artigo macro e micro expressões

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1 Macro Expressões e Micro Expressões Liliana Queirós Fonseca ([email protected]) Universidade Fernando Pessoa (Criminologia Noturno) Resumo Este artigo incide sobre a complexa relação existente entre a emoção e a sua expressão facial, recaindo em particular sobre as macro expressões e as micro expressões, que podem ser avaliadas com o auxílio de métodos e técnicas essenciais ao seu estudo e análise. Nem sempre a emoção incita a expressão facial, tal como a expressão facial pode ocorrer sem emoção, visto que o ser humano, por vezes, procura camuflar as suas verdadeiras emoções. A emoção é indubitavelmente essencial ao indivíduo e à sua vivência em sociedade, pois permite-lhe moldar o seu comportamento e saber como agir perante diferentes circunstâncias. Palavras-chave: emoção, expressão, macro expressão, micro expressão, métodos, técnicas Abstract - This article is focused on the complex relationship between emotion and facial expression, falling in particular on the macro and micro expressions that can be evaluated with the help of methods and techniques that are essential to the study and analysis of facial expression. Not always emotion incites facial expression, such as facial expression can occur without emotion, because the human being, sometimes, he tries to camouflage his true emotions. Emotion is undoubtedly essential to the individual and their experience in society because it allows him to shape his behavior and to know how to act upon different circumstances. Keywords: emotion, expression, macro expression, micro expression, methods, techniques

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Page 1: Artigo macro e micro expressões

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Macro Expressões e Micro Expressões

Liliana Queirós Fonseca ([email protected])

Universidade Fernando Pessoa (Criminologia Noturno)

Resumo – Este artigo incide sobre a complexa relação existente entre a emoção e a sua

expressão facial, recaindo em particular sobre as macro expressões e as micro expressões,

que podem ser avaliadas com o auxílio de métodos e técnicas essenciais ao seu estudo e

análise. Nem sempre a emoção incita a expressão facial, tal como a expressão facial pode

ocorrer sem emoção, visto que o ser humano, por vezes, procura camuflar as suas

verdadeiras emoções. A emoção é indubitavelmente essencial ao indivíduo e à sua vivência

em sociedade, pois permite-lhe moldar o seu comportamento e saber como agir perante

diferentes circunstâncias.

Palavras-chave: emoção, expressão, macro expressão, micro expressão, métodos, técnicas

Abstract - This article is focused on the complex relationship between emotion and facial

expression, falling in particular on the macro and micro expressions that can be evaluated

with the help of methods and techniques that are essential to the study and analysis of facial

expression. Not always emotion incites facial expression, such as facial expression can occur

without emotion, because the human being, sometimes, he tries to camouflage his true

emotions. Emotion is undoubtedly essential to the individual and their experience in society

because it allows him to shape his behavior and to know how to act upon different

circumstances.

Keywords: emotion, expression, macro expression, micro expression, methods, techniques

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Introdução

O ser humano é um ser emotivo, que através da sua expressão pode transparecer o

que está a sentir ou camuflar os seus verdadeiros sentimentos. Contudo, é de salientar que a

emoção pode incitar a expressão facial, mas também pode acontecer sem expressão e esta

também pode ocorrer sem emoção (Freitas-Magalhães, A., 2011b). O rosto humano é

incrivelmente capaz de ostentar mais de dez mil expressões e estas podem ocorrer, cada uma

à sua dimensão e propósito num quarto de segundo. Por isso, podemos afirmar que a

expressão facial será sempre um sinal soberano sobre o estado psicológico da pessoa que a

emite e dá preciosas informações a quem a observa (Freitas-Magalhães, A., 2011b).

O tema em que este artigo se concentra é, precisamente, na existência de uma ligação

entre a emoção e a expressão. Este tema assume especial pertinência, na medida em que, a

análise da expressão facial nos permite clarear o mundo obscuro e quase indecifrável das

emoções e extrair das expressões dados e informações fundamentais para a compreensão das

acções do ser humano e das suas incongruências emocionais, em vários domínios, sejam eles

da justiça ou até da saúde. Este artigo começa por apresentar uma definição geral do que é a

emoção e a expressão e explorar a sua ligação. Por fim, procura-se demostrar a importância

da análise das micro expressões e das macro expressões fundamentais no estudo da

expressão facial e na avaliação do ser humano e seus comportamentos e enumerar diferentes

métodos e técnicas utilizados na avaliação das expressões.

Assumindo a importância do estudo da expressão facial e o seu indiscutível

contributo, especificamente no contexto da justiça, torna-se imperativo incitar a sua

utilização no sistema judicial, por exemplo, para avaliar a veracidade dos depoimentos

prestados. Tal como se verifica no sistema judicial americano, que usufrui deste complexo

mecanismo científico, disponibilizando os seus recursos de forma a avaliar as

incongruências das expressões faciais (Freitas-Magalhães, A., 2011b).

1. A emoção e a expressão

É inegável a relação existente entre a emoção e a sua expressão, bem como a colossal

quantidade de informação que desta última podemos extrair, que nos conduzirá à veracidade

das emoções sentidas. Como tal, a emoção corresponde a uma resposta

neuropsicofisiológica pulsional, espontânea e intensa que leva o organismo a provocar uma

acção. Simplificando, a emoção é um estado psicológico. Enquanto a expressão facial

consiste numa actividade neuromuscular através da qual mensagens e sinais são emitidos

(Freitas-Magalhães, A., 2011b).

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De referir, que a definição de emoção não é consensual, por ser um fenómeno

complexo e multidisciplinar, sendo que a diferença verifica-se através dos critérios de

duração, intensidade e frequência. Contudo, apesar da dificuldade em definir emoção, a

literatura certifica que a emoção envolve processos neuronais, motores e experienciais.

Neste sentido, a emoção surge como uma resposta automática, intensa e rápida, que pode ou

não ser consciente. A emoção surge como catalisador entre a conduta e o meio, sendo uma

preparação para a acção, por isso, a emoção desempenha um papel crucial no

desenvolvimento da aprendizagem, que nos permitirá lidar com futuras situações. Uma

emoção acontece ao nível dos estados mentais superiores, por isso, pode, em consequência,

manifestar-se em alterações psicofisiológicas. Por exemplo, quando reagimos a um estímulo

imprevisível ou que nos provoque medo, tal assume-se como consequência de um processo

psicológico. Assim sendo, não há interferência de elementos cognitivos na formação e

expressão de emoção, porque o ser humano reage instintivamente (Freitas-Magalhães, A.,

2011a).

A expressão facial humana advém de movimentos musculares que, por sua vez,

exprimem as emoções. O reconhecimento universal da expressão facial resulta de um

programa inato para cada uma das emoções básicas: a alegria, a tristeza, a cólera, o medo, a

aversão, o desprezo e a surpresa, que se expressam no rosto do indivíduo através de diversos

movimentos faciais que nos permitem fazer o reconhecimento das emoções. Por exemplo, a

alegria exprime-se através de um franzir horizontal em toda a face, o franzir da testa, a

elevação subtil da pele da testa e das sobrancelhas muito pronunciadamente, o subir das

pálpebras superiores ligeiramente, a contracção das pálpebras inferiores, a dilatação dos

olhos, sendo que estes ficam semicerrados e, por fim, a contracção das têmporas. Podemos

identificar a aversão através dos seguintes sinais: a testa franze para baixo, as sobrancelhas

descaem, as pálpebras superiores contraem-se horizontalmente e as inferiores elevam-se

tenuemente, os olhos ficam semicerrados, a raiz do nariz encorrilha para cima, as bochechas

contraem-se e sobem, a boca contrai-se para dentro e perpendicularmente e o queixo contrai-

se para dentro e para cima. Os movimentos faciais identificativos da cólera são sobrancelhas

descaídas, enrugamento salientado da testa, contracção das têmporas, olhos cerrados,

contracção da raiz do nariz, narinas dilatadas, contração para dentro da infra-orbital, boca

cerrada e queixo contraído. A configuração facial do desprezo traduz-se num queixo elevado

e uma parte do canto da boca elevada levemente. O medo é identificado pela elevação da

pálpebra superior, o queixo descaído, abertura da boca horizontalmente e elevação e junção

das sobrancelhas. A surpresa surge na face através dos olhos e pálpebras semi-abertos, a raiz

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do nariz encorrilha, as narinas dilatam, as bochechas elevam-se, a boca abre em forma de

elipse e o queixo eleva-se. A emoção da tristeza verifica-se pelas sobrancelhas descaídas e

mais juntas, as pálpebras superiores descaem e as inferiores contraem-se fazendo um

movimento para baixo e na horizontal, as narinas contraem-se num movimento descendente,

a raiz do nariz encorrilha bastante para baixo, as bochechas não se movem, a boca fica

fechada, e contraída e o queixo tenso, podendo até franzir (Freitas-Magalhães, A., 2011b).

Na expressão facial das emoções destaca-se principalmente a utilização dos seguintes

músculos: Frontalis, Orbicularis oculi, Zigomaticus major, Nasalis, Orbicularis oris e

Mentalis. Deste modo, são as expressões faciais que espelham os estados emocionais e

ajudam a produzi-los, de acordo com a teoria da hipótese da retroacção facial, defendida por

Paul Ekman. Os músculos faciais são assim utilizados pelo cérebro como apoio das

emoções. Todavia, por mais que o individuo procure ser coerente na sua expressão facial,

nem sempre isso é possível, pois é influenciado por variáveis moderadoras, como o género,

a idade e o contexto social. Além disso, por vezes, a expressão facial pode não revelar o

estado psicológico de quem a emite, como acontece com os indivíduos que pretendem

dissimular as suas verdadeiras emoções. Apesar das alterações do rosto, a identidade da

pessoa, através da expressão facial, é preservada, por isso se afirma que os indivíduos têm

uma assinatura facial, que funciona como uma impressão digital. Importa referir que a

análise da expressão facial centra-se em três partes significativas do rosto: a testa, os olhos e

a boca, por isso o rosto é o meio pelo qual o ser humano apresenta as suas emoções e os seus

sentimentos e que facilita a interação e aproximação entre os indivíduos em sociedade. De

igual forma, ao expressarmos emoções, contribuímos para uma melhor comunicação social,

na medida em que, de acordo com a emoção expressada, o outro indivíduo compreenderá

como deverá interagir connosco (Freitas-Magalhães, A., 2011a). Se não fosse possível

avaliar a expressão facial, seria uma difícil tarefa compreender as emoções manifestadas

pelo ser humano, porque o estado emocional só se manifestaria através de reacções de

natureza fisiológica, que só aparelhos sensíveis poderiam determinar como o aumento do

batimento cardíaco, a contração e tensão muscular, o aumento da respiração, tremores,

paralisação da digestão, alterações da condutibilidade eléctrica da pele e das ondas cerebrais

e dilatação da pupila do olho (Freitas-Magalhães, A., 2011a).

2. Macro Expressões e Micro Expressões

Durante a expressão de emoções e sentimentos, a expressão facial do indivíduo

apresenta macro expressões e micro expressões, sendo que as macro expressões têm a

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duração de ½ a 4 segundos, sendo notáveis no dia-a-dia, enquanto as micro expressões

duram menos de meio segundo e surgem quando o indivíduo procura encobrir, esconder ou

até reprimir aquilo que está a sentir, por isso as micro expressões não são instantaneamente

perceptíveis pelos outros indivíduos, a não ser que detenham um treino adequado que lhes

permita reconhecê-las. A intensidade das macro expressões é moderada e forte,

correspondendo aos códigos C a E no Facial Action Coding Sistem (FACS) e a intensidade

das micro expressões é de baixa intensidade, correspondendo aos códigos A e B no FACS

(Freitas-Magalhães, A., 2011b).

As macro expressões são consideradas expressões subtis e estão relacionadas com a

intensidade a que surge a emoção, ocorrendo apenas no início do processo de sensação da

emoção e surgem ainda em resposta a outro indivíduo num contexto de reduzida intensidade

emocional. Podendo observar-se uma forte interdependência entre o grau de identificação e

o reconhecimento das expressões subtis e o grau de detecção de mentira e de fraude. No que

diz respeito às micro expressões o tempo existente entre o seu aparecimento e posterior

desaparecimento situa-se entre os 0.5 segundos ou até menos, sendo frequente em 1/5 ou em

1/15 de segundo (Freitas-Magalhães, A., 2011b). De ressaltar que existem expressões que

envolvem a face total, ou seja, que utilizam todos os músculos faciais a um determinado

padrão, dos quais fazem parte a testa, os olhos, as bochechas e a face inferior. E expressões

faciais que envolvem todos os componentes associados e verificam-se apenas nas

sobrancelhas, ou olhos e bochechas ou face inferior (Freitas-Magalhães, A., 2011b).

A análise das expressões faciais pode ser realizada através de diferentes ângulos:

frontalmente, toda a face de frente, ângulo de ¾, num ângulo de 45 graus e de perfil ou num

ângulo de 90 graus. E pode ser avaliada ainda segundo a distância, ou seja, se esta for curta,

corresponde à interacção social entre indivíduos conhecidos e desconhecidos, caso seja

longa, corresponde à identificação da face em público ou a uma distância considerável

(Freitas-Magalhães, A., 2011b). Investigações recentes consideraram as expressões subtis

mais precisas e adequadas na detecção da mentira e da fraude em detrimento das micro

expressões, visto que, as expressões subtis apenas acontecem no início de determinada

emoção e em contexto de baixa intensidade. Ao identificar e ao reconhecer a uma expressão

subtil, o individuo está a identificar a emoção que o interlocutor exibe e as variações subtis

da expressão. Ao verificar uma micro expressão, ao indivíduo é requerido que verifique uma

expressão atestada de emoção visivelmente na face em ½ ou menos, sendo este um curto

espaço de tempo. Contudo, o facto das expressões faciais muitas vezes exprimirem emoções

mistas, torna necessário fazer uma selecção das micro expressões de forma a refinar as

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indiscrições faciais que contaminam a emoção verdadeira expressa, assumindo estas um

papel crucial na busca da veracidade (Freitas-Magalhães, A., 2011b). Desta forma, as macro

expressões e as micro expressões assumem uma forte correlação e assumem um papel

crucial na interpretação das emoções humanas.

2.1. Métodos e Técnicas para avaliar as Macro Expressões e as Micro Expressões

O reconhecimento da universalidade da expressão facial da emoção provocou a

necessidade de se criarem métodos e técnicas científicas que permitam avaliar os

movimentos faciais do ser humano (Freitas-Magalhães, A., 2011b).

Deste modo, surge durante os anos 70 o facial action coding system (FACS) que

permite a verificação dos movimentos musculares e ainda o Maximally Descriptive Facial

Movement Coding System (MAX) cuja função é a verificação dos movimentos musculares

mais relevantes na identificação e no reconhecimento das diferentes emoções partilhadas

pelo ser humano (Freitas-Magalhães A., 2012). Assim, para proceder ao estudo da expressão

facial é imprescindível analisar detalhadamente quer a face esquerda, quer a face direita do

rosto do indivíduo, bem como as zonas superior, média e inferior, porque o número de

expressões que a face do ser humano pode espelhar é incomensurável. Ainda no que se

refere à análise da expressão facial, no espaço respeitante ao laboratório são também

utilizados métodos e técnicas apropriadas, como é o caso do Psy7 Faces. Este é um método

que permite detectar expressões subtis e micro expressões. É um software inédito de

reconhecimento e de detecção da expressão facial da emoção, que pode ser aplicado em

diferentes domínios, como na justiça, saúde, segurança (biometria) e até educação, sendo um

contributo positivo para o indivíduo. Sendo que o Micro Expression Training Tool (METT),

que trata e desenvolve o estudo das micro expressões, permitindo a sua análise e

identificação, o Subtle Expression Training Tool (SETT) que permite reconhecer as

expressões faciais subtis e o SubX são plataformas que apoiam o treino de identificação das

emoções básicas. Todavia, o instrumento de medida mais utilizado na avaliação da

expressão facial é o Facial Coding Sistem (FACS). Sendo este um sistema de codificação da

actividade facial que possibilita uma medição rigorosa dos movimentos musculares da face.

O FACS possibilita a identificação das emoções em unidades de acção (AUs), e,

posteriormente, a categorização dos comportamentos apresentados durante a contracção

muscular, por isso, ao constarmos uma estruturação muscular, significa que estamos perante

uma unidade de acção. Essa estruturação avalia-se pela concordância, frequência e

intensidade do movimento facial e a sua aplicação pode ser realizada em contextos clínicos e

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sociais. A identificação e reconhecimento da expressão facial, através do Código de Ekman,

são também utilizados no diagnóstico de patologias, como a coronária ou a depressão, entre

outras. Defende-se assim que pelo facto de existirem inúmeras formas de expressão do

conteúdo das emoções básicas, há portanto perfis de alterações psicofisiológicas. Por

conseguinte, o manual disponível para investigadores, de 2002, faz referência às Action

Units 44 (AUs) que viabilizam a avaliação da expressão facial através de combinações

(Freitas-Magalhães A., 2012).

Conclusão

Em suma, podemos concluir que o indivíduo é um ser emotivo e as suas emoções são

fundamentais para a vivência em sociedade e para que o outro nos compreenda e saiba como

agir nos mais diversos momentos, moldando o seu comportamento de acordo com as

emoções que expressamos.

Contudo, o universo da expressão facial da emoção e o seu contributo em diferentes

domínios serão sempre objecto de discussão e análise, pelo facto de não se saber se as

expressões da emoção são realmente expressões e por serem um fenómeno de difícil estudo.

Todavia, apesar de ser uma tarefa árdua, é inegável o valor que a análise da expressão facial

tem e o quanto ela nos permite desvendar o mistério que é o ser humano. Como tal, o seu

estudo deve ser contínuo, apesar da sua complexidade, os seus benefícios e contributos serão

certamente maiores. De ressaltar, que no estudo da expressão facial da emoção, os diferentes

métodos e técnicas utilizados assumem um papel fundamental, que permitem uma análise

detalhada e rigorosa e têm um papel decisivo nas interpretações e conclusões efectuadas,

evitando que sejamos induzidos em erro.

A interpretação da face humana torna-se fundamental, na medida em que ajudará a

alcançar a veracidade das informações que o indivíduo revela e a conhecer o seu estado

psicológico, por conseguinte, o ser humano gozará de um maior bem-estar, o que realça uma

vez mais a utilidade em identificar e reconhecer os movimentos expressivos do indivíduo e a

sua riqueza.

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Referências bibliográficas

Freitas-Magalhães A., (2011). O Código de Ekman o cérebro, a face e a emoção. Porto.

Edições Universidade Fernando Pessoa.

Freitas-Magalhães A., (2011). A Psicologia das Emoções o fascínio do rosto humano-3ª

Ed. Porto. Edições Universidade Fernando Pessoa.

Freitas-Magalhães A. (2012). Facial Expression of Emotion. In: V.S. Ramachandran (ed.)

The Encyclopedia of Human Behavior, vol. 2, pp. 173-183. Academic Press.