arquitetura ritmo harmonia e melodia

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Arquitetura, Ritmo, Harmonia e Melodia A Melodia na Arte Musical No Ocidente, a melodia, elemento fundamental da arte da música, foi contínua e assimétrica no cantochão medieval e nas obras contrapontísticas; lógica, com períodos, frases e cadências rigorosamente sistematizadas, no classicismo vienense; e, do romantismo em diante, determinada por uma pluralidade de correntes estéticas. Melodia é uma sucessão de sons, organizados primordialmente por relações de intervalo e duração. Constitui, com o ritmo, a forma de expressão musical mais espontânea. Pode haver ritmo sem melodia, mas não o contrário, pois é ele que decompõe em valores diferentes o intervalo de tempo no qual ela flui. A melodia é o único elemento no cantochão medieval e na música indiana tradicional, onde aparece sem acompanhamento. Mas também se apresenta em estruturas musicais mais complexas, como a polifonia (em que várias melodias soam simultaneamente) e a música harmônica, na qual frequentemente se destaca como o elemento principal e é executada por um solista. Do ponto de vista das variações de altura (graves e agudos), a sucessão de sons apresenta momentos de maior ou menor tensão. Essa acentuação funciona de forma semelhante às inflexões da linguagem falada e é determinada pela distância em altura entre uma nota e a seguinte, pelo tipo de intervalo que se estabelece entre elas e por regras mais complexas referentes ao sistema composicional utilizado (modal, tonal, atonal etc.). Os sons geralmente não têm duração idêntica na melodia, e notas mais longas, por exemplo, exercem função de acento. Embora possa ser concebida teoricamente a partir da simples determinação de alturas e durações, as variações de timbre e intensidade na melodia são quase sempre indicadas por meio da determinação dos instrumentos executantes, da organização rítmica da partitura etc. Assim, uma frase melódica que, analisada do ponto de vista das durações, tem pontos de apoio claramente determinados, pode tê-los confirmados pela altura dos sons e por sua intensidade ou, ao contrário, enfraquecidos. A melodia instrumental seguiu, a princípio, os padrões impostos pela tradição vocal: frases relativamente curtas e confortáveis para a voz, andamentos moderados. Gradualmente, os compositores passaram a levar em conta as características técnicas dos instrumentos. No século XVII, a afirmação da harmonia e do sistema tonal transformaram a significação da melodia. Como os padrões harmônicos inerentes a certos grupos de notas podem ser captados também quando elas soam em sequência, graças à memorização imediata, as melodias passaram a sugerir uma harmonia subjacente, o que levou a sua definição como linha mais aparente da harmonia. Isso permite a um bom instrumentista a dedução dos acordes que acompanham uma canção, mesmo sem prévio conhecimento desta. A partir do século XIX, novos sistemas composicionais, como por exemplo, o

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Page 1: Arquitetura Ritmo Harmonia e Melodia

Arquitetura, Ritmo, Harmonia e Melodia

A Melodia na Arte Musical

No Ocidente, a melodia, elemento fundamental da arte da música, foi contínua e assimétrica no cantochão medieval e nas obras contrapontísticas; lógica, com períodos, frases e cadências rigorosamente sistematizadas, no classicismo vienense; e, do romantismo em diante, determinada por uma pluralidade de correntes estéticas.Melodia é uma sucessão de sons, organizados primordialmente por relações de intervalo e duração. Constitui, com o ritmo, a forma de expressão musical mais espontânea. Pode haver ritmo sem melodia, mas não o contrário, pois é ele que decompõe em valores diferentes o intervalo de tempo no qual ela flui.A melodia é o único elemento no cantochão medieval e na música indiana tradicional, onde aparece sem acompanhamento. Mas também se apresenta em estruturas musicais mais complexas, como a polifonia (em que várias melodias soam simultaneamente) e a música harmônica, na qual frequentemente se destaca como o elemento principal e é executada por um solista.Do ponto de vista das variações de altura (graves e agudos), a sucessão de sons apresenta momentos de maior ou menor tensão. Essa acentuação funciona de forma semelhante às inflexões da linguagem falada e é determinada pela distância em altura entre uma nota e a seguinte, pelo tipo de intervalo que se estabelece entre elas e por regras mais complexas referentes ao sistema composicional utilizado (modal, tonal, atonal etc.).Os sons geralmente não têm duração idêntica na melodia, e notas mais longas, por exemplo, exercem função de acento. Embora possa ser concebida teoricamente a partir da simples determinação de alturas e durações, as variações de timbre e intensidade na melodia são quase sempre indicadas por meio da determinação dos instrumentos executantes, da organização rítmica da partitura etc. Assim, uma frase melódica que, analisada do ponto de vista das durações, tem pontos de apoio claramente determinados, pode tê-los confirmados pela altura dos sons e por sua intensidade ou, ao contrário, enfraquecidos.A melodia instrumental seguiu, a princípio, os padrões impostos pela tradição vocal: frases relativamente curtas e confortáveis para a voz, andamentos moderados. Gradualmente, os compositores passaram a levar em conta as características técnicas dos instrumentos. No século XVII, a afirmação da harmonia e do sistema tonal transformaram a significação da melodia. Como os padrões harmônicos inerentes a certos grupos de notas podem ser captados também quando elas soam em sequência, graças à memorização imediata, as melodias passaram a sugerir uma harmonia subjacente, o que levou a sua definição como linha mais aparente da harmonia. Isso permite a um bom instrumentista a dedução dos acordes que acompanham uma canção, mesmo sem prévio conhecimento desta. A partir do século XIX, novos sistemas composicionais, como por exemplo, o dodecafonismo, tenderam a resgatar a autonomia melódica, o que anula a presença implícita de um acompanhamento predeterminado.Tema é a idéia melódica em torno da qual se estrutura uma composição. Embora confira unidade à obra, é errôneo considerá-lo seu elemento básico, pois, além de nem sempre ser original, muitas vezes é de grande simplicidade. O mérito do compositor consiste em explorar o potencial do tema, e não em criar belas melodias.O motivo, elemento parcial do tema, é um desenho melódico breve (usualmente de duas a quatro notas) mas dotado de relevo e que intervém fragmentariamente no desenvolvimento da obra. Quando exerce o papel de "condutor", adquire uma nova função, a de leitmotiv, que Richard Wagner converteu em método de composição.Os ornamentos são notas adicionadas ou modificações rítmicas destinadas a embelezar uma melodia. São exemplos de ornamentação a appoggiatura (notas adicionadas) e o portamento (deslizamento para uma determinada nota a partir de uma nota vizinha), entre muitos outros. A música vocal italiana entre os séculos XVIII e XIX levou a ornamentação a um extremo virtuosismo.Diversas culturas não ocidentais se baseiam em princípios muito complexos, em que modos, padrões rítmicos e melódicos se combinam em grandes sistemas como o raga indiano e o maqam árabe, capazes de criar atmosferas emocionais apropriadas a uma determinada situação, cerimônia ou hora do dia. Nesse contexto, às fórmulas melódicas é atribuído o poder de, por exemplo, melhorar o estado de saúde do ouvinte ou aumentar a fertilidade do solo.

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De um modo geral, os dicionários definemmúsica como a combinação de sons melodiosos, tendo em vista a beleza da forma e a viveza das emoções. Divide-se ela em três partes:Melodia - é a sucessão rítmica de sons musicais, de forma suave e agradável; diz-se também de uma peça musical suave, para apenas uma voz ou para um coro uníssono.Harmonia - é a arte de criar e relacionaracordes (qualquer combinação de duas ou mais notas musicais, que soam simultaneamente).Ritmo - é o agrupamento dos diversos valores de tempo durante um período musical, havendo uma harmoniosa correlação das partes. Em outras palavras, é a alternância de sons no tempo. Há quem diga que tal movimento foi baseado na afluência das águas do mar.

Conceito, Características da Música e Som – Melodia, Harmonia e Ritmo

Música é a arte de manifestar os diversos afetos através do som, ou a música é a arte de combinar os sons simultânea e sucessivamente, com ordem, equilíbrio e proporção dentro do tempo.

A música é composta em várias partes:

Melodia – conjunto de sons sucessivos, dados um após o outro, ou seja, sentido horizontal da música.

Harmonia – conjunto de sons simultâneos, dados de uma só vez, sentido vertical da música.

Contraponto – conjunto de linhas melódicas em ordem simultâneas, interdependentes e no sentido vertical e horizontal da música.

Ritmo - valor, ordem e proporção dos sons da melodia e harmonia.Som é o que ouvimos através das vibrações de corpos elásticos. A vibração põe em movimento o ar em forma de ondas sonoras que se espalham em todas as direções simultaneamente, atingindo as membranas do tímpano, fazendo-a vibrar. As vibrações são transmitidas ao cérebro em forma de impulsos nervosos, e a partir daí, o cérebro as identifica como tipos de sons diferentes

A vibração pode ser Regular, quando produz sons de altura definida, ou seja, notas musicais ou sons musicais. Temos por exemplo o som de instrumento musical com notas definidas, como um violão, um piano, uma flauta, etc.

.A vibração Irregular, a que produz sons de altura indefinida, os chamados barulhos. Temos como exemplo o som de carro, de uma buzina, de uma explosão, instrumentos de percussão, etc. Na música podem ser usados sons regulares e sons irregulares.

http://www.essaseoutras.xpg.com.br/conceito-caracteristicas-da-musica-e-som-melodia-harmonia-e-ritmo/

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Música e Som, Melodia,Harmonia,Ritmo e Propriedades- O que são, Teoria

 A Teoria Musical é uma matéria muito importante para quem faz faculdade ou ainda está na escola. A música precisa ser bem estudada e analisada além de ser ouvida…Quer saber mais sobre pentagrama, teoria, melodia, harmonia, som, propriedades e etc? É muito fácil! É só você ficar de olho no Not1, na categoria música. Caso você tenha dúvidas musicais ou opiniões, não se esqueça de comentar, pois nós sempre atendemos e respondemos. Está interessado? Então confira hoje mais sobre o básico: o que é a música?

Música: é a arte de manifestar os diversos afetos da nossa alma mediante o som. Ela se divide em Três partes = Melodia, Harmonia e Ritmo.

*Melodia – É a combinação dos sons sucessivos dados uns após os outros.

*Harmonia – É a combinação de sons simultâneos dados de uma só vez.

*Ritmo – É a combinação de valores.

E aí?! Acha que é fácil? Então a melhor dica é saber essa parte de cor e salteado, porque ela é a base para tudo da música. Mas vamos lembrar outras coisas?

Pentagrama: É o conjunto de cinco linhas e quatro espaços horizontais e paralelos, aonde se escrevem as notas.

Som: É tudo o que impressiona os nossos ouvidos. O som possui quatro propriedades = Altura, Intensidade, duração e timbre:

*Altura: É a propriedade do som ser mais grave ou mais agudo.

*Intensidade: É a propriedade do som ser mais fraca ou mais forte.

*Duração: É o tempo em que se prolonga o som

*Timbre: É a propriedade particular de cada som. é atrás do timbre que reconhecemos a origem do som.

OBS: Todos os sons possuem as 4 propriedades exceto alguns instrumento de percussão que não possuem altura, EX: o bombo, pandeiro, castanhola, Reco-reco e etc.

http://www.not1.xpg.com.br/musica-e-som-melodiaharmoniaritmo-e-propriedades-o-que-sao-teoria/