artigo cientifico sobre estrias

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    Uso da corrente galvnica no tratamento das estrias atrficas: Umareviso bibliogrfica

    Karla Cristina Souza [email protected]

    Dayana Priscila Maia Mejia2

    Ps-graduao em Fisioterapia Dermato - Funcional Faculdade vila

    Resumo

    A estria uma atrofia da pele, adquirida devido ao rompimento das fibras elsticas presentes

    na segunda camada da pele, chamada derme. Estas rupturas formam leses paralelas,

    podendo afetar pessoas de ambos os sexo e de diferentes raas, porm, a frequncia maior

    no sexo feminino, sendo uma das principais queixas das mulheres. O uso da corrente

    galvnica no combate das estrias tem por objetivo provocar um processo inflamatrio agudo

    no tecido acometido pela estria, para que haja uma regenerao do mesmo. Este estudo teve

    por objetivo mostrar a eficincia da utilizao da corrente galvnica no tratamento dasestrias atrficas. O trabalho foi realizado com base de reviso bibliogrfica de carter

    descritivo, cujo aporte terico, constitui de livros, artigos de revistas, trabalho de concluso

    de curso sobre o referido assunto. Com este trabalho podemos concluir que a utilizao da

    corrente galvnica promove um resultado satisfatrio no tratamento das estrias atrficas.

    Palavras-chave:Estrias atrficas, Corrente galvnica, Fisioterapia dermato-funcional.

    1. Introduo

    A fisioterapia vem adquirindo cada vez mais espao e ampliando seu conhecimento nas reas

    de atuao. Uma destas reas a dermato-funcional que tem como base a preveno erecuperao fsica funcional dos distrbios endcrino-metablicos, dermatolgicos emsculos-esquelticos.

    O uso da corrente galvnica nas estrias atrficas trata-se de um recurso atualmente muitoutilizado, embora pouco pesquisado, sem que ainda exista um protocolo de tratamentoadequadamente institudo. Buscamos coletar dados referentes s caractersticas gerais dessasestrias e ao tipo de corrente utilizada, tendo como finalidade a melhora do aspecto da peleestriada.

    As estrias cutneas so definidas como rupturas das fibras elsticas, localizadas na derme eclassificada como uma atrofia tegumentar adquirida, aspecto linear (MONDO E ROSAS,

    2004). Geralmente so bilaterais e perpendiculares s fendas cutneas (CAVALCANTI et al.,2007).

    A corrente galvnica tem por objetivo promover um processo inflamatrio agudo para haver aregenerao do tecido estriado (BORGES, 2001). Logo, o estmulo da corrente, juntamentecom o estmulo fsico da agulha, desencadeia essa resposta inflamatria localizada gerandoum processo de reparao tecidual com conseqente fechamento das estrias (KARIME,2006).

    So referidos na literatura poucos mtodos de tratamento das estrias atrficas, sem aindahaver um consenso sobre sua utilizao ou protocolar o seu tratamento. Logo, o objetivo deste

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    Ps-graduada em Fisioterapia Dermato-Funcional.2Graduada em Fisioterapia, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, mestrado em biotica e direito emsade.

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    trabalho foi de demonstrar o uso da corrente galvnica como o mais antigo mtodo detratamento da pele estriada.

    Para tanto, este trabalho de reviso bibliogrfica aborda a anatomia da pele, mecanismo deleso tecidual, fisiopatologia da estria e tratamento da fisioterapia com a corrente galvnica.

    2. Anatomia da pele

    A pele uma complexa estrutura que tem como funo principal o revestimento doorganismo, protegendo assim as estruturas internas do corpo humano. Suas outras funesso: proteo imunolgica, termorregulao e secreo. So divididas em trs camadas. A

    primeira composta por clulas epiteliais escamosas estratificadas, a segunda pela dermesubjacente coricea e a terceira por um coxim de gordura subcutnea (COTRAN et al., 1994).

    A epiderme a camada mais externa do tecido epitelial, onde constituda principalmente porqueratincitos que produz a queratina com funo protetora. Tambm constituda pormelancitos, clulas de Langerhans e clulas de Merckel. Dividida em camadas germinativa

    ou basal, espinhosa, granulosa e crnea, que a mais superficial, formada por clulas mortas.Protege o organismo contra traumas e substncias, resiste s foras de tenso e previne contraa desidratao (NAKANO E YAMAMURA, 2005).

    A derme a camada aps a epiderme e composta principalmente por tecidos conectivosfibrosos de elastina e colgeno, que uma protena fibrosa estrutural. O colgeno encontrado nos tendes, ligamentos e no revestimento dos ossos (HARRIS, 2005). Essacamada suprida por vasos sangneos, linfticos e nervo. A derme o local onde osfibroblastos so encontrados, sendo os responsveis pela elasticidade e tonicidade da pele e

    por produzirem colgeno e elastina (VENTURA, 2003).

    De acordo com Harris, (2005), a hipoderme a camada mais profunda do tecido epitelial ecomposta principalmente por clulas adiposas (tecido conectivo gorduroso). um depsito degordura de reserva, um isolante trmico e protege o organismo mecanicamente.

    3. Fisiologia

    De acordo com Filho (2000), a estria uma atrofia cutnea adquirida, pois apresentadiminuio de volume e nmero das clulas de uma ou mais camadas de epiderme, e toda a

    parte da derme e anexos. As estrias afetam pessoas de ambos os sexos, porm sua freqncia maior no sexo feminino, sendo uma das principais queixas entre as mulheres.

    Guirro e Guirro (2004), concordam com Filho (2000), quando diz que a estria dita comouma atrofia, principalmente pela reduo do volume e nmero de suas clulas, da espessurada pele e separao das fibras colgenas. Encontra-se no local uma menor elasticidade,

    pregueamento e alargamento da epiderme, secura e ausncia de plos. Microscopicamente,ocorre um rompimento das fibras da derme e um desarranjo das fibras colgenas (GUIRRO etal., 1991).

    Sua incidncia encontra-se em ambos os sexos, mas sua maior incidncia no sexo feminino,sendo 2,5 vezes mais freqente que nos homens, nas mesmas condies. Principalmentedurante a adolescncia, observa-se estrias nas coxas, glteos, mamas e regio lombar, sendoesta comum no sexo masculino. Mas o seu surgimento ainda pode variar. Em meninas

    aparecem frequentemente de doze a quatorze anos e em meninos entre doze e quinze anos. Oscasos de maior freqncia so em obesos, gestantes, pessoas com uso de medicamentos

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    esterides, em casos de hipertrofia muscular rpida, em estresse, nos tumores da supra-renal,nas infeces agudas e debilitantes e nas sndromes de Cushing e Marfan (GUIRRO EGUIRRO, 2004).

    A etiologia das estrias atrficas suas ainda no est definida, mas existem trs teorias, soelas: terica mecnica, teoria endocrinolgica e teoria infecciosa endcrina (WHITE et al.,2007).

    Na teoria mecnica a estria est necessariamente relacionada a um estiramento mecnico dapele lesionando assim as fibras elsticas e colgenas do tecido. As fibras elsticas se separamem vrios segmentos fibrilares e as fibras de colgenos se separam e se alargam. Logo, suascausas baseadas nessa teoria seriam um crescimento muito rpido durante a adolescncia, umagrande deposio de gordura, uma hipertrofia muscular muito rpida ou uma distensoabdominal considervel, como nos casos de uma gestao (GUIRRO E GUIRRO, 2004).

    J na teoria endocrinolgica acreditam que o aparecimento das estrias no est relacionado auma patologia, e sim ao tipo de medicamento administrado a esse paciente. Conforme algunsautores, o hormnio esteride est presente em todas as formas de aparecimento das estriascomo na obesidade, na adolescncia e na gravidez, onde o hormnio vai atuar especificamentesobre o fibroblasto. Durante a adolescncia, geralmente ocorre concomitantemente aoaparecimento das estrias, a presena de acne, aparecimento de plos e desenvolvimento dasmamas e genitais, caracterizando essa fase como de grande alterao hormonal (GUIRRO EGUIRRO, 2004). Durante a gestao, de 75 a 95% das mulheres so acometidas com pelomenos alguns pares de estrias. Aparecem principalmente nos ltimos trs meses de gestaoonde as fibras elsticas se encontram no seu limite de resistncia, tambm acometidas peloaumento da atividade hormonal (VENTURA, 2003).

    Para finalizar sobre as teorias, alguns poucos autores acreditam que o surgimento das estriasocorre por processos infecciosos (teoria infecciosa) que danificam as fibras elsticas

    (GUIRRO E GUIRRO, 2004).

    4.Fisiopatologia da estria

    As estrias atrficas cutneas lineares so formadas devido uma tenso tecidual que provocauma leso do conectivo drmico, gerando uma dilacerao das malhas (LIMA E PRESSI,2005).

    Segundo Karime (2006), as estrias atrficas so geralmente no apresentam sintomas, masalguns pacientes relatam leve prurido na fase inflamatria. A pele estriada apresentaalteraes nas fibras colgenas, nos fibroblastos e na substncia fundamental amorfa,

    caracterizando-se assim como uma leso dmica inesttica.Suas caractersticas clnicas so chamadas rubras quando se apresentam em uma fase inicial,chamada de inflamatria, e com uma colorao avermelhada. Quando o processo de formaoest praticamente finalizado, as leses se tornam esbranquiadas, sendo chamadas de alba,apresentando-se numa fase atrfica (LIMA E PRESSI, 2005).

    Para Kitchen (2003), a regenerao de uma leso no tecido epitelial inicia logo aps a perdada comunicao entre clulas adjacentes, sendo liberados no local da leso substnciasquimiotticas que iro direcionar a migrao das clulas originrias do tecido vascular econjuntivo.

    Essa reparao vai depender da idade do paciente, da sua nutrio, da administrao decorticosterides, se diabticos ou sofrendo influencia do hormnio de crescimento. Esse

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    processo dividido em trs fases: inflamatria, proliferativa (proliferao celular) e deremodelamento (sntese de elementos para a constituio da matriz extracelular) (JNIOR etal., 2006).

    Logo aps a leso ir ocorrer uma limpeza e/ou defesa do local lesionado, onde os leuccitos(neutrfilos) fagocitam as clulas mortas e os macrfagos direcionam a formao do tecido degranulao. Essa fase dura de 24 a 48 horas, podendo chegar a mais 12 horas caso persista airritao local. Possui como caractersticas o calor, o edema, o rubor e a dor (KITCHEN,2003).

    Lima e Pressi (2005), relatam que na fase proliferativa ocorre um preenchimento da lesopelos macrfagos, fibroblastos, novos vasos (angiognese), tecido de granulao e clulasepiteliais. Sua durao de 3 dias a 3 semanas As fibras sofrem uma reorganizao ao longodas linhas de tenso e ocorre maior deposio de colgeno aumentando a resistncia das fibras ruptura.

    De acordo com Prentice (2004), ocorre uma remodelao das fibras de colgeno que compeo tecido cicatricial. Essa fase de remodelao de longo prazo, onde o tecido vai tomandouma aparncia e forma normal. Geralmente com trs semanas finaliza essa fase apresentandouma cicatriz firme, resistente e no vascularizada onde pode demorar anos para essa cicatrizvoltar ao normal. Geralmente com trs semanas finaliza essa fase apresentando uma cicatrizfirme, resistente e no vascularizada onde pode demorar anos para essa cicatriz voltar aonormal.

    Cotran et al. 1994, imediatamente a inflamao tem como caracterstica bsica formao deedema que a exsudao de lquido e protena plasmtica, devido o aumento da

    permeabilidade vascular, e a migrao de leuccitos, principalmente os neutrfilos. A mdiade absoro do processo inflamatrio de 2 a 7 dias.

    Conforme Lima e Pressi (2005), a reparao dos tecidos influenciada pela idade da paciente,nutrio tecidual, uso de corticoesterides, pacientes diabticos e uso de hormnio decrescimento.

    5. Tratamento da fisioterapia com a corrente galvnica

    O tratamento para as estrias sempre foi muito questionado, com base na teoria de que o tecidoelstico no se regenera. No entanto, o conceito de tratamento vem mudando, pois trabalhosmostram resultados significativos com diversos tratamentos, como cido, dermoabraso e acorrente galvnica (MONDO E ROSAS, 2004).

    A eletroterapia vem sendo utilizada com fins teraputicos (NAKANO E YAMAMURA,

    2005). Sua utilizao na esttica comeou a partir da terceira dcada do sculo XX, com autilizao da corrente galvnica para mobilizar ons de ao cosmtica (LIMA E PRESSI,2005).

    Mondo e Rosas (2004), um dos recursos teraputicos para combater as estrias atrofias. Acorrente galvnica tambm conhecida como uma corrente contnua, direta, com fluxoconstante de eltrons e unidirecional. Mantm sua polaridade definida durante a aplicao,com ao a nvel mais superficial, e com intensidade que no varia na unidade de tempo(MACHADO, 2002).

    Alguns autores, atravs de pesquisas, relatam algumas propriedades dessa corrente, de baixafrequncia, como taxas aumentadas de sntese de colgeno, aumento da migrao de

    fibroblastos e alinhamento de colgeno (LIMA E PRESSI, 2005). Sendo assim, GUIRRO E

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    GUIRRO (2004) utilizando esta corrente, abriram uma nova perspectiva no tratamento deestrias, sendo uma boa alternativa de melhora do aspecto da pele.

    A corrente galvnica tendo como objetivo provocar um processo inflamatrio agudo no tecidoacometido pela estria, para que haja uma regenerao do mesmo. O trauma aumenta aatividade metablica local, que leva a formao de tecido colgeno, preenchendo a readegenerada, com retorno de sensibilidade fina. A inflamao provocada pela corrente no temnenhum efeito sistmico e ser absorvido em um perodo de tempo de uma semana. umacorrente de baixa frequncia, polar, com fluxo constante de eltrons em uma s direo(MACHADO, 2002, p. 17).

    Conforme Guyton (1998), a hiperemia e o edema apresentado durante o tratamento ocorrematravs das substncias locais liberadas pela leso da agulha, responsveis pela dilatao dosvasos e aumento da sua permeabilidade. Cada espao da leso preenchida por um exsudatoinflamatrio composto de leuccitos, eritrcitos, protenas plasmticas e fscias de fibrina.Da ocorre um processo de epitelizao, onde as clulas epidrmicas adentram no interior dasfendas formadas pela agulha e formao de fibrina originada pela hemorragia da microleso.

    A reao inflamatria e a epitelizao formam os fibroblastos e capilares para a profundidadeda leso (GUIRRO E GUIRRO, 2004).

    Nenhum agente antiinflamatrio dever interromper o edema e a hiperemia durante o perodode absoro do processo inflamatrio. necessrio esperar esse perodo, que dura entre 7 e 15dias para que ocorra um novo estmulo, evitando assim a formao de um processoinflamatrio crnico local (AGNES, 2009).

    Existem algumas contra-indicao para o uso de corrente galvnica em alguns pacientes comoos cardacos, portadores de marcapasso, neoplasias, gestantes, epilticos ou qualquer outra

    patologia que contra indique a aplicao de eletricidade (LIMA E PRESSI, 2005).

    A tcnica utilizada tambm possui suas contra-indicaes como o caso de pacientesportadores de diabetes, hemofilia, vitiligo, sndrome de Cushing, tendncia a quelides e usode algumas medicaes (esterides e corticosterides) (VENTURA, 2003), essas contra-indicaes tem que ser seguidas, pois aumenta a efetividade do tratamento e diminuem riscos

    para os pacientes submetidos a esse tratamento.

    6. Metodologia

    A metodologia aplicada na realizao deste estudo foi uma reviso bibliogrfica, baseada empesquisa em livros, artigos e sites da internet, como Bireme (Lilacs e Medline).

    Para a pesquisa dos artigos foram utilizadas as seguintes palavras-chave: corrente galvnica,eletroterapia e estrias atrficas, sendo realizado o cruzamento posterior entre as mesmas. Osartigos foram pesquisados na lngua portuguesa, compreendidos entre o perodo de 2011 a2012, visando um amplo estudo sobre o uso da corrente galvnica a como tratamento para asestrias atrficas. Alm disto, foram utilizados alguns artigos e livros de outros anos porestarem de extrema relevncia para a pesquisa e serem citados por outros autores.

    Foram descartados os artigos que no correspondem aos objetivos do trabalho e includosaqueles relacionados com o tecido epitelial, a reparao tecidual, as estrias atrficas e acorrente galvnica.

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    7. Discusso

    Este estudo foi realizado com o objetivo de demonstrar a importncia do uso da correntegalvnica no tratamento das estrias atrficas, onde pra isso foi abordado a reparao tecidual,essa pesquisa nasce da necessidade de se observar a efetividade da corrente galvnica notratamento das estrias, contribuindo assim com o perfil cientfico no campo da Fisioterapiadermato-funcional, com o propsito de auxiliar o tratamento de mulheres e homens comestrias atrficas.

    de comum acordo entre os autores que o uso da corrente galvnica um mtodo eficaz eque possui aplicabilidade clnica, uma vez que proporciona a regenerao da pele ocasionada

    pelos efeitos intrnsecos da corrente contnua e dos processos envolvidos na inflamaoaguda, obtidos pelo estmulo fsico da agulha (WHITE et al., 2007). A insero da agulhadeve ser subepidermicamente, paralela pele, por toda a extenso da estria (VENTURA,2003).

    O processo de regenerao da estria se baseia na somatizao dos efeitos intrnsecos dacorrente galvnica e dos processos envolvidos na inflamao aguda (LIMA E PRESSI, 2005).Mas ainda no h um consenso entre os autores estudados, quanto ao uso correto dafrequncia e da intensidade, nem ao tempo de estmulo necessrio a provocar realmente umareparao desse tecido estriado.

    de extrema importncia avaliao prvia do paciente ao tratamento e aos fatores queinterferem diretamente no seu resultado. De acordo com VENTURA (2003), a resposta aotratamento est diretamente ligada com o aspecto da pele, a idade do paciente, o tamanho elocalizao das estrias, a capacidade reacional da paciente, o tempo do aparecimento dasleses, a freqncia das sesses e tambm da escolha correta do tipo de tratamento. Tambm necessrio observar, que para um bom resultado, no se deve realizar uma nova sesso at queo quadro inflamatrio tenha desaparecido por completo, evitando assim que o processo

    inflamatrio gerado venha a se tornar crnico, atrapalhando dessa forma o resultado esperado(ARAJO E MORENO, 2003).

    Apesar dos vrios autores revisados, o tratamento das estrias atrficas ainda se encontrapouco pesquisado, no existindo um estudo mais profundo e detalhado no qual se possa tercerteza de suas respostas e se realmente essa resposta, com o passar dos anos no seralterada. necessrio que haja mais pesquisas, a fim de se protocolar um tratamento seguro, afim de aumenta a efetividade do tratamento sem que haja dvidas de sua resposta, e que traga

    bons resultados a todos os pacientes.

    8. Concluso

    Com este estudo acredita-se que tratamento das estrias atrficas est no fato de que noexistem ainda protocolos definidos em relao ao tipo de estmulo, a frequncia e intensidadeideal, o tempo de permanncia desses estmulos e a sequncia do tratamento.

    Para que se tenha um bom resultado necessrio que exista uma avaliao e interao dosmtodos utilizados para esse fim para que a escolha do protocolo seja o ideal, levando-se emconta que a resposta ao tratamento est diretamente ligada com as caractersticas da peleestriada e as caractersticas do prprio paciente, para obter um resultado mais imediato, maissignificativo, no tratamento dessa patologia.

    No estudo do tratamento das estrias preciso pacincia e persistncia, pois em muitos casos o

    tratamento levar meses, por parte do paciente, tambm importante enfatizar que as estriasno desaparecem totalmente, mas podem ter uma grande melhora em sua aparncia. Levando

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    em considerao o estudo realizado, deve-se induzir a uma continuidade da pesquisa, buscarnovas experincias e novos mtodos, que possam melhor satisfazer as pacientes.

    Referncias

    AGNES, Jones Eduardo. Eu sei eletroterapia.Santa Maria: Pallotti, 2009.ARAJO, A M F; MORENO, A M. Tratamento fisioterpico dermato-funcional porestimulao das estrias com corrente galvnica filtrada. Revista Fisio & Terapia, v.7, n.40,

    p.31-33, ago-set, 2007.

    BORGES, FBIO dos S. Dermato-funcional: modalidades teraputicas nas disfunesestticas. Editora Phorte. 2001.

    CAVALCANTI, F H; TALHARI, S; FERREIRA, L C de L; ANDRADE, R V de. Elastosefocal linear. Anais brasileiros de dermatologia. Disponvelem:

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    Santa Catarina UNISUL, Tubaro SC, 2004. Disponvel em