art&fashion #2 | etnografia

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Edição #02 Etnografia e Netnografia #artefashionbras il

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Page 1: Art&Fashion #2 | Etnografia

Edição #02 Etnografia e Netnografia

#artefashionbrasil

Page 2: Art&Fashion #2 | Etnografia

Elementos Fundamentais

Page 3: Art&Fashion #2 | Etnografia

Porque pesquisamos?

Page 4: Art&Fashion #2 | Etnografia

Modo de Produção

Modo de Consumo

Intermediários da cultura(Bourdieu)

Page 5: Art&Fashion #2 | Etnografia

Estudar o comportamento humano e compreender como as

relações sociais são estabelecidas.

Page 6: Art&Fashion #2 | Etnografia

Códigos e padrões

HábitosAspectos culturais Atitudes

Page 7: Art&Fashion #2 | Etnografia

Antropologia do consumo

Compreender os aspectos simbólicos e sociais por trás das diversas atividades de consumo.

Page 8: Art&Fashion #2 | Etnografia

Indivíduo

Ações

Meio

Page 9: Art&Fashion #2 | Etnografia

O homem é produto do meio ou o meio é produto do homem?

Émilie Durkheim x Max Weber

Page 10: Art&Fashion #2 | Etnografia

Conceito básico

Pessoas como agentes ativos e não passivos.

A sociedade está em constante mudança.  

Indivíduos interagindo um com os outros.

Abordagem dinâmica e não estática.

(= da abordagem funcionalista e estruturalista) 

Interacionismo Simbólico 

Page 11: Art&Fashion #2 | Etnografia

Significante e Significado

O Self é uma construção social – nossa noção de quem somos desenvolve-se apenas no curso da interação com os outros. 

Significados que os atores sociais atribuem as suas ações.  Introspecção compreensiva ou verstehen (Max Weber).  

Page 12: Art&Fashion #2 | Etnografia

Teórico da pós-modernidade

« O sistema dos Objetos »Estudo semiológico do consumo

"A Sociedade de Consumo" (1970)

"Por uma Crítica da Política Econômica do Signo" (1972).

Jean Baudrillard

Trocas simbólicas

Diferenciação social

Page 13: Art&Fashion #2 | Etnografia

Olhar sociológico

Longe l Perto

Page 14: Art&Fashion #2 | Etnografia

Entendimento da profundidade do

indivíduo.

Page 15: Art&Fashion #2 | Etnografia

15

Os movimentos sociais

As inovações tecnológicas

As condições climáticas

A políticaA economia

Os fenômenos mais locais ou isolados

A mobilidade urbana A imigraçãoEntendimento do todo (Zeitgeist)

Page 16: Art&Fashion #2 | Etnografia

Crítica à dominaçao hegemônica aos pilares do establishment científico. Desafia o programa positivista.

Humanismo e empirismo. Abraça a pluralidade da experiência

Filme, poesia, teatro, romance, música etc.

Pós-modernismo 

Roy Lichtenstein

Page 17: Art&Fashion #2 | Etnografia

Estuda as instituições como os meios de comunicação e

manifestações da cultura popular.

 Pesquisadores

autorreflexivos. 

Hiperconscientes de suas próprias biografias.

Estudos Culturais

Page 18: Art&Fashion #2 | Etnografia

Paul Lazarsfeld

The People’s Choice (Columbia University, 1944)

Voting: A Study of Opinion Formation in a Presidential Campaign (University of Chicago Press, 1954).

Papel dos Formadores de Opinião

Page 19: Art&Fashion #2 | Etnografia

A Etnografia

Page 20: Art&Fashion #2 | Etnografia

A Etnografia

“Etnografia significa literalmente a descrição de um povo. O modo de vida peculiar que caracteriza um grupo é entendido como a sua cultura. Estudar a cultura envolve um exame dos comportamentos, costumes e crenças aprendidos e compartilhados do grupo.”

Angrosino, Michel. Etnografia e Observação participante, Artmed, 2008.

Page 21: Art&Fashion #2 | Etnografia

Fim do Século XIX e início do Século XX

Antropólogos começam a usar o método

etnográfico

Convicção de que as especulações acadêmicas dos filósofos sociais eram

insuficentes e inadequadas.

Page 22: Art&Fashion #2 | Etnografia

Somente no campo e

através do contato o pesquisador poderia

encontrar verdadeiramente a dinâmica da experiência

humana vivida.

Page 23: Art&Fashion #2 | Etnografia

 Uma descrição qualitativa de um aspecto específico

 As condições sociais humanas

 Baseada no trabalho de campo e na

observação.

Onde o trabalho é feito

(CONTEXTO) Passiva Ativa

Contexto social e cultural

Page 24: Art&Fashion #2 | Etnografia

É uma ferramenta antropológica que

permite estudar os grupos

sociais em seu meio natural.

Page 25: Art&Fashion #2 | Etnografia

Estudava-se a instituições duradouras

Antropologia social 

Bronislaw Malinoski

Estudava-se a mémoria dos índios

Antropologia cultural 

Fran Boas 

Escola Britânica Escola Americana

Pesquisa de campo e observação participante são defendidas por ambas.

Page 26: Art&Fashion #2 | Etnografia

Malinoswki: Argonautas do Oceano Pacífico (1918) 

Page 27: Art&Fashion #2 | Etnografia

Foco na cultura primitiva (cultura pura) Foco no ambiente local e grupos urbanos

Etnografia relacionada à sociedade de consumo e sua individualidade para se

entender o fato no meio urbano.19501914

Relacionada às tribos, « sociedades

fechadas » e distantes.

Page 28: Art&Fashion #2 | Etnografia

Se antes estudávamos as tribos

Hoje estudamos os grupos urbanos

Page 29: Art&Fashion #2 | Etnografia

E onde são esses ambientes naturais?

Rua + Redes Sociais

Page 30: Art&Fashion #2 | Etnografia

Se na antropologia clássica o objeto de estudo é o nativo

No estudo contemporâneo, o objeto de estudo é o multivíduo

Page 31: Art&Fashion #2 | Etnografia

Termo de Canevacci (2007)

O homem contemporâneo, além de múltiplo, é mutável, metamórfico.

"O plural de eu, não é mais nós, como no passado. O plural de eu, deve ser

eus."

Os Multivíduos

Page 32: Art&Fashion #2 | Etnografia

 Apropriações e aplicações da Etnografia

Serve como referência e direcionamento para:

LançarDesenvolver Reposicionar

PRODUTOS e SERVIÇOS

Informação verídica direto das ruas

Desejos genuínos = legitimidade da informação

Page 33: Art&Fashion #2 | Etnografia

8 Principais Características da Etnografia

É realizada em

ambientes naturais

É feita dentro de um campo delimitado

Fornece uma visão holística e

sistemática do contexo

Estuda a perspectiva

dos « nativos »

É guiada por

questões gerais e não por

hipóteses

É descritiva e

interpretativa

Focado no significado

das palavras e imagens mais do que em

números

Ética na pesquisa

etnográfica

Fonte: Saad Ageel and Campbel Ethonography

Page 34: Art&Fashion #2 | Etnografia

Passo a passo da pesquisa

Page 35: Art&Fashion #2 | Etnografia

Passos imprescindíveis para uma pesquisa

Definição dos objetivos da pesquisa

Definição, junto ao cliente, do problema a ser investigado

Definição do público-alvo da pesquisa

Definição do tipo de técnica a ser utilizada

Page 36: Art&Fashion #2 | Etnografia

Pesquisa Etnográfica

Mapeamento (Centro de ação)

Seleção da

AmostraDefinição da técnica

Saída à campo Análise Entrega

Page 37: Art&Fashion #2 | Etnografia

Cartografia e Mapeamento

Page 38: Art&Fashion #2 | Etnografia

Cartografia do espaço

Mapeamento digital / análogico (por meio de invasão de cenários) para o entendimento dos espaços que se procura estudar.

Page 39: Art&Fashion #2 | Etnografia

Cartografia do espaço

Conhecer o campo onde você vai atuar.

Delimitar um centro de ação.

Page 40: Art&Fashion #2 | Etnografia

Trabalho de campo intensivo (invasão de cenários)

Intimidade com a « cosmologia » dos universos observados

Tornar-se nativo (malinowskiano)

Page 41: Art&Fashion #2 | Etnografia
Page 42: Art&Fashion #2 | Etnografia

Compreender os espaços de sociabilidade e os

territórios

Forma de conceber a pesquisa e o encontro do

pesquisador com seu campo.

Page 43: Art&Fashion #2 | Etnografia
Page 44: Art&Fashion #2 | Etnografia
Page 45: Art&Fashion #2 | Etnografia

45

« Cartografar é mergulharmos nos afetos que permeiam os contextos e as relações que pretendemos conhecer, permitindo ao pesquisador também se inserir na pesquisa e comprometer-se com o objeto pesquisado, para fazer um traçado singular do que se propõe a estudar »

(Rolnik, 1989)

Page 46: Art&Fashion #2 | Etnografia

Seleção da amostra

Page 47: Art&Fashion #2 | Etnografia

Seleção da amostra

Amostragem

Quantas pessoas precisamos entrevistar

ou quantos eventos devemos observar?

 

Page 48: Art&Fashion #2 | Etnografia

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Amostragem

O tamanho da amostra depende das características do grupo que estamos estudando e dos objetivos do estudo.

Refletir a heterogeneidade do grupo

Page 49: Art&Fashion #2 | Etnografia

Não móveis e « Motile »

Motilité

Mobilité

Não móveis e não « Motile » Móveis e não

« Motile »

Móveis e « Motile »

Page 50: Art&Fashion #2 | Etnografia

Coleta de dados em campo

Page 51: Art&Fashion #2 | Etnografia

Observação

A

Técnica de coleta de dados

Entrevista

B

Arquivos

C

A coleta de dados

Coleta de dados em campo

Page 52: Art&Fashion #2 | Etnografia

Coleta de dados - Observação -

Page 53: Art&Fashion #2 | Etnografia

« Observação é o ato de perceber as atividades e os inter-relacionamentos das pessoas no cenário de

campo através dos cinco sentidos do pesquisador »

Michael Angrosino

Definição de Observação

Coleta de dados em campoColeta de dados em campo

Page 54: Art&Fashion #2 | Etnografia

  

• Não ao etnocentrismo

• Ver situações habituais com estranhamento.

• Proxêmica: estudo das maneiras como o espaço é organizado com a finalidade de transmitir significados sociais. Ex: observação dos lounges das agências

• Cinésica: estudo da linguagem corporal, estudo da emisssão e recepção das mensagens silenciosas

Princípios da Observação

Coleta de dados em campo

Page 55: Art&Fashion #2 | Etnografia

 O processo de observação começa pela absorção e registro de tudo com a maior riqueza possível de detalhes e o mínimo possível de interpretação.

  “O homem vestia calças rasgadas e sujas” x “O homem parecia pobre”

Coleta de dados em campo

Princípios da Observação

Page 56: Art&Fashion #2 | Etnografia

Observação Distanciada ou não participante

Pesquisador não interfereNão participa das atividadesEfeito Hawthorne Significado do comportamento observado

Observação Participante

Tornar-se nativoParticipar da vida das pessoas Capacidade de ver o mundo a partir do ponto de vista do grupo estudadoCompreensão profunda dos valores, crenças e das motivações

Forma estruturada

Coleta de dados em campo

Page 57: Art&Fashion #2 | Etnografia

• Explicação do cenário (escola, lar, festa, grupo internet)

• Relação dos participantes (número, características em geral, idades, gêneros)

• Descrição dos participantes • Cronologia dos eventos

• Descrições de comportamentos e interações “o homem chorava e batia na cabeça com os punhos” x “o homem parecia descontrolado”

• Registros de conversas ou de interações verbais: VERBALIZAÇÕES

Forma estruturada

Coleta de dados em campo

Page 58: Art&Fashion #2 | Etnografia

• Diário de campo

• Descrever sentimentos, percepões, fatos, sons.

• Variação dos dias da semana

• Variação dos horários

 

Data:Lugar:Hora da observação: 

Diário de campo Forma estruturada

Coleta de dados em campo

Page 59: Art&Fashion #2 | Etnografia

Exemplo de Diário de Campo:

O caso Maria (Brasileira em Bruxelas)

 

Page 60: Art&Fashion #2 | Etnografia

Exemplo de Diário de Campo:

Uma tarde na Igreja

 

Page 61: Art&Fashion #2 | Etnografia

  Estabelecendo vínculos • Empatia• Semelhança e diferença• Esforço para parecer útil• Explicar suas intenções• Nem tão distante e nem tão íntimo

Como agir em campo?

Coleta de dados em campo

Page 62: Art&Fashion #2 | Etnografia

Questão: a interferência do observador atrapalha a pesquisa?

 

O viés do observador

Coleta de dados em campo

Page 63: Art&Fashion #2 | Etnografia

« É antiético para o pesquisador adulterar sua identidade com o propósito de entrar em um espaço privado onde a sua presença não seria permitida »

Michel Angrosino, 2009

A ética na observação participante

Coleta de dados em campo

Page 64: Art&Fashion #2 | Etnografia

Coleta de dados -Entrevista em Profundidade-

Page 65: Art&Fashion #2 | Etnografia

Entrevista em Profundidade

   

Entrevistar é um processo que consiste em dirigir a conversação de forma a colher

informações relevantes.

Tipos de coleta de dados

Page 66: Art&Fashion #2 | Etnografia

1. Um recurso metodológico que busca recolher respostas a partir da experiência subjetiva com o entrevistado.

2. Estimula os entrevistados a pensarem livremente sobre algum tema, objeto ou conceito.

Princípios da Entrevista

Tipos de coleta de dados

Page 67: Art&Fashion #2 | Etnografia

3. Faz emergir aspectos subjetivos e atingem motivações não explícitas, ou mesmo conscientes, de maneira espontânea.

4. Busca percepções e entendimento sobre a natureza em geral de uma questão, abrindo espaço para a interpretação.

Tipos de coleta de dados

Princípios da Entrevista

Page 68: Art&Fashion #2 | Etnografia

Exemplo de Entrevista em Profunfidade

 

Page 69: Art&Fashion #2 | Etnografia

Edifício Master

Eduardo Coutinho

Copacabana1 mês

500 moradores

 http://www.youtube.com/watch?v=XDoRkXpb3co

Page 70: Art&Fashion #2 | Etnografia

70

Tipos de coleta de dados

Local da Entrevista

Home InvasionOffice Invasion

Page 71: Art&Fashion #2 | Etnografia

Exemplo de Home Invasion

Etnografando Beto 70

 

Page 72: Art&Fashion #2 | Etnografia

https://vimeo.com/51601892

 

Page 73: Art&Fashion #2 | Etnografia

• Confirmar agendamento

• Ter o roteiro/guia à mão

• Espaço calmo, sem barulho

• Ter domínio do tema

• Não passar ansiedade (conversa amistosa)

Check list

Tipos de coleta de dados

Page 74: Art&Fashion #2 | Etnografia

• Guia/Roteiro pré-estruturado

• Duração de aproximadamente 45 minutos a 1h15

• Gravada e Transcrita

• Fotografada (Semiótica do espaço)

Detalhes da entrevista

Tipos de coleta de dados

Page 75: Art&Fashion #2 | Etnografia

• Gravar as entrevistas com gravador MP3 ou Iphone • Registro Fotográfico (Semiótica do espaço)

• Vídeo

Registro da Entrevista

Tipos de coleta de dados

Page 76: Art&Fashion #2 | Etnografia

Guia de entrevista

Tipos de coleta de dados

Page 77: Art&Fashion #2 | Etnografia

Como construir o guia?

Tipos de coleta de dados

• Presente • Passado• Futuro

   • Trabalho• Vida em família• Relação com os vizinhos

   

História de vida(narrativa biográfica)   Temáticas   

Page 78: Art&Fashion #2 | Etnografia

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Como construir o guia?

1. CAUSAS DA IMIGRAÇÃO (DIFICULDADES, EXPECTATIVAS, INFORMAÇÃO SOBRE O PAÍS DE ACOLHIMENTO).1.1 - Quando decidiu imigrar e porquê (situação de vida no país de origem; a questão financeira, o trabalho, a familia).1.2 – Falar acerca da decisão (foi fácil, difícil, a decisão foi pessoal ou familiar …)1.3 - Plano ou projeto definido antes de imigrar (estava incluído nesse plano o regresso; antecipou alguns problemas que poderiam ocorrer no processo de imigração, tinha alguma informação sobre o país de acolhimento) 2. OPORTUNIDADES E CONSTRANGIMENTOS COM QUE SE DEPARARAM NA SAÍDA DO PAÍS DE ORIGEM E NA CHEGADA À SOCIEDADE DE ACOLHIMENTO E COMO LIDARAM COM ELES.2.1 – Quando decidiu imigrar, veio logo para Bélgica, ou passou por outros países.2.2 - Como e com quem veio para Bruxelas (contatos antes da vinda). E porque escolheu este país.2.3 - Quando pensou imigrar já tinha trabalho e alojamento em vista e como conseguiu.2.4 - Quando chegou a Bruxelas o que é que aconteceu – onde ficou, com quem ficou.2.5 - Foi logo trabalhar, teve que procurar emprego, onde e como procurou, quem lhe deu emprego.2.6 - Há quanto tempo está em Bruxelas?2.7 - Que trabalhos tem desenvolvido (com contrato, sem contrato)2.8 - O que é que tem sido mais fácil e mais difícil na sua vida como imigrante irregular 2.9 - Problemas mais difíceis de enfrentar.2.10- O que lhe deu força para enfrentar os problemas.2.11- Que facilidades/apoios encontrou ao longo do processo migratório 2.12 - Recorreu a que serviços de assistência social, porque, quando e como teve conhecimento.2.13 – Como se processou a aprendizagem da língua.2.14- A imigração representa um risco, como é a questão com a policia?2. 15 - Do que é que sente mais falta? 3. SITUAÇÃO DE VIDA ATUAL/EXPECTATIVAS E PROJETO DE VIDA E ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA O CONCRETIZAR.3.1 - Qual a sua situação atual de vida (situação ocupacional, onde trabalha, o que faz, condições habitacionais, com quem vive…).3.2 – Se se sente integrado na sociedade belga - especificar3.3 – Satisfação com a sua vida atualmente – Justificar3.4 – Quais as suas redes de sociabilidade (com quem costuma conviver para além da família; quem são os seus amigos; Pertence a alguma Associação de Imigrantes….).3.5 - Que problemas vinha preparado para encontrar e que problemas não esperava encontrar.3.6 – Qual é atualmente o seu projeto de vida (o que é que se propõe alcançar e como pensa que o vai conseguir…)3.7. Como esta o processo de legalização. Deu entrada na Comuna?

Tipos de coleta de dados

Page 79: Art&Fashion #2 | Etnografia

Como construir o guia?

Tipos de coleta de dados

Quais são as três primeiras coisas que vem a sua cabeça quando falo DIVERSÃO?

1a citação:2a citação:3a citação:

Page 80: Art&Fashion #2 | Etnografia

 • Termo de confidenciabilidade

• Tempo para « quebrar o gelo »

• Atenção aos “porquês”: quando descobrimos o que o entrevistado de fato sente, pensa, deseja.

• Atenção aos “entres” do entrevistado. Entrefrases/Entremodos/Entrefalas.

• Personalização: peça para ver álbuns, lembranças, objetos.

  

Durante a entrevista

Tipos de coleta de dados

Page 81: Art&Fashion #2 | Etnografia

 

Análise de materiais e conhecimentos já produzidos.

• Mapas• Censo• IBGE• Relatórios• Publicações  

Pesquisa em Arquivo

Tipos de coleta de dados

Page 82: Art&Fashion #2 | Etnografia

Organização da informação

Page 83: Art&Fashion #2 | Etnografia

Após a coleta de dados, isto é, das entrevistas, diário de campo, fotografias, áudios e vídeos captados é necessário organizar e estruturar as informações de forma a facilitar sua análise. 

Cronograma de Pesquisa

Organização da informação

Page 84: Art&Fashion #2 | Etnografia

Cronograma de Pesquisa

Organização da informação

Page 85: Art&Fashion #2 | Etnografia

Mapeamento

Organização da informação

Page 86: Art&Fashion #2 | Etnografia

Tabela de entrevistados

Organização da informação

Page 87: Art&Fashion #2 | Etnografia

Análisedo material

Page 88: Art&Fashion #2 | Etnografia

• Fragmentos de discursos• Imagens • Trechos de entrevistas• Expressões recorrentes• Elementos significantes• Cruzamento de informações• Categorização temática

Momento analítico

Análise do material

Page 89: Art&Fashion #2 | Etnografia

• Organização das informações usando categorias consagradas na literatura

• Triagem dos dados

• Encontrar padrões

• Identificar temas chaves

Momento analítico

Análise do material

Page 90: Art&Fashion #2 | Etnografia

Geração de Insight

Produção de novo conhecimento

Os fragmentos se ordenam, gerando um significado até mesmo inesperado.

Geração de Insight

Análise do material

Page 91: Art&Fashion #2 | Etnografia

Análise de cada entrevista de forma isolada

Análise individual

Análise do material

Page 92: Art&Fashion #2 | Etnografia

Extração de elementos comuns

Tema 1

Tema 2

Tema 3

Análise transversal

Análise do material

Page 93: Art&Fashion #2 | Etnografia

Tema 1

Tema 2

Tema 3

Técnica dos post-its

Análise do material

Page 94: Art&Fashion #2 | Etnografia

Tipos ideais

Ideal-tipo ou tipos puros

Formas teóricas = construção mental da realidade

Nunca encontramos motivações “puras”

Mistura de influências/fatores

Útil para classificar os objetos de estudo

Análise do material

Page 95: Art&Fashion #2 | Etnografia

A

Low-Profiles

B

B1

Caseiros

B2

Tipologia

Perfis Homens POA

Causadores

Comportados

Análise do material

Page 96: Art&Fashion #2 | Etnografia

Criação de Urban Map

Análise geográfica através de mapas digitais desenvolvido a partir dos

dados colhidos em campo.

A informação ganha formas visuais de forma a facilitar sua compreensão e proporcionando uma interpretação clara da realidade.

Análise do material

Page 97: Art&Fashion #2 | Etnografia

Padre Chagas Parcão

Iguatemi

(1) Ipanema (2) Shopping Bourbon(3) Parcão (4) Gasômetro (5) Redenção (6) Shopping Iguatemi (7) Parque da Marinha (8) Jardim Botânico(9) Bonfim (lojas)(10) Mercado Público(11) Guaíba (12) Shopping Barra Sul (13) Shopping Total(14) Shopping Moinhos(15) Parque Germânia

1

14 36

13

910

5

15

10

8

1112 7

2

4

(16) Cidade Baixa (17) Padre Chagas (18) Cinema (19) Bar Odessa (20)Teatro/ Show(Bourbon Country)

Dia

Noite16

19

17

18

20

Page 98: Art&Fashion #2 | Etnografia

Obrigada ( ;