1. Escola de Educao Bsica Professora Maria Solange Lopes de Borba Jlia Valim Bauer 402 (I) Trabalho de Artes Arte Egpcia Foi desenvolvida e aplicada pela civilizao do antigo Egito localizada no vale do rio Nilo no Norte da frica. Esta manifestao artstica foi voltada religio durante um longo perodo de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos ltimos 3000 aC, atravessou muitos perodos que marcaram a histria, grandes pocas que se destacam pela turbulncia e obscuridade, tanto poltica e social, como na arte. Embora fossem tempos muito importantes que levaram o mundo a tomar um rumo diferente, a arte parecia pequena de forma geral. A partir de 1560 a.C., a arte egpcia passa a refletir movimento e a delicadeza das formas, mas ficou conhecida pela ausncia de preocupao com a profundidade, j que o tronco era pintado de frente enquanto a cabea era pintada de perfil. O local a ser pintado era preparado antes de ser trabalhado, recebia um revestimento de gesso branco e em seguida se aplicava a tinta sobre gesso. Essa tinta era uma espcie de cola produzida com cores minerais. As pinturas tentavam relatar os acontecimentos de sua poca, as histrias dos Faras, deuses e de seu povo, em menor escala, j que as pessoas no podiam ser representadas ao lado de deuses e nem dentro de templos. O tamanho das pessoas e dos objetos no eram caracterizados pela distancia um do outro, mas sim a importncia, poder e nvel social. Dessa forma, o Fara, ao lado de um servo, era muito maior por causa da sua importncia na sociedade. A crena na vida aps a morte dava inspirao e motivao para a construo de tumbas, estatuetas, vasos e mastabas que representavam sua concepo do alm-vida. As primeiras tumbas egpcias buscavam realizar uma reproduo fiel da residncia de suas principais autoridades. Em contrapartida, as pessoas sem grande projeo eram enterradas em construes mais simples que, em certa medida, indicava o prestgio social do indivduo.

2. Com a poltica centralizada e os faras tratados como divinos, foram construdas pirmides, que eram grandes construes, um importante marco na arquitetura egpcia. Essas obras tem como principais representantes as trs pirmides do deserto de Giz, construdas pelos faras Qups, Qufren e Miquerinos. Prxima a essas construes, tambm pode se destacar a existncia da famosa esfinge do fara Qufren. Outras belas e importantes construes so os templos de Luxor e Carnac, ambos dedicados adorao do deus Amon. No rea da arte funerria, h o Templo da rainha Hatshepsut e a tumba do jovem fara Tutancmon, localizado no Vale dos Reis. A escultura egpcia encontrou caractersticas bastante peculiares. Apesar de apresentar grande rigidez na maioria de suas obras, as esttuas egpcias conseguiam revelar muitas informaes de carter tnico, social e profissional de seus representados. Teve uma fase em que a rigidez da escultura substituda por impresses de movimento. Com o tempo, a arte egpcia passou a ter uma forte e clara conotao poltica. Assim, as construes, esculturas e pinturas passaram a servir de espao para o registro dos grandes feitos empreendidos pelos Faras. A civilizao egpcia sofreu sucessivas invases estrangeiras, e com isso, houve uma mistura da perspectiva esttica de outros povos, e assim acabou desestabilizando a presena de uma arte tpica desse povo.