artigo prática ou teoria caminhos a seguir

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FORMAÇÃO TÉCNICA EM RADIOLOGIA TEORIA OU PRÁTICA CAMINHOS A SEGUIR: 1 Adriano Lima e Silva 2 RESUMO Este artigo foi elaborado a partir da disciplina de Prática de Ensino II, do curso de formação Pedagógica de Professores, desenvolvido pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, visando avaliar e descrever as estratégias de aprendizagem nas atividades desenvolvidas dentro do Curso de formação de técnicos em radiologia, na Escola Estadual Técnica em Saúde, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A realização deste visou buscar qual estratégia de ensino que apresenta melhor aproveitamento no aprendizado doa discentes, utilizar primeiramente a prática ou a teoria, a partir desta determinar qual metodologia mostra melhor resultado no processo Ensino Aprendizagem. Para trabalhar a temática escolhida, optou-se pela disciplina de Técnicas Radiológicas, onde os as aulas teóricas foram expositivas e de pesquisa bibliográfica e as práticas tanto explanativas quanto participativas. Com esta pesquisa, foi possível ver quão fartos e amplos são os caminhos a seguir, foi possível desmistificar o pré-conceito, que alguns têm que seja melhor para o aprendizado, trabalhar primeiro com prática e depois com a teoria, ao contrário tanto com relação ao aproveitamento como para os alunos. Palavras-chave: Radiologia, formação, prática e teoria. 1 Artigo construído como pré-requisito para o Componente Curricular Trabalho de Conclusão de Curso do Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes (PEFPD), da Plataforma Paulo Freire (PARFOR)- Unidade Universitária Porto Alegre, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), 2012/2013. 2 Tecnólogo em Radiologia, professor do Curso Técnico em Radiologia da Escola Técnica Estadual Técnica em Saúde, Porto Alegre, RS.

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Page 1: Artigo prática ou teoria caminhos a seguir

FORMAÇÃO TÉCNICA EM RADIOLOGIATEORIA OU PRÁTICA CAMINHOS A SEGUIR:1

Adriano Lima e Silva 2

RESUMO

Este artigo foi elaborado a partir da disciplina de Prática de Ensino II, do curso

de formação Pedagógica de Professores, desenvolvido pela Universidade

Estadual do Rio Grande do Sul, visando avaliar e descrever as estratégias de

aprendizagem nas atividades desenvolvidas dentro do Curso de formação de

técnicos em radiologia, na Escola Estadual Técnica em Saúde, no Hospital de

Clínicas de Porto Alegre.

A realização deste visou buscar qual estratégia de ensino que apresenta

melhor aproveitamento no aprendizado doa discentes, utilizar primeiramente a

prática ou a teoria, a partir desta determinar qual metodologia mostra melhor

resultado no processo Ensino Aprendizagem.

Para trabalhar a temática escolhida, optou-se pela disciplina de Técnicas

Radiológicas, onde os as aulas teóricas foram expositivas e de pesquisa

bibliográfica e as práticas tanto explanativas quanto participativas.

Com esta pesquisa, foi possível ver quão fartos e amplos são os caminhos

a seguir, foi possível desmistificar o pré-conceito, que alguns têm que seja

melhor para o aprendizado, trabalhar primeiro com prática e depois com

a teoria, ao contrário tanto com relação ao aproveitamento como para os

alunos.

Palavras-chave: Radiologia, formação, prática e teoria.

1 Artigo construído como pré-requisito para o Componente Curricular Trabalho de Conclusão de Curso do Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes (PEFPD), da Plataforma Paulo Freire (PARFOR)- Unidade Universitária Porto Alegre, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), 2012/2013.2 Tecnólogo em Radiologia, professor do Curso Técnico em Radiologia da Escola Técnica Estadual Técnica em Saúde, Porto Alegre, RS.

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1 INTRODUÇÃO

A temática pesquisada para este artigo é de suma importância,

pois visa desenvolver e descrever, qual estratégia é mais aconselhável para

o aprendizado dos alunos da disciplina de técnicas radiológicas do Curso

Técnico em Radiologia Médica da Escola Estadual Técnica em Saúde no

Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

2 REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO E INÍCIO DA FORMAÇÃO NO BRASIL

Até 1985 as técnicas Radiológicas eram exercidas pelos

“Operadores de RX”, sua formação era usualmente, feita através da

orientação dos médicos radiologistas e muitas vezes empírica, logo

autodidata. Naquele período, haviam poucas Escolas para formação no

País, as existentes eram de cursos livres não regulamentados pelo Sistema

Educacional.

A profissão de Técnico em Radiologia no Brasil foi regulamentada

através da Lei nº 7.394, de 29 de outubro de 1985, onde em seu primeiro

artigo determina as áreas de atuação que profissional poderá ter, de acordo

com a sua formação.

“1º - Os preceitos desta lei regulam o exercício da

profissão de Técnico em Radiologia, conceituando-

se como tal, todos os Operadores de Raios X que,

profissionalmente, executam as técnicas:

I - radiológica, no setor de diagnóstico;

II - radioterápica, no setor de terapia;

III - radioisotópica, no setor de radioisotópos;

IV - industrial, no setor industrial;

V - de medicina nuclear.” (pg. 1)

A partir desta data como profissão regulamentada, a formação

dos profissionais das técnicas radiológicas passou a ser subjugada as

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3

Legislações Educacionais que tratavam da formação dos profissionais de nível

técnico no Brasil.

3 FORMAÇÃO TEORIA E PRÁTICA

Para subsidiar a elaboração do estágio, a fim de, buscar

embasamento teórico, foi de fundamental importância efetuar pesquisa de

fontes que auxiliassem a alicersar do pensamento, para tal foram utilizados os

seguintes autores, Xavier Roegiers e David Ausbel.

Xavier Roegiers, atua como Presidente do Gabinete de

Engenharia da Educação e da Formação (BIEF), professor da Universidade

Catholique de Louvain (UCL), é Engenheiro e Doutor em Ciências da

Educação (Pontifícia Universidade Católica de Leuven). Suas áreas de

interesses de pesquisa são:

• Reformas curriculares;

• Abordagem curricular por habilidades;

• Avaliação da aprendizagem escolar.

Seu trabalho sobre a Abordagem por competências e a pedagogia

da integração é muito interessante, mas inicialmente temos que exclarecer o

que é ser competente.

Competência num contexto geral é o saber-fazer, visando

desenvolver no aprendiz a capacidade de resolução de problemas concretos.

Num contexto escolar, no caso do ensino técnico, ser competente é saber

resolver uma situação problema no campo profissional, ou seja, na prática.

“Para isso, o professor (o formador) deve fornecer aos

alunos (aos participantes) as ferramentas, chamadas

“recursos” :

• Saberes,

• Saber-fazer,

• Saber-ser.

Ele também deve aprender a utilizar esses recursos para

resolver uma situação - problema” (ROGIERS).

O que seria a a pedagogia da Integração no caso da Radiologia?

Integrar os saberes de saber-fazer e saber -ser, é utilizar os

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conhecimentos assimilados de forma concreta em situações profissionais

como:

• Avaliar requisição médica;

• Preparar sala de exame;

• Orientar paciente para exame;

• Atuar conjuntamente com toda equipe envolvida na

execução do exame radiológico;

• Aplicar uma técnica radiológica específica;• Identificar estruturas anatômicas a serem estudadas;• Liberar e orientar paciente para retirada do exame ou

condutas a seguir.

Não podemos deixar de trazer a indispensável relação da teoria

à prática, pois esta deve priorizar a abordagem por competências com fins

de tornar a aprendizagem realmente ”significativa”, logo, sempre devemos

buscar ensinar ao discente a mobilizar seus recursos pré adquiridos e utiliza-

los na resolução de situações problema, assim a teoria terá sua aplicabilidade

testada, dando sentido ao conhecimento previamente aprendido e o aluno

verá o sentido fim para o conhecimento abordado.

Neste contexto integrar os saberes de saber-fazer e saber-

ser, é utilizar os conteúdos abordados de forma concreta em situações da

vida real, sendo de responsabilidade do docente ser capaz de transferir aos

seus aprendizes, a capacidade de sair do contexto escolar para um contexto

quotidiano, ou seja, passar da teoria à prática.

No processo de busca de “transmitir conhecimentos” aos alunos e

integrar os seus saberes, podemos apresentar “casos-problemas”, chamadas

situações de integração, e instigá-lo a tentar resolvê-las, a associação

dos saberes é na prática a resolução destas situações-problema, pelos

alunos, onde, neste eles é que “trabalham” para solucionar as questões

apresentadas.

Na prática docente, muitas vezes vemos que, alguns alunos

sabem as matérias que foram abordadas de forma teórica, mas tem

dificuldade de utilizar os seus conhecimentos para resolver uma situação-

problema, por esta razão o professor-orientador, deve ensinar a correlacionar

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os seus saberes de, saber-fazer e saber-ser, só assim poderá haver a real

integração, logo como mentores temos sempre que considerar questões

como as abaixo alencadas por Rogiers:

“-Só há integração se o aluno possuir os diferentes

recursos: saberes, saber-fazer e saber-ser.

-Só há integração se o aluno reinveste os conhecimentos

adquiridos num contexto novo (uma nova situação-

problema). Esta situação é muito mais complexa e rica

do que uma ficha na aula ou um exercício: a situação-

problema faz apelo a vários saberes/conhecimentos e ao

saber-fazer.

-Só há integração se o aluno se implica pessoalmente

na resolução da situação-problema. Deve ser o próprio

aluno a encontrar os saberes e o saber-fazer, os quais

devem ser mobilizados e articulados para resolver a

situação-problema.

- Ninguém pode integrar no lugar do outro” (ROGIERS).

Outro autor referenciado foi David Ausubel, ele era filho de

família judia e pobre, imigrantes da Europa central, cresceu insatisfeito com

a educação que recebera, revoltado contra os castigos e humilhações pelos

quais eram rotineiros nas escolas de sua época, afirmava que para o aluno

a educação era violenta e reacionária, isso foi tão marcante que relatou um

destes fatos de não traumatizante em um de seus livros:

"Escandalizou-se com um palavrão que eu, patife de

seis anos, empreguei certo dia. Com sabão de lixívia

lavou-me a boca. Submeti-me. Fiquei de pé num canto

o dia inteiro, para servir de escarmento a uma classe

de cinquenta meninos assustados (…)".Para ele, "A

escola é um cárcere para meninos. O crime de todos é a

pouca idade e por isso os carcereiros lhes dão castigos."

(AUSUBEL, p-31)

Era radicalmente contra o ensino mecanicista, automatizado, por

isso tornou-se representante do cognitivismo, e propondo a aprendizagem

com foco no “processo da compreensão", de modo a intensificar a

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aprendizagem como um processo de armazenamento de informações e

saberes, não um evento “mágico” que ocorreria aos alunos simplesmente

ao tomar contato com saberes teórico-práticos diversos, neste contexto a

responsabilidade de agrupar e organizar estes conhecimentos era atribuida

a um fenômeno mental do indivíduo. Mas na verdade o processo de

compreensão, deve ser trabalhado e exercitado pelo docente, para que no

futuro possa ser utilizado pelo aprendiz, pois só assim já estará organizado e

integrado, ou seja, aprendido com sentido e significado.

Para ele, a aprendizagem significativa no processo de ensino-

aprendizado, o aluno necessita ver, ter e dar sentido a informação, ele

deverá interagir e alicerçar os conceitos relevantes pré-existentes no aluno,

ligando-os aos a serem abordados. Ausubel entende que a “aprendizagem

significativa” ocorre quando o conhecimento prévio do aluno (mesmo que

no plano intelectual), aliado a condução dada pelo docente, dá ao discente

a capacidade de ser receptivo à descoberta, assim despertando interesse

no que esta por vir, assim quando ele estiver “pronto” poderá assimilar este

conjunto de conceitos através de:

• Assimilação;

• Diferenciação progressiva;

• Reconciliação integrativa de conceitos.

Para que isso ocorra, Ausubel sugeriu a utilização de

organizadores prévios, que seriam premissas ao conteúdo de fato, assim

haveria uma fundamenção, antes da nova aprendizagem, isso traria o

interesse (significado), neste diapasão o aluno poderá desenvolver os ditos

conceitos “subsunçores” (que funcionam como âncoras para as novas

aprendizagens), de modo a facilitar a aquisição do conhecimento que está por

vir.

Como “ferramenta de introdução”, os organizadores prévios

devem ser utilizados obviamente antes dos conteúdos da matriz curricular,

pois a função deste é de serem como pontes, entre os saberes prévios e o

que ele deverá aprender, facilitando assim a introdução do conteúdo, isso

poderá propiciar que haja um aprendizado realmente de forma significativa.

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Na elaboração das aulas o docente deve sempre dar atenção ao

uso de vocabulário familiar ao aluno, para que o este considere o material

com valor pedagógico, claro que com andamento do conteúdo, o educador

deve introduzir gradualmente o vocabulário técnico principalmente em se

tratando de Radiologia, pois área médica é farta no que tange aos vocábulos

específicos deste segmento. Esta teoria visa então dar ao professor um

papel social juntamente com a escola, propiciando a facilitação da aquisição

do conhecimento, na formação dos indivíduos levando sempre em conta a

bagagem que este traz e a formação integral do ser.

“...O fator isolado mais importante influenciando a

aprendizagem é aquilo que o aluno já sabe; determine

isso e ensine-o de acordo”.

“A aprendizagem significativa é aquela que se relaciona,

interliga a aprendizagens realizadas, a conteúdos pré-

existentes no sujeitos.“

David Ausubel, colocou sete passos como fundamentais na

construção do conhecimento:

• Primeiro passo, é o SENTIR. Precisamos sentir o que

vamos aprender. Nesse momento, estamos relacionando

o novo com o que já sabemos e dando sentido ao

conteúdo.

• Segundo passo é PERCEBER. Enquanto sentimos não

conseguimos perceber. A percepção acontece quando

observamos as características específicas do objeto

(conteúdo).

•Terceiro passo é COMPREENDER. É nessa fase

que construímos o conceito. Conceituar significa

compreender as propriedades específicas do objeto e

estabelecer um limite de aplicação dessas propriedades.

•Quarto passo é DEFINIR. Definir significa esclarecer

um conceito. Precisamos ser levados a definir com

nossas próprias palavras. O professor, nessa hora, deve

auxiliar a construção da definição.

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•Quinto passo é ARGUMENTAR. Argumentar é

relacionar logicamente vários conceitos. A mola mestra

da argumentação é a linha de raciocínio, somente

possível a partir de conceitos bem construídos.

•Sexto passo é DISCUTIR. Discutir é construir uma

cadeia de raciocínios através da argumentação. O valor

do discurso é dado pela capacidade de desencadear

transformações.

•Sétimo passo é TRANSFORMAR. Transformar

é implementar um conjunto de ações que altere a

realidade.

4 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA

No desenvolvimento deste artigo, foram elaboradas aulas com objetivo

de serem aplicadas na Turma de Radiologia segundo semestre Noite, da

Escola Estadual Técnica em Saúde no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

(HCPA).

A turma é composta de vinte quatro alunos na faixa etária entre vinte

um e cinquenta e um anos, sendo seis do sexo masculino e dezoito do

feminino.

Durante as aulas, primeiramente, foi dado enfoque de busca de seus

conhecimentos de base através averiguação simples de experiências prévias,

assim pode-se fazer um “nivelamento” do grupo.

Após a turma estar nivelada, as aulas tiveram enfoque teórico e depois

prático, num segundo momento os encontros tiveram a ordem inversa, ou

seja, primeiro a prática, depois a teórica.

Os encontros foram organizados da seguinte forma:

• As aulas de um a três foram de nivelamento e depois

expositivas teóricas de técnicas radiológicas.

• De quatro a sete foram expositivas, práticas de técnicas

radiológicas.

• Nas de oito a dez foram de avaliação individual, feita por

redação, onde o aluno efetuou a resolução de caso problema

apresentado.

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• Já as de onze a quatorze foram aulas práticas

participativas e supervisionadas, feitas em grupo pelos alunos.

• Aulas de quinze a dezessete foram aulas teóricas com

pesquisa bibliográfica feitas em grupo pelos alunos.

• Já as de dezoito a vinte foram avaliativas, com elaboração

e apresentação em grupo de estudo de caso desenvolvido

pelos alunos, bem como foi respondido um questionário

avaliativo sobre as metodologias aplicadas.

Assim primeiramente os alunos tiveram um fluxo da teoria para

prática, depois inversamente da prática para teoria.

Com relação às avaliações realizadas, no caso da teoria para

prática o aproveitamento dos alunos foi o seguinte:

• 20 alunos tiveram entre 70 e 100 % de aproveitamento e

• 04 alunos tiveram até 69% de aproveitamento

Teoria para Prática

70 a 100%até 69%

Quando aplicado processo avaliativo após os encontros

realizados da prática para teoria tivemos o seguinte:

• 14 alunos tiveram entre 70 e 100 % de aproveitamento e

• 10 alunos tiveram até 69% de aproveitamento

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Prática para Teoria

70 a 100%até 69%

Os alunos também tiveram oportunidade de avaliar todo processo

através do preenchimento de questionário em que avaliaram as metodologias,

neste tivemos os seguintes resultados:

Questionário:

1-Qual sua avaliação dos conteúdos quando dados da teoria para prática,

atribua uma nota:

a) de 05 a 06 (06%)

b) de 07 a 08 (14%)

c) de 09 a 10 (80%)

Avaliação da Teoria para Prática

5 a 67 a 89 a 10

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2-Qual sua avaliação dos conteúdos quando dados da prática para teoria,

atribua uma nota:

a) de 05 a 06 (05%)

b) de 07 a 08 (33%)

c) de 09 a 10 (62%)

Avaliação da Prática para Teoria

5 a 67 a 89 a 10

Depois de avaliar os dados copilados, ficou claro que as aulas

montadas e ministradas, sejam primeiro teóricas depois a práticas ou primeiro

prática depois a teoria, ambas foram bem recebidas, recebendo mais de 90%

notas de 07 a 10 ficando claro que ambas foram elaboradas com excelente

grau de aceitação, porém quando aluno recebeu primeiro embasamento

teórico, este demonstrou preferência pois avaliou esta metodologia com 80%

das notas entre 09 e 10 contra os 62% quando as aulas foram da prática para

teoria.

Com relação às perguntas 3 e 4 do instrumento avaliativo, vamos

ver os dados abaixo copilados:

3-Na sua avaliação qual em qual metodologia teve maior facilidade na

aprendizagem

a) da prática para teoria (19%)

b) da teoria para prática (81%)

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Avaliação das Metodologias

81% teoria19% prática

4-Se pudesses escolher qual metodologia de ensino-aprendizagem

escolheria?

a) da prática para teoria (24%)

b) da teoria para prática (76%)

Metodologia de Escolha

76% teoria24% prática

Nos resultados demonstrados nos gráficos sobre os casos

acima referidos, a maioria referiu ter maior facilidade no aprendizado quando

primeiro é trabalhado primeiro com fundamentação teórica depois a prática,

mas não podemos esquecer que, cerca de 20% dos alunos preferiram a

situação inversa.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com este artigo, foi possível ver quão fartos e amplos são os caminhos a

seguir, a seguir quando se fala em educação, permitiu também desmistificar

o pré-conceito, que alguns têm que seja melhor para o aprendizado, trabalhar

primeiro com prática e depois com a teoria, ao contrário tanto com relação

ao aproveitamento como para os alunos, ao contrário estes elegeram como

melhor estratégia ter sim fundamentação teórica antes da prática. Porém como

docentes não devemos esquecer que devemos pensar em “todos”, logo temos

que mesclar nossas aulas com estratégias de ensino, que contemplem aqueles

tanto quem têm maior facilidade com conteúdo da teoria para prática, como os

que preferem as atividades práticas primeiro.

.

TECHNICAL TRAINING IN RADIOLOGYTHEORY OR PRACTICAL WAYS FORWARD:

ABSTRACTThis article was drawn from the discipline of Teaching Practice II, of Course

Pedagogical Training for Teachers, developed by Universidade Estadual do

Rio Grande do Sul, to evaluate and describe the learning strategies in the

activities developed within the technical training course in radiology at the

Escola Estadual Técnica em Saúde no Hospital de Clinicas de Porto Alegre.

The realization of this strategy which aimed to seek education that presents

better use learning gives students first use the practice or the theory from this

determine which method shows better results in the learning process.

To work the chosen theme, we opted for the discipline of Technical Radiology,

where the lectures were expository and literature and both explanativas as

participatory practices.

Through this research, it was possible to see how fed up and spacious are the

paths to follow, but a pre - demystified concept that some have to be better

for learning, working first with and then practice with theory, unlike both with

respect to recovery as for students.

KEYWORDS: Radiology. Training, Practice and Theory.

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REFERÊNCIAS

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