artesanato e plantação de hortaliças gera renda para a família de seu geraldo josé rodrigues

2
Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas Ano 8 • nº1514 Betânia do Piauí Artesanato e plantação de hortaliças gera renda para a família de seu Geraldo José Rodrigues Seu Geraldo José Rodrigues, de 38 anos, é casado há mais de 12 anos com dona Rosileide Coelho Pessoa, de 33 anos. O casal mora na comunidade Laranjeira, no município de Betânia do Piauí. O casal, que tem mais de 12 anos de casado, sobrevive da agricultura familiar. Eles relatam que para sobreviver neste Semiárido, onde existe uma escassez de água muito grande, é necessário saber trabalhar com os meios de convivência que o semiárido oferece. “Sabemos que o nosso semiárido existe uma escassez de água muito grande, então sabendo disso é necessário a gente procurar meios alternativos de convivência, pensando nisso, a gente trabalha com a criação de animais de pequeno porte, como ovelhas, porcos e galinhas, e também com a produção de hortaliças e fruteiras, além de trabalhar para alguém quando surge algum dia de serviço”, lembrou Seu Geraldo. Além da criação e plantação, Dona Rosileide também produz artesanato. “O povo faz é me procurar para encomendar almofadas e capas de banco de moto e, eu, produzo e entrego em domicílio”, disse a agricultora. Agosto/2014

Upload: articulacaosemiarido

Post on 23-Jul-2016

212 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Seu Geraldo José Rodrigues, de 38 anos, é casado há mais de 12 anos com dona Rosileide Coelho Pessoa, de 33 anos. O casal mora na comunidade Laranjeira, no município de Betânia do Piauí.

TRANSCRIPT

Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas

Ano 8 • nº1514

Betânia do Piauí

Artesanato e plantação de hortaliças gera renda para a família de seu Geraldo José Rodrigues

Seu Geraldo José Rodrigues, de 38 anos, é casado há mais de 12 anos com dona Rosileide Coelho Pessoa, de 33 anos. O casal mora na comunidade Laranjeira, no município de Betânia do Piauí.

O casal, que tem mais de 12 anos de casado, sobrevive da agricultura familiar. Eles relatam que para sobreviver neste Semiárido, onde existe uma escassez de água muito grande, é necessário saber trabalhar com os meios de convivência que o semiárido oferece.

“Sabemos que o nosso semiárido existe uma escassez de água muito grande, então sabendo disso é necessário a gente procurar meios alternativos de convivência, pensando nisso, a gente trabalha com a criação de animais de pequeno porte, como ovelhas, porcos e galinhas, e também com a produção de hortaliças e fruteiras, além de trabalhar para alguém quando surge algum dia de serviço”, lembrou Seu Geraldo.

Além da criação e plantação, Dona Rosileide também produz artesanato. “O povo faz é me procurar para encomendar almofadas e capas de banco de moto e, eu, produzo e entrego em domicílio”, disse a agricultora.

Agosto/2014

Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas Articulação Semiárido Brasileiro – Piauí

O casal conta que recentemente recebeu uma cisterna-calçadão. “Com a chegada desta cisterna, muitas coisas melhoraram pra gente, sobretudo porque agora a gente tem um reservatório maior de água. Antes desta cisterna, a gente só tinha água de um barreiro e quando esse barreiro secava a gente tinha que aguardar a chegada de algum carro-pipa e, não tinha, como a gente investir na nossa pequena plantação de hortaliças”, afirmou seu Geraldo.

“A chegada desta cisterna proporcionou grandes melhorias para a nossa família, pois a gente não recebeu só a cisterna em si, mas também recebemos o canteiro produtivo, onde pudemos fazer nossa irrigação da cisterna para o canteiro, através do sistema simplificado de irrigação”, destacou Rosileide.

A família relata que atualmente tem uma boa plantação de hortaliça, fruteiras e plantas medicinais.

“Atualmente, a gente planta o coentro, alface, cebola, beterraba, tomate, cenoura, mamão, goiaba, caju, banana, manga, cana, cidreira, anador, capim-santo, malva do reino e pé de romã”, disse o casal.

Seu Geraldo conta que mesmo com poucas chuvas que caíram em suas terras a cisterna pegou bastante água, que já é o suficiente para o período de estiagem.

“Nossa cisterna pegou bastante água das chuvas. Acredito que a água que tem na cisterna dá pra gente passar o período de estiagem, até porque a gente só usa a água da cisterna para nossas plantações, e para os animais a gente usa do barreiro, mas quando o barreiro seca a gente paga um carro pipa com o dinheiro que ajuntamos das nossas plantações de hortaliças”, disse entusiasmado Seu Geraldo.

Realização Apoio