda-saria o propsito desta publicao. das de alteraes ambientais provocadas pelo homem nas fai-Para cada espcie foi elaborada uma ficha com as seguintes xas dos seus entornos. informaes: Para a poro do territrio brasileiro que se convencionou chamar de Domnio da Mata Atlntica, foram consultados, Nome cientfico; autor da espcie; dentro de nossas possibilidades, os relatos e escritos de di- Famlia botnica; versos autores, o que nos permitiu ter uma idia da existn- Nomes vulgares; cia pretrita de enormes rvores. Altura total da rvore (h);24 25 15. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISA RVORES GIGANTESCAS DA TERRAE AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL Dimetro do tronco a 1,30 metro do solo (DAP);RELAO DE RVORES GIGANTESCAS BRASILEIRAS Fonte da informao [ ], (o nmero entre colchetes indica (ordem alfabtica)a fonte bibliogrfica citada); Observaes (Obs). *Alchornea triplinervis (Spr.) Muller; Euphorbiaceae; Tapi,Caixeta, Pau-de jangada; h= 30 m; DAP >1,10 m; [23]. Apresentamos o resultado sinttico de pesquisa que se ba- seou em extensa bibliografia, da qual foram apenas citadosAlexa grandiflora Ducke; Legum. Pap.; Melanciera; h= > 40 os relatos que inclussem dados numricos sobre dimetros em; DAP >1,20 m; [12]. alturas. Anacardium giganteum Hanc. Ex- Engl.; Anacardiaceae; Foram relacionadas 169 espcies botnicas que podero ser-Caju-au, Caju-da-mata, Caju; h= 30 m; DAP >1,80 m; vir de base para posteriores estudos. Considera-se que esta [18, 33]. seja apenas uma primeira contribuio, passvel de muitas correes ou incluses, em busca de um aperfeioamento*Apuleia leiocarpa (Vog.) Macbr.; Legum. Caes.; Garapa, desejvel.Grapia, Amarelinho; h= 50 m; DAP >1,20 m; [3, 23, 27].*Apuleia molaris Spruce; Legum. Caes; Muirajuba; h= > 40; DAP >1,20 m; [12].*Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze; Araucariaceae; Pi- nheiro-brasileiro, Cur, Pinheiro-do-Paran; h= 50 m; DAP >2,90; [2, 4, 23, 24, 25]; Obs.: atinge 386 anos [23]. Seg. Nilson, podem ter 500-700 anos, em Canelas. Com mais de 2,90 m (DAP) em S Joaquim, SC [24].Aspidosperma nitidum Benth. ex- Arg.; Apocynaceae; Carapanaba, Pau-de-remo; h= >40 m; DAP >1,20 m; [12].*Aspidosperma oblongum A.DC.; Apocynaceae; Carapanaba; h= >40 m; DAP >1,20 m; [12].*Aspidosperma olivaceum M. Arg.; Apocynaceae; Peroba; h= 30 m; DAP >1,20 m; [26]. 2627 16. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISA RVORES GIGANTESCAS DA TERRA E AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL*Aspidosperma polyneuron M. Arg. All; Apocynaceae; h= 30 m; DAP >1,50 m; [1, 7, 21, 33].Peroba-rosa, Peroba, Amargoso; h= 45 m; DAP >2,10 m;[2, 21, 23, 33];. Obs.: Com mais de 1.200 anos [23]. *Cabralea glaberrima A. Juss.; Meliaceae; Canjerana; h=sinnima de A. peroba. 30 m; DAP >1,20 m; [26]; Obs.: Ocorre no Sul do Brasil. *Aspidosperma ramiflorum; Apocynaceae; Guatambu, *Caesalpinea ferrea Mart.; Legum. Caes.; Pau-ferro, Juc;Matamb, Peroba-caf;h= 30 m; DAP >1,10 m; [33]. h= 35 m; DAP >1,50 m; [23]; Obs.: sinnima de C. leiostachya.*Astronium graveolens Jacq.; Anacardiaceae; Guarita,Gibato, Gonalo-alves; h= 30 m; DAP >1,10 m; [23].*Caesalpinia echinata Lam.; Legum. Caes.; Pau-Brasil, Ibirapitanga; h= 30 m; DAP >1,20 m; [23, 32];. Obs.:Astronium lecontei Ducke; Anacardiaceae; Aroeira,Alcana mais de 300 anos [23].Muiraquatiara; h= >40 m; DAP >1,20; [12, 31]. *Calophyllum brasiliense Camb.; Guttiferae; Guanandi,*Astronium urundeuva (Fr. All.) Engler; Anacardiaceae; Jacareba; h= 40 m; DAP 1,10;[ 33]. Calycophyllum spruceanum Benth.; Rubiaceae; Pau-mula- to, Pau-marfim; h= 30 m; DAP >1,10 m; [33].*Balfourodendron riedelianum Engl.; Rutaceae; Pau-mar-fim, Farinha-seca, Guatamb; h= 35 m; DAP >1,20; [23]. Campsiandra comosa Benth.; Legum. Caes.; Acapurana, Acap-do-igap; h= 40 m; DAP >1,10 m; [33].Bertholletia excelsa H.B.K; Lecythidaceae; Castanheira; h=50 m; DAP = 5,25; [3, 18, 20. 23]; Obs.: segundo Pires *Carapa guianensis Aubl.; Meliaceae; Andiroba, Camaar;alcana de 1.400 a 1600 anos. Medido o DAP de 5,25 m h= 40 m; DAP >1,10 m; [31, 33].em Itupiranga (PA) [20]. *Cariniana estrellensis (Raddi) O. Ktze.; Lecythidaceae;Bombax munguba Mart. et Zucc.; Bombacaceae; Munguba; Jequitib; h= 50 m; DAP >7,10 m; [1, 23]; Obs. : h= 50 m; DAP >2,50; [6, 32]; sinnima de Pachira sinnima de C. excelsa.aquatica. *Cariniana legalis(Mart.) O. Ktze.; Lecythidaceae; Jequitib-Brosimum parinarioides Ducke; Legum. Pap.; Amap; h= rosa; h= 60 m; DAP >6,10 m; [1, 18, 23]; Obs.: Com o40 m; DAP >1,20 m; [18]. Carbono-14, obteve-se a estimativa da idade de 3.000 anos, em S. Rita do Passa-Quatro (SP), para um exem-Buchenavia grandis Ducke; Combretaceae; Cuiarana; h= plar com 3 m. DAP. No Parque Nacional da Tijuca, em45 m; DAP >1,40 m; [7, 12].1996, medimos um exemplar com DAP de 2,5 m (teria, talvez, 250 a 500 anos?).*Cabralea cangerana (Vell.) Mart; Meliaceae; Canjerana;28 29 17. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISARVORES GIGANTESCAS DA TERRA E AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASILCariniana micranta Ducke; Lecythidaceae; Castanha-de-*Centrolobium robustum (Vell.) Mart.; Legum. Pap.; Ararib-macaco, Tauar; h= 65 m; DAP >1,50 m; [18, 23].rosa, Ararib, Iririb, Ararib-amarelo; h= 30 m; DAP >1,70; [2, 23, 26].Caryocar barbinervi Miq.; Caryocaraceae; Pequi; h= 35 m;DAP >3,00 m; [31]. *Centrolobium tomentosum Benth; Legum. Pap.; Araruva,Caryocar microcarpum Miq.; Caryocaraceae; Pequiarana,Ararib-rosa, Araruva, Putumuj; h= 35 m; DAP >1,20Pequiarana-do-igap; h= 35 m; DAP >1,10 m; [33]. m; [23, 33]. Caryocar villosum (Aubl.) Pers.; Caryocaraceae; Pequi,*Chlorophora tinctoria (L.) Gaud.; Moraceae; Tatajuba,Piqu, Peti; h= 50 m; DAP >5,00 m; [3, 18, 20, 33]. Amoreira, Amarelinho, Tatajuba, Taiuva; h= 37 m; DAP >1,20 m; [23].Cassia apoucoita Aubl.; Legum. Caes.; Groa-azeite, Cora-o-de-negro, Canela-preta; h= 30 m; DAP >1,10 m; [33].*Chorisia speciosa St.Hil.; Bombacaceae; Paineira, Paineira- branca, Barriguda.; h= 30 m; DAP >3,00 m; [23].Cassia grandis L.; Legum. Caes.; Cssia-grande,Canafstula; h= 30 m; DAP >1,20 m; [23]. *Clarisia racemosa R. & Pav.; Moraceae; Oiticica, Guariva,Quariba, Tatajuba-Amarela; h= 40 m; DAP >1,10 m;*Cavanillesia arborea (Willd.) K. Ach.; Bombacaceae; Barri- [31, 33]. Obs.: sinnima de C. nitida.guda, rvore-de-l, Pau-de-navalha; h= 30 m; DAP >1,20m; [33]. Rizzini cita DAP at 4,00 m [31]. Copaifera multijuga Hayne; Legum. Caes.; Copaba, Blsa- mo, Pau-de-leo; h= >40 m; DAP >1,20 m; [12].*Cedrela odorata L.; Meliaceae; Cedro, Cedro-amargo, Ce-dro-cheiroso; h= 50 m; DAP >1,20 m; [12, 33].Copaifera guianensis Desf.; Legum. Caes.; Copaibarana; h= >40 m; DAP >1,20 m; [12].*Cedrela fissilis Vell,; Meliaceae; Cedro-branco, C.-rosa, C.-amarelo e C.-batata; h= 40 m; DAP >2,00 m; [1, 7, 21,*Copaifera langsdorffii Desf.; Legum. Caes.; Copaba, Bl-23]. samo, leo; h= 35 m; DAP >1,20 m; [23, 33]. Cedrelinga catanaeformis Ducke; Legum. Mim.; Cedrorana;Copaifera martii Hayne; Legum. Caes.; Copaiba; h= >40 m;h= 50 m; DAP >3,00 m; [3, 18]. DAP >1,20 m; [12]. Ceiba pentandra (L) Gaertn.; Bombacaceae; Sumama, r- Copaifera reticulata Ducke; Legum. Caes.; Copaiba; h= >40vore-de-seda; h= 50; DAP> 3,00 m;[3, 18, 20,33]. m; DAP >1,20 m; [12]. *Centrolobium microchaete; (Mart.) Lima; Legum. Pap.;*Copaifera trapezifolia Hayne; Legum. Caes.; Copaba, leo;Ararib-amarelo, Putumuj, Ararba; h= 30 m; DAP h= 35 m; DAP >1,20 m; [23, 27].>1,20 m; [23].3031 18. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISA RVORES GIGANTESCAS DA TERRAE AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASILCordia goeldiana Hub.; Boraginaceae; Freij, Frei-j, Freij, Enterolobium maximum Ducke; Legum. Mim.; Tamboril,Frei-Jorge; h= >40 m; DAP >1,20 m; [12].Faveira-Timbaba; h= 50 m; DAP >2,20 m; [1]. *Cordia trichotoma (Vell.) Arrab.; Boraginaceae; Louro-par- *Enterolobium schomburgkii Benth.; Legum. Mim.; Faveira-do; h= 35 m; DAP >1,20 m; [23, 33]. dura, Orelha-de-negro, Sucupira-amarela; h= 40 m; DAP>1,40 m; [18, 12].Coumarouma magnifica ( ? );Legum. Pap.; Cumar-folha-miuda; DAP >40 m; DAP >1,20 m; [12].Erisma calcaratum (Link.) Warm.; Vochysiaceae; Jaboti, Caramar, Quaruba-vermelha; h= 40 m; DAP >1,10 m;Coumarouma odorata (Aubl.) Willd.; Legum. Pap.; Cumar-[33].de-folha grande; h= ou > 40 m; DAP > 1,20 m; [12].*Erythrina falcata Benth.; Legum. Pap.; Corticeira, Suin,Couratari tauari Berg.; Lecythidaceae; Tauari; h= >40 m;Mulung; h= 35 m; DAP >1,20 m; [23].DAP >1,20 m; [12].Erythryna fusca Lour.; Legum. Pap.; Suin, Assacu-rana,*Dalbergia nigra (Vell.) F. All.; Legum. Pap.; Jacarand-da-Corticeira; h= 40 m; DAP >1,10 m; [33].Bahia, Jacarand-cavina; h= 50 m; DAP >1,50 m; [1,5, 23]. Erytroxylum pulchrum St. Hil.; Erytroxylacea; Arco-de-pipa,Cataba, Sobrag; h= 30 m; DAP >1,10 m; [33].*Dialium guianensis| (Aubl.) Sandw.; Legum. Caes.; Jitai,Jata-peba, Juta, Parajuba; h= 30 m; DAP >1,10 m; [33].Eschweilera jarana Ducke; Lecythidaceae; Jarana; h= >40m; DAP >1,20 m; [12].Dimorphandra paraensis Ducke; Legum. Caes.; Pracuba;h= 50 m; DAP >2,00 m; [3, 6]. Eschweilera rhodogonoclada Rizz. & Matt.; Lecythidaceae;Matamat, Inhaba-de-rego; h= 40 m; DAP>1,30 m; [31].Dinizia excelsa Ducke; Legum. Mim.; Angelim-pedra,Faveiro-grande; h= 60 m; DAP >3,40 m; [3, 7]. Euxylophora paraensis Huber; Rutaceae; Pau-amarelo, Pau-cetim, Pequ-cetim; h= 30 m; DAP >1,10 m; [31].*Diplotropis incexis Rizz. & Matt., Legum. Fab.; Sucupira;h= 30 m; DAP > 1,20 m [31]. *Ficus gomelleira O. Ktze et Bouch.; Moraceae; Figueira; h= 30 m; DAP >1,50 m; [26].*Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong; Legum. Mim.;Tamboril, Timbaba, Orelha de-negro; h= 40 m; DAP *Gallesia. gorarema (Vell.) Moquin; Phytolacaceae; Pau->3,40 m; [12, 23, 26, 33]. Obs.: dizem que a maiordalho, Guararema, Ibirarema; h= 30 m; DAP >1,20 m;rvore da Amaznia [23]. sinnima de E. timbouva. [18, 23]. Obs.: sinnima de G.integrifolia. 3233 19. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISARVORES GIGANTESCAS DA TERRAE AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL*Goniorrhacchis marginata Taub.; Legum. Caes.; Itapicur,Hymenolobium excelsum Ducke; Legum. Pap.; Angelim-do-Guarab, Tapicur; h= 30 m; DAP >1,10 m; [33]. Par; h= 50 m; DAP 40 m; DAPHymenolobium petraeum Ducke; Legum. Pap.; Angelim->1,20 m; [12]. pedra; h= 50 m; DAP >3,20 m; [3, 7, 10, 18]. Guararibea paraensis (Hub.) Visher; Bombacaceae; Jacaranda copaia (Aubl.) P. Don; Bignoniaceae; Parapar,Cupurana, Cupua-rana; h= 30 m; DAP >1,10 m; [33].Carba, Caroba; h= >40 m; DAP >1,20 m; [12, 33]. Hevea lutea (Benth.) M. Arg.; Euphorbiaceae; Seringueira;*Joannesia princeps Vell.; Euphorbiaceae; Anda-a,h= 50 m; DAP >1,20 m; [13].Boleira; h= 30 m; DAP >1,10 m; DAP; [2, 23]. *Hieronima alchorneoides Fr. All.; Euphorbiaceae;Laetia procera ; Eichl.; Flacourtiacea; Cafeeiro, Pau-jacar,Urucurana, Licurana, Sangue-de-boi; h= 30 m; DAP Tuchaua.; h= >40 m; DAP >1,20 m; [12].>1,10 m; [31, 33]. *Lecythis pisonis ; Camb.; Lecythidaceae; Sapucaia, Cas-Huberodendron ingens Ducke; Bombacaceae; Sumama; tanha-sapucaia, Cumbuca-de-macaco; h= 40 m; DAPh= 50 m; DAP >1,20 m; [3, 8]. >1,80 m; [31, 33]. Hura crepitans L.; Euphorbiaceae; Assac; h= 40 m; DAP Lecythis usitata ; Miers; Lecythidaceae; Sapucaia; h= 60>2,20 m; [6, 31].m; DAP >1,50 m; [2, 12]. *Hydrogaster trinerve Kuhl.; Tiliaceae; Barriga-dgua; h=*Licania tomentosa| (Benth.) Fritsh; Chrysobalanaceae; Oiti,30 m; DAP >1,10 m; [33].Camaar, Caraip; h= 40 m; DAP >1,20 m; [33]. *Hymenaea courbaril L.; Legum. Caes.; Jatob; h= 40 m; *Luhea divaricata Mart. & Zuccarini; Tiliaceae; Aoita-ca-DAP >3,10 m; [18, 22]; Obs.: existente [22] na mata dovalo; h= 30 m; DAP >1,20 m; [1, 21, 23]; Obs.: sinnimaPai-Ricardo (PNT,-Rio). Teria 420 anos?. Seria provvel de L. parviflora e prxima de L. paniculata.que fosse um Jatob a mencionada rvore-Gigante deMartius? *Manilkara elata (Fr. All.) Monac; Sapotaceae; Massaranduba; h= 35 m; DAP >1,50 m; [31].Hymenaeae parviflora ; Huber; Legum. Caes.; Jutai-mirim;h= >40 m; DAP >1,20 m; [12]. Manilkara huberi (Ducke) Standl.; Sapotaceae; Massaranduba; h= 50 m; DAP >1,50 m; [12, 18]; Obs.:Hymenolobium elatum Ducke; Legum. Pap.; Angelim-do-Fornece a balata.Par; h= 40 m; DAP >1,20 m; [7].34 35 20. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISA RVORES GIGANTESCAS DA TERRA E AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL*Manilkara longifolia (DC.) Dub.; Sapotaceae; Paraju, Nectandra robusta Loef. et Eve; Lauraceae; Batalha, Cane-Maaranduba, Maparaj; h= 30 m; DAP >1,50 m; [31, la-batalha; h= 25 m; DAP >2,00 m; [7, 21].33].Ochroma pyramidale (Cav.) Urb.; Bombacaceae; Pau-de-Manilkara paraensis Sandl.; Sapotaceae; Maparajuba; h=balsa, Pau-de-jangada; h= 30 m; DAP >1,10 m; [31].>40 m; DAP >1,20 m; [12]; Obs.: Tambm fornece balata.*Ocotea catharinensis Mez.; Lauraceae; Canela-preta, Ca-*Melanoxylon braunia Schott; Legum. Caes.; Brana,nela.; h= 45 m; DAP >1,50 m; [23].Grana, Ibirana, Maria-preta; h= 25 m; DAP >1,10 m;[31]. *Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer; Lauraceae; Canela-sassafrs; h= 25 m; DAP >1,20 m; [31]; Obs.: sinnimaMezilaurus itauba (Meissn.) Taub.; Lauraceae; Itauba, de Ocotea pretiosa.Itauba-rana, Itauba-folha-grande; h= >40 m; DAP >1,20m; [12].*Ocotea porosa (Nees & Mart.) Barroso; Lauraceae; Imbia;h= 30 m; DAP 3,26 m; [5, 23, 26, 31]; Obs.: Com mais*Mezilaurus navalium (Fr.All.) Taub.; Lauraceae; Tapinho;de 500 anos [23]. Em S. Catarina, foi encontrado exem-h= 25 m; DAP >1,10 m; [31]. plar com mais de 31 m3 de madeira, que teria 2.700anos [23].Mora paraensis Ducke; Legum. Caes.; Pracuba, Bracuba-vermelha; h= 35 m; DAP >1,10 m; [33]. Ormosia micrantha Ducke; Humiriaceae; Tento; h= >40 m;DAP >1,20 m; [12].*Myracroduon urundeuva F. All.; Anacardiaceae; Aroeira,Gibato, Aderno, Urundeva; h= 30 m; DAP >1,20 m; Osteophloeum platyspermum Warb.; Myristicaceae;[ 1, 23]. Maruparana, Ucuba-branca; h= >40 m; DAP >1,20 m;[12].*Myrocarpus frondosus F. All.; Legum. Pap.; Cabriva, leo-pardo; h= 35 m; DAP >1,20 m; [23, 31].*Parapiptadenia rigida (Bentham) Bren.; Legum. Mim.;Angico, Gurucaia; h= 35 m; DAP >1,20 m; [23, 26, 27].*Myroxylon balsamum (L.) Harms.; Legum. Caes.; leo-ver-melho, Blsamo, Cabreva; h= 30 m; DAP >1,10 m; [33]. *Paratecoma peroba (Rec.) Kuhlm.; Bignoniaceae; Peroba-de-Campos; h= 65 m; DAP 3,81 m; [1, 17]; Obs.: Citada*Nectandra mollis Nees.; Lauraceae; Canela-preta; h= 25 no Crrego do Vinhtico (Conceio da Barra, ES [17].m; DAP >1,20 m; [2]; Obs.: sinnima de N. lanceolata. Em Tancredo-ES, foi estimada a idade de exemplar em800 anos por Ruschi [17].Nectandra ocotea; Mez; Lauraceae; Canela-amarela; h= 45m; DAP >1,50 m; [2, 23].Parkia gigantocarpa Ducke; Legum. Mim.; Visgueiro, Paric.;h= 50 m; DAP >1,20 m; [3, 12].3637 21. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISA RVORES GIGANTESCAS DA TERRA E AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASILParkia multijuga Benth.; Legum. Mim.; Faveira, Faveira-ara- Pouteria engleri Eyma.; Sapotaceae; Abiurana-de-casca-ra, Tucup; h= >40 m; DAP >1,20 m; [12].grossa, Grumix, Pau-de-remo; h= 40 m; DAP >1,20 m;[31].*Patagonula americana L.; Boraginaceae; Guajuvira,Guarapuvira; h= 30 m; DAP >1,10 m; [31].Pradosia praealta Ducke; Sapotaceae; Casca-doce; h= 50 m; DAP >1,20 m; [18].*Peltogyne confertiflora (Hayne) Benth.; Legum. Caes.;Roxinho; h= 40 m; DAP >1,20 m; [7, 15]. *Pterogyne nitens Tul.; Legum. Caes.; Amendoim, Ibirar, Amendoim-bravo, Carne-de-vaca; h= 30 m; DAP >1,10Peltogyne lecontei Ducke; Legum. Caes.; Coatiquiua, Pau- m; [31, 33]. roxo,Pau-roxo-de-terra-firme, Roxinho, Guarab-roxo; h= >40 m; DAP >1,20 m; [12, 33].Qualea paraensis Ducke; Vochysiaceae; Mandioquera,Cutiba, Arian; h= 30 m; DAP >1,10 m; [33].*Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.; Legum. Pap.;Canafistula, Guarucaia, Angico, Tamboril, Farinha-seca; Rollinia annonoides Fries; Anonaceae; Ata-Brava; h= >40h= 40 m; DAP >3,00 m; [23, 26]. m; DAP >1,20 m; [12]. Pharmacosycea anthelmintica Miq.; Moraceae; Caxinguba;*Roupala brasiliensis Klotz.; Proteaceae; Carne-de-vaca,h= >40 m; DAP >1,20 m; [12].Aderno, Catucam, Carne-de-vaca, Carvalho, Cedro-faia;h= 30 m; DAP >1,20 m; [1, 2, 23, 31, 33];. Obs.: prov-*Piptadenia cobi Rizz. & Matt.; Legum. Mim.; Cobi; h= 30vel sinnima de R. elegans. m; DAP >1,50 m; [31].Saccoglottis amazonica Benth.; Myristicaceae; Uchirana,*Piptadenia macrocarpa Benth.; Legum. Mim.; Angico-ver- Macac; h= >40 m; DAP >1,20 m; [12]. melho; h= 30 m; DAP >1,10 m; [23, 31]; Obs.: A espcie Anadenanthera macrocarpa sua sinnima. Saccoglottis guianensis Benth.; Humiriaceae; Parar; h= >40m; DAP >1,20 m; [12].*Piptadenia peregrina (L.) Benth.; Legum. Mim.; Paric; h= 30 m; DAP >1,10 m; [31]. Samanea saman Merril; Legum. Mim.; Feijo-cr, Samano,Orelha-de-velho; h= 35 m; DAP >2,00 m; [7].Pithecolobium pupunha (Willd) Urb.; Legum. Mim.; Achu, Mapuchiqui; h= >40 m; DAP >1,20 m; [12]. Schizolobium amazonicum Ducke; Legum. Caes.; Paric-grande, Bandarra, Guapuruv-da-Amaznia; h= 30 m;*Plathymenia foliolosa Benth.; Legum. Mim.; Vinhtico,DAP >1,20 m; [23, 33]. Amarelo, Pau-amarelo; h= 30 m ; DAP >1,20 m; [31, 33].*Sclerolobium paniculatum Vogel.; Legum. Caes.; Tax-bran- co, Carvoeiro; h= 30 m; DAP >1,20 m; [23].3839 22. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISA RVORES GIGANTESCAS DA TERRA E AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASILSloanea obovata Ducke; Elaeocarpaceae; Carrapicho; h=|Tachigalia myrmecophila Ducke; Legum. Caes; Tach-pre- 40 m; DAP >1,20 m; [8].to; h= >40 m; DAP >1,20 m; [12 ]. Swartzia euxylophora Rizz. & Matt.; Legum. Caes.; Arruda- *Talauma ovata St. Hill.; Magnoliaceae; Pinha-do-brejo,vermelha; h= 30 m; DAP >1,30 m; [31]. Bagua, Magnlia-do-brejo; h= 30 m; DAP >1,30 m;[26, 27, 33].*Swartzia fasciata Rizz. & Matt.; Legum. Caes.; Arruda-ra-jada; h= 30 m; DAP >1,30 m; [31]. *Tapirira guianensis Aubl.; Anacardiaceae; Pau-pombo,Camboat, Tapirira; h= 30 m; DAP >1,10 m; [33].*Swartzia langsdorffii Raddi; Legum. Caes.; Pau-de-sangue,Bico-de-galo; h= 25 m; DAP >1,10 m; [33]. Tecoma violaceae Huber; Bignoniaceae; Pau-darco; h= 50m; DAP >1,20 m; [3, 11].Swietenia macrophylla King; Meliaceae; Mogno, Aguano,Araputanga, Acap, Cedro-; h= 45 m; DAP> 2,00 m; Torresea acreana Ducke; Legum. Pap.; Cumar-de-cheiro,[18];. Obs.: uma das maiores rvores da Venezuela.Imburana-de-cheiro, Amburana-de-cheiro, Cerejeira; h=Swietenia krukovi sinnima. 40 m; DAP >1,20 m; [23, 31]. *Symphonia globulifera L. F.; Guttiferae; Anani, Guanand,Trattinickia rhoifolia Willd.; Burseraceae; Breu-sucuruba;Canad; h= 25 m; DAP >1,10 m; [33].h= >40 m; DAP >1,10 m; [12]. *Tabebuia heptaphylla (Vell.) Tol.; Bignoniaceae; Ip-rosa, Vatairea paraensis Ducke; Legum. Pap.; Faveira-bolacha;Ip-roxo, Pau-darco; h= 35 m; DAP >1,80 m; [1, 17, 23];h= >40 m; DAP >1,20 m; [12].Obs.: sinnima de Tecoma heptaphylla.Vatairea guinanensis Aubl.; Legum. Pap.; Fava-de-*Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standl; Bignoniaceae; Ip- empingem, Fava, Faveira, Fava-de-bolacha; h= >30 m;roxo, Pau-darco; h= 30 m; DAP >1,10 m; [31]. DAP >1,20 m; [33]. Tabebuia serratifolia (Vahl) Nichols.; Bignoniaceae; Ip- *Vataireopsis araroba (Aguiar) Ducke; Legum. Pap.; Angelim-amarelo, Pau-darco; h= 25 m; DAP >1,10 m; [31].araroba, Angelim-amargoso; h= 30 m; DAP >1,20 m; [31];Obs.: sinnima de Andira araroba.*Tabebuia vellosoi Tol.; Bignoniaceae; Ip-amarelo, Pau-darco; h= 25 m; DAP >1,10 m; [31];. Obs.: sinnima *Virola gardneri (Dc.)Warb.; Myristicaceae; Bicuba; h= 35de Tecoma longiflora.m; DAP >1,50 m; [31]. Tachigalia alba Ducke; Legum. Caes.; Tach-pitomba; h=Virola multicostata; Ducke; Myristicaceae; Ucuba; h= >40>40 m; DAP >1,20 m; [12].m; DAP >1,20 m; [12].4041 23. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISA RVORES GIGANTESCAS DA TERRAE AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL*Virola oleifera (Schott) A. C. Smith; Myristicaceae; Bicuba; 5 FONTES BIBLIOGRFICAS CITADAS h= 35 m; DAP >1,50 m; [1, 7, 23, 35]; Obs.: sinnima de Myristica bicuhyba. As fontes esto relacionadas em correspondncia s citaes*Virola surinamensis (Rol.) Warb.; Myristicaceae; Ucuba-do texto e no por ordem alfabtica ou cronolgica. branca, Bicuba; h= 35 m; DAP >1,10 m; [31, 33]. [1] ANDRADE, E. N. et O. Vecchi, 1916. Les Bois IndignesVochysia grandis M.; Vochysiaceae; Quaruba, Corituba; h= de S. Paulo. Secretaria de Agricultura e Comrcio. So Paulo. SP.60 m; DAP >1,20 m; [1, 7]. [2] PEREIRA, Huascar, 1919. Apontamentos Sobre Madei- ras do Estado de S. Paulo. Secretaria de Agricultura Comr-Vochysia maxima Ducke; Vochysiaceae; Quaruba, Cedro- cio e Obras Pblicas. So Paulo. SPrana; h= 60 m; DAP >1,20 m; [3, 12, 18, 23]; Obs.: [3] DUCKE, A, 1948. A Amaznia Brasileira. Anurio Bra-reputada uma das maiores rvores do Brasil. sileiro de Economia Florestal,1 (1). RJ [4] LABORIAU, L. F. G. et A. Mattos Filho, 1948. Notas*Vochysia sp. Indeterm.; Vochysiaceae.agrio-cedro; h= 15preliminares sobre a Regio da Araucria. . Anurio Brasileiro(?) m; DAP = 2,00 m [31].de Economia Florestal, 1 (1). RJ. [5] ALMEIDA, D.G., 1948. Fichas dendrolgicas comerci-Vouacapoua americana Aubl.; Legum. Caes.; Acap; h= >40ais industriais de Madeiras Brasileiras. Anurio Brasileiro dem; DAP >1,20; [12].Economia Florestal, 1 (1). RJ. [6] LIMA, R.R., 1958. Aspectos fisiogrficos da RegioVouacapoua anthelminthica Benth.; Legum. Pap.; Angelim;Amaznica. Anurio Brasileiro de Economia Florestal, 10 (10).h= 40 m; DAP >3,20 m; [1]; Obs.: sinnima de AndiraRJ.anthelminthica.[7] CORREA, M. P., 1978. Dicionrio das Plantas teis do Brasil (1926 a 1978). v. I a III - Imprensa Nacional. v. IV a VI -*Zeyhera tuberculosa (Vell.) Bureau.; Bignoniaceae; Bolsa- IBDF, RJ. de-pastor, Ip-branco, Ip-tabaco, Bucho-de-boi; h= 35[8] DUCKE, Adolf, 1935. Plantes Nouvelles ou Peu Connues m; DAP >1,20 m; [1, 23].de la Rgion Amazonine (IX Srie). Arch. Inst. Biol. Vegetal, 2 (2). RJ. [9] DUCKE, Adolf, 1922. Plantes Nouvelles ou Peu Connues de la Region Amazonine (II Partie). Arch. J. Botanico, 3. RJ. [10] DUCKE, Adolf, 1915. Plantes Nouvelles ou Peu Connues de la Region Amazonine. Arch. J. Botanico, 1 (1). RJ. [11] DUCKE, Adolf, 1930. Relatrio (de 1919 a 1928). Arch. J. Botanico, 5. RJ. [12] FROES, R.L., 1959. Informaes Sobre Algumas Plan- tas Econmicas do Planalto Amaznico. Boletim Tcnico Ins- tituto Agronmico do Norte, 35. PA.4243 24. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISA RVORES GIGANTESCAS DA TERRAE AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL [13] DUCKE, Adolf, 1943. Novas Contribuies para o co-tivas. Silvicultura em So Paulo, 16a - Parte 2. SP. nhecimento das seringueiras (Hevea) da Amaznia Brasileira.[29] GURGEL FILHO, O. A. et al., 1982. Silvicultura de es- Arquivo Servio Florestal, 2 (2). RJ.sncias indgenas sobpovoamentos homclitos coetneos ex- [14] BASTOS, A. M., 1946. As Madeiras do Par. Arquivo perimentais. In Anais do Congresso Nacional de EssnciasServio Florestal, 2 (2).RJ.Nativas. Silvicultura em So Paulo, 16 a - Parte 2. SP. [15] MAGNANINI, A. et A. Mattos Filho, 1956. Notas sobre [30] RUSCHI, A., 1950. Fitogeografia do Estado do Esprito a Composio das Florestas Costeiras do Norte do Esprito Santo. Santo. Bol. Museu de Biologia Mello Leito, 1. ES. Arquivo Servio Florestal, 10. RJ. [31] RIZZINI, C. T., 1977. rvores e Madeiras do Brasil. [16] SANTOS, N., 1979. Contribuio ao Estudo da Flora Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, Srie Paulo de existente no Parque Nacional da Tijuca. Rodrigusia, 31 (51).Assis Ribeiro, 6. RJ. RJ.[32] LORENZI, H., 1949. rvores Brasileiras, v. 2. Editora [17] RUSCHI, A., 1979. Nmero Especial. Bol. Museu Biol. Plantarum Ltda. SP. M. Leito, ES. [33] GUIMARES, E. F. et al., 1993. rvores do Jardim [18] LOUREIRO, A. A. et M. F. da Silva, 1968. Catlogo das Botnico do Rio de Janeiro. Jardim Botnico do Rio de Ja- Madeiras da Amaznia. SUDAM, vol. 1 e vol. 2. PA.neiro. RJ. [19] RIBEYROLLES, C., 1859. Brasil Pitoresco. Biblioteca [34] LITTLE JUNIOR, E. L., 1979. Checklist of United States Histria Brasileira, v. 2. RJTrees. Agricultural Handboook, 541. USA. [20] SALOMO, R. P., 1991. Estrutura e densidade de[35] PLATT, R., 1968. Discover American Trees. Dodd, Mead Bertholletia excelsa, nas regies de Carajs e Marab, PA. Bol.& Co. USA. Mus. Paraense Emlio Goeldi, 7 (1). PA.[36] COLLINGWOOD, G. et al., 1964. Knowing Your Trees. [21] PEREIRA, Huascar, s/d. The Timber Trees of the StateThe American Forestry Association. USA. of S. Paulo, Brazil. So Paulo. SP.[37] LONGMAN, K. et J. Jenik, 1974. Tropical Forest and [22] ARRUDA JUNIOR, G. P. et al., 1980. Manual its Environment. Tropical Ecology Series. United Kingdom. Comunitriode Reflorestamento. FEEMA, Srie Tcnica n. 14/ [38] PRYOR. L. D. , 1976. The Biology of Eucalyptus. The 80. RJ.Institute of Biological Studies. In: Biology, 61. London. [23] CARVALHO, P. E. R., 1994. Espcies Florestais Brasi-[39] ANDRADE E SILVA, J. B., 1790. Memoria Sobre a Pes- leiras. EMBRAPA/CNPF/SPI. DF.ca das Baleias. In: Memorias Economicas da Academia Real [24] REITZ, R. et R. M. Klein, 1966. Araucariaceae. Florade Sciencias de Lisboa,II. Portugal. Ilustrada Catarinense (Itaja -ARAU). SC.[40] MARTIUS, C. F. P., 1840-1869. Tabulae Physiognomicae [25] BACKES, A. et A. D. Nilson, 1983. Araucaria angustifoliaExplicatae. Flora Brasiliensis, v. 1, Pars. I., n 2. (Bert) Kuntze,o pinheiro brasileiro. Iheringia, 30. PR.[41] TABARELLI, M. et W.MANTOVANI, 1999. A riqueza de [26] REITZ, R. et al., 1978. Projeto Madeira de Santaespcies arbreas na floresta atlntica de encosta no estado de Catarina. Sellowia, 30 (28- 30). SC. So Paulo (Brasil). Revista Brasileira de Botnica. v. 22, n.2, [27] REITZ, R. et al., 1983. Projeto Madeira do R. Gr. do Sul. p. 217-223. So Paulo. Sellowia, 34-35. RS. [28] VEIGA, A. A. et G. Mariano, 1982. Espcies nativas euxilforas. In Anais do Congresso Nacional de Essncias Na-4445 25. CADERNO N. 20 - SRIE CINCIA E PESQUISARVORES GIGANTESCAS DA TERRAE AS MAIORES ASSINALADAS NO BRASIL Alceo Magnanini paulistano da gema e carioca no demais. Engenheiro- A autora carioca da gema e do restante. Biloga, mestranda de Cincia agrnomo, com especializao em Ecologia e Conservao da Natureza, Ambiental pela Universidade Federal Fluminense (em fase de apresenta- realizou, em diversas reas de trabalho, numerosas pesquisas e exerceuo da dissertao de tese).Tem aperfeioamentos: em educao ambiental aes executivas de educao e de aplicaes prticas, desde 1943, em pela Universidade Federal do Mato Grosso em 1988, e em Sade e Meio vrios rgos Oficiais Federais, Estaduais e Privados. Teve destacada Ambiente pela - ENSP / FIOCRUZ, em 1998. Sua graduao foi em Cinci- atuao em muitos cargos e funes, como: gegrafo do IBGE; naturalista as Biolgicas (Licenciatura plena e Bacharelato), pela Faculdade de Huma- do Museu Nacional-RJ; naturalista-pesquisador em Botnica no Jardim nidades Pedro II -RJ. Botnico-RJ; chefe de Pesquisas do Conselho Nac. de Pesquisas; chefe da Concluiu cursos em Taxonmica de plantas medicinais da UFRJ; em Plan- Seo de Pesquisas Florestais do Servio Florestal Federal (MA); secret- tas Medicinais da SEBRAE; em Plantas Medicinais do IECAM; em Cultivo rio-executivo da Campanha de Educao Florestal; diretor do Parque Naci-de plantas medicinais pela Sociedade Nacional de Agricultura; em Inven- onal da Tijuca; diretor do Departamento de Pesquisas Florestais e Conser- trio Florstico da Mata Atlntica pela Sociedade Botnica do Brasil; em vao da Natureza (DN do IBDF); coordenador da Coordenadoria Regional Fitossociologia- Mtodo Braun-Blanquet, pela Academia de Cincia de Pra- Leste do IBDF; conselheiro do Conselho Florestal Federal; professor-con-ga- FBCN; em Organografia de Dicotiledneas, pelo Jardim Botnico-RJ; tratado de Graduao, Ps-Graduao e Aperfeioam. pelo Min. da Educa-em Tcnicas de orientao de trabalhos de campo pela VIII Jornada o (1956), pela Faculdade Lafayette (desde 1957 at 1964), pelo Min. Educ. Fluminense de Botnica; em Ciclo de Palestras sobre Plantas Medicinais e Cultura (1971), pela UFRJ (1971 e 1972); diretor-executivo da FNCN; pela VII Jornada Fluminense de Botnica; em Lngua Inglesa- Nvel adian- chefe da Diviso de Avaliao e Orientao Ecolgica do Departamento de tado pela Oxford- Conservao Ambiental da FEEMA; vice-presidente da FBCN; presidente Suas atividades profissionais se desenvolvem na rea de pesquisa, como da FBCN(1990); presidente do Instituto Altervita (IA).em etnobotnica, ecologia vegetal, biologia floral, ecologia animal e na rea Foi representante oficial do Brasil e de vrias Instituies brasileiras em tcnica executiva educacional, com montagens de exposies (Laboratrio congressos realizados no Brasil, Sucia, Peru, Argentina e USA. Ministrou de Fitoterapia da Prefeitura de Itatiaia e Laboratrio de Fitoterapia da II mais de 300 conferncias e palestras, em numerosas sedes de instituiesFECULTE, Ilha de So Joo). Exerceu diversas funes, como: biloga na nacionais ou estrangeiras. autor de mais de 110 obras (livros e artigos), Prefeitura Municipal de Itatiaia-RJ; biloga contratada pelo Hotel Simon sobre Solos, Flora, Fauna, Ecologia, Conservao da Natureza, Planejamentopara recuperao, manuteno e informatizao do orquidrio Simon- de ocupao de reas, Florestas, Parques Nacionais, Reservas Biolgicas,Itatiaia; assessora tcnica em Meio Ambiente do gabinete do deputado es- Sobrevivncia, etc. Participou, desde 1955, de mais de 30 planos, progra- tadual Luiz Paes Selles (PT - Angra dos Reis); biloga no Departamento mas ou projetos ambientais, em vrias regies do Brasil (Rio Grande do Sul, Tcnico-cientfico da FBCN. Santa Catarina, Paran, So Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Esprito No setor do magistrio foi professora: do curso Plantas Medicinais no Cen- Santo, Distrito Federal, Mato Grosso, Gois, Bahia, Alagoas, Pernambuco,tro Universitrio Barra Mansa-RJ; do curso Fitoterapia (estudos de plan- Cear, Piau, Maranho, Par, Amap, Amazonas, Acre e Rondnia), forne- tas medicinais) nas Faculdades Integradas Simonsen-RJ; dos cursos Bio- cendo consultoria especializada (em ecologia, conservao da Natureza, fauna, logia, Cincias, Programas de sade, Educao ambiental e Tcnicas agr- flora, florestas, solos, biogeografia, legislao ambiental, uso sustentado dos colas, em Itatiaia-RJ. Ministrou vrias palestras no Parque Nacional do recursos naturais). Tem recebido homenagens e prmios, desde 1947, tais Itatiaia, nas Prefeituras de Itatiaia, de Resende e na Prefeitura Municipal como: -Medalha Comemorativa da Campanha de Educao Floresta,l do de Bananal-SP,, na Academia Itatiaiense de Histria, no Sindicato Rural Servio Florestal Federal; -Medalha Cultural Imperatriz Leopoldina, do Ser- de Bananal, na Associao Pr-Bocaina, na Fundao Educacional Rosemar vio do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional (SPHAN) em 1948, -Meda- Pimentel. lha de Prata do Cinqentenrio do Parque Nacional do Itatiaia em 1989, do Residente em Itatiaia, ali professora na Prefeitura Municipal. IBDF, -O Golfinho de Ouro de 1990, do Conselho Estadual de Cultura (RJ), - Placa de Honra ao Mrito, da FEEMA RJ, - Prmio Muriqui 2001 do Conse- lho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlntica, -Prmio Ford 2001 Categoria Individual, do Conservation International do Brasil e Ford Motor Company do Brasil. Apesar de ter sido aposentado compulsoriamente em 1994, mantem-se em plena atividade e assessor da Presidncia do Instituto Estadual de Florestas-RJ. 4647