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Jorge Batista, co-CEO da Primavera, deu conta dos pianos da empresa para aumentar o negócio lã tora.

NEGÓCIOS INICIATIVAS PRÉMIOS EXPORTAÇÃO & INTERNACIONALIZAÇÃO

Primavera investe 5 milhões em "spin off" com os olhos postos lá fora

A tecnológica está a alargar os negócios e vai apostar num produto, o Valuekeep, com o mesmo nome da nova empresa. No início, o grupo irá gastar 1,6 milhões de euros e alotar uma equipa com cerca de 10 funcionários a este projecto.

ALEXANDRA NORONHA a noronha©negocios.pt

Atecnológica Primave-ra BSS está a diversifi-car actividade, com o objectivo de chegar a

' mais clientes, mas também de au-mentar as receitas fora de Portu-gal. • Por isso, a empresa lançou uma "spin off', chamada Va-luekeep, num investimento inicial de 1,6 milhões de euros, mas que pode chegar aos cinco milhões de euros, para os primeiros quatro anos em Investigação e Desenvol-vimento. O montante aplicado tem também como objectivo a abordagem crescente aos merca-dos internacionais.

Em declarações ao Negócios Jorge Batista, co-CEO da compa-nhia, salientou que "a criação des-ta `spin of estava planeada há cer-ca de três anos". Esta solução, re-feriu o responsável, "está especial-mente desenhada para gerir acti-vos não lineares e equipas técni-cas que prestam serviços de ma-nutenção no terreno", segundo o gestor. Os activos não lineares, neste caso, são edificios ou equi-pamentos de que dispõe a organi-zação que contrata o serviço.

Jorge Batista contou ainda que "já era nosso entendimento que para explorarmos a nível mundial o potencial do mercado de software de manutenção e ges-tão de activos não bastaria ter uma solução funcionalmente rica", re-feriu, explicando que o produto funciona numa base "cloud" que foi elaborada para que "interpre-tasse de forma mais natural um modelo de negócio baseado em subscrições e onde a distribuição

do produto fosse simples e ime-diata".

Segundo as informações dis-porúbilizadas pela sociedade, a de-cisão de optar por este segmento está relacionada com o seu poten-cial de crescimento. "A área de so-luções tecnológicas de manuten-ção de activos tem um potencial de crescimento de 9,6% até 2019",

referiu o grupo tecnológico, que conta com 280 colaboradores e 14 mil clientes. Está presente em Portugal, Espanha, Angola, Mo-çambique e Cabo Verde.

Negócio lá fora A Valuekeep irá ser lançada

em simultâneo em Portugal, Es-panha e Reino Unido, neste ano.

A "spiti off' terá uma equipa de 10 pessoas, referiu o mesmo respon-sável.

A Primavera pretende dimi-nuir o peso do mercado português nos negócios, num futuro próxi-mo. "O mercado nacional foi e é importante, na conquista de 'know-how'. Permitiu-nos solidi-ficar a solução e obter junto dos

clientes o `feedback' necessário para evoluirmos o produto em li-nha com as necessidades de mer-cado, mas já hoje não é o nosso mercado principal A nossa expec-tativa é que dentro de um a dois anos o mercado nacional repre-sente uma pequena fatia das ven-das da Valuekeep", adiantou Jor-ge Batista. O gestor não descartou

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A Valuekeep irá ser lançada em simultâneo em Portugal, Espanha e Reino Unido. A "spin off" terá uma equipa de 10 pessoas e é um dos eixos da aposta do grupo Primavera nos mercados externos. A tecnológica quer reduzir o peso do mercado nacional nas receitas.

uni investimento em outras acti-vidades, tendo em conta as opor-tunidades que possam existir no mercado. "Estamos sempre aten-tos, quer lançando novas soluções de marca Primavera, quer criando novas unidades de negócio - foi o caso da criação da Public Services no início de 2016 -, quer apostan-do em start-ups tecnológicas" sa-

lientou o gestor. Entre as várias start-ups que a

tecnológica foi criando, o co-CEO destacou a Nutrium, "que desen-volve soluções para a área médica, a Numbersbelieve, tecnológica, e a Waveform, especializada em aplicações móveis". Todas estas sociedades são participadas da Primavera. ■