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  • Estudo fluidodinmico de eventos meteorolgicos

    relacionados aos tornados e furaces, e sua

    formao e dissipao Garcia, L.1; Ferraz, F.; Gelbcke, F.; Nelson, W.; 1 Instituto Militar de Engenharia, Seo de Engenharia da Computao Praa General Tibrcio, 80, Praia

    Vermelha, Urca Rio de Janeiro, Brasil. CEP. 22290-270

    Resumo O trabalho visa apresentar um review do fenmeno de formao e dissipao de tornados e furaces aos olhos da

    engenharia, analisando os efeitos fsicos ntimos ao seu funcionamento, tais como a fora de Coriolis e a movimentao

    de massas de ar. Aps uma breve contextualizao histrica sobre a importncia do estudo destes fenmenos, este artigo

    apresenta um estudo mais detalhado sobre o evento.

    Palavras-chave: tornado, ciclone, furaco, engenharia.

    *

    Instituto Militar de Engenharia Pg 1/5

    1. Introduo Histrica

    Furaces so fenmenos naturais, mas no desastres

    naturais. Um furaco tropical que passa por uma ilha

    inabitada um fenmeno natural, mas somente quando

    encontra uma grande concentrao de pessoas que se

    torna uma catstrofe. A palavra furaco tem origem

    entre os Maias e, de acordo com sua mitologia, Huracan

    era o Deus responsvel pelas tempestades. A mortalidade

    mdia em decorrncia dos desastres aumentou de 23mil

    por ano para 143 mil entre 1960 e 1970. Como uma

    tentativa de preveno aliada ao conhecimento da

    formao de um furaco, foram definidas pocas em que

    h maior probabilidade de acontecimento deste fenmeno:

    De 1 de Junho a 30 de Novembro a poca relativa aos

    furaces no Atlntico e de 15 de Maio a 30 de Novembro

    aos originados no Leste do Pacfico.

    Certas cidades esto mais vulnerveis incidncia das

    tempestades, seja por sua localizao (mais prximas

    costa) ou porque so reas mais pobres e sua estrutura

    mais frgil. Como exemplo tem-se Nova Orleans (EUA)

    que se encontra 1,8 metros abaixo do nvel do mar, sendo

    muito vulnervel a inundaes, pois uma tempestade pode

    produzir uma mar de 15 metros (ou mais) acima da mar

    normal, o que impossibilita, inclusive, a utilizao de

    bombas para extrair o excesso de gua da cidade, j que

    no podem ser operadas enquanto esto tambm

    submersas. Alm disso, uma duplicao na amplitude da

    onda implica em um aumento de quatro vezes na energia,

    logo, a sobreposio de ondas tambm uma ameaa

    constante s estruturas, chocando-se repetidamente podem

    destru-la, fato que ocorreu em Bangladesh (1970) quando

    foi atingido pelo ciclone tropical Great Nhola Cyclone,

    considerado mais mortal da histria, causando cerca de

    500 mil mortes.

    Tcnicas para previso de furaces tm sido aprimoradas

    com os avanos tecnolgicos e, desde a dcada de 60, j

    mostraram resultados satisfatrios quando o furaco

    Audrey (de categoria 5) atingiu Louisiana. Nesta ocasio

    previses e erros de comunicao haviam sido cometidos,

    mas foram corrigidos antes do choque, o que salvou

    dezenas de milhares de pessoas que conseguiram evacuar

    a cidade, apesar de o aviso oficial do National Hurricane

    Center ter sido emitido apenas quatro horas antes do

    furaco atingir a costa, prazo que no seria suficiente para

    a evacuao de todos. Devido evacuao considerada

    bem sucedida apenas sete mortos foram encontrados.

    Alm de tentar prever o fenmeno, outra alternativa para

    tentar reduzir os prejuzos provenientes da chegada de um

    ciclone seria dissip-lo antes de atingir a costa, ou seja,

    aumentar sua perda energtica enquanto se desloca pelo

    mar. Nas dcadas de 1960 e 1970, o governo dos Estados

    Unidos tentou enfraquecer os furaces por meio

    do Projeto Stormfury atravs da semeadura de nuvens em

    determinadas tempestades, usando iodeto de prata.

    Pensava-se inicialmente que a semeadura de nuvens

    externas, em torno da tempestade, causasse a formao de

    uma segunda parede do olho, dividindo assim a energia

    disponvel em duas paredes do olho, enfraquecendo-o

    desta maneira. De fato isto ocorre temporariamente, um

    furaco semeado teve sua energia reduzida em 30%, mas

    fortaleceu-se mais depois. Outas tentativas foram

    realizadas (esfriamento das guas; cobrir os oceanos com

    substancias que inibem a evaporao; etc), mas,

    principalmente, devido ao tamanho dos ciclones (tamanho

  • Garcia, L.; Ferraz, F.; Gelbcke, F.; Nelson, W.;

    Instituto Militar de Engenharia Pg 2/5

    mdio de 300km) nenhuma tcnica mostrou-se

    eficientemente prtica para enfraquec-los.

    2. Fundamentos Tericos

    Um ciclone uma coluna de ar em movimento circular,

    ao redor de um centro com baixa tenso. O poder

    destrutivo dessas formaes meteorolgicas est no poder

    de cisalhamento das partculas fludas ao seu redor,

    causando perturbaes na atmosfera, que podem se tornar

    devastadores. Iremos abordar dois tipos diferentes de

    formaes cicloidais, os tornados ou ciclones

    continentais, presenciados em regies continentais, e os

    furaces, ciclones tropicais ou tufes, presentes em

    regies ocenicas.

    2.1 Fora de Coriolis

    A fora de Coriolis resultado da rotao da Terra. O

    deslocamento da Terra cria uma acelerao no seu

    referencial. Esta pseudofora perpendicular ao eixo de

    rotao da Terra, se o corpo se afasta do seu eixo de

    rotao original (considerando o eixo de rotao do globo

    terrestre), a fora de Coriolis exercida no sentido

    contrrio da rotao.

    Fig 1 Deslocamento de Coriolis

    Conhecida a velocidade angular da Terra, a massa M da partcula e a sua velocidade em relao ao referencial da Terra, isto , o referencial no-inercial, a pseudofora

    dada por:

    (1)

    Onde x representa o produto vetorial dos dois vetores. Em grandes ciclones, faz com que o ar rode ao redor do

    centro do ciclone, no sentido anti-horrio, se estiver no

    hemisfrio Norte, e no sentido horrio, se estiver no

    hemisfrio Sul.

    Fig 2 Esquema de direo das foras de Coriolis

    2.2 Formao de tornados

    A formao de tornados est, na grande maioria dos

    eventos, associada grande velocidade dos ventos em

    tempestades. Normalmente, no final da tarde, quando a

    atmosfera se encontra mais instvel.

    Uma massa de ar frio encontra-se sobre a massa de ar

    quente prxima ao solo, impedindo a formao de

    nuvens. Com uma frente fria ou aquecimento excessivo

    da massa de ar quente, h o rompimento desta massa de ar

    fria, e o ar quente penetra-a. Com sua ascenso, o ar

    ganha espao para a expanso, que ocorre com grande

    velocidade, pois com a subida do ar quente, vcuo se

    forma no seu caminho, acelerando a subida. Ainda mais,

    por sobre a massa de ar frio, o ar quente aquecido

    diretamente pelo Sol.

    A ascenso do ar quente decorre da fora de empuxo,

    dada pelo Princpio de Arquimedes:

    (2) Visto que a densidade do ar quente se torna menor que a

    densidade do ar frio, a fora de empuxo se torna maior

    que o peso do ar quente, forando sua subida.

    A diferena de presso entre a regio interna e externa do

    tornado intensifica a movimentao horizontal dos ventos,

    que ocorre radialmente. A atmosfera instvel junto com a

    Fora de Coriolis faz com que esta movimentao ocorra

    em espiral. A umidade condensada precipita. Com a

    evaporao, o tornado se forma abaixo da massa de ar

    fria.

    Entretanto, enquanto h uma acelerao radial resultante

    da diferena de presso, a fora de Coriolis desvia o seu

    percurso, fazendo que crie uma componente de

    velocidade paralela acelerao radial. O sistema comea

    a se comportar de forma centrpeta, fazendo que este ar

    fique preso numa rotao em torno do eixo, originando o

    tornado.

    A durao dos tornados curta, visto que este sistema no

    tem realimentao seno a energia solar ou outros fatores

    que possam ter aquecido o ar quente anteriormente

    confinado pela massa fria.

    2.3 Formao de furaces

    A formao de furaces ocorre de maneira semelhante.

    As guas do oceano so aquecidas e evaporam. O ar

  • Garcia, L.; Ferraz, F.; Gelbcke, F.; Nelson, W.;

    Instituto Militar de Engenharia Pg 3/5

    quente se comporta como explicado nos tornados,

    formando movimentao cicloidal. No centro do furaco,

    entretanto, no h densas nuvens, formando o que

    conhecido como olho nu. Ainda mais, a gua quente do mar esquenta o ar frio que se movimenta para baixo

    constantemente, fornecendo mais energia para o sistema.

    Isto faz com que furaces tenham duraes muito

    maiores, e uma vez que o furaco adentra terras

    continentais sua dissipao comea, visto que este perde

    sua fonte de energia.

    3. Anlise de presso do ar

    Uma seco horizontal de um ciclone pode ser modelada

    em duas regies diferentes, uma regio interna (0 < r <

    R), contornada pelo raio do ciclone, modelada pela

    rotao de um corpo slido, uma regio rotacional, e a

    regio externa (r > R), regio irrotacional. As

    componentes de velocidade so dadas por:

    ( ) (3)

    Tal que, para a analise da Eq 2:

    (4)

    E tambm:

    (5)

    , r > R (6)

    Onde w velocidade angular na regio interna do ciclone,

    em grandeza escalar.

    Podemos tambm formular uma anlise terica da

    presso. Para isso desejamos calcular o campo de presso

    na seco horizontal do ciclone, para 0 < r < .

    Para a regio interna, a equao de Euler uma

    aproximao suficiente. Temos que para a rotao de

    slidos o campo de presso :

    (7)

    Onde P retrata a presso, at ento desconhecida no

    centro da seco, onde r=0. Para a regio externa, de onde

    o fluxo irrotacional, a equao de Bernoulli suficiente,

    e a constante de Bernoulli a mesma em qualquer ponto

    desta regio.

    A equao de Bernoulli descrita abaixo:

    (8)

    Assim, aplicando a condio de contorno para um ponto

    muito afastado do centro do ciclone, r -> , onde u=0,

    temos que V=0 e considerando que os efeitos da

    gravidade so desprezveis, j que a presso na direo z

    no afeta a dinmica do escoamento dos ventos no eixo

    radial, que como foi explicado, a causa do

    comportamental cicloidal horizontal dos ciclones e, ainda

    mais, sabendo-se que no h viscosidade pois o fluido

    tratado o ar, temos que gz pode ser anulado, e desta

    forma temos:

    (9)

    Substituindo o resultado encontrado, obtemos a seguinte

    expresso:

    (10)

    Entretanto, na interface entre as regies, a presso

    contnua, portanto podemos igualar a expresso obtida a

    partir da equao de Euler com a expresso que

    encontrada logo acima, dado que r=R:

    (11)

    (12)

    Desta forma temos os seguintes resultados, para a regio

    interna:

    (13)

    (

    )

    (14)

    E para a regio externa temos as seguintes expresses:

    (15)

    (

    )

    (16)

    Com estas expresses possvel analisar os valores de

    presso dentro de um ciclone, e numa anlise posterior,

    utilizar os efeitos de fora de Coriolis para, junto com os

    dados necessrios, avaliar fisicamente a natureza do

    ciclone.

    4. Escalas de ciclones Para a engenharia, importante ter ferramentas para

    avaliar estes eventos, tanto para anlise histrica quanto

    para gerenciamentos de riscos e compreenso do poder

    destrutivo dos ciclones, a fim de desenvolver mecanismos

    e estruturas para a proteo humana.

  • Garcia, L.; Ferraz, F.; Gelbcke, F.; Nelson, W.;

    Instituto Militar de Engenharia Pg 4/5

    4.1 Escala Fujita

    A Escala Fujita classifica tornados de acordo com o dano

    que eles causam, que um parmetro mais confivel, j

    que o tamanho de um tornado no indica a intensidade

    dos seus ventos.

    Foi batizada em homenagem ao cientista de tornados Dr.

    Ted Fujita, da Universidade de Chicago, responsvel pela

    mesma, em 1971.

    Cerca de 70% dos tornados registrados esto classificados

    nos dois primeiros nveis da escala e apenas 2% atingem a

    classificao mxima.

    J que esta escala analisa o dano causado, alguns

    tornados no podem ser corretamente analisados, visto

    que ocorrem em lugares onde causam poucos danos.

    Tab 1 Escala Fujita

    Escala Velocidade dos

    Ventos (km/h)

    Dano

    Esperado:

    Objetos

    danificados

    F0 64-116 Dano mnimo:

    Chamins,

    antenas de TV,

    janelas e galhos

    F1 117-180 Dano

    moderado:

    Carros e arvores

    F2 181-253 Dano grande:

    Telhados,

    casares e

    construes

    leves

    F3 253-331 Dano severo:

    Paredes,

    florestas e terras

    de fazendas

    F4 332-418 Dano

    devastador:

    Construes de

    concreto e

    metal

    F5 419-510 Dano incrvel:

    Construes

    urbanas de

    grande tamanho

    F6 511+ Dano

    inconcebvel:

    Estruturas

    demolidas

    4.2 Escala Saffir-Simpson A Escala de furaces Saffir-Simpson mede a capacidade

    destrutiva de furaces utilizando-se de dados fsicos.

    Diferente da Escala Fujita, furaces normalmente causam

    poucos estragos s estruturas humanas.

    Foi batizada em homenagem a Herbert Saffir, engenheiro

    consultor, e Robert Simpson, ento diretor do Centro

    Nacional de Furaces nos Estados Unidos, no incio dos

    anos 1970.

    O potencial de dano baseado na presso baromtrica, na

    velocidade dos ventos e na elevao do nvel do mar. A

    primeira categoria, indicada na tabela por tropical, refere-se uma tempestade tropical.

    Furaces classificados no ltimo nvel da escala so

    muito raros, e pela sua grande energia, conseguem invadir

    at 10 km em reas costeiras, at se dissiparem.

    Tab 2 Escala Saffir-Simpson

    Categoria Ventos

    (km/h)

    Altura

    (m)

    Presso

    (hPa)

    Tropical

    56-117

    -

    -

    1 118-153 1,2-1,6 980+

    2 154-177 1,7-2,5 965-979

    3 178-210 2,6-3,8 945-964

    4 211-249 3,9-5,5 920-944

    5 249+ 5,5+ 920-

    5. Modelos de Previso Devido s foras que intervm na trajetria dos ciclones

    tropicais, as previses mais confiveis de trajetrias sero

    dependentes da determinao na posio e intensidade

    dos centros de alta e de baixa presso e tentar prever o

    comportamento das ditas reas baromtricas e a sua

    interao com o sistema ciclnico. Se as tempestades so

    influenciadas pelos ventos de cisalhamento, os resultados

    mais precisos sero aqueles que utilizam medies da

    velocidade do vento junto superfcie, tal como presso

    atmosfrica de 700 hPa. Os profissionais especializados

    em tempo tropical chegam a considerar a prpria

    trajetria do sistema em curto prazo para determinar uma

    trajetria em longo prazo, com mais confiabilidade.

    Computadores e softwares de simulao desenvolvidos

    permitem aos meteorologistas fabricar modelos

    matemticos que fazem a previso da trajetria de

    ciclones tropicais baseando-se na futura posio e na

    intensidade das reas de alta e baixa presso.

    Combinando-se os modelos de previso com um aumento

    no entendimento das foras que agem em ciclones

    tropicais, bem como na abundncia de dados de satlites

    meteorolgicos e outros sensores, os cientistas tm

    aumentado a preciso das previses de trajetrias nas

    dcadas recentes.

    Para reduzir ainda mais a impreciso imposta por diversos

    fenmenos, aplicado o Laplaciano da presso, que

    permite a determinar apenas um centro como sendo a

    evoluo do centro no horrio anterior. Dentre os sistemas

    encontrados dentro da rea de teste, aquele sistema com a

  • Garcia, L.; Ferraz, F.; Gelbcke, F.; Nelson, W.;

    Instituto Militar de Engenharia Pg 5/5

    menor distncia com relao ao sistema estudado ,

    aparentemente, o melhor candidato para sua evoluo.

    A vorticidade relativa no nvel mdio do mar dada por:

    .

    (17)

    Onde u e v so as componentes de vento na superfcie, e

    pode ser aproximada pelo seu valor geostrfico g que,

    por sua vez, pode ser escrito em funo do Laplaciano de

    presso.

    ( ) p (18)

    Onde a vorticidade, o sufixo g indica o valor

    geostrfico, r a densidade, f o parmetro de Coriolis e

    p a presso no nvel mdio do mar.

    Os pontos de grade com Laplaciano mximo (mnimo)

    so os pontos de presso mnima (mxima) e vorticidade

    ciclnica (anticiclnica) mxima (mnima). O Laplaciano

    da presso calculado e arquivado junto com cada centro

    de baixa presso. O Laplaciano um indicador de

    intensidade dos sistemas. O esquema direciona a

    trajetria para a menor distncia combinada com o

    maior/menor valor do Laplaciano da presso nos casos de

    baixa/alta presso. Estes valores sero usados como

    fatores para decidir qual dos sistemas dentro da rea de

    teste no tempo anterior ser designado como a evoluo

    do sistema em questo.

    6. Concluses

    O estudo de furaces e tornados essencial para o

    gerenciamento de riscos e proteo de vidas e patrimnio

    humano, visto que ciclones so eventos naturais que os

    humanos no conseguem controlar. Durante estes estudos,

    interessante ver o quanto os conhecimentos fsicos

    amparam os fatos observados na natureza, fornecendo-nos

    capacidade de prever e entender estes eventos

    meteorolgicos. 7. Agradecimentos

    Os autores agradecem ao Prof Jakler Nichele Nunes,

    pelos ensinamentos fornecidos na cadeira de Fenmenos

    de Transporte, onde, inclusive, explicou aos olhos da

    engenharia a dinmica de fluidos. Agradecemos tambm

    sua ateno especial aos alunos que cursam seu mdulo,

    visto que so alunos das mais diversas especialidades da

    engenharia.

    8. Referncias Bibliogrficas

    [1] Yunus, A; engel, J. M.; Mecnica dos Fludos, 1

    ed.,: Grupo A Educao 2008.

    [2] The Physics of Tornadoes and Hurricanes, Disponvel

    em .

    Acesso em 01 de jun. de 2014.

    [3] Seo de Tornados da page Brasil Escola, Disponvel

    em .

    Acesso em 01 de jun. de 2014.

    [4] Wikipdia: Ciclone Tropical, Disponvel em

    .Acesso em

    01 de jun. de 2014.

    [5] Wikipdia: Escala de Saffir-Simpson, Disponvel em

    . Acesso em 01 de jun. de 2014.

    [6] Hurricanes: History, Disponvel em < http://web.mit.edu/12.000/www/m2010/teams/neworl

    eans1/hurricane%20history.htm/>. Acesso em 01 de

    jun. de 2014.

    [7] Wikipdia: Fora de Coriolis, Disponvel em

    . Acesso em 01 de jun. de 2014.

    [8] Hurricanes: Science, Disponvel em < http://web.mit.edu/12.000/www/m2010/teams/neworl

    eans1/hurricane%20science.htm/>. Acesso em 01 de

    jun. de 2014.