artigo histórico-soteriológico sobre o livre arbítrio

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 ARTIGO HISTÓRICO-SOTERIOLÓGICO

SOBRE O LIVRE ARBÍTRIO

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Teologia Bíblico-Wesleyana 

SOL GR TI

A IGREJA PRIMITIVA E O LIVRE ARBÍTRIO

É necessário a fim de esclarecer bem a questão sobre o livre-arbítrio nahistória da igreja fazermos as devidas correções tanto históricas quanto

teológicas dos vários ataques a que este ensino bíblico sofreu ao longo dosúltimos séculos de cristianismo. Vamos pontuar dois equívocos queobservamos na exposição do palestrante, e esclareço que assim faço por já deter sido “evangelizado – para o calvinismo”, ou tentaram nos convencer combase neste que o livre-arbítrio é uma heresia histórica, sempre combatida.

Será que o calvinismo sempre foi a (sã) doutrina da igreja (como

sugerido no vídeo)? Será que a “eleição incondicional ” ou a “expiação limitada

(doutrina que Cristo morreu apenas por alguns, de antemão escolhidos)” foi

pregada pelos pais primitivos? E o que considero mais importante  – Será que

foi Pelágio quem elaborou a tese teológica acerca do livre-arbítrio?

Vamos aos dois equívocos:

1. Os Patrísticos (pais da igreja, pós-apóstolos, até o século IV)defenderam ou falaram sobre o livre-arbítrio.

2. Pelágio x Jacobus Arminius.

OS PATRÍSTICOS ( pais da igreja, pós-apóstolos, século I até o século IV )

defenderam ou falaram sobre o livre-arbítrio? Resposta: Quase que de forma unânime – pelo menos este “curioso”, em suas

muitas pesquisas, nunca encontrou nada que possa sugerir o contrário  –  (aesmagadora maioria) DOS PAIS PRIMITIVOS falaram sobre ou defenderam olivre-arbítrio, como seguem textos abaixo. Isto põe por terra o argumentofalacioso de que (sobre o livre-arbítrio) “a história começa por Pelágio”.

Preparem-se para as descobertas:

OS PAIS PRIMITIVOS E O LIVRE ARBÍTRIO 

JUSTINO MÁRTIR (100 à 160/165 d. C) – “Do que dissemos anteriormente,ninguém deve concluir que a consequência do que afirmamos que se sucedeocorre por necessidade do destino, pelo fato de que dizemos ser de antemãoconhecidos os acontecimentos. Para isso, vamos esclarecer também estadificuldade. Nós aprendemos com os profetas e afirmamos que isto é averdade: que os castigos e tormentos, igualmente as boas recompensas, dão-se a cada um conforme as suas obras, pois se não fosse assim e se ocorressepelo destino, não existiria em absoluto o livre-arbítrio. Com efeito, se está

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determinado que este fosse bom e aquele mau, nem aquele merece louvor,nem este vitupério. E se o gênero humano não tem poder para fugir por livredeterminação daquilo que é vergonhoso e optar pelo belo, é irresponsável porqualquer ação que faça. Porém, que o homem é virtuoso e peca por livreescolha, o demonstramos pelo seguinte argumento: vemos que o própriosujeito passa de um extremo a outro. Pois bem: se fosse determinado ser mauou bom, não seria capaz de fazer coisas contrárias nem mudaria [seucomportamento] com tanta frequência. Na verdade, não se poderia dizer quealguns são bons e outros maus a partir do momento em que afirmamos que odestino é a causa de bons e maus, e que faz coisas contrárias a si mesmo; oudeve se ter por verdade aquilo que já anteriormente insinuamos, a saber: quevirtude e maldade são meras palavras e que apenas por opinião [pessoal] seclassifica algo como bom ou mau – o que, como demonstra a verdadeira razão,é o cúmulo da impiedade e da iniquidade. O que afirmamos ser destino

iniludível é que a quem escolher o bem, espera-lhes digna recompensa; e aquem escolher o contrário, espera-lhes igualmente digno castigo. Porque Deusnão fez o homem da mesma forma que as outras criaturas, por exemplo,árvores e quadrúpedes, que nada podem fazer por livre determinação, poisnesse caso não seria digno de recompensa ou louvor, nem mesmo por terescolhido o bem, mas já teria nascido bom; nem, por ter sido mau, seriacastigado justamente, pois não agiu livremente, mas por não poder ter sidooutra coisa do que foi” (1ª Apologia 43,1-8).

 A fim de que alguns não presumam, a partir do que temos dito, que tudoacontece por uma necessidade fatal, pois é anunciado como conhecido deantemão, isso nós também explicamos. Nós aprendemos dos profetas esustentamos ser a verdade, que as punições, castigos e boas recompensassão concedidos de acordo com o mérito das ações de cada homem. Agora, seisso não é desta forma, mas todas as coisas acontecem por destino, então,nada está em nosso próprio poder. Porque, se está predeterminado que estehomem será bom e esse outro homem será mau, nem é o primeiro digno demérito nem o último culpado. E novamente, a menos que a raça humana tenhao poder de evitar o mal e escolher o bem por livre escolha, eles não são

responsáveis por suas ações. ( A Dicitionary of Early Christian Beliefs, editado

 por David W. Bercot, pg 285, publicado por Hendrickson, 1998 ) (tradução

Walson Sales).

“Deus, desejando que tanto homens quanto anjos seguissem a sua

vontade, resolveu criá-los livres para fazer a justiça. Mas se a Palavra deDeus prediz que certos anjos e certos homens serão certamente castigados,ela fez isso porque sabia previamente que eles seriam irremediavelmente[ímpios], mas não por terem sido criados assim. (DJ, 1.142).” (citado por

Norman Geisler, T. S. v.2, pg 77).

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IRINEU (130 à 200 d. C) - Esta frase: ‘Quantas vezes quis acolher os teus

filhos, porém tu não quiseste!’ (Mateus 23,37), bem descobriu a antiga lei da

liberdade humana, pois Deus fez o homem livre, o qual, assim como desde oprincípio teve alma, também gozou de liberdade, a fim de que livrementepudesse acolher a Palavra de Deus, sem que Este o forçasse. Deus, comefeito, jamais se impõe à força, pois n’Ele sempre está presente o bom

conselho. Por isso, concede o bom conselho a todos. Tanto aos sereshumanos como aos anjos outorgou o poder de escolher - pois também osanjos usam sua razão -, a fim de que àqueles que lhe obedecem possamconservar para sempre este bem como um dom de Deus que eles guardam. Aocontrário, não se encontrará este bem naqueles que O desobedecem e por issoreceberão o justo castigo, porque Deus certamente lhes ofereceubenignamente este bem, mas eles não se preocuparam em conservá-lo, nem oacharam valioso, mas desprezaram a bondade suprema. Assim, portanto, ao

abandonar este bem e até certo ponto rejeitá-lo, como razão serão réus do justo juízo de Deus, do qual o Apóstolo Paulo dá testemunho em sua Carta aosRomanos: ‘Por acaso desprezas as riquezas de sua bondade, paciência e

generosidade, ignorando que a bondade de Deus te impulsiona a arrepender-te? Pela dureza e impenitência do teu coração, tu mesmo acumulas a ira parao Dia da Cólera, quando se revelará o justo juízo de Deus’ (Romanos 2,4-5). Ao contrário, diz: ‘Glória e honra para quem opera o bem’ (Romanos 2,10).

Deus, portanto, nos deu o bem, do qual dá testemunho o Apóstolo namencionada Carta, e aqueles que agem segundo este dom receberão honra e

glória, porque fizeram o bem quando estava em seu arbítrio o não fazê-lo; aocontrário, aqueles que não agirem bem será réu do justo juízo de Deus, porquenão agiram bem estando em seu poder fazê-lo. Com efeito, se alguns sereshumanos fossem maus por natureza e outros bons por natureza, nem estesseriam dignos de louvor por serem bons, nem aqueles condenáveis, porqueassim teriam sido criados. Porém, como todos são da mesma natureza,capazes de conservar e fazer o bem, e também capazes de perdê-lo e nãofazê-lo, com justiça os seres sensatos  –  quanto mais Deus!  –  louvam ossegundos e dão testemunho de que decidiram de maneira justa eperseveraram no bem; ao contrário, reprovam os primeiros e os condenamretamente por terem rejeitado o bem e a justiça. Por esse motivo, os profetasexortavam a todos a agir com justiça e a fazer o bem, como muitas vezesexplicamos, porque este modo de nos comportar está em nossas mãos; porém,tendo tantas vezes caído no esquecimento por nossa grande negligência, nosfazia falta um bom conselho. Por isso o bom Deus nos aconselhava o bem pormeio dos profetas” (Contra as Heresias 4,37,1-2) (textos dos pais da igrejaprimitiva podem ser encontrados no sites indicados ao final) ”Se nãodependesse de nós o fazer e o não fazer, por qual motivo o Apóstolo, e bemantes dele o Senhor, nos aconselharia a fazer coisas e a nos abster de outras?

Sendo, porém, o homem livre na sua vontade, desde o princípio, e livre éDeus, à semelhança do qual foi feito, foi-lhe dado, desde sempre, o conselho

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de se ater ao bem, o que se realiza pela obediência a Deus. (Contra Heresias,IV, 37. 1.4) (também citado por Norman Geisler em “eleitos, mas livres”, pg

171).

CLEMENTE DE ALEXANDRIA ( 150-C. 215 D. C.) - “Nós que ouvimos pelasSagradas Escrituras que a escolha autodeterminada e a recusa foram dadaspelo Senhor aos homens, descansamos no critério infalível da fé, manifestandoum espírito desejoso, já que escolhemos a vida e cremos em Deus porintermédio da sua voz. (S, H2.4)” (citado na Teologia Sistemática, Norman

Geisler, v 2, pg 78 ).

“Não somente o crente, mas até mesmo o descrente, é julgado mais retamente.

Pois, desde que Deus soube em virtude de sua presciência que essa pessoanão acreditaria, Ele, entretanto, a fim de que ele possa receber a sua própria

perfeição, deu-lhe a filosofia antes da fé.” (A Dicitionary of Early ChristianBeliefs, editado por David W. Bercot, pg 284, publicado por Hendrickson, 1998)

“A soberania e o livre-arbítrio são compatíveis, pois muitas coisas na vidasurgem no exercício da razão humana, tendo recebido a faísca incandescentede Deus. [...] Agora, todas estas coisas têm verdadeiramente origem eexistência por causa da providência divina — contudo, não sem a cooperaçãohumana também (5, 6.17, em ibid.).” (Citado em Teologia Sistemática Norman

Geisler, V 1, pg 1024).

ORÍGENES (185 A 254 D. C.) - “Está também definido na pregação da

Igreja que toda alma racional possui vontade e livre-arbítrio, e que hátambém para ela uma luta a ser travada contra o demônio e seus anjos eforças adversas, já que eles trabalham para onerá-la de pecados, enquantoque nós se vivermos retamente e com conselho, devemo-nos esforçar em nosdespojarmos deste jugo. Deve-se entender, por conseguinte, que ninguém denós está submetido à necessidade, de tal modo que, ainda que não queiramos,

sejamos a qualquer custo obrigado a fazer coisas boas ou más.” (De Principiis,cap. 5) (Obs. seria uma citação, em dias atuais, exatamente e diametralmente

contrária ao que prega o calvinismo).

“Isto também é claramente definido no ensino da igreja de que cada alma

racional é dotada de livre-arbítrio e volição.” (De Principiis, prefácio) Há, de

fato, inúmeras passagens nas Escrituras que estabelecem com extremaclareza a existência da liberdade de vontade.” (De Principiis, 3.1) (citado por

Geisler, em “Eleitos, mas livres, pg. 173-174)”.

JERÔNIMO ( 347-420 D. C.) - Este é um dos pais, junto com Justino Mártir,são os que mais apresentam semelhanças, em seus escritos, com as obras de

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Jacob Arminius (http://www.arminianismo.com/index.php/o-que-e-o-arminianismo) e os remonstrantes (http://www.arminianismo.com/index.php/o-que-e-o-arminianismo)(seguidores da teologia de Armínio), expressões como“precisa de ajuda”, ou “carece de auxílio (da graça) de Deus”, lembra e muito o

que 1.300 anos depois repetiu Jacob Arminius.

Vejamos: “Em vão me deturpas e tentas convencer os ignorantes que eucondeno o livre-arbítrio. Que aquele que condena, seja por si mesmocondenado, pois fomos criados com o dom do livre-arbítrio [...] E verdade que aliberdade da vontade traz consigo a liberdade de decisão. Contudo o homemnão age imediatamente a partir do seu livre-arbítrio, mas precisa da ajuda deDeus, que e o único que não precisa ser ajudado. (LSJ,II.VI. 1.33.10) (citadoem Teologia Sistemática, Geisler, v2, pg 79).

“Quando nós estamos preocupados com a Graça e misericórdia, o livre -arbítrioé parte anulada; em parte, eu digo, porque tanto depende dele, quequeremos e desejamos, e damos consentimento ao curso que escolhemos.Mas depende de Deus se temos o poder em sua força e com sua ajuda parafazer o que desejamos, e para o nosso trabalho e esforço darem resultado.”

(Contra Pelagianos, Livro III) (Eleitos, mas livres, pg. 76)

Poderíamos citar muitos outros, Novaciano, Teófilo, Tarcianio, Tertuliano,Metódio, Cirilo de Jerusalém… 

Mas gostaríamos de comparar o que lemos dos pais primitivos, com algumaspalavras de Calvino e de Armínio, para que você leitor possa verificar qualteólogo, em suas teses teológicas, se aproximou mais daquilo que pregaram eensinaram os pais primitivos da igreja. Os que crêem na predestinação ou osque pregam o livre-arbítrio?

CALVINO - “Chamamos predestinação ao eterno decreto de Deus pelo qual

ele determinou consigo mesmo aquilo que ele quis que ocorresse a cada serhumano. A vida eterna é preordenada para alguns e a perdição eterna paraoutros, falando deles como predestinados para a vida ou para a morte”.

(Institutas, volume III, pg. 388 ); ( para os predestinados a perdição) - “àqueles

que Deus despreza ele reprova, e faz isso não por outra razão senão porqueele quer excluí-los da herança que Deus predestinou aos que escolheu porseus filhos. Qual é a causa do decreto da reprovação de Deus? É o soberano ebom prazer de Deus. Nenhuma outra causa pode ser aduzida senão à suasoberana vontade. Quando, portanto, alguém perguntar por que Deus fezassim, devemos responder: porque ele quis.” (citado em KLOOSTER, Fred H.

 A doutrina da predestinação em Calvino. p. 38 ).

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 Até Calvino reconhece que, em defesa do livre-arbítrio, os patrísticos, assimsão chamados os líderes, podem ser citados: “Sei que eles podem citar a

Orígenes e a Jerônimo como partidários de sua exposição. Eu poderia, deminha parte, opor-lhes também Agostinho. O que, porém,esses patrísticos tenham opinado, em nada nos é relevante, se é evidente oque Paulo quis dizer. Aí ele ensina que a salvação foi preparadaexclusivamente para aqueles a quem o Senhor julga dignos de suamisericórdia; ruína e desolação subsistem a quantos ele não escolheu. Sob oexemplo de faraó, ele mostrara a sorte dos réprobos [Rm. 9.17];” (institutas, II,

 pg. 101).

Por óbvio, que as declarações de João Calvino, sobre o assunto em questão,em nada lembram ou se parecem com o que pregaram os primeiros líderes daigreja, pós era apostólica.

Outros Calvinistas, como  Alister E. McGrath  reconhecem o fato de que oslíderes da igreja primitiva pregaram o livre-arbítrio.

O que um calvinista atual pode fazer é dizer algo como Calvino “em nada nos é

relevante”, contudo consideramos relevante saber os que aqueles que ouviramas pregações dos Apóstolos (e dos posteriores primeiros discípulos

apostólicos) sobre estas doutrinas. Criam na predestinação incondicional ou nolivre-arbítrio? Como vimos, criam (todos, ou no mínimo quase todos) no livre-arbítrio.

Um determinista, pesquisando muito encontrará textos defendendo a doutrinada corrupção da natureza humana, fragmentos que f alam de “Eleição”,

“Eleitos”, “Escolhidos”, em alguns textos de Hilário de Poitiers (315-367),Gregorio Naziazeno (329-389), Cirilo de Jerusalém, Ambrósio de Milão (340-397), mas nenhum deles defendendo ou apoiando a predestinação (sitz in

liben) tal como formulada sistematicamente por Calvino. Por outro lado, não énecessário pesquisar muito para encontrarmos textos dos quatro primeirosséculos da era cristã, e em toda a história da igreja, em defesa do livre-arbítrio.