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Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 1
Capa
ARS DO CENTRO – ACES PIN CENTRO DE SAÚDE DA LOUSÃ
2015-2017
Amélia Carvalho Lopes
Coordenadora
Unidade de Cuidados na Comunidade Arouce
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 2
ARS DO CENTRO ACES PIN
CENTRO DE SAÚDE DA LOUSÃ
Contracapa
Amélia Carvalho Lopes Coordenadora
2015-2017
Unidade de Cuidados na Comunidade Arouce
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 3
A mais bela construção não teria sido
feita se não fosse o primeiro tijolo...
... O processo de mudança não é fácil nem
rápido, mas vale a pena tentar!
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SIGLAS E ABREVIATURAS
ACES – Agrupamentos de Centros de Saúde
ACES PIN – Agrupamentos de Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte
CHC – Centro Hospitalar de Coimbra
ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados
ECSCP – Equipa Comunitária de Suporte de Cuidados Paliativos
GAJ – Gabinete de Apoio ao Jovem
HPC – Hospital Pediátrico de Coimbra
HUC – Hospital da Universidade de Coimbra
INE – Instituto Nacional de Estatística
IPO – Instituto Português de Oncologia
IPSS – Instituições Privadas de Solidariedade Social
NSE – Necessidades de Saúde Especiais
SAD – Serviço Apoio Domiciliário
SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
SINUS – Sistema de Informação das Unidades de Saúde
UCC – Unidade de Cuidados na Comunidade
USF – Unidade de Saúde Familiar
USP – Unidade de Saúde Pública
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
Ilustração 1 – Área Geográfica do Concelho da Lousã ......................................... 15
Ilustração 2 – Gráfico Etário por sexo dos residentes no Concelho da Lousã.
Fonte INE, 2012. .......................................................................................................... 21
Ilustração 3 – Pirâmide Etária por sexo dos Utentes Inscritos no Centro de
Saúde da Lousã. Fonte: SINUS 2012. ...................................................................... 26
Ilustração 4 – Esquema Cronológico de Vacinação Recomendado do Plano
Nacional Vacinação (Fonte: Diário da República, 2ª Série – N.º 243 – 21 de
dezembro de 2011, pág. 49511). ............................................................................... 80
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ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Evolução da População Residente no Concelho da Lousã, Censos 2011.
Fonte: INE .................................................................................................................. 17
Gráfico 2 - População imigrante legal residente no Concelho da Lousã, 2008 – Fonte:
SEF, 2012; disponível em linha: http://sefstat.sef.pt/Coimbra.aspx. ............................ 19
Gráfico 3 – População imigrante legal residente no Concelho da Lousã em 2011.
Fonte: SEF, 2012; disponível em linha: http://sefstat.sef.pt/Coimbra.aspx. ................. 20
Gráfico 4 – Relação percentual entre a população de nacionalidade portuguesa
residente e os imigrantes legais residentes no concelho da Lousã. Fonte: Fonte: SEF,
2012; disponível em linha: http://sefstat.sef.pt/Coimbra.aspx. ..................................... 21
Gráfico 5 - População Residente no Concelho da Lousã por Freguesia – Fonte: INE,
2012 ........................................................................................................................... 22
Gráfico 6 - Distribuição da População Residente no Concelho da Lousã por Faixa
Etária e sexo. Fonte: INE, 2012. ................................................................................. 23
Gráfico 7 - Relação entre população inscrita e não inscrita no Centro de Saúde da
Lousã. Fonte: SINUS, 2014 ........................................................................................ 24
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ÍNDICE DE QUADROS
Página
Quadro 1 - Famílias (N.º) por Local de residência; Decenal - INE, Censos – séries
históricas – 30 de junho de 2011. ............................................................................... 24
Quadro 2 – População residente (N.º) por Local de residência (à data dos Censos
2011) e Sexo; Decenal - INE, Recenseamento da População e Habitação. ............... 25
Quadro 3 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ........................ 33
Quadro 4 – Carga horária anual por profissional por ano ............................................ 34
Quadro 5 – Indicadores de execução/monitorização por ano letivo ............................ 35
Quadro 6 – Carga horária por profissional por ano letivo ............................................ 36
Quadro 7 – Indicadores de execução/monitorização por ano ..................................... 38
Quadro 8 – Carga horária por profissional por ano ..................................................... 39
Quadro 9 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ........................ 40
Quadro 10 – Carga horária por ano ............................................................................ 40
Quadro 11 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ...................... 41
Quadro 12 – Carga horária por ano ............................................................................ 41
Quadro 13 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ...................... 43
Quadro 14 – Carga horária anual por profissional....................................................... 44
Quadro 15 - Carga horária por enfermeiro por triénio ................................................. 44
Quadro 16 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ...................... 48
Quadro 17 – Distribuição das horas por ano ............................................................... 49
Quadro 18 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ...................... 50
Quadro 19 – Distribuição das horas por ano ............................................................... 50
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Quadro 20 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ...................... 51
Quadro 21 – Distribuição das horas por ano ............................................................... 52
Quadro 22 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ...................... 55
Quadro 23 – Distribuição das horas por ano ............................................................... 56
Quadro 24 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ...................... 57
Quadro 25 – Distribuição das horas por ano ............................................................... 58
Quadro 26 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ...................... 59
Quadro 27 – Distribuição das horas por ano ............................................................... 60
Quadro 28 – Indicadores de execução/monitorização por ano.................................... 61
Quadro 29 – Carga horária por profissional por ano ................................................... 62
Quadro 30 – Cronograma de atividades ..................................................................... 65
Quadro 31 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ...................... 66
Quadro 32 – Carga horária anual por profissional por ano .......................................... 67
Quadro 33 – Cronograma de atividades ..................................................................... 71
Quadro 34 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ...................... 72
Quadro 35 – Carga horária anual por profissional por ano .......................................... 73
Quadro 36 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ...................... 82
Quadro 37 – Carga horária anual por profissional por ano .......................................... 83
Quadro 38 – Indicadores de execução/monitorização por ano letivo .......................... 88
Quadro 39 – Carga horária por profissional por ano letivo .......................................... 89
Quadro 40 – Indicadores de execução/monitorização por ano.................................... 94
Quadro 41 – Carga horária por profissional por ano ................................................... 95
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Quadro 42 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ...................... 98
Quadro 43 – Carga horária por ano ............................................................................ 98
Quadro 44 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano .................... 100
Quadro 45 – Carga horária por ano .......................................................................... 100
Quadro 46 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano .................... 105
Quadro 47 – Cronograma de atividades anual .......................................................... 105
Quadro 48 – Carga horária anual por profissional..................................................... 105
Quadro 49 - Carga horária por enfermeiro por triénio ............................................... 110
Quadro 50 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano .................... 110
Quadro 51 – Distribuição das horas por ano ............................................................. 115
Quadro 52 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano .................... 116
Quadro 53 – Distribuição das horas por ano ............................................................. 121
Quadro 54 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano .................... 121
Quadro 55 – Distribuição das horas por ano ............................................................. 125
Quadro 56 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano .................... 125
Quadro 57 – Distribuição das horas por ano ............................................................. 128
Quadro 58 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano .................... 128
Quadro 59 – Cronograma de atividades anual .......................................................... 129
Quadro 60 – Distribuição das horas por ano ............................................................. 133
Quadro 61 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano .................... 133
Quadro 62 – Cronograma de atividades por triénio ................................................... 134
Quadro 63 – Indicadores de execução/monitorização por ano.................................. 138
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Quadro 64 – Carga horária por profissional por ano ................................................. 139
Quadro 65 – Distribuição das horas por ano ............................................................. 146
Quadro 66 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano .................... 148
Quadro 67 – Cronograma de atividades por triénio ................................................... 149
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ÍNDICE
Página
SIGLAS E ABREVIATURAS ........................................................................................................ 4
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES ......................................................................................................... 5
ÍNDICE DE GRÁFICOS ................................................................................................................ 6
ÍNDICE DE QUADROS ................................................................................................................. 7
ÍNDICE ........................................................................................................................................ 11
CAPÍTULO 1 - ENQUADRAMENTO .......................................................................................... 13
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 13
1. ÁREA GEOGRÁFICA DE ATUAÇÃO ............................................................................. 15
2. SITUAÇÃO SOCIO-DEMOGRÁFICA .............................................................................. 17
3. PROGRAMAS DA CARTEIRA DE SERVIÇOS ............................................................... 27
CAPÍTULO 2 – DESCRIÇÃO DOS PROGRAMAS ................................................................... 28
A. PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR .......................................................... 28
B. PROGRAMA DE SAÚDE MATERNO-INFANTIL ............................................................ 42
C. PROGRAMA DE SAÚDE INFANTO-JUVENIL ................................................................ 45
D. PROGRAMA DE SAÚDE DO ADULTO E SAÚDE DO IDOSO ...................................... 53
E. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO
CONTÍNUA ....................................................................................................................................... 63
F. PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE .................................................. 68
CAPÍTULO 3 – IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ........................................................ 74
ANEXO 1 – PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR ................................................ 78
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1. PROJETO DE PROMOÇÃO DA VACINAÇÃO EM MEIO ESCOLAR: PROTEGER É
VIVER 79
2. PROJETO DE PREVENÇÃO DAS CÁRIES DENTÁRIAS E PROMOÇÃO DA
SAÚDE ORAL (PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE ORAL) OLÁ
DENTINHO! ................................................................................................................................... 84
3. PROJETO LEVES.COME - PROJETO DE PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL E ATIVIDADE FÍSICA DO ACES PIN ......................................................................... 90
4. PROJETO DE VIGILÂNCIA DE CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR (SUPERVISÃO
DO EXAME GLOBAL DE SAÚDE 6 E 13 ANOS – TÁ-SE BEM! .................................. 96
5. PROJETO DE ENFERMAGEM DE ATENDIMENTO A JOVENS (GABINETE DE
APOIO AO JOVEM – GAJ) – OLÁ JOVEM! ................................................................................... 99
ANEXO 2 – PROGRAMA DE SAÚDE MATERNO-INFANTIL ................................................ 101
1. PROJETO DE ENFERMAGEM PARA A PARENTALIDADE – AMOR-PERFEITO102
ANEXO 3 – PROGRAMA DE SAÚDE INFANTO-JUVENIL ................................................... 107
1. COMISSÃO DE PROTEÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS – CPCJ .............................. 108
2. NÚCLEO DE APOIO A CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO – NACJR ........................ 112
3. INTERVENÇÃO PRECOCE – EQUIPA LOCAL DE INTERVENÇÃO – ELI ................. 118
ANEXO 4 – PROGRAMA DE SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO ........................................ 122
1. PROJETO PARA A INSERÇÃO SOCIAL (RSI) – INTEGRAR!. . . .............. 123
2. PROJETO PARA O IDOSO EM CENTRO DE DIA – A MINHA
SEGUNDA CASA ....................................................................................................................... 126
3. PROJETO PARA O IDOSO EM SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO –
MÃO AMIGA ................................................................................................................................ 130
4. PROGRAM A “DIZ NÃO A UMA SERINGA EM 2ª M ÃO (COORDENAÇÃO
NACIONAL PARA A INFEÇÃO VIH/SIDA) ................................................................................ 135
5. EQUIPA DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADO S (ECCI
LOUSÃ) ........................................................................................................................................ 140
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CAPÍTULO 1 - ENQUADRAMENTO
INTRODUÇÃO
Durante a nossa atividade nos Cuidados de Saúde Primários, verificamos que a
modernização dos Centros de Saúde é fundamental como pedra basilar de todo o
Sistema de Saúde.
Há determinados princípios que são importantes:
– Orientação para a Comunidade
– Flexibilidade Organizativa e de Gestão
– Desburocratização
– Trabalho em Equipa
– Autonomia e Responsabilização
– Melhoria Contínua da Qualidade
– Contratualização e Avaliação
A UCC Arouce foi homologada em dezembro de 2009, sendo oficializada no dia 1 de
outubro de 2010, através da assinatura da Carta de Compromisso. Ao longo dos 5
anos de existência, a equipa da UCC percorreu caminhos sinuosos, fazendo face a
vários constrangimentos, sempre com o objetivo de prestar cuidados de qualidade e
excelência à população do Concelho da Lousã. Para tal desenvolveu um conjunto de
atividades conforme pretérito Plano de Ação, disso sendo dado reconhecimento pela
Câmara Municipal da Lousã com a atribuição do Prémio Lausus (Prémio Américo
Viana de Lemos-Saúde – 2014).
Desde o início da atividade, foram vários os constrangimentos sentidos pela UCC
Arouce, nomeadamente os relacionados com dotação de recursos humanos
(Enfermeiros, Assistentes Técnicos e Operacionais) para além da falta de outros
profissionais (Nutricionista, Higienista Oral, Psicólogo, Fisioterapeuta), também
dificuldades técnicas (registo informático no processo dos utentes) e viaturas, apenas
as cedidas pela Junta de Freguesia (até 2013) e Câmara Municipal da Lousã (que
ardeu ao serviço do ACES PIN 1).
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Apesar dos obstáculos que a equipa da UCC Arouce teve de enfrentar e ultrapassar,
pensamos que foi gratificante todo o trabalho desenvolvido na comunidade do
Concelho da Lousã, que poderia ter sido mais abrangente, em termos de projetos que
não foram possíveis de implementar, apesar de previstos em Plano de Ação, devido à
escassez de profissionais de enfermagem.
Com o Plano de Ação 2015-2017 pretendemos dar continuidade ao trabalho
desenvolvido e, dependendo do alargamento da equipa e da acessibilidade à
plataforma informática MedicineOne®, iniciar novos projetos que passamos a
descrever no presente documento.
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1. ÁREA GEOGRÁFICA DE ATUAÇÃO
O concelho da Lousã fica situado na Região Centro de Portugal, distando 28 km de
Coimbra, integrando-se no ACES PIN da ARS Centro, IP.
Atualmente constituído por seis Freguesias: Casal de Ermio, Foz de Arouce,
Gândaras, Lousã, Serpins e Vilarinho.
Ilustração 1 – Área Geográfica do Concelho da Lousã
Faz parte do distrito de Coimbra, sendo limitado a Norte pelo concelho de Vila Nova de
Poiares, a Sul pelo distrito de Leiria, a Este pelo concelho de Góis, e a Oeste pelos
concelhos de Coimbra e Miranda do Corvo.
De acordo com os dados censitários de 2011, o concelho da Lousã ocupa uma área
geográfica de 139,16 km2.
Segundo dados do CENSOS 2011, tem uma densidade populacional de 127,20
hab/km2 contemplando um aglomerado populacional de 17.604 habitantes.
Ocupando quase 1/3 do município, surge a Serra da Lousã que marca a extremidade
Sudoeste do mais importante bloco montanhoso do País, a Cordilheira Central.
Rigidamente orientada a Sudoeste destaca-se pela forma brusca como se eleva,
apresentando fortes declives, que vão desde os 200 m aos 1204 m, o Alto do Trevim.
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A Serra da Lousã é constituída predominantemente por xistos – argilosos,
mosquetados e grauvaques ante-ordovícicos.
Economicamente o concelho tem como principal atividade a terciária com uma taxa de
62% (INE 2001). No sector secundário apresenta uma taxa de 36% da população ativa
e somente 2% no sector primário.
Neste aspeto, têm primordial importância as características físicas do concelho, onde
a atividade florestal tem grande importância como fonte de matéria-prima para as
diferentes atividades industriais.
O sector terciário teve um aumento bastante significativo, resultante do número de
dependências bancárias criadas, hotelaria, escritórios e comércio (hipermercados).
Mercê da sua proximidade, muitos dos residentes exercem a sua atividade laboral em
Coimbra.
As características gerais do clima são as verificadas por todo o centro litoral, com
temperaturas médias anuais semelhantes às dos climas mediterrâneos, com Verões
quentes e Invernos suaves.
O concelho da Lousã tem na sua rede hidrográfica os rios Ceira e Arouce, seu
afluente, que respondem muito rapidamente às chuvadas mais fortes e os seus
caudais são relativamente importantes durante os meses de Inverno e Primavera,
épocas de maior pluviosidade. Também as pequenas ribeiras que descem da Serra e
confluem no Ceira (Soutelo, Casais e Fiscal) e no Arouce (Fórnea) respondem
rapidamente às chuvadas, aumentando assim o caudal do respetivo rio e afluente.
A UCC Arouce terá como área de atuação todo o concelho da Lousã, assumindo o
compromisso de prestar à comunidade residente as atividades da carteira de serviços
apresentada.
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2. SITUAÇÃO SOCIO-DEMOGRÁFICA
De acordo com os Censos da última década (2001-2011), o concelho da Lousã tem
sofrido um aumento gradual da sua população residente.
Mediante os dados recolhidos no INE (2012) na sua página eletrónica, com data de
atualização de 20 de novembro de 2012, o concelho da Lousã acolhe um total de
17.604 habitantes, apresentando uma densidade populacional de 127,20 hab/km2.
Relativamente ao último Censos de 2001 verificou-se um aumento de 1.851 indivíduos
correspondendo a um acréscimo populacional de 10,51%, e relativamente aos censos
1991 a um aumento de 13,77% (Gráfico 1).
O crescimento económico do concelho, nomeadamente no sector industrial, bancário e
comércio (hipermercados), a localização próxima a Coimbra, o preço convidativo da
habitação em relação a outras zonas mais próximas, o melhoramento da rede viária e
a existência de rede ferroviária (em fase de remodelação/eletrificação para metro de
superfície), tem contribuído para este aumento populacional.
0 5000 10000 15000 20000
8518
7609
6442
9086
8144
7005
Evolução da População Residente no Concelho da Lousã
Masculino
Feminino
INE 2012
Censos 2001
Censos 1991
Gráfico 1 – Evolução da População Residente no Concelho da Lousã,
Censos 2011. Fonte: INE
1991
2001
2011
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 18
Nos últimos anos, fixaram-se no concelho da Lousã famílias de várias etnias (ciganos,
muçulmanos, europeus de leste, entre outros), uns vivendo na zona urbana e
freguesias limítrofes, outros instalando-se na aprazível Serra, nomeadamente nas
aldeias do Candal, Casal Novo, Catarredor, Cerdeira, Chiqueiro, Talasnal, Vaqueirinho
e mais recentemente no Coentral.
O número de indivíduos de outras nacionalidades a residir no concelho da Lousã é
variável (Gráficos 2 e 3).
Segundo dados recolhidos em http://sefstat.sef.pt/Coimbra.aspx, citando dados do
SEF, no período entre 2008 e 2011, a população imigrante tem uma presença residual
no concelho da Lousã representando cerca de 3% da população total residente
(Gráfico 4). Sofreu um acréscimo de 65 indivíduos residentes, entre 2008 e 2011.
O Gráfico 2 permite-nos verificar o número de imigrantes estrangeiros legais
residentes no concelho da Lousã em 2001, assim como a heterogeneidade das
nacionalidades, sendo que a mais presente era a Africana.
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Alemanha; 27
Angola; 47 Argentina; 2
Áustria; 3
Bélgica; 3
Bielorrússia; 4
Brasil; 57
Bulgária; 8 Cabo
Verde; 19
China; 20
Colômbia; 1
Cuba; 6
Espanha; 1
Estados Unidos da América; 1
França; 3
Geórgia; 1
Grécia; 2
Guiné Bissau; 6
Holanda; 15
Hungria; 2
Itália; 7
Japão; 1 Lituânia; 6
Marrocos; 7
México; 1
Moçambique; 5
Moldávia; 25
Reino Unido; 64
Roménia; 64
Rússia; 2
São Tomé e Príncipe; 7
Sérvia; 1
Sri Lanka; 1
Suíça; 1
Ucrânia; 37
Venezuela; 2
População Imigrante Legal Residente na Lousã, 2008
Gráfico 2 - População imigrante legal residente no Concelho da Lousã, 2008 – Fonte: SEF, 2012;
disponível em linha: http://sefstat.sef.pt/Coimbra.aspx.
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Gráfico 3 – População imigrante legal residente no Concelho da Lousã em 2011. Fonte: SEF,
2012; disponível em linha: http://sefstat.sef.pt/Coimbra.aspx.
O Gráfico 3 permite-nos verificar que, à semelhança do gráfico anterior, se mantém a
heterogeneidade das nacionalidades, sendo neste caso a população com maior
número de indivíduos estrangeiros residentes legais proveniente dos países de Leste.
Alemanha; 37
Angola; 39
Bélgica; 3
Bielorrússia; 4
Brasil; 37
Bulgária; 8
Cabo Verde; 54
China; 39
Colômbia; 1
Cuba; 6
Dinamarca; 1
Espanha; 3
Estados Unidos da América; 2
França; 9 Geórgia; 1
Holanda; 15
Hungria; 2
Itália; 6
Japão; 1 Lituânia; 7
Marrocos; 5
México; 1 Moçambique; 5
Moldávia; 13
Polónia; 1
Reino Unido; 88
República Checa; 1
Roménia; 90
Rússia; 2
São Tomé e Príncipe; 6
Suíça; 2
Ucrânia; 34
Venezuela; 1
População Imigrante Legal Residente na Lousã, 2011
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Ilustração 2 – Gráfico Etário por sexo dos residentes no Concelho da Lousã. Fonte
INE, 2012.
A população residente no concelho da Lousã por faixa etária e sexo é apresentada na
Ilustração 2.
Gráfico 4 – Relação percentual entre a população de nacionalidade portuguesa residente e os
imigrantes legais residentes no concelho da Lousã. Fonte: Fonte: SEF, 2012; disponível em
linha: http://sefstat.sef.pt/Coimbra.aspx.
1451
890
4817
810
550
1329
899
5061
898
899
6000 4000 2000 0 2000 4000 6000
0 - 14
15-24
25-64
65-74
≥ 75
População residente
Fa
ixa
Etá
ria
Gráfico etário - Concelho da Lousã, 2011
Mulheres
Homens
003%
097%
Relação percentual entre a população de nacionalidade portuguesa residente e os imigrantes legais residentes
no concelho da Lousã
ImigrantesLegaisResidentes
PopulaçãoResidente
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Através da análise ao gráfico 4 podemos verificar que em termos percentuais os
indivíduos imigrantes residentes ocupam uma parte pouco significativa da população
total do concelho da Lousã.
É de salientar que estes valores têm apenas em consideração os imigrantes em
situação legal, pelo que a percentagem de indivíduos estrangeiros residentes pode
eventualmente ser superior.
A distribuição espacial da população pelas várias freguesias é bastante heterogénea
(Gráfico 5), sendo a concentração maior na freguesia da Lousã com 10.163 habitantes
(58% dos indivíduos), seguindo-se Vilarinho com 2.893 (17%), Serpins com 1.802
(10%), Gândaras 1.308 (7%), Foz de Arouce com 1062 (6%) e por fim Casal de Ermio
com apenas 376 (2%).
O facto de a sede do concelho (freguesia da Lousã) concentrar a maior parte dos
recursos e infraestruturas, poderá ser a causa desta distribuição.
Na distribuição da população residente no concelho da Lousã por faixa etária e sexo
observa-se uma maior concentração entre os 25-64 anos (CENSOS, 2011) o que nos
permite considerar que é uma população ativa (Gráfico 6).
O índice de envelhecimento no concelho da Lousã é de 114 (CENSOS, 2011).
376 1062
10163
1802
2893
1308
População residente (n.º) por Local de residência, 2011
Casal de Ermio Foz de Arouce Lousã Serpins Vilarinho Gândaras
Gráfico 5 - População Residente no Concelho da Lousã por Freguesia – Fonte: INE, 2012
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De acordo com os CENSOS 2011, Foz de Arouce era a freguesia mais envelhecida
com um Índice de Envelhecimento de 166, seguindo-se Casal de Ermio com 152,
Gândaras com 147, Serpins com 122, Lousã com 109 e Vilarinho com 97.
Relativamente a outros indicadores demográficos, segundo dados recolhidos em 2014
portal da PORDATA, a taxa de natalidade no concelho da Lousã em 2013 era de 7,1‰
habitantes, a taxa de mortalidade geral é de 8,5‰.
O índice de dependência de idosos é de 27, o índice de dependência de jovens é de
24, o índice de dependência total é de 51, o índice de vitalidade situa-se nos 114,6, o
índice vital de Pearl 2007 (nados vivos numa localidade durante o ano/ número de
óbitos ocorridos numa localidade no ano) é 1,37 e o índice de longevidade é de 47,90
(CENSOS, 2011).
Gráfico 6 - Distribuição da População Residente no Concelho da Lousã por Faixa Etária e
sexo. Fonte: INE, 2012.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 24
0
5000
10000
15000
20000 18301 17604
697
População Inscrita
População Residente
Diferença entreResidentes NãoInscritos e ResidentesInscritos
No concelho da Lousã residem 6854 famílias (CENSOS, 2011), distribuídas conforme
quadro abaixo.
Local de residência
Famílias (N.º) por Local de
residência; Decenal
Período de referência dos
dados
2011
N.º
Lousã (Total do Concelho)
6854
Casal de Ermio
132
Foz de Arouce
410
Lousã
4020
Serpins
698
Vilarinho
1110
Gândaras
484
Quadro 1 - Famílias (N.º) por Local de residência; Decenal - INE, Censos – séries históricas –
30 de junho de 2011.
Quanto a dados socioeconómicos, o concelho apresenta uma taxa de população ativa
de 47,06%, tem uma taxa de desemprego de 11,02%, a taxa de analfabetismo é de
3,73% (CENSOS, 2011).
A população inscrita no Centro de Saúde da Lousã (USF Serra da Lousã, USF Trevim-
Sol) não corresponde à população residente no concelho.
Segundo dados do programa SINUS (dezembro, 2014) estão inscritos com médico de
família atribuído, 18.301 indivíduos e no concelho residem 17.604 indivíduos. (Gráfico 7).
Gráfico 7 - Relação entre população inscrita e não inscrita no Centro de Saúde da Lousã.
Fonte: SINUS, 2014
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 25
O Gráfico 7 permite-nos verificar que a diferença entre indivíduos residentes e os
indivíduos inscritos com médico de família atribuído é relativamente significativa (697
indivíduos), correspondendo a cerca de 4% da população total residente no concelho
da Lousã.
O Quadro 2 permite verificar que a população residente é maioritariamente do sexo
feminino.
Quadro 2 – População residente (N.º) por Local de residência (à data dos Censos 2011) e
Sexo; Decenal - INE, Recenseamento da População e Habitação.
A população residente no concelho da Lousã por faixa etária e sexo (Pirâmide Etária)
inscrita no centro de saúde é a apresentada na Ilustração 3.
Período de referência dos dados
Local de residência (à data dos Censos 2011)
População residente (N.º) por Local de residência (à data dos Censos 2011) e Sexo; Decenal
Sexo
H M
N.º N.º
2011 Lousã 8518 9086
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 26
Ilustração 3 – Pirâmide Etária por sexo dos Utentes Inscritos no Centro de Saúde da Lousã.
Fonte: SINUS 2012.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 27
3. PROGRAMAS DA CARTEIRA DE SERVIÇOS
A equipa propõe-se executar os seguintes programas estabelecidos na Carteira de
Serviços:
A. Programa Nacional de Saúde Escolar
B. Programa Nacional de Saúde Oral
C. Programa de Saúde Materno-Infantil;
D. Programa de Saúde Infanto-Juvenil;
E. Programa de Saúde do Adulto e Saúde do Idoso;
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 28
CAPÍTULO 2 – DESCRIÇÃO DOS PROGRAMAS
A. PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR
INTRODUÇÃO
Os Programas de Saúde Escolar desenvolvidos nas Instituições de Ensino podem
ajudar os alunos a responder a um conjunto de riscos que possam comprometer um
desenvolvimento saudável. A educação, para além do papel formal de “ensinar”, terá
que ir de encontro a estilos de vida saudáveis, promovendo ações para o cuidado e
proteção das crianças e jovens, de modo a criar mecanismos para a construção de
uma cultura de saúde.
Num programa de saúde escolar, a promoção e a prevenção devem considerar-se
como objetivos principais.
Este Programa vai de encontro ao Programa Nacional de Saúde Escolar, seguindo as
orientações emanadas pela Direção Geral de Saúde (2006), integrando também as
diretrizes da Orientação n.º 014/2013 da Direção Geral da Saúde, publicada a 28 de
Outubro, intervindo especificamente nas crianças e jovens que se encontrem no
parque escolar do concelho da Lousã, sendo a USP do ACES PIN a responsável pela
gestão do mesmo.
POPULAÇÃO ALVO
Consideramos a população alvo deste programa, toda a comunidade escolar do
Concelho da Lousã.
Este programa abrange também Educadores, Professores e Assistentes Operacionais
pais/encarregados de educação, associação de pais, e outros profissionais das
escolas.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 29
ENQUADRAMENTO DO PROGRAMA
Parece-nos ser fundamental focar os aspetos mais relevantes para o desenvolvimento
deste programa, visto ser o mais extenso a nível de projetos que vamos implementar
na nossa área de abrangência.
Dado o desenvolvimento da sociedade moderna, reestruturação do meio familiar e aos
diversos tipos de família que começam e existir cada vez mais, as crianças e jovens
tendem a permanecer a maior parte do seu dia no ambiente escolar, sendo delegado o
papel de educador/formador na escola, mais propriamente nos
Educadores/Professores.
As crianças/jovens são um grupo vulnerável e devem ser protegidas, ajudadas e
educadas num ambiente de respeito, transmitindo-lhes atitudes, valores, virtudes e
tolerância.
A UCC Arouce tem como preocupação, não só o cumprimento do Programa Nacional
da Saúde Escolar, mas também o alertar do aparecimento cada vez mais cedo de
problemáticas do quotidiano do século XXI. Crianças/Jovens “exigem” respostas com
qualidade, rapidez, transparência, sigilo e segurança por parte dos profissionais de
saúde. Estes profissionais de saúde devem facilitar abertura permitindo-lhes recorrer,
sem o “medo” da retaliação dos seus atos por parte da sua família, que muitas vezes,
está ausente e facilmente os “recriminam”, sem saber ouvir o porquê das suas atitudes
e atos, próprios do seu desenvolvimento biopsicossocial.
Não é nossa função a substituição da família, mas “andar de braço dado” com esta, no
que respeita à orientação dos seus educandos, promovendo o envolvimento ativo da
família.
OBJETIVO GERAL
Implementar o Programa Nacional de Saúde Escolar, em todos os estabelecimentos
de ensino da área de abrangência do concelho da Lousã, envolvendo toda a
comunidade educativa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Contribuir para o cumprimento do Programa Nacional de Vacinação na comunidade
educativa;
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 30
Contribuir para o cumprimento da legislação da evicção escolar;
Prevenir os acidentes no edifício escolar e espaço de jogo e recreio;
Promover a saúde e prevenir a doença na comunidade educativa;
Apoiar a inclusão escolar de crianças com NSE e acompanhá-las;
Promover um ambiente escolar seguro e saudável;
Reforçar os fatores de proteção relacionados com os estilos de vida saudáveis;
Colaborar na implementação e nas atividades dos Gabinetes de Informação e Apoio
ao Aluno no Agrupamento de Escolas da Lousã, até final do triénio.
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este programa não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 31
1 Às horas distribuídas pelos projetos, acrescem 6 horas semanais para efectuar sessões de educação para a saúde e outras atividades, conforme
solicitação dos profissionais de educação, pais e encarregados de educação.
Atividades Quem Como Onde Quando Avaliação/ Indicadores
1. Elaboração do Plano de
atividades Local do PNSE ESE e Agr. de Escolas
- Realização de reunião com o Agrupamento de Escolas
CS e/ou Agrupame
nto de escolas
Julho a setembro
Realização efetiva
2. Monitorização da realização do
Exame Global de Saúde nas crianças de 5 anos e 12-13 anos
ESE
- Articulação com as USF para a realização efetiva dos EGS; - Elaboração de suporte de recolha de dados; - Recolha e análise trimestral dos dados, retirados do SIARS
CS Ano letivo
Percentagem de alunos da comunidade escolar com EGS realizado aos 6 anos Percentagem de alunos da comunidade escolar com EGS realizado aos 13 anos
3. Avaliação e promoção do
cumprimento do Programa Nacional de Vacinação nas crianças do ensino pré-escolar, com 5-6 anos e com 11-13 anos
ESE - Recolha e tratamento dos dados recolhidos dos Boletins de vacinação/SINUS Vacinação
CS e Agr. de Escolas
Ano letivo
Percentagem de alunos do pré-escolar com PNV atualizado Percentagem de alunos da comunidade escolar com PNV atualizado aos 6 anos Percentagem de alunos da comunidade escolar com PNV atualizado aos 13 anos
4. Avaliação e promoção do
cumprimento do Programa Nacional de Vacinação no pessoal docente e AAE
ESE - Recolha e tratamento dos dados recolhidos dos Boletins de vacinação
CS e Agr. de Escolas
Ano letivo Percentagem de profissionais (professores, educadores e A.O.) da comunidade escolar com PNV atualizado
5. Implementação de atividades
de promoção da saúde nas áreas prioritárias do PNSE
1
(alimentação saudável; atividade física; saúde sexual e reprodutiva; acidentes; consumo
ESE
- Realização de sessões de educação para a saúde dirigidas à comunidade educativa; - Elaboração de materiais didáticos; - Elaboração de suporte de informação para registo das intervenções realizadas; - Preenchimento de suporte de informação da
Escolas Ano letivo Percentagem de elementos da comunidade educativa com intervenção por tema, no PNSE
ATIVIDADES
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 32
de substâncias psicoativas; violência, entre outros temas)
DGS (Saúde Sexual e Reprodutiva)
6. Monitorização dos acidentes
ocorridos na escola e no espaço
periescolar
ESE
- Aplicação de suporte de informação para registo dos acidentes - Recolha, análise e tratamentos dos dados recolhidos
Escolas Ano letivo Percentagem de acidentes tratados Percentagem de acidentes mortais
7. Colaborar na implementação
dos gabinetes de informação e
apoio ao aluno, que designamos
de Gabinete de Apoio ao Jovem
(GAJ)
ESE
- Realização de reunião com os responsáveis do Agrupamento de escolas; - Escola do local e do equipamento necessário; - Horário de funcionamento; - Folhetos de divulgação
Escolas Ano letivo Percentagem de estabelecimentos de ensino com GAJ
8. Avaliação das condições de
Segurança, Higiene e Saúde nos
estabelecimentos de educação e
ensino
USP/TSA
- Realização de vistoria através da aplicação do Inquérito da DGS (Circular Normativa n.º 12/DSE de 29 de gosto o de 2006) - Envio de relatório aos Agrupamentos de Escolas e Autarquias com as medidas corretivas - Registo eletrónico no microsite da DGS
Escolas Ano letivo
Percentagem de estabelecimentos de ensino vistoriados Percentagem de estabelecimentos de ensino que melhoraram a avaliação relativamente ao ano anterior
9. Avaliação da cobertura do
PNSE no concelho da Lousã ESSE
- Realização de reuniões trimestrais com o Diretor do Agrupamento de escolas; - Preenchimento do suporte de informação “Avaliação em Saúde Escolar” da DGS, enviado pela Equipa Regional de Saúde Escolar
CS e Agr. de Escolas
agosto a
setembro
Percentagem de estabelecimentos de ensino, que foram alvo de intervenção no PNSE; Percentagem de crianças e jovens por nível de ensino, que foram alvo de intervenção no PNSE;
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 33
PROJETOS A DESENVOLVER
1. Projeto de Promoção da Vacinação em Meio Escolar: Proteger é Viver
INDICADORES DE EXECUÇÃO E METAS
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR
TIPO DE INDICADOR
FÓRMULA DE CÁLCULO METAS
HISTÓRICO 2015 2016 2017
Percentagem de alunos do pré-escolar com PNV atualizado
Qualidade Técnico
Científica
A – N.º de alunos matriculados no ensino pré-escolar, com PNV realizado B – N.º de alunos matriculados no ensino pré-escolar, no período em análise
95 96 97 98
Percentagem de alunos da comunidade escolar com PNV atualizado aos 6 anos
Qualidade Técnico
Científica
A – N.º de alunos que completam 7 anos no ano em avaliação, com PNV realizado B – N.º de alunos que completam 7 anos até 31 de dezembro, no período em análise
95 96 97 98
Percentagem de alunos da comunidade escolar com PNV atualizado aos 13 anos
Qualidade Técnico
Científica
A – N.º de alunos que completam 14 anos no ano em avaliação, com PNV realizado B – N.º de alunos que completam 14 anos até 31 de dezembro, no período em análise
95 96 97 98
Percentagem de profissionais (professores, educadores e AAE) da comunidade escolar com PNV atualizado
Qualidade Técnico
Científica
A – N.º de profissionais da comunidade escolar com PNV atualizado B – N.º de profissionais da comunidade escolar, no período em análise
95 96 97 98
Quadro 3 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Setembro a janeiro de cada ano letivo.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 34
TEMPO PARA EXECUÇÃO
ATIVIDADE
Carga horária
Assistente Técnico
Enfermeiro
HORAS HORAS
Solicitação Anual do Parque Escolar 2
Avaliação e promoção do
cumprimento do Programa Nacional
de Vacinação nas crianças do
ensino pré-escolar, com 5-6 anos e
com 11-13 anos
88
Avaliação e promoção do
cumprimento do Programa Nacional
de Vacinação no pessoal docente e
não docente
98
TOTAL 2 186
Quadro 4 – Carga horária anual por profissional por ano
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 35
2. Projeto de Prevenção das Cáries Dentárias e Promoção da Saúde Oral (Programa Nacional de Saúde Oral): Olá Dentinho
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS POR ANO
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR
TIPO DE INDICADOR
FÓRMULA DE CÁLCULO
METAS (%)
HISTÓRICO 2015 2016 2017
Percentagem de ações de sensibilização realizadas
Produtividade
A – N.º de ações de sensibilização realizadas B – N.º de ações de sensibilização previstas
100 100 100 100
Percentagem de JI e escolas do 1.º Ciclo com escovagem diária implementada
Produtividade
A – N.º de JI e escolas do 1.º Clico com escovagem diária implementada B – N.º de JI e escola do 1.º Ciclo, integradas nas escolas na área de abrangência da UCC, no período em análise
30 35 40 45
Percentagem de alunos do JI a realizar escovagem diária
Produtividade
A – N.º de alunos a realizar escovagem diária B- N.º de alunos matriculados nos JI da área de abrangência da UCC
5 7 9 12
Percentagem de escolas do 1.º Ciclo com bochecho implementado
Produtividade
A – N.º de escolas do 1.º Ciclo com bochecho implementado B – N.º escolas do 1.º Ciclo da área de abrangência da UCC
100 100 100 100
Percentagem de alunos a realizar bochecho
Produtividade
A – N.º de alunos a realizar bochecho B- N.º de alunos matriculados nas escolas do 1.º Ciclo da área de abrangência da UCC
70 75 80 85
Percentagem de cheques utilizados
Produtividade
A – N.º de cheques utilizados B – N.º de cheques emitidos
84 88 90 95
Quadro 5 – Indicadores de execução/monitorização por ano letivo
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 36
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
O Projeto Olá Dentinho vai decorrer entre os meses de setembro e junho de cada ano letivo.
TEMPO PARA EXECUÇÃO ANUAL
ATIVIDADE
Carga horária
Enfermeiro Assistente
Técnico
Horas Horas
Calcular os índices de cpo/CPOD das crianças com 3-6 anos de
idade
24 ---
Aumentar os conhecimentos e competências da comunidade
educativa, em saúde oral 36 8
Implementação/dinamização da escovagem diária dos dentes nos
JI e nas escolas do 1.º Ciclo 48 ---
Implementação/dinamização da realização de bochecho
fluoretado quinzenal, nas crianças do 1.º Ciclo 48 8
Promoção do acesso das crianças e jovens de 7, 10 e 13 anos ao
PNPSO 20 10
Promoção do acesso das crianças e jovens nas idades
intermédias (8, 9 11, 12, 14 e 15 anos) ao PNPSO 7 10
Promoção do acesso das crianças até 6 anos com cárie em
dentes temporários e com sintomatologia dolorosa e / ou infeção 7 4
Identificação de crianças com cáries, pertencentes a famílias
carenciadas 6 3
TOTAL 196 43
Quadro 6 – Carga horária por profissional por ano letivo
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
Plan
o d
e Ação
UC
C A
rou
ce 2
013
-201
5
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 37
3. Projeto de combate ao Excesso de Peso e Obesidade Prevenção do Excesso de Peso nas Crianças em Idade Escolar
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS POR ANO
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR TIPO DE
INDICADOR FÓRMULA DE CÁLCULO
METAS
HISTÓRICO 2015 2016 2017
Percentagem de crianças e jovens com baixo peso por grau de ensino
A – N.º de crianças e jovens com baixo peso por grau de ensino B – N.º de crianças e jovens matriculadas por grau de ensino
4,41 4 3,7 3
Percentagem de crianças e jovens com excesso de peso por grau de ensino
A – N.º de crianças e jovens com excesso de peso por grau de ensino B – N.º de crianças e jovens matriculadas por grau de ensino
21 20 18,5 18
Percentagem de crianças e jovens com obesidade por grau de ensino
A – N.º de crianças e jovens com obesidade por grau de ensino B – N.º de crianças e jovens matriculadas por grau de ensino
11 10,5 10 9,5
Percentagem de alunos com 6 anos que apresentaram diminuição do percentil de índice de massa corporal (IMC) e que no início do programa tinham percentil de IMC≥ 85
Qualidade Técnico-Científica
A – N.º de alunos com diminuição do percentil de IMC B – N.º de alunos com um percentil de IMC ≥ 85 no início do programa
--- 10 20 30
Percentagem de alunos com 10 anos que apresentaram diminuição do percentil de índice de massa corporal (IMC) e que no início do
Qualidade Técnico-Científica
A – N.º de alunos com diminuição do percentil de IMC B – N.º de alunos com um percentil de IMC ≥ 85 no início do programa
--- 10 20 30
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 38
programa tinham percentil de IMC≥ 85
Percentagem de crianças e jovens encaminhadas
Produtividade A – N.º de crianças e jovens encaminhadas B – N.º de crianças e jovens com baixo peso, excesso de peso e obesidade
100 100 100 100
Percentagem de crianças e jovens abrangidas por cuidados de enfermagem/médicos/serviço social/psicologia/nutrição
Acesso
A – N.º de crianças e jovens com pelo menos uma intervenção de enfermagem/médica/serviço social/psicologia/nutrição documentada no período B – N.º de crianças e jovens admitidas por programa/projeto no período em análise
100 100 100 100
Percentagem de crianças e jovens abrangidas pelas atividades
Acesso A – N.º de crianças e jovens abrangidas pelas actividades- B – N.º total de crianças e jovens matriculados
100 100 100 100
Percentagem de elementos da comunidade educativa abrangidas pelas atividades
Acesso
A – N.º de elementos da comunidade educativa abrangidos pelas atividades B – N.º total de elementos da comunidade educativa
100 100 100 100
Percentagem de profissionais abrangidos pelas ações de sensibilização
Acesso A – N.º de crianças e abrangidas pelas atividades B – N.º total de crianças e jovens matriculados
75 80 85 90
Quadro 7 – Indicadores de execução/monitorização por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 39
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Este projeto vai decorrer entre os meses de setembro e junho de cada ano letivo.
TEMPO PARA EXECUÇÃO
ATIVIDADE
Carga horária Anual
Enfermeiro Assistente
Técnico Médico
HORAS HORAS HORAS Avaliação do IMC das crianças e jovens, desde o Pré-Escolar até ao Ensino Secundário
15 3
Identificação e encaminhamento das crianças e jovens com baixo peso, excesso de peso e obesidade
15
Implementação de medidas de promoção da alimentação saudável e atividade física
130 8 130
Apresentação do Projeto “Prevenção do Excesso de Peso em meio escolar” do ACES PIN
4 4
Elaboração de artigo científico para divulgação dos resultados obtidos do Projeto “Prevenção do Excesso de Peso em Crianças em Idade Escolar (6 aos 10 anos)”
19 19
Sensibilização das equipas de saúde para a monitorização antropométrica das crianças com 3 anos em ficheiro
3 3
TOTAIS 186 11 156
Quadro 8 – Carga horária por profissional por ano
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 40
4. Projeto de Vigilância de Crianças em Idade Escolar (Supervisão do Exame Global de
Saúde 6 e 13 Anos): Tá-se Bem!
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS PARA O ANO
Designação dos Indicadores
Indicador Fórmula de Cálculo Metas
Histórico 2015 2016 2017
Percentagem de alunos da comunidade escolar com EGS realizado aos 6 anos
Qualidade Técnico Científica
A – N.º de alunos que completam 6 anos até 31 de dezembro do ano em avaliação, com EGS realizado B – N.º de alunos que completam 6 anos até 31 de dezembro, no período em análise
70 75 80 85
Percentagem de alunos da comunidade escolar com EGS realizado aos 13 anos
Qualidade Técnico Científica
A – N.º de alunos que completam 13 anos até 31 de dezembro do ano em avaliação, com EGS realizado B – N.º de alunos que completam 13 anos até 31 de dezembro, no período em análise
70 75 80 85
Quadro 9 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
As atividades serão desenvolvidas no início de cada ano letivo nos meses de setembro e
outubro.
NÚMERO DE HORAS POR ANO
ATIVIDADE
Carga horária
Enfermeiro Assistente
Técnico
Horas Horas
Gestão Administrativa 5
Monitorização da Execução do Exame Global de Saúde (EGS) das crianças com 6 e 13 anos
44
TOTAL 44 5
Quadro 10 – Carga horária por ano
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 41
5. Projeto de atendimento a jovens (Gabinete de Apoio ao Jovem – GAJ) – Olá Jovem!
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS POR ANO
Designação dos Indicadores
Indicador Fórmula de Cálculo Metas
Histórico 2015 2016 2017
Percentagem de estabelecimentos de ensino com GAJ
Acessibilidade
A – N.º de estabelecimentos de ensino com GAJ B – N.º total de estabelecimentos de ensino
100 100 100 100
Quadro 11 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Durante o ano letivo.
NÚMERO DE HORAS POR ANO
ATIVIDADE
Carga horária
Enfermeiro
HORAS
Colaborar na implementação e dinamigação do GAJ
176
TOTAL 176
Quadro 12 – Carga horária por ano
SERVIÇOS MÍNIMOS
Não estão previstos serviços mínimos para este projeto.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 42
B. PROGRAMA DE SAÚDE MATERNO-INFANTIL
INTRODUÇÃO
A Preparação Psicoprofilática Para o Parto consiste no ensino dirigido aos pais sobre
a fisiologia do parto, saúde pré-natal e puerperal e treino de técnicas de respiração e
relaxamento muscular, com base no método psicoprofiláctico, que preparam a mulher
na gravidez para o controlo dos sintomas resultantes do parto.
Este Programa integra-se na prestação de cuidados primários em saúde reprodutiva,
constituindo uma das grandes áreas de intervenção dos serviços públicos de saúde
em Portugal.
Um dos objetivos é encorajar a participação ativa no parto e no nascimento, bem como
o desenvolvimento de habilidades no cuidado ao recém-nascido.
Pretendemos também desenvolver os meios que possibilitem a visitação domiciliária,
sempre que se justifique, pelo enfermeiro, pois esse é um elemento fundamental da
vigilância e da promoção da saúde, em particular nos dias seguintes à alta da
maternidade, nas situações de doença prolongada ou crónica e nos casos de famílias
ou situações identificadas como “risco”.
ENQUADRAMENTO DO PROGRAMA
Parece-nos útil fazer uma síntese, focando os aspetos mais relevantes para o
desenvolvimento do mesmo.
Segundo o INE (2013), verificamos que no nosso Concelho se regista uma taxa de
natalidade de 9,3‰, correspondendo a 162 nados vivos (PORDATA, 2013), o que
justifica a implementação do Programa.
OBJETIVO GERAL
Modificar atitudes e comportamentos desadaptativos relativamente à gravidez, parto e
puerpério no sentido de um maior ajustamento.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 43
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Promover a parentalidade responsável:
Otimizar as competências parentais para uma parentalidade positiva e segura;
Prevenir maus tratos, abusos e negligência na infância.
POPULAÇÃO ALVO
Consideramos a população alvo do programa, todas as mulheres/casais grávidos e
recém-nascidos que frequentem as consultas de saúde materna das Unidades
Funcionais, que sejam encaminhados por estas, pela Maternidade ou por opção
própria, da área de abrangência do ACES PIN, dando prioridade às grávidas/casais da
área de abrangência da UCC Arouce.
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este programa não tem serviços mínimos.
PROJETOS A DESENVOLVER
1. Projeto para a Parentalidade – Amor-Perfeito
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS POR ANO
Designação dos Indicadores
Indicador Fórmula de Cálculo Metas
Histórico 2015 2016 2017
Proporção de grávidas/casais que frequentaram o CPP
Desempenho assistencial
A – Nº grávidas/casais grávidos com pelo menos 8 contactos no PPPP B – Nº grávidas/casais grávidos na área de abrangência da UCC no período em análise
48 50 52 55
Quadro 13 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B – Denominador
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 44
NÚMERO DE HORAS PARA O ANO
ATIVIDADE
Carga horária
Enfermeira Especialista
Administrativo
Horas Horas
Gestão Administrativa, encaminhamento das mulheres/casais grávidos, organização dos grupos, convocação, agendamento e desmarcação pontual das sessões
10
Preparação para a parentalidade 160
Recuperação Física pós-parto 160
Massagem ao bebé e sessões em grupo de promoção da Parentalidade
160
Gestão administrativa pós-parto 10
TOTAL 480 20
Quadro 14 – Carga horária anual por profissional
NÚMERO DE HORAS
ATIVIDADE
Carga horária
Enfermeira
Amélia Lopes
HORAS
Vigilância de saúde e acompanhamento de casos no âmbito da CPCJ 320
Sensibilização da comunidade sobre deteção, sinalização e acompanhamento de crianças e jovens em perigo
2
TOTAL 322
Quadro 15 - Carga horária por enfermeiro por triénio
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 45
C. PROGRAMA DE SAÚDE INFANTO-JUVENIL
INTRODUÇÃO
O programa de Saúde Infantil e Juvenil foi sofrendo várias alterações através do
contributo de conhecimentos, formação e experiências de profissionais em várias
áreas.
As Instituições de saúde têm a obrigatoriedade de preservar pela segurança das
crianças desde o seu nascimento, assim como todos os profissionais, vizinhos e
conhecedores de maus tratos que os englobem.
As Unidades de Cuidados na Comunidade têm como papel fundamental desenvolver
alguns projetos que vão de encontro à segurança e denunciar as situações em que
existam crianças e jovens em situação vulnerável ou de risco.
Do exposto, a intervenção da saúde enquadra-se num contexto de responsabilidades
partilhadas pelos diferentes atores da comunidade, conforme o regime jurídico
consagrado na lei de proteção de crianças e jovens em perigo (Lei nº147/99, 1 de
Setembro).
Este Programa integra-se na prestação de cuidados a crianças e jovens, sendo uma
das grandes áreas de intervenção pública e comunitária em Portugal.
Um dos objetivos deste Programa é estimular a opção por comportamentos
saudáveis, entre os quais os relacionados com:
A nutrição, adequada às diferentes idades e às necessidades individuais,
prevenindo práticas alimentares desequilibradas;
A prática regular de exercício físico, a vida ao ar livre e em ambientes
despoluídos e a gestão do stress;
A prevenção de consumos nocivos e a adoção de medidas de segurança,
reduzindo assim o risco de acidentes.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 46
ENQUADRAMENTO DO PROGRAMA
Passamos agora a efetuar uma síntese, focando os aspetos mais relevantes para a
prossecução do mesmo.
O programa de Saúde Infanto-Juvenil a desenvolver pela Equipa da UCC Arouce, e
conforme Despacho nº 10143/2009, de 16 de Abril (Regulamento da Organização e
Funcionamento da Unidade de Cuidados na Comunidade), pretende dar continuidade
ao referido pela carteira de serviços proposta para estas unidades ou seja “intervenção
com pessoas, famílias e grupos com maior vulnerabilidade e sujeitos a fatores de
exclusão social ou cultural, pobreza económica, de valores ou de competências,
violência ou negligência.”
Segundo o diagnóstico de Situação do ACES PIN 1 (2010), constata-se que no
Concelho da Lousã 32,4% das crianças e jovens se encontram em situação de
negligência; 31,1% em exposição a comportamentos desviantes, verificando-se ainda
um aumento das situações da prática de facto qualificado como crime entre os 11-15
anos, justificando-se desta forma a implementação do programa nesta unidade com os
respetivos projetos adjacentes.
Assim, um dos nossos objetivos é a Promoção e Proteção dos direitos das crianças e
jovens em perigo no Concelho da Lousã. Para isso pretendemos trabalhar
conjuntamente com as famílias ou quem tenha a guarda de facto das crianças/jovens
no sentido de os proteger das situações de risco, promovendo o seu bem-estar e
desenvolvimento integral.
POPULAÇÃO ALVO
Consideramos a população alvo deste programa crianças e jovens com idades
compreendidas entre 0-21 anos do concelho da Lousã.
OBJETIVO GERAL
Promover, proteger e prevenir a doença das crianças e jovens, assim como promover
um ambiente seguro e saudável, reforçando os fatores de proteção relacionados com
estilos de vida saudáveis.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 47
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Assegurar a vigilância às crianças e famílias que, embora não imediatamente
elegíveis, requeiram avaliação periódica, devido à natureza dos seus fatores de
risco e probabilidade de evolução
Encaminhar crianças e famílias não elegíveis, mas carenciadas de apoio social;
Identificar necessidades e recursos das comunidades da sua área de
intervenção, dinamizando redes formais e informais de apoio social;
Assegurar, para cada criança, processos de transição adequados para outros
programas, serviços ou contextos educativos;
Promover os direitos das crianças e jovens, em particular a saúde, através da
prevenção da ocorrência de maus tratos, da deteção precoce de contextos,
fatores de risco e sinais de alarme, do acompanhamento e prestação de
cuidados e da sinalização e/ou encaminhamento dos casos identificados.
Adequar os modelos organizativos dos serviços nesse sentido, incrementar a
preparação técnica dos profissionais, concertar os mecanismos de resposta e
promover a circulação atempada de informação pertinente.
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este programa não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 48
PROJETOS A DESENVOLVER
1. Comissão de Proteção de Crianças e Jovens – CPCJ
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS POR ANO
Designação dos
Indicadores Indicador Fórmula de Cálculo
Metas
Histórico 2015 2016 2017
Percentagem de crianças e jovens/Famílias acompanhadas, no âmbito da CPCJ
Acesso
A – N.º de crianças e jovens acompanhadas no programa CPCJ B – N.º de crianças e jovens referenciados para CPCJ, no período em análise
8 10 12 14
Taxa de resolução do Papel parental inadequado por programa (CPCJ)
Qualidade Técnico-Científica
A - N.º de crianças/jovens por programa CPCJ, que apresentam resolução de diagnóstico – Papel parental não adequada B – N.º de crianças/jovens por programa CPCJ, com diagnóstico – Papel parental não adequado, no período em análise
- 30 35 40
Percentagem de ações de educação para a saúde realizadas
Produtividade
A – N.º de ações de educação para a saúde realizadas B – N.º total de ações de educação para a saúde planeadas
- 100 100 100
Quadro 16 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B – Denominador
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 49
NÚMERO DE HORAS POR ANO
ATIVIDADE
Carga horária
Assistente Técnico
Enfermeiro Médico Assistente
Social
HORAS HORAS HORAS HORAS
Vigilância de saúde e acompanhamento de situações sinalizadas, no âmbito do NACJR
72 72 72
Sensibilização dos profissionais do CS para a ação da saúde para crianças e jovens em risco
8 8 8
Divulgação do NACJR aos parceiros /comunidade
7 7 7
Gestão Administrativa 2
TOTAL 2 87 87 87
Quadro 17 – Distribuição das horas por ano
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 50
2. Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco - NACJR
Indicadores de Execução e Metas
Designação dos Indicadores
Indicador Fórmula de Cálculo Metas
Histórico 2015 2016 2017
Percentagem de casos acompanhados com Plano Individualizado de Apoio à Família (PIAF) no Núcleo de Apoio a crianças e Jovens em Risco (NACJR)
Acesso
A – N.º de famílias acompanhadas no programa NACJR com PIAF B – N.º de famílias em programa NACJR, no período em análise
- 30 35 40
Percentagem de crianças e jovens/Famílias acompanhadas, no âmbito da NACJR
Produtividade
A – N.º de crianças e jovens/famílias acompanhadas no programa NACJR B – N.º de crianças e jovens/famílias em programa NACJR, no período em análise
- 100 100 100
Taxa de resolução do Papel parental inadequado por programa (NACJR)
Qualidade Técnico-Científica
A - N.º de crianças/jovens por programa NACJR, que apresentam resolução de diagnóstico – Papel parental não adequada B – N.º de crianças/jovens por programa NACJR, com diagnóstico – Papel parental não adequado, no período em análise
- 30 35 40
Percentagem de reuniões realizadas
Produtividade
A – N.º de reuniões realizadas B – N.º total de reuniões planeadas
- 100 100 100
Quadro 18 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
NÚMERO DE HORAS POR ANO
ATIVIDADE Carga horária
Enfermeiro
HORAS
Vigilância de saúde e acompanhamento de casos no âmbito do PIIP
72
Participação no encontro anual de ELI’s 8
Participação em ações de formação/atividades inerentes ao SNIPI
7
TOTAL 87
Quadro 19 – Distribuição das horas por ano
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 51
3. Intervenção Precoce – Equipa Local de Intervenção (ELI)
INDICADORES E METAS DE EXECUÇÃO
Designação dos Indicadores
Indicador Fórmula de Cálculo Metas
Histórico 2015 2016 2017
Percentagem de famílias de risco com Plano Individualizado de Apoio à Família (PIAF), no âmbito do Programa de Intervenção Precoce (PIIP)
Acesso
A – N.º de famílias acompanhadas no PIP, com PIAF, no serviço UCC B – N.º de famílias referenciadas para o PIP na UCC
- 50 55 60
Taxa de resolução do Papel Parental inadequado no Programa PIIP
Qualidade Técnico-Científica
A - N.º de crianças/jovens por programa PIP, que apresentam resolução de diagnóstico – Papel parental não adequada B – N.º de crianças/jovens por programa PIP, com diagnóstico – Papel parental não adequado, no período em análise
- 30 35 40
Percentagem de reuniões realizadas
Produtividade
A – N.º de reuniões realizadas B – N.º de reuniões planeadas
- 100 100 100
Percentagem de ações de formação/atividades frequentadas
Produtividade
A – N.º de ações de formação/atividades realizadas B – N.º total de ações de formação/atividades planeadas
- 1 2 3
Quadro 20 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 52
NÚMERO DE HORAS POR ANO
ATIVIDADE Carga horária
Enfermeiro Assistente
Social
HORAS HORAS
Vigilância da saúde dos beneficiários de RSI e seu encaminhamento para consultas, e serviços, de acordo com as problemáticas identificadas/ações de inserção negociadas.
144 144
Sensibilização dos beneficiários do RSI para áreas prioritárias da saúde, tendo em vista a promoção da sua saúde
68
Dinamizar sessões informativas/formativas para partilha de informação relevante na área da Saúde, contribuindo para a melhoria da eficácia do NLI
8
TOTAL 220 144
Quadro 21 – Distribuição das horas por ano
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 53
D. PROGRAMA DE SAÚDE DO ADULTO E SAÚDE DO IDOSO
INTRODUÇÃO
O Sistema de Saúde (SdS) assume a responsabilidade de promover, potenciar e
preservar a saúde, reconhecendo o potencial individual, ao longo do ciclo da vida, em
cada momento e contexto.
A saúde não se acumula mas resulta de um histórico de promoção da saúde e
prevenção da doença e suas complicações, da adoção de comportamentos
saudáveis e vivências em contextos saudáveis. São as perdas de saúde que
podem ter um efeito acumulativo ao longo da vida.
O percurso individual de saúde não é constante, tem necessidades específicas e
momentos particularmente importantes - PERÍODOS CRÍTICOS (Health promoting
Health Systems. WHO, 2009) que, pela forma como decorrem, influenciam
diretamente, de forma positiva ou negativa, as fases seguintes da vida. A intervenção
nestes momentos - JANELAS DE OPORTUNIDADE - é promotora e protetora da
saúde e pode ter elevada relevância a médio e a longo prazo. (Social determinants of
health and the role of evaluation. WHO, 2010)
A Direção Geral de Saúde (2004) define planeamento, “como um processo para
estabelecer prioridades consensuais, objetivos e atividades para o sector da saúde, à
luz das políticas adotadas, das intervenções selecionadas e das limitações dos
recursos” (Programa Nacional de Saúde 2004-2010, pág. 23).
Todo o tipo de políticas que permitem desenvolver ações acessíveis e sensíveis mais
frequentes à população idosa e suas famílias, embora próximas dos idosos ainda
autónomos e independentes, permitem minimizar custos e evitar dependências, assim
como humanizar os cuidados, de acordo com a diversidade que caracteriza tanto o
envelhecimento individual como o populacional (DGS, 2004).
Este programa integra-se na prestação de cuidados primários em saúde do adulto e
do idoso, constituindo uma das grandes áreas de intervenção dos serviços públicos de
saúde em Portugal.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 54
ENQUADRAMENTO DO PROGRAMA
A esperança de vida à nascença da população portuguesa, para ambos os sexos, é de
79,8 anos (INE, 2011), mantendo-se abaixo da média europeia, situada em 80,4 anos
(PORDATA, 2013). O sexo masculino apresenta uma esperança de vida de 76,7 anos,
sendo a média da União Europeia de 77,4 anos. O sexo feminino apresentava uma
esperança de vida de 82,6 anos, ainda abaixo da média europeia, correspondente a
83,2 anos (INE, 2001).
Segundo dados do INE (2011), em 2012 verificou-se uma taxa de mortalidade de
10,7‰ no Concelho da Lousã; 2,7‰ dos casos de mortalidade referem-se a óbitos por
doenças do aparelho circulatório e 2,2‰ por tumores malignos.
Relativamente à morbilidade, apenas possuímos dados relativos à caraterização
global do Ex-ACES PIN 1. Neste estudo verificou-se uma taxa de morbilidade de 9,2%
de doenças metabólicas, e 13,7% do sistema circulatório.
Com este programa pretendemos desenvolver projetos que permitam obter ganhos em
saúde na população alvo, e que se reflitam numa melhoria significativa da qualidade
de vida, contribuindo para a melhoria dos indicadores de mortalidade e morbilidade da
população alvo da área de abrangência da UCC Arouce.
OBJETIVO GERAL
Promover um envelhecimento com saúde, autonomia e independência, o mais
tempo possível contribuindo para a redução das incapacidades, numa atitude de
recuperação global precoce e adequada às necessidades individuais e familiares,
envolvendo a comunidade, numa responsabilidade partilhada, potenciadora dos
recursos existentes e dinamizadora de ações cada vez mais próximas dos cidadãos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas do adulto e do
idoso:
Reduzir a influência dos fatores de risco que afetam os adultos/idosos;
Promover a articulação com outras entidades da comunidade vocacionadas
para a área da saúde do adulto e do idoso;
Contribuir para a melhoria das capacidades físicas e mentais dos idosos,
minimizando o impacto das doenças crónicas.
POPULAÇÃO ALVO
Utentes com 21 ou mais anos, inscritos nas UF do Centro de Saúde da Lousã.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 55
PROJETOS A DESENVOLVER
1. Rendimento Social de Inserção
INDICADORES E METAS DE EXECUÇÃO
Designação dos Indicadores
Indicador Fórmula de Cálculo Metas
Histórico 2015 2016 2017
Percentagem de acordos assinados ao nível da saúde
Acesso
A – N.º de acordos assinados ao nível da saúde B – N.º de pessoas inscritas no programa RSI
30 35 40
Percentagem de pessoas que cumpriram o acordo de inserção na área da saúde, no âmbito do Rendimento Social de Inserção (RSI)
Acesso
A – N.º de pessoas que beneficiam do RSI e que cumpriram os acordos de inserção na área da saúde B – N.º de pessoas inscritas no programa RSI
85 90 95
Percentagem de ações de prevenção e sensibilização realizadas
Produtividade
A – N.º de ações de prevenção e sensibilização realizadas B – N.º de ações de prevenção e sensibilização planeadas
100 100 100
Percentagem de ações de educação para a saúde realizadas
Produtividade
A – N.º de ações de educação para a saúde realizadas B – N.º de ações de educação para a saúde planeadas
100 100 100
Percentagem de sessões informativas/formativas
Produtividade
A – N.º de sessões informativas/formativas realizadas B – N.º de sessões informativas/formativas planeadas
100 100 100
Quadro 22 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 56
NÚMERO DE HORAS POR ANO
ATIVIDADE Carga horária
Enfermeiro Assistente
Social
HORAS HORAS
Vigilância da saúde dos beneficiários de RSI e seu encaminhamento para consultas, e serviços, de acordo com as problemáticas identificadas/ações de inserção negociadas.
144 144
Sensibilização dos beneficiários do RSI para áreas prioritárias da saúde, tendo em vista a promoção da sua saúde
68
Dinamizar sessões informativas/formativas para partilha de informação relevante na área da Saúde, contribuindo para a melhoria da eficácia do NLI
8
TOTAL 220 144
Quadro 23 – Distribuição das horas por ano
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 57
2. Projeto de cuidados ao idoso em centro de dia – A minha segunda casa.
INDICADORES E METAS DE EXECUÇÃO
Designação dos Indicadores Indicador Fórmula de Cálculo Metas
Histórico 2015 2016 2017
Percentagem de parcerias
estabelecidas Produtividade
A – N.º de parcerias estabelecidas
B – N.º de parcerias previstas --- 30 35 40
Percentagem de idosos presentes nas
atividades Produtividade
A – N.º idosos presentes nas atividades
B – N.º de idosos abrangidos pelo projeto --- 50 55 60
Percentagem de idosos
institucionalizados/familiares/cuidado
res abrangidos pelas sessões/ações
de formação
Produtividade
A – N.º idosos isolados ou institucionalizados/familiares/cuidadores
abrangidos pelas sessões/ações de formação
B – N.º de idosos isolados ou institucionalizados/familiares/cuidadores
abrangidos pelo projeto
--- 10 15 20
Taxa de resolução do Papel do
Prestador Cuidados Inadequado Produtividade
A – N.º de pessoas com a alteração do diagnóstico de enfermagem –
Papel do prestador de cuidados não adequado para adequado
B – N.º de pessoas com o diagnóstico de enfermagem – Papel do
prestador de cuidados não adequado, no período em análise
--- 20 25 30
Quadro 24 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
SERVIÇOS MÍNIMOS
Não estão previstos serviços mínimos para este projeto.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 58
NÚMERO DE HORAS POR ANO
ATIVIDADE
Carga horária
Enfermeiro Assistente
Social
HORAS HORAS
Identificação dos utentes seguidos em centro de dia 13 13
Identificação das necessidades dos utentes em centro de dia 2 2
Promover a continuidade da prestação de cuidados aos utentes pela família/rede de vizinhança
88
Promover os conhecimentos sobre cuidados aos utentes em centro de dia às auxiliares de família das instituições alvo do projeto
6
Efetuar acompanhamento dos utentes em SAD 44
TOTAL 176 15
Quadro 25 – Distribuição das horas por ano
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 59
3. Projeto para o Idoso em serviços de apoio domiciliário – Mão Amiga
INDICADORES E METAS DE EXECUÇÃO
Designação dos Indicadores
Indicador Fórmula de Cálculo
Metas
Histórico
2015 2016 2017
Percentagem de parcerias estabelecidas
Produtividade
A – N.º de parcerias estabelecidas B – N.º de parcerias previstas
--- 30 35 40
Percentagem de utentes presentes nas atividades
Produtividade
A – N.º idosos presentes nas atividades B – N.º de idosos abrangidos pelo projeto
40 45 50
Percentagem de utentes /familiares/cuidadores abrangidos pelas sessões/ações de formação
Produtividade
A – N.º idosos /familiares/cuidadores abrangidos pelas sessões/ações de formação B – N.º de idosos isolados ou institucionalizados/familiares/cuidadores abrangidos pelo projeto
--- 10 15 220
Taxa de resolução do Papel do Prestador Cuidados Inadequado
Produtividade
A – N.º de pessoas com a alteração do diagnóstico de enfermagem – Papel do prestador de cuidados não adequado para adequado B – N.º de pessoas com o diagnóstico de enfermagem – Papel do prestador de cuidados não adequado, no período em análise
--- 20 25 30
Quadro 26 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 60
NÚMERO DE HORAS POR ANO
ATIVIDADE Carga horária
Enfermeiro Assistente
Social
HORAS HORAS
Identificação dos utentes seguidos em SAD 24 12h30m
Identificação das necessidades dos utentes em SAD 24 2h30m
Promover os conhecimentos sobre cuidados aos utentes em centro de dia às auxiliares de família das instituições alvo do projeto
6
Efetuar acompanhamento dos utentes/cuidadores em SAD 132
TOTAL 186 15
Quadro 27 – Distribuição das horas por ano
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 61
4. Prevenção da Transmissão de Doenças Infeciosas – Diz não a uma Seringa em Segunda Mão
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS POR ANO
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR TIPO DE
INDICADOR FÓRMULA DE CÁLCULO
METAS
HISTÓRICO 2015 2016 2017
Percentagem de seringas
recuperadas Produtividade A – N.º de seringas trocadas
B – N.º de kits entregues 100 100 100
100
Sensibilizar os utilizadores de
drogas injetáveis para os
problemas associados ao consumo
de drogas injetáveis e outras.
Qualidade Tecnico-
científica
A – N.º de utentes atendidos com
sensibilização efetuada
B – N.º de utentes atendidos
55 60 70 80
Quadro 28 – Indicadores de execução/monitorização por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 62
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Este projeto vai decorrer entre os meses de setembro e junho de cada ano letivo.
TEMPO PARA EXECUÇÃO
ATIVIDADE
Carga horária Anual
Enfermeiro
HORAS
Troca de seringas/Sensibilizar
os utilizadores de drogas
injetáveis para os problemas
associados ao consumo de
drogas injetáveis e outras.
220
TOTAIS 220
Quadro 29 – Carga horária por profissional por ano
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 63
E. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO
CONTÍNUA
INTRODUÇÃO
Num Serviço Público com Qualidade, a Formação Contínua é um dos paradigmas da
Excelência.
A aquisição de novos conhecimentos e novas aptidões exigem a todos (profissionais e
serviços) um contínuo esforço de atualização científica e técnica.
Uma das prioridades, e simultaneamente também um dos principais objectivos, é
promover e realizar um investimento contínuo na atualização técnico-científica dos
profissionais, que deverão estar qualificados nas áreas do saber, do saber-ser, do
saber-estar e do saber-fazer, bem como motivados para a prestação de cuidados,
administração dos recursos (humanos e materiais), e avaliação do impacto da sua
intervenção em saúde.
OBJETIVO GERAL
Desenvolver aptidões e competências de todos os seus profissionais e o aumento
global e continuado da qualidade de prestação de cuidados de saúde aos seus
utentes.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Promover a formação contínua dos profissionais da UCC;
Melhorar a capacidade técnico-científica dos profissionais da UCC;
Incentivar o aperfeiçoamento de competências profissionais em investigação;
Identificar e caracterizar áreas específicas de formação e investigação;
Participar na formação de profissionais de diferentes áreas
POPULAÇÃO ALVO
Profissionais da UCC Arouce.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 64
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividades Quem Como Onde Quando Avaliação
1. Realização do diagnóstico de situação das necessidades formativas dos profissionais da UCC Arouce
Coordenador da UCC
- Envio de questionário para todos os profissionais da UCC para identificarem a formação frequentada e áreas prioritárias de formação
UCC Janeiro de cada ano
Realização efetiva
2. Elaboração do Plano de Formação da UCC
UCC - Analisar os resultados obtidos com a aplicação do questionário
UCC Fevereiro de cada ano
Realização efetiva
3. Implementação do Plano de Formação da UCC
UCC - Planificação e calendarização das ações de formação de acordo com o Plano de Formação
UCC Ao longo do ano
Percentagem de ações de formação realizadas
4. Promoção e participação na formação pré-graduada, pós-graduada e contínua de diversos grupos profissionais
UCC
- Elaboração e atualização do Manual de Procedimentos da UCC; - Elaboração e atualização do Manual de acolhimento da UCC; - Integração dos estudantes/profissionais
UCC Ao longo do ano
Realização efetiva Percentagem de estudantes/profissionais integrados e orientados na UCC
5. Colaborar ou participar na execução de trabalhos de investigação
UCC - Criar equipa de investigação dentro da UCC para elaboração de investigação
UCC Ao longo do ano
Percentagem de trabalhos de investigação realizados
6. Realização de reuniões semanais para discussão de casos clínicos
UCC
- Escolha de casos clínicos; - Pesquisa bibliográfica; - Apresentação dos casos clínicos; - Reflexões em conjunto sobre o trabalho desenvolvido.
UCC Ao longo do ano
Percentagem de reuniões realizadas; Percentagem de profissionais satisfeitos com a UCC Percentagem de utilizadores da UCC satisfeitos com os serviços prestados por esta unidade
7. Participação em Congressos, Jornadas e Colóquios sobre temas pertinentes para a UCC
UCC
- Inscrição e pedido de comissão gratuita de serviço; - Elaboração de comunicações orais ou em forma de poster
Diferentes locais
Ao longo do ano
Percentagem de comunicações orais/posters realizados
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 65
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES A
TIV
IDA
DE
S
2015
-2017
2015 2016 2017 1
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3.º
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1.º
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2.º
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me
stre
3.º
tri
me
stre
4.º
tri
me
stre
1.º
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me
stre
2.º
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me
stre
3.º
tri
me
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4.º
tri
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Dez
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ro
Jan
eiro
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Mar
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Mai
o
Jun
ho
Julh
o
Ago
sto
Sete
mb
ro
Ou
tub
ro
No
vem
bro
Dez
emb
ro
1
2
3
4
5
6
7
Quadro 30 – Cronograma de atividades
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 66
INDICADORES DE EXECUÇÃO E METAS
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR TIPO DE
INDICADOR FÓRMULA DE CÁLCULO
METAS (%)
HISTÓRICO 2015 2016 2017
Percentagem de ações de formação realizadas
Produtividade A – N.º de ações de formação realizadas B – N.º de ações de formação previstas
- 70 75 80
Percentagem de estudantes/profissionais integrados e orientados na UCC
Produtividade
A – N.º de estudantes/profissionais integrados e orientados na UCC B – N.º de estudantes/profissionais previstos ser orientados na UCC
- 100 100 100
Percentagem de trabalhos de investigação realizados
Produtividade A – N.º de trabalhos de investigação realizados B – N.º de trabalhos de investigação previstos realizar
- 2 3 5
Percentagem de reuniões realizadas Produtividade A – N.º de reuniões realizadas B – N.º de reuniões previstas
- 100 100 100
Percentagem de profissionais satisfeitos com a UCC
Satisfação
A – N.º de profissionais que responderam ao questionário, com resposta – Satisfeito ou muito satisfeito B – N.º de profissionais que responderam ao questionário
- 100 100 100
Percentagem de utilizadores da UCC satisfeitos com os serviços prestados por esta unidade
Satisfação
A – N.º de utilizadores que responderam ao questionário, com resposta – satisfeito ou muito satisfeito B – N.º de utilizadores que responderam ao questionário
- 80 90 95
Percentagem de comunicações orais/posters realizadas
Produtividade A – N.º de comunicações orais/posters realizados B – N.º de comunicações orais/posters previstos
- 2 3 5
Quadro 31 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 67
TEMPO PARA EXECUÇÃO
ATIVIDADE
Carga horária
Assistente Técnico
Coordenador
HORAS HORAS
Realização do diagnóstico de
situação das necessidades
formativas dos profissionais da UCC
2 3
Elaboração do Plano de Formação
da UCC 2 5
Implementação do Plano de
Formação da UCC 24
Promoção e participação na
formação pré-graduada, pós-
graduada e contínua de diversos
grupos profissionais
30
Colaborar ou participar na execução
de trabalhos de investigação 4
Realização de reuniões semanais
para discussão de casos clínicos 44
Participação em Congressos,
Jornadas e Colóquios sobre temas
pertinentes para a UCC
16
TOTAL 4 126
Quadro 32 – Carga horária anual por profissional por ano
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 68
F. PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE
INTRODUÇÃO
A Qualidade em Saúde (QeS) pode ser definida como a prestação de cuidados de
saúde acessíveis e equitativos, com um nível profissional ótimo, que tenha em conta
os recursos disponíveis e consiga a adesão e satisfação do cidadão (Saturno et al,
1990).
O grau da QeS pode ser condicionado por múltiplos fatores:
Evolução social, política, ambiental, científica e tecnológica extraordinária;
Incerteza e imprevisibilidade de ocorrências como epidemias e catástrofes,
alterações climáticas e terrorismo;
Características do sistema de saúde;
Determinantes da procura de cuidados (envelhecimento, doença crónica, mais
informação, expectativa e exigência) e da capacidade de resposta (por ex.,
recursos humanos, especialização crescente, trabalho multidisciplinar e
intersectorial);
Novos conceitos de resultados (outcomes) em saúde e de qualidade de vida
(PNS 2012-2016).
A monitorização da qualidade da UCC será com base nos indicadores elaborados
internamente e estabelecidos para o efeito.
OBJETIVO GERAL
Determinar o grau de satisfação dos profissionais/utilizadores do serviço UCC, no
sentido de melhorar a prestação de serviços..
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 69
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Avaliar a satisfação dos utilizadores da UCC com os serviços prestados pela
mesma;
Avaliar a satisfação dos profissionais da UCC;
Monitorizar atividades desenvolvidas;
Desenvolver sistema de avaliação das reclamações e sugestões.
POPULAÇÃO ALVO
Utilizadores da UCC, por programa/projeto, e profissionais da UCC.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 70
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividades Quem Como Onde Quando Avaliação
1. Avaliação da satisfação dos profissionais da UCC
UCC Aplicação de instrumentos de avaliação de satisfação dos profissionais da UCC
CS semestralmente Percentagem de profissionais que responderam satisfeitos ou muito satisfeitos com a UCC
2. Avaliação da satisfação dos utentes da UCC
UCC Aplicação de instrumentos de avaliação de satisfação dos utentes da UCC
CS; domicílios; concelho
semestralmente Percentagem de utentes que responderam satisfeitos ou muito satisfeitos com a UCC
3. Revisão de Manual de Procedimentos/Normas de Orientação Clínica da UCC
UCC Pesquisa bibliográfica de normas de procedimentos
CS anualmente Realização efetiva
4. Atualização da Carta de Qualidade UCC Pesquisa das orientações emanadas pelas entidades competentes
CS anualmente Realização efetiva
5. Monitorizar reclamações UCC Recolha e análise de reclamações através do livro de reclamações ou outros
Gabinete Utente no CS
semestralmente Número de reclamações da UCC
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 71
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES A
TIV
IDA
DE
S
2015
-2017
2015 2016 2017 1
.º t
rim
est
re
2.º
tri
me
stre
3.º
tri
me
stre
4.º
tri
me
stre
1.º
tri
me
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2.º
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me
stre
3.º
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me
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4.º
tri
me
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1.º
tri
me
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2.º
tri
me
stre
3.º
tri
me
stre
4.º
tri
me
stre
Jan
eiro
Feve
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o
Mar
ço
Ab
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Mai
o
Jun
ho
Julh
o
Ago
sto
Sete
mb
ro
Ou
tub
ro
No
vem
bro
Dez
emb
ro
Jan
eiro
Feve
reir
o
Mar
ço
Ab
ril
Mai
o
Jun
ho
Julh
o
Ago
sto
Sete
mb
ro
Ou
tub
ro
No
vem
bro
Dez
emb
ro
Jan
eiro
Feve
reir
o
Mar
ço
Ab
ril
Mai
o
Jun
ho
Julh
o
Ago
sto
Sete
mb
ro
Ou
tub
ro
No
vem
bro
Dez
emb
ro
1
2
3
4
5
6
Quadro 33 – Cronograma de atividades
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 72
INDICADORES DE EXECUÇÃO E METAS
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR TIPO DE
INDICADOR FÓRMULA DE CÁLCULO
METAS (%)
HISTÓRICO 2015 2016 2017
Percentagem de profissionais que responderam satisfeitos ou muito satisfeito com a UCC
Satisfação
A – N.º de profissionais que responderam ao questionário, com resposta – Satisfeito ou muito satisfeito B – N.º de profissionais que responderam ao questionário
- 100 100 100
Percentagem de utentes que responderam satisfeitos ou muito satisfeitos com a UCC
Satisfação
A – N.º de utilizadores que responderam ao questionário, com resposta – satisfeito ou muito satisfeito B – N.º de utilizadores que responderam ao questionário
- 80 90 95
N.º de reclamações da UCC Satisfação Total de Reclamações da UCC - 0 0 0
Quadro 34 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 73
TEMPO PARA EXECUÇÃO
ATIVIDADE
Carga horária
Assistente Técnico
Coordenador
HORAS HORAS
Avaliação da satisfação dos profissionais da UCC
2 16
Avaliação da satisfação dos utentes da UCC
2 16
Revisão de Manual de Procedimentos/Normas de Orientação Clínica da UCC
16
Atualização da Carta de Qualidade 1 2
Monitorizar reclamações 16 8
Avaliação Global da Carteira Básica de Serviços da UCC
4 8
TOTAL 25 66
Quadro 35 – Carga horária anual por profissional por ano
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este programa não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 74
CAPÍTULO 3 – IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
Os profissionais que fazem parte da UCC são os seguintes:
A) ENFERMEIROS
Nome Amélia Carvalho Lopes
Bilhete de Identidade 7 149 665
Cédula Profissional 2-E-25475
Categoria Enfermeira Especialista
Regime de Trabalho 40 Horas
Local de Trabalho Centro de Saúde da Lousã
Regime Contratual Nomeação Definitiva
Tempo de afetação à UCC Tempo Parcial (21 horas semanais)
Nome Cristiano José Simões Gonçalves
Bilhete de Identidade 10 141 369
Cédula Profissional 2-E-13836
Categoria Enfermeiro
Regime de Trabalho 40 Horas
Local de Trabalho Centro de Saúde da Lousã
Regime Contratual Nomeação Definitiva
Tempo de afetação à UCC Tempo Completo (40 horas semanais)
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 75
B) TÉCNICA SUPERIOR DE SERVIÇO SOCIAL
Nome Mónica Palha Bicó Seco2
Bilhete de Identidade 7 790 939
Cédula Profissional Sem Cédula
Categoria Técnica Superior de Serviço Social
Regime de Trabalho 40 Horas
Local de Trabalho Centro de Saúde da Lousã
Regime Contratual Nomeação Definitiva
Tempo de afetação à UCC Tempo Parcial (até 12 horas semanais, em horário normal)
B) MÉDICA DE SAÚDE PÚBLICA
Nome Maria da Graça Correia
Bilhete de Identidade
Cédula Profissional
Categoria
Regime de Trabalho 40 Horas
Local de Trabalho Centro de Saúde da Lousã
Regime Contratual Nomeação Definitiva
Tempo de afetação à UCC Tempo Parcial (até 7 horas semanais, em horário normal)
2 Profissional pertencente à URAP
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 76
C) ASSISTENTE TÉCNICO
Nome António Fernandes Antunes3
Bilhete de Identidade 4194106
Cédula Profissional Sem Cédula
Categoria Assistente Técnico
Regime de Trabalho 40 Horas
Local de Trabalho Centro de Saúde da Lousã
Regime Contratual Nomeação Definitiva
Tempo de afetação à UCC Tempo Completo (36 horas semanais)
3 Profissional pertencente à UAG.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 77
ARS DO CENTRO – ACES PIN
CENTRO DE SAÚDE DA LOUSÃ
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17
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Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 78
Anexo 1 – PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR
1. Projeto de Promoção da Vacinação em Meio Escolar: Proteger é Viver
2. Projeto de Prevenção das Cáries Dentárias e Promoção da Saúde Oral
(Programa Nacional de Saúde Oral): Olá Dentinho
3. Projeto de combate ao Excesso de Peso e Obesidade Prevenção do Excesso
de Peso nas Crianças em Idade Escolar
4. Projeto de Vigilância de Crianças em Idade Escolar (Supervisão do Exame
Global de Saúde 6 e 13 Anos): Tá-se Bem!
5. Projeto de Enfermagem de atendimento a jovens (Gabinete de Apoio ao
Jovem – GAJ) – Olá Jovem!
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 79
1. PROJETO DE PROMOÇÃO DA VACINAÇÃO EM MEIO ESCOLAR: PROTEGER É VIVER
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes Enf. Cristiano Gonçalves
Enf. Cristiano Gonçalves
Entidades Intervenientes – UCC Arouce, Agrupamento de Escolas da Lousã, USF Serra da Lousã e USF
Trevim Sol.
POPULAÇÃO ALVO
Crianças em idade escolar que frequentam os estabelecimentos de ensino da área de
abrangência da UCC;
Professores e Assistentes Operacionais das Instituições de Ensino abrangidas pela
UCC Arouce.
OBJETIVOS
Para o triénio foram traçados os objetivos que passamos a enunciar:
Promover a adesão à vacinação nas crianças em idade escolar;
Promover a adesão à vacinação nos profissionais de educação;
Encaminhar as crianças e os profissionais de educação com PNV
desatualizado para a respetiva equipa de saúde familiar do centro de saúde da
sua área de residência.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 80
Os resultados obtidos serão alvo de avaliação anual e as estratégias planeadas de
acordo com o obtido.
Atualmente, integram o PNV as vacinas descritas na Ilustração 4.
Ao nível da Saúde Escolar, a avaliação da Adesão à Vacinação está integrada na área
de intervenção relacionada com a Saúde Individual e Coletiva e prevê-se, através da
intervenção do Enfermeiro, a avaliação dos dados de atualização vacinal da
comunidade do parque escolar, nomeadamente: as crianças que completam 6 e 13
anos até ao dia 31 de dezembro do ano civil anterior, e o parque escolar docente e
não docente (DGS, 2006).
Ilustração 4 – Esquema Cronológico de Vacinação Recomendado do Plano Nacional
Vacinação (Fonte: Diário da República, 2ª Série – N.º 243 – 21 de dezembro de 2011, pág.
49511).
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 81
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividades Quem Como Onde Quando Avaliação
Avaliação e promoção do cumprimento do Programa Nacional de Vacinação nas crianças do ensino pré-escolar, com 5-6 anos e com 11-13 anos
ESE - Recolha e tratamento dos dados recolhidos dos Boletins de vacinação/SINUS Vacinação
CS e Agrupamento de
Escolas
Ano letivo
Percentagem de alunos do pré-escolar com PNV atualizado Percentagem de alunos da comunidade escolar com PNV atualizado aos 6 anos Percentagem de alunos da comunidade escolar com PNV atualizado aos 13 anos
Avaliação e promoção do cumprimento do Programa Nacional de Vacinação no pessoal docente e AAE
ESE - Recolha e tratamento dos dados recolhidos dos Boletins de vacinação
CS e Agrupamento de
Escolas
Ano letivo
Percentagem de profissionais (professores, educadores e AAE) da comunidade escolar com PNV atualizado
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 82
INDICADORES DE EXECUÇÃO E METAS
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR TIPO DE
INDICADOR FÓRMULA DE CÁLCULO
METAS
HISTÓRICO 2015 2016 2017
Percentagem de alunos do pré-escolar com PNV atualizado
Qualidade Técnico
Científica
A – N.º de alunos matriculados no ensino pré-escolar, com PNV realizado B – N.º de alunos matriculados no ensino pré-escolar, no período em análise
95 96 97 98
Percentagem de alunos da comunidade escolar com PNV atualizado aos 6 anos
Qualidade Técnico
Científica
A – N.º de alunos que completam 7 anos no ano em avaliação, com PNV realizado B – N.º de alunos que completam 7 anos até 31 de dezembro, no período em análise
95 96 97 98
Percentagem de alunos da comunidade escolar com PNV atualizado aos 13 anos
Qualidade Técnico
Científica
A – N.º de alunos que completam 14 anos no ano em avaliação, com PNV realizado B – N.º de alunos que completam 14 anos até 31 de dezembro, no período em análise
95 96 97 98
Percentagem de profissionais (professores, educadores e AAE) da comunidade escolar com PNV atualizado
Qualidade Técnico
Científica
A – N.º de profissionais da comunidade escolar com PNV atualizado B – N.º de profissionais da comunidade escolar, no período em análise
95 96 97 98
Quadro 36 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 83
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Setembro a janeiro de cada ano letivo.
TEMPO PARA EXECUÇÃO
ATIVIDADE
Carga horária
Assistente Técnico
Enfermeiro
HORAS HORAS
Solicitação Anual do Parque Escolar 2
Avaliação e promoção do
cumprimento do Programa Nacional
de Vacinação nas crianças do
ensino pré-escolar, com 5-6 anos e
com 11-13 anos
88
Avaliação e promoção do
cumprimento do Programa Nacional
de Vacinação no pessoal docente e
não docente
98
TOTAL 2 186
Quadro 37 – Carga horária anual por profissional por ano
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 84
2. PROJETO DE PREVENÇÃO DAS CÁRIES DENTÁRIAS E PROMOÇÃO DA SAÚDE ORAL
(PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE ORAL) OLÁ DENTINHO!
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes Enf. Cristiano Gonçalves
Enf. Cristiano Gonçalves
Entidades Intervenientes – Escolas, Juntas de Freguesia do Concelho da Lousã, Câmara Municipal da
Lousã, consultórios de medicina dentária do Concelho da Lousã e Unidade de Saúde Pública (USP).
POPULAÇÃO ALVO
Consideramos a população alvo para este programa todas as crianças da comunidade
escolar dos Jardins-de-Infância (Públicos e Privados) e do Ensino Básico das Escolas
do 1º Ciclo do Concelho da Lousã.
OBJETIVOS
Implementar o cumprimento do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral em
todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas no Concelho da
Lousã.
Melhorar conhecimentos e comportamentos sobre saúde oral.
Promover hábitos de escovagem adequados.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 85
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividades Quem Como Onde Quando Avaliação
Calcular os índices de cpo/CPOD das crianças com 3-6 anos de idade
A. Técnico Introdução de dados UCC
Ao longo do ano letivo
Não se aplica
ESE
Aplicação da Folha de Avaliação do Risco em Saúde Oral
Base de dados Excel
UCC
Instituições de Ensino
Percentagem de crianças com 3-6 anos com avaliação CPOD efetuada
Aumentar os conhecimentos e
competências da comunidade
educativa, em saúde oral
ESE,
Profissionais de
educação
Realização de ações de
sensibilização dirigidas
à comunidade
educativa;
Participação na Semana
Nacional de Leitura
UCC
Instituições de Ensino
Percentagem de ações
de sensibilização
realizadas
Percentagem de JI e
escolas do 1.º Ciclo
com escovagem diária
implementada
Percentagem de alunos
a realizar escovagem
diária Percentagem de
escolas com bochecho
implementado
Percentagem de alunos
a realizar bochecho
Implementação/ dinamização
da escovagem diária dos
dentes nos JI e nas escolas do
1.º Ciclo
Implementação do
projeto SOBE;
Demonstração/
execução da
escovagem com modelo
de boca e escova
Implementação/ dinamização
da realização de bochecho
fluoretado quinzenal, nas
crianças do 1.º Ciclo
Distribuição de fluoreto
de sódio a 0,2%
Demonstração/
execução do 1º
bochecho do ano letivo
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 86
Promoção do acesso das
crianças e jovens de 7, 10 e 13
anos ao PNPSO
ESE
Identificação das
crianças nestas coortes,
através de ofício dirigido
ao Agrupamento de
Escolas;
Emissão dos
documentos respetivos
(CD, referência HO,
documento informativo)
no sistema de
informação SISO, pelo
responsável local, de 1
de novembro a 31 de
agosto de cada ano
letivo;
Distribuição dos
cheques dentista pelos
Diretores de turma que
os farão chegar aos
encarregados de
educação
UCC
Instituições de Ensino
Ao longo do ano letivo
Percentagem de
cheques utilizados
Percentagem de
ações de
sensibilização
realizadas
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 87
Promoção do acesso das
crianças e jovens nas idades
intermédias (8, 9 11, 12, 14 e 15
anos) ao PNPSO
ESE
Realização de ações de
sensibilização/informaçã
o aos Médicos de
família
Emissão dos cheques
dentistas no sistema de
informação SISO, pelo
Médico de Família
Percentagem de
cheques utilizados
Percentagem de
ações de
sensibilização
realizadas
Promoção do acesso das
crianças até 6 anos com cárie
em dentes temporários e com
sintomatologia dolorosa e / ou
infeção ESE
Realização de ações de
sensibilização /
informação aos MF
Emissão dos cheques
dentista no sistema de
informação SISO, pelo
MF
Percentagem de
cheques SOSI
utilizados
Percentagem de
ações de
sensibilização
realizadas
Identificação de crianças com cáries pertencentes a famílias carenciadas
ESE Via presencial UCC Instituições de
Ensino
Percentagem de
crianças com cáries
pertencentes a
famílias carenciadas
enviadas para
Consulta de
Medicina Dentária
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 88
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS POR ANO
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR
TIPO DE INDICADOR
FÓRMULA DE CÁLCULO
METAS (%)
HISTÓRICO 2015 2016 2017
Percentagem de ações de sensibilização realizadas
Produtividade
A – N.º de ações de sensibilização realizadas B – N.º de ações de sensibilização previstas
100 100 100 100
Percentagem de JI e escolas do 1.º Ciclo com escovagem diária implementada
Produtividade
A – N.º de JI e escolas do 1.º Clico com escovagem diária implementada B – N.º de JI e escola do 1.º Ciclo, integradas nas escolas na área de abrangência da UCC, no período em análise
30 35 40 45
Percentagem de alunos do JI a realizar escovagem diária
Produtividade
A – N.º de alunos a realizar escovagem diária B- N.º de alunos matriculados nos JI da área de abrangência da UCC
5 7 9 12
Percentagem de escolas do 1.º Ciclo com bochecho implementado
Produtividade
A – N.º de escolas do 1.º Ciclo com bochecho implementado B – N.º escolas do 1.º Ciclo da área de abrangência da UCC
100 100 100 100
Percentagem de alunos a realizar bochecho
Produtividade
A – N.º de alunos a realizar bochecho B- N.º de alunos matriculados nas escolas do 1.º Ciclo da área de abrangência da UCC
70 75 80 85
Percentagem de cheques utilizados
Produtividade
A – N.º de cheques utilizados B – N.º de cheques emitidos
84 88 90 95
Quadro 38 – Indicadores de execução/monitorização por ano letivo
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 89
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
O Projeto Olá Dentinho vai decorrer entre os meses de setembro e junho de cada ano
letivo.
TEMPO PARA EXECUÇÃO ANUAL
ATIVIDADE
Carga horária
Enfermeiro Assistente
Técnico
Horas Horas
Calcular os índices de cpo/CPOD das crianças com 3-6 anos de
idade
24 ---
Aumentar os conhecimentos e competências da comunidade
educativa, em saúde oral 36 8
Implementação/dinamização da escovagem diária dos dentes nos
JI e nas escolas do 1.º Ciclo 48 ---
Implementação/dinamização da realização de bochecho
fluoretado quinzenal, nas crianças do 1.º Ciclo 48 8
Promoção do acesso das crianças e jovens de 7, 10 e 13 anos ao
PNPSO 20 10
Promoção do acesso das crianças e jovens nas idades
intermédias (8, 9 11, 12, 14 e 15 anos) ao PNPSO 7 10
Promoção do acesso das crianças até 6 anos com cárie em
dentes temporários e com sintomatologia dolorosa e / ou infeção 7 4
Identificação de crianças com cáries, pertencentes a famílias
carenciadas 6 3
TOTAL 196 43
Quadro 39 – Carga horária por profissional por ano letivo
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
Plan
o d
e Ação
UC
C A
rou
ce 2
013
-201
5
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 90
3. PROJETO LEVES.COME - PROJETO DE PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E
ATIVIDADE FÍSICA DO ACES PIN
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes Enf. Cristiano Gonçalves
Enf. Cristiano Gonçalves D.ª Graça Correia
Entidades Intervenientes – UCC Arouce, Agrupamentos de Escolas, Câmara Municipal da Lousã, Juntas de
Freguesia.
POPULAÇÃO ALVO
Crianças em meio escolar do Agrupamento de Escolas da Lousã, pessoal docente e
não docente, pais e/ou encarregados de educação.
OBJETIVOS
Promover estilos de vida saudáveis;
Diminuir a percentagem de crianças em meio escolar com excesso de peso e
obesidade.
Identificar conhecimentos e atitudes face à alimentação saudável nas crianças e
jovens;
Detetar precocemente e encaminhar os casos de baixo peso, excesso de peso e
obesidade;
Identificar conhecimentos e atitudes face à alimentação saudável;
Identificar atitudes e comportamentos face à atividade física;
Monitorizar o Índice de Massa Corporal das crianças em meio escolar.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 91
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividades Quem Como Onde Quando Avaliação
Avaliação do IMC das crianças e jovens, desde o Pré-Escolar até ao Ensino Secundário
ESE
- Realização de reunião com o Mega-Agrupamento de Escolas do concelho; - Pesar e medir as crianças e jovens, segundo os mesmos critérios (roupa, balança) com colaboração dos Professores de Educação Física; Introdução dos resultados na base de dados do CDC.
Estabelecimentos
de Ensino Ano letivo
Percentagem de crianças e jovens com baixo peso; Percentagem de crianças e jovens com excesso de peso; Percentagem de crianças e jovens com obesidade; Percentagem de alunos com 6 anos que apresentaram diminuição do percentil de índice de massa corporal (IMC) e que no início do programa tinham percentil de IMC≥ 85; Percentagem de estudantes com 10 anos que apresentaram diminuição do percentil de índice de massa corporal (IMC) e que no início do programa tinham percentil de IMC≥ 85
Identificação e encaminhamento das crianças e jovens com baixo peso, excesso de peso e obesidade
ESE Referenciação para a equipa de saúde familiar
UCC Ano letivo Percentagem de crianças e jovens encaminhadas;
Implementação de medidas de promoção da alimentação saudável e atividade física
ESE
- Realização de reuniões com parceiros locais (agrupamento de escolas, autarquias, IPSS’s); - Realização de sessões de sensibilização/educação para a saúde dirigidas à comunidade educativa; - Distribuição de questionários de frequência alimentar (pré-escolar) e de hábitos alimentares e atividade física (restantes graus de ensino); - Realização de eventos de promoção da atividade física em articulação com os Agrupamentos de Escolas e Autarquias
Estabelecimentos
de Ensino Ano letivo
Percentagem de crianças e jovens abrangidas pelas atividades; Percentagem de elementos da comunidade educativa abrangidas pelas atividades;
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 92
Apresentação do Projeto “Prevenção do Excesso de Peso em meio escolar” do ACES PIN
ESE
- Realização de reuniões com os responsáveis e professores dos Agrupamentos de escolas, envolvidos no projeto; - Realização de reuniões com os pais/encarregados de educação; - Realização de reuniões com os coordenadores e profissionais das Unidades Funcionais
Unidades de
Saúde e
Estabelecimentos
de Ensino
2015 Percentagem de reuniões efetuadas
Sensibilização das equipas de saúde para a monitorização antropométrica das crianças com 3 anos em ficheiro
ESE Realização de reuniões com os coordenadores e profissionais das USF.
CS Ano letivo
Percentagem de profissionais abrangidos pelas ações de sensibilização
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 93
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS POR ANO
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR TIPO DE
INDICADOR FÓRMULA DE CÁLCULO
METAS
HISTÓRICO 2015 2016 2017
Percentagem de crianças e jovens com baixo peso por grau de ensino
A – N.º de crianças e jovens com baixo peso por grau de ensino B – N.º de crianças e jovens matriculadas por grau de ensino
4,41 4 3,7 3
Percentagem de crianças e jovens com excesso de peso por grau de ensino
A – N.º de crianças e jovens com excesso de peso por grau de ensino B – N.º de crianças e jovens matriculadas por grau de ensino
21 20 18,5 18
Percentagem de crianças e jovens com obesidade por grau de ensino
A – N.º de crianças e jovens com obesidade por grau de ensino B – N.º de crianças e jovens matriculadas por grau de ensino
11 10,5 10 9,5
Percentagem de alunos com 6 anos que apresentaram diminuição do percentil de índice de massa corporal (IMC) e que no início do programa tinham percentil de IMC≥ 85
Qualidade Técnico-Científica
A – N.º de alunos com diminuição do percentil de IMC B – N.º de alunos com um percentil de IMC ≥ 85 no início do programa
--- 10 20 30
Percentagem de alunos com 10 anos que apresentaram diminuição do percentil de índice de massa corporal (IMC) e que no início do programa tinham percentil de IMC≥ 85
Qualidade Técnico-Científica
A – N.º de alunos com diminuição do percentil de IMC B – N.º de alunos com um percentil de IMC ≥ 85 no início do programa
--- 10 20 30
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 94
Percentagem de crianças e jovens encaminhadas
Produtividade A – N.º de crianças e jovens encaminhadas B – N.º de crianças e jovens com baixo peso, excesso de peso e obesidade
100 100 100 100
Percentagem de crianças e jovens abrangidas por cuidados de enfermagem/médicos/serviço social/psicologia/nutrição
Acesso
A – N.º de crianças e jovens com pelo menos uma intervenção de enfermagem/médica/serviço social/psicologia/nutrição documentada no período B – N.º de crianças e jovens admitidas por programa/projeto no período em análise
100 100 100 100
Percentagem de crianças e jovens abrangidas pelas atividades
Acesso A – N.º de crianças e jovens abrangidas pelas actividades- B – N.º total de crianças e jovens matriculados
100 100 100 100
Percentagem de elementos da comunidade educativa abrangidas pelas atividades
Acesso
A – N.º de elementos da comunidade educativa abrangidos pelas atividades B – N.º total de elementos da comunidade educativa
100 100 100 100
Percentagem de profissionais abrangidos pelas ações de sensibilização
Acesso A – N.º de crianças e abrangidas pelas atividades B – N.º total de crianças e jovens matriculados
75 80 85 90
Quadro 40 – Indicadores de execução/monitorização por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 95
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Este projeto vai decorrer entre os meses de setembro e junho de cada ano letivo.
TEMPO PARA EXECUÇÃO
ATIVIDADE
Carga horária Anual
Enfermeiro Assistente
Técnico Médico
HORAS HORAS HORAS Avaliação do IMC das crianças e jovens, desde o Pré-Escolar até ao Ensino Secundário
15 3
Identificação e encaminhamento das crianças e jovens com baixo peso, excesso de peso e obesidade
15
Implementação de medidas de promoção da alimentação saudável e atividade física
130 8 130
Apresentação do Projeto “Prevenção do Excesso de Peso em meio escolar” do ACES PIN
4 4
Elaboração de artigo científico para divulgação dos resultados obtidos do Projeto “Prevenção do Excesso de Peso em Crianças em Idade Escolar (6 aos 10 anos)”
19 19
Sensibilização das equipas de saúde para a monitorização antropométrica das crianças com 3 anos em ficheiro
3 3
TOTAIS 186 11 156
Quadro 41 – Carga horária por profissional por ano
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 96
4. PROJETO DE VIGILÂNCIA DE CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR (SUPERVISÃO DO EXAME
GLOBAL DE SAÚDE 6 E 13 ANOS – TÁ-SE BEM !
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes
Enf. Cristiano Gonçalves
Enf. Cristiano Gonçalves
Entidades Intervenientes – UCC Arouce, Agrupamento de Escolas da Lousã, Escola Secundária com 3º
Ciclo da Lousã, USF Serra da Lousã e USF Trevim Sol.
POPULAÇÃO ALVO
Consideramos a população alvo deste projeto, todas as crianças de 6 anos e
adolescentes de 13 anos, do Concelho da Lousã.
OBJETIVOS
Monitorizar a realização dos exames globais de saúde nas crianças de 6 e 13 anos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 97
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividade Quem Como Onde Quando Avaliação
Gestão administrativa Assistente
Técnico
Solicitação listagens das crianças que completem 6 e 13 anos até 31 de dezembro do ano em análise, matriculadas nas instituições de ensino, aos respetivos serviços administrativos
Registo em base de dados Excel
UCC
Início de
cada ano
letivo
Não se aplica
Monitorização da
Execução do Exame
Global de Saúde
(EGS) das crianças
com 6 e 13 anos
ESE
Verificação da execução dos EGS através de consulta do processo
individual (MedicineOne ) das
crianças inscritas nas USF do CS da Lousã
Solicitação dos Livros de Saúde Infantil aos pais/encarregados de educação das crianças não inscritas nas USF do CS da Lousã
Verificação da execução dos EGS nos livros de saúde infantil das crianças não inscritas nas USF do CS da Lousã
Preenchimento e envio por correio eletrónico das tabelas de avaliação enviadas pela USP
Informar as Equipas de Saúde Familiar das crianças detetadas sem EGS efetuado
UCC
Estabelecimentos
de ensino
Setembro a
outubro de
cada ano
letivo
Percentagem de alunos da
comunidade escolar com EGS
realizado aos 6 anos
Percentagem de alunos da
comunidade escolar com EGS
realizado aos 13 anos
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 98
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS PARA O ANO
Designação dos Indicadores
Indicador Fórmula de Cálculo Metas
Histórico 2015 2016 2017
Percentagem de alunos da comunidade escolar com EGS realizado aos 6 anos
Qualidade Técnico Científica
A – N.º de alunos que completam 6 anos até 31 de dezembro do ano em avaliação, com EGS realizado B – N.º de alunos que completam 6 anos até 31 de dezembro, no período em análise
70 75 80 85
Percentagem de alunos da comunidade escolar com EGS realizado aos 13 anos
Qualidade Técnico Científica
A – N.º de alunos que completam 13 anos até 31 de dezembro do ano em avaliação, com EGS realizado B – N.º de alunos que completam 13 anos até 31 de dezembro, no período em análise
70 75 80 85
Quadro 42 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
As atividades serão desenvolvidas no início de cada ano letivo nos meses de
setembro e outubro.
NÚMERO DE HORAS POR ANO
ATIVIDADE
Carga horária
Enfermeiro Assistente
Técnico
Horas Horas
Gestão Administrativa 5
Monitorização da Execução do Exame Global de Saúde (EGS) das crianças com 6 e 13 anos
44
TOTAL 44 5
Quadro 43 – Carga horária por ano
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 99
5. PROJETO DE ENFERMAGEM DE ATENDIMENTO A JOVENS (GABINETE DE APOIO
AO JOVEM – GAJ) – OLÁ JOVEM!
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes Enf. Cristiano Gonçalves
Enf. Cristiano Gonçalves
POPULAÇÃO ALVO
A população alvo a abranger com este projeto são os alunos da Escola Básica 2/3,
Secundária com 3º Ciclo e Escola Profissional da Lousã.
OBJETIVOS
Colaborar na implementação dos gabinetes de Informação e Apoio ao Aluno
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividade Quem Como Onde Quando Avaliação
Colaborar na implementação dos gabinetes de Informação e Apoio ao Aluno
ESE
Realização de reunião com os responsáveis do Agrupamento de escolas; Escolha do local e do equipamento necessário; Horário de funcionamento; Folhetos de divulgação
Estabelecimento de Ensino
Ano letivo
Percentagem de estabelecimentos de ensino com GAJ
Olá Jovem
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 100
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS POR ANO
Designação dos Indicadores
Indicador Fórmula de Cálculo Metas
Histórico 2015 2016 2017
Percentagem de estabelecimentos de ensino com GAJ
Acessibilidade
A – N.º de estabelecimentos de ensino com GAJ B – N.º total de estabelecimentos de ensino
100 100 100 100
Quadro 44 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Durante o ano letivo.
NÚMERO DE HORAS POR ANO
ATIVIDADE
Carga horária
Enfermeiro
HORAS
Colaborar na implementação e dinamigação do GAJ
176
TOTAL 176
Quadro 45 – Carga horária por ano
SERVIÇOS MÍNIMOS
Não estão previstos serviços mínimos para este projeto.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 101
ANEXO 2 – PROGRAMA DE SAÚDE MATERNO-INFANTIL
1. Projeto de Enfermagem para a Parentalidade – Amor-Perfeito
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 102
1. PROJETO DE ENFERMAGEM PARA A PARENTALIDADE – AMOR-PERFEITO
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes
Entidades Intervenientes – UCC Arouce e USF em articulação
POPULAÇÃO ALVO
Mulheres/casais grávidos que frequentem as consultas de saúde materna das USF,
maternidades, consultas privadas e que sejam encaminhados por estas, ou por
iniciativa própria desde que inscritas na área de abrangência da UCC.
O projeto decorrerá com um mínimo de 5 grávias/casais e num máximo de 10.
OBJETIVOS
Promover a aquisição de conhecimentos para o exercício da parentalidade dos casais
grávidos;
Verificar a aquisição de habilidades para o exercício da parentalidade às puérperas;
Incentivar a adesão às sessões de massagem infantil e promoção da parentalidade;
DESCRIÇÃO DO PROJETO
Este projeto tem como missão contribuir para a melhoria de resposta de cuidados de
enfermagem diferenciados, no âmbito da preparação para o parto e parentalidade, da
população alvo da área de atuação da UCC Arouce, providenciando a todas as
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 103
mulheres/casais grávidos a informação, recursos e suporte que vão de encontro às
suas necessidades.
Para um maior enriquecimento da oferta de cuidados de assistência diferenciados na
preparação das famílias para a parentalidade poderá também incluir-se a participação
pontual de outros profissionais de saúde.
A exequibilidade deste projeto vai implicar o estabelecimento de um plano de
preparação para o parto e parentalidade e a implementação de sessões individuais de
avaliação de necessidades de aprendizagem, sessões temáticas em grupo e apoio
domiciliário.
O encaminhamento dos casais grávidos será então efetuado às 28 semanas de
gravidez. Após esta fase, procede-se à constituição de um ou mais grupos, que fica
dependente da adesão de mulheres/casais grávidos ao projeto (mínimo 5 e máximo 10
grávidas/casais) e dos recursos humanos disponíveis, uma vez que os físicos estarão
sempre disponíveis se as sessões forem efetuadas em dias/horários diferentes.
Posteriormente prevê-se a realização de 40 sessões formativas (20 teóricas e 20
práticas) com as mulheres/casais grávidos, de 2 horas cada (semanalmente), sendo
abordados diversos temas relacionados com o parto/parentalidade. No pós-parto as
puérperas serão contactadas para frequentarem sessões de massagem ao bebé a
partir das 8 semanas de nascimento, com 2 sessões por semana de cariz prático e
teórico, com a duração prevista de 6 semanas. Em simultâneo serão realizados
exercícios de recuperação pós-parto.
A inscrição pode ser efetuada por iniciativa própria ou da equipa de saúde familiar por
via electrónica através da página da UCC na internet (http://uccarouce.weebly.com),
presencialmente no secretariado clínico, ou por telefone através do n.º 239077008.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 104
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividade Quem Como Onde Quando Avaliação Gestão Administrativa, organização dos grupos, agendamento e desmarcação pontual das sessões
Assistente Técnico Contato telefónico, correio eletrónico, fax
UCC Anual Realização efetiva
Preparação para a parentalidade Enfermeira
Sessões Teóricas em Grupo Sessões Práticas em Grupo Visita às Maternidades Avaliação da satisfação das mulheres/casais grávidos que participaram no projeto – período pré-parto Identificação das habilidades do casal
no âmbito do papel parental (1º mês
pós parto)
Espaço cedido
pela Câmara
Municipal da
Lousã (CML)
Anual Percentagem de grávidas/casais grávidos que frequentaram o Curso de Preparação para a parentalidade
Recuperação Física pós-parto Enfermeira
Sessões de recuperação física pós parto (SRFPP);Questionário de satisfação das sessões de ginástica de recuperação pós-parto (SGRPP)
UCC
Espaço cedido pela CML
Anual
Percentagem de mulheres que frequentaram SRFPP Percentagem de mulheres satisfeitas com as SRFPP
Massagem infantil Enfermeira UCC
Espaço cedido pela CML
UCC
Espaço cedido pela CML
Anual Percentagem de crianças que frequentaram as sessões de massagem para o bebé
Gestão administrativa pós-parto
(encaminhamento das famílias com
crianças entre os 2 e 3 meses de idade
para as sessões de massagem infantil e
promoção da parentalidade, organização
das turmas, convocação, agendamento e
desmarcação pontual das sessões);
Assistente Técnico Contato telefónico, correio eletrónico,
fax UCC Anual Realização efetiva
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 105
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS POR ANO
Designação dos Indicadores
Indicador Fórmula de Cálculo Metas
Histórico 2015 2016 2017
Proporção de grávidas/casais que frequentaram o CPP
Desempenho assistencial
A – Nº grávidas/casais grávidos com pelo menos 8 contactos no PPPP B – Nº grávidas/casais grávidos na área de abarnagência da UCC no período em análise
48 50 52 55
Quadro 46 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ANOS 2015 2016 2017
Quadrimestres 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º
Preparação para o parto e parentalidade
Recuperação Física Pós-Parto
Massagem ao bebé e sessões em grupo de promoção da Parentalidade
Quadro 47 – Cronograma de atividades anual
NÚMERO DE HORAS PARA O ANO
ATIVIDADE
Carga horária
Enfermeira Especialista
Administrativo
Horas Horas
Gestão Administrativa, encaminhamento das mulheres/casais grávidos, organização dos grupos, convocação, agendamento e desmarcação pontual das sessões
10
Preparação para a parentalidade 160
Recuperação Física pós-parto 160
Massagem ao bebé e sessões em grupo de promoção da Parentalidade
160
Gestão administrativa pós-parto 10
TOTAL 480 20
Quadro 48 – Carga horária anual por profissional
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 106
SERVIÇOS MÍNIMOS
Para o desenvolvimento deste projeto não estão previstos serviços mínimos em caso
de ausência programada ou não programada. Nas situações de ausências não
programadas será salvaguardado o aviso dessa mesma ausência, sendo efetuado
novo agendamento.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 107
ANEXO 3 – PROGRAMA DE SAÚDE INFANTO-JUVENIL
1. Comissão de Proteção de Crianças e Jovens – CPCJ
2. Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco - NACJR
3. Intervenção Precoce – Equipa Local de Intervenção (ELI)
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 108
1. COMISSÃO DE PROTEÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS – CPCJ
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes
Entidades Intervenientes – UCC Arouce, Câmara Municipal, segurança Social, Ministério da Educação,
Arcil, Associação de pais e encarregados de educação, GNR e Ativar.
POPULAÇÃO ALVO
Crianças/Jovens até aos 18 anos de idade a residir no Concelho da Lousã, que se
encontrem em estado de delinquência e para delinquência prevista no Art.º 13 da
Organização de Tutela de Menores, e menores vítimas de maus tratos, abandono,
desamparo ou que se encontrem em situação de coloca em risco a sua saúde,
segurança e educação ou moralidade e jovens até aos 21 anos que deem o seu
consentimento.
OBJETIVOS
Promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações
suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou
desenvolvimento integral, acompanhando todas (100%) as crianças sinalizadas com
situação de risco na área da saúde.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 109
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividade Quem Como Onde Quando Avaliação
Vigilância de saúde e acompanhamento de casos no âmbito da CPCJ
Enfermeiro
Participação nas reuniões da comissão restrita (CR) e da comissão alargada (CA); Realização de reuniões com crianças, jovens, famílias e equipa de saúde; Coordenação e acompanhamento de processos de promoção/proteção.
Comunidade; CPCJ; Câmara Municipal
Ao longo do ano
Percentagem de crianças e jovens/Famílias acompanhadas, no âmbito da CPCJ
Sensibilização da comunidade sobre deteção, sinalização e acompanhamento de crianças e jovens em perigo
Enfermeiro Planeamento de ações de educação para a saúde, em articulação com os parceiros
CS e comunidade Ao longo do
ano
Percentagem de ações de educação para a saúde realizadas
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 110
NÚMERO DE HORAS
ATIVIDADE
Carga horária
Enfermeira
Amélia Lopes
HORAS
Vigilância de saúde e acompanhamento de casos no âmbito da CPCJ 320
Sensibilização da comunidade sobre deteção, sinalização e acompanhamento de crianças e jovens em perigo
2
TOTAL 322
Quadro 49 - Carga horária por enfermeiro por triénio
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS POR ANO
Designação dos
Indicadores Indicador Fórmula de Cálculo
Metas
Histórico 2015 2016 2017
Percentagem de crianças e jovens/Famílias acompanhadas, no âmbito da CPCJ
Acesso
A – N.º de crianças e jovens acompanhadas no programa CPCJ B – N.º de crianças e jovens referenciados para CPCJ, no período em análise
8 10 12 14
Taxa de resolução do Papel parental inadequado por programa (CPCJ)
Qualidade Técnico-Científica
A - N.º de crianças/jovens por programa CPCJ, que apresentam resolução de diagnóstico – Papel parental não adequada B – N.º de crianças/jovens por programa CPCJ, com diagnóstico – Papel parental não adequado, no período em análise
- 30 35 40
Percentagem de ações de educação para a saúde realizadas
Produtividade
A – N.º de ações de educação para a saúde realizadas B – N.º total de ações de educação para a saúde planeadas
- 100 100 100
Quadro 50 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 111
CRONOGRAMA ANUAL DE ATIVIDADES
As atividades serão desenvolvidas ao longo de cada ano, conforme as
solicitações/casos referenciados e em acompanhamento.
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 112
2. NÚCLEO DE APOIO A CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO – NACJR
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes Enf. – Amélia Lopes
TSSS – Mónica Seco
Médica – Graça Correia
Entidades Intervenientes – UCC Arouce e USF’s em articulação
POPULAÇÃO ALVO
Consideramos a população alvo para este projeto as crianças e jovens dos 0 aos 18
anos, em situação de risco, pertencentes à área geográfica do Concelho da Lousã.
OBJETIVOS
Promover os direitos das crianças e jovens, em particular na saúde, através da
prevenção da ocorrência de maus tratos, da deteção precoce de contextos, fatores de
risco e sinais de alarme, do acompanhamento e prestação de cuidados e da
sinalização e/ou encaminhamento dos casos identificados.
Adequar os modelos organizativos dos serviços nesse sentido, incrementar a
preparação técnica dos profissionais, concertar os mecanismos de resposta e
promover a circulação atempada de informação pertinente.
DESCRIÇÃO DO PROJETO
Em abril de 2007, após despacho ministerial, teve início o desenvolvimento de um
projeto de intervenção sobre “crianças e jovens em risco”, em todos os centros de
saúde e hospitais com atendimento pediátrico do Serviço Nacional de Saúde. Uma das
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 113
medidas então tomadas, foi a de dar início imediato à criação de uma rede de Núcleos
de Apoio a Crianças e Jovens em Risco, segundo cronograma então acordado entre
as ARS e a equipa de coordenação do projeto, sediada na Direção-Geral da Saúde.
Assim, em 2008, várias dezenas de estruturas deste tipo já desenvolviam atividade
nas 5 ARS, quer no contexto dos cuidados de saúde primários (Núcleos de Apoio a
Crianças e Jovens em Risco – NACJR), quer no dos hospitalares (Núcleos
Hospitalares de Apoio a Crianças e Jovens em Risco – NHACJR).
Através do Despacho n.º31292/2008, de 5 de dezembro, o projeto adquiriu um novo
estatuto e uma dinâmica acrescida, ao ser criada a Ação de Saúde para Crianças e
Jovens em Risco, dando continuidade ao trabalho até aí desenvolvido, e mantendo os
princípios e as metodologias de intervenção anteriores.
Todavia, foi sentida a necessidade de compatibilizar o desenvolvimento da Ação de
Saúde para Crianças e Jovens em Risco com o modelo organizativo da reforma dos
cuidados de saúde primários, já em curso, conforme se refere em 3.2 do citado
Despacho. Para o efeito, a alínea c) de 3.3 determina o seguinte: “ Em cada
agrupamento de centros de saúde (ACES) deve existir, pelo menos, um NACJR
inserido na unidade funcional considerada mais adequada pela respetiva organização
de acordo com os normativos aplicáveis. Sempre que as características
sóciodemográficas, ou outras, o exijam, poderá haver lugar à criação de mais núcleos
no mesmo ACES”.
Esta formulação teve em conta a necessidade de enunciar a inserção destes núcleos
de uma forma suficientemente aberta, de modo que não surgissem quaisquer
incompatibilidades com o modelo organizativo final a ser preconizado para os ACES.
Não houve, contudo, qualquer mudança na filosofia do processo de criação da rede de
núcleos e manteve-se o objetivo primeiro de assegurar a existência de um NACJR em
cada Centro de Saúde, agora tendo por horizonte temporal o final do ano de 2010.De
facto, só desta forma se afigura possível concretizar os desígnios que presidiram à
respetiva criação, explicitados no Despacho supramencionado, posição, aliás, já
reiterada pela Ministra da Saúde.
Enquanto entidades de 1º nível na promoção dos direitos e proteção de crianças e
jovens em risco, conforme apontado na Lei de Proteção de Crianças e Jovens em
Perigo (Lei n.º 147/99, de 1 de setembro), os Centros de Saúde organizam-se, no
âmbito das suas competências, de forma a proporcionar respostas concertadas e
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 114
articuladas nesta matéria, tendo por parceiras as outras entidades que integram a rede
social local.
Nesse sentido, em cada ACES, os NACJR atuam em articulação com as várias
Unidades Funcionais que prestam cuidados de proximidade e inserem-se, em cada
centro de saúde, de forma semelhante àquelas, vinculados nos mesmos termos aos
órgãos de administração e fiscalização.
Assim, os NACJR, de acordo com o Despacho n.º31292/2008, de 5 de dezembro,
desenvolvem a sua atividade com autonomia organizativa e técnica, em
intercooperação com as unidades funcionais do ACES, sem prejuízo da necessária
articulação interinstitucional e intersectorial, indispensável ao cumprimento da sua
missão.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 115
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividade Quem Como Onde Quando Avaliação
Vigilância de saúde
e acompanhamento
de situações
sinalizadas, no
âmbito do NACJR
NACJR
Equipas
de
saúde
das USF
Articulação com as equipas de saúde da UCSP; Discussão de casos/Consultadoria; Elaboração do PIAF/nomeação do gestor; Realização de visitas domiciliárias; Recolha de Consentimento Informado; Articulação com parceiros da comunidade. Realização de registos.
CS; Comunidade
Ao longo do ano
Percentagem de casos acompanhados com Plano Individualizado de Apoio à Família (PIAF) no Núcleo de Apoio a crianças e Jovens em Risco (NACJR) Percentagem de crianças e jovens/Famílias acompanhadas, no âmbito da NACJR Taxa de resolução do Papel parental inadequado por programa (NACJR)
NÚMERO DE HORAS POR ANO
ATIVIDADE
Carga horária
Assistente Técnico
Enfermeiro Médico Assistente
Social
HORAS HORAS HORAS HORAS
Vigilância de saúde e acompanhamento de situações sinalizadas, no âmbito do NACJR
72 72 72
Sensibilização dos profissionais do CS para a ação da saúde para crianças e jovens em risco
8 8 8
Divulgação do NACJR aos parceiros /comunidade
7 7 7
Gestão Administrativa 2
TOTAL 2 87 87 87
Quadro 51 – Distribuição das horas por ano
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 116
Indicadores de Execução e Metas
Designação dos Indicadores
Indicador Fórmula de Cálculo Metas
Histórico 2015 2016 2017
Percentagem de casos acompanhados com Plano Individualizado de Apoio à Família (PIAF) no Núcleo de Apoio a crianças e Jovens em Risco (NACJR)
Acesso
A – N.º de famílias acompanhadas no programa NACJR com PIAF B – N.º de famílias em programa NACJR, no período em análise
- 30 35 40
Percentagem de crianças e jovens/Famílias acompanhadas, no âmbito da NACJR
Produtividade
A – N.º de crianças e jovens/famílias acompanhadas no programa NACJR B – N.º de crianças e jovens/famílias em programa NACJR, no período em análise
- 100 100 100
Taxa de resolução do Papel parental inadequado por programa (NACJR)
Qualidade Técnico-Científica
A - N.º de crianças/jovens por programa NACJR, que apresentam resolução de diagnóstico – Papel parental não adequada B – N.º de crianças/jovens por programa NACJR, com diagnóstico – Papel parental não adequado, no período em análise
- 30 35 40
Percentagem de reuniões realizadas
Produtividade
A – N.º de reuniões realizadas B – N.º total de reuniões planeadas
- 100 100 100
Quadro 52 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 117
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
As atividades serão desenvolvidas ao longo do ano de acordo com os casos
referenciados e seguidos pela UCC Arouce.
SERVIÇOS MÍNIMOS
Não estão previstos serviços mínimos para este projeto.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 118
3. INTERVENÇÃO PRECOCE – EQUIPA LOCAL DE INTERVENÇÃO – ELI
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes
Entidades Intervenientes – UCC Arouce e USF em articulação
POPULAÇÃO ALVO
Todas as crianças com atraso de desenvolvimento ou em risco de o desenvolver,
entre os 0 aos 6 de idade, residentes no concelho DA LOUSÃ e ainda aquelas que
façam parte de instituições de apoio à criança no concelho e respetivas famílias.
OBJETIVOS
Identificar as crianças e famílias imediatamente elegíveis para o SNIPI;
Assegurar a vigilância às crianças e famílias que, embora não imediatamente
elegíveis, requeiram avaliação periódica, devido à natureza dos seus fatores de risco e
probabilidade de evolução;
Encaminhar crianças e famílias não elegíveis, mas carenciadas de apoio social;
Elaborar e executar o PIIP em função do diagnóstico da situação;
Identificar necessidades e recursos das comunidades da sua área de intervenção,
dinamizando redes formais e informais de apoio social;
Articular, sempre que se justifique, com as comissões de proteção de crianças e
jovens, com os núcleos da saúde de crianças e jovens em risco ou outras entidades
com atividade na área da proteção infantil;
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 119
Assegurar, para cada criança, processos de transição adequados para outros
programas, serviços ou contextos educativos;
Articular com os docentes das creches e jardins de infância em que se encontrem
colocadas as crianças integradas em IPI.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 120
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividade Quem Como Onde Quando Avaliação
Vigilância de saúde e acompanhamento de casos no âmbito do PIIP
ELI
- Divulgação da ELI pelos parceiros locais e comunidade; - Elaboração e distribuição de folhetos de divulgação; - Participar nas reuniões da ELI; Participar nas reuniões do NST ou SCR; - Reuniões com a família; - Elaboração do PIIP
UCC; Comunidade; domicílios das
famílias
Ao longo do ano
Percentagem de famílias de risco com Plano
Individualizado de Apoio à Família (PIAF), no
âmbito do Programa de Intervenção Precoce
(PIIP)
Taxa de resolução do Papel Parental
inadequado no Programa PIIP
Percentagem de reuniões realizadas
Participação no encontro anual de ELI’s
ELI
- Colaboração no planeamento do encontro; - Elaboração de cartaz sobre o trabalho desenvolvido para exposição no encontro
Local a definir Anual Realização efetiva
Participação em ações de formação/atividades inerentes ao SNIPI
ELI - Frequência de ações de formação/atividade de acordo com o Programa do SNIPI
Local a definir Ao longo do ano
Percentagem de ações de formação/atividades frequentadas
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 121
NÚMERO DE HORAS POR ANO
ATIVIDADE Carga horária
Enfermeiro
HORAS
Vigilância de saúde e acompanhamento de casos no âmbito do PIIP
72
Participação no encontro anual de ELI’s 8
Participação em ações de formação/atividades inerentes ao SNIPI
7
TOTAL 87
Quadro 53 – Distribuição das horas por ano
INDICADORES E METAS DE EXECUÇÃO
Designação dos Indicadores
Indicador Fórmula de Cálculo Metas
Histórico 2015 2016 2017
Percentagem de famílias de risco com Plano Individualizado de Apoio à Família (PIAF), no âmbito do Programa de Intervenção Precoce (PIIP)
Acesso
A – N.º de famílias acompanhadas no PIP, com PIAF, no serviço UCC B – N.º de famílias referenciadas para o PIP na UCC
- 50 55 60
Taxa de resolução do Papel Parental inadequado no Programa PIIP
Qualidade Técnico-Científica
A - N.º de crianças/jovens por programa PIP, que apresentam resolução de diagnóstico – Papel parental não adequada B – N.º de crianças/jovens por programa PIP, com diagnóstico – Papel parental não adequado, no período em análise
- 30 35 40
Percentagem de reuniões realizadas
Produtividade
A – N.º de reuniões realizadas B – N.º de reuniões planeadas
- 100 100 100
Percentagem de ações de formação/atividades frequentadas
Produtividade
A – N.º de ações de formação/atividades realizadas B – N.º total de ações de formação/atividades planeadas
- 1 2 3
Quadro 54 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 122
ANEXO 4 – PROGRAMA DE SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO
1. Projeto para a Inserção Social (RSI) – Integrar!...
2. Projeto de Enfermagem para o Idoso em centro de dia – A minha segunda
casa
3. Projeto de Enfermagem para o Idoso em serviço de apoio domiciliário – Mão
Amiga
4. Prevenção da Transmissão de Doenças Infeciosas – Diz não a uma Seringa
em Segunda Mão
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 123
1. PROJETO PARA A INSERÇÃO SOCIAL (RSI) – INTEGRAR !. . .
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Cristiano Gonçalves Enf. Cristiano Gonçalves
Dr.ª Mónica Seco Dr.ª Mónica Seco
Entidades Intervenientes – UCC Arouce e USF’s em articulação, Núcleo Local de Inserção da Lousã,
Centro Distrital de Segurança Social, Unidades Funcionais do Centro de Saúde da Lousã, Câmara Municipal
da Lousã e Juntas de Freguesia do Concelho da Lousã.
POPULAÇÃO ALVO
A população alvo do projeto são 72 beneficiários e suas famílias com Acordos de
Inserção na Área da Saúde. É de salvaguardar que este número poderá sofrer
oscilações devido à cessação da prestação e, por outro lado, ao surgimento de novos
beneficiários.
OBJETIVOS
Contribuir para a promoção da saúde e tratamento da doença dos beneficiários de
RSI;
Facilitar a acessibilidade dos beneficiários de RSI aos cuidados de saúde.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 124
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividade Quem Como Onde Quando Avaliação
Vigilância da saúde dos beneficiários de RSI e seu encaminhamento para consultas, e serviços, de acordo com as problemáticas identificadas/ações de inserção negociadas.
Assistente Social
- Participar nas reuniões quinzenais do Núcleo Local de Inserção; - Assinatura dos acordos (contrato de Inserção) na área da saúde; - Articulação com as Equipas de Saúde; - Acompanhamento de beneficiários.
NLI; Serviço Local de Segurança
Social
Ao longo do ano
Percentagem de acordos assinados ao nível da saúde Percentagem de pessoas que cumpriram o acordo de inserção na área da saúde, no âmbito do RSI
Sensibilização dos beneficiários do RSI para áreas prioritárias da saúde, tendo em vista a promoção da sua saúde
Assistente Social; Outros
profissionais da UCC
- Realização de ações de prevenção e sensibilização, em articulação com os parceiros do NLI; - Realização de ações de educação para a saúde aos beneficiários de RSI.
CS; Comunidade;
Reunião de NLI
Ao longo do ano
Percentagem de ações de prevenção e sensibilização realizadas Percentagem de ações de educação para a saúde realizadas
Dinamizar sessões informativas/formativas para partilha de informação relevante na área da Saúde, contribuindo para a melhoria da eficácia do NLI
Assistente Social; Outros
profissionais da UCC
- Apresentação/divulgação de programas e projetos nacionais, regionais e locais (ACES e CS)
CS; Comunidade;
Reunião de NLI
Ao longo do ano
Percentagem de sessões informativas/formativas
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 125
NÚMERO DE HORAS POR ANO
ATIVIDADE Carga horária
Enfermeiro Assistente
Social
HORAS HORAS
Vigilância da saúde dos beneficiários de RSI e seu encaminhamento para consultas, e serviços, de acordo com as problemáticas identificadas/ações de inserção negociadas.
144 144
Sensibilização dos beneficiários do RSI para áreas prioritárias da saúde, tendo em vista a promoção da sua saúde
68
Dinamizar sessões informativas/formativas para partilha de informação relevante na área da Saúde, contribuindo para a melhoria da eficácia do NLI
8
TOTAL 220 144
Quadro 55 – Distribuição das horas por ano
INDICADORES E METAS DE EXECUÇÃO
Designação dos Indicadores
Indicador Fórmula de Cálculo Metas
Histórico 2015 2016 2017
Percentagem de acordos assinados ao nível da saúde
Acesso
A – N.º de acordos assinados ao nível da saúde B – N.º de pessoas inscritas no programa RSI
30 35 40
Percentagem de pessoas que cumpriram o acordo de inserção na área da saúde, no âmbito do Rendimento Social de Inserção (RSI)
Acesso
A – N.º de pessoas que beneficiam do RSI e que cumpriram os acordos de inserção na área da saúde B – N.º de pessoas inscritas no programa RSI
85 90 95
Percentagem de ações de prevenção e sensibilização realizadas
Produtividade
A – N.º de ações de prevenção e sensibilização realizadas B – N.º de ações de prevenção e sensibilização planeadas
100 100 100
Percentagem de ações de educação para a saúde realizadas
Produtividade
A – N.º de ações de educação para a saúde realizadas B – N.º de ações de educação para a saúde planeadas
100 100 100
Percentagem de sessões informativas/formativas
Produtividade
A – N.º de sessões informativas/formativas realizadas B – N.º de sessões informativas/formativas planeadas
100 100 100
Quadro 56 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 126
2. PROJETO PARA O IDOSO EM CENTRO DE D IA – A M INHA SEGUNDA
CASA
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes Enf. Cristiano Gonçalves
Enf. Cristiano Gonçalves A. Social Mónica Seco
Entidades Intervenientes – UCC Arouce e USF em articulação
POPULAÇÃO ALVO
Todos os utentes inscritos nos quatro Centros de Dia do Concelho da Lousã: Santa
Casa da Misericórdia da Lousã, Extensão da Santa Casa da Misericórdia em Foz de
Arouce, ADIC de Vilarinho, Centro Social e Recreativo de Serpins.
OBJETIVOS
Determinar o número de utentes inscritos nos Centros de Dia do Concelho da Lousã e
analisar os serviços que lhe são prestados;
Incentivar a família/rede de vizinhança a manter o apoio prestado aos utentes que
frequentam o Centro de Dia
Incentivar a integração de animadores socioculturais na equipa dos centros de dia
Promover a prática de atividades lúdicas dos utentes em centro de dia
Promover conhecimentos sobre cuidados a prestar aos utentes em centro de dia às
auxiliares de família, procurando a uniformização dos mesmos
Promover conhecimentos sobre cuidados a prestar aos utentes aos familiares-
vizinhos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 127
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividade Quem Como Onde Quando Avaliação
Identificação dos utentes seguidos em centro de dia
Enfermeiro TSSS
Solicitação de listagem dos utentes aos vários centros de dia Entrevista com assistente técnica responsável das instituições
UCC Instituições com centro
de dia
Semestralmente Realização efetiva
Identificação das necessidades dos utentes em centro de dia
Enfermeiro TSSS
Aplicação de questionários Entrevistas formais com os utentes
Instituições com centro
de dia
1º Trimestre de cada ano
Percentagem de utentes em CD com necessidades indentificadas
Promover a continuidade da prestação de cuidados aos utentes pela família/rede de vizinhança
Enfermeiro
VD aos utentes Entrevista às famílias/rede de vizinhança Formação aos familiares/rede de vizinhança Aplicação de questionário
Domicílio UCC
Ao longo ano
Percentagem de utentes em CD com cuidados prestados pela família/rede de vizinhança
Promover os conhecimentos sobre cuidados aos utentes em centro de dia às auxiliares de família das instituições alvo do projeto
Enfermeiro Sessões formativas Aplicação de questionário
UCC Centros de
dia Semestralmente
Percentagem de Auxiliares de CD com conhecimentos sobre cuidados a prestar aos utentes em CD
Efetuar acompanhamento dos utentes em CD
Enfermeiro Realização de Visitação Domiciliária
Centros de dia
Ao longo do ano Realização efetiva
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 128
NÚMERO DE HORAS POR ANO
ATIVIDADE Carga horária
Enfermeiro Assistente
Social
HORAS HORAS
Identificação dos utentes seguidos em centro de dia 13 13
Identificação das necessidades dos utentes em centro de dia 2 2
Promover a continuidade da prestação de cuidados aos utentes pela família/rede de vizinhança
88
Promover os conhecimentos sobre cuidados aos utentes em centro de dia às auxiliares de família das instituições alvo do projeto
6
Efetuar acompanhamento dos utentes em SAD 44
TOTAL 176 15
Quadro 57 – Distribuição das horas por ano
INDICADORES E METAS DE EXECUÇÃO
Designação dos Indicadores
Indicador Fórmula de Cálculo Metas
Histórico 2015 2016 2017
Percentagem de parcerias estabelecidas
Produtividade A – N.º de parcerias estabelecidas B – N.º de parcerias previstas
--- 30 35 40
Percentagem de idosos presentes nas atividades
Produtividade A – N.º idosos presentes nas atividades B – N.º de idosos abrangidos pelo projeto
--- 50 55 60
Percentagem de idosos institucionalizados/familiares/cuidadores abrangidos pelas sessões/ações de formação
Produtividade
A – N.º idosos isolados ou institucionalizados/familiares/cuidadores abrangidos pelas sessões/ações de formação B – N.º de idosos isolados ou institucionalizados/familiares/cuidadores abrangidos pelo projeto
--- 10 15 20
Taxa de resolução do Papel do Prestador Cuidados Inadequado
Produtividade
A – N.º de pessoas com a alteração do diagnóstico de enfermagem – Papel do prestador de cuidados não adequado para adequado B – N.º de pessoas com o diagnóstico de enfermagem – Papel do prestador de cuidados não adequado, no período em análise
--- 20 25 30
Quadro 58 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 129
SERVIÇOS MÍNIMOS
Não estão previstos serviços mínimos para este projeto.
CRONOGRAMA ANUAL DE ATIVIDADES
ANOS 2015 2016 2017
TRIMESTRES 1 º 2 º 3 º 4 º 1 º 2 º 3 º 4 º 1 º 2 º 3 º 4 º Identificação dos utentes seguidos em centro de dia
Identificação das necessidades dos utentes em centro de dia
Promover a continuidade da prestação de cuidados aos utentes pela família/rede de vizinhança
Promover os conhecimentos sobre cuidados aos utentes em centro de dia às auxiliares de família das instituições alvo do projeto
Quadro 59 – Cronograma de atividades anual
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 130
3. PROJETO PARA O IDOSO EM SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO – MÃO
AMIGA
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes Enf. Cristiano Gonçalves
Enf. Cristiano Gonçalves A. Social Mónica Seco
Entidades Intervenientes – UCC Arouce e USF em articulação, IPSS
POPULAÇÃO ALVO
Todos os utentes inscritos nas IPSS do Concelho da Lousã, Santa Casa da
Misericórdia da Lousã (Sede e Extensão de Foz de Arouce), que beneficiam do
serviço de apoio domiciliário, seus familiares/cuidadores informais e profissionais das
instituições (auxiliares de família).
OBJETIVOS
Os objectivos são planeados para três anos de intervenção, sendo avaliados
anualmente os resultados obtidos e as estratégias planeadas.
Caraterizar os utentes inscritos nos Serviços de Apoio Domiciliário do Concelho da
Lousã e os serviços que lhe são prestados;
Promover conhecimentos sobre prestação de cuidados a doentes dependentes, aos
familiares/cuidadores informais;
Promover conhecimentos sobre prestação de cuidados a doentes dependentes, às
auxiliares de família;
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 131
Envolver os familiares/cuidadores informais dos utentes que estão a receber apoio, na
prestação dos cuidados;
Promover a criação redes de vizinhança que possam dar apoio ao idoso, por períodos,
na ausência da família.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 132
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividade Quem Como Onde Quando Avaliação
Identificação dos utentes seguidos em serviço de apoio domiciliário
Enfermeiro TSSS
Solicitação de listagem dos utentes com serviço de apoio domiciliário Entrevista com assistente técnica responsável das instituições
UCC Instituições com SAD
Semestralmente Realização efetiva
Identificação das necessidades dos utentes/auxiliares de apoio domiciliário
Enfermeiro TSSS
Aplicação de questionários Entrevistas formais com os utentes
Instituições com SAD
1º Trimestre de cada ano
Percentagem de utentes em SAD com necessidades indentificadas
Promover os conhecimentos sobre cuidados aos utentes em centro de dia às auxiliares de família das instituições alvo do projeto
Enfermeiro Sessões formativas Aplicação de questionário
UCC Instituições com SAD
Semestralmente
Percentagem de Auxiliares de SAD com conhecimentos sobre cuidados a prestar aos utentes em SAD
Efetuar acompanhamento dos utentes/cuidadores em SAD
Enfermeiro Realização de Visitação Domiciliária
Domicílio Ao longo do ano Realização efetiva
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 133
NÚMERO DE HORAS POR ANO
ATIVIDADE Carga horária
Enfermeiro Assistente
Social
HORAS HORAS
Identificação dos utentes seguidos em SAD 24 12h30m
Identificação das necessidades dos utentes em SAD 24 2h30m
Promover os conhecimentos sobre cuidados aos utentes em centro de dia às auxiliares de família das instituições alvo do projeto
6
Efetuar acompanhamento dos utentes/cuidadores em SAD 132
TOTAL 186 15
Quadro 60 – Distribuição das horas por ano
INDICADORES E METAS DE EXECUÇÃO
Designação dos Indicadores
Indicador Fórmula de Cálculo Metas
Histórico 2015 2016 2017
Percentagem de parcerias estabelecidas
Produtividade A – N.º de parcerias estabelecidas B – N.º de parcerias previstas
--- 30 35 40
Percentagem de utentes presentes nas atividades
Produtividade A – N.º idosos presentes nas atividades B – N.º de idosos abrangidos pelo projeto
40 45 50
Percentagem de utentes institucionalizados/familiares/cuidadores abrangidos pelas sessões/ações de formação
Produtividade
A – N.º idosos isolados ou institucionalizados/familiares/cuidadores abrangidos pelas sessões/ações de formação B – N.º de idosos isolados ou institucionalizados/familiares/cuidadores abrangidos pelo projeto
--- 10 15 220
Taxa de resolução do Papel do Prestador Cuidados Inadequado
Produtividade
A – N.º de pessoas com a alteração do diagnóstico de enfermagem – Papel do prestador de cuidados não adequado para adequado B – N.º de pessoas com o diagnóstico de enfermagem – Papel do prestador de cuidados não adequado, no período em análise
--- 20 25 30
Quadro 61 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 134
CRONOGRAMA ANUAL DE ATIVIDADES
ANOS 2012 2013 2014
TRIMESTRES 1 º 2 º 3 º 4 º 1 º 2 º 3 º 4 º 1 º 2 º 3 º 4 º Promover o projeto junto da
população alvo,
identificando as
necessidades dos
utentes/famílias/cuidadores
Promover conhecimentos
sobre prestação de cuidados
à pessoa idosa dependente
aos familiares/cuidadores
informais dos utentes que
beneficiam do serviço de
apoio domiciliário das
instituições do concelho da
Lousã
Promover conhecimentos
sobre prestação de cuidados
à pessoa idosa dependente
às auxiliares do serviço de
apoio domiciliário das
instituições do concelho da
Lousã
Efetuar acompanhamento dos utentes/cuidadores em SAD
Quadro 62 – Cronograma de atividades por triénio
SERVIÇOS MÍNIMOS
Não estão previstos serviços mínimos para este projeto.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 135
4. PROGRAMA “D IZ NÃO A UMA SERINGA EM 2ª MÃO (COORDENAÇÃO
NACIONAL PARA A INFEÇÃO VIH/SIDA)
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes Enf. Cristiano Gonçalves
Enf. Cristiano Gonçalves
Entidades Intervenientes – USP, UCC Arouce
DESCIÇÃO DO PROJETO
Consiste na prevenção da infeção pelo VIH/SIDA junto dos toxicodependentes.
Desenvolve-se, neste concelho, com permanência diária no CS da Lousã, fornecendo
gratuitamente, aos toxicodependentes, um kit composto por 2 seringas estéreis, 2
toalhetes embebidos em álcool, 1 preservativo, 1 ampola de água bidestilada, 1 filtro e
1 bula com informação prática sobre comportamentos que permitem reduzir os riscos
de transmissão da SIDA e hepatites. Este programa funciona de acordo com
necessidades locais e características peculiares de cada comunidade.
Operacionalização do Programa no ACES PIN
O programa é levado a cabo pelos profissionais das unidades de saúde dos Centros
de Saúde do ACES, sob a orientação da USP.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 136
Tendo como base o histórico de entrega de kits nas farmácias dos concelhos que
integram o ACES PIN, foi feita a estimativa de n.º de kits e contentores a disponibilizar
nos Centros de Saúde (entrega de base trimestral).
No ACES PIN, são responsáveis pela implementação do Programa:
- Os Técnicos de Saúde Ambiental, que ficarão a cargo da logística
(contabilização mensal do n.º de kits entregues – ficheiro registo mensal,
gestão dos resíduos produzidos;...);
- Os enfermeiros das unidades de saúde, que ficarão a cargo da entrega dos kits
e da informação/educação dos UDI
POPULAÇÃO ALVO
População toxicodependente utilizadora de drogas injetáveis (UDI).
OBJETIVOS
Alterar comportamentos e hábitos prejudiciais para a Saúde Pública;
Prevenir a transmissão endovenosa e sexual do VIH na população
toxicodependente, promovendo o uso do preservativo;
Evitar a partilha de seringas (facilitando o acesso a seringas estéreis) e restantes
materiais de injeção;
Evitar o abandono e reutilização de seringas;
Divulgar informação personalizada sobre SIDA e outras doenças infectocontagiosas.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 137
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividades Quem Como Onde Quando Avaliação
Troca de Seringas Enfermeiro
Disponibilização de kits para troca de seringas Receção de seringas usadas e acondicionamento das mesmas em contentores próprios disponibilizados para o efeito
UCC Durante o
ano Realização efetiva
Sensibilizar os utilizadores de drogas injetáveis para os problemas associados ao consumo de drogas injetáaveis e outras.
Enfermeiro Realizar educação para saúde aos utilizadores de drogas injetáveis
UCC Durante o
ano
Realização efetiva
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 138
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS POR ANO
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR TIPO DE
INDICADOR FÓRMULA DE CÁLCULO
METAS
HISTÓRICO 2015 2016 2017
Percentagem de seringas
recuperadas Produtividade A – N.º de seringas trocadas
B – N.º de kits entregues 100 100 100
100
Sensibilizar os utilizadores de
drogas injetáveis para os
problemas associados ao consumo
de drogas injetáaveis e outras.
Qualidade Tecnico-
científica
A – N.º de utentes atendidos com
sensibilização efetuada
B – N.º de utentes atendidos
55 60 70 80
Quadro 63 – Indicadores de execução/monitorização por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 139
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Este projeto vai decorrer entre os meses de setembro e junho de cada ano letivo.
TEMPO PARA EXECUÇÃO
ATIVIDADE
Carga horária Anual
Enfermeiro
HORAS
Troca de seringas/Sensibilizar
os utilizadores de drogas
injetáveis para os problemas
associados ao consumo de
drogas injetáveis e outras.
220
TOTAIS 220
Quadro 64 – Carga horária por profissional por ano
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 140
5. EQUIPA DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (ECCI LOUSÃ)4
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes Enf. Esp. Reabilitação
A. Social Mónica Seco
Psicólogo Clínico
Entidades Intervenientes – UCC Arouce e USF em articulação, IPSS
POPULAÇÃO ALVO
A população alvo com critérios de admissão, são todos os indivíduos com perda de
autonomia, portadores de diversos tipos e níveis de dependência, que necessitem de
intervenções sequenciais de saúde e apoio, designadamente:
Pessoas com dependência funcional;
Pessoas idosas com critérios de fragilidade;
Pessoas com doenças crónicas evolutivas e dependência funcional grave por
doença física progressiva ou permanente;
Pessoas que sofrem de uma doença situação terminal;
Pessoas com critérios de para inclusão numa das unidades de internamento na
rede que recusem o mesmo;
Pessoas com alta de uma unidade de internamento da rede, que necessitem
da continuidade de cuidados;
Pessoas com alta hospitalar, que necessitem de continuidade de cuidados não
reúnam critérios de inclusão nas unidades de internamento da rede;
Cuidadores informais que necessitem de ensino;
4 A iniciar quando forem alocados dois enfermeiros à UCC (1 Generalista, 1 Especialista em
Reabilitação) ambos com 40 horas semanais.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 141
Residentes temporários com inscrição esporádica no C.S. que respeitem um
dos critérios anteriores.
Para uma população de 19.245 habitantes do concelho da Lousã (INE, 2008), foi
diagnosticado pelo ACES (2010) que este apresenta um índice de dependência de
29.78% em pessoas idosos e de 25.68% em jovens, sendo no entanto, um dos
concelhos com menor índice de envelhecimento 116,0. O número total de utentes a
necessitar de cuidados em ECCI é de 55.46, mas dados os constrangimentos ao nível
dos recursos humanos, materiais e logísticos, não conseguimos dar resposta a tal
número, estimamos que a nossa população seja de 16 camas no domicílio, que
poderá ser alargada dependendo do número de enfermeiros a alocar à UCC.
OBJETIVOS
Contribuir para a melhoria das condições de vida e de bem-estar das pessoas em
situação de dependência, através da prestação de cuidados continuados de saúde
e/ou apoio psicossocial;
Contribuir para a manutenção das pessoas com perda de funcionalidade ou em risco
de a perder, no domicílio, sempre que possam ser garantidos os cuidados terapêuticos
e o apoio social necessários à provisão e manutenção do conforto e qualidade de vida;
Promover a aquisição de capacidades e competências dos utentes e suas famílias,
promovendo a máxima autonomia e o autocuidado.
Melhorar a qualidade na prestação de cuidados, através da implementação de novas
tecnologias, bem como adaptação dos programas à nossa realidade.
HORÁRIO
O horário de disponibilidade é definido das 08h às 20h nos dias úteis, estando
garantidos os cuidados fora deste, desde que para tal haja justificação clínica (médica
ou de enfermagem) inadiável e que a sua não realização possa colocar em risco a
evolução do tratamento. Aos fins de semana e feriados, poderão ser programados
cuidados de enfermagem, apenas em caso de serem considerados inadiáveis, no
horário das 09 às 17 horas, sendo assegurado em horas extraordinárias e
remuneradas como tal, de acordo com legislação aplicável.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 142
A possibilidade de contacto por telemóvel da ECCI deve ser fomentada junto de todos
os utentes/famílias integradas nesta equipa, ficando assegurada esta cobertura em
regime de escala rotativa, durante as 08h e as 20h, todos os dias do ano.
Situações urgentes por contacto telefónico serão analisadas pelo enfermeiro de
referência e estando fora da sua competência, serão encaminhadas para o médico de
família na USF, ou serviço de urgência mais próximo.
PROGRAMAÇÃO DAS VISITAS
As visitas para avaliação das necessidades, deverão ser programadas
preferencialmente, dentro da disponibilidade dos três elementos nucleares desta
atividade (enfermeiro, médico, técnico de serviço social), tendo em conta os prazos
limite para a efetivação da mesma (24 horas).
As restantes visitas serão programadas de acordo com as necessidades encontradas
e, sempre com a observância das regras internas para uma correta e eficaz gestão
dos recursos.
PROCESSO INDIVIDUAL DO UTENTE
Cada utente terá um Processo Individual, onde constará:
- Ficha de Identificação;
- Consentimento informado;
- IAI – Instrumento de Avaliação Integrada:
- Plano Individual Integrado de Intervenção (realizado em conjunto com a família e
com o utente);
- Folha de solicitação de Avaliação Domiciliária;
- Folha de Apreciação da Avaliação Domiciliária;
- Lista de Ocorrências.
Os registos informáticos serão realizados através da plataforma da Rede Nacional de
Cuidados Continuados Integrados (GestCare CCI), segundo a periodicidade
preconizada – admissão e mensalmente
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 143
Assim que for disponibilizado será utilizado o sistema de informação a implementar na
UCC Arouce (MedicineOne ® ou outro), desde que dê resposta às necessidades de
registo em ECCI, deixando de ser utilizado o suporte papel.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 144
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividade Quem Como Onde Quando Avaliação
1. Realização da visita de admissão do
utente na ECCI
ECCI
- Marcação de visita domiciliária, por iniciativa da equipa após admissão do utente; - Deslocação ao domicílio do utente; - Aplicação do Instrumento de Avaliação Integrada (IAI)
Domicílio do utente
Até 24h após inclusão na RNCCI
Percentagem de pessoas com visitação domiciliária nas primeiras 24 horas após admissão na ECCI; Taxa de ocupação da ECCI Percentagem de pessoas com necessidade em cuidados paliativos admitidas no programa ECCI
2.Elaboração do Plano Individual
Integrado de Intervenção
ECCI; Família /Prestador de cuidados
- Análise do IAI; - Identificação do gestor de caso
Domicílio do utente e UCC
Até 2 dias úteis após admissão
Percentagem de pessoas com intervenção interdisciplinar em visitação domiciliária nas primeiras 48 horas após admissão na ECCI
3. Prestação de cuidados médicos e de
enfermagem programados, de natureza preventiva, curativa e ações paliativas
Enfermeiro e Médico
- Marcação de visitas domiciliárias médicas e de enfermagem, após elaboração do PII; - Realização dos registos no aplicativo
Domicílio do utente
No horário e frequência programada e SOS fins de semana e feriados
Percentagem de consultas de enfermagem realizadas; Percentagem de consultas médicas realizadas; Taxa de eficácia na prevenção de úlceras de pressão Taxa de resolução de diagnóstico de úlcera de pressão Ganhos expressos no controlo da intensidade da dor
4. Apoio psicológico, social, nutricional e ocupacional, envolvendo os familiares e outros prestadores de cuidados
Enfermeiro; Médico; Assistente Social; Nutricionista
- Marcação de visitas domiciliárias, após elaboração do PIII; - Realização dos registos no aplicativo
Domicílio do utente
No horário e frequência programada
Percentagem de visitas realizadas (psicologia, serviço social, nutrição)
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 145
Atividade Quem Como Onde Quando Avaliação
5. Prestação de cuidados de reabilitação e manutenção
Enfermeiro Especialista de reabilitação ou Fisioterapeuta
- Articulação com a URAP do ACES PIN, para consultas de consultadoria; - Marcação de visitas domiciliárias, após elaboração do PII; - Realização dos registos no aplicativo.
Domicílio do utente
No horário e frequência programada
Percentagem de visitas realizadas (fisioterapia, reabilitação) Ganhos em independência nos autocuidados (higiene, vestuário, uso sanitário, transferir-se, posicionar-se, alimentar-se, deambular)
6. Realização de sessões de Educação para a saúde/ações de formação para os utentes, familiares e cuidadores (cuidados antecipatórios), individuais ou em grupo
ECCI
- Identificação dos familiares/cuidadores; - Identificação das necessidades de formação; - Planeamento das sessões/ações de formação
Domicílio do utente e UCC
Ao longo do ano
Percentagem de utentes/familiares/cuidadores abrangidos pelas sessões/ações de formação Taxa de resolução do Papel do Prestador Cuidados Inadequado
7. Avaliar a sobrecarga dos cuidadores informais
Assistente Social - Realização de visitas domiciliárias; - Aplicação de questionários
Domicílio do utente
Ao longo do ano
Percentagem de cuidadores informais que apresentam sobrecarga
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 146
NÚMERO DE HORAS POR ANO
ATIVIDADE Carga horária
Enfermeiro Assistente Social
HORAS HORAS
Realização da visita de admissão do utente na Equipa
24 24
Elaboração do Plano Individual Integrado de Intervenção
Prestação de cuidados médicos e de enfermagem programados, de natureza preventiva, curativa e ações paliativas
1872
Apoio psicológico, social, nutricional e ocupacional, envolvendo os familiares e outros prestadores de cuidados
--- 240
Prestação de cuidados de reabilitação e manutenção
24
Realização de sessões de Educação para a saúde/ações de formação para os utentes, familiares e cuidadores (cuidados antecipatórios), individuais ou em grupo
1920 264
TOTAL
Quadro 65 – Distribuição das horas por ano
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 147
INDICADORES E METAS DE EXECUÇÃO
Designação dos Indicadores
Indicador Fórmula de Cálculo Metas
Histórico 2015 2016 2017
Percentagem de pessoas com visitação domiciliária nas primeiras 24 horas após admissão na ECCI
Acesso A – N.º de pessoas com visita domiciliária nas primeiras 24 horas após admissão na ECCI B – N.º de pessoas admitidas na ECCI no período em análise
- ---
100 100
Taxa de ocupação da ECCI
Acesso
A – N.º de pessoas admitidas no programa ECCI, no período em análise B – N.º de pessoas definidas no compromisso assistencial no programa ECCI, no período em análise
90 ---
90 92
Percentagem de pessoas com intervenção interdisciplinar em visitação domiciliária nas primeiras 48 horas após admissão na ECCI
Acesso A – N.º de pessoas com visita domiciliária interdisciplinar nas primeiras 48 horas após admissão na ECCI B – N.º de pessoas admitidas na ECCI, no período em análise
- ---
100 100
Percentagem de pessoas com necessidade em cuidados paliativos admitidas no programa ECCI
Acesso
A – N.º de pessoas com necessidade de cuidados paliativos, admitidas no programa ECCI, no período em análise B – N.º de pessoas admitidas no programa ECCI, no período em análise
- ---
2 5
Percentagem de consultas de enfermagem realizadas
Produtividade A – N.º de visitas de enfermagem realizadas B – N.º de visitas de enfermagem programadas
- ---
100 100
Taxa de eficácia na prevenção de úlceras de pressão
Qualidade Técnico-Científica
A – N.º de pessoas a quem não foi documentado o diagnóstico de enfermagem – úlcera de pressão presente com data posterior à data de inicio do diagnóstico de enfermagem – risco de úlcera de pressão, em determinado período B – N.º de pessoas com o diagnóstico de enfermagem – risco de úlcera de pressão, no período em análise
- ---
58 90
Taxa de resolução de diagnóstico de úlcera de pressão
Qualidade Técnico-Científica
A – N.º de pessoas com a alteração do diagnóstico de enfermagem – úlcera de pressão presente, para ausente em determinado período B – N.º de pessoas com o diagnóstico de enfermagem – úlcera de pressão presente, no período em análise
- ---
55 60
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 148
Ganhos expressos no controlo da intensidade da dor
Qualidade Técnico-Científica
A – N.º de pessoas admitidas no programa ECCI, no serviço UCC com controlo da dor B – N.º de pessoas a quem foi documentado o fenómeno de enfermagem – dor, no período em análise
- ---
80 90
Percentagem de visitas realizadas (psicologia, serviço social, nutrição, fisioterapia, reabilitação…)
Produtividade A – N.º de visitas realizadas B – N.º de visitas programadas
- ---
100 100
Ganhos em independência nos autocuidados (higiene, vestuário, uso sanitário, transferir-se, posicionar-se, alimentar-se, deambular)
Resultado
A – N.º de pessoas admitidas no programa ECCI num determinado período de tempo que reduziram os níveis de dependência em pelo menos um autocuidado B – N.º de pessoas admitidas no programa ECCI num determinado período de tempo com dependência em pelo menos um autocuidado
- ---
70 80
Percentagem de utentes/familiares/cuidadores abrangidos pelas sessões/ações de formação
Produtividade
A – N.º de utentes/familiares/cuidadores presentes nas sessões/ações de formação B – N.º de utentes/familiares/cuidadores acompanhados pela ECCI
- ---
85 90
Taxa de resolução do Papel do Prestador Cuidados Inadequado
Qualidade Técnico-Científica
A – N.º de pessoas com a alteração do diagnóstico de enfermagem – Papel do prestador de cuidados não adequado para adequado B – N.º de pessoas com o diagnóstico de enfermagem – Papel do prestador de cuidados não adequado, no período em análise
- ---
90 95
Percentagem de cuidadores que apresentam sobrecarga
Produtividade A – N.º de cuidadores que apresentam sobrecarga B – N.º total de cuidadores abrangidos pela ECCI
- ---
65 60
Quadro 66 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 149
CRONOGRAMA ANUAL DE ATIVIDADES
ANOS 2012 2013 2014
TRIMESTRES 1 º 2 º 3 º 4 º 1 º 2 º 3 º 4 º 1 º 2 º 3 º 4 º
Realização da visita de admissão do utente na Equipa
Elaboração do Plano Individual Integrado de Intervenção
Prestação de cuidados médicos e de enfermagem programados, de natureza preventiva, curativa e ações paliativas
Apoio psicológico, social, nutricional e ocupacional, envolvendo os familiares e outros prestadores de cuidados
Prestação de cuidados de reabilitação e manutenção
Realização de sessões de Educação para a saúde/ações de formação para os utentes, familiares e cuidadores (cuidados antecipatórios), individuais ou em grupo
Avaliar a sobrecarga dos cuidadores informais
Quadro 67 – Cronograma de atividades por triénio
SERVIÇOS MÍNIMOS
Em período de férias, ou outras ausências, serão assegurados como serviços
mínimos, os cuidados de enfermagem curativos e os cuidados médicos assegurados
pelo médico de família.
Outros serviços ou cuidados, dependentes da existência de apenas um técnico
(fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, ou outro), não poderão ser assegurados na
ausência dos mesmos (férias ou outros motivos), não estando por isso definidos como
serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 1
Capa
ARS DO CENTRO – ACES PIN CENTRO DE SAÚDE DA LOUSÃ
2015-2017
Adenda ao Plano de Ação
Amélia Carvalho Lopes
Coordenadora
Unidade de Cuidados na Comunidade Arouce
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 2
ARS DO CENTRO ACES PIN
CENTRO DE SAÚDE DA LOUSÃ
Contracapa
Adenda ao Plano de Ação
Amélia Carvalho Lopes Coordenadora
2015-2017
Unidade de Cuidados na Comunidade Arouce
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 3
ÍNDICE DE QUADROS
Página
Quadro 1 – Atividades a desenvolver ........................................................................... 8
Quadro 2 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ......................... 9
Quadro 3 – Carga horária anual por profissional por ano ........................................... 10
Quadro 4 – Atividades a desenvolver ......................................................................... 13
Quadro 5 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ....................... 14
Quadro 6 – Carga horária anual por profissional por ano ........................................... 15
Quadro 7 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ....................... 20
Quadro 8 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ....................... 21
Quadro 9 – Carga horária anual por profissional por ano ........................................... 22
Quadro 10 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ..................... 26
Quadro 11 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano ..................... 27
Quadro 12 – Carga horária anual por profissional por ano ......................................... 28
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 4
ÍNDICE
Página
ÍNDICE DE QUADROS ................................................................................................................. 3
ÍNDICE .......................................................................................................................................... 4
1 . P R O J E T O I N T E R V E N Ç Ã O E M D A T A S C O M E M O R A T I V A S –
H O J E É D I A … . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 . P R O J E T O D E I N T E R V E N Ç Ã O A G R U P O S
V U L N E R Á V E I S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2
3. PROJETO DE PREVENÇÃO E INTERVENÇÃO EM VIOLÊNCIA
INTERPESSOAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 8
4 . P R O J E T O P R E V E N Ç Ã O D O I S O L A M E N T O - S A Ú D E + P E R T O 2 4
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 5
1 . P R O J E T O I N T E R V E N Ç Ã O E M D A T A S C O M E M O R A T I V A S – H O J E É
D I A …
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes Enf. Andreia Correia
Enf. Andreia Correia
Entidades Intervenientes – UCC Arouce.
POPULAÇÃO ALVO
Consideramos a população alvo para este projeto a população da área geográfica do
concelho da Lousã.
OBJETIVOS
Sensibilizar todos os cidadãos para problemáticas relacionadas com a saúde, no
âmbito das datas comemorativas.
Promover a adoção de estilos de vida saudáveis.
Participar em eventos organizados por outras instituições da comunidade (câmara
municipal da Lousã, escolas do concelho, bombeiros ou outras que solicitem a
colaboração da UCC), no âmbito das datas comemorativas.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 6
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividades Quem Como Onde Quando Avaliação
4 de fevereiro: dia mundial de luta contra o cancro
UCC
-Sensibilizar para a realização dos rastreios do cancro da mama, colo do útero e próstata através de banca com folhetos informativos, esclarecimentos de dúvidas bem como informação sobre locais de rastreio. -Caminhada
- Mercados/feiras - Caminhada pelas ruas da vila
sábado 04-02-2017
Nº de pessoas atendidas na banca Nº de participantes na caminhada
6 de abril: dia mundial da atividade física
UCC
- Realizar sessões de atividade física com os utentes e funcionárias dos centros de dia e lar - Realizar sessões de atividade física com as auxiliares de ação educativa (durante o período que os alunos estão nas aulas) - Implementar programa de atividade física aos utentes dos centros de dia
- Centros de dia - Lar da SCM
quinta-feira 06-04-2017
Nº de idosos que participam na atividade Nº de funcionárias que participam na atividade Aplicação de questionário de satisfação das funcionárias com as atividades
7 de abril: dia mundial da saúde
UCC - Promover a adoção de uma alimentação saudável: concurso das sopas (convidar as instituições do concelho a participar com uma sopa)
- Mercado/feira - Cantina
sábado 08-04-2017
Nº de participantes na atividade
31 de maio: dia mundial sem tabaco
UCC
- Solicitar às crianças para fazerem um desenho sobre a temática para dar aos pais ou encarregado de educação (campanha sensibilização dos pais) - Breve sessão sobre o tabaco e os seus malefícios; apresentar a listagem dos componentes do tabaco e pedir aos alunos para realizarem a pesquisa sobre esse componente e apresenta-lo à turma. - Lançamento do concurso Curtas Sem Tabaco (proposta: os alunos fazem um pequeno vídeo sobre o tabaco e seus malefícios, data de entrega dos vídeos: 31-03-2017, o vídeo vencedor é exibido a toda a escola em 31-05-2017).
- Escola: alunos do 1º ciclo - Escola: alunos do 5º ao 9º - Escola: alunos do 5º ao 12º
terça-feira Nº de participantes na atividade
21 de setembro: dia UCC - Realizar sessão de formação aos cuidadores - SCM e Centros sábado Nº de formandos
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 7
mundial da pessoa com doença de Alzheimer
formais sobre a Doença de Alzheimer - Palestra sobre Estimulação Cognitiva (palestrante: elemento da Associação Alzheimer)
de dia da Lousã
24-06-2016
Nº de sessões realizadas Nº de participantes na palestra
29 de setembro: dia mundial do coração
UCC Promover a adoção de estilos de vida saudáveis: - Sessão de educação para a saúde seguida de aula de hiphop
Alunos do 4º ano quinta-feira
29-09-2016
Nº de alunos a participar na aula
10 de outubro: dia mundial da saúde mental
UCC - Seminário sobre Saúde Mental Biblioteca
segunda-feira
10-10-2016
Nº de participantes
11 de outubro: dia mundial de combate à obesidade
UCC
- Realizar a avaliação estato-ponderal das pessoas que frequentam a feira -Encaminhar para a equipa de saúde se necessário - Ensinar sobre hábitos de alimentação - Ensinar sobre atividade física -Realizar ação de sensibilização às puérperas sobre alimentação e atividade física (evitar a adição de açúcar e sal nas refeições, evitar sumos, beber água, …) - Picnic Pais e Filhos no parque Carlos Reis (entrega antecipada de lista de possíveis lanches e alimentos a evitar, no dia: jogos tradicionais, saltar com cordas, bola, jogo de obstáculos ….)
Feira/Mercado Parque Carlos Reis
15 de outubro de
2016 Nº de participantes
6 a 12 de outubro: semana mundial do aleitamento materno
UCC - Ação de sensibilização dos profissionais das unidades de saúde para a promoção do aleitamento materno (médicos)
CS
segunda-feira
10-10-2016
Nº de sessões realizadas Nº de profissionais que participaram nas sessões
16 de outubro: dia mundial da alimentação
UCC
- Realizar sessão de educação sobre alimentação saudável às crianças da escola primária (componente teórica breve, confecionar bolo saudável, fazer desenho/colagens de pratos saudáveis)
- Cantina da escola
segunda-feira
17-10-2016
Nº de crianças que participam na atividade
29 de outubro: dia mundial do AVC
UCC - Alertar a população para os fatores de risco e os sinais de alerta
-Mercado/feira sábado 29-10-2016
Nº de participantes
30 de outubro: dia UCC - Promover a realização do autoexame da mama Mercado/feira domingo Nº de participantes
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 8
mundial da prevenção do cancro da mama
através da distribuição de folhetos - Caminhada Rosa
30-10-2016
14 de novembro: dia mundial da diabetes
UCC -Realizar rastreio da diabetes e educação para a saúde
Comunidade: estabelecimentos comerciais
Segunda-feira
14-11-2016
Horário pós-laboral
Nº de atendimentos Nº de testes realizados
25 de novembro: dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres
UCC
- Sensibilizar a população para a violência interpessoal através da colocação de cartazes na comunidade com imagens fictícias de mulheres agredidas - Divulgação de cartazes com contactos de apoio - SES nas escolas: role play com situações problema - Seminário sobre violência contra a mulher: Centro de prevenção e tratamento do trauma psicogénico do CHUC , APAV, GNR…. - Teatro sobre a temática (contactar grupo de teatro amador da Lousã)
Comunidade (instituições e estabelecimentos comerciais) Cine-teatro da Lousã
sexta-feira 25-11-2016
Realização efetiva Nº de pessoas que assistiram à peça de teatro
Quadro 1 – Atividades a desenvolver
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 9
INDICADORES DE EXECUÇÃO E METAS
Quadro 2 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR TIPO DE
INDICADOR FÓRMULA DE CÁLCULO
METAS
HISTÓRICO 2016 2017
Percentagem de sessões realizadas Produtividade
A-Nº de sessões realizadas
B-Nº de sessões planeadas --- 20 30
Percentagem de atividades realizadas na
comunidade Produtividade
A-Nº de atividades realizadas
B-Nº de atividades planeadas --- 20 30
Percentagem de participantes nas
atividades Produtividade
A-Nº de participantes nas atividades
B-Nº de pessoas alvo das atividades --- 20 30
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 10
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Ao longo do ano.
TEMPO PARA EXECUÇÃO
ATIVIDADE
Carga horária
Enfermeiro
HORAS
Planificação das atividades 28
Realizar as sessões de educação
para a saúde 88
Reuniões com os parceiros locais 10
TOTAL 126
Quadro 3 – Carga horária anual por profissional por ano
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
DESCRIÇÃO DO PROJETO
Um dia mundial, internacional ou nacional de determinada doença constitui uma
oportunidade para a realização de ações de formação junto da população, alertando
para as características da doença e a sua prevenção.
Outras datas assinaladas a nível mundial ou nacional podem ser uma janela de
oportunidade para alertar para problemáticas de diversos âmbitos.
O ACES tem como missão garantir a prestação de cuidados de saúde primários à
população da área geográfica correspondente através de atividades de promoção da
saúde e prevenção da doença. A UCC, parte integrante do ACES, tem por missão
contribuir para a melhoria do estado de saúde da população, através de atividades
como a educação para a saúde.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 11
Deste modo, a UCC Arouce elaborou este projeto, que atuará a nível da prevenção
primária mas também a nível secundário/encaminhamento, na eventualidade de se
detetarem casos que requeiram encaminhamento.
De acordo com o Plano Nacional de Saúde: revisão e extensão 2020, uma das metas
de saúde previstas consiste em reduzir a mortalidade prematura (≤70 anos) para um
valor inferior a 20%. Em 2012, a taxa de mortalidade prematura antes dos 70 anos de
idade era de 22,8%. Esta meta alinha-se com o compromisso nacional na Resolução
da OMS-Euro de 2012 de redução da mortalidade referente a doenças não
transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, cancro, diabetes e doenças
respiratórias crónicas. O enfoque será colocado em datas que estejam diretamente
relacionadas com estas doenças.
Assim, propõe-se um conjunto de atividades de educação para a saúde a realizar pela
UCC na comunidade em datas específicas.
Além disso, em parceria com a Câmara Municipal da Lousã, serão realizadas
atividades inseridas nas datas comemorativas definidas pela mesma.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 12
2 . P R O J E T O D E I N T E R V E N Ç Ã O A G R U P O S V U L N E R Á V E I S
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes Enf. Andreia Correia
Enf. Andreia Correia
Entidades Intervenientes – UCC Arouce.
POPULAÇÃO ALVO
Cidadãos ou famílias residentes no conselho da Lousã. Estimamos acompanhar 50
casos.
OBJETIVOS
Garantir a sinalização e adequado encaminhamento de cidadãos/famílias que
necessitem, a título emergente, de cuidados de enfermagem ou acompanhamento na
área educativa ou social. Enquadram-se neste perfil as situações de isolamento social
e abandono familiar, risco de suicídio, violência e/ou negligência de qualquer género e
em qualquer faixa etária, situações de insalubridade habitacional e muitas outras
situações consideradas de risco que não estejam ainda a ser acompanhadas por
nenhum profissional de saúde quer da UCC Arouce quer de outra entidade
competente.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 13
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividades Quem Como Onde Quando Avaliação
Programar Visitas UCC Reunião da Equipa da UCC para análise das situações sinalizadas de intervenção não imediata, programação da visita
UCC Ao longo do ano, sempre que houver sinalização
Realização efectiva para as situações de intervenção não imediata
Realizar 1ª Visita UCC Efetuar visita aos utentes/famílias sinalizadas Concelho da Lousã
Ao longo do ano, sempre que houver sinalização
Percentagem 1ªs Visitas Efetuadas
Elaborar Plano de Intervenção
UCC Reunião da Equipa da UCC UCC Ao longo do ano, sempre que houver sinalização
Realização Efetiva
Efetuar Visitas de Acompanhamento
UCC Efetuar visita aos utentes/famílias sinalizadas que reúnam critérios de acompanhamento
Concelho da Lousã
Ao longo do ano Percentagem Visitas Efetuadas
Quadro 4 – Atividades a desenvolver
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 14
INDICADORES DE EXECUÇÃO E METAS
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR TIPO DE
INDICADOR FÓRMULA DE CÁLCULO
METAS
HISTÓRICO 2016 2017
Percentagem de Situações Resolvidas
Resultado A – N.º de situações encaminhadas B – N.º de situações sinalizadas, no período em análise --- 100 100
Percentagem de 1ªs Visitas Efetuadas
Produtividade A – N.º de 1ªs Visitas Efetuadas B – N.º de 1ªs Visitas Programadas no período em análise
--- 100 100
Percentagem de Visitas de Acompanhamento Efetuadas
Produtividade A – N.º de Visitas de Acompanhamento Efetuadas B – N.º de Visitas de Acompanhamento Programadas das situações elegíveis, no período em análise
--- 100 100
Quadro 5 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 15
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Ao longo do ano.
TEMPO PARA EXECUÇÃO
ATIVIDADE
Carga horária
Enfermeiro Assistente
Social
HORAS HORAS
Programar Visitas 25
Realizar 1ª Visita 100 100
Elaborar Plano de Intervenção 25 25
Efetuar Visitas de Acompanhamento
50
TOTAL 200 125
Quadro 6 – Carga horária anual por profissional por ano
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
DESCRIÇÃO DO PROJETO
REFERENCIAÇÃO
Os casos podem ser referenciados quer pelo utente/família quer por vizinhos/amigos
ou então por qualquer canal de comunicação, oficial ou não, nomeadamente:
conhecimento pessoal dos membros da UCC Arouce; informações provenientes de
outros profissionais parceiros tais como enfermeiros, professores, assistentes sociais
ou parceiros institucionais (CML, associações, etc); informação proveniente dos canais
de comunicação social (rádio, jornal, televisão); queixas/denúncias recebidas
pessoalmente ou através da página da internet, correio eletrónico, ou página do
facebook da UCC Arouce.
VISITA DOMICILIÁRIA PARA DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO
A informação recebida deve ser validada através visita domiciliária pelo responsável
do PIGV. Todos os casos que se enquadrem nos objetivos do PIGV são integrados no
mesmo.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 16
COMUNICAÇÃO
Os casos identificados devem ser comunicados pessoalmente em reunião com todos
os membros da equipa e deve delinear-se o Plano de Intervenção Individual ou
Familiar. Este deve ser curto, de fácil e rápida elaboração, para não comprometer o
perfil de assistência imediata do PIGV.
PLANO DE INTERVENÇÃO INDIVIDUAL OU FAMILIAR (PIIF)
O PIIF é um plano sumário que deve conter:
Identificação do indivíduo/família alvo da intervenção;
Descrição sumária da situação em causa;
Identificação da fonte de referenciação;
Objetivo da intervenção (em termos de ganhos em saúde);
Plano de Intervenção com as medidas a implementar e com os parceiros;
Responsável da UCC pela implementação;
Resolução da situação, datada.
Deve ser assinado pelo profissional responsável pela execução e datado (data de
conhecimento da situação; data das intervenções; data da resolução e arquivo do
caso).
Em concreto e em relação às medidas a implementar contempladas no PIIF,
salientam-se:
Referenciação para NACJR em casos que se enquadrarem nos critérios de
inclusão do NACJR
Referenciação para CPCJ em casos que se enquadrarem nos critérios de
inclusão da CPCJ
Referenciação para a respetiva ESF no sentido de encaminhar o utente para a
RNCCI, ou outras respostas, consoante situação identificada
Encaminhamento para Centro de Dia, mediante avaliação e negociação com
utente, família e Centro de Dia
Referenciação para o grupo de trabalho contra a violência doméstica do ACeS
PIN
Informar GNR sobre situação de isolamento no sentido de existir uma vigilância
periódica por parte desta autoridade, caso a situação não se enquadre em
nenhuma das soluções acima descritas
Pela natureza imprevisível das situações contempladas nos objetivos do PIGV, o PIIF
pode inicialmente ser delineado apenas de forma verbal, caso a situação seja tão
emergente que assim o justifique. Os profissionais podem, caso se justifique pelas
mesmas razões, iniciar diligências no sentido da resolução da situação, sem reunir
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 17
com a restante equipa, mas estes devem ser informados em reunião. Caso o PIIF seja
iniciado no terreno antes de existir o documento escrito, este deve ser elaborado logo
após as intervenções de primeira linha e isso deve constar na secção “comentários” do
relatório final.
PARCEIROS
Face a cada situação específica os profissionais da UCC Arouce solicitam a
colaboração de diversos parceiros nomeadamente GNR, segurança social, CML,
associações, consoante a necessidades da situação identificada.
REGISTO/ARQUIVO DOS CASOS
Cada caso abrangido pelo PIGV gera um PIIF e respetivo relatório que devem ser
arquivados em pasta própria com identificação.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 18
3. PROJETO DE PREVENÇÃO E INTERVENÇÃO EM V IOLÊNCIA INTERPESSOAL
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes Enf.
Enf.
Entidades Intervenientes – UCC Arouce.
POPULAÇÃO ALVO
Consideramos a população alvo para este projeto a população da área geográfica do
concelho da Lousã.
OBJETIVOS
Prevenir a violência interpessoal, nomeadamente a violência doméstica, stalking, a
violência no namoro, a violência contra idosos, a violência vicariante e o tráfico de
seres humanos.
Sensibilizar os profissionais dos vários sectores (saúde, educação, segurança social,
câmaras municipais, IPSS), proporcionando estratégias nesta área.
Promover a informação, apoio e encaminhamento das vítimas.
Promover a intervenção com agressores.
Sinalizar as situações de violência ao longo do ciclo de vital.
Identificar os fatores de risco inerentes à situação, relacionadas com a violência.
Criar circuitos de informação/comunicação e articulação entre as várias unidades.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 19
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividades Quem Como Onde Quando Avaliação
Elaboração do diagnóstico de situação sobre as situações de violência ocorridas no concelho
UCC
-Reunião com o Comandante da GNR para obtenção dos dados
-Reunião com os parceiros locais
UCC
Comunidade
Ao longo do ano
Percentagem de reuniões realizadas
Sensibilização e formação dos profissionais das unidades funcionais do concelho da Lousã para a igualdade de género e a prevenção da violência ao longo do ciclo de vida.
UCC
-Realização de ações de sensibilização/formação aos profissionais das unidades funcionais
-Divulgação de informação de carater legal, normativa e técnica através de email
CS Durante o
triénio
Percentagem de ações de sensibilização/formação realizadas
Sensibilização e formação dos parceiros locais para a igualdade de género e a prevenção da violência ao longo do ciclo de vida.
UCC
-Realização de ações de sensibilização/formação aos parceiros locais
-Divulgação de informação de carater legal, normativa e técnica através de email
Comunidade Durante o
triénio
Percentagem de ações de sensibilização/formação realizadas
Sinalização de todas as situações de violência ao longo do ciclo vital
UCC
-Sensibilização dos profissionais (assistentes técnicos e médicos) para a necessidade do registo informático das situações de violência e seu encaminhamento
-Preenchimento da ficha de sinalização pelos profissionais das unidades funcionais e posterior envio para a
UF Durante o
triénio Número de situações de violência sinalizadas
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 20
equipa local do projeto
Acompanhamento dos casos sinalizados
UCC -Reuniões da equipa
-Intervenção com as vítimas UCC
Durante o triénio
Nº de reuniões realizadas
Nº de intervenções
Quadro 7 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 21
INDICADORES DE EXECUÇÃO E METAS
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR TIPO DE
INDICADOR FÓRMULA DE CÁLCULO
METAS
HISTÓRICO 2016 2017
Percentagem de ações de sensibilização realizadas aos profissionais das unidades funcionais
Produtividade
A-Número de ações de sensibilização realizadas
B- Número de ações de sensibilização programadas
--- 30 40
Percentagem de ações de sensibilização realizadas aos parceiros locais
Produtividade
A-Número de ações de sensibilização realizadas
B- Número de ações de sensibilização programadas
--- 30 40
Percentagem de casos acompanhados
Acesso A-Nº de casos acompanhadas pela UCC
B-Nº de casos referenciados para a UCC --- 10 20
Percentagem de reuniões realizadas
Efetividade A-Nº de reuniões realizadas
B-Nº de reuniões programadas --- 20 30
Quadro 8 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 22
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Ao longo do ano.
TEMPO PARA EXECUÇÃO
ATIVIDADE
Carga horária
Enfermeiro
HORAS
Elaboração do diagnóstico de situação sobre as situações de violência ocorridas no concelho
8
Sensibilização e formação dos profissionais de saúde das unidades funcionais do concelho da Lousã para a igualdade de género e a prevenção da violência ao longo do ciclo de vida.
16
Sensibilização e formação dos parceiros locais para a para a igualdade de género e a prevenção da violência ao longo do ciclo de vida
16
Sinalização de todas as situações de violência ao longo do ciclo vital
24
Acompanhamento dos casos sinalizados
48
TOTAL 114
Quadro 9 – Carga horária anual por profissional por ano
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 23
DESCRIÇÃO DO PROJETO
A violência pode revestir-se ao longo do ciclo de vida de diversas formas, tendo
impacto severo na saúde dos indivíduos e das populações (Despacho nº 6378/2013 –
Diário de República, 2ª série, nº94 de 16 de maio de 2013).
Verificam-se diversas formas graves de violência, tais como, a violência doméstica, a
violência no namoro, a perseguição, a violência contra idosos, a violência vicariante ou
perpetrada de forma direta contra crianças e jovens, e a violência baseada em
tradições étnicas, tais como a mutilação genital feminina e o casamento forçado
(Despacho nº 6378/2013 – Diário de República, 2ª série, nº94 de 16 de maio de 2013).
O fenómeno da violência tem vindo a ganhar visibilidade a nível nacional, enquanto
problema de Saúde Pública, registando elevadas taxas de incidência. Sendo uma
problemática de carater transversal a toda a sociedade pelo seu impacto e
consequências, torna-se necessário criar estratégias integradas para garantir uma
intervenção mais eficaz na área da violência.
O presente projeto surge para dar continuidade ao trabalho desenvolvido na área nos
anos anteriores com os projetos “Vidas sem Medo” e “Stop Violência”. Alicerça-se no
Despacho nº 6378/2013 publicado no Diário da República, 2ª série, nº 94 de 16 de
maio de 2013 que criou um modelo de intervenção integrado sobre a violência
interpessoal ao longo do ciclo de vida, com a designação de Ação de Saúde sobre
Género, Violência e Ciclo de Vida (ASGVCV).
Este projeto prevê a realização de ações de sensibilização e formação aos
profissionais de saúde e aos parceiros na comunidade e a sinalização e
acompanhamento dos casos de violência ao longo do ciclo vital.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 24
4 . P R O J E T O P R E V E N Ç Ã O D O I S O L A M E N T O - S A Ú D E + P E R T O
Responsável pela Coordenação Responsáveis do Projeto Responsáveis pela Execução
Enf. Amélia Lopes Enf. Amélia Lopes Enf. Andreia
Enf. Andreia
Entidades Intervenientes – UCC Arouce.
POPULAÇÃO ALVO
Consideramos a população alvo para este projeto a população isolada com
necessidades de saúde na área geográfica do concelho da Lousã.
Prevê-se acompanhar 10 utentes.
OBJETIVOS
Promover a acessibilidade a cuidados de saúde, adequados às reais necessidades da
população mais isolada.
Contribuir para a inclusão social destes grupos numa perspetiva multicultural,
promovendo a redução das desigualdades em saúde;
Aumentar a literacia em saúde da população sobre saúde e contribuir para uma
mudança de atitudes e comportamentos.
Identificar pessoas isoladas com necessidades em saúde;
Estabelecer redes de contactos de apoio;
Estabelecer uma relação de proximidade com as pessoas que vivem em zonas mais
isoladas;
Intervir em proximidade em situações de maior risco.
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 25
ATIVIDADES A DESENVOLVER
Atividades Quem Como Onde Quando Avaliação
Realização de reuniões com a GNR
UCC Reunião com a GNR para identificação das pessoas isoladas
Sede da UCC
Trimestral Realização efectiva
Promoção da articulação interna entre UF
UCC
Reunião com a coordenação das unidades para estabelecer protocolo de articulação Divulgação do projeto e da ficha de sinalização aos profissionais de saúde das unidades funcionais, por email
USF UCC
Ao longo do triénio
Realização efetiva
Realização de visitas domiciliárias
UCC IPPS
- Realizar visita domiciliária com a TSS
Domicílio Ao longo do triénio
Nº de visitas domiciliárias realizadas
Elaboração de Planos Individuais de Intervenção
UCC
- Realizar um plano individual de intervenção de acordo com as necessidades e expectativas do utente
UCC Ao longo do triénio
Nº de planos individuais de intervenção
realizados
Estabelecimento de rede de parcerias para atendimento especializado a estas pessoas
UCC
-Realizar reuniões/estabelecer contacto para desenvolvimento de parcerias nas áreas que forem necessárias
USF Rede
hospitalar
Ao longo do triénio
Nº de parcerias criadas Nº de reuniões
realizadas
Implementação de uma rede de parceiros sociais
UCC IPSS
- Realizar reuniões com os parceiros sociais
Comunidade IPSS
Ao longo do triénio
Nº de reuniões realizadas
Realização de atividades de âmbito comunitário sensibilizando a comunidade
UCC - Realizar ação de sensibilização para a problemática - Dinamizar projeto de voluntariado
Comunidade Ao longo do triénio
Nº de ações de sensibilização realizadas
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 26
para a problemática do isolamento
para apoio às pessoas isoladas
Realização de sessões de educação para a saúde/ações de sensibilização para as pessoas/famílias isoladas
UCC Realizar sessões de educação para a saúde/ações de sensibilização para as pessoas/famílias isoladas
Comunidade Ao longo do triénio
Nº de sessões de educação para a saúde/ações de
sensibilização realizadas
Avaliação da cobertura do projeto
UCC
- Elaboração de relatório das atividades realizadas - Reunião da UCC - Reunião com a Equipa Coordenadora do projeto
UCC No fim do
triénio Realização efetiva
Quadro 10 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 27
INDICADORES DE EXECUÇÃO E METAS
Quadro 11 – Indicadores de execução/monitorização e metas por ano
Legenda: A – Numerador; B - Denominador
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR TIPO DE
INDICADOR FÓRMULA DE CÁLCULO
METAS
HISTÓRICO 2016 2017
Percentagem de visitas domiciliárias realizadas
Produtividade A-Nº de visitas domiciliárias realizadas B-Nº de visitas domiciliárias programadas --- 20 30
Percentagem de planos individuais de intervenção realizados
Produtividade
A-Nº de planos individuais de intervenção realizados B-Nº de utentes isolados identificados com necessidades de saúde
10 15
Percentagem de sessões de educação para a saúde realizadas
Produtividade
A-Nº de sessões de educação para a saúde realizadas B-Nº de sessões de educação para a saúde programadas
10 15
Percentagem de ações de sensibilização realizadas
Produtividade A-Nº de ações de sensibilização realizadas B-Nº de ações de sensibilização programadas 10 15
Percentagem de casos acompanhados
Acessibilidade A-Nº de casos acompanhadas pela UCC B-Nº de casos sinalizados para a UCC 10 20
Percentagem de reuniões realizadas Efetividade A-Nº de reuniões realizadas B-Nº de reuniões programadas --- 20 30
Plano de Ação da UCC Arouce – 2015/2017 Página 28
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Ao longo do ano.
TEMPO PARA EXECUÇÃO
ATIVIDADE
Carga horária
Enfermeiro Médico Assistente
Social Assistente
Técnico
HORAS HORAS HORAS HORAS
Identificação das pessoas isoladas com necessidades de saúde
20 20
Elaboração dos planos individuais de intervenção
24 24
Reuniões com a GNR 8 8
Reuniões com a Câmara, IPSS e outros parceiros
8 8
Sessões de educação para a saúde/Ações de sensibilização
96 ---
TOTAL 156 60
Quadro 12 – Carga horária anual por profissional por ano
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este projeto não tem serviços mínimos.
DESCRIÇÃO DO PROJETO
REFERENCIAÇÃO
Este projeto da saúde visa essencialmente um trabalho de parceria, com envolvência
total da população isolada, recolhendo opiniões, permitindo que estes se integrem no
planeamento das atividades, opinando e aproveitando ao máximo sua sabedoria. Por
outro lado, incidirá na promoção das potencialidades da comunidade através de uma
ação concertada entre vários agentes e a própria comunidade local, favorecendo
assim a proximidade e implicando a comunidade nas tomadas de decisão e
desenvolvimento de atividades orientadas para a obtenção de ganhos em saúde.