artigo publicado 15º sempem interativo 8 out 2015

Upload: natalia-pinheiro

Post on 20-Feb-2018

255 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    1/302

    ANAIS

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    2/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    2

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Pareceristas:

    Accio Tadeu Piedade (UDESC), Adeline Stervinou(UFC), Alexandre Ficagna (UEL), Alexandre Roberto

    Lunsqui (UNESP), Alexandre Rosa (OSESP), AlissonAlpio (UFPR), lvaro Borges (UNESPAR), Ana Cris-tina Tourinho (UFBA), Ana Guiomar Rego Souza (UFG),Andr Guerra Cotta (UFF), Anselmo Guerra (UFG),Antonio Augusto (UFRJ), Antonio Jardim (UFRJ/UERJ),Antnio Marcos (Cardoso UFG), Beatriz Duarte deMagalhes Castro (UnB), Carlos Henrique Costa (UFG),Celso Cintra (UNESP), Celso Garcia Ramalho (UFRJ),Claudia Zanini (UFG), Dmian Keller (UFAC), Dis-nio Netto (USP), Edson Zampronha (U Vaiadolid), Edu-ardo Gianesella (UNESP), Eliane Leo (UFG), FelipeAquino (UFPB), Fernanda Albernaz (UFG), FernandoChaib (IFG-GO), Gilson Uehara Antunes (UFPB), HansTwitchell (UDESC), Helena de Souza Nunes (UFRGS),Helosa de Arajo Valente (USP), Juliano de Oliveira(USP), Lia Toms (UNESP), Llia Gonalves (UFU),Luciana Requio (UFF), Magali Kleber (UEL), MagdaClmaco de Miranda (UFG), Manoel Rasslan (UFMS),Mrcia Taborda (UFRJ), Marco Toledo (UFC), MariaCeclia Torres (IPA-RS), Nilceia Protsio (UFG), PabloSotuyo (UFBA),Paulo de Tarso Salles (USP), PauxyGentil Nunes (UFRJ), Ricardo Mazzini Bordini (UFBA),Robervaldo Linhares (UFG), Tereza Raquel AlcntaraSilva (UFG), Werner Aguiar (UFG), Wolney Unes (UFG)

    Realizao:

    Programa de Ps-Graduao em Msicada EMAC-UFG

    Apoio:

    UFGUNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS

    Prof. Dr. Orlando Afonso Valle do Amaral, Reitor

    Pr-Reitor Ps-GraduaoProf. Dr. Jos Alexandre Felizola Diniz Filho, Pr-Reitor

    Pr-Reitoria de Pesquisa e InovaoProfa. Dra. Maria Clorinda Soares Fiarovanti, Pr-Reitora

    Pr-Reitoria de Extenso e CulturaProfa. Dra. Giselle Ferreira Ottoni Candido, Pr-Reitora

    Escola de Msica e Artes CnicasProfa. Dra. Ana Guiomar Rgo Souza, Diretora

    Programa de Ps-Graduao em Msica - EMAC-UFGProf. Dr. Carlos Henrique C. R. Costa, CoordenadorProf. Dr. Antnio Marcos Cardoso, Sub-Coordenador

    Comisso OrganizadoraProf. Dr. Carlos Henrique C. R. Costa, Presidente

    Prof. Dr. Werner AguiarProf. Dr. Antnio Marcos Cardoso

    Comisso Cientfca

    Prof. Dr. Werner Aguiar, CoordenadorProfa. Dra. Claudia Regina de Oliveira Zanini

    Dr. Anselmo GuerraDra. Tereza Raquel de Alcntara Silva

    Dr. Robervaldo LinharesPareceristas Ad Hoc

    Comisso ArtsticaProf. Dr. Antnio Marcos Cardoso, Coordenador

    Dr. Maico LopesDoutorando Marcos Botelho

    Apoio AdministrativoGabrielle Ribeiro Costa

    Ronaldo Caetano

    Editorao

    Franco Jr. Leonel ([email protected])

    Expediente

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    3/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    3

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Sumrio

    A Criao Artstica e sua presena no universo acadmico:seus desdobramentos na pesquisa acadmica performance,educao, sade e reexo musical........................................................8

    Programao Geral ....................................................................................9

    Programao das Comunicaes ...........................................................11

    Programao dos Psteres .....................................................................13

    Programao Artstica .............................................................................14Os Convidados .........................................................................................20

    Os Artistas ................................................................................................26

    Comunicaes Orais

    Msica, criao e expresso na contemporaneidade

    A Educao Musical na contemporaneidade: uma reexo sobre apedagogia crtica para a educao musical (PCEM) ............................................36

    Maria Beatriz Licursi Conceio (UFRJ - UTAD)

    A Tcnica violonstica: um estudo das convergncias e divergnciasnos mtodos de ensino no decorrer da histria do violo ..................................46

    Joo Henrique Corra Cardoso (IFG/UFG)

    Eduardo Meirinhos (UFG)

    GestAo I: Um estudo performtico do gesto instrumental na msicacomputacional ..........................................................................................................56

    Jorge Luiz de Lima Santos (UNICAMP)

    Jos Fornari (NICS/UNICAMP)

    Homenaje a Debussyde Manuel de Falla: interao compositor intrprete ......67

    Jorge Luiz de Oliveira Jnior (UFG)

    Eduardo Meirinhos (UFG)

    Leo Brouwer e o Idiomatismo Violonstico: uma anlise doEstudio Sencillo N1 ................................................................................................78

    Raphael de Almeida Paula (EMAC/UFG)Werner Aguiar (EMAC/UFG)

    Sumrio .......................................................................................................3Sumrio

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    4/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    4

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Motivyde Emil Tabakov: aspectos tcnico-interpretativos .................................90

    Natalia Cristina Pinheiro (UFRN)

    Durval Cesetti da Nobrega (UFRN)

    Processo de adaptao de uma traduo de texto como parteda preparao interpretativa da obra Cnico Musical GraftisdeGeorges Aperghis ....................................................................................................99

    Kemuel Kesley Ferreira dos Santos (IFG)

    Fernando Martins de Castro Chaib (IFG)

    Ronan Gil de Morais (IFG)

    Fabio Fonseca de Oliveira (IFG)

    Tcnicas de arranjo de Gilson Peranzzetta para piano solo: um estudode Asa Branca .....................................................................................................110

    Everson Ribeiro Bastos (UFG - UNICAMP)Rafael dos Santos (UNICAMP)

    Transcrio: uma breve anlise etimolgica e contextualizao dopapel do transcritor ...............................................................................................121

    Lus Cludio Cabral da Silveira Ranna (UFG)

    Dr. Edurado Meirinhos (UFG)

    Arte na cultura, na sociedade e no pensamento musical contemporneo

    Bach, Benjamin e a Morte como Emblema: um Recorte Crtico-Filosfco.....127Jos Reinaldo F. Martins Filho (EMAC/UFG)

    Ana Guiomar Rgo Souza (EMAC/UFG)

    Dialogismo e hibridao na festa dos santos reis ..............................................135

    Jos Reinaldo F. Martins Filho (EMAC/UFG)

    Ana Guiomar Rgo Souza (EMAC/UFG)

    Improvisao e interpretao: o fazer musical ...................................................145

    Diogo Souza Vilas Monzo (UNB)

    John Cage e Pierre Boulez: uma luta por hegemonia em torno daindeterminao na msica ....................................................................................152

    Rodrigo Oliveira dos Santos (UFG)

    Ana Guiomar Rgo Souza (UFG)

    Legitimidade, tradio e relaes de poder na Prtica Musical Catlicadurante o sculo XX no Brasil ..............................................................................159

    Fernando Lacerda Simes Duarte (UNESP)

    O Som do Silncio: uma discusso sobre o sound designdo flme

    Onde os fracos no tem vez ..............................................................................167Rogrio de Oliveira Sobreira (UFG)

    Anselmo Guerra (UFG)

    Sumrio

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    5/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    5

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    A arte nas metodologias, tecnologias e inovaes emEducao Musical e sade (Musicoterapia)

    A embocadura do trombone segundo Farkas, Johnson e Mello .......................173Eliseu de Assis (UFG)

    Marcos Botelho (UFG)

    A orquestra acadmica Jean Douliez no cenrio musical de Goinia esua insero no Curso de Msica da UFG ..........................................................180

    Glawber Vitor Lucena (UFG)

    Nilceia Protsio Campos (UFG)

    Canes Parabolicamarde Gilberto Gil e Samba MakossadeChico Science: uma contextualizao histrica de seus processos

    de hibridao ..........................................................................................................186Davi Ebenezer R. da C. Teixeira (UFG)

    Magda de Miranda Clmaco (UFG)

    Contribuies da Gentica e da Epigentica para o entendimento doprocessamento musical no corpo humano .........................................................193

    Gustavo Schulz Gattino (UDESC)

    Educao musical no-formal na festa do Divino Esprito Santo deNiquelndia - GO ....................................................................................................199

    Felipe Eugnio Vinhal (UFG)Magda de Miranda Clmaco (UFG)

    Msicas das escolas: um novo movimento da Educao Musicalno Brasil ..................................................................................................................206

    Lamartine Tavares (IFG)

    Johnson Machado (UFG)

    O estudo de entrevistas com professores de instrumento: ouvir ooutro e descobrir o novo .......................................................................................211

    Rassa Bisinoto Matias (UnB)

    A criao artstica e pesquisa acadmica

    21 Experimentao Potica ................................................................................219

    Lliam Barros (UFPA)

    Marcos Cohen (OSTN)

    Atmosphres e Ramications, um estudo comparativo em estruturasmenores com a pea Multiverso ...........................................................................228

    Wander Vieira (OSTN)

    Jnatas Manzolli (UNICAMP)

    Sumrio

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    6/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    6

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Consideraes analticas sobre o movimento O Vagalume na Claridadede Heitor Villa-Lobos .............................................................................................235

    Edmar Deunzio (UDESC)

    Gestos cadenciais no atonalismo livre ................................................................244

    Eduardo Campolina (EMAC/UFMG)

    Msica de videogame na Universidade de Braslia ........................................... 254

    Mario Lima Brasil (UnB)

    Psteres

    Msica, criao e expresso na contemporaneidade

    Reexes sobre o uso do corpo em grupos de Flauta Doce ............................261

    Cristiane Carvalho (PPGMus - Lab. de Perf. e Cognio Musical - EMAC/UFG)

    Sonia Ray (PPGMus - Lab. de Perf. e Cognio Musical - EMAC/UFG)

    Arte na cultura, na sociedade e no pensamento musical contemporneo

    Os conhecimentos musicais do pianista colaborador na perspectiva

    de provas de concurso pblico ............................................................................265Guilherme Farias de Castro Montenegro (CEP - Escola de Msica de Braslia)

    A arte nas metodologias, tecnologias e inovaes emEducao Musical e sade (Musicoterapia)

    O uso do Gnu Solfegecomo elemento facilitador da percepo musical:um olhar tecnolgico aplicado educao musical na escola pblicabrasileira .................................................................................................................271

    Luiz Espndola de Carvalho Jnior (EMAC/UFG)

    Para interpretar peas camersticas dos sculos XX e XXI ...............................285

    Hudson Ditherman Francisco Rosa (EMCA/UFMG)

    Ceclia Nazar de Lima (EMAC/UFMG)

    Pesquisa-ao e mtodo Milanov para violino: um estudo preliminarde aplicao no panorama brasileiro ...................................................................288

    Dayanne Aguiar Lins e Silva (PIBIC-UFPE)

    Paula Farias Bujes (UFPE)

    Jade Luiza Santana Martins (UFPE)

    Shirley Vieira dos Santos (UFPE)Erivelton Nunes Barbosa (UFPE)

    Sumrio

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    7/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    7

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Sumrio

    A criao artstica e pesquisa acadmica

    A performance das obras para percusso solo de Yoshihisa Taira:

    um olhar comparativo ............................................................................................292Lorena Brabo Pacheco (UFG)

    Fabio Fonseca de Oliveira (UFG)

    Concerto para piano e orquestra e Concertino para piano e orquestrade cordas de Ronaldo Miranda: uma abordagem interpretativa (pesquisaem andamento) .......................................................................................................297

    Laura Moraes Umbelino (UNICAMP)

    Mauricy Matos Martin (UNICAMP)

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    8/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    8

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    A Criao Artstica e sua presena no universo acadmico:seus desdobramentos na pesquisa acadmica performance,

    educao, sade e reexo musical

    O tema do XV SEMPEM est centrado na criao artstica no universo acadmico, espe-cialmente atravs dos PPGs em Msica. Nesse contexto, a discusso e reexo sobre a criaoartstica fundamental ao permitir que no se perca de vista o real que dimensiona e dispe seusagentes como artistas. Porm, mesmo no papel pesquisadores desde a hegemonia dos modelosde produo de conhecimento exclusivamente cientcos, ainda assim a Msica que delimitae marca o real a partir do qual se desdobram as vrias pesquisas acadmicas. Anal, no dadaa cincia negar seus a priorie situar-se como fundamento de seu objeto. Isso to mais deci -sivo quanto mais a produo do conhecimento musical confrontada pelo formalismo em que se

    encontra hoje a pesquisa sobre arte. Anal no so poucas as exigncias metodolgicas, objetivas,lgicas e racionais que tambm em arte impem, tal qual nas pesquisas cientcas, o risco de umaproduo artstica incremental.

    Portanto, sempre cabero questionamentos para pensar os modos de produo do conheci-mento artstico frente ao cientco, especialmente quanto a aspectos to decisivos como a tcnica, oreal, o sentido, a padronizao e diversidade do conhecimento artstico diante da especializao doconhecimento cientco, o impacto da arte na pesquisa versusa pesquisa como meio de produode conhecimento incremental etc. Tambm as discusses sobre a escola de arte e a formaoartstico musical se impem com mais deciso ainda quanto ao papel protagonista da universidadeem desdobrar o conhecimento como experincia de realizao humana e no apenas se transformar

    em fonte de recursos humanos ante legitimidade reivindicada pelas demandas dos mercados.Urge portanto discutir a arte na prpria educao musical, na formao de professores de msicae mesmo dos prossionais de musicoterapia a ela relacionados.

    1. REAS TEMTICASa) Msica, criao e expresso na contemporaneidadeb) Arte na cultura, na sociedade e no pensamento musical contemporneoc) A arte nas metodologias, tecnologias e inovaes em Educao Musical e sade (Musicoterapia)d) A criao artstica e pesquisa acadmica

    2. PROGRAMAO ARTSTICAa) Recitais propostos pelos participantes inscritosb) Recitais de artistas convidados

    3. CONVIDADOS Gilberto de Mendona Teles Antonio Jardim Barbara Wheeler Damian Keller Flavio Terrigno Barbeitas

    Jean-Cristophe Dobrzelewski Justin DeHart Luis Ricardo Silva Queiroz

    A Criao Artstica e sua presena no universo acadmico

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    9/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    9

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Data Segunda-feira28/set

    Tera-feira29/set

    Quarta-feira30/setHorrio

    8hCredenciamento

    Hall do Teatro da EMACSesso de Psteres

    Hall do Teatro da EMACSesso de Psteres

    9h

    Abertura e Recital 1TROMPETES DO CERRADO

    Jan Dobrzelewsk, trompeteLuiz Felipe Giunta, piano

    Teatro da EMAC

    Recital 3Joo Henrique Cardoso, Paula Bujes ePedro Huff, Braza Duo e Diogo Monzo

    Teatro da EMAC

    Recital 6Msica Eletroacstica

    Teatro da EMAC

    10h30

    Conferncia 1Gilberto Mendona Teles

    SUBJETIVIDADE DA CRIAOARTSTICA E CINCIA

    Teatro da EMAC

    Mesa Redonda 2

    Gilberto Mendona, Antonio Jardime Flavio Barbeitas

    CRIAO ARTSTICA EPESQUISA ACADMICA

    Mini-auditrio 1

    Mesa Redonda 3

    Barbara Wheeler eLuis Ricardo Queiroz

    A ARTE NAS METODOLOGIAS EM EDUCAOMUSICAL E USICOTERAPIA

    Mini-auditrio 1

    14h

    Mini CursosAntonio Jardim (sala 215) Potica e Msica

    Luis Ricardo S. Queiroz(sala 121) Pesquisa em Educao Musical

    Damian Keller (sala 230) Estratgias de design em Msica Ubqua

    Barbara Wheeler (mini-auditrio 1) Pesquisa em MusicoterapiaFlavio Barbeitas (sala 216) Cultura, Arte e Msica em cenrio de

    transio de paradigmasJustin DeHart (sala Percusso)

    Rhythmic Freedom

    Master ClassJan Dobrzelewski (sala 109) Trompete

    Mini CursosAntonio Jardim (sala 215) Potica e Msica

    Luis Ricardo S. Queiroz(sala 121) Pesquisa em Educao Musical

    Damian Keller (sala 230) Estratgias de design em Msica Ubqua

    Barbara Wheeler (mini-auditrio 1) Pesquisa em MusicoterapiaFlavio Barbeitas (sala 216) Cultura, Arte e Msica em cenrio de

    transio de paradigmasJustin DeHart (sala Percusso) Exercising Creativity with Graphic Score

    Mini CursosAntonio Jardim (sala 215) Potica e Msica

    Luis Ricardo S. Queiroz(sala 121) Pesquisa em Educao Musical

    Damian Keller (sala 230) Estratgias de design em Msica Ubqua

    Barbara Wheeler (mini-auditrio 1) Pesquisa em MusicoterapiaFlavio Barbeitas (sala 216) Cultura, Arte e Msica em cenrio de

    transio de paradigmas

    Master ClassJustin DeHart (sala Percusso) Percusso

    16h15

    Mesa Redonda 1Jan Dobrzelewski, Justin DeHart

    e Damian KellerMSICA, CRIAO E EXPRESSO NA

    CONTEMPORANEIDADEMini-auditrio 1

    Recital 4Banda Pequi

    Teatro da EMAC

    Recital 7Quarteto Transversal

    Lorena BraboClnio Henrique Melo

    Teatro da EMAC

    18h

    Comunicaes OraisSesso A (sala 216)

    Sesso B (mini-auditrio 1)Sesso C (sala 109)Sesso D (sala 215)Sesso E (sala 121)

    Comunicaes OraisSesso A (sala 216)

    Sesso B (mini-auditrio 1)Sesso C (sala 109)Sesso D (sala 215)

    20h30

    Recital 2Flavio Barbeitas, Violo

    Carla Reis, PianoCentro Cultural UFG

    Recital 5Quinteto Metais do Cerrado

    Grupo VazaventoCentro Cultural UFG

    Recital 8IMPACT(O)

    Justin DeHartCentro Cultural UFG

    Programao Geral

    Programao Geral

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    10/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    10

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    MINI-CURSOS:

    1) Potica e Msica

    Prof. Antonio Jardim (UERJ/UFRJ)2) Cultura, Arte e Msica em cenrio de transio de paradigmasProf. Flavio Barbeitas (UFMG)

    3) Mtodos de pesquisa em Musicoterapia Profa. Barbara Wheeler (Professora Emerita, Montclair State University, NJ, USA)4) Pesquisa em msica na contemporaneidade: dimenses polticas, epistmicas e metodol-

    gicas Prof. Luis Ricardo Silva Queiroz (UFPB)5) Estratgias de design em msica ubqua

    Prof. Damin Keller

    6) Rhythmic Freedom & Exercising Creativity with Graphic Scores Prof. Justin DeHart

    MASTER CLASSES:

    Performance do trompete: estilo na contemporaneidadeJean Dobrzelewski (West Chester University)

    Percusso: performance na atualidade (dia 30 somente)

    Justin DeHart (Los Angeles Percussion Quartet, Chapman University

    CONFERNCIAS:

    Conferncia 1: Subjetividade da criao artstica e cincia Gilberto Mendona Teles Coordenador: Wolney Unes

    MESAS REDONDAS:

    Mesa 1: Msica, criao e expresso na contemporaneidade Jan Dobrzelewski, Justin DeHart, Damian Keller Moderador: Fbio Oliveira

    Mesa 2: Criao artstica e pesquisa acadmica Gilberto Mendona, Antonio Jardim e Flavio Barbeitas Moderador: Wolney Unes

    Mesa 3: A arte nas metodologias em educao musical e musicoterapia Barbara Wheeler e Luis Ricardo Queiroz Moderador: Gustavo Gattino

    Programao Geral

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    11/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    11

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Programao das Comunicaes

    Segunda-feira 28/09 s 18h

    Sesso A Msica, criao e expresso na contemporaneidade

    Horrio Autores Ttulo

    18h00 Camila Dures ZerbinattiVioloncelo expandido: efeitos percussivos em lamento quase mudo deSilvio Ferraz

    18h20 Everson Ribeiro BastosTcnicas de arranjo de Gilson Peranzzetta para piano solo: um estudode Asa Branca

    18h40Joo Henrique C. CardosoEduardo Meirinhos

    A tcnica violinstica: um estudo das convergncias e divergncias nosmtodos de ensino no decorrer da histria do violo

    Sesso B Msica, criao e expresso na contemporaneidade

    Horrio Autores Ttulo

    18h00 Maria Beatriz L. ConceioA educao musical na contemporaneidade: uma reexo sobre apedagogia crtica para educao musical (PCEM)

    18h20Natlia Cristina PinheiroDurval Cesetti da Nobrega

    Motivy de Emil Tabakov: aspectos tcnicos-interpretativos

    18h40Raphael de Almeida PaulaWerner Auiar

    Leo Brouwer e o idiomatismo violinstico: uma anlise do estdioSencillo N 1

    Sesso C Arte na cultura, na sociedade e no pensamento musical contemporneo

    Horrio Autores Ttulo

    18h00 Diogo Souza Vilas Monzo Improvizao e interpretao: o fazer musical

    18h20 Fernando Lacerda S. DuarteLegitimidade, tradio e relaes de poder na prtica musical catlicadurante o sculo XX no Brasil

    18h40Rogrio de O. SobreiraAnselmo Guerra

    O som do silncio: uma discusso sobre o sound design do lme Ondeos fracos no tm vez

    19h00Jos Reinaldo F. M. FilhoAna Guiomar Rgo Souza

    Dialogismo e hibridao na festa dos Santos Reis

    Sesso D A arte nas metodologias, tecnologias e inovaes em Educao Musical e sade (Musicoterapia)

    Horrio Autores Ttulo

    18h00Davi Ebenzer R. C. TeixeiraMagda de Miranda Clmaco

    Canes parabolicamar de Gilbeirto Gil e samba makossa de ChicoSciense: uma contextualizao histrica de seus processos de hibridao

    18h20Eliseu de Assis SantosMarcos Botelho

    Embocadura do trombone segundo Farkas, Johnson e Mello

    18h40Felipe Eugnio VinhalMagda de Miranda Clmaco

    Educao musical no-formal na festa do Divino Esprito Santo deNiquelnida - GO

    Sesso E A criao artstica e pesquisa acadmica

    Horrio Autores Ttulo

    18h00 Edimar Deunizio Consideraes analticas sobre o movimento o vagalume na claridadede Heitor Villa-Lobos

    18h20 Eduardo C. V. Loureiro Gestos cadenciais no atonalismo livre

    Programao das Comunicaes

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    12/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    12

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Tera-feira 29/09 s 18h

    Sesso A Msica, criao e expresso na contemporaneidade

    Horrio Autores Ttulo

    18h00Jorge Luiz de O. JuniorEduardo Meirinhos

    Homenaje a Debussy de Manuel de Falla: interao compositorintrprete

    18h20

    Kemuel Kesley F. SantosFernando M. de Castro ChaibRonan Gil de MoraisFbio de Oliveira

    Processo de adaptao de uma traduo de texto como parte dapreparao interpretativa da obra cnico-musical gratess de GeogesAperghis

    18h40Lus Cludio C. S. RannaEduardo Meirinhos

    Transcrio: uma breve anlise etimolgica e contextualizao do papeldo transcritor

    19h00Jorge Luiz de Lima SantosJos Fornari

    GestAo I: o estudo performtico do gesto instrumental na msicacomputacional

    Sesso B Arte na cultura, na sociedade e no pensamento musical contemporneo

    Horrio Autores Ttulo

    18h00Jos Reinaldo F. M. FilhoAna Guiomar Rgo Souza

    Bach, Benjamin e a morte como emblema: um recorte crtico-losco

    18h20Lorena Ferreira AlvesFernanda Albernaz

    Mdia e individualizao: a personalizao do contedo difundido pelainternet como processo de individualizao do repertrio musical nociberspao

    18h40Rodrigo Oliveira dos SantosAna Guiomar Rgo Souza

    John Cage e Pierre Boulez: uma luta por hegemonia entorno daindeterminao na msica

    Sesso C A arte nas metodologias, tecnologias e inovaes em Educao Musical e sade (Musicoterapia)

    Horrio Autores Ttulo

    18h00Glawber Vitor LucenaNilceia Protsio Campos

    A orquestra acadmica Jean Douliez no cenrio musical de Goinia esua insero no curso de msica da UFG

    18h20 Gustavo Schulz GattinoContribuies da gentica e da epigentica para o entendimento doprocessamento musical no corpo humano

    18h40Lamartine Silva TavaresJohnson Machado

    Msicas das escolas: um Novo movimento da educao musical noBrasil [!!! Ou ???]

    19h00 Rassa Bisinoto MatiasO estudo de entrevistas na pesquisa sobre percepes de professores deinstrumento a respeito do ensino em grupo: ouvir o outro e descobrir

    o novo

    Sesso D Metodologias, tecnologias e inovaes em educao musical e sade

    Horrio Autores Ttulo

    18h00 Mrio Lima Brasil Msica de videogame na Universidade de Braslia

    18h20Wander Vieira RodriguesJnatas Manzolli

    Atmopheres e ramications, um estudo comparativo com a pea mul-tiverso

    18h40Lilian Crisitina B. CohenMarcos Jacob Cohen

    21 Experimentao potica

    Programao das Comunicaes

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    13/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    13

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Programao dos Psteres

    Tera-feira 29/09 s 8:00h

    Hall do Teatro da EMAC/UFG

    Sesso A Msica, criao e expresso na contemporaneidade

    Autores Ttulo

    Cristiane Carvalho dos SantosSonia Ray

    Reexes sobre o uso do corpo em grupos de auta doce

    Sesso B Arte na cultura, na sociedade e no pensamento musical contemporneoAutores Ttulo

    Guilherme Farias de C. MontenegroOs conhecimentos musicais do pianista colaborador na perspectiva de pro-vas de concurso pblico

    Sesso C A arte nas metodologias, tecnologias e inovaes em Educao Musical e sade (Musicoterapia)

    Autores Ttulo

    Hudson Ditherman F. RosaCeclia Nazar de Lima

    Para interpretar peas camersticas dos sculos XX e XXI

    Luiz Espndola de C. JuniorO uso do GNU Solfege como elemento facilitador da percepo musical um

    olhar tecnolgico aplicado educao musical na escola pblica brasileiraPaula Farias BujesDayanne AguiarJade Luiza Santana MartinsErivelton Nunes BarbosaShirley Vieira dos SantosMelina Cordeiro Gama

    Pesquisa-ao e mtodo Milanov para violino: um estudo preliminar de apli-cao no aplicao no panorama brasileiro

    Sesso D A criao artstica e pesquisa acadmica

    Autores Ttulo

    Laura Moraes Umbelino

    Mauricy Matos Martin

    Concerto para piano e orquestra e Concertino para piano e orquestra de cordas

    de Ronaldo Miranda: uma abordagem interpretativa (pesquisa em andamento)Lorena Brabo PachecoFabio Fonseca de Oliveira

    A performance das obras para percusso solo de Yoshihisa Taira: um olharcomparativo

    Programao dos Psteres

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    14/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    14

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Programao Artstica

    RECITAL 1 28/09/2015 Teatro da EMAC 09h

    RECITAL DE ABERTURA

    ALBINONI, Tomaso. (1671-1751) Konzert - B Dur, op. 7, n 3 i - Allegro

    MICHEL, Jean-Franois (1957)

    Lorie (2011)Trompete: Jan Dobrzelewski

    Piano: Luiz Felipe Giunta

    MORALES, Erik. (1930) Concerto for Two Trumpets (2013) ii - Rubato iii - Allegro

    Trompete: Jan Dobrzelewski e Antonio CardosoPiano: Luiz Felipe Giunta

    RECITAL 2 28/09/2015 Teatro do CCUFG 20h30

    DUO REISBARBEITAS

    ARNOLD, Malcolm (1921-2006) Serenade op. 50

    LACERDA, Hudson (1977)

    Miniaturas

    VICTORIO, Roberto (1959) Valsa n 2

    GNATTALI, Radams (1906-1988) Sonatina para violo e piano (1952) i - Allegro ii - Saudoso iii - Vivo

    Programao Artstica

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    15/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    15

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    RECITAL 3 29/09/2015 Teatro da EMAC 9h

    PROPOSTAS ARTSTICAS APROVADAS

    MERTZ, Johann Kaspar. (1806-1856) Elegie

    Violo: Joo Henrique Corra Cardoso

    HUFF, Pedro (1977) Quatro Peas (2015) i - Astoriana (violino solo) ii - Milonga (violino e violoncelo) iii - Um Dia Qualquer (violoncelo solo)

    iv - Frevo (violino e violoncelo)Duo Paula Bujes e Pedro Huff

    Paula Bujes, violinoPedro Huff, violoncelo

    BANDOLIN, Jacob (1918-1969) Assanhado (1961) Arranjo: Everson Bastos

    NASCIMENTO, Senival Bezerra do (Maestro Sen, 1932) Duda no Frevo (1973) Arranjo: Hercules Gomes Adaptaes: Everson Bastos

    Braza DuoEverson Bastos, piano

    Foka, saxofone

    JOBIM, Tom (1927-1994) e Vincius de Moraes (1913-1980) S Dano Samba (1962)

    MERCER, Johnny (1909-1976) Autumn Leaves (1947)

    MONZO, Diogo (1985) Meu Samba Parece Com o Qu? (2006)

    MONZO, Diogo (1985) Segredos

    Diogo Monzo, pianoHamilton Pinheiro, contrabaixo

    Di Steffano, bateria

    Programao Artstica

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    16/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    16

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    RECITAL 4 29/09/2015 CCUFG 16h

    BANDA PEQUI

    Msica Autor ArranjoEM TORNO DO SOL Jarbas Cavendish Bruno RejanO MORRO NO TEM VEZ Tom/Vincius Bruno RejanBROOKLYN Nelson Faria Nelson FariaQUANDO O AMOR ACONTECE Joo Bosco Nelson FariaINCOMPATIBILIDADE Joo Bosco Nelson FariaBALA COM BALA Joo Bosco Nelson FariaLINHA DE PASSE Joo Bosco Nelson FariaIOIO Nelson Faria Nelson Faria

    RECITAL 5 29/09/2015 TEATRO DA EMAC 20h30

    SOPROS

    Grupo VazaVento

    EWALD, Victor (1860-1935)

    Quintett b moll, Op. 5 (1890?) i - Moderato ii - Adagio non troppo lento iii - Allegro moderato

    ONOFRE, Marclio (1982) Elegia (2010)

    HOLST, Gustav (1874-1934) Jupiter (1914-16) from The Planets Arr. Jean Franois Taillard

    Quinteto Metais do CerradoAntonio Cardoso e Alessandro da Costa, trompetesIgor Yuri, trompa

    Marcos Botelho, tromboneEster Oliveira, tuba

    Programao Artstica

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    17/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    17

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    RECITAL 6 01/10/2014 Teatro da EMAC 16h

    MSICA ELETROACSTICA

    Improvisao livre, GruPiL - Grupo de Pesquisa em Improvisao LivreLucas Ceccato

    Kemuel KesleyJason Arnoldt

    Antnio MeiraThiago Suman Santoro

    UVB-76(8min46s) para suporte xo (ESTRIA)

    Obra criada em novembro de 2014, uma construo de paisagem sonora composta por

    esteretipos sonoro-musicais que a cultura de massa ocidental guarda sobre a antiga Unio Sovi -tica. O tema unicador composto pelos sons da rdio-fantasma UVB-76, que empresta o nome composio, por onde ecoam, por exemplo, a Internacional Socialista, canes e referncias daco cientca, que personicam as falsas ameaas e os mistrios que a mdia tem o gosto dealimentar.

    Anselmo GuerraImprovisao livre, Mini-curso Estratgias de design em msica ubqua

    Damin KellerAntnio Carlos Meira

    Lauriane BarbosaLucas Ceccato

    Rmulo RodriguesRogrio Sobreira

    Wilder Fioramonte

    Programao Artstica

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    18/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    18

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    RECITAL 7 30/09/2015 Teatro da EMAC/UFG 16h

    PROPOSTAS ARTSTICAS APROVADAS

    DUBOIS, Pierre Max (1930 - 1995) Quatour pour tes (1957) i - Ftes ii - Passepied iii - Complaint iv - Tambourin

    Quarteto TransversalSammille BonmRmulo Barbosa

    Thales SilvaWelder Rodrigues

    TAIRA, Yoshihisa (1937 - 2005) Monodrame IV (2002)

    Lorena Brabo, vibrafone

    LUNSQUI, Alexandre (1969) Dimensions (2013-14)

    Clnio Henrique, percusso mltipla

    Programao Artstica

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    19/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    19

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    RECITAL 8 30/09/2015 Teatro da EMAC/UFG 20h30

    PERCUSSO

    RIEDERER, Fernando (1977) Crculo-Dimenses (2015)

    Fbio Oliveira, percusso mltipla solo

    APPLEBAUM, Mark (1967) Metaphysics of Notation

    Justin DeHart e UFG Percusso

    GERVAIS, Aaron (1980)

    Percussion for Apartments (2015)Justin DeHart, solo para conga e sons eletrnicos

    STASI, Carlos (1963) Dimenses (1990)

    UFG Percusso, trio de percusso mltipla

    CUONG, Viet (1991) Water, Wine, Brandy, Brine (2015) *Estreia Brasileira

    Impact(o), copos de vidro

    CAGE, John (1912-1992) Third Construction (1941)

    Breno Bragana, Clnio Henrique, KhesnerOliveira, e Lorena Brabo; para grupo de percusso

    Programao Artstica

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    20/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    20

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Os Convidados

    Gilberto MendonaTellesNasceu em 30 de junhode 1931, em Bela Vista deGois, GO. Reside h 30 anosno Rio de Janeiro. Fez toda asua formao acadmica emGoinia: o ginsio, no AteneuDom Bosco, dos salesianos,e no Colgio Estadual, onde

    cursou tambm o cientco;o curso de Letras Neolatinas,na Faculdade de Filosoada Universidade Catlica deGois; e o de Direito, na Uni-versidade Federal do mesmo

    estado. Em 1965, foi com bolsa de estudos para Portugal, obtendo, em Coimbra, o Curso de Espe-cializao em Lngua Portuguesa. Em 1969, doutorou-se em Letras pela Pontifcia UniversidadeCatlica do Rio Grande do Sul, defendendo tambm tese de Livre-Docncia em Literatura Brasi -leira. Em Gois, foi, durante14 anos, funcionrio do Instituto Brasileiro de Geograa e Estatstica

    e, ao mesmo tempo, professor do Colgio Estadual [Liceu], antes de iniciar sua carreira de profes-sor-universitrio. Foi professor-fundador da Universidade Catlica e da Universidade Federal deGois, onde estruturou e dirigiu o Centro de Estudos Brasileiros, fechado pelos militares em 1964.Por duas vezes presidiu a Unio Brasileira de Escritores, seco de Gois, e o Instituto Histrico eGeogrco de Gois. Atingido pelo AI-5, quando professor de literatura brasileira no Instituto deCultura Uruguaio-Brasileiro, de Montevidu, veio para o Rio de Janeiro em janeiro de 1970, sendosaudado por Carlos Drummond de Andrade, que lhe dedicou os seguintes versos:

    Repito aqui repetio meu forte ou meu fraco? tudo

    que oresce em admiraono itabirano peito rudo(e em grata amizade tambm)ao professor, melhor, ao poetaque de Gois ao Rio vem,palmilhando rota indireta, /mostrar com um ou com dois elesno nome que cincia e poesiaem Gilberto Mendona Telesso acordes de uma harmonia.

    Durante trs meses deu aula em pequenos colgios e cursinhos do Rio de Janeiro, at ser contra-tado pela Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro [PUC-RJ], onde hoje Professor

    Os Convidados

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    21/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    21

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Titular de literatura brasileira e teoria da literatura h trinta anos. Com a anistia, transferiu seuscargos pblicos para as Universidade Federal Fluminense e Federal do Rio de Janeiro, aposen-tando-se em 1988 e 1990, respectivamente.. Alm de professor no Uruguai, lecionou em Portugal

    [Professor- Catedrtico-Visitante da Universidade de Lisboa] na Frana [Professeur Associ daUniversidade de Haute Bretagne, em Rennes; e Matre de Confrence na Universidade de Nantes],nos Estados Unidos [Tinker Visiting Professor da Universidade de Chicago] e na Espanha [Cate -drtico Visitante da Universidade de Salamanca]. J recebeu 18 prmios literrios, entre os quais:lvares de Azevedo [Poesia], da Academia Paulista de Letras, 1971; Olavo Bilac [Poesia],da Academia Brasileira de Letras, 1971; Slvio Romero [Ensaio], da A. B. L., 1971; IV Cente-nrio de Os Lusadas [Literatura Comparada], da Comisso do IV Centenrio de Cames, 1972;Prmio de Ensaio, da Fundao Cultural do Distrito Federal, 1973; Braslia de Poesia, do XIIEncontro Nacional de Escritores, 1978; Cassiano Ricardo [Poesia], do Clube de Poesia de SoPaulo, 1987; e Machado de Assis [Conjunto de Obras], da Academia Brasileira de Letras, 1989.

    Em 1979, a Academia Feminina de Letras e Artes de Gois elegeu-o Prncipe dos Poetas Goia -nos. Em 1987, o Governo Portugus outorgou-lhe a Comenda da Ordem do Infante Dom Hen -rique; e a Universidade Catlica de Gois deu-lhe o Diploma de Honra ao Mrito. Em 1992, aUnio Brasileira de Escritores de Gois instituiu o Concurso Nacional Gilberto Mendona Telesde Poesia. Em 1995, Homenagem do Centro Acadmico do Departamento de Letras da PUC-RJ,de que resultou o livro Gilberto: 40 anos de poesia. Em 1996, a Universidade Federal do Cearconferiu-lhe o ttulo de Professor Honoris Causa; e a Cmara Municipal de Bela Vista de Goisdeu-lhe o diploma de Ttulo Honorco. Em 1997, a Unio Brasileira de Escritores do Rio deJaneiro conferiu-lhe a medalha Carlos Drummond de Andrade; e o Governo de Santa Catarinaa Medalha de Mrito Cruz e Sousa. E em 1998, eleito Scio Correspondente da Academia das

    Cincias de Lisboa.

    Damian KellerPossui doutorado em tecnologia e composio musical pelaUniversidade Stanford (2004) e mestrado interdisciplinar emarte pela Universidade Simon Fraser (1999). Realizou ps-dou-toramento em cincia da computao na Universidade Fede-ral do Rio Grande do Sul (2012). Atualmente professor asso-

    ciado na Universidade Federal do Acre, onde lidera o grupode pesquisa NAP - Ncleo Amaznico de Pesquisa Musical.Tem experincia nas reas de computao musical, composi-o musical, cognio musical, interao humano-computador,atuando principalmente nos seguintes temas: msica ubqua,ecocomposio, design criativo, arte multimdia. um dos fun-dadores da rede de pesquisa Grupo de Msica Ubqua, consul-

    tor ad hoc do CNPq e Fapesp, parecerista nos eventos cientcos: ICMC, SMC, SBCM, ISMIR,Congresso da ANPPOM, ERIN3, SIMA, UbiMus, editor convidado nas revistas: Journal of NewMusic Research, Sonic Ideas, Journal of Cases on Information Technology, e membro do conse -

    lho editorial da Editora UFAC.

    Os Convidados

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    22/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    22

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Flvio Terrigno BarbeitasFlavio Barbeitas Professor Associado da Escola deMsica da UFMG, instituio em que leciona desde

    1996. orientador de mestrado e doutorado no Pro-grama de Ps-graduao em Msica da UFMG, naslinhas de pesquisa Perfomance Musical e Msica e Cul-tura. Bacharel e Mestre em Msica pela UFRJ, realizouseu Doutorado em Literatura Comparada na UFMG,com um estgio na Universidade de Bolonha (Itlia).Mantm atividades musicais regulares como solista ecamerista, e dedica-se pesquisa em dois eixos princi-

    pais, decorrentes, respectivamente, de seus trabalhos de mestrado e doutorado: 1) a msica na rela-o geral com a cultura brasileira e com os processos de construo e desconstruo da identidade

    nacional; 2) a msica na relao com outras artes, principalmente a Literatura, a partir de temascomo Msica e Representao, Msica e Linguagem, Intermidialidade. A sua participao em gru-pos de pesquisa da UFMG reete esses diferentes interesses: membro do Ncleo de Estudos emMsica Brasileira, do Grupo Resgate da Cano Brasileira, do Intermdia (Estudos de intermidia-lidade) e do Grupo de Pedagogia e Performance do Violo: histrias, repertrios, tcnicas.

    Barbara WheelerBarbara L. Wheeler, PhD, MT-BC, retired in 2011 as Professor of

    Music Therapy and University Professor from the University of Lou-isville and is Professor Emerita from Montclair State University. Shepresents and teaches in the U.S. and internationally and is currentlyafliated with Molloy College and the State University of New York

    New Paltz. In addition, she is Visiting Professor at the Karol Szyma-nowski Academy of Music, Katowice, Poland, and Visiting Instructor,University of Applied Sciences, Wrzburg Schweinfurt, Departmentof Social Studies, Master of Arts in Developmental Music Therapyand Music Therapy with Dementia Patients. Barbara has done clini-cal work along with teaching for most of her career. Her clinical work has been with a variety

    of clientele and in a number of settings. She is a past president of the American Music TherapyAssociation, a past council chair for the World Federation of Music Therapy, and was InterviewCo-Editor for Voices: A World Forum for Music Therapy. Barbara edited Music Therapy Han-dbook, published by Guilford Press in 2015,Music Therapy Research: Quantitative and Quali-tative Perspectives(1995) andMusic Therapy Research, 2nd Edition (2005), both published byBarcelona Publishers, and is currently working onMusic Therapy Research, 3rd Edition. She iscoauthor of Clinical Training Guide for the Student Music Therapist, published in 2005 by Bar-celona Publishers. She has published numerous articles and chapters. She has written a number ofarticles and chapters on music therapy and done research using both quantitative and qualitativemethods. Research topics have included the effects of music therapy on people with brain inju -

    ries, the content of songs selected by women in treatment for breast cancer, the music therapistsexperience of pleasure in working with children with severe disabilities, and aspects of musictherapy practicum experiences.

    Os Convidados

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    23/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    23

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Jean-Cristophe DobrzelewskiClassical trumpeter Jean-Christophe Dobrze-lewski holds the position of Associate Profes-

    sor of Trumpet at West Chester University ofPennsylvania School of Music, and is an activefreelancer in the Philadelphia area. Having beenraised in both Costa Rica and Switzerland, heregularly appears as recitalist, chamber musi-cian, and clinician throughout Europe, CentralAmerica, and the United States. He is formerco-principal trumpet of the Midland-OdessaSymphony and the Lone Star Brass in Texas.Founder of the West Chester University Chap-

    ter of the International Trumpet Guild, Dobrze-lewski is founder and host of WCUs AnnualInternational Trumpet Festival, which featuresperformers and pedagogues from around theworld in a weekend of concerts, clinics, andmaster-classes. He hosted the 2014 Internatio-nal Trumpet Guild Conference, and the 2012Ellsworth Smith International Trumpet Com-petition, as well as been awarded several local,state, and nationwide grants, including the

    National Endowment for the Arts Access to Artistic Excellence Grant, to pursue various musi-cal projects. A founding member of the Tromba Mundi trumpet ensemble, The Tryptique Ensem-ble, and the West Texas Brass Project, Dobrzelewski performs extensively as a chamber musician.He also enjoys planning performance tours and educational opportunities for his WCU students,and travels with them both locally and abroad. A believer that music is for everyone, he has spentthe last 25 years bringing music to the masses, performing in schools, churches, hospitals, prisons,nursing homes, and retirement communities. Dobrzelewski has two recordings for trumpets andorgan under the Swiss AMIE label, Tryptique (2004) and Renewal (2005). Tromba Mundi releasedtwo albums: Tromba Mundi under the MSR Classics label (2008), and Sinfonia Americana (2012).He can be heard on the MSR Classics recording of American music for brass and wind ensem -

    ble, Shadowcatcher (2011), a project for which he served as Executive Producer. A supporter andpromoter of new music, Jean-Christophe has commissioned and performed or recorded more thantwenty works for trumpet and various ensembles by North and Central American, as well as Euro-pean, composers. Dobrzelewski has participated as editor and typesetter in over 150 works on theHickman Music Edition catalogue. He has also published several chamber music arrangements, aswell as a sixteen-volume set of orchestral excerpts for trumpet, Essential Orchestral Excerpts, withHME. These excerpt books are widely used and have been recommended study material for NewYork Philharmonic trumpet auditions. Dobrzelewski received a Prix de Trompette at the Conser-vatoire de Musique de Rueil-Malmaison in Paris, a Master of Music from the University of Maine,and a DMA from Arizona State University, all in the area of trumpet performance.

    Os Convidados

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    24/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    24

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Justin DeHartJustin DeHart is a GRAMMY - nomina-ted performer of contemporary musical

    styles - from classical to pop, and fromworld to electronic. DeHarts musicalresume includes performances with theSan Diego symphony, pipa master WuMan, and various pop legends, includingCheap Trick. DeHart is a member of thecritically acclaimed Los Angeles Percus-sion Quartet (LAPQ) and is an activefreelancer in Southern California. His

    debut solo percussion album entitled Strange Pathson Innova Recordings (works by Brian Fer-

    neyhough, Iannis Xenakis, Michael Gordon and Stuart Saunders Smith) was lauded as mesmeri-zing by Percussive Notes for his palette of sounds and intricate weaving of lines. DeHart wasawarded a Fulbright Scholarship for percussion studies in India (2001-02) and his talents havebeen featured at concerts around the globe. As a California native, he holds a B.M. from CSUSacramento, a M.F.A. from California Institute of the Arts, and a D.M.A. from UC San Diego. Hecurrently lives in Anaheim, CA and teaches music at Chapman University Conservatory of Music,UC Riverside, and Cypress College. Justin DeHart is a Yamaha Performing Artistand an endor-ser of Black Swamp Percussion, REMO, Sabian and Innovative Percussion Inc.

    Luis Ricardo Silva QueirozBolsista em Produtividade em Pesquisa do CnPq. Doutorem Msica (rea de Etnomusicologia) pela UniversidadeFederal da Bahia (UFBA), Mestre em Msica (rea de Edu-cao Musical) pelo Conservatrio Brasileiro de Msica(CBM) do Rio de Janeiro e Graduado em Educao Arts-tica, Habilitao em Msica, pela Universidade Estadual deMontes Claros (Unimontes). Foi Professor do Conservat-rio Estadual de Msica Lorenzo Fernandez, de Montes Cla-

    ros, de 1995 a 2002 e Professor Adjunto da Unimontes de1998 a 2004. Atualmente Professor Adjunto do Departa-mento de Educao Musical e do Programa de Ps-Graduao em Msica (PPGM) da Universi-dade Federal da Paraba (UFPB). Nessa Universidade, foi Coordenador do Curso de Licenciaturaem Msica (2006-2009), Chefe do Departamento de Educao Musical (2004-2005) e atualmente Coordenador do Programa de Ps-Graduao em Msica (Mestrado e Doutorado). Tem atuadocomo membro das Comisses Assessoras, do INEP/MEC, da Prova Nacional para Ingresso naCarreira Docente e do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). autor de diver -sos artigos na rea de msica, sobretudo nos campos da Etnomusicologia e da Educao Musi-cal, publicados em livros, revistas especializadas e anais de congressos nacionais e internacio-

    nais. Como violonista, foi integrante do Grupo instrumental Marina Silva e do Grupo InstrumentalTrem Brasil e, atualmente, tem atuado como solista em diversas cidades do pas. o atual Presi-dente da Associao Brasileira de Educao Musical (ABEM) - Gesto 2013-2015.

    Os Convidados

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    25/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    25

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Antonio JardimIniciou seus estudos musicais em 1968, estu-dando violo em aulas particulares e posterior-

    mente no Conservatrio Brasileiro de Msica,sob a orientao de Vlter de Souza. EstudouHarmonia com Guerra-Peixe, no Centro deEstudos Musicais e Anlise Musical com EstherScliar, na Escola de Msica Villa-Lobos, e comKoellreutter, particularmente. Estudou com-posio nos III e IV Cursos Internacionais deVero de Braslia, respectivamente com Chis-

    topher Bockmann (1978) e Lindembergue Cardoso (1979). Em 1986, integrou, como represen-tante brasileiro, o corpo de jurados do Prmio de Musicologia Casa de Las Americas, em Havana,

    Cuba e, em 1987, participou como representante brasileiro do Festival de Msica Contemporneade Havana. Como compositor tem tido obras apresentadas nos mais importantes eventos desti-nados msica contempornea, como: Bienais e Panoramas de Msica Contempornea (Rio deJaneiro), Festival Msica Nova (Santos / So Paulo), Ciclo de Msica Contempornea (Salva-dor), Encontros de Compositores Latino-Americanos (Belo Horizonte), Festival de Msica Con-tempornea de Havana (Cuba), Mostra de Msica Contempornea (Assuno-Paraguai) e desde2001, em apresentaes do grupo Msica Surda em Universidades, Centros Culturais e Tea-tros do Rio de Janeiro. Em 2006, Antonio Jardim teve o livro Msica: vigncia do pensar po-tico publicado pela editora 7Letras. Em 2008, lanou o CD O livro das canes - Msica Surda,pelo selo independente musAbsurda Produes Poticas. Compositor graduado pela Escola de

    Msica da UFRJ (1981), Licenciado em Educao Artstica (1986), pelo Conservatrio Brasileirode Msica. Graduado em Filosoa, pelo Instituto de Filosoa e Cincias Sociais da UFRJ. Mestrepelo Conservatrio Brasileiro de Msica (1988) e Doutor em Potica da Faculdade de Letras daUFRJ. Foi professor de Filosoa da Msica e Histria da Msica da Escola de Msica da UFRJde 1988 a 1999. De 1988 at 1994 foi professor de Harmonia da Escola de Msica Villa-Lobos.Foi professor do Mestrado em Msica do Conservatrio Brasileiro de Msica. Foi Professor deEsttica do Curso de Educao Artstica com Habilitao em Histria das Artes da UERJ (desdemaro de 1999 a dezembro de 2002). De agosto de 1994 at julho de 1995 atuou como ProfessorVisitante de Histria da Msica, no curso de Mestrado em Msica Brasileira da UNI-RIO e de1991 a 1999 atuou como professor do Mestrado da Escola de Msica da UFRJ. Professor de Est-

    tica na Faculdade de Educao da UERJ (desde 1999) e Professor de Teoria Literria na Facul-dade de Letras da UFRJ (desde 2000). Atualmente, Professor de Esttica Musical na Escola deMsica da UFRJ e Seminrios de processos Criativos em Msica no Programa de Ps-Graduaoem Msica da UFRJ.

    Os Convidados

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    26/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    26

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Os Artistas

    Classical trumpeter Jean-Christophe Dobrzelewski holds theposition of Associate Professor of Trumpet at West Chester Uni-versity of Pennsylvania School of Music, and is an active free-lancer in the Philadelphia area. Having been raised in both CostaRica and Switzerland, he regularly appears as recitalist, chambermusician, and clinician throughout Europe, Central America, andthe United States. He is former co-principal trumpet of the Mid-land-Odessa Symphony and the Lone Star Brass in Texas. Founderof the West Chester University Chapter of the International TrumpetGuild, Dobrzelewski is founder and host of WCUs Annual Interna-tional Trumpet Festival, which features performers and pedagoguesfrom around the world in a weekend of concerts, clinics, and mas-

    ter-classes. He hosted the 2014 International Trumpet Guild Conference, and the 2012 EllsworthSmith International Trumpet Competition, as well as been awarded several local, state, and nation-wide grants, including the National Endowment for the Arts Access to Artistic Excellence Grant,to pursue various musical projects.

    Luiz Felipe Giunta, natural de So Jos do Rio Preto, graduou-se na Escolade Msica e Artes Cnicas da UFG e cursou seu mestrado na Escola Supe-rior de Msica de Karlsruhe na Alemanha. Participou de festivais nacionais einternacionais e obteve diversas premiaes em concursos de piano e msicade cmara. Atualmente membro do departamento de Acompanhamento aoPiano da EMAC/UFG.

    Os Artistas

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    27/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    27

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    O Duo ReisBarbeitasvem se apresentando regu-larmente, desde 2007, em vrias cidades do Brasile do exterior. A sua proposta, alm da divulgao

    do pequeno, mas singular, repertrio camersticooriginal para violo e piano, tambm a de ilus-trar algumas conuncias histrico-estilsticas nasobras para esses dois instrumentos, protagonistasdo que de melhor se produziu na msica de con-certo no Brasil. Pontos culminantes desse trabalhoforam a gravao de um cd pelo selo Minas de Som,da Universidade Federal de Minas Gerais e exitosas

    apresentaes nas Conferncias da ISME (Internacional Society for Music Education) Mxico(2011) e Grcia (2012) , no Festival Internacional de Vero de Ka (Turquia, 2012) e no Festival

    Dias de Msica Eletroacstica, em Seia (Portugal, 2014).

    Carla Reisformou-se em piano pela Escola de Msica da UFMG e obteve o ttulo de Mestre naUFRJ. Aperfeioou-se no Conservatrio Tchaikovsky em Moscou (Rssia) e na Hochschule frMusik Karlsruhe (Alemanha). Em 2006, passou a integrar o corpo docente do Departamento deMsica da Universidade Federal de So Joo del Rei (Minas Gerais Brasil). Doutora em Edu-cao pela UFMG.

    Flavio Barbeitas Bacharel (violo) e Mestre em Msica pela UFRJ. Doutorou-se em EstudosLiterrios na UFMG/Universidade de Bologna (Itlia). Desde 1996 leciona na Escola de Msica

    da UFMG onde hoje atua como professor de violo e de disciplinas tericas, nos nveis de gradu-ao e ps-graduao.

    Sobre o programaNo programa, o Duo ReisBarbeitas prope um repertrio quase exclusivamente voltado para amsica brasileira. A nica exceo a Serenade op. 50, do ingls Malcolm Arnold, uma adap-tao, realizada pelo prprio compositor, de obra originalmente escrita para violo e orquestrade cordas. Trata-se de uma pequena pea, em forma palindrmica, na qual sees marcadas poruma melodia muito suave e de timbre delicado contrastam com outra um pouco mais vigorosa eincisiva. As Miniaturas, do compositor carioca Roberto Victorio, bem como a Valsa, do mineiro

    Hudson Lacerda, so verses para violo e piano de obras anteriormente escritas para o violosolo. A proposta musical, contudo, bem distinta num caso e noutro. As pequenas peas de Vic-torio, embora variando muito quanto ao carter, apresentam texturas mais densas e dissonantes,com explorao notvel de acordes de quarta. J Lacerda retoma a tradio da valsa brasileira,mas com um tratamento peculiar e engenhoso do ponto de vista da conduo harmnica. Valedestacar tambm o equilbrio sonoro atingido na verso para violo e piano. Por m, a Sonatinado gacho Radams Gnattali baseia-se no Concertino n2 para violo e orquestra, dedicado aoeminente violonista brasileiro Anibal Augusto Sardinha, o Garoto. Na obra, o protagonismodo instrumento de cordas quase absoluto, acentuando o carter seresteiro que, muito explcitono segundo movimento, permeia toda a composio, contrastando aqui e ali com passagens mais

    rtmicas nos movimentos extremos.

    Os Artistas

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    28/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    28

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Joo Henrique Corra Cardoso Mestre em PerformanceMusical violo pela Universidade Federal de Gois. Bacha-rel em Msica-Violo pela UFG, onde foi aluno dos professo-

    res Pedro Martelli, Werner Aguiar e Eduardo Meirinhos. Obteve1 lugar no concurso jovens talentos da Emac-UFG na categoriamsica de cmera, Edio 2009. Mesmo concurso que obteveo 2 lugar na categoria solo. Apresentou-se para importantes vio-lonistas do cenrio nacional e internacional em cursos de perfei-oamento, entre eles Jorge Caballero (USA), Andreas Von Wai-gaien (Alemanha), Henrique Pinto, Jodacl Damasceno, TuribioSantos, Edelton Gloeden, Paulo Porto Alegre, Mario Ulla, JosLuiz Lara e Douglas Estevez (Venezuela). Atualmente profes-sor substituto no Instituto Federal de Gois campus Uruau.

    Naturais de Porto Alegre, a violinista Paula Bujese ovioloncelista Pedro Huff so professores da Universi-dade Federal de Pernambuco e doutores pela Universi-dade Estadual da Louisiana (EUA). Atuam juntos comoduo desde 2004, e desde ento vm executando o reper-trio tradicional para esta formao. Quatro Peas, obraa ser apresentada no XV SEMPEM, composta de qua-

    tro movimentos que exploram, alm do duo, violino soloe violoncelo solo. Cada movimento ilustra uma inu-ncia musical na obra de Huff, ressaltando diferentescaractersticas da msica brasileira de norte a sul comotango, milonga, chamam, aboio, maracatu e frevo.

    Os Artistas

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    29/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    29

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Braza Duo(piano e sax) surgiu em 2013e torno-se um projeto de extenso e cul-tura da Escola de Msica e Artes Cnicas

    da UFG. integrado pelo professor e pia-nista Everson Bastos e pelo saxofonistaAntnio Alves (Foka). O duo tm comoobjetivos realizar performances na for-mao piano e saxes, elaborar arranjos,composies e transcries com o foco namsica popular brasileira e suas hibrida-es com outras sonoridades.

    Everson Bastos pianista e professor na Escola de Msica e Artes Cnicas da UFG. Doutorando

    pela UNICAMP, Mestre em msica pela UFG(2010) e licenciado em piano pela UFU (2006). Atu-almente participa da Banda Pequi (Orquestra de Msica Brasileira - UFG) e do Braza Duo (com-positor e arranjador).

    Antnio Alves, inuenciado por seu pai comeou a estudar saxofone na Escola de Musica de An-polis. Em 1993 veio para Goinia-Go onde passou a gravar em diversos estdios da capital e inte-rior. Teve aulas com Carlos Malta, Mauro Senise, Z Canuto, Marcelo Martins e Proveta. Parti-cipou de vrios eventos musicais em Gois e em todo Brasil, Canto da Primavera, FICA, GoyazFestival, Festival de Musica de Braslia e outros. Atualmente participa da Banda Pequi e do BrazaDuo(piano e sax).

    Diogo Monzo um jovem msico ecompositor, concorrendo no Madein Jazz New York em duas catego-rias. Cursando o Mestrado em Msicaem Contexto na UNB (UniversidadeFederal de Braslia). Graduado emPiano Clssico pelo Centro Univer-

    sitrio Conservatrio Brasileiro deMsica 0 RJ. Autor do livro e do CDHinos Tradicionais Sob Uma NovaConcepco e do CD Meu SambaParce Com Qu? Estudou piano cls-sico com os professores: Maria TerezaSoares, Talita Peres e Maria Tereza Madeira. Formado em Harmonia Funcional no CIGAN - RJ.Berklee On The Road - The Art of Improvisation, com ocinas em Songwriting, Arranging e como pianista Laszlo Gardony. Estudou improvisao e piano popular com os professores: RobertoAlves, Rafael Vernet, Cliff Korman e com o pianista e compositor Jeff Gardner.

    Os Artistas

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    30/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    30

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Banda Pequi- Pesquisar e executar diversos estilos e gneros da msica popular brasileira, essa nossa essncia. Por ser um laboratrio musical, arranjos de peas conhecidas ou composiesde novos compositores fazem parte desse caldeiro musical. Nesses 15 anos de existncia, a banda

    vem se consolidando como uma referncia da msica instrumental popular brasileira, cumprindoum importante papel na qualicao de prossionais atuantes e com sua arte, transformadores danossa sociedade. Nossa trajetria marcada por diversas apresentaes em Gois e pelo Brasil,tendo a participao de diversos artistas tais como Mnica Salmaso, Carlos Malta, Teco Cardoso,Arismar do Esprito Santo, Jose Canuto e Marcelo Martins dentre outros. Em 2005 foi gravado oDVD Banda Pequi no projeto Rumos do Instituto Ita Cultural em So Paulo e em 2010 foi lan-ado o CD Banda Pequi, Leila Pinheiro e Nelson Faria, com a participao de Kiko Freiras e NeyConceio, dentro da programao do Msica no Campus, da Ufg. Em novembro de 2014 foi gra-vado em Goinia o DVD Banda Pequi e convidados especiais- Joo Bosco e Nelson Faria, comrecursos da primeira edio do Fundo Estadual de Cultura de Gois, com o apoio da Proec/UFG

    atravs do projeto Msica no Campus. O Dvd encontra-se em fase nal de produo.

    COORDENAOJarbas Cavendish

    SAXOFONESFoka

    Juarez PortilhoEverton LoredoAnastcio AlvesMarcos Lincoln

    TROMPETESManasss Arago

    Nivaldo Junior

    Bruno PereiraTonico Cardoso

    TROMBONESLuis FagnerAndr Luis

    Marcos PauloPedro Henrique

    BAIXOBruno Rejan

    GUITARRA

    Sivio Oliveira

    PIANOEverson Bastos

    BATERIAJader Steter

    PERCUSSODiego AmaralNoel CarvalhoFbio Oliveira

    LOGSTICAGustavo Felix

    ADMINISTRAOVanessa Melo

    Os Artistas

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    31/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    31

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    O Quinteto Metais do Cerradoiniciou suas atividades em 2013. Tem como um de seus obje-tivos principais a divulgao do repertrio de msica de cmara para instrumentos de metais.Desde a sua criao, o grupo tem se apresentado em espaos diversos, tais como, escolas, teatros,

    auditrios e igrejas, com a inteno de democratizar a fruio de arranjos e composies paraessa formao. Partindo do olhar de msicos advindos de realidades distintas, de instituies deGoinia (Universidade Federal de Gois, Instituto Federal de Gois, Orquestra Filarmnica deGois e Secretaria Estadual de Educao de Gois), que atuam com o ensino e a performance, oQuinteto Metais do Cerrado tem como integrantes os msicos Antonio Marcos Souza Cardoso(trompete), Alessandro da Costa (trompete), Ygor Yuri Vasconcelos Sena (trompa), Marcos Bote-lho Lage (trombone) e Ester Oliveira (tuba). Por meio de aes especcas e peculiares da vivn-cia musical de cada integrante, os ensaios do grupo consistem em momentos de dilogo que pre-zam pela preservao da diversidade cultural e artstica. Diversos gneros e estilos da msicaerudita e popular, com foco na msica brasileira, tem sido interpretados pelo grupo. Fazem parte

    do repertrio, obras de Johann Sebastian Bach, Wolfgang Amadeus Mozart, Jacques Offenbach,Ernesto Nazareth, Ary Barroso, Jos Ursicino da Silva, Dimas Sedcias, Luiz Gonzaga, GilbertoGagliardi, Antnio M. do Esprito Santo, entre outros.

    Os Artistas

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    32/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    32

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Quinteto Vazavento - Formado por Sara Lima (Flauta), Lamartine Tavares (Fagote), RodrigoAlves (Obo), Daniel Arajo (Clarinete) e Anderson Afonso (Trompa). Essa formao instrumen-tal tem repertrio consolidado desde o sculo XVIII e desperta a cada dia mais o interesse dos

    novos compositores brasileiros, atrados pela preciosa diversidade de timbres. O grupo nasceu nodepartamento de artes do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Gois CampusGoinia, e composto em sua maioria por professores dessa instituio. O quinteto realiza con -certos na capital e tambm pelo interior do estado de Gois, com um repertrio voltado principal -mente divulgao da msica contempornea brasileira.

    Os Artistas

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    33/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    33

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    O grupo de msica de cmara QuartetoTransversal, composto pelos autistasRmulo Barbosa, Sammille Bonm, Tha-

    les Silva e Welder Rodrigues, comeoucomo um ideia antiga entre colegas defaculdade para tocarem juntos. Depois demuitos encontros e desencontros, nal-mente todos se reencontraram. Aquiloque era incipiente e juvenil, tornou-seum trabalho srio e prossional. Bus-cando experimentar um repertrio novo,mais moderno e atual, o grupo se prope

    a desaos tcnicos e brincadeiras sonoras com timbres, sons e ritmos. Em um discurso musical

    rejuvenescido, o quarteto tem tambm procurado valorizar a msica produzida por compositoresbrasileiros, seja em arranjos ou em obras para essa formao original.

    Lorena Brabo, paraense, atualmente cursa o mestrado em msica performance em instrumentos de percusso na Universidade Fede-ral de Gois sob a orientao do Prof. Dr. Fabio Oliveira. Concluiuo bacharelado em msica habilitao em percusso na Universi-dade do Estado do Par em 2012, onde desenvolveu pesquisa na rea

    de prticas interpretativas sob orientao do Prof Ricardo Aquinono perodo de maro de 2009 a fevereiro de 2012. Tem experinciana rea de Artes, com nfase em Instrumentao Musical.

    Clenio Henrique, bacharel emmsica pelo Instituto de Artes daUNESP, e concluiu o mestrado pelaEMAC UFG, j tendo participado

    de vrios festivais e congressos pelopas como, FEMUSC em Jaragudo Sul, Curso de vero de Brasilia,Curso de inverno de Tatu, ANP-POM, SEMPEM entre outros. Atu-almente Clenio Henrique prof. ecoordenador do curso de percusso ebateria do Centro Cultural Prof. Gus-tav Ritter e chefe da naipe da BandaSinfnica do Estado de Gois.

    Os Artistas

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    34/302

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    34

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Justin DeHart

    Impact(o)- Catarina Percnio, Fbio Oliveira, Fernando Chaib, Leonardo Caire, Leonardo Labrada

    e Ronan Gil de Morais. foi criado no incio de 2011 por Fabio Oliveira como espao de pesquisae desenvolvimento tcnico e artstico para os alunos do curso de Licenciatura em Msica (percus-so) da Universidade Federal de Gois (UFG). Com a chegada de novos percussionistas capitalGoinia o Impact(o), a partir de 2014, passa a ser um grupo prossional. Seus integrantes possuemformao musical no Brasil contando com Especializao, Mestrado e/ou Doutorado em Perfor-mance Musical em pases como Estados Unidos, Frana, Portugal, Holanda e Brasil. Premiadosnacional e internacionalmente, apresentam-se nos continentes americano, europeu, africano e asi-tico, bem como Oceania, sendo constantemente convidados para ministrar cursos e realizar con-certos, alm de possurem extensa discograa com projetos diversos. A partir de 2014 o Impact(o)torna-se o Laboratrio de Performance do Centro de Excelncia para o Ensino, Pesquisa e Perfor-

    mance em Percusso (CP) onde todos os integrantes de grupo so membro/pesquisadores. Ogrupo responsvel por realizar primeiras audies de obras inditas no Brasil, bem como estreiasabsolutas. Conta com parcerias culturais importantes em nvel federal (Funarte) e estadual (Secre-taria de estado da Cultura do Governo do Estado de Gois). Atuante em diversos projetos culturaise acadmicos, o Impact(o) vem se apresentando em projetos artsticos e de cunho didtico, incor-porando em seu trabalho uma multidisciplinaridade artstica que envolve novas tecnologias, artesdo corpo dentre outras manifestaes culturais.

    UFG Percusso - Ana Cludia Barbosa, Augusto Csar Santos, Breno Bragana, Clnio Hen-

    rique, Jacqueline Dourado, Jheferson Vieira, Khesner Oliveira, Leandro Simplcio, LeonardoPereira de Almeida, Lorena Brabo e Matheus Cordeiro. Alunos do bacharelado em percusso daEMAC/UFG.

    Os Artistas

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    35/302

    ComunicaesOrais

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    36/302Comunicaes Orais 36

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    A EDUCAO MUSICAL NA CONTEMPORANEIDADE:UMA REFLEXO SOBRE A PEDAGOGIA CRTICA PARA

    A EDUCAO MUSICAL (PCEM)

    Maria Beatriz Licursi Conceio (Profa. Adjunta/UFRJ

    - Doutoranda, Cincias da Educao/UTAD)

    [email protected]

    Resumo: O presente artigo teve o objetivo de realizar uma reexo sobre a inuncia da educao musical no desenvolvimentocognitivo dos alunos. A educao musical favorece o desenvolvimento de funes psquicas superiores dos alunos, mas paraque isso seja uma realidade faz-se necessrio que os docentes sejam capazes de mediar as aulas colocando em prtica aes quedesenvolvam todos os potenciais educativos e efetivos para o ensino dessa modalidade. A metodologia empregada foi embasadaem uma pesquisa bibliogrca com o intuito de vericar os pressupostos da perspectiva da Pedagogia Crtica para a EducaoMusical (PCEM), onde examinou-se a relao dialtica entre os elementos afetivos, sociais, culturais e biolgicos que permeiamo pensamento discente. Fundamentou-se nas teorias sociais de Freire (2002), McLaren (2007), Giroux (2008), e Habermas (2009).Concluiu-se que a educao musical amplia o alcance da expresso popular fornecendo oportunidades para formular expressesmusicais de emoes, representaes musicais de pessoas, e na construo de signicados culturais e ideolgicos. Alm disso,

    ensinar uma variedade de msica de forma abrangente uma importante forma de educao multicultural. A PCEMenfatiza quea msica deve ser entendida em relao aos signicados e valores tendo por base diferentes fontes culturais. A educao musicalmelhora a relao entre professores e alunos, ajudando a melhoria na performance de aes nas questes sociais.

    Palavras-chave:Educao; Msica; PCEM.

    INTRODUO

    Pretendemos realizar, neste artigo, uma reexo sobre a inuncia da educao musical nodesenvolvimento cognitivo dos alunos. Tomamos como critrio para essa discusso os efeitos dainterveno de uma Pedagogia Crtica para a Educao Musical (PCEM), realizada atravs de uma

    pesquisa bibliogrca.Parte-se do pressuposto que um dos aspectos fundamentais da aprendizagem da msica a compreenso de que ela uma maneira de representao das diferentes vises de mundo, dasformas de interpretar a realidade por intermdio de silncios e sons. No entanto, temos vericadonas salas de aula que a msica muito pouco explorada, atendo-se a eventos comemorativos,festas, danas, quando, certamente, ela poderia voltar-se para uma perspectiva pedaggica, paraa promoo do desenvolvimento cognitivo dos alunos. Esse estudo, teve como ponto de partidaas inquietaes da pesquisadora sobre a msica, especicamente, como sendo uma rea de ensinomuito pouco valorizada na escola, vista muitas vezes como elemento de entretenimento e recre-ao, esse cenrio gesta a problemtica aqui desenvolvida.

    Dessa forma, esse artigo apresenta como premissa bsica a compreenso de que a PCEMpode contribuir na promoo do desenvolvimento cognitivo por intermdio da organizao deensino na apropriao de conceitos musicais. Estudos de Vygotski (2000) mostram que a arte

    Comunicaes Orais

    Msica, criao e expresso na contemporaneidade

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    37/302Comunicaes Orais 37

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    pode ser considerada a mais importante entre todos os processos sociais e biolgicos do sujeitoem sociedade, ela um meio de equilibrar o indivduo nos momentos mais responsveis e crticosno mundo. A msica, como uma linguagem artstica, possibilita o sujeito a desenvolver novas

    aptides intelectuais, que o ajudaro no processo de organizao, sistematizao e difuso doconhecimento.Todavia, existem muitos desaos para o desenvolvimento da educao musical nas escolas,

    j que por muito tempo ela esteve ausente dos currculos escolares, fato este, que certamentecontribuiu para uma defasagem da formao docente nessa rea. Atualmente, a Lei de Diretrizese Bases da Educao Nacional - LDBEN (1996) dita as normas do sistema educacional no Brasil,abrindo uma nova viso para o ensino de artes e incrementando o seu valor pedaggico, esse podeser considerado um passo importante. Aps a LDBEN, outros documentos vieram com o intuitode dar enfoques especcos para a Educao Musical nas escolas, so eles: o Referencial Curri-cular Nacional para a Educao Infantil - RCNEI (BRASIL, 1998) e os Parmetros Curriculares

    Nacionais - PCN (BRASIL, 1999); menciona-se aqui que o objetivo desses documentos orientare informar docentes sobre a importncia da educao musical, mas sobretudo, esses documentosenfatizam a necessidade de cada instituio escolar, de cada docente, de cada equipe desenvolver oseu prprio plano de educao. Essa autonomia dada nos documentos visa oportunizar aos profes-sores a chance de criarem planos de atuao de acordo com a situao vivenciada nas escolas e nassuas comunidades cotidianamente.

    Cabe aqui destacar que a Lei no11769 (2008) alterou a LDBEN (1996) tornando o ensino damsica na educao bsica obrigatrio, com essa alterao, ca em aberto a questo da formaodos futuros prossionais, acredita-se que existe uma fragilidade dos prossionais para o desenvol-vimento de planos de aulas adequados, o despreparo docente pode ser um retrocesso nos avanos

    conseguidos nos documentos, o papel humanizador e essencial da educao musical no pode seresvaziado, com defende Kater (2008).

    Nessa vertente, defende-se aqui que a educao musical favorece o desenvolvimento defunes psquicas superiores dos alunos, mas para que isso seja uma realidade faz-se necessrioque os docentes sejam capazes de mediar as aulas colocando em prtica aes que desenvolvamtodos os potenciais educativos e efetivos para o ensino dessa modalidade. Para Leontiev (1978)para ser um homem necessrio viver em sociedade, a natureza por si s no lhe fornece por si sa aprendizagem. O homem precisa interagir, ser educado, aprender. O psiquismo humano derivada interao do sujeito em seu meio social, mediado por signos e instrumentos entre o objeto deatividade e o sujeito. O desenvolvimento cognitivo dos alunos, segundo Elkonim (1969), vincula-

    -se ao ensino e ao processo educacional. Assim, por intermdio da mediao dos professores,pais, etc., que os alunos se apropriam das experincias acumuladas na sociedade, ampliando osseus conhecimentos. Logo, a educao musical deve ser pensada em uma perspectiva histrica emconstruo que requer trocas para se tornar um conhecimento com signicado e valor contribuindocom o desenvolvimento integral do aluno.

    Nesse sentido, a metodologia empregada neste artigo tem por base os pressupostos da pers-pectiva da Pedagogia Crtica para a Educao Musical (PCEM), que buscar examinar a relaodialtica entre os elementos afetivos, sociais, culturais e biolgicos que permeiam o pensamentodiscente. Fundamentada nas teorias sociais de Freire (2002), McLaren (2007), Giroux (2008),e Habermas (2009), busca-se vericar nesse estudo como as aulas de msica ajudam no desen -

    volvimento do pensamento crtico, inspirando um dilogo que quebra as estruturas de poder e asbarreiras entre o aluno, o professor e o conhecimento.

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    38/302Comunicaes Orais 38

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    REFERENCIAL TERICO

    A msica e a aprendizagem

    A Educao musical facilita a aprendizagem de outras disciplinas e refora as habilidadesque as crianas inevitavelmente usam em outras reas. Uma experincia rica em msica traz umbenefcio muito grande para os alunos, medida que eles progridem no sistema de aprendizagemmais formal (FREIRE, 2002).

    A msica envolve mais do que a voz ou os dedos tocando um instrumento; uma crianaaprendendo sobre msica deve desenvolver vrios conjuntos de habilidades, muitas vezes simul-taneamente, conforme McLaren (2007) e Giroux (2008). Crescer em um ambiente musicalmenterico muitas vezes vantajoso para o desenvolvimento da linguagem das crianas. Mas essas capa-cidades inatas precisam ser reforadas, praticadas, aperfeioadas, o que pode ser feito nas escolasno ensino formal.

    O efeito da educao musical no desenvolvimento da linguagem pode ser visto nocrebro. Estudos de Schachter (2006) indicaram claramente que o treinamento musical se desen-volve no hemisfrio esquerdo do crebro conhecida por estar envolvida com a linguagem de proces-samento, e pode realmente ligar os circuitos do crebro de maneiras especcas. Assim, a vinculaode canes conhecidas e de novas informaes tambm pode ajudar no desenvolvimento da mentedos jovens. Esta relao entre a msica e o desenvolvimento da linguagem tambm socialmentevantajoso para as crianas. O desenvolvimento da linguagem ao longo do tempo tende a desen -volver partes do crebro e a msica ajuda nesse processo. No obstante, a experincia musicalfortalece a capacidade de ser verbalmente competente (FREIRE, 2002, p. 223).

    Pedagogia Crtica para a Educao Musical (PCEM)

    A Pedagogia Crtica um modelo de ensino ps-moderno que v o ensino e a aprendizagemcomo uma relao dialgica entre professores e seus alunos. Fundamentada nas teorias sociais deFreire (2002); Mclaren (1997, 1998, 2002, 2007); Giroux (2008) e Habermas (1982, 2009), defendeuma mudana na estrutura de poder nas salas de aula, reconhecendo que os alunos vm para a aulacom informaes recolhidas de suas prprias experincias de vida. O objetivo da Pedagogia Crtica usar esse conhecimento como uma ponte para a promoo de um novo aprendizado. Isso resultaem uma mudana de percepo tanto para os alunos quanto para os seus professores.

    Pedagogos crticos armam que, quando os alunos e seus professores sabem o que sabem,o fenmeno da conscientizao teve lugar. Aps este momento de revelao, pode-se armarque a aprendizagem ocorreu.

    A educao musical embasada em uma abordagem de Pedagogia Crtica pretende quebrar asbarreiras que existem entre os estudantes ajudando-os a ouvir e compreender seu mundo dentro efora da sala de aula. O modelo de ensino sugere que quando os professores e os alunos se conectamcom a msica abrem-se oportunidades mais abundantes para o desenvolvimento de experinciasmusicais signicativas dentro e fora da sala de aula (ABRAHAMS & HEAD, 2005).

    Paulo Freire (1921-1997) uma das guras mais proeminentes do sculo XX a educao, asabordagens pedaggicas transcendem a sua poca e os problemas apresentados em sua vasta obra,

    tm grande relevncia no contexto latino-americano. Para o educador brasileiro, a educao arts -tica est intimamente relacionada com a tica e a poltica. Paulo Freire estava ligado educaoartstica como presidente da Escola de Arte Contempornea do Recife; e no incio dos anos

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    39/302Comunicaes Orais 39

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    cinquenta, sua primeira esposa foi uma das pioneiras na integrao da arte nas escolas pblicas,enfatizando as implicaes da produo artstica no processo de alfabetizao.

    A Pedagogia crtica uma maneira que podemos consertar o mundo. Freire, na obra, Pedagogia

    do Oprimido (1970) estabelece o quadro para essa losoa educacional projetado para dar as pessoasoprimidas ferramentas para compreender a sua opresso, adotando uma ao construtiva para acabarcom ela. A pedagogia crtica basicamente a reexo crtica sobre os valores que informam nossoensino, enquanto ajudamos os alunos a serem capazes de autorreetirem criticamente sobre o conhe-cimento e os valores que encontram na sala de aula e para conhecer as conexes entre seus problemase experincias e os contextos sociais em que vivem. Giroux (2009, p. 132) diz que:

    A pedagogia crtica um movimento educativo guiado pelo princpio e pela paixo em ajudar os alu-nos a desenvolver a conscincia de liberdade, reconhecendo as tendncias autoritrias e conectando oconhecimento, por intermdio da promoo de medidas construtivas.

    O sistema escolar brasileiro foi originalmente construdo com o intuito de aculturar a nossapopulao, uma vez que nosso sistema educacional adotado em 1852 serviu a este propsito muitobem. Digo adotado no criado, pois foi baseado em um sistema prussiano do sculo XVIII, criadopela monarquia com o intuito de atender as exigncias de um recente mundo industrializado, eradisseminada a importncia da leitura, da escrita e da aritmtica, mas tambm da tica, do dever,da disciplina e da obedincia. O tpico perl de crianas de classe mdia leva-nos a uma reexosobre a incluso dos diversos. Para sanar problemas de desigualdades, a pedagogia crtica visacorrigir esse problema. Originalmente a Pedagogia do Oprimido era destinada para ensinar adultosno Brasil a ler, mas as ideias de pedagogia crtica desenvolvidas por Freire j foram usadas paraensinar pessoas oprimidas em todo o mundo. Acredita-se que a associao da educao musical

    com a pedagogia crtica est no seu aspecto multicultural, j que a msica tem sido uma forte fontede resistncia durante sculos.

    Reconhecendo que as escolas so instituies polticas, onde a distribuio de poder erecursos afeta a qualidade de aprendizagem, Freire defendeu o ensino interativo atravs da reexo,da resoluo de problemas e do dilogo. Nos Estados Unidos, a aplicao de mtodos de Freiretem sido ecaz no ensino de leitura, particularmente em distritos escolares urbanos. Reconhe-cendo que as crianas vm para a sala de aula com algum conhecimento prvio adquirido a partirde experincias de vida, esse sem dvida, um conceito importante que no deve ser negligen-ciado. Vericando a pedagogia de educao musical americana possvel vermos que o ensinoda msica posto em prtica com o intuito de fomentar os objetivos principais de uma alfabeti-

    zao melhorada, que algo to proeminente nas escolas de hoje. Isso tambm garante que qual-quer conhecimento musical adquirido, no importa o quo limitado seja, deve ser signicativo emantido, reforado e lapidado.

    A Msica no apenas um gerador de conhecimento e experincias estticas, ldicas e cria-tivas, atravs do mtodo de Paulo Freire, observa-se que a msica cria um espao que oportu -niza aos alunos a reexo, a descoberta e a transformao dos seus problemas locais em todos osmbitos da vida da comunidade, fortalecendo os laos entre a escola, a comunidade e a culturalocal e global.

    A pedagogia crtica um modo de pensar, negociar e transformar a relao entre o ensino em salade aula. A msica interfere na produo de conhecimento, nas estruturas institucionais da escola enas relaes sociais nos contextos materiais mais amplos da comunidade, da sociedade e da naoestado (MCLAREN, 1998, p. 45)

  • 7/24/2019 Artigo Publicado 15 SEMPEM Interativo 8 Out 2015

    40/302Comunicaes Orais 40

    AnaisdoXVSEMPE

    M

    Seminrio Nacional de Pesquisa em Msica da UFG

    Escola de Msica e Artes Cnicas da UFGGoinia - 28 a 30 de setembro 2015

    A pedagogia crtica nos leva a um entendimento do currculo sob seu aspecto educativo,poltico e histrico sociolgico, considerando o ser humano como um ator integral, produtor etransformador da sociedade, quando confrontado com o conito que pode ser mediado de forma

    dialgica.Para trabalhar a partir da pedagogia crtica, os docentes devem levar em conta o que acon-tece dentro e fora da sala de aula. No s no devemos virar as costas sociedade que tem cadavez mais variedade cultural, mas temos que educar os nossos alunos na crtica social, implantandoestratgias de ensino para promover a tomada de decises, ao invs de encorajar a passividade e afalta de participao nos conitos sociais.

    Quando a educao vista a partir da construo individual do conhecimento no est sendodada a natureza social da aprendizagem. Ao considerar o currculo como prtica social e no comoum produto, a construo do ensino-aprendizagem passa a ser baseada em situaes reais a partirdo dilogo entre professores e alunos, tornando o processo de construo do currculo em um

    evento poltico.Vrios princpios fundamentais embasam a PCEM (ABRAHAMS, 2008). Eles so:1. A educao musical uma conversa. Os estudantes e seus professores levantam, resolvem

    problemas em conjunto. Nas salas de aula de msica, isso signica compor e improvisar msicasem estilos consistentes, valorizando os contextos em que vivem.

    2. A educao musical amplia a viso do estudante da realidade. Para aPCEM, o objetivo doensino e aprendizagem da msica promover uma mudana na maneira que os estudantes e seusprofessores percebem o mundo. Neste modelo, os alunos e seus professores vem o mundo atravsda lente da experincia urbana e a msica ajuda na compreenso essa experincia.

    3. A educao musical promove a capacitao. Quando os estudantes e seu professor

    sabem o que sabem, pode-se armar que o fenmeno da conscientizao ocorreu. A cons-cientizao (FREIRE,1970) implica um saber que tem profundidade e vai alm das informa -es e incluem o entendimento e a capacidade de agir sobre a aprendizagem de tal modo quegera uma mudana. Nesse contexto, a msica pode ser concebida como um instrumento de poder(SCHMIDT, 2002). Ela evoca a ao (REGELSKI, 2009) e o sentimento crtico por envolver osalunos em atividades musicais que so signicativas e coerentes com o que os msicos fazem eesto fazendo com a msica.

    4. A educao musical transformadora. Na PCEM, a aprendizagem de msica ocorrequando tanto os professores como os alunos podem reconhecer uma mudana na percepo.

    5. A educao musical poltica. H questes de poder e controle dentro da msica na sala

    de aula, dentro do prdio da escola, e no interior da comunidade. Quem est no poder toma deci-ses sobre o que ensinado, com que frequncia as classes atendem, quanto dinheiro alocadoa cada escola, objeto ou do programa, e assim por diante. Aqueles que ensinam o modelo PCEMresistem aos constrangimentos passados pelos alunos por viverem em lugares carentes. Elesfazem isso pela primeira vez em sua prpria sala de aula, reconhecendo que as crianas vmpara a aula com o conhecimento do mundo exterior e, como tal, esse conheciment