arrrivar - 3ªedição

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16 Junho ‘11 16 Destaque NACIONAIS DE DESPORTO ESCOLAR M ais uma vez o os alunos da Cunha Rivara estiveram em muito bom nível nos nacionais de Desporto Escolar, sagrando-se a equipa de Juv Fem (Ana Anjos, Inês Catalão, Sofia Anjos, Teresa Maneta) campeã Nacional e individual- mente Ana Anjos campeã nacional e João Marques vice-campeão nacional. Próxima etapa é já o campeonato do Mundo em Itália de 21 a 27 de Maio, fiquem atentos. Todo o rescaldo e fotos em http://www.jmateusports.blogspot.com/ O grupo de professores de Educação Física MAIS UM CAMPEÃO NA CUNHA RIVARA O grupo equipa de natação da nossa escola participou ao longo do presente ano lectivo nos vários encontros de natação da fase local de Évora que decorreram sempre nas piscinas muni- cipais de Montemor-o-Novo. Durante esta fase os nossos alunos atletas foram, ao longo do ano, melhorando as suas marcas pessoais conseguindo obter vários resultados de destaque, tanto individuais como de escola. Desta forma, a participação do grupo/equipa de natação na fase local culminou com a selecção dos alunos Gonçalo Ribeiro (8º B) e Henrique Freixa (7º A) para representar, com duas provas cada um, o distrito de Évora no Campeonato Regional de Natação do Alentejo. Esta prova realizou-se nos dias 17 e 18 de Maio na cidade de Elvas com a participação de sensivelmente 100 alunos/atletas seleccionados nos três Distritos do Alentejo. Os nossos alu- nos/atletas, a competir no primeiro ano de iniciados, estiveram em grande destaque conseguin- do logo no primeiro ano subir ao pódio por três vezes. Assim, o Henrique Freixa obteve o lugar nos 50 metros Costas e o 8º nos 50 metros livres, por sua vez o Gonçalo Ribeiro con- quistou o 1º lugar nos 50 metros Costas e o 2º lugar nos 25 metros Mariposa. Parabéns aos dois alunos! O grupo de professores de Educação Física ORIENTAÇÃO D ia 12 de Junho teve lugar em Arraiolos no Monte da Ponte a V Etapa do OriAlentejo de Orientação integrado nas festividades do Tapete está na rua, contando mais uma vez com a presença da equipa da Cunha Rivara. Todo o rescaldo em http://www.jmateusports.blogspot.com/ O grupo de professores de Educação Física “ENTRE PONTOS E COLINAS…SE TECE” P rojecto seleccionado para o concurso “Ciência na Escola”, promovido pela Fundação Ilídio Pinho, Ministério da Educação e BES, no escalão 3º ciclo. O trabalho desenvolveu-se em três áreas interligadas, Biodiversidade, Literatura e Arte. Interdisciplinaridade, criatividade, inovação e sustentabilidade, são palavras subjacentes e que traduzem o trabalho desenvolvido. Professora Aurora de Sá Número: 13 | Mês: Junho| ano: 2011 | Jornal Trimestral | Tiragem: 100 exemplares | Agrupamento de Escolas de Arraiolos e Agrupamento Redacção: Agrupamento de Escolas de Arraiolos: Ângela Rodrigues, Paula Gaspar Impressão: Câmara Municipal de Arraiolos Patrocínios: Índice: Notícias do 1º ciclo ……2 Notícias do 2º ciclo …...6 Boletim Cultus ….……...7 CNO …………..……..…11 Falas do Céu... ……...13 Semana Cultural ..…. 15 EDITORIAL C om este número chegamos mais uma vez ao fim de um ano lectivo. Há alunos que saem e que nos deixam saudades e alunos que entram, quer uns quer outros, para uma nova etapa da sua vida. Nós os docentes e os assistentes operacionais e administrativos aqui ficamos e aqui estamos para os receber e continuar a trabalhar no sentido de uma constru- ção do seu saber mas também da sua própria identidade enquanto seres huma- nos. Há que ler muito, é a riqueza léxica que nos permite mais possibilidades de defe- sa. A equipa do ArrRivar, grata pela vossa colaboração, despede-se, até para o ano, desejando um términus de actividades em harmonia com o sol e o verão que vão chegando de mansinho e nos chamam, ansiosamente, para um descan- so bem merecido. Boas leituras A equipa do ARrrivar A MINHA POESIA C onheci um pouco de ti Por esse pouco me apaixonei Eu não sei viver sem ti É assim, eu bem sei Magoaste o meu coração Quando decidiste afastar-te És uma má recordação Porque nem em mim pensaste Pensei que fosses o eleito Mas estava enganada Não tens nada de perfeito Por me deixares magoada Deste-me esperanças E eu acreditei Só me restam lembranças Nem sabes o que por ti chorei Passei horas e horas acordada Só para podermos falar Agora deixaste-me magoada Com medo de voltar amar Kukinha, Português, 11.º ano Banda desenhada Elaborada por Carla Freixa Professora Ana Barreiros EUROESCOLA A s alunas do 11ºB do nosso Agrupamento, Ana Batista e Eliza- bete Fernandes, em representação do distrito de Évora, obtiveram um honroso oitavo lugar, na Sessão Nacional do Concurso Euroescola, realizado em Lisboa, no dia 30 de Maio, nas instalações do Instituto Português da Juventude. Professor Henrique Gonçalves

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3ª edição do jornal do Agrupamento do ano letivo de 2010/2011

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Junho ‘11 16 Destaque

NACIONAIS DE DESPORTO ESCOLAR

M ais uma vez o os alunos da Cunha Rivara estiveram em muito bom nível nos nacionais de Desporto Escolar, sagrando-se a equipa de Juv Fem (Ana Anjos, Inês Catalão, Sofia Anjos, Teresa Maneta) campeã Nacional e individual-mente Ana Anjos campeã nacional e João Marques vice-campeão nacional. Próxima etapa é já o campeonato do Mundo em Itália de 21 a 27 de Maio, fiquem atentos. Todo o rescaldo e fotos em http://www.jmateusports.blogspot.com/

O grupo de professores de Educação Física

MAIS UM CAMPEÃO NA CUNHA RIVARA

O grupo equipa de natação da nossa escola participou ao longo do presente ano lectivo nos vários encontros de natação da fase local de Évora que decorreram sempre nas piscinas muni-cipais de Montemor-o-Novo. Durante esta fase os nossos alunos atletas foram, ao longo do ano, melhorando as suas marcas pessoais conseguindo obter vários resultados de destaque, tanto individuais como de escola. Desta forma, a participação do grupo/equipa de natação na fase local culminou com a selecção dos alunos Gonçalo Ribeiro (8º B) e Henrique Freixa (7º A) para representar, com duas provas cada um, o distrito de Évora no Campeonato Regional de Natação do Alentejo. Esta prova realizou-se nos dias 17 e 18 de Maio na cidade de Elvas com a participação de sensivelmente 100 alunos/atletas seleccionados nos três Distritos do Alentejo. Os nossos alu-nos/atletas, a competir no primeiro ano de iniciados, estiveram em grande destaque conseguin-do logo no primeiro ano subir ao pódio por três vezes. Assim, o Henrique Freixa obteve o 3º lugar nos 50 metros Costas e o 8º nos 50 metros livres, por sua vez o Gonçalo Ribeiro con-quistou o 1º lugar nos 50 metros Costas e o 2º lugar nos 25 metros Mariposa. Parabéns aos dois alunos!

O grupo de professores de Educação Física

ORIENTAÇÃO

D ia 12 de Junho teve lugar em Arraiolos no Monte da Ponte a V Etapa do OriAlentejo de Orientação integrado nas festividades do Tapete está na rua, contando mais uma vez com a presença da equipa da Cunha Rivara. Todo o rescaldo em http://www.jmateusports.blogspot.com/

O grupo de professores de Educação Física

“ENTRE PONTOS E COLINAS…SE TECE”

P rojecto seleccionado para o concurso “Ciência na Escola”, promovido pela Fundação Ilídio Pinho, Ministério da Educação e BES, no escalão 3º ciclo. O trabalho desenvolveu-se em três áreas interligadas, Biodiversidade, Literatura e Arte. Interdisciplinaridade, criatividade, inovação e sustentabilidade, são palavras subjacentes e que traduzem o trabalho desenvolvido.

Professora Aurora de Sá

Número: 13 | Mês: Junho| ano: 2011 | Jornal Trimestral | Tiragem: 100 exemplares | Agrupamento de Escolas de Arraiolos e Agrupamento

Redacção: Agrupamento de Escolas de Arraiolos: Ângela Rodrigues, Paula Gaspar Impressão: Câmara Municipal de Arraiolos

Patrocínios:

Índice: Notícias do 1º ciclo ……2 Notícias do 2º ciclo …...6 Boletim Cultus ….……...7 CNO …………..……..…11 Falas do Céu... ……...13 Semana Cultural ..…. 15

EDITORIAL

C om este número chegamos mais uma vez ao fim de um ano lectivo. Há alunos que saem e que nos deixam saudades e alunos que entram, quer uns quer outros, para uma nova etapa da sua vida. Nós os docentes e os assistentes operacionais e administrativos aqui ficamos e aqui estamos para os receber e continuar a trabalhar no sentido de uma constru-ção do seu saber mas também da sua própria identidade enquanto seres huma-nos. Há que ler muito, é a riqueza léxica que nos permite mais possibilidades de defe-sa. A equipa do ArrRivar, grata pela vossa colaboração, despede-se, até para o ano, desejando um términus de actividades em harmonia com o sol e o verão que vão chegando de mansinho e nos chamam, ansiosamente, para um descan-so bem merecido. Boas leituras

A equipa do ARrrivar

A MINHA POESIA

C onheci um pouco de ti Por esse pouco me apaixonei Eu não sei viver sem ti É assim, eu bem sei Magoaste o meu coração Quando decidiste afastar-te És uma má recordação Porque nem em mim pensaste

Pensei que fosses o eleito Mas estava enganada Não tens nada de perfeito Por me deixares magoada Deste-me esperanças E eu acreditei Só me restam lembranças Nem sabes o que por ti chorei Passei horas e horas acordada Só para podermos falar Agora deixaste-me magoada Com medo de voltar amar

Kukinha, Português, 11.º ano

Banda desenhada Elaborada por Carla Freixa Professora Ana Barreiros

EUROESCOLA

A s alunas do 11ºB do nosso Agrupamento, Ana Batista e Eliza-bete Fernandes, em representação do distrito de Évora, obtiveram um honroso oitavo lugar, na Sessão Nacional do Concurso Euroescola, realizado em Lisboa, no dia 30 de Maio, nas instalações do Instituto Português da Juventude.

Professor Henrique Gonçalves

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Junho ‘11 2 Destaque

A MINHA VISITA DE ESTUDO A LISBOA

O ntem, dia 18 de Maio, eu e a minha turma, fomos a Lisboa. Partimos da escola por volta das 8horas da manhã, e chegámos a Lisboa às 11da manhã. Assim que chegámos, fomos directamente para o Palácio de Belém que é

a Residencia Oficial do Presidente da República.

A visita ao museu, foi guiada por uma senhora chamada Mónica. A Mónica expli-

cou-nos muitas coisas sobre o presidente da República Portuguesa, Anibal Cavaco Silva.

No museu, estavam pendurados na parede, os quadros pintados com as imagens

dos antigos presidentes da República, até já lá estava um espaço guardado para quando

o professor Aníbal Cavaco Silva deixar de ser presidente poder pôr ali a sua pintura.

Eu adorei visitar o Palácio de Belém.

Depois de sairmos do palácio, fomos almoçar e depois de almoçarmos, fomos para

o Jardim Zoológico. Lá, vimos muitos animais como: rinocerontes, zebras, patos, tigres, macacos,etc...

no Jardim Zoológico, nós vimos o espectáculo dos golfinhos e no fim, comprámos as recordações da nossa visita.

Eu adorei a minha visita de estudo a Lisboa.

Ana Filipa 4ºD Vimieiro

A FAMÍLIA

A minha família é muito importante para mim, e é estruturada com grande união, amor e carinho. Para mim a minha família é muito importante porque me apoia nos melhores e piores momentos da minha vida. Os meus pais aju-

dam-me na escola, e educam-me muito bem apesar de estarem separados e de ter um irmão do lado do meu pai, gosto

muito dele como se o tivesse do lado da minha mãe. Os meus avós ajudam-me muito no meu dia a dia como sempre

me ajudaram .

Já faleceram os meus dois avós do lado do meu pai, por isso sei que tenho também de apoiar o meu pai, mas também a

minha mãe. Mesmo que não tenha conhecido o meu avô paterno, sei que era uma pessoa muito boa, gosto muito dos

meus avôs. A minha madrinha e o meu padrinho também me ajudam muito e dão-me muitas coisas, mostram como gos-

tam de mim e nesses momentos vêem-me as lágrimas aos olhos.

Os meus primos Bernardo e António, gosto muito deles, como se fossem meus irmãos, enquanto os meus outros

primos, gosto deles como primos mas também gosto deles. Os meus tios- avôs ajuda-

ram-me muito quando a minha avó morreu, e também noutras ocasiões.

Eu tento apoiar os meus familiares nas tarefas domésticas e em várias coisas.

Gosto muito da minha família, mesmo das pessoas que já morreram.

Fim.

Texto Elaborado no âmbito da comemoração do Dia Internacional da Família.

Inês Vizinha 4ºD, Vimieiro

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Junho ‘11 15 Destaque

SEMANA CULTURAL

Leitura de textos espanhóis em Português e Espanhol

Gastronomia Espanhol grupo 350

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FORAL DE ARRAIOLOS

1º 2º Foi chamado Fernão Pina Decorria o ano 1509 A D. Manuel Rei de Portugal Quando tal acontece Para que ele próprio defina Diligencias logo demove De Arraiolos o foral Para o cargo que recebeu 3º 4º Se eu bem entendo Não havendo nada registado Já D. Diniz tinha passado Na arca como se viu Carta de foro para o reguengo Para estar bem informado E também seu povoado Fernão Pina se preveniu 5º 6º Veio ele pessoalmente Dentro desta fortaleza A esta terra verificar A 7 de Outubro reunia Qual os costumes desta gente Gente de toda a natureza E impor os que deviam acatar E seu testemunho ouvia 7º 8º Gaspar Martins e Diogo Lopes Nuno e Ledo de nome João Respectivo Juiz e escudeiro Ambos os dois vereadores Fazem parte do primeiro lote Gil Pires e Diogo Baião Com Fernão Martins Grangeiro Cavaleiros e outros senhores 9º 10º Senhores de bom porte Foi com este parecer Senhores de confiança Foi lavrado o documento Rodrigues Laçarote Só não sei responder Almoxarife de Bragança Porque demorou tanto tempo 11º 12º Em 1515 a 29 de Março A 3 de Abril finalmente Em Lisboa assinado De 1515 o foral chegou Não sê qual o embaraço Troce alegria a muita gente Só 4 anos depois foi chegado Que tanto por ele esperou 13º 14º Nele rezavam as condições Pela açougagem a tributação Dos reguengos David e Cavalo E também pelo pão cozido E designa as pensões E qual a contribuição E quem vai obriga-lo A pagar pelo trigo 15º 16º A dízima das sentenças A contribuição pelo montado Como são tributadas E qual o seu pagamento Dos maninhos as recompensas E para resguardar o gado Como são alcançadas Para se proteger do vento 17º 18º Um novo regulamento É este valioso documento Para a armazenagem Á nossa terra valor veio dar E um extenso regimento Quinhentos anos é tempo Sobre o imposto da portagem Que estamos a comemorar

19º 20º Saudamos o D. Manuel Saudamos vitoriosos Que muito bem governou Saudamos com alegria Saudamos o bendito papel Saudamos orgulhosos Que tanto nos elevou Saudamos tão saudoso dia 21º 22º Cinco séculos são passados Por todos os habitantes Cinco séculos interessantes E mesmo os que o não são Que devem ser comemorados Estes casos relevantes Por todos os habitantes Dignificam a Nação 23º 24º Dignificam a Nação Seu foral preservaram E todos os que por cá passaram Preservaram e engrandeceram Que com carinho e dedicação Todos eles procuraram Seu foral preservaram E todos o desenvolveram 25º 26º Hoje Arraiolos é um jardim Suas ruas são regueiras Com todo o seu primor Onde passa a água cristalina Seu castelo é um jasmim Que rega as flores verdadeiras Sua praça é um amor Cheia de vida e adrenalina

António Saragoça, Curso EFA Técnico de Vendas Professor Bruno Figueiras

Junho ‘11 14 Destaque

CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRAIOLOS

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Junho ‘11 3 Destaque

SURPRESA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ARRAIOLOS

Um dia, quando chegámos à escola EB1 de Ilhas, ficá-mos muito admirados e contentes, pois a Câmara Muni-cipal de Arraiolos tinha-nos preparado uma surpresa: um parque infantil no pátio da nossa escola. Foi o delí-rio! O parque tem um escorrega, um sobe e desce e uma teia e, por isso, já podemos variar as nossas brincadei-

ras. Pensamos que no próximo ano vão fazer-nos nova surpresa, colocando uma cober-tura sobre o pátio para nos proteger da chuva e do sol. Obrigado à C.M.A, por se interessar por nós!

Texto colectivo,

EB1 de Ilhas

A PRIMAVERA CHEGOU À NOSSA SALA

Jardim de Infância de S. Pedro da Gafanhoeira 20 de Maio de 2011

E stamos na primavera e, à semelhança do que fizemos no outono e no inverno, montámos a montra da primavera. Para a montra da primavera fizemos bonecos de plasticina, pei-xinhos de papel, um parque, uma estrada, um lago, muitas flo-res e muitos arbustos. O parque foi feito com rolos de papel vazios, pauzinhos de gelado, restos de cartolina e de papel crepe. As flores do jardim foram feitas com as cápsulas do café. A montra ficou muito bonita e colorida e para partilharmos convosco esta ideia enviamos uma foto . Com embalagens de shampoo, garrafas de sumo, copos e gar-rafas de iogurte fizemos muitas flores de muitas cores e feitios que usámos na construção de móbiles e para decorar as portas no interior do jardim de infância.

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Junho ‘11 4 Destaque

NOTÍCIAS………..DO 6º B

N o passado dia 16 de Maio tivemos a visita do professor Luís Serra. Perguntarão vocês o que foi um professor de Filosofia fazer à sala de uma turma de 6º ano. Pois fiquem a saber que foi pôr em prática aquilo a que chamamos “Voluntariado da Leitura”. Assim, ouvimos ler textos de vários autores, dos quais destacamos Jacques Prévert e a obra “Histórias para meninos sem juízo” e Manuel António Pina, o escritor que este ano foi galardoado com o Prémio Camões, e do qual ouvimos ler excertos do livro “Histórias que me contaste tu”.

Foi muito interessante termos contacto com autores bem diferentes dos que nos surgem no nosso manual e apreciarmos a dramatização que o professor Luís fez desses textos. Esperamos que o professor Luís também tenha gostado dos pequenos poemas de Maria Teresa Maia Gonzalez, que preparámos para lhe apresentar. Obrigado. Volte sempre! …E AINDA No dia 19 de Maio contámos com a presença da Auréline Cardoso, assistente de Francês, que nos quis apresentar a sua língua materna. Foram muito engraçadas as imagens que nos apresentou sobre os franceses e a França. Fomos ouvindo a leitura dos diapositivos e fizemos umas pequenas tentativas de tradução.

Até que nem correu nada mal. No fim da sessão, e para fazer uma pequena surpresa à Auréline, cantámos uma pequena canção em Francês, “Allouette, gentille Allouette!”, que tínhamos ensaiado com a directora de turma em Estudo Acompanhado. Foi uma enor-me surpresa para a Auréline, que ficou toda contente e achou que tínhamos aprendido muito depressa muitas palavras de Francês. AGORA… Vamos ficar à espera de receber a visita de uma professora de Espanhol.

Alunos do 6º B Directora de Turma, Professora Maria Lourdes Inglês

TEXTO LIVRE

S e me perguntarem se eu tenho saudade de ser criança a resposta é sim. Eu tenho saudades do tempo em que o mundo era inocente para mim, em que eu não me preocupava com nada, nas aulas escolares eu só ficava pintando desenhos, rabiscando as folhas! Lembro que sempre dizia: quero crescer logo. E agora que cresci, tenho tantas respon-sabilidades, tenho que me preocupar com problemas, sofro por desilusões. Só quero poder voltar a um tempo onde nada disso existia, voltar a acreditar que na noite de 25 de dezembro um velhinho viaja por todo o mundo para dar presentes para todos aqueles que são bons de coração, e a única desilusão a sofrer seria ganhar uma roupa de aniversário ao invés de um brinquedo; queria voltar a ser… criança.

Sofia Lopes, 7º A Professora Paula Gaspar

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Junho ‘11 13 Destaque

N o dia 8 de Abril, o primeiro de três dias dedicados à cultura pelo nosso Agrupa-mento de Escolas, aproveitando as comemorações do DIA DA ASTRONOMIA, foi lan-

çado, no Pavilhão Multiusos, o livro FALAS SOBRE O CÉU E A TERRA. A apresenta-

ção esteve a cargo de uma das professoras coordenadoras do projecto de recolhas de

textos literários, saberes, provérbios… no concelho de Arraiolos e que esteve na origem

da organização deste livro, a professora Paula Gaspar. O trabalho de recolha, conduzido

ao longo do ano de 2009, foi da responsabilidade de alunos do terceiro ciclo e do Ensino

Secundário e o projecto foi coordenado, para além da professora Paula Gaspar, pelas

professoras Elisa Vasconcelos e Paula Sande. Existe um exemplar do livro na biblioteca

da nossa escola. Também existem exemplares no Museu da Astronomia, em Coimbra, e

na biblioteca do Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Universidade Nova de

Lisboa

Bancada com exposição dos livros, no Pavilhão Multiusos Momento de apresentação do livro, pela professora Paula Gaspar

PARTICIPAÇÃO DA NOSSA ESCOLA NA EXPOSIÇÃO

“ANFÍBIOS – UMA PATA NA ÁGUA, OUTRA NA TERRA”

Esteve patente no Palácio D. Manuel, em Évora, entre 12 e 25 de Maio, uma exposição onde os sapos estiveram em destaque. A professora Paula Sande aproveitou a oportunidade para divulgar um trabalho de investigação e de recolha de textos do património oral que foi realizado na disciplina de Área de Projecto, no ano lectivo de 2008-2009, com os alunos que então constituíam o 9ºA. Desse trabalho resultou, em Maio de 2009, a publicação do livro TODOS OS SAPOS SÃO PRÍNCIPES?, onde os alunos esboçaram o Bilhete de Identidade zoológico, cultural, artístico e literário do sapo. Vários exemplares do livro estiveram disponíveis para leitura na sala da exposição, para quem quisesse conhecer mitos, crenças, superstições, lendas, lengalengas e contos populares sobre sapos. Foram oferecidos exemplares aos organizadores da exposição e a professores e educadores de infância que visitaram a exposição com os seus alunos, contribuindo assim a nossa escola para o enriquecimento das bibliotecas das suas escolas.

TODOS OS SAPOS SÃO PRÍNCIPES?

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Junho ‘11 12 Destaque

C EASSOCIAÇÃO ecoRAYO

PO NOVAS OPORTUNIDADES

ecoRAYO — Uma associação de jovens com o objectivo de promover o turismo sustentável na região de Arraiolos, a desenvolver e a ser apoiada no contexto escolar com a parceria de entidades locais. A ideia de se organizar uma associação com o objectivo de divulgar a região de Arraiolos e dinamizar o turismo de for-ma sustentável nasceu numa turma de 9º ano da disciplina de Área de Projecto, sendo mais tarde alargada a todos os alunos do 9º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas de Arraiolos. A “ecoRayo” apresenta os seguintes serviços/produtos: - Passeios ao longo da ecopista “Pontos e Colinas”: Os alunos fizeram um estudo da ecopista “Pontos e Colinas”, com o objectivo de apresentarem diferentes itinerários, de acordo com os pedidos e características dos clientes, e se querem fazer o percurso a pé, bicicleta ou de cavalo. - a pé com guia - de bicicleta com ou sem guia (foram adquiridas 25 bicicletas e 25 capacetes para dar cumprimento a esta rubri-ca) - de cavalo com guia (foi realizado uma parceria com a empresa Equi Lusitânia) - Pic-nic no sítio da ecopista escolhido pelo cliente - organizar um pic-nic com todo o material necessário e com diferentes ementas realçando receitas que têm como base o azeite (elaboradas pelos jovens). É apresentado um cesto com refeições apropriadas a um pic-nic, mas divulgando produtos da região. Os alunos cria-ram/adaptaram receitas, tendo em atenção uma alimentação saudável, com base em receita regionais. Os clientes poderão levar o cesto com tudo organizado para o pic-nic, ou poderão pedir que se organize o pic-nic num determinado ponto do percurso. - Kit’s: - pintura - os clientes podem comprar o kit da pintura que é constituído por fotografias das paisagens da referida ecopista, caderno com folhas de pintura e diversos materiais de pintura e poder pintura ao vivo ou utilizando os mode-los que são as fotografias; - Estudo do ambiente – serão apresentadas várias actividades que os clientes poderão realizar ao longo do per-curso. Exemplo: observação da flora e fauna, recolha de insectos, solos e de água, podendo fazer o estudo utilizando fichas e material que faz parte do kit de Ambiente. Estas fichas de trabalho que têm como objectivo estudar o meio ambiente, terão uma componente de Educação Ambiental e chamadas de atenção para os problemas de poluição. As actividades poderão ser alargadas a grupos de escolas e aplicadas a turmas de diferentes anos de escolaridade. Poderão ser construídos centros de observação da natureza/ambiente, ao longo da eco-pista. O cliente poderá com-prar ou alugar uma mochila de campo onde estão os protocolos de experiências que poderão ser realizadas no longo da ecopista e todo o material necessário para a sua execução, incluindo as folhas de registo. - pesca – A associação/empresa terá um kit para a pesca, e realizará com o cliente a licença de pesca. O grupo responsável pelo kit da pesca fez o estudo das barragens que fazem parte da eco-pista e dos peixes que lá existem. - Eventos: - “Noite de Astronomia no Castelo de Arraiolos” – em Junho a combinar a data precisa anualmente e com a orga-nização de astrónomos que desenvolverão esta actividade. Ao longo das observações poderão acontecer outras activi-dades. - “Conversa no campo com…” - convidar pessoas que se destaquem nas mais diversas áreas do saber, de for-ma a promover o aprender e o saber e a sua aplicação de uma forma criativa e empenhada. As “Conversa no campo com…” serão realizadas ao longo do percurso da ecopista e continuar a conversar na zona dos pic-nic’s onde há mui-tas árvores. Nestas conversas os interessados terão que se inscrever. - Outros … todas as propostas para eventos terão que passar pela direcção da Associação “ecoRAYO”. Artigos para venda: - Puzzles com paisagens da ecopista “Pontos e Colinas” - Cadernos com capas com paisagens alentejanas - artigos de cortiça - blusas pintadas com tintas naturais de plantas retiradas da paisagem alentejana - sacos com o objectivo de substituir os de plástico - espera-se criatividade por parte de jovens de Arraiolos

PP

Professora Margarida Índias

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Junho ‘11 5 Destaque

TUDO PASSA NO PALCO Porquê este tema? Porque muitas pessoas não sabem bem o que é este ambiente de preparação, de dança ou de pal-co. Uma boa coreografia começa pela escolha de uma muito boa música. Não pode ser uma música qualquer! Tem de ser algo que encha a alma, que sensibilize as pessoas, que faça a plateia vibrar e seguir a bailarina ou mesmo ter a vontade de entrar no palco e dançar com ela! E quando a música é realmente boa saem os movimentos, leves, doces ou bruscos. Apesar de existir uma coreografia no palco há sempre improvisos, e é aí que surge a dança. E quando as luzes se apa-gam o coração bate acelerado, começam as primeiras notas da música e entra um ambiente que não existe em mais nenhum lado.. Os tecidos rodam e o palco enche-se de concentração,e quando a cortina fecha, vêm os suspiros de alívio, os sorrisos, a sensação de objectivo cumprido. Aos poucos e poucos, a sala esvazia-se e nos bastidores, as bailarinas trocam sapati-lhas por botas, collants por calças de ganga. Finalmente, saem dos bastidores. Sabem que todos os dias de preparação, exercícios e nervosismo deu numa só certe-za: a paixão pela dança! O ESCUTISMO Gostava de conseguir dizer em poucas palavras o que é o escutismo mas é realmente complicado... Na realidade ser escuteiro não se explica, vive-se cumprindo uma promessa! Ser escuteiro é a melhor aventura que podemos viver ao longo do tempo, até chegarmos à Terra Prometida... Passa-se pelo ciclo, lobitos, exploradores ,pioneiros ,caminheiros e por fim, chefe. Ser escuteiro é acreditar... É sorrir, caminhar, chorar, sofrer ,amar... É construir num dia de chuva e pensar que amanhã estará sol. É manteres-te acordado junto à fogueira quando o que mais te apetece é ir dormir! É perceber que depois de tanto tempo a caminhar ainda agora começou. É viver na alegria do espírito escutista e estar sempre à espera de cada acampamento. Ser escuteiro é ser capaz de manter a calma quando todos já a perderam. É esforçares-te o mais que conseguires e quando estiveres cansado com vontade de parar continuar em frente. Falar a uma multidão sempre com a mesma naturalidade ou esperar sem te cansares! É partilhar a tristeza mesmo estando alegre... Ser escuteiro é tornar os sonhos realidade. É deixar o mundo um pouco melhor! Ser escuteiro é ser feliz!

Teresa Vieira Domingues, nº20, 7ºA Professora Paula Gaspar

TEXTOS LIVRES 26 de Maio de 2012 Amigo diário, penso que este dia não poderia ser mais normal. Acordei com a mesma sensação de mau estar e de ime-diato preparei-me para ir para a escola. Após assistir às aulas com uma certa relutância e de certa forma contrariado devido à monotonia que havia sentido até aquela hora, finalmente pude fazer algo que me agradasse. Pude jogar à bola com os meus amigos, ouvir música e assistir às minhas séries preferidas na televisão. Jantei com a minha família onde pudemos falar sobre o nosso dia, mais exactamente sobre como a escola me estava a correr a mim e ao meu irmão. Não posso dizer que sinto que este dia não valeu a pena pois apesar de não ter fugido à monotonia também não aconte-ceu nada que me trouxesse infelicidade. 27 de Maio de 2012 Anteriormente lamentei um pouco o facto do dia passado não fugir ao normal, com todas as trivialidades habituais. Se pudesse, o dia de hoje não fugiria à regra. Recebemos hoje em casa uma carta relativa a um exame que havia sido feito ao meu irmão. As noticias chocaram-me. Foi-lhe diagnosticado um tumor e neste momento não sei o que fazer. Por um lado tenho receio de que se tentar recon-fortar o meu irmão e a minha família não valerá de nada, enquanto que por outro lado receio o que possa acontecer e temo o pior. A boa notícia é que se ele se sujeitar a uma operação poderá ter o tumor removido por completo. Tudo o que posso fazer agora é aguardar e ter esperança para que tudo corra bem. Talvez façamos uma viagem. Quem sabe o ajudará na sua decisão e toda a família não pense no problema um pouco porque o que ele mais precisa é de se divertir e apreciar um pouco a sua vida. Espero que isto seja apenas uma fase.

Rui dos Anjos, nº28, 10ºB Professora Paula Gaspar

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Junho 11 6 Destaque

TORNEIO DO JOGO DO QUARTO

N os três dias de cultura, no final do 2º período, realizou-se o torneio do Jogo do Quarto, organizado pelo grupo de professores de matemática. Os 1º e 2º lugares de cada ciclo receberam um exemplar do jogo do quarto, os quais foram: Marco Alves do 7º D e Nelson Pires do 9º C (3º ciclo) e André Oliveira do 10ºA e Guido Correia do 10ºB (ensino secundário).

Marco Alves (7º D) e Nelson Pires (9º C) André Oliveira (10ºA ) e Guido Correia (10ºB)

N unca tinha visto algo tão solitário Sentado naquele banco sempre sozinho A pensar nos dias do calendário E na sua pele a envelhecer como um velho ramo de Azinho Passa uma senhora, que nem nele repara No velho a procurar fragmentos do passado Passam três homens em que as suas rugas falam como o tempo passa Como se fossem bocas que já muito tivessem gritado Na loja da rua a senhora olha-o com tristeza Toda aquela solidão a põe a pensar Se quando tiver aquelas rugas de frieza Naquele banco se irá sentar Repara na criança cheia de vida a brincar E no sorriso como se fosse o sol a brilhar Olha para ela quase a chorar E pensa em como a sua vida já está a acabar.

Sara Santana 11ºB Nº20

Professora Paula Sande

A lentejo, Alentejo do sol Alentejo das planícies Alentejo das vilas brancas Marcadas pelas velhices

Praça branca, simples De casas de branco caiadas Das gentes simples De história, pelas calçadas

Praça dos Tapetes nas janelas Bordados pelas gentes Praça do Sol Praça das pedras quentes

Pelourinho, Monumento de história Paredes Antigas Que preservam a memória

Praça vivida Por gentes e gentes Por séculos e séculos Com marcas evidentes

Evidentes como o tempo Que voa com um grito Que passa e passa E nunca olha para trás Uma passa vivida e simples Que dia após dia Se faz.

Sofia Pintado 11ºB Nº22

DEAMBULAÇÕES PELA VILA DE ARRAIOLOS:

DOIS EXERCÍCIOS POÉTICOS À MANEIRA DE CESÁRIO VERDE

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A desertificação do meio rural

A desertificação do meio rural, quanto a mim, deve-se a vários factores, no entanto, um dos factores tem sem sombra de dúvida liga-

ção directa com os fluxos migratórios. Ora, considera-se fluxo migratório todos os grupos de pessoas que se deslocam do seu país e

lugar de origem para outros locais, normalmente, na procura de melhores oportunidades e melhorias do nível de vida.

Em Portugal, a partir da segunda guerra mundial, o país começou a industrializar-se, determinando que a importância que a agricultu-

ra detinha, decaísse drasticamente, para além disso, a agricultura ia-se aos poucos modernizando, levando a que a partir dos finais

dos anos cinquenta do século XX, surgissem fluxos migratórios de pessoas que abandonavam o meio rural e se dirigiam para as cida-

des, principalmente, para aquelas onde a industrialização ia avançando e, por conseguinte, proporcionando uma melhoria na sua qua-

lidade de vida, por exemplo, Barreiro, Lisboa, Setúbal, etc. Assiste-se também nessa altura a fluxos migratórios para outros países da

Europa e não só, o que levou a que o meio rural fosse ficando cada vez mais desertificado. É de referir que, devido ao tipo de emigra-

ção do nosso país, na sua maioria pessoas do meio rural e também com pouca instrução, foi certamente uma adaptação difícil, princi-

palmente a questão linguística, advindo daí também uma mais difícil integração nas sociedades locais, mas também é certo que aos

poucos essas barreiras foram sendo ultrapassadas e que em muitos casos houve uma plena integração nas sociedades onde, para

além do seu local de trabalho, fizeram também o seu local de residência.

A partir dos anos setenta, com a independência das ex colónias assistimos a um fluxo migratório vindo maioritariamente dessas ex

colónias e também de outros países africanos, no entanto, a grande maioria dessas pessoas concentrou-se na periferia das grandes

cidades, quase não chegando ao interior do meio rural e os que chegaram, não foram de tal forma suficientes para inverter a tendên-

cia de desertificação. Na década de oitenta, verifica-se uma grande incidência de emigrantes brasileiros e, na década de noventa,

assistimos a uma forte emigração vinda de países do leste da Europa e também da Ásia. Ora, todos estes fluxos migratórios tinham

na sua maioria como destino as grandes cidades, os grandes centros e também aqui, nestes fluxos migratórios, foram sentidas as

dificuldades de adaptação, não só linguísticas, mas também culturais. No caso dos fluxos migratórios vindos de África, a questão lin-

guística não se deparou de maior dificuldade, a maior dificuldade neste caso foi mais uma questão racial enraizada na sociedade por-

tuguesa, no entanto, todos eles foram ultrapassando as barreiras da dificuldade, foram-se adaptando e, inclusivamente, alguns partici-

pando na sociedade, dando origem a algum multiculturalismo. Embora neste aspecto do multiculturalismo exista ainda um longo cami-

nho a percorrer, sendo um projecto em permanente construção e mutação com direitos, obrigações e sem preconceitos. Para mim, um

dos maiores exemplos de multiculturalismo é o recente acordo ortográfico.

Aliando o facto de os nossos emigrantes terem adoptado o seu país de destino para viver e de também no meio rural não se depara-

rem novas oportunidades, levou, e leva, a que o meio rural tenha, neste momento, uma forte e acentuada desertificação, e não vejo,

neste momento, como seremos capazes de inverter esta tendência, porque no nosso caso, estando nós inseridos numa zona forte-

mente agrícola, ainda não fomos capazes de encontrar alternativas a essa dependência, levando a que os filhos dos poucos residen-

tes resistentes, também eles tenham que procurar noutros locais a sua forma de vida. Porém, com a evolução tecnológica e, possivel-

mente, com o surgimento de novas oportunidades que não tenham muito a ver com o meio rural, mas mais com a possibilidade de

realizar trabalhos a partir de casa, por exemplo, via internet, se possa ter alguma esperança de que o nosso meio possa vir a ter algu-

ma valorização profissional e também algum recuo na desertificação, até porque, aliado também o factor de que muita gente está pre-

ferindo o contacto com a natureza em detrimento da selva urbana, isso possa vir a trazer gente para o interior, para o meio rural.

Assim espero.

Elaborado por Francisco Barbeiro

Adulto em Processo de RVCC de nível Secundário

CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES

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Curso EFA NS-Técnico / a de Acção Educativa

Componente de Formação Base Área: S.T.C-5 Redes de Informação e Comunicação

Formanda: Natália Pinto Arraiolos - 17 de Abril de 2011

DR-3

C) ARTIGO DE OPINIÃO – A CANÇÃO DOS HOMENS DA LUTA VENCEDORA DO FESTIVAL DA CANÇÃO.

Os Homens da Luta consideram que o festival é um programa de entretimento e a sua vitória provou que a democra-cia é muito forte e saíram vencedores com os votos do povo. A banda teve o seu aparecimento na SIC Radical há mais de cinco anos, tinha como base trazer figuras do 25 de Abril de 1974, transportando-as numa “máquina do tempo” para os dias de hoje e depois foram para a rua, para a luta, sempre com muita alegria, culminando agora com a vitória no fes-tival da canção.

No entanto, parece-me que a sua representação não deixa de ser um pouco inconsciente e não será involuntária, porque não deixa de ser irónico pensar que esta canção, com esta letra, vai entrar pela casa de milhões de alemães a quem pedimos ajuda financeira.

Não posso deixar de perguntar: -Será que os Alemães irão pensar que Portugal enviou esta canção como forma de protesto, uma vez que a Alemanha é o coração económico da Europa e é aí que se definem estratégias e se decide o rumo a seguir na União Europeia?

Sinceramente, espero que não interpretem dessa forma, não só a Alemanha, mas também todos os países concor-rentes, porque senão, como os próprios comentaram o último lugar ninguém lhes tira. Mas por outro lado parece-me estar garantida a maior audiência dos últimos anos do Festival.

Esquecendo a Eurovisão, os Homens da Luta consideram-se fruto das circunstâncias e alguns sociólogos crêem tra-tar-se de um fenómeno anti-sistema ou porta-vozes do descontentamento.

Realmente, se eles seguirem uma linha de brincadeira, de boa disposição e até de alguma incoerência não lhe pode-mos levar a mal.

Eu gosto quando defendem que o” Chegou a luta, pá, para provar que a cantiga ainda é uma arma, pá, e que deve e pode reflectir os anseios do proletariado nacional, nestas alturas de grande crise, pá”.

CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES

VISITA DE ESTUDO A MÉRIDA—24 DE MAIO

N o dia 24 de Maio os alunos do 10º B realizaram uma visita de estudo a Mérida romana. Nesta actividade os alunos foram acompanhados pelas docentes Ângela Rodrigues, Fátima dos Santos e Paula Gaspar, professoras de História, Espanhol e Português respectivamente. Participaram também nesta iniciativa três alunos de Espanhol do 10º A (Ana Paula, Luís Anico e João Pedro Pereira). Três alunas da turma tiveram a responsabilidade de apresentar aos colegas alguns dos monumentos do período romano da cidade de Mérida, a saber: Ana Rita Gomes Figueiras, Andreia Alves e Maria Reto. Descreveram as principais características e funcionalidade dos Anfiteatro e Teatro romanos, apresentaram alguns pormenores da vida quotidiana patente no Museo de Arte Romano. Uma das alunas - Maria Reto - fez a sua comunicação em português e em espanhol. A pausa para o almoço permitiu ao grupo passear pelo centro da cidade e adquirir algumas lembranças para amigos e familiares. Esta visita possibilitou o contacto directo com os vestígios da Antiguidade romana e com a língua e cultura espanholas. No mês de Março, as três alunas responsáveis pela orientação desta actividade, deslocaram-se na companhia da pro-fessora Ângela Rodrigues, à cidade de Mérida com o intuito de prepararem a visita agendada para o mês de Maio. Foi um sábado muito bem passado: de manhã visitámos o Museo e da parte da tarde o Anfiteatro e Teatro romanos. O almoço decorreu num dos restaurantes da cidade onde as alunas e a professora se deliciaram a saborear pratos típicos da região.

A Directora de Turma do 10º B Ângela Rodrigues

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Junho ‘11 7 Destaque

Semana da Leitura

Todos os anos, o Plano Nacional de Leitura em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares faz um apelo à importância da leitura apresentando uma listagem de actividades possí-veis de serem feitas na sala de aula ou na Biblioteca. Uma dessas activi-dades é a Semana da Leitura cuja informação chegou a todos por email, através dos nossos coordena-dores de departamento, enviada pela DREA. As turmas A e B do 7º

ano prepararam uma leitura. Cada

um escolheu um pequeno excerto e pre-senteou-nos com a sua leitura. Esta acti-vidade foi depois avaliada em conjunto entre alunos e professora de Língua Portuguesa, Paula Gaspar e Sandra Quaresma.

Actualização de documentos da RBE

A Equipa da Biblioteca já iniciou e tem até final de Junho, que actualizar o inquéritoinquéritoinquéritoinquérito ( a nual ) on-line sobre as Bibliotecas do Agrupamento. De igual forma, está a levar a cabo pela primeira vez a implementação do Modelo de AutoModelo de AutoModelo de AutoModelo de Auto----Avaliação Avaliação Avaliação Avaliação das BE ’ s preco-nizado pela própria RBE, este ano letivo no domínio C. Notícias de Última Hora

A equipa da Biblioteca, com a colaboração da colega Paula Sande, concorreu com um projeto ao apoio da F. C. Gulbenkian e foram concedidos 4000 euros.

Junho 2011

B O L E T I M C U L T U S

Actividades desenvolvidas...Actividades desenvolvidas...

Periodicidade: Trimestral Nº3

Agrupamento de Escolas de Arraiolos

“Sobre as páginas de um livro pode-se chorar, mas não sobre o ecrã de um computador”, José Saramago

Site: http://aearraiolos.drealentejo.pt/anexos/pagina06/biblioteca.html E-mail:[email protected] Catálogo On-line:www.rbe.min-edu.pt/

Humor...Humor...

Algumas das novidadesAlgumas das novidades

BALLIETT, Blue O mistério do quadro desaparecido; Presença

CARROLL, Lewis, pseud. Aventuras de Alice no país das maravilhas; Presença

SIMOES, Gabriela Sebastião O Gaiado; Cofaco Açores

RODDA, Emily, pseud. Rowan e os viajantes; Europa-América

LETRIA, José Jorge A globalização explicada aos jovens... e aos outros;

Terramar

CARREIRA, José Nunes,

Mito, mundo e monoteísmo : intuições-mestras de altas

culturas antigas; Europa-América

OLIVEIRA, Carlos Mota de

Rio Arade; Cardim

PEIXOTO, José Luís

Morreste-me; Quetzal

ISBN 978-972-564-802-5

Literatura / romance

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ARRAIOLOS EM PARIS

T al como prometemos no último número, vamos partilhar convosco um pouco do que vivemos em Paris entre os dias 14 e 18 de Abril!

De partida de Arraiolos logo às 7h da manhã, seguimos para o aeroporto da Portela (Lisboa) em direcção à lin-díssima capital europeia: Paris!

Satisfeitos, ansiosos também, 39 alunos e 6 professores (Isabel Madeira, Dulce Calhau, Sandra Quaresma, Pau-la Gaspar, Eulália Barbosa e António Rosmaninho) estavam decididos a (re)descobrir a cidade francesa. À nossa espe-ra, e após 2h de viagem de avião, a excitação de visitar (logo no 2ºdia!) a Disneyland, «terra» mágica, a famosa Torre Eiffel, a catedral de Notre-Dame, o Museu do Louvre, a Opéra e a Igreja da Madeleine, o Arco do Triunfo e o Sacré Coeur (em Montmartre comemos um crepe e vimos os artistas na Place du Tertre). Ainda houve tempo para, calmamen-te, apanharmos o «bateau-mouche» e percorrermos o rio Sena. A pé, caminhando ao longo do rio, encontrámos os «bouquinistes» e percebemos que sem eles Paris não seria tão especial.

Tendo o sol como fiel companheiro, a nossa visita não ficaria completa sem percorrermos também a famosa ave-nida dos «Champs-Élysées»!

Cosmopolita, majestosa, romântica, bonita, a cidade de Paris permitiu-nos travar conhecimento com outro idioma e com outra cultura.

De regresso a Lisboa na noite do dia 18, e após momentos inesquecíveis (desde um dia tão bem passado na Disney, à magia da Torre Eiffel visitada de noite…), resta-nos recordar esta aventura e sentir que valeu a pena! Mesmo cansados, nos nossos olhos ainda brilhavam as incontáveis luzinhas da Torre mais conhecida do mundo e nessa noite os nossos sonhos estiveram certamente preenchidos por muitos dos heróis que encontrámos na Disney!

À bientôt, Paris! Vive le français! Professora Isabel Madeira

O T A P E T E D E S E N H A D O

O s trabalhos apresentados são uma mostra do trabalho realizado pelos alunos do oitavo ano das turmas de Expressão Plástica da Escola Cunha Rivara. Este projecto consiste numa viagem realizada aos desenhos dos tapetes de Arraiolos que ao longo de séculos vêm fazendo história... Os alunos realizaram uma pesquisa dos desenhos ao longo das diferentes épocas, efectuaram estudos e realizaram padrões, contribuindo para a actualização e compreensão da Arte Contemporânea. Foram utilizados: Pintura sobre sombra com o perfil dos alunos;

Pintura sobre cerâmica – Galo de Barcelos – dando uma nova imagem a este símbolo do artesanato português

Trabalho realizado pelos alunos do 8ºano em Expressão Plástica

Professor Bernardino Mira

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APRESENTAÇÃO DA 9ª ARTE

N o dia 10 de Maio de 2011, o aluno João Direitinho efectuou uma apresentação sobre banda desenha-da a uma turma da Educação Pré-escolar. O aluno falou sobretudo da banda desenhada Franco-Belga. As melho-res obras da 9ª arte, na opinião do referido aluno, são dos autores desta escola. Ele também alertou para o facto de que esta arte seja subestimada em relação a outro tipo género literário. As melhores histórias podem ensinar ou alertar para temas importantes, com por exemplo História, cuidados com Ambiente, entre outros.

O aluno João Direitinho levou vários livros de diversos autores deste género literário para que os alunos pudessem manusear, entre os quais de Hérge, também levou alguns esboços de banda desenhada para os alunos da referida turma pintarem.

A actividade desenvolvida pelo aluno e pela professora Ana Luísa, foi do agrado dos alunos já referidos. Temos de agradecer à educadora Fátima, que nos recebeu muito bem. A aluna Carla Fresca está a desenvolver uma obra de banda desenhada no âmbito deste projecto, alguns dos esboços desse trabalho foram também apre-sentados a esses alunos.

12º ano, turma B João Direitinho, nº15

ES-TU CONSCIENT(E) DES PROBLÈMES DE L’ENVIRONNEMENT?

ES-TU UN «CITOYEN VERT»?

Il faut câliner la planète

Oui, je suis consciente des problèmes de l’environnement! Je pense que les principaux problèmes de l’environne-ment sont la pollution, le stockage des déchets, le trou dans la couche d’ozone, la destruction d’espèces animales et de la nature. Moi, je crois que je ne suis pas vraiment un «citoyen vert» puisque je n’ai pas le temps pour ces «choses-là» et par-ce que je les oublie aussi. À mon avis, les gouvernements devraient imposer des amendes aux usines ou aux gens qui polluent l’environne-ment. Professora Isabel Madeira

Micaela Pacheco-9ème C

Oui, je suis conscient des problèmes de l’environnement et pour moi les principaux problèmes de l’environnement sont la pollution des usines et des voitures, le trou dans la couche d’ozone et la destruction de la nature. Je ne sais pas si je suis vraiment un «citoyen vert» parce que j’ai peu de gestes écologiques mais je continue d’être conscient et préoccupé par l’environnement.

Professora Isabel Madeira Ricardo Domingos-9ème C

Oui, je suis consciente des problèmes de l’environnement et pour moi les plus graves sont la pollution des voitures et la déforestation. Je ne recycle pas mais je me considère un «citoyen vert», quand même. Je ne gaspille pas l’eau et j’utilise des sacs réutilisables. Je pense que tout le monde devrait protéger la planète. Il faut la câliner et la sauver!

Professora Isabel Madeira Cátia Lopes, 9ème C