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Artigo As Três Escolas Teóricas

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Escolas teóricas

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  • Artigo

    As Trs Escolas Tericas

  • 1 - Positivismo

  • 1.1 Ideias bsicas

    O fundador do positivismo foi Augusto Comte,

    Tem por base a exaltao dos fatos, sendo uma reao filosofia especulativa e sua especulao pura.

    O termo identifica a filosofia baseada nos dados da experincia como a nica verdadeira.

  • O conhecimento se afirma numa verdade comprovada,

    Como os da sociedade so regidos por leis invariveis.

  • O mtodo experimental o caminho para o pensamento cientfico, a verdade comprovada jamais questionada.

    Rejeita o conhecimento metafsico, devendo limitar-se aos dados imediatos da experincia.

    Defende a ideia de que tanto os fenmenos da natureza

  • 1.2 Positivismo Clssico

    A busca da explicao dos fenmenos atravs das relaes dos mesmos e a exaltao da observao dos fatos,

    Para ligar os fatos existe necessidade de uma teoria. No sendo assim, acredita que seja impossvel que os fatos sejam percebidos.

  • Tambm prega a submisso da imaginao observao,

    Proclama como funo essencial da cincia sua capacidade de prever.

  • 1.3 Caractersticas Principais do Positivismo

    Considerar a realidade como formada por partes isoladas, de fatos anatmicos,

    As causas dos fenmenos, no so tarefa da cincia.

    Buscar as causas dos fatos era ter uma viso desproporcionada da fora intelectual do homem, de sua razo. Isso era metafsico.

  • O que interessa ao esprito positivo estabelecer como se produzem as relaes entre os fatos.

    Eliminou qualquer perspectiva de colocar a busca cientfica ao servio das necessidades humanas, para resolver problemas prticos.

  • No est interessado em conhecer as consequncias de seus achados.

    O papel do investigador exprimir a realidade, no julg-la.

    O positivismo lgico formulou o princpio da verificao. Segundo este princpio, ser verdadeiro aquilo que empiricamente verificvel, isto toda afirmao sobre o mundo deve ser confrontada com o dado.

  • O conhecimento cientfico est limitado experincia sensorial.

    Ideia de unidade metodolgica para investigao dos dados naturais e sociais, tanto os fenmenos da natureza, como os da sociedade estavam regidos por uma lei invarivel.

  • Alcanar resultados na pesquisa social que pudessem generalizar-se. (tcnicas de amostragem, os tratamentos estatsticos e os estudos experimentais severamente controlados).

    Determinavam que no pudesse existir qualquer tipo de conhecimento elaborado a priori.

  • Distino muito clara entre valor e fato. Os fatos eram objeto da cincia. Os valores, eram apenas expresses culturais, ficavam fora do interesse do pesquisador positivista,

    Reconhecia apenas dois tipos de conhecimento verdadeiro, legtimo; numa palavra cientficos: o emprico, representado pelos achados das cincias naturais, o mais importante de ambos, e o lgico, constitudo pelo lgico e pela matemtica.

  • Princpio do Empirismo um enunciado ou um conceito s ser significante na medida em que possua uma base emprica, ou seja, na medida em que for fundado na experincia;

    Princpio do Logicismo para que um enunciado ou sistema de enunciados possa valer como cientfico deve ser passvel de exata formulao na linguagem da lgica.

  • 2 - MATERIALISMO (Marxismo)

  • 2.1 Ideias bsicas

    Fundador Karl Marx (1818-1883),

    O marxismo compreende trs aspectos principais: o materialismo dialtico, o materialismo histrico e a economia poltica.

    Marx tomou vrias ideias de Hegel: o conceito de alienao e de maneira essencial, seu ponto de vista dialtico da compreenso da realidade.

  • A matria o princpio fundamental e a conscincia, produto da matria.

    So as relaes de produo que formam a estrutura econmica da sociedade, base sobre a qual se ergue a superestrutura jurdica, poltica, religiosa, etc.

  • 2.2 Materialismo Dialtico

    Tenta buscar explicaes coerentes, lgicas e racionais para os fenmenos da natureza, da sociedade e do pensamento.

    Interpretao dialtica do mundo; Concepo cientfica da realidade, enriquecida

    com a prtica social da humanidade. Aspira ser a teoria orientada da revoluo do

    proletariado. Mostra como se transforma a matria e como se

    realiza a passagem das formas inferiores s superiores.

  • Dialtica materialista ressaltam os aspectos que se referem s formas do movimento universais e as conexes que se observam entre elas.

    Ressaltar a importncia da prtica social como critrio de verdade.

    As verdades cientficas, em geral, significam graus do conhecimento, limitados pela histria.

    O pesquisador deve ter uma concepo dialtica da realidade natural e social e do pensamento, a materialidade dos fenmenos e que estes so possveis de conhecer.

  • 2.3 Materialismo Histrico

    Estuda as leis sociolgicas que caracterizam a vida da sociedade, de sua evoluo histrica e da prtica social dos homens, no desenvolvimento da humanidade.

    Significou uma mudana fundamental na interpretao dos fenmenos sociais, at ento baseado em concepes idealistas da sociedade humana.

    Ressalta a fora das ideias, capaz de introduzir mudanas nas bases econmicas que as originou.

    Partidos polticos, dos agrupamentos humanos, etc. pode produzir transformaes importantes nos fundamentos materiais dos grupos sociais.

  • a cincia filosfica que esclarece vrios conceitos como:

    Ser social: relaes materiais dos homens com a natureza e entre si que existem em forma objetiva, independente da conscincia.

    Conscincia social: so as ideias polticas, jurdicas, filosficas, estticas, religiosas, etc.

    Meios de produo: tudo o que os homens empregam para originar bens materiais (mquinas, ferramentas, energia, matrias qumicas, etc.).

  • Foras produtivas: so os meios de produo, os homens, sua experincia de produo, seus hbitos de trabalho.

    Relaes de produo: podem ser de cooperao, de submisso ou de um tipo de relaes que signifique transio entre as formas assinaladas.

    Modos de produo: da comunidade primitiva, escravista, feudalista, capitalista e comunista.

  • Trs caractersticas importantes.

    A primeira delas a materialidade do mundo, onde todos os fenmenos, objetos e processos que se realizam na realidade so materiais.

  • A segunda peculiaridade ressalta conscincia, uma propriedade da matria. A grande propriedade da conscincia a de refletir a realidade objetiva. Assim surgem as sensaes, as percepes, representaes, conceitos, juzos. fundamental estabelecer que o crebro por si s no pensa. A conscincia est unida realidade material. Esta influi sobre os rgos dos sentidos que transmitem as mensagens aceitas pelos canais nervosos ao crtex dos grandes hemisfrios cerebelosos (Trivios, 1987, p.62).

  • A ltima a prtica social, onde a prtica toda atividade material, orientada para transformar a natureza e a vida social. A prtica social se desenvolve e enriquece atravs da atividade prtica e terica dos diferentes indivduos e coletividades

  • 3 - Fenomenologia

  • 3.1 Ideias bsicas

    Principal autor Husserl (1859-1938),

    Trata da descrio e classificao de seus fenmenos.

    Representa uma tendncia dentro do Idealismo Filosfico, e dentro deste do Idealismo subjetivo.

    Compreender a fenomenologia quer dizer: apreender suas possibilidades.

  • Uma metodologia da compreenso,

    Como uma filosofia crtica das cincias,

    Como uma esttica da existncia.

    Como cincia das essncias,

  • 3.2 Principais caractersticas da fenomenologia

    Conceito bsico a noo de intencionalidade da conscincia que sempre est dirigida a um objeto.

    Princpio - no existe objeto sem sujeito.

    A conscincia de estar orientada para um objeto.

    No possvel nenhum tipo de conhecimento se o entendimento no se sente atrado por algo, concretamente por um objeto.

  • o estudo das essncias, e todos os problemas, segundo ela, tornam a definir essncias: a essncia da percepo, a essncia da conscincia,

    Compreender o homem e o mundo a partir de seus fatos.

  • Compreende o homem atravs do mundo em que ele vive

    Descreve os fatos, no explica e nem analisa.

    Seu principal objeto o mundo vivido, ou seja, os sujeitos de forma isolada.

    Considera a imerso no cotidiano e a familiaridade com as coisas tangveis.

  • necessrio ir alm das manifestaes imediatas para capt-las e desvendar o sentido oculto das impresses imediatas.

    O sujeito precisa ultrapassar as aparncias para alcanar a essncia dos fenmenos.

    A possibilidade da metafsica.

  • Admite que o exame do conhecimento deve ter um mtodo, sendo este o da fenomenologia,

    as vivncias sero seus primeiros dados absolutos, pois o conhecimento intuitivo da vivncia permanente (Trivios, 1987, p. 44).

    Estuda o universal, vlida para todos os sujeitos, tem como dado a essncia do fenmeno.

    O que eu conheo, ou o que eu vivencio o mundo que pode ser conhecido por todos.

  • Estuda a realidade com o desejo de descrev-la, ou apresent-la tal como ela , sem mudanas.

    Exalta a interpretao do mundo que surge intencionalmente nossa conscincia, sem abordar conflitos de classes e nem mudanas estruturais.

    Funda-se sobre o vivido, sobre o real mais ntimo, que ela se esfora por recuperar num plano temtico.

  • volta s prprias coisas segundo o programa husserliano de transcender as representaes espontneas do empirismo;

    Ultrapassa, entretanto, como filosofia as ambies estritamente cientficas.

    Esforo por apreender o prprio homem por baixo dos esquemas objetivistas com os quais a cincia antropolgica no pode deixar de recobri-lo e evidentemente sobre essa base que necessrio discutir com a fenomenologia

  • Ressalta a ideia de ser o mundo criado pela conscincia.

    A realidade construda socialmente.

    Questiona os conhecimentos do positivismo, elevando a importncia do sujeito no processo de construo do conhecimento.

    Pode-se dizer que o mtodo fenomenolgico filosfico e no cientfico.