[artigo] borges, ricardo - analise fundamentalista

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Curso de Analise Fundamentalista Curso de Análise Fundamentalista Introdução Análise Técnica Análise Fundamentalista Opções Mat. Financeira Cursos presenciais de Introdução, Análise Técnica e Fundamentalista, Trading system, Macroeconomia para investidores e mais Sumário CAPÍTULO 1- Objetivos da Análise de Balanços 1.1 - O que pretende a Análise de Balanços 1.2 - Usos e Usuários da Análise de Balanços CAPÍTULO 2 - A Estrutura das Demonstrações Financeiras 2 - A Estrutura das Demonstrações Financeiras CAPÍTULO 3 - Análise Setorial 3 - Análise Setorial CAPÍTULO 4 - Metodologia de Análise Panorama das Técnicas de Análise 4.1 - Metodologia de Análise 4.2 - Panorama das Técnicas de Análise de Balanços CAPÍTULO 5 - Técnicas de Análise 5.1 - A importância dos Dados Históricos 5.2 - Análise Vertical e Horizontal 5.2.1 - Análise Vertical 5.2.2 - Análise Horizontal 5.3 - Análise Através do Índices 5.3.1 - Índices de Liquidez 5.3.2 - Índices de Atividade 5.3.3 - Ciclo Operacional e Financeiro 5.3.4 - Capital de Giro 5.3.5 - Necessidade de Capital de Giro 5.3.6 - Saldo de Tesouraria 5.3.7 - Indicadores de Rentabilidade 5.3.8 - Indicadores de Estrutura de Capital 5.3.9 - Alavancagem Financeira 5.3.10 - Indicadores de Capacidade de Pagamento 5.3.11 - Indicadores de Mercado CAPÍTULO 6 - Eventos e Benefícios 6.1 - Dividendos 6.2 - Bonificação http://www.ricardoborges.com/analise_fundamentalista.htm (1 of 2)6/17/2006 9:56:46 AM

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SumrioCAPTULO 1- Objetivos da Anlise de Balanos 1.1 - O que pretende a Anlise de Balanos 1.2 - Usos e Usurios da Anlise de Balanos CAPTULO 2 - A Estrutura das Demonstraes Financeiras 2 - A Estrutura das Demonstraes Financeiras CAPTULO 3 - Anlise Setorial 3 - Anlise Setorial CAPTULO 4 - Metodologia de Anlise Panorama das Tcnicas de Anlise 4.1 - Metodologia de Anlise 4.2 - Panorama das Tcnicas de Anlise de Balanos CAPTULO 5 - Tcnicas de Anlise 5.1 - A importncia dos Dados Histricos 5.2 - Anlise Vertical e Horizontal 5.2.1 - Anlise Vertical 5.2.2 - Anlise Horizontal 5.3 - Anlise Atravs do ndices 5.3.1 - ndices de Liquidez 5.3.2 - ndices de Atividade 5.3.3 - Ciclo Operacional e Financeiro 5.3.4 - Capital de Giro 5.3.5 - Necessidade de Capital de Giro 5.3.6 - Saldo de Tesouraria 5.3.7 - Indicadores de Rentabilidade 5.3.8 - Indicadores de Estrutura de Capital 5.3.9 - Alavancagem Financeira 5.3.10 - Indicadores de Capacidade de Pagamento 5.3.11 - Indicadores de Mercado CAPTULO 6 - Eventos e Benefcios 6.1 - Dividendos 6.2 - Bonificaohttp://www.ricardoborges.com/analise_fundamentalista.htm (1 of 2)6/17/2006 9:56:46 AM

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6.3 - Desdobramento de Aes 6.4 - Grupamento de Aes 6.5 - Subscrio de Aes 6.6 - Ajuste de Resultado e Cotaes CAPTULO 7 - Anlise Atravs dos ndices 7.1 - Anlise Atravs dos ndices 7.2 - Exerccios CAPTULO 8 - Anlise Atravs dos ndices - Outros 8.1 - ndices 8.2 - ndices 2 - Roger John Maudsley

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O QUE PRETENDE A ANLISE DE BALANOSA Analise de balanos objetiva extrair das informaes Demonstraes Financeiras para a tomada de decises. A companhia de acordo com as regras contbeis, fornece uma srie de dados, que representam suas demonstraes financeiras. A Analise de Balanos transforma esses dados em informaes para a tomada de decises em relao a alternativas de investimentos. Distino entre dados e Informaes Dados --> so nmeros ou descrio de objetos ou eventos que, isoladamente, no provocam nenhuma reao ao leitor. Informaes -->representam, para quem as recebe, uma comunicao que pode produzir reao ou deciso. Ilustrao da idia:

A Analise de Balanos preocupa-se com as demonstraes financeiras das quais essas, precisam ser transformadas em informaes para que se possa concluir se a empresa vem sendo bem ou mal administrada, se tem condies de ser concedido crdito, se tem recursos ou no de pagar suas dvidas, se ou no lucrativa, eficiente o ineficiente, se ir falir ou continuar operando. Informaes Produzidas pela Anlise de Balanos: - Situao Financeira; - Situao Econmica; - Desempeno; - Eficincia na utilizao de recursos; - Pontos fortes e fracos; - Tendncias e perspectivas; - Quadro evolutivo; - Adequao das fontes s aplicaes de recursos; - Causas das alteraes na situao financeira; - Casas das alteraes na rentabilidade; - Evidncias de erros na administrao; - Providncias que deveriam ser tomadas e no oram; - Avaliao de alternativas econmico-financeiras futuras.

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USOS E USURIOS DA ANLISE DE BALANOSA Anlise de demonstraes financeiras de uma empresa de fundamental importncia na tomada de decises. O diagnstico de uma empresa quase sempre comea com uma rigorosa anlise de balanos, tendo como finalidade determinar quais so os pontos para a soluo dos seus problemas. Portanto, analisar balanos fundamental para quem pretende relacionar-se em algum aspecto com a empresa. Exemplos: Fornecedores--> Precisa conhecer a capacidade de pagamento de seus clientes, ou seja, a sua liquidez. Clientes(Compradores)--> - A anlise ocorre por parte do comprador quando depende de fornecedores que no possuam o mesmo porte dele ou que de alguma forma possam oferecer riscos. - Analisar quando existem poucos fornecedores no mercado e a relao comprador e fornecedor bastante forte. O comprador deve analisar quais os fornecedores proporcionam-lhe maior segurana. Bancos comerciais --> Por concederem crditos a curto prazo os bancos comerciais devem observar a situao atual do cliente, e tambm, procurar conhecer ou obter, alguma informao sobre a situao futura. Bancos de investimentos --> - Esses concedem financiamentos a um nmero menor de empresas, porm a um prazo mais longo. Portanto, o financiamento concedido vai depender da situao futura do cliente. - O risco assumido pelo banco de investimento precisa ser rigorosamente calculado, pois, ele s receber dos clientes se a situao futura deles for boa. - Para o Banco de investimentos analisar a tendncia e fazer previses muito mais importante do que fazer anlise da situao atual do cliente. Sociedade de crdito imobilirio--> Os financiamentos por essas sociedades so concedidos a construtoras por prazos superiores a um ano. A anlise feita de igual forma dos superiores a um ano. A anlise feita de igual forma dos Bancos Comerciais e os de investimento. Corretoras de Valores e Pblicos Investidores--> Esse tipo de anlise destina-se para o investimento em aes. Alm da anlise financeira so considerados outros fatores relacionados ao preo e a valorizao das aes. As corretoras como agente dos investidores, preocupam-se basicamente com rentabilidade da empresa. Concorrentes--> de extrema importncia a anlise dos concorrentes podendo ser fator de sucesso ou de fracasso da empresa no mercado. - Decises de lanamento de novos produtos, construo de ma fbrica ou concedimentos de prazos de financiamentos so decises muitas vezes tomadas em funo da situao do balano mostrado pelos concorrentes. - importante para a empresa saber qual a sua posio em relao a seus concorrentes e como se situa sua liquidez e rentabilidade. Governo--> a anlise de balanos por parte do governo utilizada intensamente em diversa situaes como: concorrncias abertas, empresashttp://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbaluso (1 of 2)6/17/2006 10:00:16 AM

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concessionrias de servios pblicos, setores da economia, etc. Acompanhamento de Clientes e Fornecedores--> a anlise de balanos proporciona bons resultados na previso de insolvncia, evitando que fornecedores e bancos tenham enormes prejuzos com empresas que vo falncia ou entram em concordata.

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A ESTRUTURA DAS DEMONSTRAES FINANCEIRASComo j sabemos a anlise de balanos visa extrair informaes para a tomada de decises. O perfeito conhecimento do significado de cada conta facilita a busca de informaes precisas. As demonstraes financeiras costumam ter um nmero muito grande de contas, preciso efetuar um trabalho de condensao e crtica dessas contas antes de se iniciar a anlise. Esse trabalho chamado de "Padronizao". Motivos para se fazer uma Padronizao - Simplificao; - Comparabilidade; - Adequao aos objetivos da anlise; - Preciso nas classificaes de contas; - Descoberta de erros; - Intimidade do analista com as demonstraes financeiras da empresa. Modelo de Padronizao Balano Patrimonial

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A.V = Anlise Vertical A.H.= Anlise Horizontal

A.V = Anlise Vertical A.H.= Anlise Horizontal Visto o modelo de Padronizao do balano patrimonial e do demonstrativo de resultados, a seguir mostrado as principais partes publicadas por uma cia de capital aberto impostas pelas Leis das Sociedades Annimas (Lei n 6.404) que de grande importncia para desenvolvimento de anlise: Relatrio de Administrao: Este relatrio coloca a par os acionistas e terceiros informaes que se julgam importantes sobre diversos aspectos do desempenho e perspectivas da empresa relativa as estratgias de vendas, compras, produtos, setor de atuao, efeitos conjunturais, resultados alcanados, previses, e etc. Demonstraes Financeiras: - Balano Patrimonial; - Demonstraes de Resultados; - Mutaes do Patrimnio Lquido; - Origens e Aplicaes de Recursos; Notas Explicativas: So dados e informaes que ora complementam as demonstraes financeiras, como: contexto operacional da empresa, principais prticas contbeis, taxas de juros, vencimentos e garantias de obrigaes de longo prazo (financiamentos), avaliao de estoques, depreciao ehttp://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalest (2 of 4)6/17/2006 10:00:43 AM

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outras previses, espcies de aes do capital social, eventos e benefcios, etc. As notas explicativas contm um conjunto de elementos que auxiliam o analista a fazer uma avaliao mais detalhada da empresa. Parecer dos Auditores: Este relatrio obrigatrio apenas para empresas de capital aberto, ou seja, aquelas que tem seus papis negociveis (aes ou Debntures) colocados junto ao pblico. Balano Patrimonial: Conforme Lei n 6404/76, o Balano Patrimonial deve conter os seguintes grupos de contas: ATIVO Ativo Circulante - Disponibilidades; - Direitos realizveis no curso do exerccio social seguinte; - Aplicaes de recursos em despesas do exerccio seguinte. Ativo Realizvel a Longo Prazo - Direitos realizveis aps o trmino do exerccio seguinte; - Direitos derivados de adiantamentos ou emprstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que no constiturem negcios usuais na explorao do objeto da companhia. Ativo Permanente Investimentos - Participaes em outras sociedade e direitos de qualquer natureza, no classificveis no Ativo Circulante ou Realizvel a Longo Prazo que no se destinem a manuteno da atividade da companhia ou empresa. Imobilizado - Direitos que tenham por objeto bens destinados manuteno das atividades da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de prioridade comercial o industrial. Diferido - Aplicaes de Recursos em despesas que contribuiro para a formao do resultado de mais um exerccio social, inclusive juros pagos o creditados aos acionistas durante o perodo que antecedem o incio das operaes sociais. PASSIVO Passivo circulante - Obrigaes da companhia, inclusive financiamentos para a aquisio de bens e direitos do Ativo Permanente quando vencerem no exerccio seguinte. Passivo Exigvel a Longo Prazo - Obrigaes vencveis em prazo maior do que exerccio seguinte. Resultado de Exerccios Futuros - Receitas de exerccios futuros diminudas dos custos e despesas correspondentes. Patrimnio Lquido Capital Social - Montante do capital subscrito e, por deduo, parcela no realizada. Reserva de Capital - gio na emisso de aes ou converso de debntures e partes beneficirias; - Produto de alienao de partes beneficirias e bnus de subscrio; - Prmios recebidos na emisso de debntures, doaes e subscrio para investimentos; - Correo monetrio do capital, enquanto no capitalizada.http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalest (3 of 4)6/17/2006 10:00:43 AM

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Reserva de Reavaliao - Contrapartida do aumento de elementos do Ativo em virtude de novas avaliaes, documentadas por laudo tcnico. Reserva de Lucros - Contas constitudas a partir de lucros gerados pela companhia. Lucros ou Prejuzos Acumulados - Lucros gerados pela companhia, que ainda no receberam destinao especfica. DEMOSNTRATIVO DO RESULTADO DE EXERCCIO Receita Bruta das Vendas e Servios (-)Devolues (-)Abatimentos (-)Impostos (=)Receita Lquida de Vendas e Servios (-)Custo das Mercadorias e Servios Vendidos (=)Lucro Bruto (-)Despesas com Vendas (-)Despesas Gerais e Administrativas (-)Depreciao e Amortizao (-)Despesas Financeiras (+)Resultado de Equivalncia patrimonial (-)Outras Despesas Operacionais (+)Outras Receitas Operacioinais (=)Lucro Operacional (+)Receitas no-operacionais (-)Despesas no-operacionais (=)Resultado Antes do Imposto de Renda (-)Proviso para o Imposto de Renda (+)Reverso do Imposto de Renda (=)Lucro aps Imposto de Renda (-)Participao nos Lucros (+)Participaes dos Minoritrios (=)Lucro do Exerccio Numero de Aes (=)Lucro ou Prejuzo por Ao

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ANALISE SETORIALA anlise de balanos dos ndices s adquire consistncia e objetividade quando esses so comparados ao seu setor de atuao. A reao de quem se defronta com situaes financeiras e quer delas tirar alguma informao como desempenho passado e principalmente quanto a perspectivas futuras, fazer comparaes. Por exemplo, podem-se comparar o lucro lquido com o patrimnio lquido, o imobilizado com o patrimnio lquido, ativo circulante com o passivo circulante. Os ndices de balanos expressam relaes entre partes das demonstraes financeiras e a anlise de balanos est toda calcada neles, tais como: ndices de liquidez, rentabilidade, imobilizaes, composio percentual das demonstraes financeiras, evoluo de contas, etc. Portanto, a comparao do ndice de uma empresa deve ser feita com as de outras empresas de mesmo setor de atuao, a fim de nos levar a uma melhor idias do seu desempenho em relaes mdia do setor a qual pertence. A seguir indicados um pequeno roteiro para uma anlise setorial. 1. Estrutura e Estgio de Competio na Indstria: 1.1.Estrutura do Setor - Nmero de empresas que participam do setor; - Parte de cada firma em termos de vendas, ativo e Patrimnio Lquido; - Relaes de concentrao para as maoires firmas; - Subdiviso do setor; - Tendncia para fuses e diversificao fora do setor. 1.2. Estgio de Competio - Quais so as polticas de preos das empresas? Existe competio? - Os produtos do setor so relativamente homogneos na sua natureza ou grandemente diferenciados? - Como so os produtos da indstria comparados com os produtos substitutos em termos de qualidade, preo, aparncia, etc.? - Qual o grau de competio dos produtos estrangeiros no mercado externo e interno? O setor est perdendo ou ganhando competio externa? 2. A Natureza e as perspectivas da demanda para produtos e servios da indstria: - Como devemos classificar a indstria: de crescimento, cclica, defensiva, ou em estgio de maturidade? - Quais so seus principais mercados? Qual a distribuio geogrfica desses mercados, inclusive exportaes? - Quais so os determinantes da demanda? - Quais so as possibilidades de curto e longo prazo da demanda? - Existe sazonalidade de vendas? 3. Condies de custo e lucratividade: - Distribuio de custos de setor entre mo de obra, matrias-primas e gastos indiretos de fabricao; - Taxa de aumento do custo de mo de obra e produtividade; - Taxa de aumento de preos para produtos; - Capacidade instalada e seu nvel de ocupao; - Necessidade de novos investimentos para manter a eficincia produtiva e competitividade; - Existe sazonalidade de compras de matrias-primas? - existe sazonalidade de produo?http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalsetorial (1 of 2)6/17/2006 10:00:49 AM

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4. Tecnologia e Pesquisa

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METODOLOGIA DE ANLISEEm maior parte das cincias, o processo de Tomada de Decises estabelecido pelas seguintes etapas: Etapas:

As etapas 1,2 e 3 devem ser feitas sempre em sequncia, quando esta no levada em conta a anlise de balanos fica prejudicada. s vezes, por falta de padres ou por no saber constru-los, deixam-se de se fazer comparaes. Portanto a qualidade da anlise fica comprometida por falta de elementos de referncia. No captulo 5, iremos deparar com tipos de metodologia de anlise.

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PANORAMA DAS TCNICAS DE ANLISE DE BALANOSA anlise de balanos teve seus primeiros passos ocorridos no final de sculo passado e tornou-se praticamente obrigatria em 1915 nos Estados Unidos. No Brasil, at 968, a anlise de balanos era ainda um instrumento pouco utilizado na pratica. Neste mesmo ano foi criada a SERASA, empresa que passou a operar como central de anlise de balanos de bancos comerciais.

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A IMPORTNCIA DOS DADOS HISTRICOSComparar dados uma constante. Sempre que analisamos uma companhia comparamos valores. A grande importncia dos dados histricos que atravs deles podemos observar o comportamento das demonstraes financeiras ao longo dos perodos em anlise. Por exemplo: o lucro de uma empresa um determinado exerccio no teria significado se no pudssemos compar-lo com os lucros obtidos no passado. atravs da anlise histrica que podemos perceber as causas que levaram a empresa obter esse lucro, como cresceu ou como diminuiu. Outra anlise de igual importncia a possibilidade de compararmos os dados da empresa em anlise com dados de outra empresa do mesmo setor, afim de se obter melhor compreenso de sua evoluo perante a mdia do setor.

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ANLISE VERTICAL E HORIZONTALEstes dois tipos de anlise so mais um instrumento de grande utilidade por parte dos analistas, atravs delas podemos visualizar rapidamente variaes anormais de contas de uma demonstrao financeira, e portanto, elaborar estudos mais detalhados sobre essas anormalidades.

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ANLISE VERTICALO objetivo da anlise vertical poder observar ao longo do tempo o comportamento das demonstraes financeiras mostrando a participao percentual em cada exerccio social de subcontas em relao a uma conta base que equivale 100%, podemos assim, estabelecer bases para analises prospectivas. Nesta anlise ao contrrio da anlise horizontal, como veremos a seguir, no afetada pela inflao, uma vez que se trata de contas de uma mesma demonstrao financeira, e portanto, os valores encontram-se em moeda de uma mesma data. Frmula: ( Sub-Conta )X 100 Conta Base

Exemplo Balano Patrimonial

Demonstrativo de Resultados

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ANLISE HORIZONTALO estudo atravs da Anlise Horizontal o de comprar a evoluo individual das contas que compem as demonstraes financeiras em perodos de tempos consecutivos. A anlise horizontal pode ser exposta de duas formas como descritas abaixo: para exemplificar, consideremos a conta "clientes" classificada no ativo circulante do balano patrimonial, cujos valores encontram-se em moeda constante de 31/12/X5, portanto, a variao percentual a ser apurada real. 1a. Mede a evoluo da conta ao longo dos perodos, tomando-se como base o primeiro perodo em anlise.

2a Mede a variao percentual ocorrida entre dois perodos sucessivos, visando analisar sua uniformidade em relao aos perodos em estudo.

Como poderemos observar, o exerccio de 19X3 obteve uma variao atpica na conta clientes da empresa. As concluses tiradas de que a anlise vertical em conjunto com anlise horizontal apresenta importantes informaes do comportamento das demonstraes financeiras no passado, da situao presente, bem como fornece subsdios para projees futuras da companhia.

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ANLISE ATRAVS DOS NDICESA Avaliao de uma empresa feita atravs dos ndices, exige a comparao com padres e a fixao da importncia de cada ndice A caracterstica fundamental dos ndices fornecer ampla viso da situao econmica ou financeira da empresa. Em Anlise de balanos os termos "Econmicos e Financeiro" precisam ser muito bem definidos para no se chegar a concluses erradas. Econmico--> Refere-se a lucro, no sentido dinmico de movimentao. Estaticamente, refere-se a patrimnio lquido. Financeiro--> Refere-se a dinheiro. Dinamicamente, representa a variao de caixa. Estaticamente, representa o saldo de caixa. O termo financeiro tem significado amplo e restrito. Quando visto de forma restrita, refere-se a caixa; e no significado amplo, refere-se a capital circulante lquido. Quadro comparativo de significao de econmico e financeiro

Resultado econmico tem o mesmo significado de lucro ou prejuzo. O lucro aumenta o patrimnio lquido, no entanto no altera as disponibilidades de dinheiro. Uma empresa pode estar em tima situao econmica com imveis e equipamentos, etc., mas sem dinheiro (caixa) para pagar suas dvidas. Por tal motivo, uma anlise do tipo esttica, que examina a situao financeira da empresa apenas em determinado momento com base em seu balano patrimonial mostra grandes limitaes. Este tipo de anlise deve ser complementado com a anlise do tipo dinmico que atravs das demonstraes de natureza financeira procura por em evidncia os luxos de recurso gerados pelas operaes. Podendo, essa anlise ser feita tanto sobre fluxos financeiros histricos como fluxos financeiros projetados. Principais Indicadores

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NDICES DE LIQUIDEZOs ndices de liquidez servem para medir a capacidade da empresa atender a seus compromissos de curto prazo atravs da realizao de seus ativos circulantes. --> ndice de Liquidez Corrente Frmula: LC=Ativo Circulante Passivo Circulante

Indica quanto a empresa possui no Ativo Circulante para cada R$1,00 de Passivo Circulante. Exemplo: Supomos que uma empresa tenha de Ativos Circulantes em determinada data o montante de R$5.000,00 e de Passivos Circulantes R$3.000,00, o ndice de liquidez apurado de 1,7. Isso significa dizer que a empresa para cada R$1,00 de dividas no curto prazo, tem R$ 1,7 de bens e direitos realizveis no curto prazo. No entanto devemos ser cuidadosos ao olharmos o ndice de liquidez corrente isoladamente numa anlise, pois, dentro do ativo e passivo circulante existem determinadas contas que so renovadas como: estoques, duplicatas a receber(clientes), fornecedores, obrigaes fsicas, e o ndice de liquidez corrente no revela a articulao entre os prazos e renovao dos ativos e os prazos de vencimento das dvidas. Para se obter uma anlise financeira de qualidade importante que se faa um estudo detalhado da necessidade do capital de giro da empresa. --> ndice de Liquidez Sca Frmula: LS=Ativo Circulante - Estouqes Passivo Circulante Indica quanto a empresa possui de Ativo Circulante descontados a conta de estoques para cada R$ 1,00 de Passivo Circulante. Ativo Circulante = R$ 50.000,00 Estoques = R$ 21.000,00 Passivo Circulante = R$ 26.000,00 O ndice de Liquidez Sca apurado igual a 1,12. O que significa que para cada R$1,00 de dvidas vencveis no curto prazo, a companhia tem R$1,12 de bens e direitos realizveis no curto prazo descontando os estoques. --> ndice de Liquidez Geral Frmula:http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=ma...monstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalindLiquidez (1 of 2)6/17/2006 10:01:42 AM

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LG=Ativo Circulante + Realizvel a Longo Prazo Passivo Circulante + Exigvel a Longo Prazo

Indica quanto a empresa possui no Ativo Circulante e Realizvel a Longo Prazo para cada R$ 1,00 de divida total. Exemplo: Dados os Valores Ativo Circulante = R$40.000,00 Realizvel a Longo Prazo = R$12.000,00 Passivo Circulante = R$25.000,00 Exigvel a Longo Prazo = R$ 15.000,00 O ndice de Liquidez Geral apurado de 1,30, ou seja, para cada R$1,00 de dvida a empresa possui R$ 1,30 de investimentos realizveis a curto prazo. --> ndice de Liquidez Imediata Frmula LI=Disponibilidades Passivo Circulante

Indica quanto a empresa tem de disponvel (caixa, bancos e em aplicaes de liquidez imediata) para saldar cada R$ 1,00 de dvidas no curto prazo. Exemplo: Dados os valores Caixa Bancos Disponibilidades Aplic.de Liq.Imediata Passivo Circulante =R$800,00 =R$12.000,00 =R$15.000,00 =R$40.000,00

A Liquidez Imediata igual a 0,088. A administrao da liquidez de extrema importncia para a companhia. O nvel de caixa deve ser suficiente para atender seus compromissos de curto prazo, tanto de despesas correntes, bem como aos diversos pagamentos que esto por ser realizados, alm de ser interessante manter a margem de segurana para os casos de situaes repentinas. Num cenrio da economia de altas taxas de juros, consumo fraco e crdito restrito, a empresa deve concertar recurso em ativos financeiros de alta liquidez, aumentando assim, o seu grau de liquidez imediata. Por outro lado, num cenrio de taxas de juros baixa e consumo aquecido, a empresa dever direcionar seus recursos para duplicatas a receber, estoques e/ou investimentos no ativo permanente, visando assim maior lucratividade.

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NDICES DE ATIVIDADEA anlise dos recursos investidos no giro das operaes de uma empresa envolve o calculo dos prazos mdios (ndices de atividade) de renovao dos estoques, duplicatas a receber (clientes) e de liquidez, mostrando a relao entre nmero de dias dos prazos e os reais (R$) de investimento no giro da empresa. Esses prazos mdios costumam ser calculados para perodos anuais, embora tambm possam ser calculados para intervalos de tempo menores. 1 Prazo Mdio de Estocagem (PME) Fornece o nmero mdio de dias em que os estoques ficam armazenados at a sua venda. Frmulas:

Onde 360 = o nmero de dias do ano CVM = Custo das Mercadoria Vendidas Estoque Mdio Anual=Estoque Inicial (T-1) + Estoque Final(T) 2

O giro dos estoques mede o nmero de vezes que estes so renovados em mdia ao longo do ano. A movimentao dos estoques de mercadorias para revenda nas "empresas comerciais" envolve: compras liquidas do ICMS nas entradas e o custo das mercadorias vendidas nas baixa (CVM). Conhecendo os saldos dos estoques inicial (EI) e final (EF) das mercadorias para revenda e o CVM, pode-se determinar o valor das compras lquidas(CL): CL = EF -EI + CVM

ento:

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CMV = EI + CL -EF

Exemplo: Estoque Inicial = R$ 48.000,00 Estoque Final = R$ 100.000,00 CVM= R$600.000,00 Estoque Mdio = 48.000 + 1000.00 = R$ 74.000,00 2 Giro de Estoques = 600.000 = 8,11 vezes ~= 8 vezes 74.000 Prazo Mdio de Estocagem = 360 = 44,39 ~= 44 dias 8,11 Observamos que no perodo de uma ano a companhia manteve em mdia um nvel de estoque de R$ 74.000,00 e o giro desse estoque mdio foi 8 vezes, uma vez que o estoque mdio girou 8,11 vezes durante o perodo de 360 dias, cada giro correspondeu de 44 dias. "Quanto maior for o giro dos estoques da empresa, maiores sero suas vendas. Esta afirmativa estar correta desde que a empresa no esteja mantendo nveis baixos de estoques". Vale ressaltar, contudo, que existe para cada tipo de indstria uma faixa de giro de estoques considerada como normal. No caso do supermercado, um giro de estoques de 40 normal. Vejamos agora, os elementos envolvidos na movimentao dos estoques de uma empresa "Industrial".

As entrada nos estoques de matrias-primas e de outros materiais utilizados no processo industrial (EMP) so contabilizados pelo valor das compras lquidas dos impostos (CL). Os materiais aplicados na produo (MAP) correspondem s sadas desses estoques, valorizados pelos preos mdios. O valor das compras lquidas pode ser obtido atravs do seguinte clculo:

EFmp e EImp = correspondem aos saldos final e inicial dos estoques de materiais de produo. O custo dos materiais aplicados na produo (MAP), o custo de mo-de-obra direta utilizada (MOD) e os custos indiretos de fabricao (CIF) compem o custo de produo no perodo (CPP). Assim sendo:

Este custo de produo no perodo que alimenta o estoque dos produtos em elaborao (EPE). O custo de produo acabada (CPA) transferido de (EPE) para o estoque de produtos acabados (EPA), cujas sadas correspondem ao custo dos produtos vendidos (CPV).http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalindAtiv (2 of 5)6/17/2006 10:01:55 AM

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Inicialmente, caLcula-se o valor do (CPA) como:

EFpa e EIpa = correspondem aos saldos final e inicial do estoque dos produtos acabados. Conhecido o (CPA), chega-se ao custo de produo do perodo (CPP), da seguinte forma:

EFpe e EIpe = correspondem aos saldos final e inicial dos estoques dos produtos em elaborao. Os materiais aplicados na produo (MAP) podem ser determinados de duas formas: 1 Conhecendo o valor das compras lquidas (CL), calcula-se o MAP:

2 No dispondo do valor de CL, estima-se o MAP aplicando uma porcentagem sobre o valor do (CPP) custo de produo do perodo (essa estimativa requer uma razovel conhecimento por parte do analista das operaes industriais da empresa). Com a estimativa do (MAP), chegase as compras lquidas da seguinte forma:

A partir desse elemento possvel calcular os prazos mdios de estocagem dos materiais de produo (PMEmp), dos produtos em elaborao (PMEpe) e dos produtos acabados (PMEpa). Os saldos mdios dos estoques (sm) correspondem mdia aritmtica dos saldos inicial e final do exerccio social, sendo representados da seguinte forma:

Prazo Mdio de Estocagem dos materiais de produo:

Prazo Mdio de Estocagem dos produtos em elaborao que corresponde ao perodo mdio de fabricao (PMF) ou ciclo de produo da empresa:

Prazo Mdio de Estocagem dos produtos acabados que corresponde ao perodo mdio de vendas dos produtos acabados (PMV)

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OBS.: As frmulas referentes aos prazos mdios fornecem o nmero mdio de dias em que os estoques foram renovados no perodo considerado que correspondeu a 12 meses. Sob condies inflacionarias, todos os valores envolvidos neste clculo devem estar corrigidos para o poder aquisitivo da moeda em uma mesma data. OBS.: A variao do volume de estoques das empresas pode ser originado por vrios fatores: * Em perodos de baixo volume de vendas, comum a elevao dos estoques; * No caso de empresas onde as vendas so sazonais, o aumento do nvel de estoques antes do perodo de pico das vendas natural; * Quando as matrias-primas so adquiridas em perodos sazonais, como por exemplo, em pocas de safras, seus estoques sero bastante elevados, no incio, a fim de suprir a produo ao longo do ano. 2 Prazo Mdio de Duplicatas a Receber(PMRV) Indica o nmero de dias, em mdia, que a empresa leva para receber suas vendas. Frmulas:

Quando as empresas necessitam elevar suas vendas, concedem maiores prazos de pagamento a seus clientes proporcionando, assim, um aumento do volume de duplicatas a receber. O conhecimento da relao de clientes de uma companhia de grande importncia para a anlise das demonstraes financeiras. Atravs desta relao, o analista dever observar se existe uma dependncia das vendas por parte da companhia para determinados clientes e avaliar a qualidade desses clientes. Exemplo: Vendas a prazo em 19x5 = R$5.000.000,00 Duplicatas a Receber 19x4 = R$350.000,00 Duplicatas a Receber 19x4 = R$380.000,00 sm Dupl.Rec.=350.00 + 380.000= R$365.000 2 GiroDupl.Rec.=5.000.000=13,69 vezes =~ 14 vezes 365.000 PMRV =360 = 26,29 =~26 dias 13,69 Observa-se que durante o ano a empresa girou suas contas a receber 4 vezes, e cada giro correspondeu, em mdia, a 26 dias da data da venda data do recebimento. OBS.: Normalmente as informaes referentes s vendas a prazo no so disponveis para o analista externo, portanto para fins de anlise o clculo do "PMRV" envolver o total das vendas a vista e a prazo, que no representa o prazo real de recebimento, mas serve de grande suporte na anlise juntamente com os demais de atividade. 3 Prazo Mdio de Pagamento(PMP) Fornece o tempo mdio entre o recebimento das compras de materiais de produo e/ou das mercadorias para revenda, e o seu respectivo pagamento.http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalindAtiv (4 of 5)6/17/2006 10:01:55 AM

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Frmulas:

Onde: 360=n de dias do ano sm = saldo mdio Compras (Empresa Comercial) = CVM + EF - EI Exemplo: EI = R$48.000,00 EF = R$100.000,00 CMV = R$6000.000,00 sm Fornecedores = R$150.000,00 sm Fornecedores = Fornecedores (T-1) + Fornecedores(T) 2 Compras = 600.000 - 48.000 + 100.00 = R$ 652.000 Giro de fornecedores = 652.000 = 4,35 vezes 150.000 Prazo Mdio de Pagamento = 360 = 82,75 =~ 83 dias 4,35 Ento o giro de fornecedores durante o ano foi de 4,35 vezes e cada giro correspondeu, em mdia a, 83 dias que representam o tempo em que a empresa leva para pagar suas compras. No caso das empresas industriais, por motivo de dificuldade em se obter o valor das compras, utilizado para anlise total de CPV (Custo dos Produtos Vendidos). 4 Prazo Mdio de Recolhimento das Obrigaes Fiscais (PMROF) Indica o tempo mdio entre as vendas e o recolhimento dos impostos indiretos.

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CICLO OPERACIONAL E FINANCEIROO ciclo operacional(CO) corresponde ao intervalo de tempo compreendido desde a recepo dos materiais de produo (ou das mercadorias para revenda) at a cobrana das vendas correspondentes. Durante esse perodo so investidos recursos nas operaes da empresa sem que ocorram as entradas de caixa relativas s vendas. Parte desse capital de giro suprida pelos fornecedores que concederam prazo de pagamento das compras de materiais ou de mercadorias.

Utilizando os prazos mdios para representar os ciclos operacionais das empresas "industrias" (COI) e das empresas comerciais (COC), temse:

O ciclo econmico est contido no ciclo operacional: inicia com a recepo dos materiais de produo (ou mercadorias para revenda) e termina com a sada dos produtos (ou das mercadorias) vendidos. O ciclo econmico desconsidera os aspectos financeiros concernentes ao pagamento das compras e cobrana das vendas. A representao dos ciclos econmicos atravs dos pagamentos mdios das empresas "industriais" (CEI) e das empresas comerciais (CEC) so as seguintes:

O Ciclo Financeiro compreende o prazo entre sadas de caixa relativas aos pagamentos dos fornecedores e as entradas de caixa provenienteshttp://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=ma...emonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalCicloperac (1 of 2)6/17/2006 10:02:04 AM

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dos recebimentos das vendas. Durante esse perodo, a empresa tem de financiar suas operaes sem a participao dos fornecedores. Quanto maior for o ciclo financeiro, mas recursos prprios e de terceiros (exceto de fornecedores) estaro temporariamente aplicados nas operaes, provocando custos financeiros e afetando a rentabilidade. Novamente pode-se obter atravs dos prazos mdios a representao dos ciclos financeiros das empresas "industrias" (CFI) e das empresas comercias(CFC).

A equao abaixo expressa uma forma mais precisa de se estimar o ciclo financeiro.

Decomposio da Necessidade de Capital de Giro (NCG)

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CAPITAL DE GIROA administrao do capital de giro constitui um processo de planejamento e controle dos recursos financeiros aplicados no ativo circulante das empresas. Tais recursos provm de diversas obrigaes a vencer a curto prazo, representadas no passivo circulante, e o excedente das exigibilidades de longo prazo e do Patrimnio Lquido em relao aos ativos no circulantes.

O clculo do capital circulante liquido (capital de giro) pode ser definido com a diferena entre (Patrimnio lquido) + Exigvel L.Prazo) e (Ativo Permanente + Realizvel L. Prazo), que representa a diferena entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. Frmulas:

Para uma anlise dinmica da situao financeira da empresa, o ativo circulante e o passivo circulante sero subdivididos de acordo com a sua natureza financeira e operacional, como: ativo circulante financeiro (ACF), ativo circulante cclico(ACC), passivo circulante oneroso (PCO) e passivo circulante cclico(PCC). Desta maneira, tem-se: ACF + ACC = AC e PCO + PCC = PC

O ACF, tem uma natureza errtica e constitudo por elementos essencialmente financeiros como caixa e bancos, aplicaes financeiras e liquidez imediata e ttulos e valores imobilirios e vencer a curto prazo. O ACC, compreende os saldos de contas relacionadas com as atividades operacionais, tais como: estoques, duplicatas a receber, proviso para devedores duvidosos, despesas pagas antecipadamente, etc. O PCO tambm se comporta de maneira errtica a abrange os emprstimos contratados a curto prazo, as duplicatas descontadas (reclassificadas do ativo circulante para o passivo circulante) e os financiamentos. O PCO constitui-se pelas exigibilidades de curto prazo que provocam despesas financeiras. O PCC formado pelos passivos de funcionamento que normalmente so de curto prazo, tais como: duplicatas a pagar (fornecedores),http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=ma...emonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalCapitalGir (1 of 2)6/17/2006 10:02:12 AM

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salrios e encargos sociais a pagar, impostos, taxas, contribuies e contas a pagar diversas. A diferena entre valores errticos e denominadas Saldo de Tesouraria (T). T = ACF - PCO

A diferena entre valores cclicos denominada por Necessiadade de Capital de Giro (NCG), conforme Fleuriet. Ento: NCG = ACC - PCC

Elementos identificados:

Os valores encontrados para o CDG, NDG, e o T, podem ser tanto positivos como negativos. Apenas por mera coincidncia seria encontrado valor zero para alguns desses elementos.

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NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO(NCG)A grandeza do ativo circulante cclico (ACC) decorre basicamente do volume de estoques e de saldo das duplicatas a receber lquidas, uma vez que as demais contas que poderiam ser encontrados no ACC normalmente apresentam saldos no muito elevados. Elevada soma de recursos aplicados no estoque decorre, isolada ou simultaneamente, do volume das operaes da empresa (compras, produo e vendas) da durao do ciclo de produo e do prazo mdio de vendas. Os recurso aplicados em duplicatas a receber so determinados pelo volume de vendas a prazo mdio de recebimento de vendas (PMRV) que afetado pelo prazo concedido no faturamento e pelas duplicatas vencidas e no liquidadas. O passivo circulante cclico (PCC) decorre do volume de compras (materiais de produo ou de mercadorias para revenda) conjugado com o prazo mdio de pagamento aos fornecedores. As demais contas (PCC) (salrios, encargos sociais, impostos indiretos, obrigaes previdenciarias e outras contas a pagar) podero apresentar ou no saldos expressivos que em sua maioria, costumam vencer a curtssimo prazo. A NCG que corresponde diferena entre o ACC e o PCC, determinado pelo nvel nas atividades operacionais da empresa e pelos prazos mdios de estocagem de cobrana e de pagamento dos fornecedores e das outras despesas operacionais. Fleuriet diz que a NCG muito sensvel as modificaes que ocorrem no ambiente econmico em que a empresa opera. A NCG depende, basicamente, da natureza dos negcios e do nvel de atividade da empresa. A natureza dos negcios da empresa determina seu ciclo financeiro, enquanto que p nvel de atividades funo das vendas. O nvel de atividade afeta mais acentuadamente a necessidade de capital de giro das empresas com o ciclo financeiro de longa durao do que as de ciclo financeiro de curta durao. As contas cclicas do ativo e passivo que determinam a NCG esto ligadas as operaes da empresa. De modo geral, essas contas representam a contrapartida das contas que formam o lucro operacional (resultado operado antes de computar as despesas financeiras).

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SALDO DE TESOURARIA(T)Alm de ser calculado pela diferena entre o ativo e o passivo errticos (T = ACF - PCO), o saldo de tesouraria pode ser visualizado como sendo um valor residual obtido da diferena entre o capital de giro e a necessidade de capital de giro. T = CDG - NCG

Sem determinar pocas do ano podero surgir presses de natureza sazonal que determinam a expanso da NCG. Nessas ocasies T poder se tornar negativo, uma vez que o levantamento de emprstimos a curto prazo e o desconto de duplicatas constituem fontes de financiamento adequadas para atender as necessidades temporrias de recursos. Entretanto, se o CDG > 0, o NCG > 0 e CDG < NCG configurar uma situao no transitria, T ser cronicamente negativo, indicando o risco de insolvncia pelo fato de a empresa estar financiando o NCG e/ou ativos permanentes como fundos onerosos de curto prazo. Na prtica seria muito remota a possibilidades de se encontrar o CDG = 0, NCG = 0 e CDG = NCG. Assim desprezando essas alternativas, pode-se localizar na tabela configuraes que reflitam 6 tipos bsicos de estrutura de balanos, cujas caractersticas so descritas a seguir. Tipo I CDG > 0 e NCG < 0 --> T > 0 Sendo CDG > NCG --> T > CDG > NCG

Balanos com esse tipo de estrutura refletem excelente liquidez, pois apresentam: * Recursos permanente aplicados no ativo circulante (PNC > ANC --> CDG > 0) e, consequentemente, boa folga financeira para honrar as exigibilidades de curto prazo (AC > PC); * Passivos de funcionamentos maiores do que ativos circulantes operacionais (ACC < PCC --> NCG < 0); * Ativos circulantes financeiros excedendo aos passivos circulantes onerososhttp://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=ma...ldemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalSaldoTes (1 of 5)6/17/2006 10:02:30 AM

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(ACF > PCO --> T > 0). Supermercados e empresas varejistas de artigos populares costumam apresentar balanos com a configurao do Tipo 1,porque compram a prazo, giram rapidamente os estoques e vendem vista. Isto implicaria em um ciclo financeiro muito reduzido ou at mesmo negativo. Na verdade, por trs dessas atividade comerciais existe expressiva captao de recursos, fazendo com que as receitas financeiras tenham significativa participao na formao do lucro lquido. Nestas circunstncias, quanto maior for o volume de vendas, maior ser o saldo positivo de tesouraria. Entretanto, se ocorrer queda brusca nas vendas (devido atuao da concorrncia ou a uma recesso econmica) T declinar rapidamente, podendo at transformar-se de positivo em negativo. Deste modo, verifica-se que empresas com este tipo de balano apresentam alto grau de sensibilidade s flutuaes das vendas. Os dirigentes dessas empresas devem resistir tentao de investir essas sobras de recursos em ativos permanentes, (expanso da rede de lojas, investimentos em outros ramos de negcios, etc.), uma vez que os elevados saldos de tesouraria decorrem em grande parte de passivos de curtssimo prazo que precisam ser continuamente renovados. O ciclo de produo e o prazo mdio de cobrana tornam praticamente impossvel encontrar empresas industriais com balanos deste tipo. Tipo II CDG > 0 e NCG > 0 sendo CDG > NCG --> T > 0

NCG positivo significa que os passivos em funcionamento (PCC) so insuficientes para atender s necessidades de financiamento dos ativos operacionais de curto prazo (ACC). Neste tipo de balano, os recursos permanentes aplicados no capital de giro (CDG) suprem a insuficincia do PCC e ainda permitem a manuteno de um saldo positivo de tesouraria. O saldo positivo de tesouraria indica uma situao financeira slida enquanto for mantido determinado nvel de operaes. Entretanto, a expanso das vendas provocar aumento de NCG e consequentemente reduo do T. Se essa expanso for sazonal, logo a empresa retornar situao original (reforada por um aumento de CDG decorrente da capitalizao dos lucros adicionais). Por outro lado, um aumento grande e repentino das vendas far com que o rpido crescimento da NCG absorva todas as disponibilidades e demande novos emprstimos de curto prazo, tornando T negativo e, consequentemente, desestabilizando a estrutura financeira da empresa. Tipo III CDG > 0 e NCG > 0 sendo CDG < NCG --> T < 0 e T < CDG < NCG

Este tipo de balano indica situao financeira insatisfatria, uma vez que o CDG inferior ao NCG. Empresas com este tipo de estrutura patrimonial so bastante dependentes de emprstimos de curto prazo para financiar suas operaes. O aumento da vulnerabilidade financeira acorre a medida em que cresce a diferena entre o CDG e o NCG e, consequentemente, ampliado o saldo negativo de tesouraria.

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Tipo IV CDG < 0 NCG > 0 --> T < 0, sendo CDG < NCG --> T < CDG < NCG

O CDG negativo indica que a empresa est financiando ativos no circulantes com dvidas de curto prazo (PNC < ANC --> AC < PC), revelando desequilbrio entre as fontes e as aplicaes de recursos. Isto seria suficiente para configurar um situao financeira ruim e restringir o acesso da empresa s fontes de financiamentos de curto prazo. Entretanto, mesmo com CDG negativo, poderia acorrer da empresa continuar obtendo crdito junto aos seus fornecedores e levantar emprstimos bancrios. Isto aconteceria mediante o oferecimento de garantias adicionar, tais como: aval de proprietrios detentores de grandes fortunas, solidez do grupo econmico a que pertence a empresa, conceito creditcio aos sacados de duplicatas descontadas ou dadas em garantia, etc. Neste tipo de balano deve-se ressaltar que a ocorrncia simultnea de NCG positiva e CDG negativo indica pssima situao financeira, com a possibilidade de agravamento com a expanso dos negcios, evidenciado pelo crescimento do saldo negativo de tesouraria. Empresas privadas com este tipo de balano estariam beira da falncia, a menos que seus acionistas controladores pudessem fornecer-lhe algum tipo de apoio externo. Essa configurao aparece com maior frequncia em empresas estatais mal administradas, com preos ou tarifas defasados, etc. Essas estatais sobrevivem graas s peridicas injees de recursos realizadas pelos seus acionistas majoritrios.(governo federal, estatal ou municipal) e tambm por poderem contar com um fluxo regular de receitas operacionais face ao fato de deterem posio monopolista em um mercado cuja demanda inelstica. o caso de empresas distribuidoras de energia eltrica, empresas de telecomunicaes, ferrovias e etc. Tipo V CDG < 0 e NCG < 0 sendo CDG < NCG --> T < 0

Neste tipo de balano a situao financeira muito ruim, porm menos grave do que no Tipo IV devido ao fato dos passivos de funcionamento excederem s necessidades de recursos para financiar os ativos circulantes operacionais (ACC < PCC --> NCG < 0). Isto atenua os efeitos negativos sobre o saldo da tesouraria. Tipo VI CDG < 0 e NCG < 0 sendo CDG > NCG --> T > 0 e T > CDG > NCG

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Este tipo de balano revela que a empresa estaria desviando sobras de recursos de curto prazo para ativos no circulantes e mantendo um saldo positivo de tesouraria. Uma situao como essa no poderia ser mantida por muito tempo, pois uma queda no volume de vendas esgotaria rapidamente a parcela excedente do PCC, invertendo o sinal do NCG e do saldo da tesouraria. Trata-se de um tipo de configurao que envolve alto risco de insolvncia. Auto Financiamento da Expanso do NCG A anlise das possveis configuraes entre o CDG, a NCG e o T evidenciou que uma situao financeira slida implica na manuteno de CDG positivo e maior do que a NCG. Desta forma, ocorrendo NCG positiva, o CDG seria suficiente para financi-la e ainda gerar um saldo positivo de tesouraria (CDG > 0, NCG > 0, CDG > NCG e T > 0). Para que a expanso da NCG (positiva) no prejudique a situao financeira da empresa ser necessrio que o CDG tambm aumente. Os lucros retidos (lucros lquidos - dividendos ) permitiro expandir o CDG, desde que tais recurso gerados internamente no sejam desviados para o financiamento de novos ativos no circulantes (ANC = RLP + AP). Assim, se a empresa captar externamente recursos prprios ou recursos de terceiros a longo prazo em montante suficiente para financiar as aquisies de ativos fixos e de outros ativos permanentes, os recurso gerados pelas operaes podero ser integralmente reaplicados no capital de giro. Para determinar o valor dos fundos incorporados ao CDG, deve-se adicionar ao lucros retidos as despesas de depreciao, amortizao e exausto que foram recuperadas nas receitas de vendas, mas no representaram utilizao de CDG. No DOAR essas despesas so somadas ao lucro lquido pela mesma razo e os dividendos aparecem como aplicao de CDG. Dentro das premissas acima, o autofinanciamento da NCG apresenta o seguinte mecanismo ou sequncia.

A seguir apresentado transaes que afetam o capital de giro. a) Transaes que aumentam o capital de giro: - Lucro lquido de exerccio; - Aumento pelos acionistas atravs da integralizao de capital; - Atravs da obteno de emprstimos de longo prazo; - Transferncia de realizvel longo prazo em ativo circulante; - Vendas de bens do ativo permanente vista ou a curto prazo. b)Transaes que reduzem o capital de giro: - Prejuzo lquido de exerccio; - Aquisio vista ou a curto prazo de ativo imobilizado; - Aplicao no ativo diferido; - Pagamento de dividendos; - Emprstimos a longo prazo; - Transferncia de dvida de longo prazo para curto prazo.

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c) Transaes que no afetam o capital de giro: - Recebimento de duplicatas a receber(clientes); - Compra de mercadorias vista ou a curto prazo; - Aquisio de bens do ativo permanente a ser pagas a longo prazo; - Venda de estoques de produtos acabados vista ou a curto prazo; - Integralizao de capital em bens do ativo permanente; - Converso de emprstimos de longo prazo em capital, etc.

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INDICADORES DE RENTABILIDADEOs ndices de rentabilidade tem como objetivo a interpretao e anlise dos resultados obtidos pela empresa. So derivados do demonstrativo de resultados atravs da anlise vertical e tambm, apurados atravs das vendas de lucros em relao aos ativos e Patrimnio Lquido. Margem Bruta(MB) Frmula:

Identifica o desempenho dos custos de produo. Dado que o lucro bruto obtido pela diferena entre as vendas lquidas e o custo dos produtos vendidos ou das mercadorias vendidas, um aumento deste ndice significa uma melhor eficincia produtiva da empresa, no que se refere aos seus custos. Um aumento na margem bruto pode, tambm, ser obtida pelo fato do crescimento dos preos de vendas ser maior que dos custos. Outra hiptese bastante comum que ocasiona aumento da margem bruta, a reduo dos custos fixos em funo do aumento do volume de vendas ou seja, quanto maior for a quantidade vendida menor ser o custo unitrio de produo. Por outro lado, uma reduo na margem bruta pode ser origem dos seguintes fatos: * Controle de Preos; * Reduo de Tarifas de Importao(concorrncia); * Maior queda da Receita de vendas do que os custos; * Aumento de Salrios; * Aumento de preos de matrias-primas, etc. Margem Operacional antes do Resultado Financeiro (MOARF):

Identifica o desempenho Operacional da empresa em funa de valores efetivamente utilizados em suas operaes normais (Ramo de atividade da empresa) antes dos efeitos dos resultados financeiros. Margem Lquida (ML)

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Frmula:

Pode-se definir margem lquida com o seguinte exemplo: supomos que a margem lquida seja de 5%, significa dizer que 5% das vendas lquidas realizadas permaneceram na empresa sob a forma de lucros, e o restante foi utilizado para cobri custos e depesas incorridas. De outra forma pode-se dizer que para R$1,00 vendido, a empresa aufere R$0,05 de lucro lquido. Por depender muito do setor de atuao, a margem lquida de uma empresa deve ser avaliada depois de se conhecer a mdia do setor. Rentabilidade do Patrimnio Frmula:

Este ndice identifica o retorno dos recursos prprios investido na empresa. expresso pela relao entre os recursos lquidos obtidos em determinado perodo o capital prprio empregado, de grande valia para os acionistas da empresa. Exerce inclusive influncia a mdio e a longo prazo sobre o valor de mercado das aes. Para melhor interpretao dos resultados, a seguir mostrado a decomposio da rentabilidade sobre o Patrimnio Lquido(RPL). RPL = Margem Lquido X Giro do Patrimnio Lquido. Ou seja:

Portanto conclui-se que para melhoria da rentabilidade do capital prprio, atuante, o aumento do lucro das vendas ou o aumento da rotao do Patrimnio Lquido. Exemplo: Vamos supor uma empresa com as seguintes informaes no final de um exerccio social: * Receitas Operacionais Lquidas................R$100.000 * Lucro Lquido............................................R$ 40.000 * Patrimnio Lquido(final exerccio)............R$ 80.000 * Patrimnio Lquido(inicio exerccio)...........R$ 75.000 * RPL = ? Deve-se ressaltar que os valores encontram-se em moeda do final de exerccio. Portanto, no ser preciso atualizar o Patrimnio Lquido inicial, o que seria necessrio caso esse no estivesse corrigido.

Decompondo, tem-se

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Significa dizer que para cada R$1,00 de capital prprio a empresa gerou um retorno de R$0,52 aos proprietrios. Rentabilidade do Ativo Total (RAT): Frmula

Este ndice mostra o retorno do total do Investimento efetuado pela empresa, ou seja, a capacidade que os ativos apresentam de gerar lucros. Por exemplo: supondo que o retorno apurado seja de 40%, significa dizer, que cada R$1,00 aplicado no ativo, a empresa obteve R$0,40 de lucro lquido. Giro dos Ativos(GDA): Frmula:

Indica quanto a empresa vendeu para cada R$1,00, de investimento total, em outras palavras, identifica o numero de vezes que o ativo total da empresa girou em determinado exerccio em funo das vendas realizadas. Um volume de vendas adequado, de extrema importncia para o sucesso de uma empresa. Existe uma relao direta entre o volume de vendas com o montante de investimentos. Ao olharmos somente para o valor de vendas de uma empresa est vendendo muito ou pouco. Uma empresa que vende R$2.000.000 por ms apresenta vendas elevadas se o ativo total for de R $1.000.000. Caso o ativo total seja R$40.000.000 suas vendas sero baixas.

Cabe dizer que as vendas em 1993, foi de R$2,11 para cada R$1,00 investido em mdia durante o exerccio. Em 1994, o volume de vendas para cada R$1,00 investido foi R$1,32 o que representa uma queda acentuada comparado com o exerccio anterior, embora em valor absoluto as vendas tenham crescido. A queda do volume de vendas em 1994 em relao ao capital investido pode ser originada por diferentes causas como: a)Retrao do mercado como um todo b)Perda da participao de mercado(concorrncia) c)Estratgia da Empresa: a empresa aumenta seus preos, passa a vender menos, mas com margem de lucro maior, compensando assim ahttp://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=ma...emonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalIndicaRent (3 of 4)6/17/2006 10:02:43 AM

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queda das vendas. A vantagem dessa medida, quando bem sucedida, manter ou aumentar o lucro, com muito menor volume e, portanto menor risco. Essa hiptese pode ser comprovada atravs da Margem lquida.

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INDICADORES DE ESTRUTURA DE CAPITALOs ndices de Estrutura de Capital mostram as grandes linhas de decises financeiras, em termos de obteno e aplicao de recursos. *Endividamento Total sobre Ativo(E.T.): Frmula:

Indica a participao do capital de terceiros de curto e longo prazo nos investimentos efetuados no ativo da empresa. Tambm chamado e ndices de grau de Endividamento. Uma empresa considerada endividada, quando depender da liquidao de seus ativos para poder arcar com suas dvidas. Isso acontece, somente quando a empresa est encerrando suas atividades (fechando as portas). importante ressaltar que uma empresa comparativamente com outras do mesmo setor, pode apresentar um elevado grau de endividamento, porm, representar um menor risco. Isso possvel se a empresa possuir uma elevada capacidade de gerao de recursos. Portanto, pode-se considerar que as dividas correntes de uma empresa sero saldadas pelo fluxo de recursos gerados pelas suas operaes e no pela venda de seus ativos. *ndice de Independncia Financeira: Frmula:

Indentifica qual a participao dos recursos prprios em relao ao montante investido pela empresa no seu ativo. Por exemplo: Se o ndice corresponder a 0,7, significa que 70% do ativo so financiados por capitais prprios e 30% por capitais de terceiros. *Endividamento Total sobre Patrimnio Lquido: Frmula:

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Mede a proporo dos recursos de terceiros em relao aos recursos prprios existentes na empresa. *Endividamento Curto Prazo sobre Endividamento Total(ECP): Frmula:

Indica a porcentagem do volume de dvidas da empresa, que deve ser paga no curto e a longo prazo. *Endividamento Oneroso sobre Patrimnio Lquido (EO): Frmula:

Este indicador fornece a participao das fontes externas de financiamentos captados pela empresa em relao aos capitais prprios. Para melhor avaliao, importante observar o tipo de divida existente, os prazos de vencimento da dvida no longo prazo e as taxas de juros correspondentes a cada um desses financiamentos. Essas informaes podem ser observadas junto nas notas explicativas. *Endividamento Oneroso de Curto Prazo sobre Oneroso Total: Frmula:

Indica o porcentagem do volume da dvida onerosa de curto em relao a dvida onerosa total (curto e longo prazo). *Grau de imobilizao (GI): Frmula:

Este ndice, identifica a participao dos capitais prprios e de terceiros em relao ao volume total investido no Ativo Permanente. As aplicaes dos recursos oriundos do Patrimnio Lquido so exclusivas do Ativo Permanente e do Ativo Circulante. Quanto mais a empresa investir no Ativo Permanente, menos recursos prprios sobraro para o Ativo Circulante proporcionando assim, maior dependncia de capitais de terceiros para o financiamento do Ativo Circulante.

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Exemplo:

Observa-se que a empresa no ano de 19x4 imobilizou 61% do seu Patrimnio Lquido, destinando 39% para o Ativo Circulante. coerente destinar a menor parcela do Patrimnio Lquido para o Circulante, em funo deste contar com vrias fontes alternativas de financiamento, com fornecedores, salrios, encargos, impostos e bancos, sendo muito mais difceis as fontes de financiamento do Ativo Permanente. Por essa colocao, pode-se concluir que quanto menor for esse ndice, melhor ser a situao financeira da empresa. No ano de 19x5, o grau de imobilizao correspondeu a 117%. O que significa que a empresa imobilizou todo o Patrimnio Lquido mais recursos de terceiros, equivalentes a 17% do Patrimnio Lquido. Nesse caso, o ativo circulante totalmente financiado por capitais de terceiros, que financiam tambm, uma parte do Ativo Permanente. Portanto, a empresa encontra-se em mo de terceiros para o financiamento de seu giro e ainda depende desses para o financiamento de uma parte do Ativo Permanente. Pelo exposto, pode-se dizer que independentemente dos padres, a situao da empresa que chegou a esse nvel de imobilizao no tranquila. Obs.: Na anlise do grau de imobilizao muito importante a comparao com os padres do setor, bem como observar como se deu a variao no perodo do Patrimnio Lquido e do Ativo Permanente. *Imobilizao de Recursos Permanentes(IRP). Frmula:

Indica o percentual de Recursos Permanentes que a empresa aplicou no Ativo Permanente. Obs.: Em determinados ramos de atividade, como siderrgicas, produtoras de energia eltrica, transportadoras, etc, normal imobilizar alm do Patrimnio Lquido.

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ALAVANCAGEM FINANCEIRA (AF)O estudo da alavancagem financeira um dos processo mais importantes para a avaliao de uma empresa. Atravs de seus resultados possvel avaliar, informaes relevantes como por exemplo o comportamento do endividamento da empresa em relao a rentabilidade de seus proprietrios. A possibilidade de incrementar a rentabilidade dos acionistas da empresa, pode ocorrer quando o retorno da aplicao excede ao custo de captao dos recursos (custo da dvida) a diferena positiva proporcionar uma elevao na rentabilidade do capital prprio da empresa. Portanto, a alavancagem financeira pode ser definida como a capacidade que os recursos de terceiros apresentam de expandir a rentabilidade dos proprietrios da empresa. O grau de alavancagem financeira (GAF) pode ser calculado pela seguinte Frmula:

O RSPL pode ser calculado antes ou aps a constituio da Proviso para Imposto de Renda. Na primeira hiptese, o retorno obtido relacionando-se o Lucro antes do Imposto de Renda com o Patrimnio Lquido, para outra hiptese usado o Lucro Lquido aps o IR. Por outro lado, o retorno sobre o ativo (RSA) calculado pela apurao do lucro operacional antes dos resultados das despesas financeiras. Em outras palavras, refere-se ao lucro gerado exclusivamente pelos ativos operacionais relativos a atividade objeto da empresa. Ao desejar calcular o RSA aps o imposto de renda (IR), necessrio apurar o lucro operacional tambm aps o imposto. Exemplo:

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS

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DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS(RECALCULANDO O L.O.)

Ento:

CALCULANDO O GAF ANTES DO IR:

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Quando o grau de alavancagem financeira for maior que 1, significa que o capital de terceiros est influenciando positivamente o retorno do Capital Prprio da empresa. Quanto maior se apresenta o GAF, melhor ser pois, o baixo custo dos recursos de terceiros atuar como uma alavanca nos retornos da empresa. J no caso de um GAF menor que 1, refletir uma situao no favorvel em termos de alavancagem financeira para a empresa. Pois, indica que o custo de financiamento dos recursos de terceiros superior ao retorno que esses podem proporcionar (gerar) nos ativos da empresa. Tal diferenciao desfavorvel implicar numa reduo da taxa de rentabilidade dos proprietrios da empresa.

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INDICADORES DE CAPACIDADE DE PAGAMENTO*ndice de Cobertura de Juros (ICJ) Frmula:

Indica o nmero de vezes que os resultados operacionais da empresa cobrem a remunerao devida ao capital de terceiros. Quanto maior se apresentar este ndice , mais confiana e segurana sentiro aos credores.

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INDICADORES DE MERCADO* Valor Patrimonial da Ao(VPA) Frmula

Indica quanto vale cada ao em termos de patrimnio lquido. No entanto, o valor de uma ao no mercado pouco tem que ver com o valor do patrimnio lquido da ao, e sim muito mais com a capacidade de gerao de lucro e dividendos. O valor patrimonial uma informao esttica e retrospectiva , ou seja, mede a parcela dos recursos prprios da empresa que compete a cada ao em determinado momento, com base nos valores acumulados no passado. Com isso, desvincula-se qualquer relao mais estreitas entre o valor patrimonial de uma ao e o seu preo de mercado. O preo de mercado da ao, uma funo do desempenho futuro esperado da empresa e no dos resultados auferidos no passado. O desempenho passado de uma empresa usado, muitas vezes como uma varivel das projees de investidores, e no como um indicador bsico de suas decises de compra ou venda. Portanto o VPA melhor interpretado como um indicador do potencial de uma empresa em distribuir dividendos e de sua capitalizao . Quanto mais elevado for o VPA, maior o potencial econmico da empresa em distribuir lucros nos exerccios futuros. Embora como observamos no haja nenhum vinculo do VPA com o preo de mercado, comum dos analistas de mercado verificar a evoluo da relao Preo/VPA (cotao do mercado/VPA) das empresas ao longo do tempo de comparar esta relao com empresas do mesmo setor. * Lucro por Ao (LPA) Frmula

Indica quanto corresponde para cada ao o lucro lquido apurado pela empresa em determinado perodo. Para comparar o LPA entre vrios perodos necessrio ajustar o nmero de aes calculando assim o LPA ajustado, por exemplo: Supondo que uma empresa tenha apurado em 19X5 um lucro lquido de R$ 10.000.000,00 e o numero total de aes corresponde a 2.000.000, sendo que 500.000 aes foram distribudas aos acionistas na forma de bonificao durante o exerccio. Para poder comparar o LPA apurado com o LPA do exerccio anterior 19X4 deve-se proceder da seguinte forma:

http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=m...monstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalIndMercado (1 of 3)6/17/2006 10:03:18 AM

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Onde: N.A. = nmero total de aes N.B. = nmero de aes bonificados ento:

* Preo sobre Lucro por Ao (PL) Frmula:

Este ndice mostra o nmero de anos que o investidor deve esperar para recuperar o investimento efetuado na compra de uma ao. Admitindo-se que a cotao do mercado de uma ao em determinado momento seja de R$63,00, e o LPA do exerccio de R$7,00, significa dizer que sero necessrios nove anos para recuperao do capital investido. O OPL no especifica necessariamente uma realizao financeira (de caixa), pois a distribuio do lucro lquido funo de sua poltica de pagar dividendos. Por outro lado, a cotao de mercado da ao flutuante, determinando uma necessidade de se apurar esse ndice para curtos intervalos de tempo. Portanto, com relao avaliao do PL, tem-se que, quanto maior for o PL de uma ao, espera-se que menor ser o risco e a lucratividade do investimento. E quanto menor for o PL maiores sero os risco e a lucratividade da ao. Para que o PL seja mais realista, devemos trabalhar com o lucro por ao (LPA) projetado da empresa. Ento:

* Taxa de Retorno Esperada (TR) Frmula:

o inverso do PL projetado, indica a proporo de retorno do investimento no perodo de 1 ano. Exemplo: Supomos o PL projetado de uma ao igual a 4, ento: PL projetado = 1/4 x 100 = 25% Significa dizer que, 25% do investimento realizado ter retorno no ano. * Dividendos por ao Representa a relao entre montante de dividendos pagos aos acionistas e a quantidade de aes que compem o capital social realizado da empresa.

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* Taxa de Rentabilidade dos Dividendos(Yield) Frmula:

Indica quanto efetivamente o acionista embolsa para cada $100 investidos na aquisio de aes segundo sua cotao. Exemplo:

Significa dizer que o acionista ter o retorno de seu investimento em 12,5 anos, supondo que os dividendos sejam constantes no prximo ano. * Taxa de Distribuio de Dividendos (Pay out) Frmula:

Indica quanto do lucro lquido da empresa ser distribudo como dividendos aos acionistas.

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DIVIDENDOS (DIV) o montante em dinheiro pago pela empresa ao acionista proporcionalmente a quantidade de aes possudas por estes. As empresas atravs de seus estatutos, determinam a forma de pagamento dos dividendos que podem ser calculados por um percentual anual aplicado sobre o lucro lquido ou sobre o capital social conforme emana o estatuto. Conforme a lei das sociedades annimas, o dividendo mnimo obrigatrio a ser distribudo de 25% do lucro lquido ajustado apurado em cada exerccio social. Caso esses dividendos sejam inferiores a 25%, os acionistas tero direito a recesso e a empresa ser obrigada a comprar sua aes pelo valor patrimonial caso a cotao do mercado seja inferior a esse valor. atravs da AGO (Assemblia Geral Extraordinria), que as empresas anunciam o pagamento de dividendos. A AGO realizada aps o encerramento de cada exerccio para aprovao das demonstraes financeiras.

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BONIFICAO (BONI) uma distribuio de aes realizada pela empresa gratuitamente a seus acionistas. Esta distribuio proveniente do aumento de capital realizado pela incorporao de reservas. O aumento de capital por incorporao de reservas e lucros acumulados pode ser efetuado das seguintes formas: 1) Empresas com valor nominal: atravs da emisso de novas aes e distribuio gratuita aos acionistas na proporo do nmero que cada um possuir, de modo a no alterar o valor nominal da ao.

Exemplo: Vamos supor a seguinte composio do capital Patrimnio Lquido de uma empresa:

Foi aprovado em assemblia geral da empresa, um aumento do capital social mediante a capitalizao de reservas estaturias correspondente ao valor de $1.5000.000.

Novas Aes Ordinrias = 500.000

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Novas Aes Preferncias = 1.000.000

Observa-se que o valor nominal no se altera com o aumento do capital social. 2) Atravs da alterao do valor nominal da ao, refletindo aumento do valor do capital. A alterao do valor nominal da ao se da pela reserva de correo monetria que ser capitalizada obrigatoriamente por deliberao de assemblia geral, porm sem distribuio de aes. Exemplo:

Composio do Capital Social: Aes Ordinrias = 3.000.000 Aes Preferenciais = 6.000.000

Patrimnio Lquido aps incorporao das Reservas de correo Monetria:

Composio do capital social: Aes Ordinrias = 3.000.000 Aes Preferanciais = 6.000.000

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3) Atravs da prtica de emitir aes sem valor nominal. Nesses casos, a quantidade de aes emitida pela empresa permanece inalterada elevando-se unicamente o montante do capital social.

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DESDOBRAMENTO DE AESNo desdobramento de aes, da mesma forma que a bonificao, distribudo gratuitamente aes aos acionistas da empresa, sendo, que no desdobramento o aumento do nmero de aes feito pela simples alterao do valor capitalizado ou valor nominal e no atravs da incorporao de reservas e lucros acumulados como na bonificao. Supondo que: Desdobramento de aes = 100% Aes possudas pelo investidor = 1.000 aes Valor capitalizado = $1,00 Investidor de Valor Capitalizado aps Desdobramento Investidor = 1.000 X 2 = 2.000 aes Valor Capitalizado = 1,00 / 2 = $0,50 Como podemos observar, no houve nenhuma alterao do capital social da empresa, e sim uma alterao do valor capitalizado em funo da distribuio de aes.

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GRUPAMENTO DE AESCorresponde a reduo do nmero de aes e aumento do valor capitalizado ou valor nominal da ao. Sendo um grupamento de aes na proporo de 2/1 (dois para um) um investidor que possusse 1.000 aes cuja cotao de mercado de $5,00 este passar a possuir o seguinte patrimnio: Antes do grupamento:1.000 aes X $5,00 = $5.000 Depois do grupamento: 500 aes X $10,00 = $5.000

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SUBSCRIO DE AES uma emisso de ttulos (aes) realizada por parte da empresa no qual estabelecido um preo (preo de subscrio) que decidido pelo conselho de administrao ou assemblia geral. A subscrio representa uma elevao do capital social da empresa atravs da entrada de dinheiro novo, proporcionando um aumento do patrimnio lquido da empresa conforme o montante arrecadado com a emisso. Exemplo : Patrimnio Lquido antes da Subscrio Patrimnio Lquido Capital Social =-----------9.000.000(5.000.000 de aes)

Reserva Legal = ------------800.000 Reserva Estaturia = 1.2000.000 -----------------------------11.000.000

Supondo um aumento de capital por subscrio num percentual de 25% atravs da emisso de 1.250.000 aes ao preo de $2,20. O patrimnio lquido passaria a ser o seguinte: Patrimnio Lquido Capital Social =-----------11.750.000(6.250.000 de aes)

Reserva Legal = ------------800.000 Reserva Estaturia = 1.2000.000 -----------------------------13.750.000

Os recursos oriundos da subscrio, podem ser aplicados pela empresa para aumento do capital de giro, pagamento de dvidas ou aquisio de novos maquinrios.

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AJUSTE DE RESULTADO E COTAESComo podemos observar anteriormente, uma alterao no nmero de aes de uma companhia proporcionar um reajuste no resultado do valor patrimonial da ao bem como no seu lucro por ao. Nas cotaes de mercado acontece a mesma coisa, no caso de pagamento de dividendos, bonificaes, desdobramentos e subscrio. Os preos tendem a se reajustar. Abaixo so dados alguns exemplos como: * Reajuste de preos pelo pagamento de dividendos: Frmula:

Onde: PoEx = Preo sem direito a dividendos PoCom = Preo com direito a dividendos DIV = Dividendos pago a cada ao Supondo que uma empresa esteja cotada em mercado a $10,00 e com direitos de dividendos a receber no valor de $2,00, seu PoEx, ser: PoEx = 10,00 - 2,00 = $8,00 * Reajuste de preo por bonificao Frmula:

Onde: PoEx = Preo ex-bonificao (aps bonificao) PoCom = Preo com direito a bonificao % Boni = Percentual de bonificao Supondo que uma empresa esteja cotada em mercado a $ 10,00 e com direitos a uma bonificao de 100%, o preo dessa ao reajustaria para:

* Reajuste de preo por desdobramento

http://www.ricardoborges.com/cgi-local/index.pl?prog=manualdemonstcontabeis.pl&secao=aprenda&tipo=analbalAjuste (1 of 2)6/17/2006 10:04:11 AM

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O clculo de reajuste de preos por desdobramento exatamente igual ao de bonificao. *Reajuste de preo por subscrio Frmula:

Onde: PoEx = Preo ex-subscrio (aps subscrio) PoCom = Preo com direito a subscrio PoSub = Preo da subscrio % Sub = Percentual de subscrio Supondo a mesma cotao de $10,00 no mercado com direito a um percentual de subscrio de 50% ao preo de R$8,00, teremos o seguinte reajuste:

Ento, podemos observar que a subscrio no gerou nenhum lucro adicional ao acionistas, pois o seu patrimni