artropodos med

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Artrópodos transmissores e causadores de doenças

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Page 1: Artropodos med

Artrópodos transmissores e causadores de doenças

Page 2: Artropodos med

ARTRÓPODOS: quem são?

Page 3: Artropodos med
Page 4: Artropodos med

-Alimentação

Relação dos artrópodos com o homem

Page 5: Artropodos med

Polinização

Page 6: Artropodos med

-Pragas deagricultura

Page 7: Artropodos med

- Controle de pragas

Page 8: Artropodos med

- Saúde humana e animal

Page 9: Artropodos med

Presença

Pediculose e pitiríase (piolhos e chato)

Miíases – larvas de moscas

Escabiose - Sarna

Tungíase – Bicho-do-pé

Como os artrópodos são importantes na saúde

Page 10: Artropodos med

Peçonhentos ou urticantes ao contato

Taturana

Aranhas Escorpiões

Lacraias

Page 11: Artropodos med

Fobias e neuroses

Aracnofobia

Acarofobia

Entomofobia

Page 12: Artropodos med

•Não esquecer os artrópodos que passivamente transmitem parasitas (ovos, cistos, oocistos, bactérias e virus)

Barata

Formiga do cartao

Page 13: Artropodos med

Triatomíneos x Doença de Chagas

VetoresVetores

Page 14: Artropodos med

Anopheles x malária

Page 15: Artropodos med

Culex quinquefasciatus x Filariose bancroftiana

Page 16: Artropodos med

Lutzomyia x Leishmanioses

Page 17: Artropodos med

Ochlerotatus scapularis x Dirofilariose

Page 18: Artropodos med

Aedes aegypti x dengue

Page 19: Artropodos med

Somente fêmeas são hematófagas

Mosquitos – Família Culicidae

Page 20: Artropodos med

Ciclo dedesenvolvimento

Page 21: Artropodos med

Principais espécies vetoras

Anopheles sp.

Page 22: Artropodos med

Principais espécies vetoras

Culex quinquefasciatus

Page 23: Artropodos med

Principais espécies vetoras

Aedes aegypti

Page 24: Artropodos med

Principais espécies vetoras

Aedes albopictus

Page 25: Artropodos med

Aedes aegypti

Page 26: Artropodos med

Criadouros

Page 27: Artropodos med

DENGUE

ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS

A Dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna na forma clássica, e grave quando se apresenta na forma hemorrágica.

AGENTE ETIOLÓGICO

O vírus da dengue é um arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae.São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4.

Page 28: Artropodos med

MODO DE TRANSMISSÃO

A transmissão se faz pela picada do Aedes aegypti

Período de incubação de 8 a 12 dias

CONTROLE E PREVENÇÃO

Essencialmente o Combate ao vetor

Page 29: Artropodos med

Dengue

�� Febre não diferenciadaFebre não diferenciada

�� Febre clFebre cláássica do denguessica do dengue

�� Febre hemorrFebre hemorráágica do denguegica do dengue

�� SSííndrome do choque do denguendrome do choque do dengue

�� ManifestaManifestaçções Clões Clíínicasnicas

�� SSííndromes Clndromes Clíínicas do Denguenicas do Dengue

Page 30: Artropodos med

Dengue

��Dengue ClDengue Cláássicossico

�� Febre.Febre.

�� CefalCefalééia.ia.

�� MialgiaMialgia e e artralgiaartralgia..

�� NNááuseas/vômitos.useas/vômitos.

�� ExantemaExantema..

�� ManifestaManifestaçções Clões Clíínicasnicas

Page 31: Artropodos med

Dengue

�� Febre HemorrFebre Hemorráágica do Denguegica do Dengue

�� Hemorragias na pele: Hemorragias na pele: PetPetééquiasquias, p, púúrpuras, rpuras,

equimoses.equimoses.

�� Sangramento gengival. Sangramento gengival.

�� Sangramento nasal.Sangramento nasal.

�� Sangramento Sangramento gastrointestinalgastrointestinal: : hematêmesehematêmese, melena, , melena,

hematoqueziahematoquezia..

�� HematHematúúriaria e e metrorragiametrorragia em mulheres. em mulheres.

�� ManifestaManifestaçções Clões Clíínicasnicas

Page 32: Artropodos med

Dengue

�� Fatores de Risco para FHDFatores de Risco para FHD

�� Cepa do vCepa do víírus.rus.

�� Anticorpo antidengue prAnticorpo antidengue préé--existente:existente:

�� InfecInfecçção anteriorão anterior

�� Anticorpos maternais em bebêsAnticorpos maternais em bebês

�� GenGenéética dos hospedeiros.tica dos hospedeiros.

�� Idade.Idade.

�� ManifestaManifestaçções Clões Clíínicasnicas

Page 33: Artropodos med

Dengue

�� Fatores de Risco para FHDFatores de Risco para FHD

�� Maior risco em infecMaior risco em infecçções seqões seqüüenciais.enciais.

�� Maior risco em locais com dois ou mais sorotipos Maior risco em locais com dois ou mais sorotipos

circulando simultaneamente em altos ncirculando simultaneamente em altos nííveis veis

(transmissão (transmissão hiperendêmicahiperendêmica).).

�� Sorotipo do vSorotipo do víírusrus

�� Risco de FHD Risco de FHD éé maior para DENmaior para DEN--2, seguido do DEN2, seguido do DEN--

3, DEN3, DEN--4 e DEN4 e DEN--1.1.

�� ManifestaManifestaçções Clões Clíínicasnicas

Page 34: Artropodos med

Dengue

�� ManifestaManifestaçções Clões Clíínicasnicas

�� Fatores de Risco para FHDFatores de Risco para FHD

�� Pessoas que tenham sofrido uma infecPessoas que tenham sofrido uma infecçção de dengue ão de dengue

desenvolvem anticorpos de soro que podem neutralizar desenvolvem anticorpos de soro que podem neutralizar

o vo víírus do dengue do mesmo sorotipo (homrus do dengue do mesmo sorotipo (homóólogos). logos).

�� Em uma infecEm uma infecçção ão subsequentesubsequente, os anticorpos , os anticorpos

heterheteróólogoslogos prpréé--existentes formam complexos com os existentes formam complexos com os

novos sorotipos de vnovos sorotipos de víírus que causam infecrus que causam infecçção, mas não ão, mas não

neutralizam o novo vneutralizam o novo víírus.rus.

Page 35: Artropodos med

Dengue

Anticorpos HomAnticorpos Homóólogos Formam Complexos logos Formam Complexos

NeutralizantesNeutralizantes

11

1

1

1

Vírus Dengue 1

Anticorpo neutralizante ao vírus Dengue 1

Anticorpo não neutralizante

Complexo formado por anticorpo neutralizante e vírus Dengue 1

Page 36: Artropodos med

Anticorpos Heterólogos Formam Complexos Não-

Neutralizantes

2 22

2

2

Vírus Dengue 2

Anticorpo não neutralizante

Complexo formado por anticorpo não neutralizante e vírus Dengue 2

2

DengueDengue

Page 37: Artropodos med

DengueComplexos Complexos HeterHeteróólogoslogos Penetram Mais Penetram Mais

MonMonóócitos Onde o Vcitos Onde o Víírus se Multiplicarus se Multiplica

2

2

2

22

22

22

2

2

2

Vírus Dengue 2

Anticorpo não neutralizante

Complexo formado por anticorpo não neutralizante e vírus Dengue 2

Page 38: Artropodos med

Dengue

�� DiagnDiagnóósticostico

�� Testes laboratoriaisTestes laboratoriais

�� Hemograma completo.Hemograma completo.

�� Albumina.Albumina.

�� Testes da funTestes da funçção hepão hepáática.tica.

�� Urina para verificar a existência de Urina para verificar a existência de hemathematúúriaria

microscmicroscóópica.pica.

�� Testes especTestes especííficos para o dengueficos para o dengue

�� Isolamento viral.Isolamento viral.

�� Sorologia (ELISA para anticorpos da classe Sorologia (ELISA para anticorpos da classe

IgMIgM).).

Page 39: Artropodos med

Dengue�� DiagnDiagnóósticostico

� Isolamento viral

Cultura de Células Teste de Ac. fluorescente

Page 40: Artropodos med

Dengue

�� DiagnDiagnóósticostico

� Isolamento

viral

Inoculação

do mosquito

Page 41: Artropodos med

Dengue

� Diagnóstico

Sorologia

pelo método

de ELISA

Page 42: Artropodos med

Dengue

Coleta e Processamento de Amostras para Coleta e Processamento de Amostras para

DiagnDiagnóósticos de Laboratsticos de Laboratóóriorio

Tipo de

Espécime

Sangue da fase

aguda

(0-5 dias após o início)

Sangue da fase de

convalescência

(≥ 6 dias após o

início)

Momento

da Coleta

Na apresentação

do paciente;

coletar segunda

amostra

durante convalescência

Entre o 6° e 21° dia

após o início

Tipo de

Análise

Isolamento do

vírus

e/ou sorologia

Sorologia

� Diagnóstico

Page 43: Artropodos med
Page 44: Artropodos med

Dengue no Brasil: casos confirmados, por local de transmissão: 1989 - 1997

Região/Ano 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Norte 0 0 2194 0 0 18 3221 2788 22174

Nordeste 4213 15950 8020 396 788 49828 59192 125471 196203

Sudeste 1121 23086 82649 1149 4836 911 35111 32230 22879

Sul 0 0 0 0 0 0 3116 5064 721

Centro-Oeste 0 1606 4346 1671 1462 5864 24934 14839 12965

Total 5334 40642 97209 3215 7086 56621 125574 180392 254942

Fonte: Ministério da Saúde (FNS).

Page 45: Artropodos med
Page 46: Artropodos med
Page 47: Artropodos med

MANEJO AMBIENTAL: Destruição de criadouros

CONTROLE QUÍMICO: Inseticidas nos criadourosUBV – “fumacê” – Em epidemias -Infestação predial de > 5% e circulação comprovada de vírus.

COMBATE AO VETOR

Page 48: Artropodos med

Vigilância Epidemiológica

Page 49: Artropodos med

Dificuldades no controle

Page 50: Artropodos med

Mosca berneira: Dermatobia hominis

Ordem: DipteraFamilia: Muscidae

Doença: miíase (Berne)

infestação de vertebrados vivospor larvas de dípteros que se alimentam de tecidos ou líquidos corpóreos

Page 51: Artropodos med

• Dermatobia hominis é encontrado em várias áreasúmidas da Américas central e sul

• A fêmea coloca os ovos na parte abdominal de outrosinsetos (foréticos) que se alimentam de sangue ou secreções (moscas ou pernilongos)

• Durante o pouso no hospedeiro, os ovos eclodem e a larva de Dermatobia penetra a pele sã (biontófaga) e evolui, dentro da lesão, até a larva 2. estádio

• Após 6-12 semanas, a larva três emerge do hospedeiro e cai no solo onde se transforma em pupa

Page 52: Artropodos med

inseto foréticoD. hominis

Page 53: Artropodos med

•O local de infecção fica suscetível a entrada de oportunistas: bactérias

• A infecção normalmente é benigna (inflamação localizada)

(larva biontófaga)

Page 54: Artropodos med

DipteraDiptera

Dermatobia hominis - Berne

Page 55: Artropodos med

DipteraDiptera

Dermatobia hominis - Berne

Page 56: Artropodos med

Após abandono do hospedeiro � pupa no solo

Emergência da mosca adulta após 4-11 semanas que vive poucos dias, copula e realiza postura (5-12 d)

Page 57: Artropodos med

•Remoção da larva com esparadrapo ou técnicas cirúrgicas

• Eventualmente, aplicação de um antibiotico

Tratamento

Page 58: Artropodos med

DipteraDiptera

Page 59: Artropodos med

Moscas varejeiras:Cochliomyia hominivorax (biontófaga)

Cochliomyia macellaria (necrobiontófaga)

Doença: miíase (Bicheira)

Page 60: Artropodos med

• Presente do sul dos EUA até Argentina, em regiões tropicais (ano inteiro) e temperadas (primavera-verão)

• Fêmeas de Cochliomyia hominivorax depositam 200-300 ovos/dia durante 3-4 dias ao redor de um ferimento recente (biontófaga, oviposição somenteem seres vivos)

• 12-24 horas depois a larvas eclodem e fixam-se e nutrem se dos tecidos

• durante 6-7 dias há duas ecdises (L1-L3)• abandonam o hospedeiro e pupam no solo (6-8 dias)• emergem os adultos

•Cochliomyia macellaria: ovos em tecidos necrosados

Page 61: Artropodos med
Page 62: Artropodos med

DipteraDiptera

Cochliomyia hominivorax

Page 63: Artropodos med

Patogenia

• Larvas secretam enzimas proteolíticas• Ferimento aumenta de tamanho• Decomposição de material no ferimento

Miíases secundárias

Atrai moscas

Miíases por necrobiontófagas(Cochliomyia macellaria)

Page 64: Artropodos med

Tratamento:

• Limpar ferimento (com anestesia local)• Remoção individual das larvas • Aconselhavel: Aplicação de um antibiótico de largo espectro

•No caso de miíase cavitária, (ingestão de ovos/larvas de uma variedade de moscas): antihelmínticos

Controle:

• Zoonose: Tratamento também dos animais!•Manipulações em gado (castração/descornas) no inverno• Tratamento do gado com Ivermectina/Doramectina para diminuir a densidade populacional das moscas

Page 65: Artropodos med

Miíases - ação terapêutica

– tratamento pode ser vantajoso no caso de resistência a antibióticos

– utilização larvas necrobiontófagas– úlceras crônicas: pé diabético,

estase venosa (forma de terapia milenar)

Lucilia sericata, L. ilustrisPhornia regina

Page 66: Artropodos med

• Remoção de tecidos necróticos– secreção de proteases– ingestão do tecido liquefeito

• Atividade antimicrobiana– S. aureus, Streptococcus sp.

• Cicatrização– movimento (?)– alantoína, uréia, bicarbonato de amônia

1 semana 1 ano

Page 67: Artropodos med

Siphonaptera

Page 68: Artropodos med

Siphonaptera

Ctenídeos

Achatamento latero-lateral

Page 69: Artropodos med

Siphonaptera

Page 70: Artropodos med

Siphonaptera

Page 71: Artropodos med

Siphonaptera

Peste BubônicaPasteurella pestis (=Yersinia pestis)

Page 72: Artropodos med

Siphonaptera

Page 73: Artropodos med

Principais espécies

Siphonaptera

Pulex irritans

Page 74: Artropodos med

Ctenocephalides canisCtenocephalides felix

Siphonaptera

Page 75: Artropodos med

Siphonaptera

Xenopsylla sp.

Page 76: Artropodos med

Ordem Siphonaptera: Tunga penetrans

– pulga da areia

– “bicho do pé” ou “bicho do porco”, hospedeiro usual éo porco (mas ataca gatos, cachorros e seres humanos)

As lesões passam a ser porta de entrada de micróbios como Clostridium tetani (tétano), C. perfringens (gangrena gasosa), Paracoccidioides braziliensis(blastomicose)

Page 77: Artropodos med

Siphonaptera

Tungidae – Tunga penetrans

Page 78: Artropodos med

Siphonaptera

Page 79: Artropodos med

Siphonaptera

Page 80: Artropodos med

Phthiriaptera

Anoplura - Piolhos Sugadores – Piolhos e chatos

Achatamento dorso-ventral

Page 81: Artropodos med

� Doenças: Pediculose e Ftiríase� Ectoparasitos cosmopolitas exclusivamente

de humanos� Em todas as classes sócio-econômicas� Hemimetábolos (ovo, larva, ninfa, adulto)� Todos os estádios hematófagos

Ordem Anoplura: Pediculus capitis, P. humanus e Pthirus pubis

Page 82: Artropodos med

Anoplura

- 15 famílias, 49 gêneros e cerca de 532 espécies

- Altamente específicos

- Com uma excessão, osovos são postos aderidosaos pêlos - Lêndeas

- Ápteros

Page 83: Artropodos med

Anoplura

Ovos postosaderidos ao

pêlo

Adulto em 6 a 10 diasVive cerca de 20 dias

Põem cerca de 10 ovos/dia

Ovos eclodemem 7 a 10 dias

3 estádiosninfais

Desenvolvimento

Page 84: Artropodos med

Anoplura

Pediculus capitis – Piolho-da cabeça

Pediculus humanus – Piolho-do-corpo

Pthirus pubis – Piolho-dos-pêlos-pubianos

Page 85: Artropodos med

Anoplura

• Catação

• Pente-fino

• Ar quente

• Raspagem

• Corte curto

• Inseticidas

Controle

Page 86: Artropodos med

Acari

Ácaros

Sarcoptes scabiei

Page 87: Artropodos med

Morfologia geral dos ácaros

(corpo)

(aparelhobucal e palpos)

larvas com 3 pares, ninfas/adultos com 4 pares de patas

Page 88: Artropodos med

Sarcoptes scabiei

Doença:Escabiose ou Sarna

Subordem: Astigmata (Sarcoptiformes)

dorsal ventral• Cosmopolita, democrático• 300 milhões de casos• parasita de seres humanos e outros mamíferos (existemvariedades com diferentes preferências: S. scabiei canis, S. scabiei cuniculi, S. scabiei ovis etc.)

Page 89: Artropodos med

• Não possuem traquéias, respiram pelo tegumento• Macho (0,2 mm) e fêmea (0,4 mm)• Infecção ocorre por contato pessoa-pessoa ou objetos contaminados (roupa, pentes etc.)

• Os ácaros migram na epiderme, depositam ovos, dos quais eclodem larvas (depois 3-4 dias), que se desenvolvem para ninfas que ficam adultos (4 dias).

• Fêmea: 3-4 ovos/dia (durante até 50 d), ciclo total: 20 d• Sítio preferencial de infecção: interdigital, nas pernas

Page 90: Artropodos med

• A atividade migratória e a deposição de antígenoscausa o influxo de células T mononucleares e reaçõesalérgicas (hipersensitividade do tipo IV)

• Prurido, causa ferimentos secundários na pele e infecções bacterianas são frequentes

• Em imunossuprimidos, ocorre dermatite generalizadacom grandes areas de pele comprometidas, altíssimonúmero de ácaros presentes e o indivíduo é forte transmissor de Scabies

Patologia

Page 91: Artropodos med

Acari

Escabiose ou sarna

Page 92: Artropodos med
Page 93: Artropodos med

Acari

Sarna de animais

Page 94: Artropodos med

Tratamento (repetido!):

- Creme com permethrina 5%ou

- Lindan 1%(pessoas imunocomprometidos plus 1 dose Ivermectina)

- Tratamento da roupa contaminada: Lavar e secarpor 10 min a 50°C, ou estocagem em recipientesfechados por 5 dias

Diagnóstico:

• Clínico: Anamnese, pruridos noturnos, localização e aspecto das crostas

• Parasitológico: Fita gomada sobre crostas ou raspado profundo� lâmina� microscópio

Page 95: Artropodos med

Aspectos epidemiológicos

• Infestação do homem por variedades S. scabiei de animais:• auto-limitante, fugaz

• Hipótese - origem das variedades:

•Homem: hospedeiro primário• Adaptações a outras espécies de hospedeiros• Intercruzamento de cepas de animais e do homem

evita especiação variabilidade genética levaa ampliação do espectro de hospedeiros (40 spp de 17 famílias e 7 ordens)

Page 96: Artropodos med

Acari

Dermatophagoides sp. – ácaro da poeira doméstica

Page 97: Artropodos med

Ácaros de vida livre como causador de doença • Vivem em poeira domiciliar, grãos armazenados, alimentos processados

• Família Phyroglyphidae: - Dermatophagoides pteronyssinus- Dermatophagoides farinae- Pyroglyphus africanus- Dermatophagoides deanei- Euroglyphus maynei

• Família Glycyphagidae: - Blomia tropicalis• Família Chortoglyfidae: - Chortoglyphus arcuatus• Família Saproglyphidae: - Suidasia pontifica

• Pessoas suscetíveis (número crescente): alergias respiratórias

• Alérgeno é o próprio ácaro e/ou seus produtos: dejetos, secreções, fezes que ficam em suspensão em poeira