artigo da norma nbr 60439-1

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TSE ENERGIA E AUTOMAÇÃO LTDA www.grupotse.com.br E-mail: [email protected] Painéis Elétricos de Baixa Tensão TTA / PTTA - Conforme NBR IEC 60439-1 Eng. Anderson Pacheco RESUMO Este artigo apresenta os elementos que define a NBR IEC 60439-1, como a norma que estabelece as condições a que devem satisfazer os Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão. Palavras-chave: Artigo científico. Normalização. NBR IEC 60439-1.

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Artigo técnico de painéis elétricos de baixa tensão conforme a norma NBR IEC 60439-1, escrito por Anderson Pacheco

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Painéis Elétricos de Baixa Tensão TTA / PTTA -

Conforme NBR IEC 60439-1

Eng⁰. Anderson Pacheco

RESUMO

Este artigo apresenta os elementos que define a NBR IEC 60439-1, como a norma que estabelece as

condições a que devem satisfazer os Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão.

Palavras-chave: Artigo científico. Normalização. NBR IEC 60439-1.

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INTRODUÇÃO

Este documento técnico visa apresentar informações que ofereçam base técnica para o projeto, execução e especificação de painéis elétricos de baixa tensão. As orientações aqui apresentadas são baseadas na

norma da ABNT, a NBR IEC 60439-1. Essa norma estabelece as condições a que devem satisfazer os

Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão. Ou seja, toda fabricação de painéis elétricos de

baixa tensão deve seguir rigorosamente esta norma.

NORMA NBR IEC 60439-1 (Parte 1)

TTA ( Type Tested Assembly ) - Conjunto de manobra e comando de baixa tensão com ensaios

de tipo totalmente testados

O conjunto de manobra e controle com ensaios de tipo totalmente testados (TTA) de Baixa Tensão está

em conformidade com um tipo ou sistema estabelecido, sem desvios que influenciem significativamente

o desempenho em relação àquele conjunto típico verificado que está em conformidade com esta Norma.

PTTA ( Partially Type Tested Assembly) - Conjunto de manobra e comando de baixa tensão com

ensaios de tipo parcialmente testados

Os painéis (PTTA) pode ter extrapolação por meio de cálculos, porém ele é derivado de um

Painel(TTA). O fabricante obrigatoriamente teria que ter realizado ensaios de tipo para poder fazer

extrapolações pertinentes. A extrapolação só é permitido para dois tipos de ensaios:

Limites de elevação da temperatura

Corrente suportável de curto-circuito

A norma foi publicada em 01/05/2003, substituindo a

antiga NBR 6808 que deixou de vigorar. Esta norma é

destinada a conjuntos de manobra e comando de baixa

tensão, montados com todos os dispositivos e

equipamentos, em que a tensão nominal não exceda

1000 VCA / 1500 VCC e as frequências não excedam

1000 Hz.

Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão

define :

conjuntos com ensaios de tipo totalmente

testado (TTA)

conjuntos com ensaios de tipo parcialmente

testado (PTTA)

Figura 1. Painel Sivacon-S4 Siemens

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Ensaios de Tipo

A realização dos ensaios de tipo, para verificar a conformidade com os requisitos da norma, devem ser

de iniciativa do fabricante em um laboratório qualificado para fazer os 7 Ensaios de Tipo exigidos pela

norma:

Nº Características a

serem conferidas

Subseções IEC

60439-1 Ensaio TTA PTTA

1 Limites de elevação da

temperatura 8.2.1

Ensaio de

Tipo

Verificação dos limites de elevação

da temperatura por ensaio

Verificação dos limites de elevação da

temperatura por ensaio ou extrapolação

2 Propriedades dielétricas 8.2.2 Ensaio de

Tipo

Verificação das propriedades

dielétricas por ensaio

Verificação das propriedades dielétricas por

ensaio, de acordo com 8.2.2 ou 8.3.2, ou

verificação de resistência de isolação, de

acordo com 8.3.4 (ver nos 9 e 11)

3 Corrente suportável de

curtocircuito 8.2.3

Ensaio de

Tipo

Verificação da corrente suportável de

curto-circuito por ensaio

Verificação da corrente suportável de curto-

circuito por ensaio ou por extrapolação de

arranjos típicos ensaiados de forma similar

4

Eficácia do circuito de

Proteção

Conexão eficaz entre as

partes condutoras do

CONJUNTO e o

circuito de Proteção

Corrente suportável de

curtocircuito do

circuito de proteção

8.2.4

8.2.4.1

8.2.4.2

Ensaio de

Tipo

Verificação da conexão eficaz entre

as partes condutoras do CONJUNTO

e o circuito de proteção por inspeção

ou por medição da resistência (ensaio

de tipo)

Verificação da corrente suportável de

curto-circuito do circuito de proteção

por ensaio

Verificação da conexão eficaz entre as partes

condutoras expostas do CONJUNTO e o

circuito de proteção por inspeção ou por

medição da resistência

Verificação da corrente suportável de curto-

circuito do circuito de proteção por ensaio ou

projeto apropriado e arranjo do condutor de

proteção (ver 7.4.3.1.1, último parágrafo)

5 Distâncias de isolação e

de escoamento 8.2.5

Ensaio de

Tipo

Verificação das distâncias de

isolação e de escoamento

Verificação das distâncias de isolação e de

escoamento

6 Funcionamento

mecânico 8.2.6

Ensaio de

Tipo

Verificação do funcionamento

mecânico Verificação do funcionamento mecânico

7 Grau de proteção 8.2.7 Ensaio de

Tipo Verificação do grau de proteção Verificação do grau de proteção

Fonte: NBR IEC 60439-1 (Parte 1)

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Ensaios de Rotina

A norma também exige que o fabricante faça quatro ensaios de rotina, que são feitos depois da

fabricação do painel elétrico com o objetivo de detectar falhas nos materiais e na fabricação do mesmo:

1

Conexões dos

condutores,

funcionamento elétrico

8.3.1 Ensaio de

Rotina

Inspeção do CONJUNTO inclusive

inspeção das conexões dos

condutores e, se necessário, ensaio

de funcionamento elétrico

Inspeção do CONJUNTO inclusive inspeção

das conexões dos condutores e, se necessário,

ensaio de funcionamento elétrico

2 Isolação 8.3.2 Ensaio de

Rotina Ensaio dielétrico

Ensaio dielétrico ou verificação da resistência

de isolação de acordo com 8.3.4 (ver nos 2 e

11)

3 Medidas de proteção 8.3.3 Ensaio de

Rotina

Verificação das medidas de proteção

e da continuidade elétrica dos

circuitos de proteção

Verificação das medidas de proteção

4 Resistência de isolação 8.3.4 Ensaio de

Rotina

Verificação da resistência de isolação salvo os

ensaios de acordo com 8.2.2 ou 8.3.2 tenha

sido realizado (ver nos 2 e 9)

Fonte: NBR IEC 60439-1 (Parte 1)

O que deve constar nos relatórios de ensaio

Identificação do laboratório

Identificação do fabricante

Identificação do conjunto ensaiado.

Características principais do conjunto.

Referências das normas aplicadas.

Resultados e constatações dos ensaios.

Documentos (registros, desenhos, fotos,

etc.).

Figura 2. Modelo de um ensaio de painel TTA

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Formas de Separação entre partes ativas dos conjuntos:

O anexo D da norma trata das formas de separação internas, as formas típicas de separação por barreiras

ou divisões são as seguintes:

Critério principal Subcritério Forma

Nenhuma separação

Forma 1

Separação de barramentos das unidades funcionais

Terminais para condutores externos não separados do

barramento Forma 2a

Terminais para condutores externos, separados do barramento Forma 2b

Separação de barramentos das unidades funcionais e separação

de todas as unidades funcionais entre si. Separação dos

terminais para condutores externos das unidades funcionais,

mas não entre elas.

Terminais para condutores externos não separados do

barramento Forma 3a

Terminais para condutores externos separados do barramento Forma 3b

Separação de barramentos das unidades funcionais e separação

de todas as unidades funcionais entre si, inclusive os terminais

para condutores externos que são partes integrantes da unidade

funcional.

Terminais para condutores externos no mesmo compartimento,

bem como a unidade funcional associada. Forma 4a

Terminais para condutores externos não no mesmo

compartimento que a unidade funcional associada, mas em

espaços protegidos ou compartimentos individuais, separados e

fechados.

Forma 4b

Fonte: NBR IEC 60439-1 (Parte 1)

Desenhos das formas de Separação entre partes ativas dos conjuntos:

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Figura 3. Formas de Separação

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ABNT NBR IEC 60439-3 (Parte 3)

Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão Instalação em locais acessíveis a pessoas não

qualificadas durante a sua utilização.O Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão define :

Conjuntos com ensaios de tipo totalmente testado (TTA)

Ensaios de tipo

A realização dos ensaios de tipo, para verificar a conformidade com os requisitos da norma, deve ser de

iniciativa do fabricante em um laboratório qualificado para fazer os ensaios de Tipo:

Limites de Elevação de Temperatura

Propriedades Dielétricas

Corrente Suportável de Curto-circuito

Eficácia do Circuito de Proteção

Distâncias de Isolamento e Escoamento

Funcionamento Mecânico

Grau de Proteção

Construção e marcação

Resistencia aos impactos mecânicos

Resistência à ferrugem e à umidade

Resistência dos materiais isolantes ao calor

Resistencia dos materiais isolantes ao calor anormal e ao fogo

Resistência mecânica dos meios de fixação dos invólucros

Ensaios de Rotina

A norma também exige que o fabricante faça quatro ensaios de rotina, que são feitos depois da

fabricação do painel elétrico com o objetivo de detectar falhas nos materiais e na fabricação do mesmo:

Conexões dos condutores, funcionamento elétrico

Isolação

Medidas de proteção

Resistência de Isolação

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PAINEIS ELÉTRICOS DE BAIXA TENSÃO

Painéis Elétricos são destinados à conexão com sistemas de energia elétrica, para o acionamento,

proteção e controle de equipamentos. Abaixo segue os principais tipos de painéis elétricos:

Distribuição para Circuitos de Iluminação e Potência (Aplicações Domésticas); Sistemas de Controle;

Bancos de Capacitores;

Centros de Controle de Motores; Acionamentos de Drives

Distribuição e Sub-Distribuição;

Distribuição para Circuitos de Iluminação e Potência (Aplicações Domésticas);

Painéis montados com equipamentos para Proteção, Seccionamento e Manobra de circuitos iluminação

e Força. São destinados a serem utilizados para uso interno, para aplicações domesticas ou outros locais onde pessoas não qualificadas tenha acesso. São usados em corrente alternada onde a tensão não exceda 300V. Os circuitos de saída devem ter proteção contra curto-circuito, e corrente nominal de cada um não pode exceder 125A, com uma corrente total de entrada de até 250A.

Figura 4. Modelo de um Painel QDF/ QDL

Figura 5. Componentes de um Painel QDF / QDL

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Painéis de Controle Painéis de controle são montados com equipamentos de controle, como CLP´s Controladores Lógicos

Programáveis ou contatores e relês com a função de controlar e intertravar um determinado processo ou

aplicação. Os painéis de controle podem estar ou não fisicamente conectados às colunas dos painéis que

contém equipamentos de potência.

Figura 6. Vista interna de Painéis de Controle com PLC

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Bancos de Capacitores

Painéis de banco de capacitores são montados com equipamentos de controle e acionamento de estágios

pré-estabelecidos, podem ser manuais ou automáticos, quando são automáticos são manobrados

automaticamente por uma unidade eletrônica de controle reativos, sensibilizada por sinais de corrente e

tensão da carga a ser corrigida, mantendo o fator de potência do sistema onde estão conectados carga e

banco, dentro da faixa pré-estabelecida (0.92). Cada estágio será composto por um ou mais capacitores

trifásicos, sendo a composição dos estágios conforme a necessidade de potência da instalação. Cada

estágio deverá possuir proteção contra curto-circuito. A inserção ou retirada dos estágios será feita

através de contatores tripolares, dimensionados de forma a suportar os valores de amplitude e frequência

da corrente de ligamento, sem prejuízo da vida útil em números de manobras.

Figura 7. Vista Interna da parte frontal de um

Painel automático de banco de Capacitores

Figura 8. Vista externa de um Painel Automático

de banco de Capacitores

Figura 9. Vista Interna da parte traseira de um

Painel automático de banco de Capacitores

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CCM - Centro de Controle de Motores

São painéis conhecidos pela sigla CCM, em inglês, motor control center (MCC), é um sistema de

manobra e comando de motores elétricos de baixa tensão (até 1000 volts) ou de média tensão (acima de

1000 volts). O CCM podem ser acionado via I/O ou podem ter à necessidade de ter comunicação com outros sistemas de controle com relés de proteção com interface de rede industrial de dados em diversos

padrões como, por exemplo, Ethernet, Profibus, DeviceNet ou, Modbus. Os CCM´s pode ser

Compartimentado ou Não compartimentado, podem ser Fixo ou Extraível.

CCM NÃO COMPARTIMENTADO é montado em uma placa única, onde os conjuntos de proteção e

manobra de cada carga individual estão montados todos juntos.

Figura 10. Vista Interna de um CCM Não Compartimentado

Figura 11. Vista Interna de um CCM Não Compartimentado

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CCM COMPARTIMENTADO é aquele onde os equipamentos de proteção, e manobra de cada carga

estão montados em compartimentos separados dentro do painel. Este CCM pode ser FIXO ou EXTRAÍVEL .

No CCM EXTRAÍVEL dentro de cada compartimento é montada uma gaveta que pode ser removida

do painel sem o auxílio de ferramenta. Os equipamentos para proteção e manobra da partida são montados dentro das gavetas, minimizando os tempos de parada pois pode-se substituir as gavetas

rapidamente.

No CCM FIXO dentro de cada compartimento é montada uma placa de montagem fixa não removível

onde são alocados os equipamentos para proteção e manobra da partida

Figura 12. Vista externa de um CCM compartimentado

Figura 13. Vista Interna de um CCM

compartimentado extraível

Figura 14. Vista de uma gaveta extraída

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CCM Inteligente

São Painéis que acionam e protegem motores com equipamentos eletrônicos em rede, estes equipamentos podem ser inversores de frequência, chaves de partidas (soft-starter) e relês eletrônicos.

Através das redes de comunicação industrial ( Profibus, DeviceNet, Ethernet e etc) é possível ter acesso

à total potencialidade de diagnóstico, parametrização e medições que os equipamentos com

comunicação oferecem. As vantagens vão desde redução de 80% de fiação dentro do painel e a possibilidade de receber antecipadamente um alarme de problemas potenciais, eliminar desligamentos

desnecessários, isolar falhas de modo a reduzir o tempo de parada e distribuir ou equalizar as cargas

enquanto o problema está sendo solucionado. Os CCM´s são conjuntos essenciais para a produção, e com o avanço da tecnologia e a necessidade de

monitoramento e controle da produção, a utilização de redes é uma solução que possibilita reduzir

tempo de parada de horas para minutos, com melhores e mais completos diagnósticos que localizam

com precisão os pontos problemáticos durante o processo de produção, de modo que se possa saber o que e onde interferir e corrigir.

Figura 15. Vista de um CCM Inteligente com comunicação ethernet

Figura 15. Vista de uma gaveta com um relê

eletrônico E-1 da Rockwell Automation Figura 16. Vista de uma gaveta com

inversor de frequência da Rockwell Automation

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Painéis para Acionamentos - Drives

Conjuntos montados com equipamentos específicos para controle de velocidade de motores, junto com os equipamentos de alimentação, proteção e controle dos mesmos. Os drives trabalham com altas

frequências internas, sendo um dos grandes emissores de poluição eletromagnética e um dos grandes

geradores de harmônicas nas redes industriais. Outra característica é a de necessitarem de requisitos

específicos com relação à dissipação térmica gerada pelo seu funcionamento. Por este motivo, a instalação de um Drive (softstart/ inversor de freqüência / conversor de freqüência etc.) precisa seguir

uma série de requisitos técnicos para garantir seu funcionamento correto e minimizar as influências

causadas por ele. As características dos Painéis para Drives não são especificamente relativas à estrutura (chaparia, barramentos, etc), mas sim relativos à correta aplicação dos conceitos de engenharia para esta

aplicação.

Figura 17. Vista interna e externa de inversor de frequência de 400CV –

Schneider Electric

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Painéis de Distribuição e Sub-Distribuição

Painéis montados que acomodam equipamentos para Proteção, Seccionamento e Manobra de energia elétrica. As aplicações vão desde painéis de pequeno porte, como aqueles utilizados nas entradas das

residências, até painéis de grande porte, como painéis auto-portantes formados por diversas

colunas,sendo parte integrante dos sistemas de distribuição de energia em residenciais (prédios,

shoppingcenter, hospitais, etc.) e industriais. Em uma instalação elétrica de grande porte é comum encontrarmos vários níveis de painéis de

distribuição, desde o transformador até as cargas. Muitas vezes existe um painel de distribuição

principal conectado diretamente ao transformador, com o objetivo de alimentar vários outros painéis de distribuição (Sub-Distribuição), e estes alimentar painéis sucessivos até o nível das cargas. A

complexidade e o projeto dos sistema de distribuição estão diretamente relacionados com as

necessidades inerentes a cada aplicação ou instalação, industrial ou comercial. Os painéis de

distribuição pode ser Compartimentado ou Não compartimentado, podem ser Fixo ou Extraível.

QGBT NÃO COMPARTIMENTADO é montado em uma placa única, onde os conjuntos de proteção

e manobra de cada carga individual estão montados todos juntos.

Figura 18. Vista externa de um QGBT não compartimentado

Figura 19. Vista externa de um QGBT não

compartimentado

Figura 18. Vista traseira de um QGBT não

compartimentado

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QGBT COMPARTIMENTADO é aquele onde os equipamentos de proteção, e manobra de cada carga

estão montados em compartimentos separados dentro do painel. Este QGBT pode ser FIXO ou EXTRAÍVEL .

QGBT EXTRAÍVEL dentro de cada compartimento é montada uma gaveta que pode ser removida do

painel sem o auxílio de ferramenta. Os equipamentos para proteção e manobra da carga são montados dentro das gavetas, minimizando os tempos de parada pois pode-se substituir as gavetas rapidamente.

QGBT FIXO dentro de cada compartimento é montada uma placa de montagem fixa não removível onde são alocados os equipamentos para proteção e manobra da carga

Figura 19. Vista externa de um QGBT Compartimentado fixo

Figura 20. Vista interna de um QGBT Compartimentado fixo

Figura 19. Quadro de Sub-Distribuição

Figura 20. Quadro de Sub-Distribuição

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Diferença de NBR e NR

A NR é a sigla de Norma Regulamentadora estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com

caráter obrigatório. A regulamentação torna a norma de uso obrigatório.

NR-10 em 10.1.2: “Nas instalações e serviços em eletricidade, devem ser observadas no projeto,

execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, as normas técnicas estabelecidas pelos órgãos

oficiais competentes e, na falta destas, as normas internacionais vigentes”.

Portaria nº 456/00 – ANEEL/MME - Art. 3º - 1a: “Efetivado o pedido de fornecimento à

concessionária, esta cientificará o interessado quanto a obrigatoriedade de observância, nas instalações

elétricas da unidade consumidora, das normas... Oficiais... da Associação Brasileira de Normas

Técnicas – ABNT e das normas e padrões da concessionária, postos a disposição do interessado”.

Lei Federal nº 8078/90 – Código de Defesa do consumidor - Art. 39 - VIII: “É vedado ao

fornecedor de produtos ou serviços, colocar no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em

desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não

existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ou outra entidade credenciada pelo

Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - CONMETRO ”.

REFERENCIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NNBBRR 6600443399--11: conjuntos com ensaios

de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaios de tipo parcialmente testados (PTTA).

Válida a partir de 30/06/2003.

SIEMENS LTDA - Avenida Engenheiro João F G Molina, 1745, Engordadouro Jundiaí-SP.

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão

responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base

necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.

ABNT NBR é a sigla de Norma Brasileira aprovada pela ABNT, de

caráter voluntário, e fundamentada no consenso da sociedade. Torna-se

obrigatória quando essa condição é estabelecida pelo poder público.