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UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ João Gustavo dos Santos, Floriano Augusto da Silva, Valério Nani Nascimento e Diego José Moraes dos Santos OS MÉTODOS DE MELHORIAS PDCA E SDCA

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UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

João Gustavo dos Santos, Floriano Augusto da Silva, Valério Nani

Nascimento e Diego José Moraes dos Santos

OS MÉTODOS DE MELHORIAS PDCA E SDCA

Taubaté – SP

2013

Page 2: artigo PDCA SDCA.doc

João Gustavo dos Santos, Floriano Augusto da Silva, Valério Nani Nascimento e Diego José Moraes dos Santos

OS MÉTODOS DE MELHORIAS PDCA E SDCA

Artigo apresentado para obtenção do Certificado de

conclusão do módulo Gerenciamento de Qualidade do

MBA Gestão de Projetos do Programa de Pós-graduação

em Administração do Departamento de Economia,

Contabilidade e Administração da Universidade de

Taubaté.

Orientador: Prof. Me. Paulo Lindgren

Taubaté – SP

Page 3: artigo PDCA SDCA.doc

2013

Page 4: artigo PDCA SDCA.doc

RESUMO

Dissertamos nesse artigo os módulos do PDCA, onde resumidamente Plan

(planejamento) que é onde se estabelece uma meta ou identifica o problema

analisa-se os dados relacionados ao problema, se descobre as causas fundamentais

dos problemas e se elaborar um plano de ação. Do (execução) é o módulo que se

realiza, executa as atividades conforme o plano de ação já criado. Check

(verificação) é o módulo que monitora e avaliar periodicamente os resultados, avalia

processos e resultados, confrontando-os com o planejado por meio de checagem

dos objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações,

eventualmente confeccionando relatórios.Act (ação) é o último módulo agi de acordo

com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e

confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e

eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.

Page 5: artigo PDCA SDCA.doc

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Diagrama de Pareto 10

Figura 2 – Gráfico de Ishkawa 11

Figura 3 – Gráfico de Dispersão 12

Figura 4 – Gráfico de Controle 13

Figura 5 – Gráfico de Afinidade 14

Figura 6 – Diagrama Matrizes 15

Figura 7 – Diagrama de Relações 16

Figura 7 – Diagrama de árvore 17

Figura 8 – Matriz de Priorização 18

Figura 9 – Diagrama de Processo decisório 19

Figura 10 – Diagrama de Setas 19

Figura 11 – Folha de Verificação 20

Figura 13 - PDCA 23

Figura 14 – SDCA 24

Page 6: artigo PDCA SDCA.doc

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................6

2 REVISÃO DA LITERATURA............................................................................6

2.1 PDCA............................................................................................................6

2.1.1 Brainstorming.............................................................................................8

2.1.3 Estratificação..............................................................................................9

2.1.5 Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama de Ishikawa.......................11

2.1.11 Diagrama de Relações...........................................................................16

2.1.12 Diagrama de Árvore...............................................................................17

2.1.13 Matriz de Priorização..............................................................................18

2.1.14 Diagrama de Processo Decisório...........................................................18

2.1.15 Diagrama das Setas...............................................................................19

2.1.16 Plano de Ação 5W2H.............................................................................20

2.1.17 Folha de Verificação...............................................................................20

2.2 Módulo PLAN (Planejar)..............................................................................21

2.3 Módulo DO (Executar).................................................................................22

2.4 Módulo CHECK (Verificar)...........................................................................22

2.5 Módulo ACT (Atuar)....................................................................................22

2.6 SDCA..........................................................................................................23

3 METODOLOGIA.............................................................................................25

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................25

REFERÊNCIAS.................................................................................................25

Page 7: artigo PDCA SDCA.doc

1 INTRODUÇÃO

Esse artigo apresenta a análise dos método de melhorias conhecido como PDCA e

SDCA. Será avaliado, os planos dos métodos de melhorias, sua estrutura básica de

funcionamento e as vantagens de se usar o método – desde a origem, descrição do

método e vantagens da implantação.

Palavras-chave: PDCA. SDCA. Projetos.

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 PDCA

O conceito do Ciclo PDCA foi originalmente desenvolvido pelo estatístico Walter

Shewhart, o pioneiro que desenvolveu controle estatístico de processo nos

laboratórios Bell, estados unidos durante a década de trinta. Ele é muitas vezes

referido como o ciclo de Shewhart. Ele foi levado e promovido de forma muito eficaz

a partir da década de cinquenta por um dos gurus na Gestão da Qualidade, W.

Edwards Deming, e consequentemente é conhecido por muitos como Deming

Wheel. (http://www.hci.com.au/hcisite2/toolkit/pdcacycl.htm)

Apesar de ser bastante utilizado e referenciado na literatura, é possível observar que

o PDCA é chamado de conceito, modelo, método e técnica. Mas o do que realmente

se trata o PDCA?

Os modelos são padrões criados, a partir do critério de restrição, para representar

ou desenvolver algum processo ou atividade, como o PDCA não é restritivo, mas

sim uma ideia ampla sob o qual métodos específicos podem ser criados, ou seja o

PDCA não se enquadra na definição de modelo. Técnica é uma ferramenta para a

consecução de um propósito parcial e temporário que faz parte de um caminho para

um objetivo mais amplo. A técnica refere-se à prática direta e, ou seja não serviria

como inspiração para a construção de ideias mais abrangentes. O método segundo

uma denominação geral é um “procedimento regular, explícito e passível de ser

repetido para conseguir-se alguma coisa, seja material ou conceitual”. Os conceitos,

Page 8: artigo PDCA SDCA.doc

por si, são abstrações ou construções lógicas elaboradas pelo cientista para captar

um fato ou fenômeno por eles representado, expressos mediante um sinal conceitual

Os conceitos são captados por meio da percepção para tornar inteligível os

acontecimentos ou experiências que se dão no mundo real. Alguns exemplos de

métodos que se utilizaram do conceito do ciclo PDCA são as normas de gestão da

qualidade - ISO 9001 - e meio ambiente – ISO 14.001, o OODA Loop (Observe,

Orient, Decide e Act) que é um conceito aplicável ao processo de operações de

combate e estratégia militar. Há também os métodos de análise e solução de

problemas como o QC Story e o MASP, além do DMAIC (Define, Measure, Analyse,

Improve, Control) e DMADV (Define, Measure, Analyse, Design, Verify) utilizados

para solucionar problemas e desenvolver novos produtos, respectivamente, na

metodologia Six Sigma. Sendo assim é incorreto denominar o PDCA de método,

pois trata-se de um conceito, sobre os quais métodos e modelos se derivam.

(http://www.ubq.org.br/conteudos/detalhes.aspx?IdConteudo=399)

Antes de estudarmos o conceito PDCA na solução de problemas é importante

conhecermos as ferramentas básicas e gerenciais da qualidade:

Brainstorming

Cinco Por quês

Estratificação

Diagrama de Pareto

Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama de Ishikawa

Histograma

Diagrama de Dispersão

Gráfico de Controle

Diagrama de Afinidade

Diagrama de Matrizes

Diagrama de Relações

Diagrama de árvore

Matriz de Priorização

Diagrama de Processo Decisório

Diagrama das Setas

Plano de Ação 5W2H

Folha de Verificação

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(http://sandrocan.wordpress.com/2009/11/03/solucao-de-problemas-com-o-

uso-do-pdca-e-das-ferramentas-da-qualidade/)

Cada ferramenta será apresentada, em resumo, no decorrer desta dissertação.

2.1.1 BRAINSTORMING

Brainstorming significa tempestade cerebral ou tempestade de ideias. É uma

atividade para testar e incentivar a capacidade criativa de indivíduos ou grupo. O

autor do método de brainstorming é Alex Osborn.

A técnica de brainstorming sugere que um grupo de pessoas se reúnam e utilizem

seus pensamentos e ideias para que levem um projeto adiante ou criar melhorias

para o projeto, as ideias não devem ser descartadas e sugere-se que as ideias

cheguem a um denominador comum para ser usada no projeto.

(Http://www.significados.com.br/brainstorming/)

2.1.2 CINCO POR QUÊS

O “5 Porquês” é uma técnica que pode ser usada para encontrar a causa raiz de um

defeito ou problema. Foi desenvolvida por Sakichi Toyoda (fundador da Toyota), e

foi usada no Sistema de Toyota de Produção durante a evolução de suas

metodologias de manufatura. O princípio é muito simples: ao se deparar com um

problema, você deve realizar cinco iterações perguntando o porquê daquele

problema, sempre questionando o acontecido anteriormente. A explicação se dá de

maneira mais fácil com um exemplo:

Problema: Os clientes estão reclamando dos atrasos nas entregas.

Porque há atrasos? Porque o produto nunca sai da fábrica na data que prevista.

Porque o produto não sai na data prevista? Porque a produção está atrasando.

Porque a produção atrasa? Porque as horas calculadas para produção está menor

do que a realidade.

Porque as horas calculadas estão erradas? Porque estamos utilizando um software

ultrapassado.

Page 10: artigo PDCA SDCA.doc

Porque usamos este software? Porque o engenheiro responsável ainda não sabe

utilizar o novo software.

Pelo exemplo, constatamos que o motivo das reclamações dos clientes se deve à

falta de treinamento do engenheiro no novo software de produção. Se somente

fizéssemos a primeira pergunta, a empresa tentaria mudar o sistema de transportes,

o que seria caro e não resolveria o problema. Lembrando que não é necessário que

exatamente 5 perguntas sejam realizadas. Podem ser mais ou menos, desde que

atinja o verdadeiro causador do problema. Apesar de ser uma boa técnica não se

deve substituir mais técnicas de análise de qualidade.

(http://ogerente.com/logisticando/2007/02/02/5-porques/)

2.1.3 Estratificação

A ferramenta de estratificação tem como propósito analisar os dados para buscar

oportunidades de melhoria.

Abaixo veremos algumas aplicações:

Analisar dados visando encontrar espaços para melhorias;

Separar os dados para expor padrões ocultos;

Identificar origens diferentes e direcionar uma solução;

Focar dados em subgrupos para estudo dos efeitos;

Pesquisar o que contribui intensamente na identificação do problema;

Separa os dados com afim de direcionar ações de correção;

(Http://www.oficinadanet.com.br/artigo/1940/estratificacao_-

_importante_ferramenta_para_qualidade_)

2.1.4 Diagrama de Pareto

Diagrama de Pareto é um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma ordem nos

motivos de perdas que necessitam ser corrigidas, foi criada a partir de estudos de

Page 11: artigo PDCA SDCA.doc

um economista italiano chamado Pareto. O diagrama de Pareto tem como método

compreender a relação ação/benefício assim priorizando a ação que trará o melhor

resultado. O diagrama de Pareto é representado por um gráfico de barras que

organiza as ocorrências em ordem decrescente, o que permite a visualização de

problemas vitais e a eliminação de futuras perdas. Abaixo temos um gráfico de

Pareto como exemplo na figura 1. (Http://www.significados.com.br/diagrama-de-

pareto/)

Figura 1

(Http://www.significados.com.br/diagrama-de-pareto/)

Page 12: artigo PDCA SDCA.doc

2.1.5 Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama de Ishikawa

É uma ferramenta de exposição gráfica que possibilita organizar informações,

ajudando visualizar causas de um problema. Foi criado por Kaoru Ishikawa um

engenheiro químico em 1943. Abaixo vemos um exemplo do diagrama, figura 2

(Http://www.qualidadebrasil.com.br)

Figura 2

(Http://blog.qualyteam.com.br/wp-content/uploads/2011/03/imagem.jpg)

2.1.6 Histograma

São gráficos de barras que mostram a variação sobre uma faixa específica. JURAN

(1989). O histograma foi desenvolvido por Guerry em 1833. "É uma ferramenta que

nos possibilita conhecer as características de um processo ou um lote de produto

Page 13: artigo PDCA SDCA.doc

permitindo uma visão geral da variação de um conjunto de dados." ROSALES

(1994:52).

A maneira como esses dados se distribuem contribui de uma forma decisiva na

identificação dos dados. Eles descrevem a frequência com que variam os processos

e a forma de distribuição dos dados como um todo. PALADINI (1994).

(Http://www.eps.ufsc.br/disserta96/rossato/cap3/capitulo3.htm)

2.1.7 Diagrama de Dispersão

"São gráficos que permitem a identificação entre causas e efeitos, para avaliar o

relacionamento entre variáveis." PALADINI (1994). O diagrama de dispersão é a

próxima etapa do diagrama de causa e efeito, ou seja vemos se há uma relação

entre as causas. Na Figura 3 abaixo vemos possíveis padrões para diagramas de

dispersão.

Figura 3

(http://2.bp.blogspot.com/_dd19rRzWhuE/S9xBoUOKlmI/AAAAAAAAAZM/07TMz_1ZXSg/

s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg)

Page 14: artigo PDCA SDCA.doc

2.1.8 Gráfico de Controle

A ferramenta é baseada em estatística, acreditando que qualquer processo tem

variações estatísticas. Com a indicação da variação, é possível a determinar se o

processo está ocorrendo normalmente, ou seja, dentro do esperado, o que ajuda a

prevenir que o processo saia do controle. Abaixo na figura 4 temos um exemplo de

gráfico de controle.

Figura 4

(http://www.cedet.com.br/index.php?/O-que-e/Gestao-da-Qualidade/grafico-de-

controle-ferramenta-da-qualidade.html)

Page 15: artigo PDCA SDCA.doc

2.1.9 Diagrama de Afinidade

É uma ferramenta onde o objetivo é esclarecer o tipo, a forma e a extensão do

problema, agrupando as opiniões e ideias quando não há disponível dados

estatísticos para decisões. A figura 5 demonstra um exemplo do diagrama de

afinidade. (http://www.infoescola.com/administracao_/diagrama-de-afinidades/)

Figura 5

(http://takttime.net/wp-content/uploads/imagem15.jpg)

Page 16: artigo PDCA SDCA.doc

2.1.10 Diagrama de Matrizes

É usado para organizar dados avaliando e identificando relações entre eles, seu

gráfico permite visualizar claramente e com rapidez qual rede de relacionamentos

envolvida no problema. Abaixo na figura 6 temos um exemplo de diagrama de

matrizes.

Figura 6

(http://3.bp.blogspot.com/_3yRS3mZd2JU/SRbQ77r3xzI/AAAAAAAAAEo/WVeh4nrr36g/

s320/fig1.bmp)

Page 17: artigo PDCA SDCA.doc

2.1.11 Diagrama de Relações

É uma ferramenta que tem por objetivo definir a estrutura lógica das relações de

causa-efeito de um tema ou problema, com pensamento multidirecional, em

contraposição ao linear lógico. Abaixo temos a figura 7, um exemplo do diagrama de

relações. (http://gerisval.blogspot.com.br/2011/01/serie-ferramentas-de-gestao-

diagrama-de_9320.html)

Figura 7

(http://sandrocan.wordpress.com/2009/11/03/solucao-de-problemas-com-o-uso-do-

pdca-e-das-ferramentas-da-qualidade/)

Page 18: artigo PDCA SDCA.doc

2.1.12 Diagrama de Árvore

É uma ferramenta que permite traçar o caminho a ser percorrido para alcançar o

objetivo, podendo assim definir estratégia de abordagem ou dar visão da sua

estrutura. Com ele é possível desmembrar o objetivo várias vezes até chegar em

ações executáveis. Abaixo na figura 8 temos um exemplo do diagrama de árvore.

(http://gerisval.blogspot.com.br/2011/01/serie-ferramentas-de-gestao-diagrama-

de_10.html)

Figura 8

(http://4.bp.blogspot.com/_ahqYy8m3lLA/TSu32rypg9I/AAAAAAAAAGA/

5n4COlwDlvE/s400/%25C3%2581rvore.png)

Page 19: artigo PDCA SDCA.doc

2.1.13 Matriz de Priorização

É uma ferramenta onde usa-se a priorização da atividade, conforme gravidade,

urgência e Tendência. A matriz GUT é a mais usada atualmente. Abaixo na figura 9

temos um exemplo da matriz GUT de priorização.

(http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/matriz-de-

priorizacao/25080/)

Figura 9

(http://2.bp.blogspot.com/_ahqYy8m3lLA/TS5LXURwzHI/AAAAAAAAAGo/

_iGVRsLMLc0/s1600/GUT+2.png)

2.1.14 Diagrama de Processo Decisório

O diagrama de processo decisório antecipa possíveis desvios de rota e busca

desenvolver medidas alternativas que evitem desvios e que ajam com sucesso caso

ocorra desvio de rota. Abaixo na figura 10 temos um exemplo de diagrama de

processo decisório.

( http://gerisval.blogspot.com.br/2011/01/serie-ferramentas-de-gestao-diagrama-

do.html)

Page 20: artigo PDCA SDCA.doc

Figura 10

(http://sandrocan.wordpress.com/2009/11/03/solucao-de-problemas-com-o-uso-do-

pdca-e-das-ferramentas-da-qualidade/)

2.1.15 Diagrama das Setas

É uma ferramenta útil, pois indica o caminho crítico do projeto. Abaixo na figura 11

temos um exemplo do diagrama de setas.

Figura 11

(http://sandrocan.wordpress.com/2009/11/03/solucao-de-problemas-com-o-uso-do-

pdca-e-das-ferramentas-da-qualidade/)

Page 21: artigo PDCA SDCA.doc

2.1.16 Plano de Ação 5W2H

É uma ferramenta onde se mapeia as atividades, e fica estabelecido o que será

feito, quem fará o que, em qual período de tempo, em qual área da empresa e os

motivos pelos quais essa atividade deve ser realizada. O 5W2H significa em sua

linguagem de origem, what? (o que?), Who? (Quem?), Where? (Onde?), When?

(Quando?), Why? (Por quê?), How? (Como?), How Much? (Quanto custará?).

(http://www.tiespecialistas.com.br/2012/06/5w2h-para-planos-de-acao/#.UTf-

QaXFUYE)

2.1.17 Folha de Verificação

É uma ferramenta para se organizar e apresentar os dados em forma de quadro,

tabela ou planilha, facilitando a coleta e análise dos dados. Abaixo na figura 12

temos um exemplo de folha de verificação.

Figura 12

(http://www.blogdaqualidade.com.br/wp-content/uploads/2012/09/Tabela-folha-de-

verificacao.jpg)

Page 22: artigo PDCA SDCA.doc

2.2 Módulo PLAN (Planejar)

Não estudar o processo e não buscar novas soluções acaba fazendo com que o

desempenho do produto fique abaixo do esperado, bem como o retorno do processo

e ações corretivas exigem várias tentativas. É normal depois de várias tentativas e

erros não saber a real causa do problema e o que foi realizado para solucioná-lo e

quando o problema ocorrer novamente iniciará todo o processo novamente de

tentativa e erro o que pode ser custoso para a empresa, por isso a necessidade do

estudo de soluções de problemas para propor ações baseados em dados

estatísticos e coleta de

informações.(http://sandrocan.wordpress.com/2009/11/03/solucao-de-problemas-

com-o-uso-do-pdca-e-das-ferramentas-da-qualidade/)

De acordo com Ahuja (1994, p10) “planejar é estipular objetivos e, então,

determinar programas e procedimentos para o alcance desses objetivos. É tomar

decisões para o futuro olhar mais adiante”. (Andrade, 2003)

Badiru (1993) relata algumas questões usadas na fase de planejamento. De acordo

com ele deverão ser discutidas questões como: qual meta planeja-se alcançar pela

empresa, quais pessoas estarão envolvidas, qual o prazo para execução do plano

de ação, quais os recursos utilizados para a conclusão do plano, quais dados serão

armazenados durante o processo, ou seja, questões de um planejamento minucioso

a ser executado. (Andrade, 2003)

Segundo Campos (1996) e Melo (2001) o método de planejar pode ser dividido em

cinco etapas:

1. Localizar o Problema;

2. Estabelecer meta;

3. Análise do fenômeno;

4. Análise do Processo;

5. Elaborar plano de ação.

Elaborado o plano de ação, finaliza-se a etapa PLAN e inicia-se a etapa DO.

(Andrade, 2003)

Page 23: artigo PDCA SDCA.doc

2.3 Módulo DO (Executar)

A segunda etapa será a execução do plano de ação proposto. Após ser bem

divulgado e todos os envolvidos com total compreensão do plano, o plano de ação

poderá ser colocado em prática, executado. Porém é importante que se efetue

verificações periódicas no local da execução das ações, a fim de manter o controle e

sanar quaisquer dúvidas que possa ocorrer durante a execução do plano. Todos os

resultados devem ser registrados com data, para alimentar assim a etapa do

seguinte ciclo do PDCA o CHECK. (Andrade, 2003)

2.4 Módulo CHECK (Verificar)

O terceiro passo do PDCA é a fase da análise das ações que ocorreram na etapa

DO. Onde irá se basear nos dados obtidos das ações planejadas no módulo de

planejamento, por isso a necessidade de uma boa documentação na fase de

execução do PDCA para que na fase de verificação seja possível realizar da

maneira mais eficaz possível. Melo (2001) propõe subdividir essa etapa em 3 fases:

comparação dos resultados, listagem dos efeitos secundários e verificação da

continuidade ou não do problema. Quando efeitos indesejáveis persistem em

ocorrer, mesmo com execução das ações planejadas, quer dizer que a solução

apresentada foi falha e o ciclo PDCA deve ser reiniciado, caso seja comprovada a

eficácia das ações tomadas poderemos dar início ao último módulo do ciclo PDCA, o

módulo ACT. (Andrade, 2003)

2.5 Módulo ACT (Atuar)

O módulo atuar é caracterizado por padronizar as ações executadas, onde foram

verificados sucesso na etapa Verificar, sempre almejando a melhoria contínua.

Essas padronizações visam criar uma base de dados padronizando ações a serem

tomadas em acontecimento semelhantes ao ocorrido nesse processo. Depois de

elaborados esses padrões, eles devem ser divulgados para toda a organização por

meio de comunicados, circulares, reuniões e etc. Segundo Melo (2001) se deve

Page 24: artigo PDCA SDCA.doc

estabelecer a data de início da nova sistemática e quais setores serão afetados para

que não haja confusão e o novo padrão seja implantado em todos os locais

envolvidos.

Abaixo temos uma ilustração do ciclo do PDCA na figura 13

Figura 13

(Http://necs.preservaambiental.comwp-contentuploads201104PDCA2.jpg)

2.6 SDCA

A utilização do ciclo PDCA de acordo com o Moreira(2003) é a primeira parte a ser

aplicada sendo caracterizado por melhoria do processo, e para manter a melhoria

obtida pelo uso do PDCA deve-se empregar um novo ciclo chamado SDCA

Page 25: artigo PDCA SDCA.doc

(Standard, Do, Check, Action), desta forma a previsibilidade dos resultados de uma

organização ocorre quando sua rotina diária esta sistematizada e gerenciada.

- S (Standard - padrão): estabelecer padrão de metas e padrão de

procedimentos operacionais;

- D (Do - Treinamento e supervisão do trabalho): avaliação para saber se tudo

está sendo cumprido na execução das tarefas;

- C (Check - verificação e avaliação): se as metas foram ou não alcançadas;

- A (Action - ação): caso os objetivos não tenham sido alcançados, adotar as

ações corretivas, removendo os sintomas, agindo nas causas. Abaixo temos uma

ilustração figura 14 de SDCA.

(http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2008/anais/arquivosEPG/EPG00583_01_O.pd

f)

Figura 14

(http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2008/anais/arquivosEPG/

EPG00583_01_O.pdf)

Page 26: artigo PDCA SDCA.doc

3 METODOLOGIA

Para essa dissertação utilizamos do método de pesquisa bibliográfica, analisando

livros de grandes autores do setor da qualidade com enfoque em PDCA e SDCA,

além de pesquisas na internet.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Analisando os conceitos PDCA e SDCA podemos concluir que se trata de um ótimo

conceito de criação de melhores práticas, otimizando a solução de problemas

ocorridos com frequência no dia-dia, o que consequentemente garante maior

economia para a empresa e qualidade nos processos de produção da organização.

REFERÊNCIAS

PDCA CYCLE. Disponível em:

http://www.hci.com.au/hcisite2/toolkit/pdcacycl.htm Acesso em: 10/02/2013

Melo, C. P. CARAMORI, E. J. PDCA Método de melhorias para empresas de manufatura –versão 2.0. Belo Horizonte: Fundação de Desenvolvimento Gerencial, 2001.

Sites utilizados:

http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2008/anais/arquivosEPG/EPG00583_01_O.pdf

Acesso em: 08/02/2013

http://www.tiespecialistas.com.br/2012/06/5w2h-para-planos-de-acao/#.UTf-

QaXFUYE

Acesso em:18/02/2013

Page 27: artigo PDCA SDCA.doc

http://gerisval.blogspot.com.br/2011/01/serie-ferramentas-de-gestao-diagrama-

do.html

Acesso em: 07/02/2013

http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/matriz-de-

priorizacao/25080/

Acesso em: 06/03/2013

http://gerisval.blogspot.com.br/2011/01/serie-ferramentas-de-gestao-diagrama-

de_10.html

Acesso em: 20/02/2013

http://gerisval.blogspot.com.br/2011/01/serie-ferramentas-de-gestao-diagrama-

de_9320.html

Acesso em: 11/02/2013

http://www.infoescola.com/administracao_/diagrama-de-afinidades/

Acesso em: 15/02/2013

Http://www.eps.ufsc.br/disserta96/rossato/cap3/capitulo3.htm

Acesso em: 19/02/2013

Http://www.qualidadebrasil.com.br

Acesso em: 27/02/2013

Http://www.significados.com.br/diagrama-de-pareto/

Acesso em: 06/02/2013

Http://www.oficinadanet.com.br/artigo/1940/estratificacao_-

_importante_ferramenta_para_qualidade_

Acesso em: 09/02/2013

Page 28: artigo PDCA SDCA.doc

http://ogerente.com/logisticando/2007/02/02/5-porques/

Acesso em: 21/02/2013

http://sandrocan.wordpress.com/2009/11/03/solucao-de-problemas-com-o-uso-do-

pdca-e-das-ferramentas-da-qualidade/

Acesso em: 15/02/2013

http://www.ubq.org.br/conteudos/detalhes.aspx?IdConteudo=399

Acesso em: 08/02/2013

Andrade, F. Fábio O método de melhorias PDCA, São Paulo, Escola Politécnica da

Universidade de São Paulo Mestre em Engenharia, 2003.

BADIRU, A. B. AYENI, B. J. Practitioners’s guide to quality and process improvement. London: Chapman &Hall, 1993. 352p.