artigo dano moral e o licenciamento ambiental em barragens hidrel+ëtricas
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7/24/2019 Artigo DANO MORAL E O LICENCIAMENTO AMBIENTAL EM BARRAGENS HIDREL+TRICAS
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DANO MORAL E O LICENCIAMENTO AMBIENTAL EM BARRAGENS
HIDRELTRICAS
Jolmar Faria Ribeiro Filho 1
Marcelo Anrae e Morai!
Re"inalo Tei#eira e So$%a
S$elen
RES&MO'A construo de barragens hidreltricas para a produo de energia eltrica
uma atividade que causa diversos danos ao meio ambiente. Dentre estes, podemos
destacar os impactos ecolgicos, os scio econmicos, e os culturais, que afetam
respectivamente a fauna e a flora, bem como o modo de vida das populaes direta e
indiretamente atingidas por estes empreendimentos.
Assim, que o presente artigo tem a finalidade de defender a possibilidade da
configurao do dano moral nas construes de barragens hidreltricas, seu respectivo
embasamento legal no ordenamento ur!dico p"trio e sua respectiva compensao,
apontando as formas em que pode ser requerido pela populao lesada moralmente.
#alavras$%have& 'arragens (idreltricas. )eio Ambiente. *mpactos Ambientais.
+icenciamento Ambiental. Dano )oral.
ABSTRACT '+a construccin de represas hidroelctricas para la produccin de energia
elctrica es una actividad que causa muchos daos al medio ambiente. -ntre ellos, se
destacan los impactos ecolgicos, los socio$econmicos culturales, afectando
respectivamente a la fauna a la flora, as! como tambien, el modo de vida de la
poblacin directa e indirectamente por dicha obra.
/eniendo en cuenta esto, es que esta monograf!a de termino del curso de la faculdad de
derecho tiene como finalidad defender la posibilidad de considerar el dao moral en la
1 Acadmicos de Direito do 8 perodo 2015 da FARO
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construcciones de las represas hidroelctricas, su fundacin legal respectivo a las lees
en el ordenamiento uridico nacional su respectiva compensacin, sealando la forma
en que puede ser requerido por la poblacin moralmente lesionada
#alabras clave $ represas hidroelctricas. )edio Ambiente. *mpactos Ambientales.
+icenciamiento Ambiental. Dao moral.
INTROD&()O
0s danos ocasionados por construes de barragens hidreltricas so de grande
monta e esto relacionados 1s leses praticadas contra o ambiente, atingindo
conuntamente, na maioria das ve2es, a interesses individuais, coletivos e difusos. 3o
que concerne 1 e4tenso, esse dano comple4o, divide$se em patrimonial e moral, ou
e4trapatrimonial.
A leso ambiental ainda tema recente e de dif!cil imputao, considerando$se o
surgimento de novos direitos e o tema da responsabilidade civil em transformao. 0s
danos ambientais invis!veis e de responsabilidades difusas, alm de muitos outros,
frutos da sociedade ps$industrial, e de risco so de dif!cil indeni2ao e reclamam, que
repensemos as formas de sociabilidade e os modos de produo, como tambm uma
proteo ur!dica que traga maior segurana ao cidado.
Diante de tais impactos, a legislao brasileira prev5 " reali2ao de -studo
#rvio de *mpacto Ambiental para a construo de barragens hidreltricas. #ara a
reali2ao de tais estudos, o empreendedor do proeto tem que se submeter ao
licenciamento ambiental previsto em lei, sendo este dividido na concesso de licenas
ambientais.
-m relao aos danos causados " populao atingida, os estudos ambientais tem
previsto a leso material a estas e sua devida forma de indeni2ao. Ainda h" tambm aduvida, se todos esses impactos, que afetam o intimo das pessoas atingidas, gerados pela
construo de uma barragem hidreltrica, configuram o dano moral, devendo ou no ser
obeto de ressarcimento quanto da reali2ao dos estudos de impacto ambiental.
6isando investigar a ocorr5ncia e abrang5ncia dos danos de ordem moral
e4perimentados por moradores afetados por construo de barragens hidreltricas o
presente trabalho monogr"fico foi dividido em dois cap!tulos. 3o primeiro capitulo
estudado a 7esponsabilidade %ivil e a 7eparabilidade do Dano )oral. 3o segundocap!tulo A %onstruo de 'arragens (idreltricas e o Dano )oral Decorrente.
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devendo ou no ser obeto de ressarcimento quanto da reali2ao dos estudos de
impacto ambiental.
6isando investigar a ocorr5ncia e abrang5ncia dos danos de ordem moral
e4perimentados por moradores afetados por construo de barragens hidreltricas o
presente trabalho monogr"fico foi dividido em dois cap!tulos. 3o primeiro capitulo
estudado a 7esponsabilidade %ivil e a 7eparabilidade do Dano )oral. 3o segundo
cap!tulo A %onstruo de 'arragens (idreltricas e o Dano )oral Decorrente
1 A RES*ONSABILIDADE CI+IL E A RE*ARABILIDADE DO DANO MORAL
8egundo 9os de Aguiar Dias :;
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-mbora este princ!pio geral da obrigao de indeni2ar a quem causa um dano
sea por si mesmo auto$e4plic"vel, por si s no possui o condo de e4plicar a
e4ist5ncia dessa obrigao de indeni2ar. #ara que ocorra esta, mister analisar outros
elementos.
0s pressupostos da obrigao de indeni2ar so a e4ist5ncia de um dano, de um ato
il!cito ou proveniente do risco, e um ne4o de causalidade entre os dois elementos
anteriores.
6emos que todos os casos de responsabilidade civil obedecem a quatro sries de
e4ig5ncias comuns. 0s indispens"veis so, em primeiro lugar, a certe2a do dano,
podendo este ser moral ou material. Deve haver tambm o ne4o causal entre o fato
gerador do dano e este. A fora maior e a culpa e4clusiva da vitima suprimem o ne4o
causal necess"rio para caracteri2ar a responsabilidade civil, ao passo que as autori2aes
udici"rias e administrativas no constituem motivo de e4onerao de responsabilidade.
1,2 O ano
0 conceito de dano no muito divergente na doutrina. Alguns autores ampliam seu
conceito, e " outros o restringem. 8egundo +aren2 :;
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1.2.1 Conceitos, requisitos, espcies (patrimonial/moral)
0 direito a indeni2ao no provm de qualquer dano causado por atos
omissivos ou comissivos. 8egundo %elso Antonio 'andeira de )ello :;, primeiramente, o dano deve corresponder 1 leso a um direito da v!tima. #ortanto,
no se deve confundir dano patrimonial, dano econmico e dano em direito. 0 primeiro
seria&
Gualquer preu!2o sofrido por algum, inclusive por ato de terceiro,
consistente em uma perda patrimonial que elide total ou parcialmente algo
que se tem ou que se ter". 0 segundo, ademais de significar subtrao de um
bem ou consistir em impedimento a que se venha t5$lo, atinge bem a que se
fa2 us. #ortanto, afeta o direito a ele. *ncide sobre algo que a ordem ur!dica
considera como pertencente ao lesado. +ogo, o dano assim considerado pelo
direito, o dano enseador de responsabilidade, mais que simples dano
econmico. #ressupe sua e4ist5ncia, mas reclama alm disso que consista
em agravo a algo que a ordem ur!dica reconhece como garantido em favor
de um sueito.
0 instituto em comento pode, a depender da nature2a ur!dica da norma violada,
ser de duas espcies& contratual :artigos CB< e C.
3o caso de responsabilidade contratual a efetivao processualmente mais
facilitada posto que " e4iste um contrato vinculando as partes. 3esse caso, e4iste uma
presuno de dano e de culpa. 3a responsabilidade aquiliana a v!tima deve provar o
dano.
0 princ!pio que rege a responsabilidade aquiliana aquele segundo o qual a
ningum facultado causar preu!2o a outrem, denominado princ!pio do neminem
laedere, o qual encontra se epigrafado no artigo ;B, do %digo %ivil 'rasileiro, o qual
trata sobre o ato il!cito, sendo o mesmo, a principal fonte da responsabilidade civil.
:7-F-3D-, =KK=>
0s elementos ou pressupostos gerais da responsabilidade civil so os seguintes&
conduta ou ato humano, ne4o de causalidade e o dano ou preu!2o. A culpa no umelemento geral da responsabilidade civil e, sim, um elemento acidental.
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A responsabilidade civil pode ser ato prprio como tambm pode ocorrer por ato
de terceiro ou por fato da coisa ou do animal, chamada responsabilidade civil indireta.
3este Hltimo caso haver" conduta humana mesmo que por omisso. As presunes de
culpa no e4istem mais no %digo %ivil 'rasileiro sendo substitu!da, na maioria das
ve2es, pela responsabilidade obetiva. :7-F-3D-, =KK=>
1.2.2 Danos coletivos, difusos e interesses individuais homogneos.
0s direitos difusos, coletivos e individuais homog5neos nasceram com a
%onstituio Lederal de ;
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determinadas categorias sindicais que podem, inclusive, agir por meio de seus
sindicatos.
Direitos individuais homog5neos so aqueles que di2em respeito a pessoas que,
ainda que indeterminadas num primeiro momento, podero ser determinadas no futuro,
e cuos direitos so ligados por um evento de origem comum. /ais direitos podem ser
tutelados coletivamente muito mais por uma opo de pol!tica do que pela nature2a de
seus direitos, que so individuais, unidos os seus sueitos pela homogeneidade de tais
direitos num dado caso. :8*+6A, ;
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A indeni2ao do dano moral " foi obeto de v"rias controvrsias entre os mais
diferentes uristas. 8ua previso " ocorria no %digo de (amurabi, evoluindo ainda
mais na +ei Aquilia de 9ustiniano, apesar de, no direito romano, ter havido enorme
diverg5ncia acerca da aceitao de sua compensao. 7-F-3D-, =KK=>
#odemos distinguir o dano em duas teorias& a positivista para os que admitiam o
ressarcimento do dano moral, e os negativistas, para aqueles que negavam a
possibilidade de sua compensao.
%om a e4ist5ncia destas correntes, no demorou muito tempo para surgir uma
intermedi"ria, defendendo a compensao do dano moral, somente nos casos
e4pressamente previstos pelo %digo %ivil. -sta corrente chamada pela doutrina de
positivismo moderado, admite a reparao do dano moral apenas nos casos previstos emlei, como no ordenamento ur!dico brasileiro as hipteses previstas nos artigos ;.ECB,
;EIC, ;.EIB, ;.EI< e ;EEK, todos do %digo %ivil brasileiro de ;
3a evoluo das correntes doutrin"rias, surge a que defende a indeni2ao do
dano moral, desde que houvesse refle4os patrimoniais ao ofendido.'elivacqua :;, tendo em vista a evoluo do dano moral no ordenamento ur!dico, afirma que&
Q evidente que tal espcie de dano " era contemplado anteriormente, mas
com o advento da %onstituio Lederal de ; veio dar um ponto final na
questo, editando a 8Hmula CJ, assegurando que ?so cumul"veis as indeni2aes por
dano material e dano moral oriundos do mesmo fato@. A partir de ento, aurisprud5ncia vem concedendo a compensao do dano moral independente da
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indeni2ao do dano material, podendo os pedidos de reparao e compensao virem
cumulados na mesma ao de ressarcimento.
/ambm o %digo de Defesa do %onsumidor, a lu2 da evoluo doutrin"ria,
veio assegurar a compensao do dano moral nas relaes de consumo. /al previso
est" estampada no art. R, incs. 6* e 6**.
Sma discusso terminolgica acerca do dano moral pertinente. )uitos aplicadores e
estudiosos do direito usam os termos ?indeni2ao por dano moral@ e ?compensao por
dano moral@ sem, contudo, diferenci"$los. :7-F-3D-, =KK=>
A doutrina di2 que a e4presso ressarcimento do dano moral no adequada ao
caso, e sim, compensao deste. *ndeni2ar significa eliminar o preu!2o e suas
conseq5ncias, o que no poss!vel em danos e4trapatrimoniais, tratando$se de
compensao, sendo um modo de satisfao " vitima.
#ortanto, o ressarcimento tem nature2a sancionatria. A indeni2ao ento visa
evitar um inustificado empobrecimento de algum em face de um dano, ao contr"rio do
que ocorrer no dano moral, em que a ?indeni2ao@ tem o obetivo de compensao,
pois o bem atingido neste nunca poder" ser reposto. :7-F-3D-, =KK=>
65$se assim que a compensao do dano moral, apesar de ter previso legal,
matria que gera diversas discusses doutrin"rias e urisprudenciais. Duvida h" se todos
esses impactos que afetam o !ntimo das pessoas atingidas, podem ser gerados pela
construo de uma barragem hidreltrica, configurando ou no o dano moral, devendo
ou no, ser obeto de compensao quando da reali2ao dos estudos de *mpacto
Ambiental.
0 dano no se limita apenas 1s interfer5ncias negativas dos bens materiais,
ocorrendo tambm nos classificados como imateriais ou pessoais.
0s danos podem ser divididos em dois grupos. 0s primeiros so aqueles
originados da violao de direitos inerentes 1 personalidade, que protegem os bens que
integram o aspecto obetivo e social do patrimnio moral, como a honra e o nome. 0
segundo grupo composto pelos danos originados da violao dos direitos inerentes 1
personalidade que integram o aspecto subetivo do patrimnio moral, como as afeies
leg!timas, como, por e4emplo, o valor de afeio de certos bens materiais.
0 dano moral ou ps!quico pode ocorrer sobre os sentimentos, sobre a vontade ou
intelecto da pessoa separadamente ou em conunto. %onforme %ahali :;
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#rovocar uma leso ps!quica em funo dos sentimentos do sueitoT
sentimentos, sensibilidade, que, como sabido, variam de pessoa a pessoaT a
pena, o sofrimento, a dor de afeio, produto do dano, ter", provavelmente,
maior intensidade e durao em pessoas e4tremamente sens!veisT esse dano,
causado " esfera sentimental do sueito, conhecido, tradicionalmente, pelae4presso dano moral.
#odemos perceber da e4posio do autor acima, que o leque abrangido pelo
dano moral bem amplo, dificultando ou sendo at mesmo imposs!vel a sua diviso ou
classificao.
A fi4ao do quantum compensatrio em relao ao dano moral sempre foi
obeto de controvrsia na doutrina, sendo tal diverg5ncia atenuada quando da aceitao
da compensao do dano moral, muito embora no haa posicionamentos unOnimes.#ara elucidar o tema, vale citar os questionamentos feitos por 8ilva :;
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Q ustamente nesse arbitramento, que a doutrina pondera os cuidados a serem
tomados pelo magistrado quando da fi4ao do quantum compensatrio.
%astro :;
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A responsabilidade civil est" ligada " limitao das atividades do homem, ra2o
pela qual est" intimamente vinculada ao direito, pois este nada mais do que a
regulao da vida social.
7odrigues :;
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Apesar de toda a evoluo da doutrina ur!dica na busca de uma maior garantia
para os cidados, ainda assim perceberam$se dificuldades de estes provarem a culpa ou
o dolo dos agentes estatais, ocorrendo muitas ve2es inustias com os afetados, sem
receber indeni2ao alguma pelo dano sofrido.
#ereira :;
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nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra
o respons"vel nos casos de dolo ou culpa.
3o atual %digo %ivil, a redao do Art. ;E do %digo %ivil de ;
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#ara 8igaud :;&
A inundao de milhares de hectares de terra e de outros recursos naturais
:utili2ados ou potencialmente aproveit"veis para outras finalidades , como a
produo de alimentos e as atividades e4trativas>, decorrente do
privilegiamento dessa forma de gerao de energia , representa, no queconcerne ao pais como um todo, a reduo do estoque de alternativas
dispon!veis de apropriao do territrio.
A partir do ano de ;
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impactos negativos, que no so falados. (" tambm o lanamento de informaes
desencontradas e contraditrias para a populao e regies atingidas.
b> -stratgia territorial patrimonialista& atravs de aes individuali2adas de
compra e venda, a empresa redu2 o problema social 1 sua dimenso patrimonial$legal,
discutindo o valor da indeni2ao.
c> 3egociao individual& para a empresa, a populao no e4iste enquanto
coletividadeMcomunidade, mas apenas como um somatrio de propriet"rios individuais.
#ortanto, em torno da questo ambiental, a qual inclui a questo social, esto
interesses econmicos, que so camuflados pela terminologia viabilidade ambiental. Assim,
o proeto ideal o que tem o menor custo e o maior benef!cio para quem o reali2ar".
2.2 Do movimento dos atingidos por barragens
Diante das construes de barragens hidreltricas, organi2ou$se no 'rasil um
movimento social composto de pessoas atingidas por estes empreendimentos,
movimento este denominado atualmente de :)A'> N )ovimento dos Atingidos por
'arragens.
0 )A' constitui um movimento social organi2ado hoe, no s no 'rasil, como em
todo o mundo. -m nosso pa!s nasceu no alto Sruguai, no final dos anos JK e in!cio dos
anos BK, aps a divulgao da possibilidade de construo de mais de vinte
aproveitamentos hidreltricos. Loi constru!do a partir das necessidades imediatas dos
camponeses diante da e4propriao de suas terras e tem como, bandeira de luta o
reassentamento e a usta indeni2ao.
)artins :;
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0s diretamente atingidos so os e4propriados urbanos e rurais :camponeses e
!ndios> com poss!veis perdas em seus meios de produo eMou que so
removidos compulsoriamente de suas moradias eMou terras para dar lugar a
construes de grandes obras.
Assim, esses grupos atingidos so formados por pessoas de diferentes
capacidades econmicas e classes sociais, sendo que em sua maioria so pequenos
agricultores que vivem em um sistema de agricultura familiar.
2,7 Licenciamen/o ambien/al em barra"en!
0 surgimento do licenciamento ambiental como instrumento de pol!tica 3acional de
meio ambiente decorre basicamente do crescimento dos problemas ambientais causados
por empreendimentos geradores de consider"veis impactos ambientais, e por outro lado,
de uma necessidade do estado de e4ercer uma regulao destas atividades degradantes.
0 licenciamento ambiental o instrumento mais importante para a aplicao do
principio da preveno de danos ambientais, pois por seu intermdio que as
autoridades pHblicas respons"veis pela proteo ambiental, podem, efetivamente, adotar
medidas capa2es de evitar danos ambientais. :7-F-3D-, =KK=>
0 licenciamento ambiental um procedimento administrativo reali2ado pelo rgoambiental competente, que pode ser federal, estadual ou municipal. 3o licenciamento
ambiental, so avaliados impactos causados pelo empreendimento.
0 principal documento, no Ombito federal, que dispe sobre o licenciamento
ambiental o Decreto nR
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0 *nstituto 'rasileiro do )eio Ambiente e dos 7ecursos 3aturais 7enov"veis
:*'A)A> e4erce funes de car"ter supletivo na atividade de licenciamento ambiental e
na conseqente fiscali2ao do efetivo cumprimento dos termos nos quais foi concedida
a licena.
#or atividade supletiva no se deve entender uma atividade e4ercida em
substituio daquela que deve ser desempenhada pelo rgo estadual de controle
ambiental, salvo nas hipteses em que o rgo regional no e4ista.
A implementao da pol!tica ambiental encontra$se freqentemente, subordinada
a consideraes de nature2a conunturais, pelos obetivos e4pressos pela esfera
estritamente econmica. -m geral, o licenciamento ambiental no tem sido utili2ado
como um instrumento preventivo, destinado a fa2er com que os impactos ambientais de
proetos, programas, planos ou pol!ticas seam considerados " no momento da
concepo dos mesmos. 3a verdade eles so orientados apenas para empreendimentos
isolados, cuas decises tcnicas e pol!ticas praticamente " esto definidas.
0 procedimento de licenciamento ambiental compreende a concesso de duas
licenas preliminares e a licena final, as quais sero abordadas.
2..1 !icen"a prvia
A licena prvia deve ser solicitada na fase de planeamento da implantao,
alterao ou ampliao do empreendimento.
#ara atividades de significativos danos ambientais, a concesso da licena prvia
depender" de aprovao de estudo prvio de impacto ambiental e respectivo relatrio de
impacto sobre o meio ambiente :-*AM7*)A>. -sses estudos tambm dependem para
financiamentos e obteno de incentivos fiscais.
A coordenao de aplicao da A*A, a avaliao tcnica do -*AM7*)A,
organi2ao de audi5ncias pHblicas e vistorias tcnicas 1 "rea do empreendimento ficam
a cargo da L-A3 N Lederao -stadual de )eio Ambiente.
Alguns fatores so analisados para a obteno da licena, dentre eles podemos
citar os impactos ambientais e sociais prov"veis do empreendimento, a magnitude e a
abrang5ncia de tais impactos, as medidas que uma ve2 implantadas, sero capa2es de
diminuir ou aumentar os impactos, dentre outros, os quais os rgos e entidades sero
ouvidos e se pronunciaro.
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0 pra2o de validade da licena prvia dever" ser de no m!nimo igual ao
estabelecido pelo cronograma de elaborao dos planos, ou sea, ao tempo necess"rio
para a reali2ao do planeamento, no podendo ser superior a cinco anos.
A liberao de recursos para conv5nios em que haa danos ambientais estar"
condicionada 1 e4ist5ncia da licena prvia.
2..2 !icen"a de instala"#o
Q a licena que aprova os proetos, autori2a o in!cio do funcionamento da
obraMempreendimento, e concedida depois de atendidas as condies da licena prvia.
Ao conceder a licena de instalao, o rgo gestor de meio ambiente ter"
autori2ado o empreendedor a iniciar as obras, concordando com o que consta nosplanos, programas e proetos ambientais.
0 rgo ambiental acompanhar" o empreendimento, ao longo do processo de
instalao, sendo o pra2o de validade da licena de instalao dever" ser de no m!nimo
igual ao estabelecido pelo cronograma de instalao, no podendo este ser superior a
seis anos.
2.. !icen"a de opera"#o
P a licena que autori2a o in!cio do funcionamento do empreendimentoMobra e,
concedida, depois de atendidas as condies da licena de instalao.
A licena no tem car"ter definitivo, e est" sueita a renovao por parte do
empreendedor. 0 pra2o de validade da licena de operao dever" considerar os planos
de controle ambiental, e ser" de no m!nimo quatro anos e, no m"4imo de2 anos.
:*'A)A, =KK=>
A renovao da licena de operao deve ser requerida cento e vinte dias antes
de e4pirar. -le deve ser publicado no ornal oficial do estado, e em um ornal peridico
de grande circulao, conforme o artigo ;K par"grafo primeiro da lei .
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2,3 Dano! morai! ocorrio! na con!/r$-5o e barra"en! hirel6/rica!
#ercebe$se que o dano moral atinge uma gama de bens imateriais das pessoas na
sociedade, sendo quase imposs!vel para " legislao quanto para os doutrinadores
enumerar as hipteses de sua ocorr5ncia, cabendo " primeira assegurar sua reparao
em caso de violao.
2.$.1 %alor de &fei"#o
0 valor de afeio o primeiro tipo de dano moral causado pelas construes de
barragens hidreltricas apontados no presente estudo. Apesar de estar ligado a um dano
material, no se confunde com este. Q um dano imaterial, " que atinge o ps!quico do
indiv!duo. A respeito do assunto Lischer :; afirma que&
0 valor estimativo :ou afetivo> o que tem a coisa para o seu propriet"rio,
em funo de reaes absolutamente !ntimas. Guando a avaliao que a sua
representao individual atribui ao obeto coincide com a estimao alheia,
perde interesse a questo do valor afetivo, que s tem importOncia quando h"
essa diverg5ncia entre o propriet"rio da coisa e o avaliador estranho, a
respeito do seu valor. Da! resulta que o valor estimativo no se inclui naespcie dos danos patrimoniais.
Assim, ao contr"rio do valor moral, o valor patrimonial permanece para qualquer
propriet"rio do bem, sendo um critrio obetivo a ser aplicado, ao contr"rio do critrio
subetivo aplicado aos bens que possuem um valor afetivo.
3o entanto o valor de afeio era consagrado pela legislao brasileira no art.
;.EIC do %digo %ivil de ;
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devido a titulo de lucros cessantesT faltando a coisa, dever$se$" reembolsar o
seu equivalente ao preudicado.
#ar"grafo Vnico. #ara se restituir o equivalente, quando no e4ista a prpria
coisa, estimar$se$" pelo seu preo ordin"rio e pelo de afeio , contando que
este no se avantae 1quele.
#ela leitura da disposio acima, percebe$se que sua primeira parte refere$se ao
dano patrimonial, ao passo que a segunda prev5 um caso t!pico de dano imaterial.
%omo no %digo %ivil vigente o legislador p"trio assegurou e4pressamente a
compensao pelo valor de afeio como no %digo %ivil de ;
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pode ser considerado um dano imaterial para as populaes atingidas por barragens
hidreltricas.
0 espao social onde vivem algumas comunidades atingidas, est" intimamente
relacionado com estas, sendo que a populao tambm depende no s da materialidade
deste espao, como tambm subetivamente.
Dai concluir$se que o deslocamento compulsrio da populao no pode ser
entendido somente como perda material desta e sim, tambm como perda imaterial, "
que a construo de um espao social espec!fico, a manuteno e o direito de herdar este
constitui um bem incorpreo da populao atingida. /oda essa conveni5ncia que o
ambiente ribeirinho proporciona aos agricultores atingidos pelos proetos hidreltricos
o que fa2 serem eles portadores de um modo de vida e cultura espec!ficas.
%onforme 'oncivini :; A do tipo primitivo, baseada sobre as relaes do homem no atendimento
de suas necessidades fundamentais& habitao. Defesa prpria e fam!liaT
b> A do tipo associativo, concernente "s comple4as relaes do homem no
Ombito da sociedade moderna.
#ortanto, busca a vida de relao, de acordo com o item ?b@, o estudo da pessoa
na sua relao com a comunidade, com a sociedade, tanto em suas atividades culturais,recreativas, como nas suas relaes de trabalho.
A vida de relao varia de acordo com o meio sociocultural em que vive a
pessoa, possuindo caracter!sticas prprias dos v"rios meios sociais e4istentes na
sociedade. Da!, certo concluir$se que aos ribeirinhos atingidos pelo proeto
hidreltrico possuem uma vida de relao completamente diferente da do meio urbano.
0 la2er, a cultura e a afetividade, por e4emplo, so conceitos que iro variar de acordo
com o meio social analisado.0 dano a vida de relao pode$se dar em v"rias atividade praticadas pela pessoa,
como atividades esportivas, art!sticas e culturais e4tra$profissionais, vida recreativa em
grupos, bem como o contato com a nature2a, como a caa e a pesca.
8egundo )ontenegro :grifos do autor> :;
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8evero :;, esportivas :futebol, vlei, etc>, culturais
:e4posies, concertos, teatro, etc> ou da vida em si :antares, recepes, etc>
X...Y
Assim, quando por culpa de outra pessoa, algum se v5 privado das
atividades que lhe so abituais, surge o preu!2o de la2er, como uma parcela
integrada aos danos e4trapatrimoniais sofridos pela vitima.
3a hiptese do presente estudo, a perda dos laos culturais, dos costumes como
a caa, a pesca, as festas religiosas, causadas pela separao obrigatria da comunidade,
configura um dano a vida de relao dessas pessoas, causando preu!2os "s atividades
sociais e habituais dos atingidos pelas barragens hidreltricas.
Guanto 1 prova do dano 1 vida de relao, pode$se considerar presumida,
todavia, em casos tais, a produo de prova pericial, testemunhal e documental quanto "
e4ist5ncia de uma cultura espec!fica e um modo de vida das pessoas atingidas pelosempreendimentos hidreltricos mostra$se pertinente.:7-F-3D-, =KK=>
#orm, a adoo deste posicionamento pode ser um complicador para que os
lesados possam ser compensados. Sma sa!da vi"vel e que facilitaria a defesa dos
direitos das populaes atingidas por barragens hidreltricas seria aui2ar aes
coletivas, " que a prova produ2ida valeria para todas as pessoas que estivessem no plo
ativo da ao.
%om a desagregao da comunidade e a perda da cultura e do modo de vidaespecifico das populaes ribeirinhas e provada a e4ist5ncia desses elementos pelos
meios de prova apontados, cab!vel falar$se em presuno do dano moral .
Da an"lise sobre o dano 1 vida de relao, certa a leso provocada pela
construo de barragens hidreltricas 1s pessoas atingidas por esses empreendimentos.
-ssa leso toca fundamentalmente o patrimnio imaterial das pessoas atingidas, por
afetar sua cultura e seu modo de ser e viver.
2,: Dano ao irei/o e bem ier
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As construes de barragens hidreltricas, alm dos danos 1 vida de relao e aos
sentimentos afetivos de determinados patrimnios, geram tambm outro dano ps!quico.
-sse pode ser determinado pela leso da vida tranqila e da saHde das populaes
atingidas, pois com a preocupao gerada pelo proeto e as suas poss!veis
conseq5ncias, parte da populao, principalmente a de idade mais avanada, passa a
sofrer constantemente, chegando inclusive a afetar sua saHde, necessitando do uso de
remdios para diminuir as conseq5ncias.
/heodoro 9unior :;
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sentida pelos atingidos no pode ser paga, por ser esta imensur"vel, sendo mera
conseq5ncia do empreendimento, devendo ser suportada pelos atingidos sem nenhuma
reparao. :7-F-3D-, =KK=>
-ste pensamento, conforme estudado acima, " est" ultrapassado em quase todos os
ordenamentos ur!dicos modernos, sendo hoe amplamente aceita a tese da compensao
do dano moral.
As compensaes das leses morais geradas pela construo de barragens
hidreltricas podem ser requeridas de duas formas pelos moralmente atingidos. A
primeira seria pela via administrativa, onde os lesados podem requerer a compensao
moral pelos meios previstos na legislao que regula o licenciamento ambiental de
barragens hidreltricas.
Sma das formas requerendo a compensao unto ao rgo ambiental
respons"vel pelo licenciamento ambiental, atravs de manifestaes e requerimentos nas
audi5ncias pHblicas.
#ode ocorrer tambm, que, apesar das manifestaes e requerimentos reali2ados
pelos atingidos morais da barragem hidreltrica, o rgo ambiental eMou o empreendedor
do proeto no reconheam a possibilidade da compensao moral.
Diante desse fato, a segunda forma seria recorrer ao poder udici"rio atravs deaes udiciais compensatrias. -ssas aes posem ocorrer durante a reali2ao dos
estudos de *mpacto Ambiental, ou sea, antes da construo da hidreltrica, como
podem ocorrer aps esta, quando ento todos os danos morais sero certos e atuais.
:7-F-3D-, =KK=>
Guando ocorrer a via udicial, caber" ao #oder 9udici"rio a grande tarefa de
decidir a lide moral entre comunidade atingida e empresa construtora da hidreltrica.
3esse sentido, pertinente citar a lio de +eite :=KKK, #. CII>, o qual afirma que&
%ompete, pois, ao poder udici"rio a importante tarefa de transplantar para a
pr"tica o disposto na %onstituio Lederal e na legislao ordin"ria acerca do dano
e4trapatrimonial ambiental. 8omente com a reiterao dos pronunciamentos dos
/ribunais no tocante 1 responsabili2ao civil dos causadores de danos ao meio
ambiente que atingir" efetivamente o ideali2ado pelo legislador.
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A ao civil pelos danos ambientais apura$se em procedimento ordin"rio, em
uma ao de reparao de dano. A parte legitima para intentar a ao aquela que
sofreu o preu!2o em virtude de ao ou omisso causadora do dano ambiental.
- sobre o e4erc!cio do direito de ao pela pessoa lesada moralmente por uma
construo de uma barragem hidreltrica, vale frisar a lio de 8ilva :;
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econmicos e socioculturais, conseq5ncias estas que podem causar danos materiais e
imateriais 1 populao atingida.
0 presente estudo buscou enumerar os principais danos morais gerados pelas
construes de barragens hidreltricas, apontando sua fundamentao legal e as formas
para requerimento de sua compensao.
Loi analisado o conceito de dano moral feito pela doutrina, bem como o histrico e a
fundamentao legal do dano moral. #ercebeu$se que grande foi a discusso acerca da
possibilidade da reparao do dano moral, sendo certo que hoe quase todos os uristas e
os ordenamentos ur!dicos so adeptos da tese da possibilidade da compensao do dano
moral.
As construes de barragens hidreltricas tra2em diversos benef!cios financeiros
a seus empreendedores e, conforme " visto causam diversos impactos ambientais,
dentre estes, o dano moral.
0 cdigo civil brasileiro vigente no limitou os casos poss!veis de ocorr5ncia do
dano moral, garantindo ainda no seu artigo ;B o dano e4clusivamente moral. +ogo, a
legislao vigente assegura de forma ampla e assegura a possibilidade da compensao
de todos os danos morais porventura surgidos na sociedade.
#or seu turno, a %onstituio Lederal, na corrente da evoluo legislativa veiodar amparo 1 possibilidade da reparao ao dano moral, em seu artigo E\, incisos 6 e W,
untamente com outras legislaes e4travagantes espec!ficas, finali2ando a discusso
sobre a possibilidade da reparao do dano moral.
A luta dos atingidos por barragens deve ser na busca no s da indeni2ao
material, mas tambm da defesa de seus patrimnios morais lesados pelas construes
de hidreltricas. #ensar de outra maneira seria negar o principio da igualdade dos
cidados e da repartio dos nus e encargos sociais.
#odemos destacar ainda que, de acordo com a legislao brasileira, o processo
de licenciamento ambiental possui um embasamento ur!dico slido e consistente. 3o
entanto, os interesses governamentais e empresariais atropelam o processo, fa2endo com
que os instrumentos de gesto e pol!tica ambiental se transformem em etapas
burocr"ticas, cuo resultado final a aprovao dos respectivos proetos. Alm do mais,
a utili2ao do e4pediente do fato consumado solapa a cidadania e o direito a sociedade
1 qualidade de vida e ao meio ambiente ecossustent"vel.
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REFERENCIAS
SO23%, %nderson de, Dano 'oral * O )icenciamento %mbiental *m arragens
0idreltrica, 2&+42+, Santa osa S, "5"
%&2&*S, 6aulo de essa. Direito ambiental. 7. ed. io de 4aneiro. *ditora
evista dos ribunais. "5589
*)+:%;2%, lvis9 %0%)+, o 6aulo$ evista dos ribunais, !=, p.87-8?9ORO$ Atoio ider/+ Ressarcimento de danos pessoais e materiais.
6+ ed+ Rio de 9aeiro :me 9:ris+ 1;
OD+/2*S, Silvio. Responsabilidade "ivil. S>o 6aulo$ Saraiva, !=!9
S*:*O, Srgio. Os danos e'trapatrimoniais. S>o 6aulo$ Saraiva, !!?9
S+):%, Bilson 'elo da. Dano moral e s$a repara!o. C. ed. io de 4aneiro$
orense, !!!9
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6**+%, aio 'ario da Silva. Responsabilidade "ivil. io de 4aneiro$ orense,
!=!9
*3*&D*, )eonardo 6ereira. Dano moral e li"en"iamento ambiental de
barragens (idrel)tri"as. uritiba. *ditora 4uruG. "55".
S+/%2D, )Hgia. E*eitos so"iais de grandes pro+etos (idrel)tri"os& as
barragens de Sobradin(o e ,a"(adin(o. io de 4aneiro$ 'useu &acionalI24
(mineo#, !=?9
S+):%, Bilson 'elo da. Dano moral e s$a repar!o. C ed. io de 4aneiro$
orense, !!!9
0*ODOO, 4@nior 0umberto. Dano moral. S>o 6aulo$ Oliveira 'endes. !!=9
:%+&*, arlo 9 e %%24O, rederico /uilJerme. Implanta!o de grandes
(idrel)tri"as.Estrat)gias do setor el)tri"o- estrat)gias da pop$la!o atingida.
io de 4aneiro$ ravessia, !!59
Forese$
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