Árvores dão lugar a carros em bh

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J Praga da mosca-branca tomou conta dos ficus e mudou a paisagem na igreja da Boa Viagem; em outros locais, poda é para execução de obras viárias FOTOS: BERNARDO SLACE/AGÊNCIA I7 BENOIT LACHAMBRE Árvores dão lugar a carros em BH U Moradores e comerciantes se mobilizam para impedir corte na avenida Carandaí para obras de mobilidade U Grupo denuncia poda arbitrária dos fícus, atacados por praga. Páginas 6 e 7 AJUDE O PLANETA. RECICLE . O presidente estadual do PSDB, deputado federal Marcus Pestana Página 5 Chapa do PSDB sai em janeiro A 18ª edição do Festival Internacional de Dança, que vai até 10 de novembro, traz companhias de seis países. E Anitta volta à cidade com o “Show das Poderosas”. Pág. 8 BH cai na dança U Coluna do PCO ANO 3 / NÚMERO 135 / 2 A 8 DE NOVEMBRO DE 2013 / www.jornaltudobh.com.br Terra de JK e da seresta, Diamantina une cultura e gastronomia em festival. Pág. 11 Homenagem ao ex-deputado federal Raul Bernardo Nelson de Senna PÁGINA 2 s c i s c d

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Page 1: Árvores dão lugar a carros em BH

J Praga da mosca-branca tomou conta dos fi cus e mudou a paisagem na igreja da Boa Viagem; em outros locais, poda é para execução de obras viárias

FOTOS: BERNARDO SLACE/AGÊNCIA I7

BENOIT LACHAMBRE

Árvores dão lugar a carros em BH

U Moradores e comerciantes se mobilizam para impedir corte na avenida Carandaí para obras de mobilidade U Grupo denuncia poda arbitrária dos fícus, atacados por praga. Páginas 6 e 7

AJU

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CIC

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O presidente estadual do PSDB, deputado federal Marcus Pestana

Página 5

Chapa do PSDB sai em janeiro

A 18ª edição do Festival Internacional de Dança, que vai até 10 de novembro, traz companhias de seis países. E Anitta volta à cidade com o “Show das Poderosas”. Pág. 8

BH cai na dança

U Coluna do PCO

ANO 3 / NÚMERO 135 / 2 A 8 DE NOVEMBRO DE 2013 / www.jornaltudobh.com.br

Terra de JK e da seresta, Diamantina

une cultura e gastronomia em

festival.

Pág. 11

Homenagem ao ex-deputado federal Raul Bernardo Nelson de SennaPÁGINA 2

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Page 2: Árvores dão lugar a carros em BH

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE NOVEMBRO DE 2013 2 PAULO CESAR DE OLIVEIRA

PCOLula não quer Pimentel

ArticuladoresLula é capaz de, ainda,

animar massas, pois nunca deixou os bastidores. Tem falado bastante com Michel Temer, com quem discute candidatos de PMDB e PT. Ambos tentam aparar ares-tas entre os dois partidos nos estados. Mas os conflitos regionais se expandem. Sua orientação é para preservar a aliança nacional, a qualquer custo, mesmo se os dois partidos decidirem por candi-daturas próprias em estados como SP, RJ e BA. Michel é harmonizador por índole e Lula é a voz mais forte do PT. Será que conseguirão levar tarefa a bom termo?

Gatilho inflacionário

A volta do gatilho para reajustar preços dos com-bustíveis pela Petrobras vai enterrar a herança da esta-bilidade do governo FHC. Todos sabem como termina: com os preços subindo, vol-taremos à infl ação de dois ou três dígitos dos tempos de Sarney e Collor.

Pergunta“Quem é que pode

administrar um país numa república democrática, tendo que se acertar todo dia com os donos de 32 partidos?”.

Não é novidade nenhuma que o ex-presidente Lula não tem nenhum apreço ao seu companheiro

e ministro Fernando Pimentel, pré-candidato do PT ao governo de Minas e em pré-campanha há

Gomes da Silva ao PMDB de Minas para que venha a ser candidato ao governo do estado pelo PMDB,

anos, e nem frequenta o estado. Em vez de ser vice-presidente da Fiemg, para o que foi convidado,

preferiu ser da Fiesp.

A derrocada de Eike

Há dois anos, ninguém pode-ria imaginar a situação pela qual passa hoje Eike Batista, que era símbolo do empreendedorismo no Brasil e que anunciava a cer-teza de que ainda seria o homem mais rico do mundo. Talvez essa prepotência aparente tenha levado Eike a saltos muito altos, colocando seus sonhos onde suas mãos não alcançavam. Pela sua audácia empresarial, chegou a ser invejado. Agora é alvo de crí-ticas por todo lado. Na verdade, se Eike não tivesse alardeado tanto sua fortuna, atropelando a todos, não respeitando algumas, ou a maioria, das regras do mer-cado, não teria chegado a esse ponto. Seu poder de seduzir, não apenas belas mulheres, o levou aos donos do poder e ao dinheiro. Teve apoio do governo Lula e as portas do BNDES e tantos outros organismos de financiamento lhe foram abertas, ou melhor, es-cancaradas. Àquela altura, Eike era o símbolo do Brasil grande do país que, rapidamente, seria uma das cinco maiores economia do mundo. Um mito que, infeliz-mente, tinha pés de barro. Agora, aparentemente, o castelo ruiu, e ele, acostumado a números apoteóticos, inicia agora a maior recuperação judicial da América Latina e certamente das maiores da economia capitalista emer-gente. Para os poucos afeitos à linguagem do economês e do juri-diquês, a recuperação judicial é a antiga concordata, que precedeu grandes falências no país. Se Eike vai sair dessa, ninguém sabe, pois são bilhões de reais em jogo. Mas ele não deixa de ser exemplo ruim para quem se acostumou a vê-lo festejado como um brasilei-ro na lista dos homens mais ricos do mundo. Mas é bom saber que tem muitos bilionários no Brasil que ninguém sabe, ninguém viu, por nunca terem a preocupação de alardear suas fortunas e por apenas se dedicarem ao traba-lho, à produção e à geração de empregos no país. A aparente derrocada de Eike pode servir de exemplo para muita gente, assim como sua ousadia, com mais responsabilidade, é um exemplo a ser seguido.

Com a colaboração de Ana Lúcia Cortez, Eliane Hardy e Flávio Penna

Isso é dose, a classe política fi nge que não vê, e a reforma vai sendo postergada.

MenoresSTJ aprovou súmula

que reconhece corrup-ção de menores como crime. Para caracterizar o delito, é sufi ciente com-provar participação do inimputável em prática criminosa na companhia

de maior de 18 anos.

PEC da Bengala

Volta a debate, na Câmara, a PEC 3/13, de compulsória para ministros de tribunais su-periores aos 75 anos. No Senado, teve a iniciativa de Pedro Simon e, na época, benefi ciava Paulo Brossard, do STF.

Quem avisa amigo é

Diante da iniciativa de Renan Calheiros de colocar em votação projeto de autonomia do BC, presidente avi-sa que tal medida seria encarada como rompi-mento com o Planalto. Até quando Congresso vai se comportar como cordeirinho?

DIRETOR-GERALPaulo Cesar de Oliveira

[email protected]

DIRETOR DE REDAÇÃOHomero Dolabella

[email protected]

DIRETORAEliana Paula

[email protected]

EDITORA-GERALMaria Eugênia Lages

[email protected]

DIRETORESGustavo Cesar de OliveiraPaulo Cesar Alkimim de Oliveira

DIRETORESJosé Chebly FilhoLeonardo Chebly

EDITORA-ADJUNTACláudia Rezende

[email protected]

Estagiário: Patrícia CarvalhoAssistente de Fotografi a:

Tamara JesusRevisão: Maria Lúcia de Sousa Pires

DIRETORA DE ARTE Oriádina Panicali

[email protected]

Editor de arte: Renato Luiz Equipe de arte: Adroaldo Leal, Gilberto Silva, Luciano Cabral

Editora de web: Denise Motta

Assistente de web: Marcela Soares Departamento Comercial

(31) 3503-8888 Superintendente Comercial:

Adriano [email protected]

TUDO é uma publicação da VB

Editora e Comunicação Ltda. em conjunto

com a J.Chebly Comunicação Ltda.

Rodovia MG-030, 8.625, Torre 2, Nível 4 – Serena Mall – Vale do

Sereno – CEP 34000-000 – Nova Lima – MG - Redação: 3503-8850

[email protected]

Impressão: Rede Editora Gráfi caTiragem semanal: 38 mil exemplares

Em 1965, passei a conviver com um político na verdadeira acepção da palavra. É o saudoso Raul Bernardo Nelson de Senna, um velho pessedista, que me le-vou a conhecer o então governador Israel Pinheiro. No jantar de posse de Israel, no Automóvel Clube, Raul Bernardo me con-vidou e fi quei ao lado dele. Nos tornamos amigos, amizade transferida para o fi lho Robertão. Depois que foi para Brasília, volta e meia, estávamos juntos. Em 1998, na casa do então embaixador do Líbano, Gazi Chidiac, Raul chamou um fotógrafo e pediu foto nossa. Depois, me disse: “tenho uma foto sua e minha, de 1966 que você não tem”. Dias depois, recebo as duas fotos com um cartão: “Meu caro Paulo Cesar, veja que o tempo tem sido generoso com nós dois, não mudamos tanto. Abraços”. E hoje mostro a vocês as duas fotos. Deixa a viúva Therezinha Gia-netti Nelson de Senna e os fi lhos Roberto, Adrienne, Lilian, Eliane, Thereza e Ângela. Na terça-feira passada, nasceu a bisneta Olívia, fi lha de Roberta e Carlos Moreno, neta de Adriana e Robertão.

Homenagem a um amigo

Page 3: Árvores dão lugar a carros em BH

Gestão Hoteleira: Vendas:

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Incorporação e Construção: Administração hoteleira:

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Imagens meramente ilustrativas. Projeto sujeito a alterações. Acabamentos, equipamentos, mobiliário e paisagismo serão entregues conforme especificações do Memorial Descritivo. Memorial de Incorporação registrado sob o R-3 da Matrícula 95973, 02/04/2012, no 4º Ofício de Registro de Imóveis de BH.

Page 4: Árvores dão lugar a carros em BH

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE NOVEMBRO DE 20134 OPINIÃO

AS MAIS LIDAS DO PORTAL ENTRE 26 DE OUTUBRO E 1º DE NOVEMBRO

1 - Onda de estupros aterroriza o bairro Dona Clara

2 - 15 anos de Thais Aquino

3 - Confi ra dicas de como assar peixes na churrasqueira

4 - Conheça a lipo sem cortes

5 - Confi ra como será a retirada de ingressos para o Circuito

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FRASES

Aos críticos do #BolsaFamilia a melhor resposta: 36 milhões de pessoas saíram da miséria. Todo Brasil ganhou! @gleisi, ministra-chefe da Casa Civil

A violência contra a periferia é a manifestação mais forte da desigualdade no Brasil, @dilmabr, pre-sidente do Brasil

encontrar maneira de conciliar o direito

Roberto Carlos, cantor, sobre a publicação de biografi as não autorizadas e o direito à privacidade

Padre Federico Lombardi, porta-voz do papa, sobre a espio-nagem da Agência Nacional de Segurança dos EUA, nas conversas sobre a sucessão de Bento 16

TUDOBH

A partir do Estatuto da Cidade, de 2001, foram elaboradas diversas leis

gências é a lei federal 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e determina a apresentação de um Plano Municipal de Saneamento até 31 de dezembro deste ano. Sem ele, as prefeituras não recebem repasses federais para a realização de obras nessa área. Esse foi um marco legal muito importante

bate sobre a questão do saneamento no Brasil, que, durante décadas, foi

cas nacionais.

neamento básico nas

lação. A implantação desse serviço contribui para a prevenção e o controle de doenças, melhorias da limpeza

sequentemente, aumenta a qualidade de vida da população. No Brasil, o esgoto de apenas 37,5% da população

mente, despejado aleatoriamente no meio ambiente, contaminando solo, rios e mananciais.

A exigência desse planejamento

Contudo, a realidade vivida pelos gestores municipais, com estruturas

quada, impede a concretização dessas ações tão essenciais. Minas Gerais

dor. Cerca de 70% das 853 cidades mineiras são de pequeno porte, e a realidade é que muitas delas ainda

não possuem o plano de saneamento

o mercado e, ao mesmo tempo, não se pode travar o atendimento de uma

de pública. O setor público precisa,

nal da área tecnológica, por exemplo, com salários mais atraentes e justos, além de estimular sua reciclagem constante.

Em uma tentativa de minimizar

nomia de Minas Gerais

um convênio junto à Fundação Nacional de

propósito de promover cursos de capacitação aos gestores e técnicos

boração desses planos.

cio em setembro, conta

tos por engenheiros, administradores e cientistas sociais, que vão percorrer

acompanhando de perto a confecção dos planos de saneamento básico. Segundo a legislação, o plano deve contemplar o diagnóstico da situação do saneamento básico no município, considerando os seguintes pilares:

jo e coleta de resíduos e a destinação

rá a cerca de 200 cidades mineiras de até 50 mil habitantes.

Jobson Andrade é engenheiro civil e presidente do Crea-Minas

Saneamento básico

O setor público precisa, urgentemente, valorizar o profissional da área tecnológica, por exemplo, com salários mais atraentes e justos, além de estimular sua reciclagem constante”

Jobson Andrade

Page 5: Árvores dão lugar a carros em BH

Denise MottaEDITORA WEB

P r e s i d e n t e e s t a d u a l d o PSDB, o deputado federal Mar-cus Pestana afirma que a defi-nição de nomes da chapa majo-ritária para disputar a sucessão em Minas, no próximo ano, só ocorrerá no início de 2014. Ele

ciam a escolha do nome para disputar o governo do estado. Além da definição se o próprio governador Antonio Anastasia será candidato ao Senado, há o posicionamento de três grandes partidos no tabuleiro do xadrez eleitoral: PSD, PSB e PMDB. “Mineiro não passa o carro na frente dos bois, pois sabe que apressado come cru. Não é agora que isso será definido. Nós não temos dificuldades de nomes. O tempo da política vem do pro-cesso. Política é xadrez. Política é uma atividade que pode ser qual-quer coisa, menos óbvia. Política é uma arte.”

Sobre o fator PSB, Pestana avalia que o prefeito da capi-tal Marcio Lacerda não será o nome, pois quer coroar sua

gestão com a entrega de três grandes compromissos: o BRT, o metrô e o Hospital do Barrei-ro. Além disso, o prefeito tem uma gratidão grande com Aécio Neves. Pestana, ex-secretário de Saúde durante a gestão de Aécio Neves como governador, diz que deputados da bancada da base de sustentação de Anastasia

um nome ainda neste ano.Natural, segundo ele, pela

antecipação do processo elei-toral em Minas por parte do PT. “Fechamos a chapa aos 43 do segundo tempo, na antessala das convenções partidárias”, diz ele, cotado como cabeça de chapa, ao lado do ex-ministro tucano Pimenta da Veiga, do presidente da Assembleia Dinis Pinheiro e do vice-governador Alberto Pin-to Coelho, os dois últimos do PP.

Pestana ressalta que o mi-nistro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT), tem se empenhado em agendas no es-tado, que não seriam alinhadas com sua pasta. Isso em decor-rência de uma antecipação do processo eleitoral, uma vez que Pimentel, desde 2009, já se pre-parava para disputar o governo. Internamente, o ministro tra-vou batalha com o ex-ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ana-nias. “Em plena terça-feira, ele estava entregando tratores em Uberlândia. Não sei se ele mu-dou de pasta e foi para o Desen-volvimento Agrário. Enquanto isso, temos um PIB medíocre. Ele deveria se preocupar mais com a agenda de seu ministé-

U Marcus Pestana reconhece ansiedade, mas destaca variáveis

PSDB fecha nome para disputar governo em janeiro

DANIEL DE CERQUEIRA

TUDO - BELO HORIZONTE 5 POLÍTICA

Na última coluna abordei a nova legislação

federal que revigorou o parcelamento especial de

créditos tributários do Governo Federal, denominado

Refi s, agregando a concessão de algumas anistias em

conjunto. Foram destacados os principais aspectos

para a realização da opção por parte das empresas.

Nesta oportunidade, continuo a abordagem da mesma

matéria para acrescentar outros pontos relevantes da

legislação, bem como registrar que já foram publicadas

duas Portarias conjuntas da Secretaria da Receita

Federal do Brasil – SRFB e da Procuradoria Geral da

Fazenda Nacional – PGFN, relativas ao PIS, a COFINS,

ao Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre

o Lucro – CSLL. A agilidade na regulamentação da

matéria demonstra a necessidade de se organizar

adequadamente para se dimensionar o interesse para

a adesão ao parcelamento, observando a realidade

fi nanceira de fl uxo de caixa do contribuinte, já que a

consolidação dos débitos deve ocorrer em idêntica

celeridade.

Este alerta se faz necessário pelo fato de que

a adesão ao parcelamento implica a desistência da

discussão judicial das exigências tributárias, assim

como a confi ssão dos débitos tributários, sendo que

sua realização para uma futura exclusão do programa

pela ausência do adequado fl uxo de caixa para o

cumprimento das condições de permanência pode não

ser a melhor opção.

Algumas consultas tem sido apresentadas no

sentido da inclusão de eventual crédito tributário

discutido administrativa e judicialmente no Refi s,

aproveitando a anistia concedida (eliminação da

multa e parte dos juros), mas com a possibilidade

de futuramente discutir a matéria perante o Poder

Judiciário, pedindo a devolução dos valores em

função do inconformismo com a cobrança. Poderia

se questionar: existindo a discordância da exigência

tributária, porque aderir ao Refi s? Exatamente para

se eliminar um passivo por valor substancialmente

inferior, até mesmo sobrestando eventual ação penal. A

decisão não ocorre exatamente por entender que seu

inconformismo é incorreto e está apenas protelando o

cumprimento do pagamento tributário, mas para não

se submeter a uma cobrança abusiva na eventualidade

de não lograr sucesso na demanda administrativa e/

ou judicial. Trata-se de uma decisão empresarial e

não de concordância. Este posicionamento de quitar o

crédito tributário e posteriormente pleitear a devolução

dos valores mediante o debate de mérito da cobrança

tributária não tem sido aceito pela SRFB e pela PGFN,

embora exista precedentes judiciais admitindo esta

possibilidade, inclusive do Superior Tribunal de Justiça

– STJ. Este direito do contribuinte tem que ser reco-

nhecido, pois o dever de pagar tributo não se origina

da concordância do contribuinte, mas de imposição

legal, sendo que se a lei vier a ser reconhecida como

inconstitucional, evidente o direito do cidadão de reaver

as quantias pagas indevidamente.

Por fi m, as empresas devem se atentar para

outro benefício extremamente relevante, que já

estava previsto na legislação de 2009 e foi reiterado

na Lei atual, que é a possibilidade de utilização de

Prejuízo Fiscal e da Base de Cálculo Negativa do

próprio contribuinte para quitação do parcelamento.

Este direito reconhecido

se mostrou de grande

utilidade para permitir a

regularidade fi scal por

parte de empresas que

registraram prejuízos

recentemente.

Flávio Couto

Bernardes

Bernardes &

Advogados

Associados

J PSDB não tem

difi culdade de

nomes, de acordo

com o presidente da

legenda no estado

De volta ao Mineirão

A Confederação Brasileira de Futebol voltou atrás e liberou o jogo entre Cru-zeiro e Grêmio, no dia 10 de novem-bro, no Mineirão. O pedido foi feito pe-los senadores mineiros Zezé Perella, que é ex-presidente do Cruzeiro, e Aécio Neves, ex-governador de MG, na quarta (30). A suspensão do direito de jogar no estádio aconteceu após brigas das torcidas de Cruzeiro e Atlético, em clássico (13/10), no Independência.

Recursos para hospitais

O ministro da Saúde, Ale-xandre Padilha, anunciou na quarta (30) a criação do Programa de Fortaleci-mento das Entidades Priva-das Filantrópicas e das Sem Fins Lucrativos (Prosus). O programa tem medidas para ampliar o atendimen-to à população em todo o

país e fortalecer a atuação

e Santas Casas. Possibilita-rá o parcelamento das dívi-das tributárias dos serviços com a União, que somam aproximadamente R$ 15 bilhões.

Aconteceu na semana

D S ST Q Q S

Page 6: Árvores dão lugar a carros em BH

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE NOVEMBRO DE 2013 6 ESPECIAL

U Depois da poda dos fícus da Bernardo Monteiro, derrubada para realização de obras mobiliza comunidade em abaixo-assinado

Corte de árvores

alerta população

apresenta:

5 a 7 de novembro

BELO HORIZONTE

O movimento das ruas, o municipalismo e os desafios de melhorar a qualidade dos serviços públicos

Palestrante:Cristiana Lôbo

Jornalista - trabalhou nos jornais O Globo e O Estadão. Hoje é comentarista política da Globonews.

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Serviços e soluções para uma gestão pública melhor.

da igreja da Boa Viagem. Depois, por outros moti-vos, o verde foi sumindo da cidade. As obras de mobili-dade são uma das razões. E estão deixando a popula-ção indignada, a ponto de ser feito abaixo-assinado e de acionado o Ministério Público de MG. A prefeitu-ra alega que é necessária a supressão e que tem projeto de reposição da vegetação em andamento.

Responsável pelo abai-xo-assinado, com assi-natura de quase mil mo-radores e comerciantes, para impedir o corte de árvores na Carandaí e na Rio Grande do Norte, no Funcionários, Centro-Sul, para realização de obra compensatória de mobi-lidade devido à instalação de um prédio do Ibmec na região, Luciano Carlos Or-tona diz que a população foi desconsiderada. “Não discutiram nada com a gente. Só recebemos um comunicado do Ibmec

avisando que iam começar as obras”.

Proprietário de clínica de reabilitação que atende crianças com deficiência, na Rio Grande do Norte, Luciano afirma que não houve comunicação ofi-cial da prefeitura sobre as intervenções. Da mesma forma, não houve infor-mação de que as árvores seriam suprimidas. “O corte foi às escuras, na surdina, na covardia, no sábado de manhã (26/10). É uma tristeza muito gran-de, aqui era tão bonito”.

Para Luciano Ortona, a resposta da prefeitura, dizendo que já tem em execução projeto para replantar árvores no lugar das que são retiradas, não é satisfatória. “Falam que vão replantar, mas vão replantar onde, em outra região?”. Apesar de parte da luta ter sido perdida, o grupo de mo-radores e comerciantes vai continuar engajado na

Cláudia Rezende EDITORA-ADJUNTA

Primeiro, os fícus, que perderam a exuberância, pouco a pouco, abatidos por uma praga, a mosca-bran-

pesquisadores que tentam combatê-la. Podas fizeram o verde desaparecer da pai-sagem da avenida Bernardo Monteiro, principalmente, e também da Barbacena e

J Árvore

cortada na

Rio Grande

do Norte

Page 7: Árvores dão lugar a carros em BH

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE NOVEMBRO DE 2013 7 ESPECIAL

J No entorno da igreja da Boa Viagem, os fícus também foram podados J Corte de árvores contraria população na Área Hospitalar

Movimento pede clareza

FOTOS: BERNARDO SALCE/AGÊNCIA i7

causa, adianta Luciano, para evitar novos cortes. No momento, a tentativa é de agenda reunião com MP e Instituto Estadual de Florestas (IEF).

A gerente de Gestão Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Már-cia Mourão, observa que os gestores municipais têm

nas diferentes áreas, man-tendo a arborização, que, segundo ela, é imprescin-dível. “Estamos na cidade, não no campo. Então, tem uma série de questões que

ela, a supressão de árvores na Carandaí surgiu da necessidade de obras para retirar um pouco do tráfe-go de veículos na avenida Brasil, mas outras serão plantadas como compen-sação e como norma mu-nicipal, além do planeja-mento de plantio previsto “BH mais verde”, que tem 54 mil árvores previstas em um período de três anos. O programa está na terceira fase.

O vice-prefeito Délio Malheiros, que é do PV, reforça. “Quando temos uma obra viária de grande importância, às vezes, é preciso suprimir, mas, a cada uma que é suprimida, quatro ou cinco são plan-tadas”, diz. O Ministério Público informou que recebeu e está analisando as denúncias. A reporta-gem soube também que um manacá na avenida Augusto de Lima com rua Goiás está ameaçado. No entanto, a secretaria não

Outra situação que vem provocando tristeza na população e pânico n o s q u e d e f e n d e m a causa verde é a praga da mosca-branca, que tomou conta dos fícus da cidade, especialmente d o s q u e f i c a m n a r u a Bernardo Monteiro, na Área Hospitalar, na rua B a r b a c e n a , n o S a n t o Agostinho, e no entorno da igreja de Lourdes.

As espécies sofreram p o d a s a g r e s s i v a s p o r

parte da prefeitura. De acordo com a secretária Márcia Mourão, elas fo-ram necessárias, porque a doença faz com que os

e com risco de cair sobre as pessoas que passam embaixo. “Infelizmente, em todo o mundo, os fícus estão sendo atacados pela mosca-branca. Estamos buscando soluções com parceiros como Fiocruz e o ICB da UFMG”. O vice--prefeito Délio Malheiros completa: “estamos tra-balhando diuturnamente para salvar os fícus doen-tes, vamos fazer de tudo para salvá-los”.

No entanto, quem está do outro lado, acha que falta informação sobre os procedimentos. “Falta esclarecer qual é o plane-jamento da cidade para as árvores, sobre o trata-mento. A Bernardo Mon-teiro está abandonada. No caso das obras, quan-tas serão suprimidas?

Falta comunicação com população. Todo mundo está revoltado”, diz Patrí-cia Caristo, membro do Fica Fícus, movimento que surgiu em fevereiro deste ano para tentar sal-var os fícus da cidade.

O u t r o m e m b r o d o grupo, Gustavo Gazinelli, considera os cortes de árvores arbitrários. “Mes-mo quando são feitos em áreas pequenas, se juntarmos todos, teremos uma cidade descaracte-rizada”, diz. Ele também acredita que o plantio de espécies em outros locais não resolve o problema: “o que adianta plantar 40 mudas em troca de nove árvores derrubadas se você não sabe se elas irão vingar e onde serão plantadas?”, questiona. A secretária Márcia Mourão informou que o contrato com as empresas respon-sáveis pelo plantio prevê que árvores que morre-rem sejam replantadas.J Fícus da avenida Bernardo Monteiro, após a poda

Page 8: Árvores dão lugar a carros em BH

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE NOVEMBRO DE 2013 8 CULTURA

Em sua 18ª edição, o Fórum Internacional de Dança traz aos pal-cos da capital mineira companhias de Brasil, Moçambique, Portugal, Canadá, Cabo Verde e Is-rael – começou na última sexta-feira, 1º, e vai até 10 de novembro. Ao todo, serão feitas 41 apresen-tações. O tema deste ano é “Dança que mobiliza e transforma”. Os espetá-culos serão realizados em diferentes espaços, como teatro Alterosa, Espaço Cultural Ambiente, Gru-ta! Espaço de Arte e teatro Oi Futuro Klauss Vianna.

Dentre os destaques d o F I D, e s t ã o B e n o î t

Lachambre, que esteve na primeira edição e é considerado “David Bo-wie da dança”. Ele apre-senta “Snakeskins”, no Oi Futuro. Outra atração deste ano é a presença do sentido do olfato em três peças – “O confete da Índia” (RJ), “1.000 casas” (PI) e “Hyenna – não deforma, não tem cheiro e não solta tiras” (MG). Além dos espetá-culos adultos, a edição vai contar, mais uma vez, com o FIDinho, atrações voltadas para o público infantil.

O fórum, considera-do um dos mais impor-tantes programas de fo-

mento à dança no Brasil, alia desenvolvimento e manutenção da qualida-de da dança e da cultura em Minas e no Brasil. A proposta dele é pro-mover a circulação de exposições, espetáculos, lançamento de livros, edições de livros, entre outras atividades, com a presença de renomados diretores e bailarinos. Programação completa

U Festival internacional já começou e vai até 30 de novembro

BH dança com o FID

Dicas...para você se divertir em BH

1.

3.

2.

Fãs da cantora Anitta podem se preparar, pois ela volta a Belo Horizonte, no dia 6/11, às 22h, com seu “Show das Poderosas”, em come-moração aos 16 anos da Swingers Lounge. Hits como “Meiga e abusada” e “Não para” estarão no repertório do show, que conta também com a nova música da cantora, “Zen”. Informações: (31) 3293-6631

A história da Pampulha é retratada na exposição “Pampulha: um patrimônio da hu-manidade”, em comemoração aos 70 anos do complexo arquitetônico, completados em 2013. A Casa do Baile é berço da mostra, que conta a trajetória do conjunto urbanístico, arquite-tônico e paisagístico de Belo Horizonte. Expo-sição aberta até 30 de abril de 2014, de terça a domingo, das 9h às 18h. Entrada Franca. Infor-mações: (31) 3277 7443

O 14 Bis se apresentará no dia 7/11, no en-cerramento do projeto MPB Petrobras 2013, no Sesc Palladium, às 21h. O grupo, formado por Cláudio Venturini (guitarra e vocal), Hely Ro-drigues (bateria), Sérgio Magrão (baixo e vocal) e Vermelho (teclados e vocal), cantará sucessos que marcaram sua trajetória, como “Canção da América”, “Todo azul do mar”, “Espanhola” e “Uma velha canção rock’n roll”. O cantor Lucas Avelar fará abertura do show. Ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Informações: www.mpbpetrobras.com.br.

Anitta retorna a BH

Homenagem à Pampulhana Casa do baile

14 Bis noMPB Petrobras

WASHIGTON POSSATO

J Benoît Lachambre

é um dos destaques

CHRISTINE ROSE DIVITO

Fórum Internacional de Dança 2013Quando: até 10 de novembro Entrada : R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meia)Informações: (31) 3225 5070

SERVIÇO

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ÁRIES 20/3 a 20/4 A rapidez com que o ariano se move será útil. Desprender--se de vínculos não mais necessários será um ponto alto e você estará apto a fazê-lo.

TOURO 21/4 a 20/5 Ótima semana, os astros estão a seu favor e você está apto a transformar os seus sonhos em realidade. Alguns poderão se realizar em médio e longo prazos, mas precisam de atenção desde já. 

GÊMEOS 21/5 a 20/6 Amigos são o ponto forte e, por eles, você poderá ter insights de si e de suas necessidades emocionais. Saia de casa, esteja próximo de pessoas queridas e divida seu amor.

CÂNCER 21/6 a 21/7 Momento em que se encontra mais forte, mais deter-minado e disposto a correr riscos. Ouse e dê andamento a projetos. Perceba como a vida fl ui mais fácil quando você simplesmente “vive”. 

LEÃO 22/7 a 22/8 Energia, força e disposição são os elementos que preen-chem sua semana. Tudo isso está disponível para que você cuide dos detalhes físicos da vida e, principalmente, do espírito.

VIRGEM 23/8 a 22/9 Grande poder de realização. Esse gás a mais estará disponível por bons tempos. Reveja planos e avalie os que merecem ser retomados.

LIBRA 23/9 a 22/10 Você vai da comunicação assertiva para as parcerias assertivas. Usando as palavras corretas, você chega às pessoas certas para o atual momento da vida e para aquilo de que você precisa. 

ESCORPIÃO 23/10 a 21/11 A Lua no seu signo e o eclipse recente trazem à tona coisas de que você não tinha consciência. Caso surja dor emocional ou incômodo, considere-se feliz, sinal de que as coisas estão mudando para melhor!

SAGITÁRIO 22/11 a 21/12 Sua aversão natural a compromissos pode ser muito mais sem sentido do que você imaginava. Não seguir as regras impostas pela sociedade não signifi ca que você é livre. Reinvente esse seu conceito pessoal.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/1 Inteligência a todo vapor e o setor profi s-sional é o foco. Você começa a vislumbrar possibilidades onde só via um caminho. A paisagem começa a chamar a sua atenção e trazer novidades.

AQUÁRIO 21/1 a 18/2 Para os que não querem se apaixonar, tomar cuidado, pois tudo leva a crer que, daqui por diante, você sentirá necessidade de compartilhar sua vida com alguém. Siga em frente, não tenha medo do novo.

PEIXES 19/2 a 19/3 Prepare-se para viver nova história amorosa, não ne-cessariamente pela pessoa que pode fazer parte dela, mas pela sua postura. Observe o quanto agiu de maneira passional no passado e reinvente-se.

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE NOVEMBRO DE 201310 PASSATEMPO =

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Atenção redobrada para os estados de ânimo impetuosos e que insistem em fazer valer somente a sua vontade. Esquecer os outros é um comportamento que normalmente traz consequências desagradáveis. Melhor prevenir do que remediar.

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Valor da passagem:R$ 19,70.

hA BOA NOTÍCIA

O IBGE e o Ministério do Desenvolvimento Social

e Combate à Fome iniciaram investigação sobre

segurança alimentar para classifi car os domicílios do

país conforme o grau de insegurança alimentar com

objetivo de combater esta última.

hA MÁ NOTÍCIANível de endividamento e inadimplência das famílias

com renda até dez salários cresceu em outubro. 

Passou de 20,6% para 21,6% de setembro a outu-

bro, segundo Pesquisa Nacional de Endividamento e

Inadimplência do Consumidor da CNC.

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INGREDIENTES3 copos de arroz½ cálice de vinho tinto seco 1 colher de sopa ou 20 g de manteiga 1 cebola pequena corta-da em cubos pequenos 8 tâmaras picadas 1 pitada de cardamomo ou 3 gotas de óleo

essencial de cardamomo Salsinha a gosto

MODO DE PREPARO Fazer o arroz branco e, logo que a água começar a secar, colocar o vinho e tampar para terminar de secar. Numa panela larga, aqueça a manteiga e doure bem a cebola. Acrescente

as tâmaras e o cardamomo. Envolva bem o arroz cozido nessa mistura e acrescente a salsinha picada, dando mais uma mexida. Servir com carne de carneiro cozi-da com temperos árabes e passada no ghee (manteiga clarifi cada) com hortelã fres-ca. O arroz é acompanhado de coalhada fresca.

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE NOVEMBRO DE 2013 11 GASTRONOMIA

U Festival Gastronômico movimenta Diamantina, entre 8 e 17 de novembro

Reduto de aromas e sabores

Atrações artísticas, cultura e boa culinária estarão presentes na terra de Juscelino Kubits-chek, no 4° Festival de Gastronomia e Cultura – Diamantina Gourmet. Ao todo, participam do evento 11 restaurantes, com pratos temáticos que representam a diversidade cultural e a gastrono-mia da cidade. Confira duas receitas!

FOTOS: DIVULGAÇÃO

INGREDIENTES DO PEIXE150 g fi lé de tilápia5 g salsinha20 g farinha de rosca½ limão15 g amêndoas10 g de manteigaSal e pimenta-do-reino branca a gosto

INGREDIENTES DO MOLHO

5 g salsinha 3 g alho granulado frito 5 g pimenta dedo-de--moça sem semente

20 ml azeite Sal a gosto

INGREDIENTES DO PURÊ

50 g cenoura 200 g batata 20 ml creme de leite 10 g manteiga 50 g vagem 50 g pimentão amarelo e vermelho

MODO DE PREPAROTempere o peixe com sal e pimenta e reserve-o. Mistu-re a salsa, a farinha de ros-ca, as amêndoas trituradas, a manteiga e um pouco de sal. Faça a crosta sobre um lado do peixe. Leve ao forno médio por 10

minutos. Em seguida, pique a salsinha, o alho granulado frito, a pimenta dedo-de--moça, misture azeite e sal e reserve os ingredientes. Cozinhe separadamente cenouras e batatas, com um pouco de sal, cortados em jardineira. Refogue em manteiga, acerte o sal e acrescente o creme de leite. Branqueie as vagens, corte em julienne e salteie--as na manteiga. Coloque o purê sobre o peixe, sirva, ao lado, o molho com os legumes salteados. Decore o prato com raspas de limão.

TILÁPIA COM CROSTA DE AMÊNDOASReceita do chef Oli, do restaurante Gringo’s,

ARROZ COM TÂMARAS E CARDAMOMOReceita do chef Ahmad, restaurante Al Árabe

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