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ARQUITETURA ARQUITETURA HOSPITALAR HOSPITALAR Prof. Jorge Holanda

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Curso

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  • ARQUITETURA HOSPITALARProf. Jorge Holanda

  • O QUE ?

  • OBJETIVOReconhecer aspectos fsicos-arquitetnicos;Realizar adaptaes em projetos;Identificar as estruturas arquitetnicas do setor de sade;Ver legislao em vigor;Qualidade para o paciente;Sade do trabalhador.

  • PESSOAL !!!

  • HOSPITAIS PBLICOS RECIFE

  • HOSPITAL BARO DE LUCENAENTRADA

  • HOSPITAL BARO DE LUCENA

  • HOSPITAL DA RESTAURAO

    Accio Gil Borsoi

  • HOSPITAL DA RESTAURAO

  • HOSPITAL DA RESTAURAO

  • HOSPITAL GETLIO VARGAS

  • HOSPITAL GETLIO VARGAS

  • HOSPITAL OTVIO DE FREITAS

  • HOSPITAL OTVIO DE FREITAS

  • HOSPITAL DAS CLNICAS

  • HOSPITAL DAS CLNICAS

  • HOSPITAL OSWALDO CRUZ

  • HOSPITAL OSWALDO CRUZ

  • HOSPITAL MIGUEL ARRAES

  • HOSPITAL MIGUEL ARRAES

  • UPA

  • POLICLNICA LESSA DE ANDRADE

  • POLICLNICA GOUVEIA DE BARROS

  • HOSPITAL CORREIA PICANO

  • ARQUITETURA HOSPITALARGERAL

  • Recurso FsicoEntende-se como recurso fsico toda a estrutura predial necessria para execuo das atividades de sade. Alguns autores os definem como reas internas e externas que compem estes servios.

  • A RDC 50/2002 Dispe sobre o regulamento tcnico para planejamento, programao, elaborao e avaliao de projetos fsicos de Estabelecimentos assistenciais de sade (EAS).

  • A Arquitetura HospitalarA arquitetura hospitalar deve concentrar-se em atender trs preocupaes bsicas: aspectos funcionais, aspectos tcnicos e os aspectos psicossociais. Um hospital com edificao onerosa no necessariamente indicar uma boa qualidade.

  • Estudos mostram que h muitos casos relacionados com danos sade do trabalhador devido ao espao fsico hospitalar inadequado. A edificao ento deve auxiliar o trabalho dentro da instituio e ajudar o fluxo de usurios a fluir com mais facilidade.A Arquitetura Hospitalar

  • Papel do Enfermeiro atravs do diagnstico administrativo, muito comumente realizado pelo enfermeiro, que se consegue averiguar os ps e contras do hospital tanto em funcionamento quanto em arquitetura.A participao j existente e indireta da enfermagem fica explicita visto que, o enfermeiro responsvel por cada setor conhece as necessidades dirias para um atendimento de qualidade.

  • Papel do EnfermeiroA definio das prioridades, assim como seus critrios, tambm pertence diretoria, que concentra todo o processo decisrio. Os enfermeiros participam como geradores de informao e conhecimento, subsidiando a tomada de deciso por meio do levantamento de dados, identificao das necessidades assistenciais e das demandas.

  • Ambiente Externo: CorredoresOs corredores destinados a circulao de pacientes devem possuir corrimos em ao menos uma parede a uma altura de 80 a 92 cm do piso. Os bate-macas podem ter tambm a funo de corrimo. Para aqueles com circulao de pacientes ambulantes, em cadeira de rodas, macas ou camas, devem ter largura mnima de 2m, no podendo ser utilizados como rea de estacionamento de carrinhos.

  • PortasTodas as portas de acesso a pacientes devem ter dimenses mnimas de 0.80 (vo livre) x 2.10m, inclusive sanitrios.Todas as portas utilizadas para passagem de macas ou camas devem ter dimenses mnimas de 1.10 (vo livre) x 2.10m.As portas de banheiros e sanitrios de pacientes devem abrir para fora, para facilitar a retirada do paciente caso esteja cado atrs da porta.

  • PortasAs portas devem ser dotadas de fechaduras que permitam facilidade de abertura em caso de emergncia e barra horizontal a 90 cm do piso.As portas de salas cirrgicas, quartos de isolamento e quartos ou enfermarias peditricas devem possuir visores.As maanetas das portas devem ser do tipo alavanca ou similares.

  • Unidade de InternaoInternao geral: Lactente, criana, adolescente e adulto.Posto de enfermagem e prescrio mdica: Um posto para cada 30 leitos com 6.0m rea para prescrio mdica: 2.0m.Sala de exames e curativos: uma a cada 30 leitos com 7.5m.

  • QuartosQuarto, enfermaria de adolescente/adulto: A cada 30 leitos deve existir no mnimo 01 quarto para isolamento.Quarto com 01 leito 10m, com 02L 7m,de 03 a 06L 6m (mximo 6l por enfermaria).Distncia entre leitos paralelos 1m, distncia entre leito e parede (cabeceira inexistente), p do leito 1.2m, lateral 0.5m.

  • UTI obrigatria a existncia em hospitais secundrios e tercirios com capacidade de 100 leitos, bem como nos especializados que atendam pacientes graves ou de risco e em EAS que atendam gravidez e parto de alto risco. Este deve dispor de UTI adulto e neonatal.

  • UTIDeve ser previsto um quarto de isolamento para cada 10 leitos de UTI.Dimenso: Estes devem ter 10m com distncia de 1m entre paredes e leito, exceto cabeceira, p do leito maior 1.2m.

  • Centro CirrgicoOs materiais adequados para o revestimento de paredes, pisos e tetos de ambientes de reas semicrticas e criticas devem ser resistentes a lavagem e ao uso de desinfetantes. indicado utilizar itens de acabamento com menor nmero possvel de ranhuras e fresas, mesmo aps o uso e a limpeza frequentes.

  • Centro CirrgicoA juno entre o rodap e o piso precisa ser feita de forma a permitir a completa limpeza do canto formado.Iluminao: Nas salas cirrgicas, alm das lmpadas fluorescentes no teto, necessrio que exista a iluminao direta com foco cirrgico.Para salas especificas de transplante e ortopdicas,recomenda-se o uso de fluxo laminar

  • Centro CirrgicoPosto de enfermagem e servios: Um a cada 12l. de RPA com 6m.rea de escovao: At 2 salas cirrgicas 2 torneiras para cada sala. Mais de 2 salas, duas torneiras a cada novo par de salas.

  • Salas CirrgicasSala de pequenas cirurgias: Endoscopia, oftalmologia, otorrrino, etc.Sala mdia de cirurgia geral.Sala grande de cirurgia ortopdica, neurologia , cardiologia, etc.

  • Salas CirrgicasDuas salas para cada 50 leitos no especializados ou para cada 15L cirrgicos deve haver uma sala.Estabelecimentos especializados necessitam de clculo especfico.

  • Dimenso Salas CirrgicasSala pequena: 20.0m, com dimenso de 3.45m.Sala mdia: 25m com dimenso mnima de 4,65m.Sala grande: 36m, com dimenso mnima de 5.0m.A sala pode conter uma nica mesa cirrgica.

  • Localizao da CMENa arquitetura hospitalar, prxima aos centros fornecedores (almoxarifado e lavanderia);comunicao e bom transito com os centro recebedores;Agregada ao bloco cirrgico;Setor a parte, independente e especfico;Empresas terceirizadas desvinculadas das instituies de sade.

  • Estrutura Fsica da CMEEvitar o cruzamento de artigos sujos com os limpos e esterilizados;Evitar que o trabalhador escalado para a rea contaminada transite pelas reas limpas e vice-versa;O acesso de pessoas deve se restringir aos profissionais da rea;Ter espao adequado para o desempenho das funes.

  • Estrutura Fsica da CMEAs paredes e pisos devem ser de material que suporte limpeza contnua e que no libere partculas; Recomenda-se o uso de pisos vinlicos por serem menos duros, de fcil conservao e limpeza.

  • Estrutura Fsica da CMEA temperatura em todas as reas de trabalho deve ser entre 21 e 25C;A iluminao deve ser adequada, conforme as normas tcnicas;As pias para lavagem de mos devem estar disponveis e de fcil acesso em todas as reas;Superfcies e equipamentos devem ser limpos em escala regular e quando necessrio.

  • Estrutura Fsica da CMEJanelas amplas, altas e fechadas. Em caso de ventilao natural, as janelas devem ser teladas para evitar entrada de vetores;torneiras com disponibilidade de gua quente e fria;adaptaes para possibilitar a limpeza de tubulaes e artigos com lumens;balces em ao inoxidvel.

  • RefernciasBRASIL, Ministrio da Sade. Resoluo RDC 50 de 21/02/02, RDC 307/02, RDC189/02. Dispe sobre o regulamento tcnico para planejamento, programao, elaborao e avaliao de projetos fsicos de estabelecimentos assistenciais de sade. Dirio Oficial da Republica Federativa do Brasil, Braslia, 10 nov. 2002.

  • HISTRIA DOS HOSPITAIS

  • Mesmo com o avano cientfico e tecnolgico, o processo de mudana sempre estar frente a novos desafios. O hospital, em toda a sua histria, buscou adaptar-se s mudanas, principalmente nas questes que envolvem a diversidade de funes, a complexidade e, principalmente, o desenvolvimento profissional de seus colaboradores.

    Ao longo da histria, observamos o desenvolvimento dos povos e das comunidades, que objetivavam a melhoria da qualidade de vida de sua populao, pelo conhecimento documentado, a presena dos hospitais, os aspectos sanitrios e o aparecimento de prticas exercidas pelos profissionais. medida que as doenas e calamidades afetaram a humanidade, s vezes oriundas da prpria degradao humana, vimos o quanto profissionais e leigos buscavam prticas ou tcnicas que minimizassem os sofrimentos de seus doentes e a cura de seus males.

  • Antigidade Na anlise dos primrdios da histria da humanidade, dificilmente encontramos, na Antigidade, a denominao de um local especfico, onde pessoas doentes fossem aceitas para permanncia e tratamento por elementos com algum conhecimento, seja de doenas, seja da "vontade divina". Num sentido geral, pobres, rfos, doentes e peregrinos, misturavam-se no que se refere necessidade de cuidados.

  • A indicao da palavra hospital origina-se do latim hospitalis, que significa "ser hospitaleiro", acolhedor, adjetivo derivado de hospes, que se refere a hspede, estrangeiro, conviva, viajante, aquele que d agasalho, que hospeda. Assim, os termos "hospital" e "hospedale" surgiram do primitivo latim e se difundiram por diferentes pases. No incio da era crist, a terminologia mais utilizada relacionava-se com o grego e o latim, sendo que hospital tem hoje a mesma concepo de nosocomium, lugar dos doentes, asilo dos enfermos e nosodochium, que significa recepo de doentes.

  • Nascimento do Hospital Moderno As transformaes Aps o declnio do sistema hospitalar cristo, mudanas progressivas foram ocorrendo, fazendo com que o hospital geral, estabelecido sob a direo das municipalidades, se desenvolvesse ao longo da Idade Moderna, com uma organizao diferenciada daquela que a caridade crist lhe imprimiu durante o perodo anterior. Entretanto, no foi a simples secularizao dos estabelecimentos que influiu em suas modificaes. Ao contrrio. Em seu incio, os hospitais conservaram vrios aspectos da forma precedente.

  • Trs fatores convergiram para que surgisse um dos principais traos descritivos dos hospitais, tal como hoje os conhecemos, ou seja, a introduo, em seu mbito, da medicina profissional leiga: 1 - A reforma legislativa, promovida por Kaiser Sigismund, em 1439, incorporando a ateno mdica aos deveres de assistncia social e estipulando "bases mais consistentes para a oferta de servios mdicos nas cidades alems, determinando a contratao de mdicos municipais para atender aos pobres gratuitamente".

  • 2 - No sculo XVI, a percepo de que a ateno mdica possibilitaria a diminuio do "tempo dio de permanncia dos doentes no hospital", o que poderia implicar "na reduo de custos para o errio" (Antunes, 1989:152). 3 - Uma nova postura, estabelecida no incio do sculo XVII, na cidade holandesa de Leyden, segundo a qual os hospitais deveriam servir como centros para o estudo e ensino da medicina e no apenas locais de abrigo e segregao do doente, para impedi-lo de disseminar seus males pela sociedade.

  • na Idade Moderna que surge a descentralizao, a segregao de atividades complementares e a coexistncia de pessoal administrativo, mdico e auxiliar dentro das instituies hospitalares. Na Idade Contempornea cresce a descentralizao, aumenta a complexidade das estruturas organizacionais e a diversidade de funes. Muito embora os desenvolvimentos tcnico e cientfico estivessem na sua plenitude, observa-se uma certa austeridade daqueles que "administravam" os hospitais. Nos sculos seguintes, a pesquisa cientfica, direcionada para a rea farmacutica e o controle das infeces, figura como meta de ser atingida para a obteno de qualidade no atendimento hospitalar.

  • A nossa reflexo final para o conceito atual, definido pela Organizao Mundial da Sade (OMS), no Informe Tcnico nmero 122, de 1957: "O hospital parte integrante de um sistema coordenado de sade, cuja funo dispensar comunidade completa assistncia sade, tanto curativa quanto preventiva, incluindo servios extensivos famlia, em seu domiclio e ainda um centro de formao para os que trabalham no campo da sade e para as pesquisas biossociais". A sua funo, complementando, a de prevenir a doena, restaurar a sade, exercer funes educativas e promover a pesquisa.

  • HOSPITAL Palavra de origem do latim hopes hospede, que significa lugar em que h pessoas hospedadas . Foram diversas definies de hospital dadas ao longo dos tempos na tentativa de conceituar mais amplamente possvel este ambiente fundamental no restabelecimento da sade perdida.Os hospitais em conjunto com os demais EAS (Estabelecimento de Assistncia a Sade) formam um sistema de ateno sade que, no caso brasileiro, denomina-se Sistema nico de Sade (SUS). Neste sistema, os hospitais destacam-se por sua complexidade funcional, elevada resolubilidade e custos de implantao e operao.

  • O termo resolubilidade, em geral desconhecido dos arquitetos no familiarizados com a rea da sade, refere-se capacidade de um EAS receber, diagnosticar e dar seguimento ao tratamento dos pacientes que o procuram. Quanto maior a resolubilidade de uma unidade, mais complexos devero ser o seu apoio ao diagnstico e os setores de tratamento e internao.A Constituio de 1988 confere a todo cidado o direito sade pblica gratuita. Em 1990, foi publicada a Lei Orgnica da Sade Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, que regulamenta a Constituio e cria o Sistema nico de Sade (SUS), estabelecendo as competncias dos trs nveis de governo.

  • Ao Governo Federal cabe formular as polticas e normas, controlar e avaliar sua implantao e apoiar as demais esferas de poder.Cabe ao Governo Estadual promover a descentralizao dos servios e aes de sade para os municpios; controlar e avaliar a rede integrada do SUS e, suplementando o Governo Federal, formular normas e padres de funcionamento.Ao Governo Municipal cabe planejar, programar e organizar a rede regionalizada e hierarquizada de sade do SUS, gerenciando, executando e avaliando as aes de sade prestadas pela rede pblica.

  • Funes De acordo como (OMS) agrupou as funes que podem, ser desenvolvidas no hospital, da seguinte forma:Funo de preveno: Principalmente nos ambulatrios, onde os pacientes retornem aps a alta para controle. A preveno consiste: Vigilncia materno-infantil; vigilncia no crescimento normal da criana e adolescente; controle as doena transmissveis e preveno da invalidez mental e fsica.

  • Funo de ensino, educao e pesquisa: ensino pratico das profissionais de medicina, enfermagem, servio social, etc., formao de ps-graduao e especialistas, aspectos fsicos, psicolgicos e sociais da sade e doena, atividades hospitalares, tcnicas e administrativas.PESQUISA : O hospital serve de campo para a pesquisa cientfica relacionada a sade. REABILITACAO: O hospital faz atravs do diagnstico precoce utilizando os cuidados clnicos, cirrgicos e especiais por meios dos quais o paciente adquire condies de retornar ao seu meio e suas atividades. CURATIVA: A funo a qual o Brasil faz como funo principal. Tratamento de qualquer natureza.

  • PESQUISA : O hospital serve de campo para a pesquisa cientfica relacionada a sade. REABILITACAO: O hospital faz atravs do diagnstico precoce utilizando os cuidados clnicos, cirrgicos e especiais por meios dos quais o paciente adquire condies de retornar ao seu meio e suas atividades. CURATIVA: A funo a qual o Brasil faz como funo principal. Tratamento de qualquer natureza.

  • CLASSIFICAODe acordo com o atendimento, visando o aspecto clinico, o hospital , pode ser: geral e especializado.Geral: E o hospital destinado a atender pacientes portadores de doenas das varias especialidade mdicas. Poder ser restrito a um grupo etrio (hospital infantil); a determinada camada da populao (hospital militar); ou a finalidade especifica como hospital de ensino.Especializado: Limita-se a atender pacientes necessitados da assistncia de determinada especialidade mdica. Ex. Hospital do Cncer.

  • PORTARIA N 1.101, DE 12 DE JUNHO DE 2002

    Leitos hospitalaresMnimo 2,5 leitos/1.000 habitantesMximo 3 leitos/1.000 habitantes

    Leitos de UTI Mnimo 4% dos leitos hospitalaresMximo 10% dos leitos hospitalares

  • A quantidade de leitos hospitalares ou de profissionais de sade em relao ao nmero de habitantes tambm no so ndices suficientes para avaliao de um sistema de sade. Por exemplo, uma pequena cidade que no dispe de leitos porque faz parte de um consrcio de municpios. No caso, mais economicamente vivel transportar os pacientes a um hospital de referncia numa cidade vizinha e repassar a esta cidade uma parcela dos impostos do que construir um hospital prprio. Seu ndice de leitos/habitantes zero e nem por isso a populao est mal assistida.

  • Outro exemplo vem de pases industrializados, como o Canad. L, o nmero de leitos por habitante tem sido reduzido drasticamente nos ltimos anos, como resultado da estratgia de investir em tecnologia e no aumento da capacidade resolutiva do sistema de sade. Exames que antecedem uma cirurgia, por exemplo, so feitos a nvel ambulatorial. A idia deixar o paciente o menor tempo possvel internado.(2003)

  • Do ponto de vista gerencial, visando o aspecto administrativo pode ser: governamental, federais, municipais e particulares.De acordo com a localizao ou estrutura: horizontal, vertical.

  • De acordo com capacidade:Pequeno porte: ate 49 leitos Mdio porte: de 50 a 199 leitosGrande porte: de 200 a 499 leitosPorte especial: acima de 500 leitos

  • De acordo com a permanecia da clientela Hospital dia Hospital de curta permannciaHospital de longa permannciaHospital de crnicas

  • Hospital Local: o estabelecimento de sade destinado a prestar assistncia medica em regime de internao e urgncia, nas especialidades mdicas bsicas. Com agrupamentos populacionais com menos de 20.000 habitantes, o hospital local referencia de internao.

    Hospital Regional: o estabelecimento de sade destinada e prestar assistncia mdica em regime de internao e emergncia nas especialidades mdicas bsicas. A populao mnima da rea no deve ser menor do que 20.000 habitantes.

  • RESOLVE:I - Ficam aprovados as normas e os padres sobre construes e instalaes de servios de sade, que com esta baixam, a serem observados, em todo o territrio nacional, em complementao Portaria Ministerial n. 30, de 11 de fevereiro de 1977, para os efeitos do disposto nos artigos 4. e 5. do Decreto n. 76.973, de 31 de dezembro de 1975. II - O rgo competente da Secretaria Nacional de Aes Bsicas, de Sade, do Ministrio da Sade, se articular com as Secretarias de Sade, a fim de orient-las sobre o exato cumprimento e interpretao das normas aprovadas. III - A inobservncia das normas e padres aprovados por esta Portaria constitui infrao legislao sanitria federal tal como configurado no artigo 10, II, da Lei n. 6.437, de 20 de agosto de 1977. O Ministro de Estado da Sade, no uso das atribuies que lhe confere o artigo 2 do Decreto n 76.973, de 31 de dezembro de 1975, e tendo em vista o disposto no artigo 1., I, g, da Lei n. 6.229, de 17 de julho de 1975,

  • As unidades hospitalares, dentre os diversos tipos de EAS, so as que mais dependem da qualidade do fornecimento de gua e de energia eltrica, j que falhas nestes servios, especialmente em se tratando deste ltimo insumo, colocam em risco a sade e a prpria vida dos pacientes. Alm de grandes consumidores de gua e energia, os hospitais, cada vez mais, exigem sistemas de comunicao confiveis, que viabilizam a adoo de tecnologias sofisticadas de transmisso de dados, utilizadas pelos complexos sistemas de agendamento de consultas e de diagnsticos remotos, em tempo real.

  • Desta forma, os estudos de localizao de uma nova unidade hospitalar devem contemplar uma anlise cuidadosa das redes existentes, da qualidade dos servios pblicos prestados, das condies de acessibilidade, do uso do solo predominante no entorno, das caractersticas socioeconmicas e epidemiolgicas da populao, na rea de influncia da unidade.Devero ser ainda considerados aspectos fsico-urbansticos, tais como a localizao e as dimenses das reas disponveis, suas caractersticas topogrficas e geolgicas, clima, insolao, nveis de rudo e legislao urbanstica.

  • No que diz respeito edificao, so necessrios estudos abrangendo os acessos de pacientes e funcionrios, a localizao e o dimensionamento dos ptios de servio e estacionamentos, a orientao do prdio com relao insolao, a taxa de ocupao e outros parmetros urbansticos.Quando, em funo do seu porte e complexidade, o hospital constitudo por diversos blocos, torna-se imprescindvel a anlise das relaes funcionais e espaciais entre as edificaes, isto , das relaes espaciais intramuros.

  • Dever ser levado a efeito estudo das condies especiais para a localizao do hospital e escolha de terreno, objetivando-se:a) Abastecimento de gua adequado em qualidade e quantidade com um mnimo de 500 litros por dia e por leito.Disponibilidade de rede de esgotos e de guas pluviais, assim como de luz, fora, telefone e gs;b) Proximidade ao centro de comunidade a que a instituio mdico-hospitalar se destinar, facilidade s vias de acesso e aos meios de transporte; c) Ocupao de, no mximo, 50% da rea total do terreno, j computadas as de ampliaes futuras;

  • d) Orientao da construo que permita iluminao e ventilao adequadas nos locais de permanncia prolongada dos pacientes e em outros especiais, como os centros cirrgicos e obsttricos; e) Existncia de drenagem natural e evitar movimentao de terra e terrenos de aterro;f) Afastamento mnimo de 5 metros em relao s vias pblicas e de 3 metros em relao as divisas de propriedades vizinhas, obedecendo-se leis estaduais e cdigos de postura municipais; g) Evitar proximidade de reas de influncia de indstrias, depsitos de inflamveis e explosivos, quartis, centros de diverses, cemitrios e outros agentes produtores de rudos, poeiras, fumaas e fortes odores.

  • REAS DE CIRCULAO EXTERNA E INTERNA A - CIRCULAO EXTERNA1. Entradas e SadasTodo hospital dever ter as seguintes entradas e sadas independentes:a) para pacientes e visitantes;b) para servidores, material e servio;c) para a Unidade de Emergncias;d) para a Unidade de Ambulatrios (ou de Pacientes Externose) para a sala de guarda de cadveres.

  • Devero ser previstos locais de estacionamento para viaturas de mdicos, servidores, acompanhamentos, bem como para ambulncia e demais veculos de servio respeitado um mnimo de 12 m2 para cada 4 leitos. LOCAIS DE ESTACIONAMENTO

  • A circulao interna do hospital dever ser estudada de forma a:a) proteger de trfego estranho ao servio reas como Centro Cirrgico, Centro Obsttrico, Unidade de Terapia Intensiva, Berrio e Unidades especiais de Isolamento; b) evitar o cruzamento dos trfegos limpo e contaminado;c) evitar o cruzamento desnecessrio de pacientes internos, externos e de visitantesB - CIRCULAO INTERNA

  • A circulao interna compreende:1. Circulao horizontal1.1. Os corredores de circulao de pacientes ambulantes ou em cadeiras de rodas, macas, ou cama, de trfego intenso do pessoal, de material, devero ter a largura mnima de 2m, no podendo ser utilizados como sala de espera. Nas reas de circulao s podero ser colocados cabines telefnicas, bebedouros e extintores de incndio, de tal forma que no obstruam o trfego ou reduzam a largura mnima especificada. 1.2. Os corredores internos e de uso exclusivo do servio, quando destinados apenas circulao de pessoal de cargas no volumosas, devero ter um mnimo de 1,20 m largura.

  • 2. Circulao vertical

    A circulao vertical para movimentao de pacientes da unidade hospitalar s poder ser feita basicamente atravs de rampas e elevadores.

  • ESCADASA construo das escadas dever obedecer Portaria do Ministrio do Trabalho e Previdncia Social, referente preveno de incndio, ao Cdigo de Obras da localidade e outras exigncias legais supervenientes, bem como s seguintes especificaes adicionais: a) as escadas que por sua localizao se destinem ao uso de pacientes, devero ter largura mnima de 1,50 m;b) nas unidades de internao, a distncia entre a escada e a porta do quarto (ou enfermaria) mais distante no dever ultrapassar de 35 m;

  • c) escadas destinadas ao uso exclusivo do pessoal devero ter largura mnima de 1,20 m;d) o piso de cada degrau dever ser antiderrapante e ter profundidade mnima de 30 cm;e) a altura de cada degrau no dever ser superior a 14 cm;f) nenhuma escada dever ter degraus dispostos "em leque";g) nenhum lance de escada dever vencer mais de 2,00 m sem patamar intermedirio;h) o vo de escada no poder ser utilizado para a instalao de elevador ou monte-carga;i) as escadas no podero abrir diretamente no corredor;j) o hall das escadas servindo mais de 3 pavimentos dever estar isolado por porta corta-fogo;l) no pavimento em que se localize a sada do prdio dever estar nitidamente assinalado "SADA'.

  • RAMPASAs rampas devero ser construdas obedecendo os itens:a) rampas s podero ser utilizadas para atender, no mximo, a dois pavimentos;b) nenhuma rampa poder ter inclinao superior a 10%;c) nenhuma rampa dever ter largura inferior a 2,00 m;d) toda rampa dever ter obrigatoriamente piso anti-derrapante e protees laterais com corrimo;e) em nenhum ponto da rampa o p direito dever ser inferior a 2,00 m.

  • ELEVADORESA instalao de elevadores dever obedecer Norma NB-30 da ABNT, aos dispositivos legais do Ministrio do Trabalho e Previdncia Social e a outras exigncias legais, bem como s seguintes especificaes adicionais:

  • CAPACIDADE

    A instalao dever ser capaz de transportar em 5 minutos;8% da populao calculada em 1,5 pessoas por leito, quando houver monta-carga para o servio de alimentao e material;12% da populao calculada em 1,5 pessoas por leito, onde no houver monta-carga.

  • Devero ser instalados elevadores para o transporte de pacientes em toda a instituio que tenha unidade de internao ou unidade de diagnstico e tratamento dos pacientes internados, centro cirrgico, centro obsttrico, unidade de terapia intensiva e radiologia, localizadas em pavimento diferente do trreo. Excetuam-se os hospitais onde uma ou mais das unidades acima referidas estejam localizadas num pavimento apenas, diverso do trreo e servido por rampa. PARA TRANSPORTE DE PACIENTES

  • A COR EM ESTABELECIMENTOS DE SADEOs hospitais tm sofrido grandes transformaes fsicas nos ltimos anos, exatamente para atender melhor o paciente, oferecer-lhe mais qualidade de vida e perspectiva de recuperao e, nesse sentido, a cor, hoje, deve ser vista como um elemento que participa dessa mudana uma vez que proporciona bem-estar e tranqilidade.

  • A harmonia visual bem como o equilbrio cromtico dependem do tamanho e da forma da rea revestida. Assim, algumas cores atraem, outras repelem isso quando a cor utilizada no for apropriada quele espao podendo, tambm, transmitir sensaes de calor ou de frio, agitar ou inibir as pessoas.Segundo Pedrosa (1989, p.18):[...] o fenmeno da percepo da cor mais complexo que o da sensao. Se nesta entram apenas os elementos fsicos (luz) e fisiolgicos (o olho), naquela entram, alm dos elementos citados, os dados psicolgicos que alteram substancialmente a qualidade do que se v.

  • A cor pode criar iluses, influenciar diretamente o espao e criar efeitos diversos, como monotonia ou movimento e, com isso, diminuir ou aumentar a capacidade de percepo, de concentrao e de ateno.Kandinsky (apud GUIMARES, 2002, p.82) afirma que a cor quente sobre a superfcie tende a aproximar o objeto do espectador, ao passo que a fria distancia. Assim, tetos e pisos sofrem essas influncias: o teto branco d a impresso de aumentar o espao, pisos mais escuros passam a idia de base, apoio, enquanto as cores mais claras causam uma sensao de leveza.

  • O ser humano possui facilidade para se adaptar s mais diversas situaes ambientais, por isso, em muitos hospitais, o que acontece uma aceitao dos funcionrios e pacientes s instalaes, mesmo no contando com o auxlio destas para o desempenho de suas atividades, o que provoca uma queda na produtividade. Portanto, nos hospitais, onde pessoas so, por diversas vezes, atendidas com risco de vida, as equipes trabalham sob tenso, e os fatores ambientais no podem ser mais um motivo de estresse.As cores, quando usadas em blocos de prdios, andares ou unidades especficas, vo dar uma viso geral do conjunto orientao espacial facilitando a locomoo do indivduo em funo dessas informaes recebidas da arquitetura do ambiente, permitindo definir seu prprio deslocamento atravs de um mapa mental (BINS ELY, 2003).

  • O QUE VLIDO SALIENTAR QUANTO SENSIBILIDADE AO USO DAS CORES :

    a) o olho humano somente sensvel a comprimentos de onda compreendidos na ordem de 1/8, porm medida que envelhecemos comeamos a no perceber mais os espectros pelo lado do violeta;b) o olho humano percebe aproximadamente 165 tons, sendo que a sensibilidade para perceber diferenas mais sutis, dentro do espectro, variam de cor para cor. Normalmente distinguimos grandes diferenas no cumprimento de onda do vermelho e do violeta, e pouca no amarelo e laranja.

  • c) as cores possuem um limiar cromtico, ou seja, elas desaparecem se reduzida a intensidade luminosa ao seu limite. por isso que cores como o amarelo se sobressaem durante o dia, enquanto que cores como o azul se sobressaem de noite.d) efeito ps-imagem: ocorre quando olhamos para um objeto brilhante e, mesmo aps nossos olhos terem deixado de fix-lo a imagem permanece na retina.e) a percepo humana sujeita induo espacial, ou seja, a viso de uma superfcie colorida exerce influncia na superfcie colorida vizinha; quanto mais complementar for a cor, maior a essa influncia.

  • Na rea hospitalar, as cores tambm esto presentes na organizao das instalaes, como no caso de gases, facilitando a orientao para sua utilizao e manuteno.

  • Na percepo da cor como informao, podem ocorrer dificuldades devido baixa acuidade visual do prprio indivduo ou a um excesso de reflexo luminosa no espao fsico, provocando excesso de informao. Fatores emocionais, tambm, so grandes causadores da m percepo da cor em ambiente hospitalar.

  • As cores, quando condicionadas, so usadas para identificar perigo, alerta ou situao de risco e, assim, provocam reao de defesa no espectador. Como exemplo de simbologia de algumas cores utilizadas nesses casos, tem-se (GRANDJEAN, 1998, p.311):vermelho aviso de - perigoamarelo aviso de - transporteverde equipamentos de - socorroazul sinalizao, avisos e orientao

  • Para identificar os diversos tipos de resduos slidos, as cores mais utilizadas so:Azul - papelAmarelo - metalverde - vidrovermelho - plstico

  • O grau de reflexo das cores no campo do trabalho e do repouso de grande importncia, tanto para o poder da viso quanto para o conforto visual e, se a distribuio de densidade luminosa (brilho) for formada por contrastes intensos, pode provocar grande desconforto. Deve-se trabalhar os objetos de maior destaque no campo visual com a mesma intensidade de brilho.Abaixo, pode-se observar os principais graus de reflexo em percentual do fluxo luminoso incidente nas cores, segundo Grandjean (1998, p.311)

  • Cor e materiais Reflexo em %Branco. 100Alumnio, papel branco. 80 - 85Marfim, amarelo limo forte. 100 - 75Amarelo forte, ocre claro, verde claro, azul pastel, rosa claro,tons cremes 60 - 65Verde limo, cinza claro, rosa, laranja forte, cinza azulado. 50 - 55Calia, madeira clara, azul celeste. 40 - 45Madeira de carvalho clara, concreto seco. 30 - 35Vermelho forte, verde grama, madeira, verde oliva, marrom. 20 - 25Azul escuro, vermelho prpura, castanho, cinza ardsia, marrom escuro. 10 - 15Preto. 0

  • So recomendados os seguintes graus de reflexo, para um bom conforto visual (GRANDJEAN, 1998, p.227):Teto 80 a 90%Paredes 40 a 60%Mveis 25 a 45%Mquinas e aparelhos 30 a 50%Pisos 20 a 40%

  • Deve-se utilizar combinao de cores nas unidades de sade. As tonalidades quentes ou frias devem ser equilibradas. Com a predominncia das tonalidades quentes, quando no excessivamente estimulantes, mas o suficiente para manter os pacientes despertos e os funcionrios com uma boa produo, o local fica com aspecto vivo e animado, e pode-se dizer o mesmo dos pacientes e funcionrios.

  • Abaixo pode-se observar um quadro com os efeitos psicolgicos de algumas cores, segundo Grandjean (1988, p.313)

    COREFEITO DE DISTNCIAEFEITO DE TEMPERATURADISPOSIO PSQUICAAzulDistnciaFrioTranqilizanteVerdeDistnciaFrio a neutroMuito tranqilizanteVermelhoPrximoQuenteMuito irritante eintranqilizanteLaranjaMuito prximoMuito quenteEstimulante

    AmareloPrximoMuito QuenteEstimulante

    MarromMuito prximo ContenoNeutroEstimulanteVioletaMuito prximoMuito prximoAgressivointranqilizante,desestimulante

  • O uso da cor deve atender solues especficas para diferentes ambientes, tendo em vista condies estticas, conforto e que estabelea a integrao com os diversos espaos, que devem ser analisados com critrio, levando-se em conta o ser humano e suas fragilidades. Para isso, necessrio planejamento, conhecimento, estudo da rea e da cores a serem utilizadas, buscando-se integrar a luz natural com a artificial, a fim de se alcanar eficincia e conforto visual. Ao dar-se sentido e significado a uma informao recebida, desenvolve-se operaes psicolgicas no campo das emoes, que podem ser negativas ou positivas. Portanto, ambientes humanizados e coloridos so essenciais em estabelecimentos de sade. E isso uma arte tanto quanto uma tcnica. A cor no deve ser um fim em si mesma, mas um meio esttico para proporcionar conforto e tranqilidade aos pacientes e queles que trabalham em hospitais.

  • Para a obteno de melhores resultados:

    a) Introjetar que o uso da cor um dos recursos mais econmicos para promover mudanas em um ambiente, sejam elas fsicas, mentais ou cognitivas.b) Toda cor afeta o ser humano, seja pelo eletromagnetismo, seja pela representao psicosocial;c) Ao optar por uma cor, decidir paralelamente o tipo de iluminao a ser adotado. Fisiologicamente sabe-se que a iluminao afeta a percepo visual da cor.d) Estudar criteriosamente a cor a ser usada na pintura dos tetos e vigas, a fim de se obter a impresso desejada de elevar, reduzir, aumentar ou diminuir.

  • e) Considerar que as cores frias do a impresso de ambientes maiores, aumentando as dimenses de um recinto, enquanto que as quentes diminuem.f) Evitar cores contrastantes prximas, na rea de trabalho, pois aumentam a fadiga.g) Lembrar que as cores vlidas para as paredes, no o so para o teto ou piso, onde causariam efeitos negativos. Um teto branco proporciona melhor iluminao, por seu maior ndice de reflexo.h) Dosar adequadamente as cores: as cores frias so convenientes para ambientes onde se deseja relaxamento, pela sugesto de temperatura agradvel e de tranqilidade, quando em excesso podem tornar o ambiente depressivo e montono. E que cores quentes embora excitem o SNC, (Sistema Nervoso Central) atuando favoravelmente na vitalidade; em quantidade geram estresse, tornando os indivduos mais predispostos a discusses.

  • i) Observar que a receptividade e reao s cores dependem de aspectos relacionados idade, sexo e cultura. j) Evitar cores primrias muito fortes que podem ocasionar uma sensao de ps-imagem.k) Quebrar a monotonia de um ambiente pelo uso de cores estimulantes.l) Usar cores diferentes para separar reas distintas: trabalho, lazer, descanso, etc..m) Usar cores mais intensas e estimulantes, em ambientes de pequena permanncia, como corredores, escadas, banheiros ou depsitos, para torn-los mais atrativo; contudo , de forma controlada para no tornarem-se visualmente agressivos.

  • n) Observar que objetos menores, tais como mveis e mquinas devem ser considerados como elementos de integrao e/ou contraste.o) Observar que, como as superfcies maiores contribuem consideravelmente para a distribuio da luz por reflexo e interreflexo, os ndices de refletncia luminosa devem ser altos onde a iluminao de tarefas so importantes.p) Considerar o propsito primeiro do esquema de cores: conforto visual num cmodo escolar; dignidade numa igreja; uma atmosfera de excitao num circo; etc.

  • FOTO DE UM QUARTO DO HOSPITAL ALBERT AISTEIN

  • HOTELARIA HOSPITALAR

  • o completo bem-estar fsico, psquico, social, ocorrendo conjuntamente e no apenas a ausncia de doena ou enfermidade Sade Definio OMS

  • At anos 70Dcada de 80Atualidade Atendimento Mdico Tecnologia de ponta Equipes mdicas qualificadas ConfortoTecnologia / Inovao Equipes multiprofissionais qualificadas Hotelaria HumanizaoRelao Cliente x Servio de Sade

  • HOSPITAL

    Organizao de maior complexidade existente.Empresa gigante de servios.Prottipo de organizao hoteleira.Centro de investigao cientfica e ensino.Instituio com a mxima responsabilidade moral, tica, social, cientfica, legal e administrativa.

    Organizao que agrega um universo de recursos fsicos, humanos, econmicos que articulados e submetidos uma ao coordenada podem conduzir sade integral: promoo, preveno, recuperao e reabilitao (Gustavo Malagn)

  • Cliente de sadeInternosColaboradores

    AdministrativoFinanceiroEnfermagemMdicosHotelariaFisioterapia

    Outros..

    ExternosPaciente

    Mdico

    Plano de Sade

  • Cliente de SadeConceito amploQualquer pessoa que entra em contato paraadquirir um servio mdico-hospitalar ou at mesmo solicitar uma informaoEnfermoFamiliaresAcompanhantesVisitantes

  • Cliente de sadeCondies emocionais

    Ruptura de vnculoSensao de perda de controle sobre si prprioMedo, angstia, dvidaDepresso, revolta, apatiaHospital associado a sofrimento, dor e perda

  • Cliente de SadePerfil do cliente:

    Mais informadoMais conscienteMais exigenteMais preocupado com a qualidade Menos fiel

  • O que importante para cada cliente Ambiente fsico adequado Boas condies de trabalho Remunerao justa Tratamento digno Reconhecimento Plano de cargos e salrios Cumprimento de contrato Melhor atendimento mdico Menor custo possvel Segurana e conforto Hotelaria Estrutura adequada Equipamentos, materiais Equipe multiprofissional capacitada Reciprocidade/incentivo/fidelizao Reserva de salas Hotelaria-conforto alimentaoColaboradorOperadorasMdicos

  • O que hotelaria?Indstria de servios que disponibiliza e oferece hospedagem, conforto, segurana, alimentao, lazer e demais servios inerentes atividade de receber com eficincia

    Caracterstica da hotelaria

    Acolher bem Com solicitude Com cortesia Com prestezaHospitalidade:

  • O que hotelaria hospitalar? a reunio de todos os servios de apoio, que, associados aos servios especficos, oferecem aos clientes conforto, segurana e bem-estar durante o seu perodo de internao ou em seu contato com a Instituio de Sade.(Marcelo Boeger)

    Caracterstica da Hotelaria Hospitalar

    Humanizao:do atendimentodo ambiente hospitalar

  • HumanizaoDecreto n 3507 de 13/06/2000 valorizar a vida humana e a cidadania, considerando, as circunstncias sociais, tnicas, educacionais e psquicas que envolvem cada indivduo, agregando eficincia tcnica, valores ticos, respeito e solidariedade ao paciente Humanizar individualizar e personalizar a assistncia frente s necessidades de cada um mudana de comportamento e atitude dos profissionais frente ao paciente e familiares

  • Hospitalidade x HumanizaoHospitalidadeEquipes treinadasProcessos pr-fabricadosNvel de servioOnerosa

    HumanizaoEquipes sensibilizadasCultura da instituioGratuitaEspontnea

  • Servios HoteleirosHotelaria Hospitalar envolveImplantao de servios de apoioProjeto arquitetnicoPersonalizao do atendimento

  • ArquiteturaAmbientao

    Iluminao natural x artificial direta, indireta, controlada;Conforto trmico;Cromoterapia cor age positivamente sobre as pessoas pintura de paredes, uniforme, mobilirio;Controle de rudo, de infeco;Materiais durveis, lavveis, textura variada;Segurana (apoio - box de vidro).

  • ArquiteturaComunicao Visual

  • ArquiteturaAmbientao - corredores

  • ArquiteturaApartamentos

  • ArquiteturaSutes

  • Hotelaria HospitalarDiagnstico situacionalLevantamento de necessidadesPlanejamentoImplantaoAvaliao ajustesEtapas

  • GovernanaNutrio dietticaAtendimento RecepoServiosgeraisCLIENTEHotelaria

  • HotelariaGerncia HotelariaTelefoniaGovernanaCentral de MaqueirosServios Gerais

  • HotelariaGerncia HotelariaAssistente de HotelariaAssistente de Rel. ClienteAssistente Gerenciamento de leitosEstagirioSuperviso HotelariaAprendiz

  • Objetivos da hotelariaBuscar sempre a satisfao do clienteDar suporte assistnciaManter padres de higieneSegurana no trabalhoGarantir a qualidade na alimentaoZelar pelo enxovalInteragir na liberao e ocupao de leitosAcompanhar o ps-atendimento

  • Gerncia de hotelariaElabora projeto de hotelariaDimensionamento do quadro de funcionriosParticipa da seleo e treinamentoAcompanhamento da implantaoGerenciamento, avaliao de desempenho dos funcionrios, indicadoresRelatrios estatsticos, feedback e correesResponsvel pela abertura de novos andares

  • Assistente de HotelariaAdmisso do paciente (boas vindas)Atendimento s solicitaes dos clientes de sade (controle de entrega de roupa limpa)Alta do pacienteCheck-list dos apartamentosMonitorar a higienizao/liberao dos aptosOuvidoria

  • Supervisora de HotelariaSupervisionar as assistente de hotelariaSupervisionar os aptos (manuteno)Contato com os fornecedoresEscalas, frequncias e atrasos do setorApoio gerncia

  • Assistente Rel. ClienteAtendimento ao telefone e chamadas de rdioLiberao dos aptos (Posthos)Solicitaes para manuteno (dnamus)Checar emailFornecedoresPedidos para o setorIndicadores de qualidadeEstatsticas de ocupaoFotos da maternidadeCurso para gestantes

  • Assist Gerenciamento de LeitosPreviso de altaContato com enfermagem e mdicosAgilizar o processo de altaGiro do LeitoBom relacionamento com os pacientes.

  • AtendimentoMomento da Verdade

    qualquer episdio onde o cliente entra em contato com qualquer aspecto da organizao e cria uma opinio com relao qualidade do servio.

    Karl Albrecht

  • AtendimentoLinha de frente

    Recepo informaesRecepo emergnciaRecepo UTIRecepo Centro de DiagnsticoRecepo InternaoRecepo pr-internaoMenos qualificados mas, encarregados de importantes momentos da verdade

  • Atendimento a clientesFuncionrios treinadosAparncia pessoalTratamento cordial acolherSegurana e clareza nas informaesAgilidadeEmpatia (ateno e interesse em ajudar)ConfiabilidadeOrientao e apoio para acompanhantes

    Os clientes no fazem distino entre o funcionrio e a empresa. Para eles o funcionrio a empresa.

  • Falha no atendimentoPedir desculpas/ reconhecer o problemaOuvir/demonstrar empatiaResolver o problema com rapidezProporcionar reparaoFazer o acompanhamentoCumprir promessas

  • Indicadores de QualidadeAssertividade de previso de altaTempo de liberao de leito UTITransferncia por falta de vagaGiro do leito e intervalo de substituioLeitos preparados atendendo aos padresTempo de liberao do aptoTempo de limpezaPesquisa de satisfao

  • Servios diferenciadosCliente InternoAniversariantes do msFesta de final de anoBloco de CarnavalBrindes (aniversrio, dias das mes, Pscoa, dia os pais, natal, etc.)rea de bem estar (conforto)Desconto em parques de diverso, academia..

    Cliente ExternoBibliotecaBusiness CenterCyber CafExposio de arteBrinquedotecaMsica dos corredoresSala de eventosCabeleireiroLoja de conveninciaBancoTerapia do RisoBrindesMensagens positivas

  • Por qu implantar hotelaria hospitalar?Humaniza ambientes e pessoas

    Novo relacionamento cliente x hospital

    Diferencial competitivo

    Oportunidade de crescimento

    Exigncia do mercado

  • Gesto de hotelariaA gesto de hotelaria bem sucedida est alicerada no trabalho de pessoasEmpregados que se sentem valorizados querem ver seus clientes felizes

  • Gesto de hotelariaAs pessoas so o diferencial de qualquer organizao

    Os que produzem devem saber o qu e por qu fazem

    Devem sentir-se um pouco donos, responsveis e culpados por tudo que acontece na organizao

    S assim, ela poder ser mais competitiva num ambiente tambm, altamente competitivo

  • FIM

  • Muito Obrigada!!!Jorge HolandaGraduao : Cincias Biolgicas

    Ps-graduao : Especializao em Biologia Geral e Imunologia

    Mestrado : Psicanlise na Educao e Sade ( Em andamento )

    Experincia Profissional : Gerente do Laboratrio do Hospital Correia PicanoHemope / Laboratrio de ImunopatologiaProfessor da Unip / IpesuProfessor da Politec

    rea de atuao : Gesto em Sade / Anlises Clnicas / Educao Tcnica e Superior

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