artigos 51 a 100 plano diretor chapecó 2014
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Artigos 51 a 100 Plano Diretor Chapecó 2014TRANSCRIPT
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PLANO DIRETOR DE CHAPEC - 2014(LEI COMPLEMENTAR N 541, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2014)
ARTIGOS 51 AO 100
GRUPO 2 ALESSANDRA NARDINI
CAMILA STIVANIN
DANIEL AZAMBUJA
EMANUELA RIZZOTTO
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ARTIGOS 51 E 52 CONTINUO DA SEO I SUBSEO I - DAS MACROREAS, REAS E UNIDADES TERRITORIAIS QUE
COMPEM A MACROZONA RURAL - MR
Somente ser permitido o parcelamento do solo para fins urbanos, na Macrozona Rural:
I - nas reas de Urbanizao Especfica delimitadas neste Plano Diretor ou definidas por Lei especfica;
II - na Macrorea da Orla dos Rios, na forma de condomnios horizontais, loteamentos de chcaras de lazer e recreio e condomnios empresariais para uso comercial, logstica e servios;
III - na Unidade de Desenvolvimento Turstico, na forma de condomnios horizontais e loteamentos de chcaras de lazer e recreio.
O parcelamento do solo para fins rurais dever obedecer as normas do INCRA
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ARTIGOS 53 A 88SEO I - SUBSEO IIDAS MACROREAS, REAS E UNIDADES TERRITORIAIS QUE COMPEM A MACROZONA URBANA - MU
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ARTIGO 54
Define a Macrorea de Expanso
Urbana Futura MEUF
Prioriza a expanso urbana das
reas Leste, Sul e Oeste
(proximidades da UFFS).
Cor: Lils
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ARTIGO 55
Define a Macrorea da Bacia de
Captao de gua Potvel MBCAP
Compreende as reas da Bacia
do Lajeado So Jos.
O processo de uso e ocupao
do solo deve ser controlado a
partir de critrios de
desenvolvimento sustentvel que priorizem a conservao dos
potenciais hdricos do Municpio.
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ARTIGO 56
Define a Macrorea
Especial do Aeroporto MEA.
formada pelas reas
localizadas no entorno
do Aeroporto Municipal
Serafin Enoss Bertaso.
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ARTIGO 57
Define a rea Urbana Central AUC.
Formada pelas reas urbanas centrais melhor atendidas pela infraestrutura, pelos servios pblicos e pelas oportunidades geradas a partir da urbanizao do Municpio
Apresenta alta densidade de edificaes e maior concentrao de atividades econmicas.
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ARTIGO 58
Define rea Urbana de Transio AUT
Formada pela faixa de transio
entre a rea Urbana Central - AUC
e a Unidade de Moradia UM.
Destinada ao uso residencial e
atividades econmicas
complementares, apresentando
mdia densidade de edificaes.
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ARTIGO 60
Define rea de Preservao Permanente APP.
Considera-se rea de Preservao Permanente:
I - as faixas marginais de qualquer curso d`gua em largura mnima de:
a) 30m para os cursos d`gua de menos de 10m de largura;
b) 50m, para os cursos d`gua que tenham de10m a 50m de largura;
c) 100m, para os cursos d`gua que tenham de 50m a 200m de largura.
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ARTIGO 60
Define a rea de Preservao Permanente APP.
Considera-se rea de Preservao Permanente:
I - as faixas marginais de qualquer curso d`gua em largura mnima de:
a) 30m para os cursos d`gua de menos de 10m de largura;
b) 50m, para os cursos d`gua que tenham de10m a 50m de largura;
c) 100m, para os cursos d`gua que tenham de 50m a 200m de largura.
II - as reas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mnima de:
a) 100m na Macrozona Rural
b) 30m na Macrozona Urbana.
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ARTIGO 60
III - as reas no entorno dos reservatrios d`gua artificiais, na faixa definida na licena
ambiental do empreendimento;
IV - as reas no entorno das nascentes no raio mnimo de 50m.
V - as encostas com declividade superior a 45.
Na implantao de reservatrio d`gua artificial destinado a gerao de energia
ou abastecimento pblico, obrigatria a aquisio, desapropriao ou
instituio de servido administrativa pelo empreendedor das reas de
Preservao Permanente criadas em seu entorno, conforme estabelecido no
licenciamento ambiental, observando-se a faixa mnima de 30m e mxima de
100m para imveis localizados na Macrozona Rural, e a faixa mnima de 15m e
mxima de 30m para imveis localizados na Macrozona Urbana.
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ARTIGO 60
III - as reas no entorno dos reservatrios d`gua artificiais, na faixa definida na licena
ambiental do empreendimento;
IV - as reas no entorno das nascentes no raio mnimo de 50m.
V - as encostas com declividade superior a 45.
Na implantao de reservatrio d`gua artificial destinado a gerao de energia
ou abastecimento pblico, obrigatria a aquisio, desapropriao ou
instituio de servido administrativa pelo empreendedor das reas de
Preservao Permanente criadas em seu entorno, conforme estabelecido no
licenciamento ambiental, observando-se a faixa mnima de 30m e mxima de
100m para imveis localizados na Macrozona Rural, e a faixa mnima de 15m e
mxima de 30m para imveis localizados na Macrozona Urbana.
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ARTIGO 60
Nas acumulaes naturais ou artificiais de gua com superfcie inferior a 1 hectare
fica dispensado a reserva da faixa de proteo, vedada nova supresso de reas
de vegetao nativa sem autorizao.
Para os cursos d`gua localizados dentro dos limites da Macrozona Urbana - MU e
que j se encontram canalizados, com canalizao aberta ou fechada, ser
obrigatria a reserva de uma rea non aedificandi com largura no inferior a 5m
para cada lado das bordas, para fins sanitrios e de manuteno.
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ARTIGO 61
O Municpio de Chapec considera rea urbana consolidada, aquela situada
dentro dos limites da Macrozona Urbana - MU, devendo possuir malha viria
implantada, densidade demogrfica considervel e, ainda, possuir no mnimo 2 dos
seguintes requisitos:
I - drenagem de guas pluviais;
II - esgotamento sanitrio;
III - abastecimento de gua potvel;
IV - distribuio de energia eltrica; ou
V - limpeza urbana, coleta e manejo de resduos slidos.
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ARTIGO 62
Define a rea Especial de
Interesse Ambiental AEIA.
a poro do territrio de
interesse paisagstico, ecolgico e
educativo, caracterizada pela
predominncia da fauna e da
flora.
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ARTIGO 67
Na rea Especial de Interesse Ambiental poder ser autorizada
supresso de vegetao em no mximo 30% da rea total do lote, devendo o restante da vegetao ser preservada.
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ARTIGO 68
Define a rea Especial de
Preservao do Ambiente Cultural - AEPAC.
Constituda pelo imvel ou rea
tombada por legislao,
destinada preservao,
recuperao e manuteno do
patrimnio histrico, artstico e
arqueolgico.
Representada pelo smbolo:
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ARTIGO 69
Define a rea de Interesse Ambiental e Moradia AEIAM.
Formada pelas reas dotadas de vegetao destinada
proteo e preservao da mesma, podendo parte da
rea ser usada para construo.
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ARTIGO 70 Define a rea Especial de Urbanizao e Ocupao Prioritria
AEOUP.
Compreende lote no edificado, subutilizado ou no utilizado.
Esta rea identificada para ocupao, utilizao ou urbanizaoprioritria, atravs de projetos que atendam as necessidades territoriaisdo local e da cidade, tais como:
I Conservao e qualificao ambiental;
II Produo de locais destinados habitao de interesse social e usosresidenciais;
III Implantao de atividades de produo e desenvolvimento econmico;
IV Criao de espaos de lazer e convvio social, integrados aos espaos deconservao e qualificao ambiental.
V Implantao de polos de reestruturao e desenvolvimento local;
VI Otimizao dos investimentos pblicos e privados.
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ARTIGO 72
Define a rea Especial de Interesse Institucional AEIT.
Corresponde s reas pblicas destinadas implantao e
manuteno de equipamentos pblicos e comunitrios e a
execuo de projetos, programas e aes previstas neste Plano.
As reas Institucionais doadas ao Municpio quando da aprovao
de parcelamento do solo sero gravadas como reas Especiais de
Interesse Institucional.
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ARTIGO 73
Define a rea Especial de Interesse Social AEIS.
Unidade territorial destinada, prioritariamente a recuperao
urbanstica, regularizao fundiria e a produo de Habitao
de Interesse Social HIS, que compreende:
I rea Especial de Interesse Social para fins de regularizao fundiria, ocupada prioritariamente por populao de baixa
renda, utilizada para fins de moradia, em que haja interesse pblico
em promover a recuperao urbanstica e ambiental.
II rea Especial de Interesse Social para fins de produo de Habitao de Interesse Social onde haja interesse pblico para a
produo de HIS.
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ARTIGO 73
A demarcao de novas reas Especiais de Interesse Social para
fins de regularizao fundiria observar as seguintes condies:
a) reas ocupadas por favelas, aptas a urbanizao;
b) reas passveis de usucapio ocupadas predominantemente por
famlias de baixa renda;
c) Loteamentos e parcelamentos irregulares e precrios, ocupados
predominantemente por famlias de baixa renda;
d) Loteamentos produzidos pelo Municpio de Chapec que se
encontram em situao irregular;
e) Bairros ou agrupamentos tradicionais instalados sem processo de
regularizao.
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ARTIGO 74
Define a rea de Parque Cientfico e Tecnolgico APCT.
Espao destinado empresas, centros pblicos e privados de
pesquisa, desenvolvimento e inovao, prestadores de servios de
base tecnolgicas e de apoio s atividades tecnolgicas.
Nas APCT podero ser permitidas atividades e usos
complementares como agncias bancrias e de correios,
restaurantes, lanchonetes, academias, creches e outros
estabelecimentos comerciais e de servios necessrios para dar
suporte ao Parque.
A implantao das APCT poder ocorrer na forma de condomnio
horizontal ou vertical.
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ARTIGO 75
Define a Unidade Funcional de Descentralizao do
Desenvolvimento da Bacia UFDDB.
a unidade territorial urbana localizada sobre a bacia de
captao de gua potvel do Lageado So Jos, destinada
promoo de atividades econmicas, cientfica, tecnolgicas de
ensino e inovao e ao desenvolvimento dos bairros e
agrupamentos urbanos, priorizando a conservao ambiental dos
potenciais hdricos.
Probe atividades consideradas de grande potencial dedegradao ambiental.
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ARTIGO 76
Define a Unidade Funcional de Descentralizao do
Desenvolvimento Nvel 1 UFDD1.
a unidade territorial urbana organizada em vias arteriais e
coletoras, com o objetivo de promover a descentralizao das
atividades de desenvolvimento econmico junto as Unidades de
Moradia UM.
Direcionada preferencialmente implantao de atividades de
produo econmica de pequeno e mdio porte.
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ARTIGO 77
Define a Unidade Funcional de Descentralizao do
Desenvolvimento Nvel 2 UFDD2.
Unidade territorial urbana localizada preferencialmente em vias
principais de estruturao do sistema virio.
Direcionada preferencialmente implantao de atividades de
produo econmica de mdio e grande porte.
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ARTIGO 78
Comenta que quando as Unidades Funcionais de Descentralizao
do Desenvolvimento, UFDDB. UFDD1 e UFDD2, forem definidas emfuno da via onde esto localizadas, ser adotado como limite
da referida unidade territorial , uma linha paralela distante 30 m da
testada da quadra quando se tratar de UFFDDB e 60 m da testada
da quadra em UFDD1 e UFDD2.
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ARTIGO 79
Define a Unidade de Conservao Ambiental e Moradia UCAM.
rea localizada ao norte da barragem de armazenamento de
gua potvel do Municpio, local de predominncia de stios e
atividades de lazer.
Uso residencial qualificado, inclusive na forma de Condomnio
Horizontal de Unidades Residenciais.
Proibido uso industrial.
Na Unidade de Conservao Ambiental e Moradia dever ser garantido, no mnimo, 30% da rea do lote para cobertura vegetal
de espcies nativas.
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ARTIGO 81
Define a Unidade Ambiental de Moradia UAM.
a rea localizada no Bairro Jardins, destinada ao uso residencial
qualificado e ao desenvolvimento de atividades econmicas de
pequeno potencial de degradao ambiental.
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ARTIGO 82
Define a Unidade Industrial Consolidada UIC.
Compreende as indstrias implantadas e consolidadas em rea
urbanizada, localizada prximo aos locais de moradia, estando sujeitas
s regulamentaes de recuos frontais, laterais e virios incidentes nas
vias e unidades territoriais onde est instalada.
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ARTIGO 83
Define a Unidade Funcional de Atividades Agroindustriais e de Servios
UFAAS.
constituda pelas regies territoriais definidas neste Plano Diretor e
organizada ao longo de vias principais do sistema de circulao do
Municpio, com o objetivo de promover o desenvolvimento dasatividades de produo econmica e a articulao de atividades
entre os espaos de produo primria e as reas urbanizadas.
Dever ser garantida cobertura vegetal de 20% com espcies arbreas
nativas nos imveis localizados nesta unidade territorial.
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ARTIGO 84
Define a Unidade Funcional de Produo Industrial Prioritria UFPIP.
caracterizada pelo setor em transformao situado em trechos ao
longo da SC-480, entre a divisa do Distrito do Goio-n at a sede do
Distrito de Marechal Bormann, entre a sede do Distrito de Marechal
Bormann e o trevo do acesso Fidlis Lbero Grando e no DistritoIndustrial Flvio Baldissera, onde o desenvolvimento deve ser
implementado atravs da diversificao, multiplicidade e priorizao
de atividades industriais de mdio e grande porte, desde que
viabilizada a infraestrutura necessria e garantida a conservaoambiental do local.
Dever ser garantida cobertura vegetal de 20% com espcies
arbreas nativas nos imveis localizados nesta unidade territorial.
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ARTIGO 85
Define a Unidade Funcional de Requalificao Territorial UFRT.
Refere-se ao setor desenvolvido ao longo do Acesso Plnio Arlindo de
Ns, localizado na Bacia de captao de gua potvel e em parte
do Distrito de Marechal Bormann onde deve ser promovida uma
reorganizao de usos que proporcionem a requalificao dos
ambientes e a minimizao dos impactos ambientais.
Dever ser garantida cobertura vegetal de 20% com espcies
arbreas nativas nos imveis localizados nesta unidade territorial.
Nos parcelamentos do solo a serem realizados na UFRT, os lotes
devero ter profundidade mxima de 155,00 m.
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ARTIGO 86
Define a Unidade Funcional de Desenvolvimento de Servios de
Sade UFDSS.
a unidade territorial organizada obrigatoriamente no entorno do
Hospital Regional do Oeste, direcionada preferencialmente ao
desenvolvimento de atividades econmicas de prestao de
servios na rea da sade, para habitao e tambm produo
econmica de baixo impacto ambiental.
As atividades previstas, no podero gerar rudos, que no possam
ser corrigidos mediante tratamento acstico e ou grande fluxo de
veculos, especialmente de grande porte.
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ARTIGO 87
Define a Unidade Industrial Consolidada da Bacia UICB.
Compreende as indstrias implantadas e consolidadas em regio
territorial situada na Bacia de captao de gua potvel do Lajeado
So Jos, que dever ter suas atividades desenvolvidas em
conformidade com a legislao ambiental federal, estadual e
municipal, estando sujeita a aplicao de mecanismos para a
correo dos conflitos e dos danos causados ao ambiente natural e
ao entorno.
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ARTIGO 88
Fica o Municpio autorizado a promover as devidas atualizaes nos
Mapas Anexos desta Lei Complementar, sempre que proceder aincluso de zoneamento quando da aprovao de novos
parcelamentos do solo ou condomnios, localizados na MEUF e na
AEUOP e quando ocorrer novos de AEIS.
Somente poder ser definido zoneamento diverso do existente no
entorno aps anlise e parecer das Cmaras Tcnicas e aprovao
do ConCidade de Chapec.
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ARTIGOS 89 A 100SEO II
DO USO E OCUPAO DO SOLO NA MACROREA DA BACIA DE
CAPTAO DE GUA POTVEL DO LAJEADO SO JOS MBCAP
(PARTE INICIAL)
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ARTIGO 89
Define a Macrorea da Bacia de
Captao de gua Potvel do LajeadoSo Jos MBCAP.
Tem o objetivo de regulamentar o uso e a
ocupao do solo e assegurar a proteo
ambiental do manancial do Lajeado So
Jos, seus afluentes e demais cursos
dgua, bem como todos os sistemasnaturais ali existentes, especialmente no
que se refere a qualidade e quantidade de
gua para fins de abastecimento pblico
no Municpio de Chapec.
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ARTIGO 90 A Macrorea da Bacia de Captao de gua
Potvel do Lajeado So Jos composta pelas
seguintes reas e unidades territoriais:
I - rea de Preservao Permanente - APP;
II - rea Passvel de Inundao - API;
III - Faixa de Conservao do Lajeado So Jos -
FCLSJ;
IV - Unidade de Conservao Ambiental de Moradia - UCAMLSJ;
V - Unidade de Conservao Ambiental de Moradia
e Servios - UCAMSLSJ;
VI - Unidade Ambiental de Moradia do Lajeado So
Jos - UAMLSJ;VII - rea Especial de Interesse Ambiental do
Lajeado So Jos - AEIALSJ;
VIII - Unidade Industrial da Bacia - UIBLSJ.
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ARTIGO 92 Define rea Passvel de Inundao - API, a rea que est sujeita a
inundaes em decorrncia da existncia de lmina de gua proveniente do Lajeado So Jos e seus afluentes, bem como aquela rea que possui
afloramento do nvel fretico.
Nas API apenas se permite a construo de equipamentos e instalaes
destinadas a estudos e pesquisas cientficas.
ARTIGO 93 Define a Faixa de conservao do Lajeado So Jos - FCLSJ, corresponde
faixa de terras com largura de 10,00m (dez metros) ao longo de toda rea
de APP do Lajeado So Jos, contada do trmino desta, destinada a
implantao de ciclovia e pista de caminhada.
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ARTIGO 94
Define Unidade de Conservao Ambiental e Moradia do Lajeado So Jos - UCAMLSJ,
a qual caracteriza-se pela faixa de terras com largura de 130,00m contada a partir do
limite da Faixa de Conservao do Lajeado So Jos - FCLSJ, composta por uma via com
largura de 15,00m, rea para implantao de lotes com profundidade total de 100,00m
(cem metros), mais uma via com 15,00m de largura.
ARTIGO 95 Define Unidade de Conservao Ambiental de Moradia e Servios do Lajeado So
Jos - UCAMSLSJ, a qual compreende a faixa de terras com largura de 110,00m
contada a partir do limite da rea de Preservao Permanente ao longo dos afluentes e nascentes, composta por uma via com largura de 15,00m, rea para
implantao de lotes com profundidade total de at 80,00m, mais uma via com
15,00m de largura, onde o uso e a ocupao do solo so permitidos para os fins previstos na Lei Complementar.
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ARTIGO 96 Define Unidade Ambiental de Moradia do Lajeado So Jos - UAMLSJ, a qual abrange
as reas destinadas prioritariamente ao uso residencial qualificado e ao desenvolvimento de atividades econmicas complementares, garantida a qualidade de vida, o bem-estar da populao residente em equilbrio com a preservao do meio ambiente.
ARTIGO 97 Define rea Especial de Interesse Ambiental do Lajeado So Jos - AEIALSJ, a qual
caracteriza-se pela predominncia da fauna e da flora, devendo ser utilizadas de modo a proporcionar a conservao ambiental e a melhoria da qualidade de vida da populao.
Os imveis localizados nas reas previstas neste artigo somente podero ser desgravadas mediante laudo tcnico apresentado pelo interessado e assinado por profissional competente habilitado, que ser submetido avaliao dos rgo ambientais do municpio.
Aps autorizado o desgrave, mediante aprovao de Lei especfica, o imvel ser incorporado unidade territorial adjacente ou contgua em que estiver localizado.
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ARTIGO 98
Define Unidade Industrial da Bacia do Lajeado So Jos - UIBLSJ, a qual compreende as reas localizadas no entorno da estrada municipal Faxinal dos Rosas, destinadas prioritariamente implantao de indstrias e outras atividades econmicas, e tambm para uso residencial concomitante atividade econmica.
Podero ser autorizadas atividades de mdio potencial de degradao ambiental na UIBLSJ, desde que analisado e aprovado previamente pelas Cmaras Tcnicas de Planejamento e Gesto do Solo, de Mobilidade Urbana, Trnsito, Transporte e Acessibilidade e de Meio Ambiente e Saneamento.
Define que a estrada municipal Faxinal dos Rosas dever ter largura total de 25,00m, devendo a pista de rolamento ser asfaltada e as reas para estacionamento pavimentadas com material semipermevel.
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ARTIGO 99
Visando a garantia da permeabilidade do solo, o favorecimento do ciclo natural da gua e a melhoria da qualidade ambiental do meio urbano,
dever ser assegurado em toda a MBCAP um ndice verde, sendo exigida
para todas as reas e unidades territoriais, uma cobertura vegetal mnima
de 20% da rea total do lote com espcies arbreas nativas, podendo o
restante ser utilizado para ajardinamento e gramado.
ARTIGO 100
Todas as edificaes executadas na MBCAP devem atender as disposies previstas na legislao que trata do reuso das guas pluviais.