artes gráficas

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revista de artes gráficas

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Cursos de artes gráficas e design gráfico no distrito de Braga 1 Arte Final 4 Profundidade de bits 5Resolução de imagem 8 Prova de cor 9 Modos de cores 12 Gráficas e empresas de Design em Braga 13Ganho de ponto 16 O que é o Design Gráfico 17 Tipos de letra quanto a tecnologia 20 Calibrar monitores 21Perfis 24Acabamentos 25

ÍNDICE

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Cursos de artes gráficas e

design gráfico no distrito

de Braga

Curso Técnico de Artes Gráficas - Barcelos – BragaCentro: ETGB - Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos

Barcelos

Curso Técnico Design Gráfico Centro: IPCA - Instituto Politécnico do Cavado e do Ave

Barcelos

Curso Técnico Design Gráfico Centro: EPB – Escola Profissional de Braga

Braga

Curso Técnico de Desenho Digital 3DCentro: Escola Profissional CISAVE

Guimarães

Curso Técnico de Operador de FotografiaCentro: Escola Profissional de Fafe

Fafe

Curso Técnico de MultimédiaCentro: Escola Profissional de Fafe

Fafe

Curso Técnico de Design GráficoCentro: Escola Profissional Amar Terra Verde

Vila Verde

Curso Técnico Operador Gráfico de AcabamentosCentro: Escola Profissional Amar Terra Verde

Vila Verde

Curso Técnico de Animação 2D e 3DCentro: Escola Profissional Minho – ESPROMINHO

Braga

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Cursos de artes gráficas e

design gráfico no distrito

de Braga

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A arte final é o documento criado no progra-ma mais adequado para o efeito. Caso seja um trabalho de design editorial, a arte é feita normalmente num programa de paginação. Independentemente do software onde foi criada, a arte final é um ficheiro preparado com todo o rigor e pormenor, para depois ser enviado para a gráfica. As medidas devem ser correctas, os textos devem ser revistos e todos os elementos devem situar-se nos sítios certos. O facto de a arte final dever ou não incluir margem para além das miras de corte (o bleed) depende dos casos.

Relativamente às imagens, nem sempre as que são enviadas para a gráfica estão em alta resolução. Muitas vezes, as imagens seguem em baixa resolução, sendo depois substituídas pelas altas resoluções. A arte final é enviada em suporte digital e deve conter as fontes utilizadas, caso não tenham sido convertidas em desenho vectorial, bem como todos os elementos que fazem parte do trabalho, nomeadamente logótipos ou fotografias, previamente gravados em formatos adequados, como os TIFS ou EPS, o formato mais comum para programas de paginação. As cores devem ir devida-mente listadas no ficheiro, como CMYK ou pantones, conforme o trabalho seja para imprimir em selecção ou com cores directas. É na fase da arte final que as cores devem, finalmente, ser escolhidas, tendo em conta o processo de impressão a utilizar e o material a imprimir. A forma correcta para escolher as cores para impressão é, no caso das cores directas, através da catálogos de pantones e, no caso do CMYK, através de catálogos ou livros com várias combinações possíveis de CMYK. No caso dos pantones, convém também saber se o trabalho irá ser impresso em papel revestido ou não revestido, para escolher pantones coated ou uncoated, respectivamente.

Na arte final, as dobras devem ir assinaladas com uma linha tracejada e os cortes com uma linha contínua. Os cortantes especiais devem seguir milimetricamente desenhados e identificados, bem como as mascaras para o verniz localizado. É na arte final que são feitas todas as contas relativamente às do-bras ou aos acabamentos mais problemáti-cos, como é o caso de vários cadernos presos com pontos de arame. Dependendo do tipo de dobras em questão, as medidas para cada lauda podem não ser sempre as mesmas.

Arte Final

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Mede a quantidade de informação de cores disponível para exibir ou imprimir cada pixel numa imagem. Maior profundidade de bits (mais bits de informação por pixel) significa mais cores disponíveis e uma representação de cores mais precisa na imagem digital. Por exemplo, um pixel com profundidade de bits igual a 1 possui dois valores pos-síveis: preto e branco. Um pixel com profundidade de bits igual a 8 possui 28 ou 256 valores possíveis. E um pixel com profundidade de bits igual a 24 possui 224 ou aproximadamente 16 milhões de valores possíveis. Os valores comuns de profundidade de bits variam de 1 a 64 bits por pixel. Uma imagem de 16 bits por canal oferece distinções mais precisas na cor, mas pode ter duas vezes o tamanho do arquivo de uma imagem de 8 bits por canal.

A Profundidade de bits especifica quantas informações sobre cores estão disponíveis para cada pixel da imagem. Quanto mais bits de informação por pixel, mais cores disponíveis haverá e mais precisa será a representação das cores. Por exemplo, uma imagem ou uma profundidade de bits igual a 1 tem pixéis com dois valores possíveis: preto e branco. Uma imagem com profundidade de bits igual a 8 tem 28 ou 256 valores possíveis. As imagens no modo Tons de cinza com profundidade igual a 8 têm 256 valores de cinza possíveis. As imagens RGB são compostas por três canais de cores. Uma ima-gem RGB de 8 bits por pixel tem 256 valores possíveis para cada ca-nal, o que significa mais de 16 milhões de valores de cores possíveis. As imagens RGB de 8 bits por canal (bpc) às vezes são chamadas de imagens de 24 bits (8 bits x 3 canais = 24 bits de dados para cada pixel). Além das imagens de 8 bpc, o Photoshop também pode trabalhar com imagens que contêm 16 bpc ou 32 bpc. As imagens de 32 bpc também são chamadas de imagens High Dynamic Range (HDR).

Profundidade de bits

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Descreve o nível de detalhe que uma imagem comporta. O termo aplica-se igualmente a imagens digitais, imagens em filme e outros ti-pos de imagem. Resoluções mais altas significam maiores detalhes na imagem. A resolução de imagem pode ser medida de várias formas. Basicamente, a resolução quantifica quão próximas as linhas (são uni-dades usadas para gerar meios-tons), podem ficar umas das outras e ainda assim serem visivelmente determinadas. Em vez de linhas in-dividuais são usados pares de linhas. Um par de linhas é constituído de uma linha apagada e uma linha acesa adjacentes, enquanto linhas contam ambas as linhas apagadas e acesas. Uma resolução de dez linhas por mm significa cinco linhas apagadas alternando com cinco linhas acesas, ou cinco pares de linhas por mm. A resolução de lentes fotográficas e filmes são mais frequentemente citadas como pares de linhas por mm. Pode também ser medida em pixels.

O tamanho da exibição da imagem na tela é determinado pelas di-mensões em pixels da imagem, além do tamanho e da configuração do monitor. Por exemplo, um monitor de 15 polegadas normalmente exibe 800 pixels na horizontal e 600 na vertical. Uma imagem com dimensões de 800 por 600 pixels preencheria totalmente a tela. Num monitor maior, com uma configuração de 800 por 600 pixels, a mesma ima-gem (com dimensões em pixels de 800 por 600) ainda caberia na tela, mas cada pixel iria parecer maior. Alterar a configuração desse moni-tor maior para 1024 por 768 pixels mostraria a imagem num tamanho menor, ocupando somente parte da tela.

Resolução de imagem

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A prova de cor é o documento final através do qual o cliente aprova as cores e a representação final, dando o seu aval para a produção. Para um produto final satisfatório é necessária uma boa prova de cor. Existem duas categorias, as provas de cor analógicas e as digitais. As analógicas são consideradas mais fiáveis porque simulam o ponto de impressão e são feitas a partir de fotolitos, são mais caras e demoradas que as digitais.

Saber ler as provas de cor:A partir do momento em que existe uma prova de cor, deixa de haver lugar para a subjectividade. Existem indicadores objec-tivos nas provas que orientam o impressor. A maior parte das provas de cor analógicas contém a barra de cores, a barra de cinzentos, as miras de corte e as miras de acerto. Existem vários tipos de barras de cor, mas, basicamente, todas dão indicações sobre os seguintes aspectos: densidade da tinta, equilíbrio das cores, registo e ganho de ponto. As provas de cor devem ser analisadas com calma. Em provas sucessivas, deve-se sempre voltar a confirmar correcções feitas anteriormente.Para analisar correctamente as provas de cor, é aconselhável reunir algumas condições logísticas. Nomeadamente, termos pelo menos uma mesa de luz, onde possamos colocar os originais e compará-los com a prova, e um conta-fios.Eis alguns dos aspectos que devem ser analisamos nas provas de cor e posteriormente, na comparação da prova com o plano impresso:

- Barra de cor: Quando se prepara o ficheiro para fazer a saída de fotolitos ou chapas, é colocada num dos lados do plano a ser impresso a barra de cores. As miras de corte também devem ser tidas em consideração para confirmar o bleed, para que nen-hum elemento do layout, como texto ou imagem, seja cortado no final.

- Fotografia: Verificar se estão nos sítios certos, com os enquadramentos correctos, confirmar a resolução, procurar definição e detalhe, confirmar o contraste e o brilho.

- Cores: Confirmar se as cores estão iguais às do original e se as cores enviadas no ficheiro vão ao encontro das que visualizamos na prova. Quando houver algo na prova que não pareça correcto, convém esclarecer com a gráfica. O tipo de anotações feitas na prova vária conforme as nossas experiências e segurança em relação ao trabalho. Se não estamos muito seguros do que deve ser feito, é melhor escrever na prova qual é o resultado final que desejamos, em vez de dizermos o que deve ser feito. Quando não há muita certeza do que fazer, p melhor é não arriscar e deixar que seja a gráfica a fazer alterações. O importante é saber explicar o que está mal e o que se pretende. Convém ser objectivo e evitar informação ambígua ou muito vaga, para não dar origem a confusões e sucessivas rectificações.Se, ao analisarmos uma prova de cor, consideramos que as imagens não respeitam o original, poderemos optar pelas seguintes situações:

- Repetir a digitalização. Às vezes, é mais fácil, mais rápido e mais económico repetir a digitalização do que passar à pós-produção e ao tratamento de imagem. Tudo depende do problema em questão: se a imagem perdeu definição ou ganho de-masiado grão, consegue-se melhor resultado repetindo a digitalização do que fazendo-a passar a pós-produção. Também pode haver problemas de cor que sejam mais fáceis de corrigir no scanner. Numa nova digitalização vão ser tidas em consideração as anotações feitas na prova de cor e pode-se tornar uma cor forte ou outra mais fraca, melhorar a definição, aumentar o brilho ou o contraste e recuperar detalhes da imagem;

- Fazer pós-produção. Quando o problema se localiza numa determinada parte da imagem, o ideal é optar pelo tratamento da imagem em software adequado para o efeito, como o Photoshop, e com profissionais competentes para o efeito. As alte-rações feitas no scanner afectam toda a imagem, não conseguindo focar apenas uma determinada parte, enquanto, em pós-produção, podemos seleccionar apenas uma parte da imagem e proceder a quase todos os tipos de alterações possíveis.

Prova de cor

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Cada imagem está concebida sobre um determinado modo de cor, dependendo do tipo de utilização que queremos dar á imagem.

RGB (vermelho, verde e amarelo). Neste sistema as cores são obti-das através da mistura de luz das três cores, em diferentes percenta-gens. O branco obtém-se através da mistura destas três cores, por isso denomina-se de sistema aditivo. Este modo é utilizado em todos os monitores, televisões, entre outros.

HSB (Matiz, Saturação - Saturação e Brilho). Matiz é a cor que um objecto reflecte ou transmite por meio dele. Saturação é a inten-sidade ou pureza da cor, e representa a quantidade de cinza em proporção do matiz. Brilho, é a luz ou sombra da cor medida numa percentagem de 0% a 100%. Este modo não é utilizável para edição de imagem.

CMYK (ciano, magenta, amarelo e preto), as cores CMY são as cores subtractivas, ou seja, quando combinadas originam o preto. O branco é originado através da ausência das cores CMY, por isso denomina-se de sistema subtractivo. Este modo de cor é utilizado em todas as impressoras.

Bitmap, é um formato que apenas apresenta duas cores (preto e branco), ou, 1 bit. Por ter até uma profundidade de 8 bits onde serão apresentadas 256 cores.

Tom de cinza, cada pixel de uma imagem em tons de cinza possui um valor de brilho que varia de 0 (preto) a 255 (branco);

Duotônico, é um modo que cria imagens em tons de cinza duotônicas (duas cores), tritônicas (três cores) e quadritônicas (qua-tro cores), e pode ser utilizado para a criação de imagens sépia, a partir da combinação do amarelo com a imagem em tons de cinza.

Modos de cores

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Gráficas

e Empresas

de Design

em Braga

Cores d’Eleição Lda.

Parque Industrial de Cabreiros Cabreiros, Braga, 4705-795

p: 253 339 400 f: 253 339 402

www.coresdeleicao.pt

A Regional Artes Gráficas Publicidade Fotolito Impressão Digital

Rua Dos Congregados, 25/27, Braga,4710

p: 253 615 995/6 f: 253 614 568

www.regional.com.pt

Ideias publicidade

Lg. Cabaninhas n.11 rc Braga, 4840-090

p: 936778829 f: 302 023 005

A Regional - Artes Gráficas e Publicidade, Lda.

R. Congregados 23 Braga, BRAGA, 4710-

p: 253615995

www.regional.com.pt

Mega - Comunicação & Imagem

Rua Do Barrio, N.º 1 - Sequeira Braga, 4705-629

p: 918050471

www.megafone.pt

Novais Bastos & C, Lda.

R. Prof. Dr. Elísio Moura 152 Braga, 4710-422

p: 253618959 f: 253615975

www.novaisbastos.net

Nominaldesign - Edição e Produção de Design, Lda.

R. Andrade Corvo 242, 1º - s 2 Braga, 4700-204

p: 253279960

www.nominaldesign.com

Vector Digital Soluções de Imagem Lda

Rua Eng. Lagrifa Mendes n.º 41A Braga, Ferreiros, Braga 4700-121

p: 253679243 f: 253679235

www.vectordigital.pt

CANDEIAS Artes Graficas Lda.

Rua Conselheiro Lobato, 179, Braga 4705-338

p: 253 272 967 f: 253 612 008

www.candeiasag.com

Triple Design - Gabinete de Design Lda.

R. António F F Gomes 122 Ferreiros, BRAGA, 4705-157

p: 253287180 f: 253287182

www.tripledesign.pt

Empresa Gráfica do Norte Lda.

R. Cid Porto 84 Braga, BRAGA, Braga 4705-084

p: 253694373 f: 253695707

Big Format - Impressão Digital Lda.

Pç. Arsenalistas 99 Braga, 4705-081

p: 253220237 f: 253220239

Rodrigues - Design Lda.

R. Biscaínhos 373º-T Braga, 4700-415

p: 253257074 f: 253257075

www.rodriguesdesign.pt

Bragaicon - Soluções Informáticas Design Gráfico, Lda.

R. Luís M Silva 5, 2º - D Braga, BRAGA, 4715-247

p: 253258300 f: 253248291

Reflexo Ideia - Serviços Publicitários, Lda.

Praceta Manuel Álvares nº6, S:Vicente, BRAGA 4700-434

p: +351 253 68 62 27

www.reflexodaideia.com

LGD - Design, Unip. Lda.

Edifício Caixa geral de Depósitos Rua Serpa Pinto, 3º sala N

Britelo Celorico de Basto, BRAGA 4890-

p: 255323028

www.lgd-design.com

Rolsaco - Indústria Gráfica, lda

Rua Madre Maria Rosa Flesh, 36 Lomar, Braga, 4705-709

p: 253 272 117 f: 253 272 117

Play It Design

Rua Monsenhor Ferreira Nº 71, S. Victor, BRAGA 4710

p: 253 284 690 f: 253 284 693

www.playitdesign.com

Desiprint - Impressões Lda.

SÃO PAIO MERELIM, Braga 4700-840

p: 253622975 f: 253622979

www.desiprint.net

Gráfica Vicentina, Unip. Lda.

R. São Vicente 104 Braga, 4710-312

p: 253263958 f: 253221208

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Ganho de ponto é a variável mais importante a ser controlada no processo de impressão, e refere-se ao aumento do tamanho do ponto de reticula quando se comparam os filmes da separação de cores do fotolito e a reprodução impressa na gráfica. Isto é, a dilata-ção do ponto causada por exposição incorrecta, pela pressão entre chapa, blanqueta e cilindro de contra pressão na impressora, ou pela expansão da tinta ao penetrar no papel.Segundo padrões internacionais o ganho de ponto pode variar de 5% a 35%, dependendo da qualidade da tinta aplicada e do tipo de papel. O ganho de ponto causa o escurecimento dos tons médios que são normalmente os pontos de 50%.A princípio, quanto maior a lineatura, melhor será a qualidade obtida na reprodução da imagem, porque ela parecerá mais nítida e bem definida. No entanto, lineaturas muito altas são difíceis de serem impressas porque têm maior ganho de ponto, alterando considerav-elmente as tonalidades reproduzidas na impressão.O tipo de papel também tem grande influência na qualidade de impressão dos pontos de reticula. Quanto mais áspero for o papel de impressão, maior será o ganho de ponto e mais difícil o controle de qualidade. Assim, é muito importante adequar a lineatura de reticula ao papel e também ao sistema de impressão. Como referência, reco-mendamos alguns valores para serem utilizados em impressão offset em dois sistemas: sistema métrico, usado tradicionalmente em gráficas e fotolitos, e sistema não métrico, normalmente adoptado nos softwares de editorarão electrónica.

Actualmente, com equipamentos mais avançados e precisos (den-símetros electrónicos e espectrómetro, por exemplo) é possível prever a percentagem de ganho de ponto na pré-impressão fazendo a compensação nos filmes.Se é previsto um ganho de ponto de 20% então o tamanho dos pontos, nos filmes, pode ser reduzido em 20% para compensar o que acontecerá durante a impressão. O ganho de ponto é medido nas áreas de tons médios, porque os maiores valores ocorrem nessa região. Como é praticamente impossível eliminar esse fenómeno do ganho de ponto, a pré-impressão pode compensar assim esse problema. Existem alguns cuidados que podem ajudar a controlar a percentagem de ganho, mantendo-a em níveis mínimos. A manuten-ção adequada e periódica dos monitores, imagesetters e impres-soras, além de uma perfeita calibração, são alguns desses cuidados e fazem parte das medidas adoptadas pela Margraf para garantir a qualidade de seus impressos.Mesmo assim, um jogo de filmes de separação reticulados, impres-sos em diversas impressoras e sobre variados tipos de papéis, pode produzir diferentes percentagens de ganho de ponto, que variam de um valor aceitável até valores inadmissíveis. Portanto, o segredo para uma boa reprodução de cores é reduzir o tamanho dos pontos dos tons médios conforme as condições de impressão.

Ganho de ponto

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Design gráfico é o processo de comunicar visualmente utilizando textos e imagens para apresentar informações. A prática de design gráfico envolve um espectro de habilidades cognitivas, estéticas e habilidades em tipografia, artes visuais e concepção de páginas.Design gráfico existe desde que o homem começou a fazer pinturas em cavernas; primeiramente em paredes de pedra ou terra seca, e hoje globalmente na World Wide Web. Designers gráficos trabalham fazendo design de impressos, formas visuais de informação ambi-ental (sistemas de sinais) ou electrónicos, trabalhos de propaganda, publicação ou até websites.

Um designer gráfico trabalha para um bando de diferentes empre-sas, organizações e humanóides que chamamos de clientes. Cada um destes mencionados precisam comunicar uma certa mensagem a certas pessoas que chamamos de audiência-alvo.Designers gráficos fornecem essas soluções criando coisas visuais, como posters, logótipos, capas de livros entre outros. Tudo se re-sume em iluminar milhões de pessoas com informações apelativas.O trabalho de um designer gráfico se resume em resolver problemas de comunicação: é informar algo de forma inteligível a um certo público utilizando-se de imagens, tipos, cores, etc. Pode ser aplicado em qualquer media, seja impresso em papel, em embalagem, na tela, em animação, etc.O designer gráfico é não é artista, mas age como um, passando sentimento para seus trabalhos e capturando a atenção do público para sua mensagem.Chega a ser seguro dizer que [quase] tudo que você vê, é design gráfico.

O que é o design gráfico

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Estudos recentes revelam que as fontes com serifa são mais legíveis, facilitam mais a leitura, pois cansam menos os olhos, em suportes como o papel. O mesmo não é válido para o monitor.As fontes PostScript, utilizadas em trabalhos que se destinam a ser posteriormente impressos, têm sempre duas versões: as fontes de ecrã e as fontes de impressão. As fontes de ecrã servem apenas para visualização no ecrã, daí que sejam bipmaps da baixa resolução. Este tipo de fonte é concebido para corresponder a um determi-nado tamanho, normalmente 72 ppi (pixels per inch). Se tiverem de aparecer maiores, começarão a perder definição no seu contorno, que aparecerá escadeado. Para ultrapassar este problema, existe o Adobe’s Type Manager (ATM), que melhora o aspecto das fontes no ecrã, por criar tamanhos apropriados. O ATM é eficiente relativa-mente ao ecrã e em impressoras não PostScript, mas não melhora o aspecto da fonte quando impressa num impressora PostSript. Para isso, são necessárias também as fontes de impressão. Devido à sua baixa resolução, as fontes de ecrã não servem para ser enviadas para uma impressora PostScript. Quando um documento é enviado para a impressora apenas com fontes de ecrã, a aplicação pede as corre-spondentes fontes de impressão. Se estas não estiverem presente e a aplicação não puder fazer o seu download, o RIP (raster image pro-cessor) procede à sua substituição por outra que sejam semelhante ou utilizar a fonte de ecrã. Qualquer uma soluções será desastrosa para o aspecto final do trabalho.

Existem também as fontes TrueType, que combinam fontes de ecrã e fontes de impressão num só ficheiro. Os equipamentos que recebem trabalhos com fontes TrueType têm de ter um intérprete dessas fon-tes; caso contrário, elas não serão impressas correctamente. Por este motivo, antes de enviar um ficheiro com fontes TrueType deve-se confirmar se a gráfica tem um conversor para as TreuType.Por outro lado, quando queremos evitar este tipo de inconvenientes com as fontes, o ideal é convertermos as fontes para desenho vecto-rial, antes de enviar o trabalho. Para a gráfica. A desvantagem é que se quisermos proceder a alterações de texto, estas não poderão ser feitas na gráfica, mas sim no ficheiro original, onde o texto ainda está como fonte.

Tipos de letra quanto a tecnologia

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As composições gráficas podem aparecer de maneira diferente em todos os monitores, devido principalmente à diferença nos parâmet-ros que definem a qualidade e as características luminosas e cromáti-cas de cada um deles.

Isto pode fazer com que as cores de uma composição gráfica real-izada num monitor mal configurado não correspondam às cores desejadas pelo designer. Para evitar estes erros é preciso utilizar uns valores padrões dos parâmetros de configuração, que fazem com que o aspecto de uma obra gráfica seja o mesmo em qualquer computador configurado segundo os mesmos valores.

O método mais simples de calibragem passa pelo uso de imagens “cartas de ajuste”, similares às que apareciam no televisor antes de começar a emissão. São imagens formadas por diferentes linhas de cores, umas finas e outras mais grossas, que se podem tomar como referência para realizar um ajuste totalmente manual, usando para isso os controles que possui o monitor. Porém sem dúvida a melhor forma de calibrar um monitor é utilizar o hardware específico para isso.

Calibrar monitores

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Perfis de CorPara ter um gerenciamento de cores preciso é necessário ter os perfis precisos compatíveis com ICC de todos os dispositivos de cor. Por exemplo, sem um perfil de scanner preciso, uma imagem digita-lizada com perfeição pode aparecer incorrecta noutro programa, simplesmente por porque o perfil de cor não era não era o mesmo no outro dispositivo.Com um perfil preciso, o programa que importar a imagem poderá corrigir quaisquer diferenças de dispositivo e exibir as cores verdadeiras da digitalização.Um sistema de gerenciamento de cores usa os seguintes tipos de perfil:

Perfis do monitorDescreve de forma precisa como o monitor gere a cor. Esse é o primeiro perfil que se deve criar pois assim teremos uma visualiza-ção exacta das cores permitindo tomar decisões importantes sobre as cores utilizadas. Sem um perfil as cores mostradas no monitor poderão não corresponder às cores reais do documento.

Perfis de dispositivos de entradaEstes perfis definem quais as cores que um dispositivo captura e digitaliza. Nestes dispositivos devemos privilegiar o uso dos perfis Adobe RGB ou sRGB. Para os scanners existe software que analisa a distorção da cor entre o original e a impressão. Deve-se descobrir qual o perfil ideal lendo os manuais ou contactando as impressas de impressão.

Perfis de dispositivos de saídaDescreve a gama de cores dos dispositivos de saída, como impresso-ras desktop ou impressoras gráficas. O perfil de saída deve considerar as condições de impressão específicas, como o tipo de papel e tinta. Por exemplo, um papel brilhante é capaz de exibir um intervalo de cores diferente em comparação a um papel fosco.

Perfis

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CorteExistem duas formas de cortar um trabalho, através da guilhotina ou por um cortante especial.Para cortes simples, como aparar um cartaz utiliza-se a guilhotina. A guilhotina é con-trolada por computador e é adequada para cortar elevadas quantidades de papel, todos com as mesmas dimensões. Para cortes mais elaborados, como cantos redondos ou com outras formas complexas é necessário criar um molde com essa forma. O molde chama-se cortante. O desenho do corte é feito a laser e depois preenchido com lâminas finas que cortam o papel.

Dobras e VincosExistem vários tipos de dobras, umas mais complexas do que outras. Umas são feitas mecanicamente e outras apenas podem ser feitas à mão. Por vezes o mesmo trabalho combina dobras manuais e dobras mecâni-cas. Para facilitar as dobras, principalmente em papeis de gramagens superiores, o trabalho é primeiro vincado e só depois dob-rado. Depois de dobrar o plano impresso em cadernos, são alceados, ou seja, colocados por ordem, para serem depois cosidos numa só peça, como é o caso de livros ou catálo-gos. As dobras devem ser feitas no sentido da fibra, caso contrário o papel e a tinta quebram.Devemos sempre calcular o impacto das dobras excessivas.

CoserOs trabalhos podem ser cosidos em arame ou linha. É utilizado para trabalhos que são compostos por vários cadernos, como acontece com livros ou brochuras, que são depois cosidos entre si. Coser com o arame é mais económico e rápido, enquanto que se coser com a linha terá um acabamento com mais qualidade, mas que por si é mais caro e também mais demorado.

Verniz e a PlastificaçãoO verniz e a plastificação são usados para dar mais brilho a um trabalho mas também pro-tegem o trabalho de marcas ou sujidade, o plástico oferece mais resistência ao trabalho, mas os dois podem ser combinados. O verniz pode ser aplicado no geral ou localizado, É aplicado mecanicamente.

Cunho ou o RelevoO cunho ou o relevo dão à imagem impressa uma terceira dimensão (profundidade). Cunho é quando a imagem é elevada acima do papel e em contra cunho quando é el-evada abaixo do papel (alto ou baixo relevo)A imagem em que se pretende dar relevo é moldada em metal, e quando pressionada no papel dá o efeito de tridimensionalidade.

É essencial pensar e verificar os acabamentos antes que o trabalho seja impresso para poder evitar os problemas que poderão surgir. Deve ser pedido á gráfica um mono para que possamos testar se o acabamento funciona, para que tudo fique exactamente como o designer necessita e o trabalho seja bem concebido.

Acabamentos

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