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Arte no Egito Antigo A BUSCA DA ETERNIDADE Ebook “Arte em Movimento”50 análises para Enem e Vestibulares https://l.instagram.com/?u=https%3A%2F%2Fgo.hotmart.com%2FH43132372E%3Fdp%3D1&e=ATMg QaNpQkdHJsd7qnkafW92NRBDjUgdzAHnSMD4lsGCBtvh9z3KZBqIOrm- V10fovqydJjMgTcsDeyluMmgVanDRd1KMK4qClTx0Q&s=1 Professora Consuelo Holanda @consueloholanda

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Arte no Egito AntigoA BUSCA DA ETERNIDADE

Ebook “Arte em Movimento”50 análises para Enem e Vestibulareshttps://l.instagram.com/?u=https%3A%2F%2Fgo.hotmart.com%2FH43132372E%3Fdp%3D1&e=ATMg

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V10fovqydJjMgTcsDeyluMmgVanDRd1KMK4qClTx0Q&s=1

Professora Consuelo Holanda

@consueloholanda

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A arte no Egito Antigo – breve

contexto histórico

Formação dos nomos

Poder centralizado após a unificação do Egito

Faraó ( a grande casa) - Menés torna-se Narmer e unifica o Alto e Baixo Egito

Estado teocrático organiza as atividades agrícolas, econômicas, sociais e culturais em torno da religião

Divinização do faraó

Começa o período dinástico (3200-1085 aC)

Construção das pirâmides

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A Religião no Egito Antigo : principais características

Voltada para a morte e imortalidade

É a principal característica da cultura e da civilização egípcia

Orienta todos os aspectos da vida cotidiana, da política, da cultura, economia...

Politeísmo

Antropozoomorfia ( deuses com aspecto cabeça de animal e corpo humano)

Os principiais deuses egípcios. (Foto: Wikimedia Commons)

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Paleta de Narmer

representa a

unificação do

Baixo e Alto Egito

dando início à

Dinastia do Faraó

Imobilidade

aliada a ideia

de eternidade

Lei da

Frontalidade: representa o

corpo com a

cabeça e

membros de

perfil; olhos e

tronco voltados

para a frente Unificação do Baixo e

Alto Egito

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Narmer aparece maior que

seu inimigo vencido:

perspectiva hierárquica

A ação do faraó e

apenas representada

em sua intenção e

não em movimento. A

certeza da vida após

a morte pode ser

percebida na

tolerância da

violência do gesto do

faraó pelo inimigo

derrotado

O deus Hórus em sua

forma animal repousa

sobre uma moita de

papiro, de onde

“brota” uma cabeça

de perfil

O sacerdote

segura as sandálias

num segundo

plano, o que

mostra o lugar

sagrado do faraó

Os inimigos, já

vencidos, tem aspecto

bidimensional

acentuado,

planificando ainda

mais o espaço

Mênfis e sua

muralha/barragem

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O Tribunal de Osíris

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O tribunal é composto de 42 deuses e é chefiado por

Osíris. Todos os personagens são apresentados seguindo a

rígida lei da frontalidade, aonde o corpo é representado

com a cabeça e os membros de perfil, os olhos e o tronco

voltados para a frente, assim, a arte egípcia representa o

mundo espiritual da vida após a morte, ao mesmo tempo

que limita a liberdade criativa, o que garante uma

produção artística subordinada a normas e regras de

composição.

A composição da pintura ainda se destaca pelo uso da

perspectiva hierárquica. Cada figura tem o tamanho

atribuído ao seu poder político e religioso. O colorismo e a

bidimensionalidade das imagens contribuem para a

criação de um mundo solene e espiritual da arte egípcia.

As figuras aparecem sempre estáticas, imóveis, apesar de

construir ações que apresentam narrativas do além-

túmulo ou atividades cotidianas. Detalhe de Tribunal de Osíris

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Baixo relevo de um faraó executando rituais para o deus Amon

• Teocracia = o faraó tinha duas funções:

rei e representante dos deuses. Poder

atemporal (elementos da natureza – vida

eterna e presente)

Características importantes da

pintura e dos relevos egípcios:

*Uso da Lei da Frontalidade

*Bidimensionalidade

*Construção de narrativas visuais

*Colorismo

*Uso da perspectiva hierárquica

*Rigidez e imobilidade

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Exemplo de ilustração egípcia. Imagem disponível em EINAUDI, Silvia.

Coleção Grandes Museus do Mundo: Museu Egípcio Cairo (Tradução de

Lúcia Amélia Fernandez Baz). 1º Título. Rio de Janeiro: Folha de São Paulo,

2009. p. 94

Compreendendo a arte e a cultura egípcia da

Antiguidade, é possível inferir que

a) Visava à valorização individual do artista e do

artesão, dando margem ao individualismo.

b) Manifestava as ideias estéticas com

representações da natureza, evitando a

representação da figura humana.

c) Estava destinada à glorificação do faraó e à

representação da vida de além-túmulo.

d) Aproveitava os hieróglifos como ornamentação e

não necessariamente como mensagem artística.

e) Era um arte abstrata, de difícil interpretação já

que não era possível compreender a escrita

Praticando com os vestibulares

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Necrópole de Gizé

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Arquitetura das pirâmides

*Solidez

*aspecto maciço e pesado

*monumentalidade

*simplicidade das formas

* Predominância de superfícies

sobre os vazios

*Transmissão de valores eternos

(imortalidade da alma)

*base geométrica (influência dos

estudos em geometria e

matemática)

*Pirâmides que reproduzem o

ambiente familiar do morto

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Arquitetura dos templos

• Enfatizavam a ordem, simetria e

monumentalidade,

combinando formas

geométricas com motivos

orgânicos estilizados.

• Geralmente os templos estavam

centrados em torno de um eixo,

levemente inclinado, que

levava do santuário à entrada

do templo.

• Corte direto na pedra

Detalhe da entrada do Templo de Luxor

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Lago sagrado do templo de Karnak

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Templo de Hatshepsut

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A Mulher no Egito Antigo

As mulheres eram bem tratadas no Antigo Egito.

Elas podiam receber uma remuneração e ter

propriedades. A lei egípcia reconhecia seus

direitos e elas podiam ir aos tribunais reclamá-los,

se sentissem que estavam sendo tratadas de

forma injusta. Era esperado que os maridos

permitissem as suas esposas irem aonde

quisessem e fazer o que desejassem. As mulheres

nas famílias mais pobres tinham de trabalhar em

casa, nos campos, ou ajudando no ofício de seus

maridos. A função de uma sacerdotisa era

considerada uma honra e não um trabalho. Uma

mulher poderia se tornar faraó mais isso era

extremamente raro. MORLEY, SALARIYA (1999, p. 34)

Busto de

Nefertiti

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Questão sobre Egito Antigo – Enem 2009

O Egito e visitado anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos de ver com os proprios olhos a grandiosidade do poder esculpida em pedra ha milenios: as pira mides de Gizeh, as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos construidos ao longo do Nilo.O que hoje se transformou em atrac a o turi stica era, no passado, interpretado de forma muito diferente, pois

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A significava, entre outros aspectos, o poder que os faraos tinham para escravizar

grandes contingentes populacionais que trabalhavam nesses monumentos.

B

representava para as populacoes do alto Egito a possibilidade de migrar para o

sul e encontrar trabalho nos canteiros faraonicos.

C

significava a soluca o para os problemas econo micos, uma vez que os farao s

sacrificavam aos deuses suas riquezas, construindo templos.

D

representava a possibilidade de o farao ordenar a sociedade, obrigando os

desocupados a trabalharem em obras pu blicas, que engrandeceram o proprio

Egito.

E

significava um peso para a populaca o egi pcia, que condenava o luxo faraônico

e a religiao baseada em crencas e superstico es.

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(UFPE) - Em relação à religião no antigo Egito, pode-se afirmar que:

a) a religião dominava todos os aspectos da vida pública e privada do antigo

Egito. Cerimônias eram realizadas pelos sacerdotes a cada ano, para garantir a

chegada da inundação e, dessa forma, boas colheitas, que eram agradecidas

pelo rei em solenidades às divindades.

b) a religião no antigo Egito, como nos demais povos da Antiguidade, não tinha

grande influência, já que estes povos, para sobreviverem, tiveram que

desenvolver uma enorme disciplina no trabalho e viviam em constantes guerras.

c) a religião tinha apenas influência na vida da família dos reis, que a usava

como forma de manter o povo submetido a sua autoridade.

d) o período conhecido como antigo Egito constitui o único em que a religião

foi quase inteiramente esquecida, e o rei como também o povo dedicaram-se

muito mais a seguir a tradição dos seus antepassados, considerados os únicos

povos ateus da Antiguidade.

e) a religião do povo no antigo Egito era bastante distinta da do rei, em razão

do caráter supersticioso que as camadas mais pobres das sociedades antigas

tinham, sobretudo por não terem acesso à escola e a outros saberes só

permitidos à família real

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Escultura

Poderia reproduzir o corpo

humano para fazer a função

da mumificação (escultura

poderia abrigar o espírito)

Possui aspecto rígido e imóvel

Também reproduz os valores

eternos da religião egípciaMiquerinos e sua esposa

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As esculturas egípcias deviam seguir rigorosos

parâmetros. Cada parte do corpo tinha de

ter determinado tamanho e proporção, com

os ombros e o rosto voltados para o

espectador. As estátuas masculinas eram

mais escuras do que as femininas; nas

estátuas sentadas, as mãos tinham de ser

colocadas de joelhos; o deus Hórus, por

exemplo, deveria sempre ser representado

com uma cabeça de falcão, enquanto o

deus Anúbis deveria ser mostrado com a

cabeça de um chacal. As obras artísticas

eram classificadas de acordo com o

cumprimento exato de todas essas

convenções, e estas foram seguidas tão

rigorosamente que, ao longo de três mil

anos, muito pouco mudou em sua

aparência.Príncipe Rahotep e Princesa

Nofret

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Bibliografia

BAKOS, M. M. (Org.). Egiptomania. São Paulo: Paris Editorial, 2004

GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e

Científicos, 1995.

JANSON, H. W. História da Arte. Trad. Jefferson Luiz Camargo. São Paulo:

Martins Fontes, 2º. Edição, 1996.ANSON, H. W. História da Arte. Trad.

Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 2º. Edição, 1996.

MORLEY, Jacqueline; SALARIYA, David. How Would You Survive As an

Ancient Egyptian?. London: Orchard/Watts Group, 1999