artigas modificado- apresentação

18
ARTIGAS Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola Edgar Albuquerque Graeff Curso de Arquitetura e Urbanismo Orientadora: Vânia Disciplina: Teoria, História e Crítica da Arq. E Urbanismo IV Alunos: Anna Flávia Ramos Camargo, Beatriz Silva, Thaís Silva Matos, Jhonath Glauber e Renato Weider. Vida e obra de João Batista Vilanova Artigas

Upload: beatriz-souza

Post on 06-Nov-2015

24 views

Category:

Documents


5 download

DESCRIPTION

Artigas Modificado- Apresentação

TRANSCRIPT

  • AR

    TIG

    AS

    Pontifcia Universidade Catlica de GoisEscola Edgar Albuquerque GraeffCurso de Arquitetura e UrbanismoOrientadora: Vnia Disciplina: Teoria, Histria e Crtica da Arq. E Urbanismo IVAlunos: Anna Flvia Ramos Camargo, Beatriz Silva,Thas Silva Matos, Jhonath Glauber e Renato Weider.

    Vida e obra de Joo Batista

    Vilanova Artigas

  • Objevo

    O seminrio tem por objevo expor um estudo sobre o arquiteto Joo Basta Vilanova Argas

    (1915/1985), considerado o principal arquiteto da chamada escola paulista. Apresentando seu

    perodo de atuao, biograa, ideias, caracterscas e inuncias. Nesse trabalho tambm ser

    apresentado trs obras de sua autoria, expondo as solues aplicadas, as caracterscas

    dominantes e o pardo arquitetnico.

  • Introduo ao modernismo

    O movimento modernista se caracterizava pelo abandono de tradies e pela integrao de

    novas tendncias. Teve incio na Europa e chegou no Brasil a parr da primeira dcada do sculo XX

    por meio manifestos da vanguarda e da Semana de arte moderna, em 1922.

    Com a mudana de pensamento trazida da Europa, os arquitetos brasileiros buscaram se

    adequar s prcas da modernidade.

    Na busca pelo racionalismo e funcionalismo, os projetos modernistas contavam com

    caracterscas comuns, como por exemplo: formas geomtricas denidas, sem ornamentos; sem

    separao entre estrutura e vedao; integrao da arquitetura com o entorno; etc.

    Em So Paulo, um grupo de arquitetos liderados por Vilanova Argas realiza uma

    arquitetura marcada pela nfase na tcnica construva, pela valorizao da estrutura e pela adoo

    do concreto armado aparente.

    Conhecido por Escola Paulista, o termo fazia referncia a uma parcela da produo da

    arquitetura moderna brasileira.

    hp://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ARQtextos/PDFs_revista_2/2_Ruth.pdf

  • Conhece o arquiteto Jacob Ruch, com quem

    estuda a obra de Frank Lloyd Wright, recebendo inuncia

    Em 1940 se torna professor da escola politcnica

    Em 1944, rompe a parceria do escritrio com Duilio Marone e monta

    um escritrio como prossional liberal

    Quatro anos depois, inicia parceria com Carlos Cascaldi

    Em 1954, foi demido da FAU-USP, devido sua viagem Unio Sovica. No ano seguinte

    volta dar aulas, devido movimento de alunos

    Nasceu em Curiba-PR no dia 15 de junho de 1915

    Em 1922 se mudou com sua famlia para a cidade de Teixeira Soares-PR, onde fez

    o curso primrio

    Em 1931, presta vesbular para a faculdade engenharia do estado do

    Paran. Onde cursa um ano e se transfere para cursar engenharia e

    arquitetura em So Paulo, onde reside em uma repblica de estudantes

    Em 1937, formou-se engenheiro arquiteto, no ano

    seguinte funda a construtora Marone & Argas em parceria

    com um colega da faculdade

    Em 1939, ganha em segundo lugar no concurso

    para o pao municipal de So Paulo com

    Gregori Warchavchick

    http://vilanovaartigas.com/cronologia/por-tipo/obras-e-projetos

    Joo Vilanova Argas

    fonte: arquiteturaurbanismotodos.org.br

    CRONOLOGIA

  • Em 1969, se associa com Marlene Vurgel. E o

    escritrio perde caractersca de atelier e ganha um carter

    mais empresarial

    Nesse mesmo ano, forado a se aposentar junto a outros

    arquitetos da Fau

    Em 1972, recebe o prmio Jean Tschumi

    Em 1979, desassociou de Marlene Vurgel

    Em 1980, reassume como professor da Fau, mas em 1984 obrigado a realizar o concurso para

    professor tular

    Em 1985, recebeu prmio de Auguste Perret.

    Nesse mesmo ano, morre em So Paulo

    Em 1956, parcipou da viajem para reconhecimento do so do plano piloto junto com

    arquitetos paulistas

    Em 1962, foi chamado para integrar o grupo de elaborao do anteprojeto da faculdade

    de arquitetura e urbanismo

    Em 1964, foi acusado por alguns processos e se refugiou em Montevidu.

    No ano seguinte, volta ao Brasil e vive clandesnamente. Nesse mesmo

    ano volta a dar aulas na Fau. E se desassocia com Carlos Cascaldi

    Em 1968, obteve o Prmio Nacional de Arquitetura, na

    segunda Bienal Nacional de Artes Plscas da Bahia

    Em 1969, recebe prmio na X Bienal de

    So Paulo

    http://vilanovaartigas.com/cronologia/por-tipo/obras-e-projetos

    Joo Vilanova Argas

    fonte: arquiteturaurbanismotodos.org.br

    CRONOLOGIA

  • CRONOLOGIA

  • Caracterscas da arquitetura de Vilanova Argas;

    Divida em trs fases distintas:

    A primeira, de 1937 a 1945, inegavelmente

    inuenciada por Frank Lloyd Wright, compreende

    projetos de moradias parculares;

    A segunda, de 1945 a meados dos anos 50, concentra-

    se em projetos de casas e edicios de moradias; referida

    como uma fase de transio e de incio de uma linguagem

    mais pessoal.

    A terceira fase, nos anos 60 e 70, de prdios pblicos de

    maior escala, considerada a mais importante, referida

    como brutalista e caracterizada pelo exerccio de peso

    arquitetnico e seu drama para conquistar os espaos.

    (Lauro Cavalcan in CAVALCANTI, Lauro. Quando o

    Brasil era moderno: guia de arquitetura 1928-1960. Rio de

    Janeiro: Aeroplano, 2001, p. 137).

    So Paulo (1940-1941) est inserida na produo

    organicista de Vilanova Argas, corresponde a primeira

    fase. Em um aspecto quase que geral a concepo da

    residncia relembra a Casa Robie (1908) de Wright,

    formando um jogo de planos avanados horizontais e

    vercais.

    Casa Rio Branco Paranhos, Pacaembu. Arquiteto Vilanova Argas, 1943

    Foto Dimitri Kessel [Acervo Life]

    Fonte: hp://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/05.058-

    059/4206

    Casa Robie (1908-1910) FONTE-

    hps://teturaarqui.wordpress.com/2010/05/17/frederick-c-robie-house-

    frank-lloyd-wright/

  • Os elementos incorporados por Argas- Segunda fase:

    Teto jardim;

    Paredes de estruturas independes;

    Supercies envidraadas;

    Ensaios de rampas inter-relacionando os volumes.

    Ulizao de volumes geomtricos claros;

    Nveis desencontrados;

    Plabandas escondendo as telhas;

    A arquitetura desenvolvida nesta fase tem como principal

    inuncia a obra de Le Corbusier, mas tambm apresenta

    inuncia do racionalismo.

    Apresentamos correlaes feita pela idencao de

    caracterscas comuns s obras de Le Corbusier atribuda

    estrutura.

    Rejeio da leveza para impresso de peso;

    Univolumetria de prismas puro.).

    A casa do arquiteto- So Paulo ( 1948-1949) Fonte: subtilitas.tumblr.com

    Csa Juljan Czapski (1949) So Paulo Fonte:

    https://casasbrasileiras.wordpress.com/2011/01/15/casa-

    czapski/

  • Inuncia brutalista Terceira fase

    Conserva nessa terceira fase a simplicidade dos

    materiais da 1 fase e a estca baseada nas tcnicas

    contemporneas da 2.

    Sofre inuncia principalmente brutalista, mas tambm

    inuenciado por Niemeyer, Wright, entre outros.

    -Caracterscas formais, herdadas do brutalismo

    corbusiano:

    -Uso do concreto bruto;

    -Rejeio da leveza para impresso de peso;

    -Univolumetria de prismas puro.

    Ginrio Estadual de Itanhm (1959) Fonte:

    http://www.arquiteturabrutalista.com.br/chas-

    tecnicas/DW%201960-42/1960-42-

    Ginsio em Guarulhos, de Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi (1960)

    [Nelson Kon] Fonte:

    http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.101/99

  • Conhecida pelo apelido de "Casinha", esta e outras casas que

    ele projeta naquele momento podem ser consideradas como

    experincias construvas, materiais, formais e espaciais, estabelecendo

    uma base para o desenvolvimento posterior de suas seguintes obras.

    A Casinha foi construda em alvenaria de jolos pintada de branco, pisos de cermica

    e um telhado de quatro guas suportado por uma estrutura de madeira coberta com telhas

    de barro.

    Sua forma quase-quadrada girada 45 dos limites do lote. Seus espaos interiores rodeiam sem

    interrupo um ncleo central retangular que abriga o nico banheiro, um fogo a lenha e uma lareira.

    A implantao girada da casinha e seu posicionamento na esquina refora a deshierarquizao das fachadas,

    permindo a visibilidade franca e quase a mesma importncia visual a pelo menos trs delas.

    O arquiteto Joo Basta Vilanova Argas projetou a residncia

    para seu uso pessoal pela primeira vez em 1942.

    Foi projetada quando ele nha 5 anos de formado

    e era scio da empresa Marone & Argas que

    projetava e construa suas prprias obras.

    A Casinha de

    Vilanova Argas

    Residncia J. B. Vilanova Artigas, 1942. [ACAYABA, Marlene Milan]

    Fonte:http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.061/449

    Residncia J. B. Vilanova Argas, 1942. Estado Atual. [Foto AG] Fonte:

    hp://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.061/449

    (Ruth Verde Zein, 2013.)

  • ELEVAO SUL

    PLANTA

    Ainda que sua importncia seja relavamente

    pequena, quando comparada a outros projetos

    posteriores, faz-se importante considerarmos

    algumas questes levantadas por Argas neste

    pequeno projeto, sobretudo questes que dizem

    respeito s inmeras rupturas em relao planta da

    casa tradicional paulista, que ainda carregava valores

    vinculados.

    Planta da residncia J. B. Vilanova Artigas, 1942.

    [Fundao Vilanova Artigas]

    Plantas (redesenho as built: Silvia Raquel Chiarelli)

    Elevao Sul (redesenho as built Silvia Raquel Chiarelli)

  • ELEVAO OESTE

    ELEVAO NORTE

    Elevao Oeste (redesenho as built Silvia Raquel Chiarelli)

    Elevao Norte (redesenho as built Silvia Raquel Chiarelli)

    As mudanas propostas pela casinha frente

    ao establishment (Em sentido mais abstrato,

    refere-se ordem ideolgica, econmica e

    poltica que constitui uma sociedade ou um

    Estado.), poderiam ser divididas em 3 pontos:

    - Implantao;

    - O tratamento das fachadas;

    - E a distribuio interna.

    Pontos sugeridos pelo prprio Arquiteto:

    A casinha de 1942. Foi um rompimento

    formal meio grande. A partir dela, foi

    primeira vez que z e tive coragem de fazer

    porque era para mim, me libertei inteiramente

    das formas que vinham vindo. Libertei-me da

    planta porque a cozinha passou a se integrar

    na sala. Marcou uma nova fase em todo

    tratamento volumtrico daquilo que podia se

    chamar fachada, porque a fachada

    desapareceu.

  • Para o desenvolvimento do projeto foram necessrias

    370 pranchas de papel vegetal; cinco meses foram consumidos nas

    terraplanagens e escavaes, com o movimento de 340 mil metros

    cbicos de terra; um crrego foi canalizado; o volume de concreto ulizado

    equivalente a construo de 83 edicios de dez andares; os 280 mil sacos de

    cimento usados, se colocados lado a lado, cobririam a distncia de So Paulo ao Rio de

    Janeiro; 50 mil toneladas de ferro, que daria para circundar a Terra duas vezes e meia.

    hp://arquiteturabrasileirav.blogspot.com.br/

    hp://www.saopaulofc.net/spfcpedia/a-historia-do-morumbi

    O Estdio Ccero Pompeu de Toledo (Morumbi) uma das mais

    conhecidas obras de Vilanova Argas. Alm disso tambm

    uma das primeiras grandes obras do Modernismo no

    Brasil.

    Em 1953, Argas vence a concorrncia

    com o projeto voltado para o que alguns

    autores chamam de brutalismo. No

    qual a caractersca marcante o

    uso do concreto aparente.

    MORUMBIhp://arquiteturabrasileirav.blogspot.com.br

  • J os andares superiores eram reservados

    para alunos e professores, com departamentos, salas de

    aula e atelier

    Nesses lmos pavimentos desnados aos estdios e salas

    de aula, de acordo com o arquiteto, deveriam ser como templos e ter

    comunicao com o exterior apenas atravs dos domos na cobertura, no

    havendo janela nesses ambientes

    Os sete pavimentos do edicio so conectados por rampas com leves

    inclinaes em uma extremidade e escadas em outra

    O edicio tem uma planta livre, com grandes vos,

    gerando espaos udos e integrados

    As av idades que poder iam ser

    comparlhadas com a comunidade

    externa era realizada no trreo e

    nos dois meio-nveis.

    http://vilanovaartigas.com/cronologia/por-tipo/obras-e-projetos

    Faculdade de

    Arquitetura e

    Urbanismo - USP

    FAU-USP

    fonte: archtendencias.com.br

    FAU-USP

    fonte: www.herancacultural.com.br

    FAU-USP

    fonte: archtendencias.com.br

  • Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - USP

    FACHADA

    PLANTA

  • Argas e a Escola Paulista Destaca-se dentro da Escola Paulista no apenas por

    suas obras, mas tambm pelas posies polcas que

    informam a sua produo prca, didca e terica.

    a parr da Casa Baeta (1956), que o arquiteto

    passa a ser "o chefe de la da arquitetura de So Paulo,

    responsvel pela melhor produo brasileira desde o

    concurso de Braslia.

    A parr da, a arquitetura feita em So Paulo cada

    vez mais se caracteriza pela introverso, pela connuidade

    espacial garanda pela adoo de rampas e de iluminao

    zenital, e pelo emprego de grandes vos, gerando extensos

    planos horizontais de concreto aparente e exigindo o uso de

    tcnicas construvas elaboradas, como o concreto

    protendido.

    Mais do que uma busca puramente estca ou

    tcnica, essas caracterscas revelam um projeto polco

    para o pas, que aposta na industrializao para a superao

    do subdesenvolvimento.

    Escola Paulista se diferencia da Escola Carioca, por

    ser mais preocupada com a armao de uma linguagem ao

    mesmo tempo moderna e nacional, composta pela juno

    da gramca rac ional ista com elementos ditos

    "tradicionais". preciso que se reconhea, entretanto, que

    h entre os arquitetos cariocas aqueles que se preocupam

    de algum modo com questes semelhantes s levantadas

    por Argas.

    Alm de Argas, fazem parte da chamada Escola

    Paulista, ou "brutalismo paulista", Paulo Mendes da Rocha

    (1928), Marcelo Fragelli (1928), Abraho Sanovicz (1933-

    1999), Joo Walter Toscano (1933), Pedro Paulo de Mello

    Saraiva (1933), Ruy Ohtake (1938), entre outros.

    Paulo Mendes da Rocha (1928) Marcelo Fragelli (1928)Abraho Sanovicz (1933-1999)

    Joo Walter Toscano (1933)

    Pedro Paulo de Mello Saraiva (1933)Ruy Ohtake (1938)

    Casa Baeta (1956) fonte: www.spbr.arq.br

  • .Consideraes Finais

    evidente que Joo Basta Vilanova Argas teve imensa importncia durante o movimento moderno no

    Brasil. No campo da arquitetura, liderando a escola Paulista que se destacou pela nfase na tcnica construva,

    alm disso, Vilanova teve papel importante na docncia e um engajamento na polca social. possvel

    perceber que Argas traz elementos diferentes e importantes de acordo com o perodo, vivncia e a inuncia

    que recebe, seja de um arquiteto, obra, material ou apenas seu prprio modo de enxergar e se expressar

    atravs da arquitetura.

    A arquitetura brutalista de Vilanova, que tem como principal caractersca o uso do concreto armado e a

    expressividade da estrutura formaram grandes discpulos, como Paulo Mendes da Rocha, Joaquim Guedes e

    Srgio Ferro, alm da inuencia sobre os alunos da faculdade de arquitetura de urbanismo (USP).

    Entre seus trabalhos mais importantes esto casa de Benedito Levi (1945), a Casa do Arquiteto (1948- 1949), o

    edicio residencial Louveirg (1946-1949) e o estdio Morumbi (1953).

  • .Referncias bibliogrcas

    BRUNAD, Yves. Arquitetura contempornea no Brasil. So Paulo: Perspecva, 2010.

    CAVALCANTE, Lauro. Quando o Brasil Era Moderno: Guia de Arquitetura 1928-1960. Rio de Janeiro: Aeroplano,

    2001.

    SEGAWA, Hugo. Arquitetura no Brasil: 1910/1990. So Paulo: Edusp, 1998.

    Instuto Tomie Otake, Vilanova Argas. So Paulo: 2003. Disponvel em:

    Acesso em: 05 Junh. 2015.

    Igor Fracalossi, Clssicos da Arquitetura: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de So Paulo

    (FAU-USP) / Joo Vilanova Argas e Carlos Cascaldi. So Paulo: 2011. Disponvel em:

    Acesso em: 05 Junh. 2015.

    Lucas Rodrigues, da revista AU, Residncia conhecida como "Casinha", de Vilanova Argas, est venda em So

    Paulo. So Paulo: 2013. Disponvel em: Acesso em: 05 Junh. 2015.

    > Acesso

    Pgina 1Pgina 2Pgina 3Pgina 4Pgina 5Pgina 6Pgina 7Pgina 8Pgina 9Pgina 10Pgina 11Pgina 12Pgina 13Pgina 14Pgina 15Pgina 16Pgina 17Pgina 18