Árvores de vitória

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Árvores de Vitória As árvores, todos nós sabemos, são importantes para as áreas urbanas porque contribuem para amenizar a temperatura, reduzir a poluição atmosférica e sonora; servem de abrigo para os pássaros e embelezam a cidade. São utilizadas nos projetos de arborização das áreas públicas devido ao seu potencial de adaptação ao ambiente urbano, aliado às características paisagísticas e biológicas. Na definição das espécies a serem utilizadas na arborização urbana devem ser considerados fatores como adaptabilidade climática, aspecto fitossanitário, porte, época, de floração, boa formação da copa e raízes profundas. Na arborização urbana são utilizadas variedades de espécies nativas e exóticas. Em Vitória está sendo priorizada a introdução de espécies nativas nos novos projetos de arborização e paisagismo, por estarem melhor adaptadas ao ambiente e por terem maiores chances de sobrevivência e desenvolvimento. A Secretaria de Meio Ambiente da PMV (Semmam) tem a preocupação de estabelecer uma arborização urbana adequada à condição de cidade tropical que Vitória possui, procurando valorizar espécies com folhagem permanente e floração exuberante. Essas características podem ser observadas pelos moradores e visitantes, com a presença, em diferentes lugares, das árvores de Vitória, que contribuem para humanizar e embelezar nossa cidade. http://www.vitoria.es.gov.br/secretarias/meio/arvores1.htm Árvores de Vitória Albízia Albizia lebbeck Ocorrência natural na África. Floração: março/junho. Altura máxima em torno de 25 metros. Árvore com folhas caducas e flores branco-amareladas, lembrando "pompons". Suas vagens secas, sob a ação do vento, produzem um efeito sonoro de chocalho. Espécie muito cultivada em regiões tropicais. Locais onde pode ser encontrada: Av. Nossa Senhora dos Navegantes - Enseada do Suá e Av. Desembargador Santos Neves - Praia do Canto.

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Árvores de Vitória

As árvores, todos nós sabemos, são importantes para as áreas urbanas porque contribuem para amenizar a temperatura, reduzir a poluição atmosférica e sonora; servem de abrigo para os pássaros e embelezam a cidade. São utilizadas nos projetos de arborização das áreas públicas devido ao seu potencial de adaptação ao ambiente urbano, aliado às características paisagísticas e biológicas. Na definição das espécies a serem utilizadas na arborização urbana devem ser considerados fatores como adaptabilidade climática, aspecto fitossanitário, porte, época, de floração, boa formação da copa e raízes profundas. Na arborização urbana são utilizadas variedades de espécies nativas e exóticas. Em Vitória está sendo priorizada a introdução de espécies nativas nos novos projetos de arborização e paisagismo, por estarem melhor adaptadas ao ambiente e por terem maiores chances de sobrevivência e

desenvolvimento. A Secretaria de Meio Ambiente da PMV (Semmam) tem a preocupação de estabelecer uma arborização urbana adequada à condição de cidade tropical que Vitória possui, procurando valorizar espécies com folhagem permanente e floração exuberante. Essas características podem ser observadas pelos moradores e visitantes, com a presença, em diferentes lugares, das árvores de Vitória, que contribuem para humanizar e embelezar nossa cidade.

http://www.vitoria.es.gov.br/secretarias/meio/arvores1.htm

Árvores de Vitória

Albízia Albizia lebbeck Ocorrência natural na África. Floração: março/junho. Altura máxima em torno de 25 metros. Árvore com folhas caducas e flores branco-amareladas, lembrando "pompons". Suas vagens secas, sob a ação do vento, produzem um efeito sonoro de chocalho. Espécie muito cultivada em regiões tropicais. Locais onde pode ser encontrada: Av. Nossa Senhora dos Navegantes - Enseada do Suá e Av. Desembargador Santos Neves - Praia do Canto.

Cássia Ferruginosa Senna siamea Ocorrência natural na Tailândia. Floração: várias vezes ao ano. Altura máxima em torno de 15 metros.Árvore de tronco liso acizentado e copa densa precocemente florida. Seus frutos do tipo legume, são de cor castanho com cerca de 16 cm de comprimento. É utilizada em parques, praças e avenidas de calçadas largas. Locais onde pode ser encontrada: Rua Engenheiro Guilherme José Varejão - Enseada do Suá e Av. Nossa Senhora dos Navegantes - Enseada do Suá.

Cássia rosa Cassia grandis Ocorrência natural no Brasil. Floração: agosto/novembro. Altura máxima em torno de 20 metros. Árvore extremamente ornamental, principalmente pela sua flor cor-de-rosa. Sua floração acontece a partir de agosto, quando a planta fica quase totalmente despida de sua folhagem. Os frutos permanecem na árvore por mais alguns meses após o amadurecimento. Pode ser utilizada no paisagismo de grandes áreas. Locais onde pode ser encontrada: Av. Marechal Mascarenhas de Moraes - Ilha de Santa Maria.

Cássia roxa Clitoria fairchildiana Ocorrência natural no Brasil. Floração: dezembro/maio. Altura máxima em torno de 12 metros.Espécie que ocorre na Floresta Amazônica, com flores lilás-azuladas e folhagem densa, proporcionando boa sombra. Seus frutos amadurecem quando inicia-se a queda das folhas. Apropriada para uso em praças e áreas ajardinadas. Pela sua rusticidade, é também indicada para reflorestamentos em áreas degradadas. Locais onde pode ser encontrada: Av. Marechal Mascarenhas de Moraes - Ilha de Santa Maria.

Castanheira Terminalia catappa Ocorrência natural na Índia. Floração: agosto/outubro. Altura máxima em torno de 10 metros. Árvore de folhas grandes, coriáceas (textura semelhante a couro), de cor avermelhada quando velhas e com flores pouco visíveis. Do tronco, partem galhos como varetas de um guarda-chuva, conferindo à espécie uma arquitetura de copa marcante. Ótima para arborização da orla marítima. Locais onde pode ser encontrada: Praia de Camburi, Curva da Jurema e Av. Saturnino de Brito - Praia do Canto.

Chuva-de-ouro Cassia fistula Ocorrência natural na Índia. Floração: dezembro/março. Altura máxima em torno de 9 metros.Árvore de copa baixa, configuração variável e folhas caducas (que caem em certa época do ano). Suas perfumadas flores amarelo-douradas dispõem em longos cachos pendentes, que destacam-se na paisagem. Presta-se bem à arborização urbana. Locais onde pode ser encontrada: Rua João da Cruz - Praia do Canto e Rua Carlos Moreira Lima - Bento Ferreira.

Flamboyant Delonix regia Ocorrência natural nas Ilhas do Oceano Índico. Floração: setembro/dezembro. Altura máxima em torno de 15 metros. Árvore de florse exuberantes com tonalidade avermelhada, de copa frondosa e espalhada que proporciona boa sombra. Suas raízes tabulares (formato de tábua) crescem junto à base do tronco, conferindo um aspecto notável à espécie. É muito utilizada em amplas áreas, como praças e jardins. Locais onde pode ser encontrada: Parque Moscoso - Centro e Praça Irmã Josepha Hosanah - Centro.

Ipê branco Tabebuia roseo-alba Ocorrência natural no Brasil. Floração: pode florescer várias vezes ao ano com floradas rápidas. Altura máxima em torno de 16 metros.Sua copa de forma piramidal apresenta flores brancas e densa folhagem verde-azulada, que cai durante sua floração. Espécie ideal para o paisagismo de ruas e avenidas. Locais onde pode ser encontrada: Rua Professor Elpídio Pimentel - Mata da Praia e Praça dos Namorados.

Ipê roxo Tabebuia impetiginosa Ocorrência natural no Brasil. Floração: maio/agosto. Altura máxima em torno de 25 metros. Árvore de conformação elegante, sendo extremamente ornamental em função de suas flores estarem reunidas em cachos globosos, os quais se sobressaem após a queda das folhas. Espécie adequada ao paisagismo urbano. Locais onde pode ser encontrada: Av. Vitória (canteiro central) - Jucutuquara e Parque Municipal Horto de Maruípe - Maruípe.

Jequitibá Coriniana legalis Ocorrência natural no Brasil. Floração: dezembro/fevereiro. Altura máxima em torno de 50 metros.Seu tronco grosso e a copa alta conferem exuberância e beleza à espécie, sendo uma das maiores árvores da flora brasileira. Pode ser empregada no paisagismo de parques e praças. Locais onde pode ser encontrada: Praça Therezinha Grecchi - Bairro República, Rua Hugo Viola (canteiro central) - Jardim da Penha e Av. Rio Branco (canteiro central) - Santa Lúcia.

Oiti Licania tomentosa Ocorrência natural no Brasil. Floração: junho/agosto. Altura máxima em torno de 15 metros. A árvore fornece ótima sombra, devido à sua copa frondosa, sendo por isso perfeita para plantio em praças, jardins, ruas e avenidas, principalmente em regiões litorâneas. Seus frutos, quando maduros, apresentam coloração amarela, sendo muito procurados pela fauna em geral. É a espécie mais frequente na arborização de ruas e avenidas de Vitória. Locais onde pode ser encontrada: Av. Marechal Mascarenhas de Moraes (canteiro central), Av. Desembargador Santos Neves - Praia do Canto e Praça João Clímaco - Cidade Alta.

Paineira Chorisia speciosa Ocorrência natural no Brasil. Floração: dezembro/abril. Altura máxima em torno de 20 metros.Apresenta tronco levemente barrigudo com acúleos (estruturas semelhantes a espinhos). Suas folhas caem durante a floração. As flores são grandes e vistosas, com coloração que varia entre rosa e púrpura. Os frutos contém sementes recobertas por uma paina branca, o que deu origem ao nome popular. Espécie apropriada para o paisagismo de grandes jardins e praças. Locais onde pode ser encontrada: Parque Municipal Horto de Maruípe - Maruípe.

Pau Brasil Caesalpinia echinata Ocorrência natural no Brasil. Floração: outubro/dezembro. Altura máxima em torno de 12 metros. Sua flor é amarela, levemente perfumada, com uma pétala mais alargada e manchada de castanho avermelhado. Do tronco se extrai uma tintura vemelha, a "brasileína". Sua exploração intensa fez com que chegasse quase à extinção. Presta-se à arborização de parques, praças e áreas ajardinadas. Locais onde pode ser encontrada: Praça Asdrúbal Soares - Jucutuquara e Parque Municipal Horto de Maruípe - Maruípe.

Pau Ferro Caesalpinia ferrea Ocorrência natural no Brasil. Floração: novembro/fevereiro. Altura máxima em torno de 25 metros.Árvore de grande beleza, principalmente pelo tronco ornamental, o qual apresenta manchas esbranquiçadas devido à sua descamação. A madeira é dura, originando seu nome popular. É indicada para áreas de praças e canteiros centrais, onde pode desenvolver-se com todo o seu esplendor. Locais onde pode ser encontrada: Praça Costa Pereira - Centro, Av. Anísio Fernandes Coelho (canteiro cental) - Jardim da Penha.

Quaresmeira Tibouchina granulosa Ocorrência natural no Brasil. Floração: junho/agosto e dezembro/março. Altura máxima em torno de 10 metros. Árvore nativa da Mata Atlântica, com variedades que apresentam flores de cor rosa ao roxo. Pela beleza e porte, é ótima para arborizaão de ruas estreitas e sob rede elétrica. Rústica, presta-se bem para o reflorestamento de áreas degradadas. Locais onde pode ser encontrada: Parque Pedra da Cebola - Mata da Praia, Parque Municipal Horto de Maruípe - Maruípe e entrada da Ilha do Frade.

Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Ocorrência natural no Brasil. Floração: setembro/novembro. Altura máxima em torno de 16 metros.A árvore apresenta copa bastante ornamental, com flores de amarelo intenso, dispostas em cachos cônicos e eretos. É muito utilizada na arborização de ruas e paisagismo urbano em geral, sendo também indicada para plantios mistos em áreas degradadas, devido ao seu rápido crescimento. Locais onde pode ser encontrada: Praça Philogomiro Lannes - Jardim da

Penha e Praça Regina Frigeri Furno - Jardim da Penha.

Unha-de-vaca Bauhinia variegata Ocorrência natural na Índia. Floração: julho/outubro. Altura máxima em torno de 6 metros. A árvore é muito ornamental, com flores que assemelham-se a orquídeas, de cor rosa vivo. As folhas são semelhantes a pegadas de vaca, daí o seu nome popular. É muito utilizada na arborização de ruas estreitas e sob rede elétrica, em função de seu porte. Locais onde pode ser encontrada: Av. Nossa Senhora dos Navegantes (em frente ao Shopping Vitória) - Enseada do Suá e Rua Domingos Corrêa Rocha - Santa Luzia.

Ilustrações: Ely Vicentini http://www.vitoria.es.gov.br/secretarias/meio/arvores2.htm

Palmeiras de Vitória

As palmeiras, juntamente com as árvores, arbustos e herbáceas constituem elementos dos nossos parques e jardins, contribuindo para o embelezamento da cidade. Elas estão entre as plantas mais antigas do planeta, com vestígios que remontam aproximadamente 120 milhões de anos. Hoje são elementos de destaque em todo paisagismo brasileiro, representando a flora tropical. Muitas são de grande importância econômica, pelos diferentes produtos que dela podem ser obtidos, como os palmitos e frutos comestíveis e artesanatos feitos a partir de suas folhas. Seus frutos têm grande importância ecológica, atraem aves, que são excelentes dispersares de sementes. As palmeiras necessitam de cuidados especiais apenas quando jovens, sua manutenção na fase adulta restringe-se à retirada de folhas secas, inflorescências velhas ou cachos de frutos. São pouco

atacadas por pragas e doenças, e seu transplantio na fase adulta é feito com sucesso, o que favorece o seu uso em áreas verdes públicas. Nas áreas verdes de Vitória, as palmeiras têm a função de valorizar os acessos principais da cidade, sinalizar o trânsito de veículos nas rotatórias e enfatizar o caráter tropical da orla da

cidade. Nos canteiros centrais, parques e jardins são utilizadas espécies de palmeiras nativas e exóticas, aproveitando a grande diversidade de formas e aspectos de caule, folha, inflorescência, fruto e semente, sendo plantadas isoladamente ou agrupadas, contribuindo assim, com a preservação dessa família botânica, principalmente das espécies nativas.

http://www.vitoria.es.gov.br/secretarias/meio/palmeiras1.htm

Palmeiras de Vitória

Palmeira coco-de-quarta Syagrus picrophylla Ocorrência natural no Brasil. Altura máxima do caule em torno de 7 m. Os frutos são comestíveis, apresentam forma ovalada e coloração castanho-alaranjada quando maduros. Espécie muito rústica, de rápido crescimento, que apresenta grande potencial para fins ornamentais, sendo muito utilizada em canteiros contrais.

Locais onde pode ser encontrada: Av. Nossa Senhora da Penha, Parque Pedra da Cebola, treve da Av. Rio Branco com Av. Nossa Senhora da Penha e canteiro próximo a Ponte Ayrton Senna.

Palmeira ráfia Rhapis excelsa Ocorrência natural na China. Altura máxima do caule em torno de 3 m. Possui caules múltiplos, revestidos por partes das folhas já caídas e por tecido fibroso de coloração amarronzada. Produz frutos ovalados, pequenos e brancos quando maduros. Espécie de grande rusticidade, utilizado em vasos à meia-sombra ou sombra, podendo ser empregada também em amplas áreas como parques e praças. Obs.: caule múltiplo intencionalmente isolado no ilustração para melhor visualização da palmeira.

Locais onde pode ser encontrada: muito utilizado em vasos na ornamentação de repartições públicas municipais.

Palmeira jerivá Syagrus romanzoffiana Ocorrência natural no Brasil. Altura máxima do caule em torno de 15 m. Seus frutos são arredondados, de cor amarela quando maduros, muito apreciados pela fauna e produzidos durante quase o ano todo. Palmeira altamente decorativa, utilizada no paisagismo, sendo a mais cultivada de todos as nativas. Possui grande resistência no transplante, mesmo quando adulta.

Locais onde pode ser encontrada: Parque Pedra da Cebola, trevo da Av. Fernando Ferrari (Aeroporto), trevo da Rod. Serafim Derenzi (Ilha das Caieiras) e Parque Municipal Horto de Maruípe.

Palmeira areca-bambu Dypsis lutescens Ocorrência natural em Madagascar. Altura máxima do caule em torno de 12 m. Seus caules múltiplos formam touceiras com brotação intensa no base. Os frutos são ovalados, de cor amarelada, sendo abundantemente produzidos durante os meses de verão. Suas sementes são exportados para vários países. Espécie de grande efeito decorativo, muito utilizada em parques, praças e canteiros centrais, isolado ou em grupos. Obs.: caule múltiplo intencionalmente isolado na ilustração para melhor visualização da palmeira.

Locais onde pode ser encontrada: Av. Desembargador Demerval Lyrio, rotatórias da Praia do Canto e Rua Augusto Emílio Estelita Lins.

Palmeira imperial-de-cuba Roystonea regia Ocorrência natural em Cuba, Guiania e Panamá. Altura máxima em torno de 15 m. Seus frutos arredondados são pequenos e arroxeados. Apresenta caule lixo, com dilatações irregulares e palmito volumoso no topo, escondido pelas folhas recurvadas. Adequada para uso em parques e praças.

Locais onde pode ser encontrada: Parque Moscoso.

Tamareira-de-jardim Phoenix roebelenii Ocorrência natural na Índia. Altura máxima do caule em torno de 4 m. Suas folhas numerosas e eretas ficam recurvadas com a idade. Tem frutificacão abundante durante o verão, com frutos pequenos, ovalados e de coloração violeta a negra quando maduros. Quando nova é muito utilizada em vasos e já adulta pode ser empregada em parques ejardins.

Locais onde pode ser encontrada: rotatórias de Bento Ferreira e Parque Pedra da Cebola.

Palmeira real Roystonea oleracea Ocorrência natural nas Antilhas e Venezuela. Altura máxima do caule em torno de 30 m. Possui caule liso, espesso, esbranquicado, sem dilatações, com palmito exposto no topo. Espécie introduzido no Brasil no início do século XIX. Apresenta grande efeito paisagístico pela exuberância de seu porte, podendo ser utilizado isoladamente ou em fileiras em amplas áreas.

Locais onde pode ser encontrada: Parque Municipal Horto de Maruípe, Praça Costa Pereira, Parque Moscoso, Av. Marechal Mascarenhas de Moraes.

Palmeira licuala Licuala amplifrons Ocorrência natural em Sumatra. Altura máxima do caule em torno de 3 m. Seus frutos são arredondados, com polpa suculenta, de coloração vermelha quando maduros. A imponência de suas folhas amplas, de margens denteadas, proporciona à espécie uma excepcional característica ornamental, podendo ser cultivada em vasos, canteiros e parques. É indicada para regiões litorâneas chuvosas, de solo rico.

Locais onde pode ser encontrada: muito utilizado em vasos na ornamentação de repartições públicas municipais.

Palmeira latânia Latania loddigesii Ocorrência natural nas Ilhas Mascarenas. Altura máxima do caule em torno de 10 m. Suas folhas são em forma de leque, com tonalidade azulada, mais acentuada quando a pleno sol. Os frutos são numerosos, marrom-esverdeados, ovalados e de polpa mole, com produção intensa durante o verão. Adequado para vasos quando jovem e parques quando adulta, podendo ser cultivada isoladamente, em grupos ou fileiras.

Locais onde pode ser encontrada: Parque Moscoso, Parque Pedra da Cebola, Praça dos Desejos e canteiro próximo à descida da 2ª Ponte (Rodoviária).

Palmeira açaí Euterpe oleracea Ocorrência natural no Brasil. Altura máxima do caule em torno de 25 m. Apresento caules múltiplos com raízes visíveis na base. Seus frutos, de coloração violeta, são muito procurados por várias espécies de aves e produzidos em grande quantidade nos meses de verão. Da polpa é obtido um suco arroxeado, denominado "vinho-de-acaí", de alto teor calórico. Produz um palmito comestível que é comercializado em forma de conservas. Espécie muito ornamental, utilizado no paisagismo de parques e praças. Obs.: Caule múltiplo intencionalmente isolado no ilustração para melhor visualizacão do palmeira.

Locais onde pode ser encontrada: lago da Ilha do Frade e Parque Municipal Horto de Maruípe.

Palmeira dendê Elaeis guineensis Ocorrência natural na África. Altura máxima do caule em torno de 20 m. Espécie com caule espesso quando jovem, tornando-se mais fino e marcado por cicatrizes com o passar do tempo. Apresenta frutificação abundante quase o ano inteiro, com frutos ovalados, pretos e avermelhados na base. É cultivado para obtenção de óleo destinado à indústria e à culinária, bem como isoladamente ou em grupos na ornamentação de praças e parques.

Locais onde pode ser encontrada: lago da Ilha do Frade, Monumento do Imigrante Italiano, Av. Desembargador Santos Neves, Praça dos Desejos e Parque Municipal Horto de Maruípe.

Palmeira triangular Dypsis decary

Ocorrência natural em Madagascar. Altura máxima do caule em torno de 6 m. Suas folhas são distribuídas em três direções distintas, daí o seu nome popular. Apresenta frutos arredondados, de cor amarelo-esbranquiçado quando maduros.É indicado para áreas de praças, parques e canteiros, onde pode desenvolver-se com todo o seu esplendor.

Locais onde pode ser encontrada: Av. Joubert de Barros e Câmara dos Vereadores.

Palmeira imperial-de-porto-rico Roystonea borinquena

Ocorrência natural em Porto Rico. Altura máxima do caule em torno de 18 m. Apresenta frutos esférico-alongados, pequenos e arroxeados. Seu caule é liso e espesso, dilatado na região central, motivo pelo qual é denominada também "palmeira coca-cola". Pode ser empregada no paisagismo de parques, pracas e canteiros centrais.

Locais onde pode ser encontrada: Parque Pedra da Cebola e Parque Municipal Horto de Maruípe.

Palmeira leque Livistona chinensis

Ocorrência natural no China e Ilhas do Sul do Japão. Altura máxima do caule em torno de 15 m. Apresenta folhas em leque com espinhos nas margens e frutos ovalados de cor verde-azulados. A espécie é largamente cultivada em regiões tropicais, tendo sido pioneira no cultivo em vasos. É muito utilizada em parques e jardins, como planta isolada, em grupos ou fileiras.

Locais onde pode ser encontrada: Praça João Clímaco.

Palmeira cariota Caryota mitis

Ocorrência natural na Índia e Malásia. Altura máxima do caule em torno de 12 m. Apresenta caules múltiplos formando touceira. Destaca-se por possuir folhas com as pontas recortadas em forma de rabo de peixe, conferindo à espécie um efeito notável. Produz frutos arredondados, de início verdes, depois avermelhados e finalmente pretos. Presta-se bem à utilização em parques e jardins.

Obs.: caule múltiplo intencionalmente isolado na ilustração para melhor visualização da palmeira.

Locais onde pode ser encontrada: Parque Pedra da Cebola e trevo da Av. César Hilal (Bento Ferreira).

Coqueiro-da-bahia Cocos nucifera

Ocorrência natural no Brasil. Altura máxima do caule em torno de 20 m. É a palmeira de maior importância econômica em todo o mundo. Possui frutos de forma ovalada, fibrosos de cores variadas. A água-de-coco é muito apreciada e a polpa madura é usado como alimento e matéria-prima de muitos produtos. As fibras são utilizados na indústria têxtil para fabricação de vários artefatos. Ótima para utilização na orla marítima.

Locais onde pode ser encontrada: Praia de Camburi, Curva da Jurema e Prainha de Santo Antônio.

http://www.vitoria.es.gov.br/secretarias/meio/palmeiras2.htm