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São José - Ano 24 - nº 270 - Junho 2015 São José - Ano 24 - nº 270 - Junho 2015 ARQUIVO OA/JDB Plano de Educação em discussão no legislativo Página 3 Djalma Berger vai comandar a Eletrosul Idosos revivem saudosos os dias juninos Página 13 Página 2 RETROSPECTIVA Nesta edição, em que o Jornal de Barreiros completa 24 anos de existência, estamos reeditando a história da estátua do padroeiro do município, que peregrinou durante nove meses para achar um chão, e só encontrou no final da Avenida Beira- Mar de São José. Nas próximas edições, até o jornal completar 25 anos, novas histórias serão revividas. Páginas 8 e 9 Ex-prefeito Adalgísio Philippi visita a Câmara Página 7 Projeto analisa trânsito no bairro Areias Página 4

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São José - Ano 24 - nº 270 - Junho 2015São José - Ano 24 - nº 270 - Junho 2015

ARquIvO OA/jDB

Plano de Educação em discussão no

legislativoPágina 3

A orientação necessária para você proteger o seu patrimônio. Quem conhece, indica.

Djalma Berger vai comandar a EletrosulIdosos

revivem saudosos os dias juninos

Página 13

Página 2

As andanças As andanças As andanças As andanças As andanças As andanças do padroeiro do padroeiro do padroeiro de São Joséde São Joséde São José

RETROSPECTIVA

nesta edição, em que o Jornal de Barreiros completa 24 anos de existência, estamos reeditando a história da estátua do padroeiro do município, que peregrinou durante nove meses para achar um chão, e só encontrou no fi nal da Avenida Beira- Mar de São José. nas próximas edições, até o jornal completar 25 anos, novas histórias serão revividas. Páginas 8 e 9

Ex-prefeito

Adalgísio Philippi

visita a CâmaraPágina 7

Projeto analisa trânsito no bairro AreiasPágina 4

JDB - Junho 2015

Por Celso Vicenzi *

CGC/MF: 83.196.527/0001-60 Inscrição Municipal: 33773-B

Editor: Orestes de Araújo Reg. Prof. 725 DRT/SCRedação: Ivani Borges

Reg. Prof. 3849 DRT/RS Editoração: Fernandes Editora

Secretaria: Grasiela Maria Impressão: Diário Catarinense Tiragem: 6.000 exemplares

O jornal não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em

artigos assinados.Fone: 3246-1604

Rua: Santo Antônio, 250E-mail: [email protected]

gImagem

E X P E D I E N T E

2 - OpiniãO

SÓ ASSIMTô pagando tão caro pelo meu plano de saúde que dá até vontade de ficar doente só para equilibrar melhor o custo-benefício.

NÃO TÁ FÁCILTempos difíceis, hoje em dia até um sujeito boa-praça pode acabar no olho da rua, tendo que garantir uns trocados nas esquinas.

SUGESTÃODepois da final entre Barcelona e Juventus, que tal trocar o nome desse jogo que se pratica no Brasil e que insistem em chamar de futebol?

DESREGULADANão seria o caso do Inmetro dar uma conferida também na balança da Justiça? Parece que só pende para um lado...

ENTREGA TOTALO PT achou que governaria entregando alguns anéis. Descobriu que vai ter que se desfazer também dos colares, brincos, pulseiras...

DESTINOÉ bom não esquecer: a maior parte da corrupção com dinheiro público sempre vai parar em contas privadas.

PERGUNTATudo bem que o povo queira o couro dos políticos. Mas por que também não arranca a pele dos banqueiros?

REFLITAQuando a verdade é muda e a justiça cala, a desobediência é cega e o ódio é surdo.

GARANTIAEm quarto de fofoqueiro, por via das dúvidas, melhor optar por um criado-mudo.

Meio ambiente

* Jornalista, autor de “Gol é Orgasmo”, editora Unisul, à venda nas livrarias e pelo site www.livrariasaraiva.com.br

ASCOMPMSj

Opinativas

IvAnI BORGES

Nas águas tranqüilas de outono, na Praia de Ponta de Baixo, a alva garça espreita o mar na esperança de que pequenos cardumes cheguem ao seu alcance para garantir a sua sobrevivência. E nós humanos ficamos na torcida para que o meio ambiente seja respeitado em sua plenitude, sem o despejo do lixo costumeiro que degrada tanto a natureza.

VisitaO prefeito em exercício José Natal

Pereira recebeu a visita do senador Dalírio Beber no gabinete da Prefei-tura de São José. Entre os projetos e necessidades apresentadas, Natal pediu especial atenção do parlamentar ao projeto que já está aprovado no Ministério das Cidades para a reno-vação e implantação de novos pontos de ônibus. O município aguarda a liberação de R$ 529 mil para iniciar os trabalhos.

Djalma na EletrosulEm reunião que

aconteceu dia 9 de ju-nho, no gabinete do mi-nistro das Minas e Ener-gia, Eduardo Braga, onde compareceu um

seleto grupo catarinense: o senador Dário Berger (PMDB), o irmão dele, ex-prefeito de São José, Djalma Ber-ger (PMDB), os deputados federais Décio Lima (PT), Pedro Uczai (PT) e Mauro Mariani (PMDB); o presidente do PT estadual, Cláudio Vignatti e o ex-deputado estadual Jailson Lima da Silva (PT), ficou definido que o trio dos “sem-mandatos”, Djalma, Vignat-ti e Jailson será nomeado na diretoria da Eletrosul, maior estatal federal do Sul. Djalma, até pela força do irmão senador, será o novo presidente, muito embora os cargos não tenham sido definidos no encontro. Fonte: Blog do Prisco Paraíso

Adeliana em fériasA prefeita Adeliana Dal Pont saiu

de férias por 10 dias, dando oportu-nidade ao vice José Natal Pereira de assumir o comando do município pela segunda vez em 2015. Natal ficará até o dia 19 de junho.

Lédio Coelho na Câmara

O suplente de vereador Lédio Coe-lho (PSD) deixa a Chefia do Gabinete de Adeliana Dal Pont para assumir por 30 dias na Câmara de Vereadores a vaga aberta com a licença da vere-adora Sandra Martins (PSDB), No lugar de Lédio, na Chefia de Gabinete assumiu Hamilton Reginaldo.

AniversárioHá 24 anos, dia 5 de junho, nascia

o Jornal de Barreiros. A intenção era de proporcionar à população do distrito de Barreiros um órgão de comunicação es-crito que pudesse levar com fidelidade informação à comunidade, na época, bastante carente. Um jornal mensal, proposta que se mantém até hoje. Que nos faz levar aos nossos leitores a notícia que não perde a atualidade, diferenciada, resgatando histórias vivi-das em todo o município de São José. Traz ainda a opinião e as ideias dos debatedores em prol da transformação que a cidade precisa.

Dizem que o jornal impresso está com seus dias contados por conta da preferência do público pela internet. O jornalismo online começou a fazer parte da vida das pessoas há pelo menos 10 anos e por causa do imediatismo que está presente nas notícias e que não é possível no jornalismo tradicional impresso.

Mas nós, sentindo a receptividade dos leitores em cada edição que o jornal chega às ruas, estamos conscientes de que a imprensa escrita ainda tem um grande espaço a conquistar no seio da sociedade. E para chegar até aqueles ligados à internet, passamos também a ocupar o chamado ciberespaço, lá está o nosso site www.jornaldebarreiros.com.br

A cada data que o JDB marca mais um ano vencido, estendemos nossa alegria ao nosso fiel leitor e aos nossos anunciantes, especialmente aqueles que há muito confiaram no papel que o Jornal de Barreiros desempenha na sociedade josefense.

infOrme JDBPor Orestes Araújo

JDB - Junho 2015 POLÍTICA - 3

ARquIvO OA/jDB

Plano de Educação de São José para os próximos 10 anos está no legislativo

O documento encaminhado pela Prefeitura ao poder legisla-tivo estabelece 19 metas e 322 estratégias que balizarão a política educacional no município de São José para o decênio (2015-2024). A aprovação do Plano, segundo a secretária municipal de Educação, Méri Hang, trará inúmeros avan-ços educacionais. “Ele dá ênfase à universalização do atendimen-to escolar em todos os níveis e modalidades, a erradicação do analfabetismo, a superação das desigualdades educacionais, a valorização dos profissionais da educação, a melhoria da qualidade do ensino, a formação para o traba-lho e para a cidadania, promoção da gestão democrática da educação, a promoção humanística, científica, cultural e tecnológica, aplicação dos recursos públicos em educa-ção e a promoção do respeito aos direitos humanos e a sustentabili-dade socioambiental”. A legislação federal estabeleceu que os estados e municípios têm prazo até 24 de junho para adequar seus respecti-vos planos ao PNE, por meio de

processo com a participação da sociedade civil.

Em Reunião Pública dia 10 de junho, na Câmara de Vereadores com a participação dos vereado-res Sanderson de Jesus (PMDB), Adriano de Brito (PR), Antônio Battisti (PT), Telmo Vieira (PSDB), Clonny Capistrano (PMDB), Mari Vieira (PMDB), Wallace de Souza (PDT) e a presidente e o secretário geral do Sindicato dos Trabalhado-res no Serviço Público Municipal (Sintram-SJ), respectivamente Ju-remi Zanetti e Marcos Santos, além de integrantes da categoria, houve a reclamação de que a Procurado-ria Geral do Município reduziu e alterou estratégias aprovadas pelo Fórum Municipal de Educação nas duas primeiras reuniões. “Das 300 estratégias apresentadas depois de dois dias de muita discussão, veio da Procuradoria com 45”, recla-ma Marcos Santos. Diz que estas alterações acabaram aprovadas numa reunião em que das 16 enti-dades que faziam parte do Fórum, poucos representantes se fizeram presentes”.

Juremi alerta que são pequenas mudanças, mas que vão provocar alterações na educação. “Conta-mos com a Câmara para acatar as nossas emendas que não tratam de questões financeiras, mas didático--pedagógicas”, acrescentou. Entre as alterações vão desde as que defi-niam o espaço para cada criança na sala de aula, passando pela garantia

de dois profissionais do magistério para cada grupo de crianças, um professor e um auxiliar. Garantir a universalização da educação infantil até 2025 para no mínimo 70% das crianças de até três anos. E universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda a população de seis a 14 anos e garantir que 95% dos estudantes concluam esta etapa

na idade recomendada. E na última meta, garantir que o município invista até 10 anos o mínimo de 35% dos recursos próprios para a educação. Marcos Santos ressalta que a alteração feita pela Procura-doria reduziu para 25% a aplicação do município na educação. “Um retrocesso, pois o município já investe 28%”, acrescenta.

Paulo Bauer amarga derrota na convenção do PSDB

O deputado estadual Marcos Vieira foi eleito presidente esta-dual do PSDB. A eleição, com uma disputa pelo diretório inédita na história da sigla em Santa Ca-tarina, aconteceu na Convenção Estadual, sábado, dia 13 de junho, na Assembléia Legislativa de Santa Catarina. A chapa Renovação e De-mocracia, liderada pela prefeita de Camboriu Luzia Coppi, foi eleita com 163 votos, 53% da votação geral. Suplantando a chapa Crescer e Avançar, do senador Paulo Bauer, que recebeu 142.

Em seu discurso Marcos Vieira fez questão de encerrar a disputa, chamando os integrantes das duas chapas para trabalhar em prol da sigla. “É um sonho meu que rea-lizo hoje, após quase 30 anos de

militância partidária, ser presidente estadual do meu partido. E outro sonho ainda tenho que realizar, que é o de eleger um governador do PSDB, e com a votação que o Senador Paulo Bauer recebeu, se credencia para ser o nosso candi-dato em 2018”, assegurou o novo presidente do partido.

A participação intensa dos de-legados e militantes movimentou o auditório Antonieta de Barros. Dos 347 convencionais com direi-to a voto, 42 não compareceram. Após o anúncio do resultado para o diretório, os delegados elegeram por aclamação o deputado estadual Marcos Vieira como presidente da Executiva e o ex-deputado estadual Dóia Guglielmi como Secretário Geral do partido.

Fernando Anselmo é o novo presidente do PDT josefense

A nova Executiva do Partido Democrático Trabalhista (PDT) de São José toma posse no dia 16 de junho, às 19 horas, em solenidade que acontecerá no Restaurante Pra-ça 11, na Praia Comprida. Na oca-sião serão empossados o suplente de vereador, o advogado Fernando Anselmo Pereira(presidente); Érico Rodrigues da Silva (primeiro vice); Sílvio Odair de Souza(segundo vice), João David Garcia (secre-tário) e o lendário Carlos Acelino Pereira(tesoureiro).

O partido já conta com um vereador, representante do bairro Serraria, o combativo Wallace de Souza, oTete. E agora ganha para suas fileiras uma das revelações da última eleição para o legislativo municipal, Fernando Anselmo Pe-reira. Apesar de estreante, Pereira conquistou 1.992 votos. Ganha

também o PDT uma das figuras de maior expressão na política con-temporânea de São José, o expe-riente Carlos Acelino Pereira, com vários mandatos como vereador, tendo ocupado por duas vezes a presidência do legislativo. No exe-cutivo foi sempre o coringa, tendo sido por várias vezes o comandante de secretarias importantes na admi-nistração municipal.

FElIPE CRuz/CSCMSj

Sindicalistas pediram aos vereadores incluir emendas com as metas surpimidas pela Procuradoria

Deputado Marcos Vieira

JDB - Junho 20154 - GERAL

DAnIEl PEREIRA - SECOM/PMSj

Alterações de trânsito no bairro Areias

O projeto será finalizado com um consulta pública que envolverá os moradores da região

A Secretaria de Segurança, De-fesa Social e Trânsito recebeu dia 11 de junho um grupo de empresá-rios do bairro Areias para conversar sobre o projeto de revitalização do trânsito local. O objetivo é trazer segurança para motoristas e pedes-tres, além de melhorar o fluxo de veículos e do transporte coletivo. Para o local, além da alteração no sentido de algumas vias e a implan-tação de um binário, está prevista a pintura das faixas de segurança, a renovação da sinalização e a substituição dos abrigos de ônibus.

“Essa discussão é muito impor-tante para que todos possam con-tribuir com o projeto que estamos elaborando. O próximo passo, será ajustar alguns pontos para apre-sentar o material em uma consulta pública na comunidade”, explica a secretária de Segurança, Defesa So-cial e Trânsito, Andréa Pacheco. Ela aproveitou para esclarecer algumas dúvidas sobre segurança pública. “Estamos trabalhando para instalar a nossa central de videomonitoramen-to e trabalhar de forma mais proativa em parceria com a Polícia Militar e a Guarda Municipal de São José”.

Fabiano Marques é o primeiro presidente

do CComunicaAcaba de nascer o CComunica

-Colegiado de Comunicação - que representa os 22 municípios da região. Criado com o incentivo da Federação Catarinense de Municí-pios (FECAM) e a Associação dos Municípios da Grande Florianópo-lis (GranFpolis), o CComunica irá trabalhar a capacitação e valoriza-ção das assessorias nas prefeituras, garantir a troca de experiências e informações, fazer relacionamento institucional com os jornalistas e veículos de comunicação, além de realizar eventos para reunir os setores público e privado para promover debates.

A primeira diretoria eleita é formada pelos seguintes jornalis-tas: presidente: Fabiano Marques, Secretário de Comunicação de São José; vice-presidente: Marcus Martins, Assessor de Imprensa de Santo Amaro da Imperatriz; pri-meira secretária: Dirleni Dalbos-co, Assessora de Imprensa de São João Batista; segundo secretário:

Willian Brenovida, Assessor de Imprensa de Governador Celso Ramos; secretária executiva: Maria Helena Pereira, Assessora de Comunicação da GranFpolis.

Segundo o presidente, jornalis-ta Fabiano Marques, a formação do CComunica dá nova dinâmica de comunicação entre os municí-pios e a imprensa, com impactos na parte editorial e de publicida-de. “É uma chance para unir as prefeituras da região e fortalecer a comunicação com os cidadãos. Criamos um marco na imprensa regional e estadual à medida em que abrimos possibilidade de levar informações de interesse coletivo aos veículos e facilitamos a rela-ção dos jornalistas com o poder executivo.” O grande objetivo, ainda segundo o presidente, é ofe-recer transparência para ter quali-dade de retorno editorial. “Vamos criar uma agenda positiva e pro-positiva. A sociedade tem muito a ganhar com o CComunica.”

Da esquerda para a direita - Marcus, Dirleni, Fabiano, Maria Helena e Willian.

Amauri deixa o PMDBO v e r e a d o r

Amauri da Silva, o dos Projetos, foi à tri-buna do legislativo de São José anunciar a sua saída das fileiras do Partido do Movi-mento Democrático Brasileiro (PMDB), onde conquistou na eleição de 2012 para vereador a primeira colocação em número de votos, 3.278. Diz que não será mais candi-dato ao legislativo e sua pretensão é concorrer à eleição majoritária em 2016.

A nova sigla será possivelmente a do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), aonde já se elegeu por duas vezes à Câmara Municipal de São

O vereador Sanderson de Jesus participou da reunião e também apresentou suas considerações sobre a implantação de um siste-ma binário. “Chegou a hora e em breve teremos uma importante intervenção no trânsito da região de Areias”, assinalou. O parlamen-tar se comprometeu em levar as informações apresentadas para os colegas da Câmara de Vereadores e mobilizar os moradores para con-tribuir com a reunião geral. Neste sentido, o vereador Neri Amaral também destacou que está com-

prometido em divulgar a consulta pública.

Há muito que moradores do bairro Areias reivindicam mão única para as ruas São Pedro e Francisco Jacinto de Melo, pro-piciando nestas vias a instalação de ciclovia no mesmo sentido. A primeira com acesso a BR 101 e a segunda em direção a Avenida das Torres. É uma região plana, o que facilita aos ciclistas ter acesso ao comércio da região e ao mesmo tempo aproveitando os benefícios do exercício físico.

FOTO:MARIElEM PIvA

José. Em 2004, ob-teve 2.214 votos e, em 2008, conseguiu 2.088 sufrágios. Em 2004, o PTB foi rees-truturado em São José por Djalma Berger e conseguiu a façanha de eleger cinco vere-adores. Amauri dos Projetos foi um deles.

Agora, para não perder o mandato, espera que a executiva do PMDB o expulse do partido. Vai aguardar essa decisão até o dia 15 de julho, data em que abandonará a sigla. Confessa que também tem convite dos Demo-cratas, mas que deverá estudar com cuidado para que seu projeto político possa ter sucesso.

Terrenos de marinhaO Plenário do Senado aprovou o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 12/2015 que trata do parcelamento de terrenos de marinha e do perdão de dívidas patrimoniais com a União. Com a nova redação, o Laudêmio passará a ser cobrado somente pelo valor do terreno.

O senador Dário Berger des-tacou a importância da aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 12/2015, que delibera sobre o par-celamento de terrenos de marinha e do perdão de dívidas com o pa-trimônio da União. Aprovado pelo Plenário do Senado e encaminhada para sanção presidencial, a matéria simplifica processos, diminui en-cargos e torna mais transparente o instituto dos terrenos de marinha.

“Desde o primeiro dia do meu mandato como senador defendi a

mudança da legislação que regula os terrenos de marinha. Trata-se de um instituto criado no Brasil Impé-rio que continua exclusivamente como fonte arrecadatória de tribu-tos em favor da União, cobrada de milhares e milhares de brasileiros”, concluiu Dário.

O novo ordenamento previsto pelo PLC prevê alterações im-portantes no que diz respeito aos procedimentos de demarcação, altera critérios de cobrança de taxa de ocupação, atualiza a Planta de

Valores Genéricos (PVG), extingue dívidas de natureza patrimonial, prevê o fim do pagamento retroa-tivo da taxa de ocupação, mudança na fórmula de cálculo do Laudêmio e parcelamento de débitos.

“O passo dado já contém im-portante avanço, porém ainda não é tudo que desejamos. Nossa luta continuará no sentido de extirpar por completo esse anacrônico instituto, dando segurança jurídica para as propriedades e posses legí-timas”, diz o senador.

Depois da reunião com os empresários será feita uma consulta pública

DIvulGAçãO

Dário Berger ressalta importância da sanção do PLC

JDB - Junho 2015 GERAL - 5

DAnIEl PEREIRA

Projeto Viver São José aposta no turístico local

A Fundação Municipal de Cul-tura e Turismo (FMCT), em par-ceria com o Sebrae/SC, lançou o projeto Viver São José. A proposta é oferecer ao turista a oportunidade de vivenciar a cultura do povo e experimentar a realidade da comu-nidade local. O lançamento foi dia 11 de junho, no Centro Histórico de São José. Para apresentar uma mostra dos potenciais da cidade, foram realizadas apresentações cul-turais, como o cortejo da Festa do Divino, roda de capoeira, além de uma encenação teatral. Os tradicio-nais oleiros e artesãos do município também estiveram presentes mos-trando um pouco de sua arte. Os convidados ainda puderam provar alguns pratos típicos, como pastel de berbigão, arroz doce e caldinho de feijão. Nas mesas, montadas no Salão Paroquial, foram oferecidos produtos da agricultura local, como frutas, fl ores e mel.

“Uma cidade boa para viver é aquele destino bom para se visitar”, diz o superintendente da Fundação Municipal de Cultura e

Turismo, Carlos Eduardo Martins. Afi rma que é no aspecto cultural que se encontra a grande vocação para o turismo em São José, seja no Centro Histórico, arquitetura nostálgica, artesanato, produtos orgânicos, gastronomia e oleiros. “E é com estes parceiros que vamos provocar muita ousadia e empre-endimento para o turismo em São José”, acrescentou.

Destaca o superintendente da FMCTque São José tem história, tem belezas naturais, tem a Feira da Freguesia, o Parque Gastro-nômico Maricota ereligiosidade. “Tem projetos pioneiros como a Escola do Mar, Horto Florestal, potencial turístico, oportunidades únicas e experiências que serão inesquecíveis para quem vive aqui e para quem quiser Viver São José”, acrescenta.

A iniciativa é fruto de uma parceria da Fundação Munici-pal de Cultura e Turismo com o Sebrae-SC que pretende fomentar o desenvolvimento do Turismo em São José.

Jorn

al d

e BarreirosBarreirosBarreirosBarreirosBarreiros

24 anos ao lado de São José

A olaria é a grande tradição de São José

JDB - Junho 20156 - GERAL

*Jornalista - [email protected] - www.raulsartori.com.br

Sem sigilo

Flashes de Raul Sartori*

Mandato garantido É mais um golpe para o PT, inclusive de SC, onde alguns prefeitos estão descontentes com a sigla, a decisão do Supremo Tribunal de Federal que, por unanimidade, decidiu que a perda do mandato em razão de mudança de partido não se aplica a candidatos eleitos pelo sistema majoritário (senadores, prefeitos, governadores e presidente da República), porque viola a soberania popular.

Défi cit zero Em esclarecimento prestado na Assembleia Legislativa, a secretária da Justiça e Cidada-nia, Ada De Luca, afi rmou que quando assumiu a pasta, em 2011, SC tinha 11 mil presos e hoje são mais de 18 mil. Desde 2011 foram abertas 3.238 vagas em penitenciárias, que custam três vezes mais caro do que os presídios. Há outras 2.215 vagas em construção e outras 850 a construir em 2016, ano em que espera que o déficit seja zerado.

Contas na Suíça

A Receita Federal já iden-tificou 7.243 contribuintes brasileiros com operações do HSBC na Suíça. E, lógico, dezenas de SC. O saldo destas contas é de US$ 5,4 bilhões. Não é crime. É crime, sim, levar para lá dinheiro como produto de roubo, falcatrua e corrupção.

Memória curta Se escuta, se lê e se vê gente exasperada na mídia catarinense manifestando-se, até com ódio e notável preconceito, diante da chegada de algumas dezenas de haitianos e senegaleses em SC por estes dias. É muito desrespeito, hipocrisia e principalmente falta de memória dessas pessoas, cujos sobrenomes de que tanto se orgulham as remetem a alguns milhares de italianos, alemães, poloneses, russos e de outras etnias, seus bisavós e avós, que no século 19 vieram para o Brasil fugindo de guerras e miséria. As mesmas tragédias que impelem a fuga para o Brasil dos haitianos e senegaleses.

Cidadania catarinense SC vai reparar uma injustiça. A Assembleia Legislativa vai conceder, postumamente, em data a ser agendada, o título de cidadão catarinense ao padre jesuíta João Alfredo Rohr. Gaúcho de Arroio do Meio, fale-cido em 1984, é tido como o pai da arqueologia catarinense e maior escavador do Brasil. Foi o criador do Museu do Homem do Sambaqui.

Brasil irreal É de um insensatez total o fato de 200 índios aculturados de Araquari, ao lado de Joinville, que não caçam, não pescam e nem plantam, estar sendo forçados (porque nem querem tanto) a assumir a propriedade de 10 mil hectares, porque a Funai assim deseja. A área representa um terço do município de 29.593 habitantes, onde está localizada a montadora alemã BMW. Uma insanidade.

“Com certeza” Não podia ser mais perfeita uma opinião que rola nas redes sociais. Diz que cada vez que alguém escreve ou fala “com certeza”, por não ter outra res-posta mais inteligente a dar a uma pergunta, uma professora fi ca mais cinco minutos na cama pensando se vale a pena ir dar aula naquele dia.

Tudo indica que se verá bois de piranha com a obrigação que agora o BNDES tem de abrir o sigilo bancário de suas operações com o notório grupo JBS/Friboi. Gente que lida no mesmo ramo de carnes em SC diz que ali há um forte cheiro de favorecimento.

Outro discurso Quem dá atenção aos artigos do fi lósofo, ecologista, escritor e ex--teólogo catarinense Leonardo Boff, está surpreso com sua última manifestação. Agora sugere que “antes de qualquer iniciativa nova, o PT, que hegemonizou o processo novo na política brasileira, deve fazer o que até agora nunca fez: uma autocrítica pública e humilde dos erros cometidos, de não ter sabido usar do poder realmente como instrumento de mudanças e não de vantagens corporativas e de ter perdido a conexão orgânica com os movimento sociais”

Segundo professorA Assembleia Legislativa agendou duas audiências públicas, uma em Chapecó e outra em Florianópolis, para debater o projeto de lei 207/2013, de autoria da deputada Luciane Carminatti (PT), que regulamenta a presença do segundo professor em sala de aula para atendimento de alunos com defi ciência. Muitas escolas privadas temem os custos da exigência.

OrquídeaAtravés da lei estadual 16.625, sancionada dia 22 passado pelo governador Raimundo Colombo, fica instituída a Semana Estadual da Orquídea “Laelia Purpurata”, com a realização de atividades cul-turais em sua homenagem, na terceira semana de novembro, anualmente.

Crise moralO governo anunciou um corte de quase R$ 70 bilhões nos gastos fede-rais e a Câmara dos Deputados decide construir um shopping center! Vai custar cerca de R$ 1,5 bilhão. Votaram a favor desta imoralidade os deputados federais catarinenses Edinho Bez, Mauro Mariani, Ro-gério Peninha Mendonça, Ronaldo Benedet e Valdir Colatto, todos do PMDB, além de Esperidião Amin (PP), Jorginho Mello (PR), Cesar Souza e João Rodrigues (PSD). Votaram contra a obra Celso Maldaner (PMDB), Jorge Boeira (PP), Carmen Zanotto (PPS), Geovânia de Sá e Marco Tebaldi (PSDB) e Pedro Uczai (PT).

Imagem distorcida

Nas análises da mídia es-portiva carioca o técnico do Flamengo, o boçal Vanderlei Luxemburgo, teria uma sobre-vida no clube se o Avai, de quem perdeu em Florianópo-lis, fosse um time “grande” . Ainda sobrevive a imagem de que time catarinense vencer paulistas e cariocas ainda é zebra.

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JDB - Junho 2015 GERAL - 7

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Escutar o ex-prefeito João Adalgísio Philippi é voltar ao passado e conhecer a realidade de uma época em que se governava o município de São José movido pelo sentimento de servir. É sentir o quanto eram parcos os recursos que dispunha no orçamento para executar as obras prioritárias, principalmente se a sigla que o elegeu não fosse a mesma do governador do Estado, onde pudesse pleitear até uma simples caçamba para auxiliar no trabalho de revestir com saibro os buracos das ruas.O prefeito Adalgísio tinha apenas um veículo para percorrer um espaço três vezes maior do que São José tem hoje. Na década de 60, o município contava com um único jipe, em contraste com a frota que a Prefeitura tem hoje.

João AdalgísioPhilippi, hoje com 95 anos de idade, apesar de aparentar muito menos, foi prefeito de São José no período de 1960 a 1965. Ele fez questão de na tarde de 19 de maio fazer uma visita ao presidente do legislativo josefense, Orvino de Ávila. Queria conhecer o gabinete ocupado pelo amigo. E já combinaram um jantar na Ponta de Baixo com o prato preferido de João Adalgísio, o congro rosa ao molho de camarão, e a participação de ou-tros políticos da velha guarda, e que costumavam em épocas passadas se encontrar. Com total independência, se orgulha de nunca ter precisado de óculos nem para sua leitura diária dos jornais Folha de São Paulo, Di-ário Catarinense e Notícias do Dia. E toda a semana também se atualiza com a revista Veja.

E a conversa, regada por um café, fez Adalgísio- que este ano, em 24 de dezembro completará 96 anos, com memória de dar inveja – se encaminhou para as lembranças de seu período na Prefeitura, que funcionava onde hoje é a Casa da Cultura, ao lado do Theatro Adol-pho Melo. No mesmo prédio estava o Fórum e a Cadeia.

João Adalgísio era da UDN e ganhou as eleições concorrendo com Gentil Sandin do PSD, por uma diferença de 56 votos, confor-me contou seu fi lho Luiz Fernando Philippi, que o acompanhou na vi-sita. E assim, Adalgísio fez a UDN (União Democrática Nacional)

João Adalgísio Philippi,prefeito de outra época

continuar com um prefeito da sua sigla, já que o antecessor, Homero de Miranda Gomes, que era do Partido Progressista de Ademar de Barros, havia imigrado para a União Democrática Nacional (UDN), quebrando assim a hege-monia do PSD.

Adalgísio foi depois secretário de Finanças do prefeito Germano Vieira por seis anos. “Germano controlava os gastos, não sei por que o cassaram. A prefeitura tinha muito dinheiro em banco. Germano aplicava todos os recursos e rendia muito”, explica.

São José tinha área maior

João Adalgisio lembra das difi culdades da época em que era prefeito e que o obrigava a viajar muito, pois ainda faziam parte de

São José os hoje municípios de Angelina, Rancho Queimado e São Pedro de Alcântara. E as estradas eram de terra, e depois de períodos de chuva ficavam esburacadas. E a única condução era o táxi do seu Bem Bem ou o jeep do sogro de João Adalgísio,, Mário Robert Bott. importado dos Estados Uni-dos, usado por ele a serviço do município.

Depois de tantas idas e vindas pelas estradas que não tinham boas condições, João Adalgísio colocou intendentes nos distritos. Assim, em Rancho Queimado, foi nomeado Leonardo Sell; em An-gelina, Augusto Walter; e em São Pedro de Alcântara, Nico Stahelin. “Todo o fi m do mês vinham trazer a arrecadação que era pequena, ou pegar dinheiro para as despesas dos distritos”, recorda João Adalgísio.

Recursos escassos“A arrecadação era pequena,

pois poucas eram as empresas que pagavam ICMS, e vinha em forma de títulos, e não dinheiro”, lembra o ex-prefeito. “Os recursos eram poucos. O bairro Forquilhinhas, por exemplo, praticamente uma cidade hoje, na época sua única produção era a farinha”, acrescenta. E as estradas por onde passavam as carroças trazendo a farinha, para depois serem enviadas para o Mer-cado Público da Capital, fi cavam em péssimo estado. E conta João Adalgísio que como o governador do Estado era do partido adversá-

rio, o PSD, levava uma semana para trocar os títulos no Tesouro do Estado.

Relata que o governador no período de 1961a1966, coincidindo com seu mandado na prefeitura, era o pessedista Celso Ramos. “Quando ele veio inaugurar a energia elétrica em São Pedro de Alcântara, aproveitei para pedir uma caçamba pelo menos por uma semana para por um pouco de ater-ro nos buracos. Na ocasião Celso Ramos prometeu, mas um assessor adiantou que não viria e foi o que aconteceu”,

Também conta João Adalgísio que poucos pagavam o IPTU, e lembra que a prefeitura tinha para receber o que hoje representaria R$ 10 milhões, mas que nunca era repassado pelo governo federal. “Quando chegou a ditadura, Cas-telo Branco foi indicado presidente e em seguida autorizou o repasse”. Só o que o prefeito já era Candido Amaro Damásio, seu Candinho. “A primeira coisa que fez foi comprar um jeep para a Prefeitura”, diz.

Além de Luiz Fernando, João Adalgísio tem o fi lho João Mario. Viúvo de Maria de Lourdes Bott, Adalgísio vive hoje só com a com-panheira Célia Monteiro.

O ex-prefeito Adalgísio, com o presidenteOrvino, observa os painéis no Plenário da Câmara, reconhecendo osjosefenses que também fizeram história no passado.

FOTOS FElIPE CRuz - CSCMSj

JDB - Junho 20158 - GERALFOTOS ARquIvO OA/jDB

Meu bairro & Meu mundo

“A estátua de São José ficou nessa andança; benze não benze;chove não chove; hoje já deu um susto (dia 27 de novembro 2004), mas ela esperou o advento, advenire, há de chegar”, assim relatou o padre José Manoel dos Santos, o padre Maneca, sobre os percalços vividos pela imagem do padroeiro do município de São José. Foi quando a estátua recebeu seu último pouso, quase na divisa com Florianópolis. Ficou ali para dar a despedida para quem segue rumo à Capital, ao invés de receber os visitantes que chegavam pela BR 101. O Denit lá não permitiu.Em apenas nove meses ela teve uma longa história para contar, viveu uma epopéia. Como um sem terra, peregrinou de um lado para o outro a espera de uma solução dos seus filhos governantes.

Em São José, a estátua de seu padroeiro, esculpida para ser um marco nos 254 anos do município, virou peregrina. Com oito metros de altura e mais quatro de pedestal, a imagem, de autoria do artista plástico Osvaldo Zanini, que seria inaugurada no mês do aniversário do município, março de 2004, pe-rambulou de um lado para outro até fi nal de novembro. A ideia inicial era de que seria instalada no anel viário da BR-101 com a Via Ex-pressa, mas o Departamento Nacio-nal de Infraestrutura e Transportes (DNIT) não permitiu, alegando que contrariava o novo Código de Trânsito, tirando a atenção dos motoristas.

O vereador Sanderson de Jesus, na época trabalhando com o secre-tário Djalma Berger na pasta de Infraestrutura do governo de Dário Berger, conta que chegou a ser feito um talude no anel viário, mas que teve que ser retirado. E argumenta que no quilômetro 338, na BR-101, em Tubarão, tem a estátua também de oito metros de São Cristóvão, em homenagem ao Caminhoneiro. “E porque não deixar colocar o São José?”, questiona. Houve apelo à Justiça, mas a decisão foi mantida. Padre José Manoel dos Santos (Ma-neca) considerou na época o local ideal, “porque abençoaria os moto-ristas e caminhoneiros que passam momentos difíceis nas estradas”.

As andanças do Santo Padroeiro

Quando enfim recebeu seu pouso, São José, na inauguração mais uma vez fez chover Ainda sem definição, a imagem ficou no pátio do Shopping Itaguaçu

JDB - Junho 2015 GERAL - 9

Meu bairro & Meu mundo

município, a estátua teria que ter seu tamanho aumentado 50 vezes”, explicou.

Enfim, o padroeiro ganha seu chãoE não foi diferente, quando

dia 27 de novembro aconteceu a celebração e comemoração da instalação da estátua de São José em seu destino definitivo, na praça, no final da Avenida Beira-mar. A previsão para aquele sábado era de chuva, mas o dia apenas ficou nu-

Inauguração frustrada

Ainda sem destino certo, a imagem de São José foi levada ao pátio do Shopping Itaguaçu para ser inaugurada com festa e a presença do padre e cantor Antônio Maria para abençoar. E uma nova sina surge nas andanças da estátua. Uma forte chuva caiu na hora e a programação foi suspensa. Na se-gunda tentativa, dia 28 de março, só a inauguração aconteceu. A festa foi suspensa, porque novo e forte aguaceiro correu com o público. A estátua voltou ao depósito da Secretaria de Obras.

Vanildo Macedo, ao assumir a prefeitura em abril de 2004, colocou como principal tema da primeira reunião com seu colegiado e vereadores o destino da estátua de São José. Foi cogitado instalar a imagem nas areias da recém--inaugurada Avenida Beira-mar. Mas o então vereador Agostinho Pauli, alertou que a Marinha não permitiria. Sugeriu então o par-lamentar sua colocação no topo do Morro da Pedra Branca, pro-piciando a exemplo de Balneário Camboriú, um polo turístico com a instalação até de teleférico. Porém, o ex-secretário de Transportes e Obras, Adilson de Souza, observou que a proposta era inviável devido ao tamanho da estátua. “Naquela altura, ela se tornaria um minúsculo ponto iluminado. Para ser colocada lá e observada pelos que chegam ao

blado. Porém, foi só a solenidade da bênção iniciar com os padres Tarcísio Vieira, na época pároco da Igreja Matriz de São José; José Manoel dos Santos, pároco de Forquilhinhas; e Hélio da Cunha da Paróquia de Santo Antônio, e todos foram obrigados a se abrigar embaixo de um guarda-chuva. E alguns políticos e autoridades que prestigiaram a solenidade se pro-tegeram sob o pedestal da estátua.

Mas a chuva logo cessou e 50 vozes dos corais Encanto de Florianópolis e Movimento de Irmãos de Capoeiras, sob a regên-cia do maestro Robson Medeiros, abrilhantaram a festa simples, que contou com a presença de cerca de 200 munícipes. O prefeito Vanildo Macedo e o presidente da Câmara de São José, Carlos Acelino Pe-reira, descerraram a placa come-morativa.

Nota redaçãoNossa intenção é a cada mês que antecede o marco de 25 anos do Jornal de Barreiros, trazer uma matéria especial editada durante a sua existência. Começamos com a história peregrina da estátua do Santo Padroeiro, neste mês de junho quando o jornal completa 24 anos de atividade.

A benção desta vez ocorreu porque na hora a chuva cessou

José Natal Pereira, a esposa

Eliane; Waldemar Schmidt e

a esposa Rosinha; e

Túlio Maciel se abrigaram

no pedestal da imagem

JDB - Junho 2015

EmformaçãoMariane Correia*

10 - GERAL

* Pedagoga e pós-graduada em Gestão Escolar

O uso indiscriminado da tecnologia por crianças e adolescentes têm sido uma preocupação de pais e professores. A dúvida

sobre qual atitude correta a ser tomada sempre nos cerca.Em todo lugar que vamos, presenciamos crianças de diversas

idades usando seus tablets e celulares como parte de seu cotidia-no, trocando o conversar e as brincadeiras por estes aparelhos tão interessantes.

Mas, o que mais nos chama atenção são os restaurantes onde sempre encontramos crianças na mesa concentradas em seu mundo particular com um celular ou tablet nas mãos e, em outro mundo, na mesma mesa, os adultos estão conversando e comendo com muita tranquilidade, que talvez não teriam se não estivéssemos na era da tecnologia.

A conversa informal à mesa, a troca de ideias, a socialização, o momento de educar nossos fi lhos a se sentarem a mesa, a usarem corretamente os talheres, a prestarmos atenção se eles estão se alimentando corretamente é este, não podemos descartá-lo como se a boa convivência familiar não tivesse signifi cado.

Estes instrumentos tecnológicos são muito importantes para o desenvolvimento de nossos fi lhos, sim, mas quando utilizados de forma correta. Estar perto das crianças sempre participando dos sites e jogos que elas estão acessando é fundamental. O uso indiscrimi-nado pode levar a confundir o mundo real com o mundo virtual e muitas vezes encorajar a criança ou adolescente a ter atitudes que pessoalmente não teriam.

Dedicar um tempo para participar dos jogos e acessar os sites que as crianças utilizam, favorece a socialização familiar e facilita a fi scalização do que esta sendo visto por eles.

Um olhar interessante também é para o valor que podemos dar a estas ferramentas quando as mesmas são utilizadas em conjun-to pelos membros da família. Por vezes podemos ter verba para comprar, mas isso ajudará a limitar o tempo de uso, ensinará a compartilhar, e este “bem” será mais valorizado quando a criança ganhar o seu futuramente.

Estas refl exões aqui não têm objetivo de tirar a importância da tecnologia da vida de nossas crianças, mas sim, de trazer um desa-fi o para que estejamos atentos e possamos criar hábitos para uma utilização correta, e, principalmente, segura das mesmas.

O educador tem autonomia e oportunida-de de buscar a tradição, contando histórias e avivando causos da cultura popular, àqueles transmitidos de geração em geração e que aos poucos foram esquecidos, dando lugar aos entretenimentos tecnológicos. É preciso que o professor mostre para as crianças os bens culturais que guardam a memória de um povo. E é o que faz a educadora Cinthia Cristhine Zanin Alves.

Diretora do Centro de Educação Infantil Bom Jesus de Iguape, localizado na Praia Comprida, em São José, Cinthia desenvolve o projeto Pluralidade Cultural e Construção da Identidade.

Uma vez ao mês oferece às crianças uma viagem pelo mundo da diversidade. Em maio, com o Grupo Folclórico São José da Terra Fir-me apresentou o folguedo do Boi de Mamão. No baú do Grupo São José da Terra Firme, em um passe de mágica surgem a Bernúncia, a

Maricota, o Cavalinho e o Boi de Mamão, entre tantos outros personagens do folclore popular. E encantaram as crianças.

O boi de mamão é uma expressiva manifes-tação folclórica que ocorre no estado de Santa Catarina, sendo encenado principalmente nas ci-dades litorâneas. O folguedo do Boi de Mamão é uma das brincadeiras de maior atração popular. Existe no folclore brasileiro com os nomes mais diversos: Bumba Meu Boi, Boi-bumbá, Boi-pintadinho, Boi de Reis, Boizinho, Boi da cara preta, Boi-calemba, etc. Antigamente com a pressa de se fazer uma cabeça, foi usado um mamão verde, e aí a origem do nome da mani-festação em Santa Catarina, mantido até hoje.

O Grupo São José da Terra Firme, de renome internacional, é independente e for-mado por pessoas da comunidade josefense, professores e funcionários municipais. São 13 anos, levando a todos os cantos do mundo a tradição popular.

Conferência discute “Saúde Pública” em SJA Conferência Municipal de Saúde realizada dia 16 de junho, no Centro

Multiuso, na Avenida Beira-Mar de São José. Debateu o tema “Saúde Pú-blica de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro”, o evento foi aberto ao público em geral, com foco nos usuários, prestadores de serviço, profi ssionais da saúde e gestores. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas diretamente no local.

A Conferência Municipal é organizada pela Secretaria Municipal de Saúde em conjunto com o Conselho Municipal de Saúde. Após a abertura, às 8 horas, foi realizadas três palestras. Na primeira, com início das 10h30min, a representante do Senac, Daniela Jora, falou sobre a “Valorização do trabalho e da educação em Saúde”.

Às 11 horas, foi realizada a palestra “Financiamento do SUS e relação público-privada”, com a professora da UFSC, Clair Castilhos. E, a partir das 13h30min, o assessor da Secretaria Municipal de Saúde, Paulo Barbato, falou sobre “Participação social, direito à saúde e garantia de acesso”.

Após as palestras, os participantes foram divididos em grupos de trabalho com discussão sobre os sete temas propostos. O documento será encami-nhado para a Conferência Estadual de Saúde, que será realizada em Lages.

Tradição e cultura

SME-CPE/PMSj

O Grupo São José da Terra Firme encantou as crianças do CEI Bom Jesus de Iguape

JDB - Junho 2015 VARIEDADES - 11

A competente e simpática Denise Alexandrina de Lima, agente administrativa da Câmara de Vereadores de São José (ao centro, de óculos), comemorou aniversário dia 28 de maio. E a festa foi com os colegas de trabalho.

O ex-prefeito João Adalgísio Philippi na companhia

do presidente da Câmara Orvino de Ávila, um anfi trião

que preserva uma intensa amizade com aqueles que

muito têm a repassar de suas experiências passadas.

(48) 3240-0436 (48) 9971-7592

[email protected]

Avenida Leoberto Leal, 157Barreiros - São José - SC

Quantidade com qualidade

Tele Entrega:

[email protected]/cantinazabot

AniversárioO tradicional Clube Maré Alta, na Praia Comprida, completa neste mês de junho 17 anos e traz uma programação especial nos dias 19, 20, 21 e 22 com o Grupo Minuano animando e o sorteio total de R$ 17 mil. Na sexta-feira, 19, o ingresso é liberado até às 18 horas. Após às 24 horas tem sorteio de R$ 5 mil. O mesmo acontece no sábado 20, com sorteio de mais R$ 5 mil. Às 18h30min tem caldos quentes (caldo verde, mandioquinha e feijão). Domingo 21, sorteio de R$ 1 mil às 19 horas e R$ 3 mil após às 22 horas. E na segunda, 22, às 18 horas, tem bolo, e show às 22 horas. E o sorteio de R$ 3 mil é após às 24 horas.

Esquenta com sopasAs famosas sopas da Margot Verani estão de volta no Centro Histórico de São José. Desde o dia 28 de maio, nas quintas, sextas e sábados, das 19 às 23 horas, é servido o buffet de sopas no Pão Por Deus. Telefone: 3247-1101.

ComemoraçãoEntre mais de uma dezena de artistas, participam da mostra Espaço, Geometria e Construção, para comemorar os 30 anos da Casa Açoriana de Artes e Tramoias Ilhoas, em Santo Antônio de Lisboa, Silvio Péticos e os artesãos josefenses Geraldo Germano e Newton Souza. A exposição vai até o dia 12 de julho e na abertura, o criador da Casa, João Otávio Neves, o Janga, que também expõem seus trabalhos, prestou homenagem aPléticos e à escultora Ivone Wosgraus (falecida). Horário: de segunda à quarta-feira, das 10h às 22h; quinta e sexta das 10h às 21h; sábados das 20h às 22h; e domingos das 10h às 19h.Casa Açoriana: Rua Cônego Serpa, 30 – Sant- Antônio de Lisboa, Florianópolis- fone: 3235-1262

Placar da pazDe tanto pedirem paz para o clássico Avai e Figueirense, o jogo terminou empatado. Um manezinho do Ribeirão chegou em casa todo molhado, choveu muito na Ressacada, mas até que feliz porque o seu time não magoou as cores adversária com derrota. A mulher perguntou: “e ai meu Zé, de quanto foi?” Ele respondeu: “Tash tola , não ganhamo nem perdemo, empatemo, visse.”

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www.joesushi.com.br

Cinema francêsAos amantes do cinema, uma dica. No Paradigma Cine Arte estão16 filmes em cartaz, é o Festival Varilux de Cinema Francês 2015. Vai até o dia 24 de junho, e para quem estiver afim de ter informações sobre os filmes acesse: variluxcinefrances.com

FOTO ElISAnDRA ROCKEMBACK

FElIPE CRuz-CSCMSj

JDB - Junho 201512 - GERAL

IvAnI BORGES

Raças

por: Ivânia Silveira

Ovelheiro gaúchoA raça começou a se desenvolver no

final do século 19, no Sul do Brasil. Com a necessidade de obter cães rústicos que pu-dessem auxiliar no pastoreio de ovelhas da região, peões cruzaram Collies trazidos por Europeus com alguns cães nativos, dando origem a exemplares mais adaptados ao cli-ma e condições locais. Depois de1950, cães da raça BorderCollie foram introduzidos no Sul juntamente com as criações de carneiros Merinos. Com o tempo a criação de ovelhas foi aos poucos sendo substituída pelo gado, necessitando de cães maiores para o pastoreio. Assim, foram realizados novos cruzamentos daqueles cães mestiços de Collie com os BorderCollies, o que resultou num tipo ideal para o trabalho tanto com bovinos quanto com ovinos e equinos. Os cães da raça são adapta-dos à vida no campo, se mostrando resistentes nos dias mais frios e andando quilômetros por dia. No Sul do país quase sempre os cães da raça Ovelheiro Gaúcho são criados por peões. Aliás, é a qualidade da matilha que garante a esses peões o trabalho nas fazendas da região. No ano 2000, a Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) passou a reconhecer a raça Ovelheiro Gaúcho, quando os padrões foram estabelecidos e aprovados.

No trabalho, o Ovelheiro é extremamen-te cuidadoso na proteção do rebanho. Ele costuma se manter ao lado do rebanho ou atrás, conduzindo-o. Em seguida ele retoma à retaguarda para verificar e recolher aquelas ovelhas que ficaram afastadas. Assim que o rebanho se instala, os cães se deitam em posição de guarda. Segundo criadores, esses cães são capazes de pastorear sozinhos, sem a companhia do peão. Apesar do nome, os cães da raça trabalham, qualquer tipo de rebanho, incluindo bovinos e equinos.

O Ovelheiro é de fácil adaptação para atender os comandos, sem ser agressivo com o rebanho. É ainda dócil e amigável com as pessoas com quem convive.

Fonte: Anuário de Cães – 2008

Porque Amamos os Animais“Não sabia que se podia gostar tanto

de um animal, até que tive um. Das muitas coisas que aprendi, a maior foi o amor sem condições”.

Anônimo

GERSON ALDO MEIRAOAB/SC 6.688

Telefone (48) 3034-5787Advogado

Um passeio familiar

A família Wolf fez um passeio na tarde do dia 3 de junho pela Loja Cassol Centerlar de Campinas. E é claro que junto com o peque-no Guilherme que dia 16 de agosto fará um aninho, estava a mascote Lilica, toda exibida querendo chamar mais a atenção de Wagner e Ana Karoline Wolf. O casal mora em Toledo, no Paraná, e estava em férias visitando a irmã de Wagner. Guilherme já reconhece em Lilica uma amiguinha.

Fotos vencedoras do concurso mundial

Na edição de maio de 2015 apresentamos algumas fotos vencedoras do concurso organizado pelo The Kennel Club, organização inlgesa. Trazemos mais algumas fotos destaque desta competição de 2014. As imagens foram separadas em categorias que retratam o dia a dia desses animais como “cachorros brincando”, “filhotes”, “retratos”, “cães no trabalho” e “melhor amigo do homem” - essa última vencida por um brasi-leiro. Todo esse trabalho ganhou notoriedade internacional ao ser exibido no Crufts 2015, uma importante competição britânica para cães, e ao ser exposto na galeria da organizadora do concurso, em Londres. Derreta-se mais uma vez com as poses dos pets.

1º LUGAR NA CATEGORIA “CACHORROS BRINCANDO” – ART BURASZ (REINO UNIDO)

- Labradores e boxers são duas raças que adoram se exercitar e a brincadeira

de bola entre os dois rendeu a um fotógrafo inglês o

primeiro lugar na categoria “Cachorros Brincando”

3º LUGAR NA CATEGORIA “CACHORROS NO

TRABALHO” – KARSTEN BIDSTRUP (DINAMARCA)- O

husky siberiano é uma raça adaptada ao frio e

que tem sua força utilizada para puxar trenós na neve

3º LUGAR NA CATEGORIA “CACHORROS BRINCANDO”

– KERRY JORDAN (REINO UNIDO - Os olhares dos cães

na direção das câmeras configuram a parte mais

impressionante das fotos do concurso

1º LUGAR NA CATEGORIA “RETRATO” – GRZEGORZ

GEBIK (POLÔNIA) - Toda a elegância de um cão da

raça azawakh rendeu a um polonês o primeiro lugar da

categoria “Retratos”

Procura-se BelinhaBelinha, uma Beagle, gordinha, de seis

anos de idade, desapareceu no dia 27 de abril, na Rua Porto Alegre, bairro Bela Vis-ta, em São José. Seus donos estão sofrendo muito com a sua ausência. Para eles a Beli-nha não era apenas uma cachorrinha, mas membro da família. Para quem encontrar será oferecida recompensa. “Nos ajudem com qualquer informação!”, apela a família de Belinha. Contato pelo fone: 8459-8767, e-mail [email protected]

JDB - Junho 2015 GERAL - 13DAnIEl PEREIRA - SECOM/PMSj

Festa Junina do CATI anima idosos de São JoséAté o dia 19 de junho, cerca de 3,5 mil idosos participarão do evento

O salão do Centro de Atenção à Terceira Ida-de (CATI) se transformou em um grande arraial para receber os grupos de idosos

de São José. A tradicional festa junina começou dia 9 de junho, reunindo alegria, música, comida típica e danças. A prefeita Adeliana Dal Pont abriu a programação de atividades que seguiu dias 10 e 11 e, aindaacontece entre os dias 16 e 19. Sempre das 13 às 17 horas.

No total, mais de 3,5 mil pessoas são esperadas na festa, organizada com café da tarde, quadrilha e casamento na roça. O traje típico não é obrigató-rio, mas quase todos preferem participar a caráter. Jorgina Lopes Berger, do Grupo Andorinha (For-quilhinha), se vestiu de noiva para passar à tarde com os colegas. “Gosto muito de vir e participar das atividades que o CATI oferece. Me sinto bem recebida aqui e nunca perco as tardes dançantes”, observa.

De acordo com a coordenadora do CATI, Vanes-sa Silva Machado, todos os meses são organizados eventos para receber os grupos do município. “Eles já esperam por esse momento de integração e ale-gria. Temos um cronograma de festas para o ano

inteiro e cada mês com uma temática diferente”, explica. Em julho, por exemplo, os servidores pre-param uma homenagem para os avôs.

Diversas guloseimas ficam à disposição dos participantes: paçoca, cachorro quente, tangerina, bolo, pinhão, suco e café. Mas, o que mais desper-tou o interesse foi o quentão sem álcool, feito com suco de uva caseiro. “Tenho amigos aqui e me sinto muito bem. É uma diversão para nós”, resume José Schmitt, do Grupo Sinhazinha (Centro Histórico). Além das festas, ele também faz hidroginástica na piscina coberta do CATI e alongamento.

A equipe do CATI trabalha para oferecer sem-pre um ambiente agradável e acolhedor. “Esse é um momento que ajuda na saúde deles. Além dos movimentos da dança, aqui eles esquecem as dores do corpo e da alma e encontram um momento para relaxar”, diz a secretária municipal de Assistência

Social, Norma Warmeling. De acordo a secretária, o serviço de fortalecimento de vínculos oferecido em São José é referência para os municípios da região.

“Sempre encontramos uma atividade diferente e isso é muito bom. Participo do meu grupo e encontro os outros uma vez por mês aqui”, reforça Selma Al-ves que, na dança da quadrilha, foi par de Elza Nila Vieira. As duas participam do Grupo São Francisco de Assis (Forquilhinha) e gostam de estar junto com os amigos para conversar, dançar e ouvir música.

Para participar, cada idoso recebe o convite através do grupo que integra na sua comunidade. Aqueles que frequentam somente as atividades do CATI também são recebidos para as tardes de festa, de acordo com o cronograma feito pela organização. Atualmente, a Prefeitura de São José trabalha com 48 grupos de idosos e cerca de 10 mil atendimentos por mês no CATI.

O casamento na roça é uma das atrações que não pode faltar

JDB - Junho 201514 - PUBLICIDADE

JDB - Junho 2015 GERAL - 15

Secretaria de Educação inicia mutirão O objetivo é realizar melhorias nas estruturas e dar mais conforto a alunos e professores

Adeliana Dal Pont visitou a unidade de Potecas e as outras UBS que estão em construção

ESTADO DE SANTA CATARINA / PODER JUDICIÁRIO

Comarca - São josé / vara da Infância e da juventude e Anexos Rua Domingos André zanini, 380, Proximidades do Shopping Itaguaçu, Barreiros - CEP 88117-200, Fone: 48, São josé-SC E-mail: [email protected] juiz de Direito: Ana Cristina Borba Alves Chefe de Cartório: Ivoni leal Schaefer

EDITAL DE INTERDIÇÃO - Art. 1184, do CPC PRAZO DO EDITAL: 30 DIAS Interdição nº 0001586-51.2011.8.24.0064 Requerente: Heloisa Helana villela Espezim Interditando: jordelete villela dos Santos

Interdito(a)(s): jordelete villela dos Santos, brasileiro(a), Casada, Servidor Público, RG 9210725, CPF 443.292.109-91, Avenida Irineu Bornhausen, 811, Bloco 19, Ap 103, Campinas - CEP 88.101-300, Fone (048), São josé-SC. Doença Mental Diagnosticada: F07 (CID10). Data da Sentença: 02/08/2012. Curador(a) nomeado(a): Heloisa Helena viliela Espezim. Por intermédio do presente, os que virem ou dele co-nhecimento tiverem, ficam cientes de que, neste juízo de Direito, tramitaram regularmente os autos do processo epigrafado, até sentença final, sendo decretada a medida postulada, conforme transcrito na parte superior deste edital, e nomeado(a) o(a) curador(a), o(a) qual, aceitando a incumbência, prestou o devido compromisso e está no exercício do cargo. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, foi expedido o pre-sente edital, o qual será afixado no local de costume e publicado 3 vez(es), com intervalo de 10 dias na forma da lei.

São josé (SC), 18 de outubro de 2012.

A Secretaria de Educação de São José iniciou um mutirão de reparos nos centros de educação infantil e escolas da rede municipal de ensino. O objetivo é resolver problemas pontuais na rede elétrica, hidráulica, vazamentos, marcenaria e equipamentos. Na segunda semana de junho os trabalhos se concentram no CEI Antônio de Quadros (José Nitro), CEI Professora Zenir Kretzer Borges (Colônia Santana), CEI Flor de Nápolis, CEM Santa Ana (Co-lônia Santana) e Escola de Ensino Fundamental de Potecas.

Além do mutirão de pequenos reparos, outras 17 obras estão em andamento nas unidades municipais para construção de novas salas, banheiros, refeitórios e cobertura de quadras. Com estas ações, a Secretaria de Educação espera au-mentar o número de vagas e garantir melhores condições de trabalho para os servidores e de aprendizagem para os alunos. No total, estão sendo investidos mais de R$ 5,5 milhões entre recursos próprios e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Governo

Medalhas de prata e bronze no Circuito de Bocha Paraolímpica ficaram com os atletas da FCEE

A delegação da Fundação Catari-nense de Educação Especial (FCEE) retornou vitoriosa da segunda etapa do Circuito Catarinense de Bocha Parao-límpica, que ocorreu entre os dias 29 e 31 de maio na cidade de Joinville. A equipe conquistou medalhas de prata e bronze na classe BC3 com os atletas Paulo Ricardo Pedroso e Paulo Rober-to Perão, respectivamente, enquanto os demais atletas, Julia Marcelino e Daniel Silvestre, terminaram a com-petição em quarto e quinto lugar.

A técnica Fabíola Spader salienta que os atletas estão com alto nível de rendimento, conquistando resultados significativos. “O evento se fortalece a cada etapa, com disputas mais acirradas entre os atletas”, destacou a professora de educação física da FCEE.

Para o atleta medalhista Paulo Ricardo Pedroso, que destacou seu orgulho em representar a FCEE, esta vitória foi muito importante para retornar aos treinos com mais garra e

determinação. Já Paulo Roberto Perão salientou que este ano está sendo mui-to produtivo, lembrando que esta já é a sua segunda medalha conquistada em competições. A primeira foi uma segunda colocação nos Jogos Parades-portivos de Santa Catarina (Parajasc), ocorridos em abril.

A equipe retorna da competição já focada em seu próximo objetivo que é o Regional Sul da Bocha Paraolím-pica, que será realizado de 9 a 12 de julho na cidade de Blumenau.

Da esquerda para direita Paulo Roberto Perão, Daniel Pereira (medalha de ouro, atleta de Joinville) e Paulo Ricardo Pedroso

Federal.No Centro de Educação Munici-

pal Morar Bem, por exemplo, a co-munidade educacional está ansiosa para a inauguração da cobertura da quadra. “Esperamos sete anos por isso e agora estamos felizes porque vai facilitar para que os nossos alu-nos tenham mais liberdade e confor-to nas atividades esportivas”, afirma a diretora adjunta Cláudia Alexandra dos Santos Raimundo.

Já no CEM Araucária, a Prefei-tura de São José está melhorando os espaços para atividades físicas. No local, a quadra está sendo coberta e outra de areia será construída.

O CEM Santa Ana, CEM So-lemar, CEM Renascer e o Colégio Interativo Floresta também estão recebendo a cobertura das quadras. A reforma mais ampla é a do Colégio Municipal Maria Luiza de Melo, no bairro Kobrasol, a maior unidade da rede municipal de ensino. Estão sendo investidos cerca de R$ 1 mi-lhão na revitalização que engloba pintura, pastilhagem, ampliação da biblioteca, adaptação do auditório, cobertura de espaços e um elevador

para garantir a acessibilidade.Para abrir novas vagas na Edu-

cação Infantil estão sendo investidos recursos na ampliação dos CEIs Antônio de Quadros (José Nitro),

CEI São Luiz (São Luiz), CEI José Nitro (José Nitro), CEI Jar-dim Pinheiros (Picadas do Sul), CEI Morar Bem (Lot. Morar Bem), CEI Los Angeles (Lot. Los

Angeles) e CEI São Francisco (For-quilhinha). Em algumas unidades, a equipe técnica fez uma adequação das salas de aula para reaproveitar melhor os espaços.

DAnIEl PEREIRA - SECOM/PMSj

No Melão a reforma é mais ampla

DIvulGAçãO

JDB - Junho 201516 - GERAL