artigo dissertação g a s prado

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Artigo Dissertação: antes fascínio e horror, a loucura passa ser internada par menosprezada. Intro: relação determinante com a verdade e com a liberdade. sujeição e libera cerceada. ! os limites são dados na linguagem "#$%A$&', ())*+* - /!, a transgressão, en0u campo possível para a aus1ncia de obra e o não definitivo, tamb2m 2 desdobrada linguagem, configurando o vazio denso de potencial do 0ual emergem a multiplic dos sentidos. 3azio a partir do 0ual se estabelece um jogo perigoso possibilidade de ser arrastado at2 uma dimensão de mortificação na acarreta necessariamente em doença ou pode se estabelecer relaç5es de tr6nsito fora como produção de sentidos e valores atravessada pelo nada, o desconhecido infinito. 7% como se apro8ima 9& como se distancia algo, diferenciando o processo 0ue dispersa seus poderes assustadores e fascinantes atrav2s de uma sobrecodificação ; na 0ual uma miríade de signos e sentidos j4 dados, preestab formam o espesso v2u dos saberes sobre a loucura. o objeto da ar0ueologia 2 o homem e suas verdades criadas se a relação de e8clusão 0ue se d4 com a desrazão e a loucura não 2 tão difere muda 2 sobretudo a relação da sociedade com esta e8clusão e com a0uilo 0ue 2 e crítica literaria, p (<

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Artigo Dissertao: antes fascnio e horror, a loucura passa ser internada para ser menosprezada.Intro: relao determinante com a verdade e com a liberdade. sujeio e liberao (cerceada. )

os limites so dados na linguagem (FOUCAULT, 2001[1963]), a transgresso, enquanto campo possvel para a ausncia de obra e o no definitivo, tambm desdobrada na linguagem, configurando o vazio denso de potencial do qual emergem a multiplicidade dos sentidos. Vazio a partir do qual se estabelece um jogo perigoso no qual h a possibilidade de ser arrastado at uma dimenso de mortificao na qual a loucura acarreta necessariamente em doena ou pode se estabelecer relaes de trnsito com o fora como produo de sentidos e valores atravessada pelo nada, o desconhecido e o infinito.

MC como se aproximaHL como se distancia algo, diferenciando-oprocesso que dispersa seus poderes assustadores e fascinantes atravs de uma sobrecodificao na qual uma mirade de signos e sentidos j dados, preestabelecidos, formam o espesso vu dos saberes sobre a loucura.

o objeto da arqueologia o homem e suas verdades criadas

se a relao de excluso que se d com a desrazo e a loucura no to diferente, o que muda sobretudo a relao da sociedade com esta excluso e com aquilo que excludo

crtica literaria, p 28

Enquanto o eu penso cartesiano afirma a existncia de um sujeito (do sujeito tal qual concebido pelo pensamento cartesiano), a anttese do eu falo remete dissoluo de qualquer possibilidade de sujeito e sujeio inclusive a sujeio da linguagem colocada em xeque a, como se esta de repente se rebelasse contra o sujeito e libertasse as palavras dos objetos. Se por um lado o pensamento do pensamento leva a uma profunda interioridade, por outro, a fala da fala leva literatura, este fora no qual desaparece o sujeito, dando lugar a outras formas de ser.to estranho parentesco entre o que, por muito tempo, foi temido como grito, e o que, por muito tempo, foi esperado como canto (1999[1964], p. 198)O Pensamento do Exterior,

A obra exige que o homem que escreve se sacrifique por ela, se torne outro, []que se torne ningum, o lugar vazio e animado onde ressoa o apelo da obra (BLANCHOT, 2005, p. 316).

de um lado da travessia, o vazio, do outro, a obra. Vazio que condio, entretanto, da obra. O canto das sereias condio de possibilidade para o canto de Orfeu. Ora, a verdade da travessia assentada no poo de iluses que so as sereias. Iluses de um poo muito real, a partir do qual (das iluses que da emanam) so criados reais. Ver Alm do imaginrio, e o que Guattari pensa da funcao imaginria para alm do eu.

intitulado A Transcendncia do Delrio, em Histria da Loucura, Foucault (1979, p. 237) afirma que a linguagem a estrutura primeira e ltima da loucura. Ela sua forma constituinte, nela que repousam os ciclos nos quais ela enuncia sua natureza. Ou seja, a loucura tem por instrumento e expresso a linguagem. Por sua vez, Deleuze (2011, p. 20) aponta que a psicose inseparvel de um procedimento lingstico varivel. O procedimento o prprio processo da psicose.