arquitetura religiao patricia_valduga

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Page 1: Arquitetura religiao patricia_valduga
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Breve Histórico

O Terreiro Pai Maneco (TPM) foi fundado em 1987 por Fernando Macedo Guimarães, o nosso Pai Fernando de Ogum.

Os trabalhos se iniciaram no salão de festas de uma prima do Pai Fernando, logo sendo transferidas para local cedido pela Faculdade Espirita e em Janeiro de 1999 realizados em sede própria, no bairro Santa Candida, sede esta que é o objeto desde trabalho.

O TPM pratica a Umbanda Pés no Chão, sem misticismos. A casa tem como premissas a obediência aos espíritos, o respeito à natureza e ao livre arbítrio. Não permite a cobrança por atendimentos, não faz amarrações, adivinhações, tampouco usa sangue em seus trabalhos.

Pai Fernando de Ogum – Foto Acervo Site Oficial TPM

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História da Umbanda e Princípios do TPM

- A Umbanda foi criada em 1908, oficializada por Zélio Fernandino de Moraes

- É organizada por espíritos superiores (de luz)

- Tem a reencarnação como base evolutiva

- Emprega a energia dos espíritos, dos médiuns e da Natureza

- Tem como função maior interromper a ação de entidades atrasadas que fazem o mal

- Se preocupa em entender como se manifestam os espíritos que tiveram atuação positiva ou negativa na história do nosso País

- Tem como fundamentação o tripé Preto Velho, Caboclo e Criança

- Tem outros espíritos que contribuem para sua missão e que se manifestam como guias ou em outras linhas

- Possui linhas de trabalho especializadas, cada qual com características próprias de atuação e maneiras específicas de tratar um problema

- Usa, manda e encaminha para a Quimbanda os trabalhos cujas características encontram-se nas especialidades dos Exus e das Pombas Giras

- Não é Candomblé. Foto: Reprodução

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Orixás Cultuados no TPM

Palavras do Pai Fernando: “As energias criadoras emanam do Criador, por meio de todos os corpos no Cosmos, atravessam a Terra e todos os seus seres, encarnados e desencarnados. Por questões históricas e culturais, diferentes terreiros podem adotar diferentes divisões para o espectro dessas energias do Cosmos.”

Na Umbanda, essas divisões da energia do Criador são chamadas de Orixás. No TPM esse conjunto de energias é dividido em Sete Linhas: Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Iemanjá, Oxum e Iansã. Em outros terreiros essa divisão pode variar em número ou denominação. De maneira geral, cada um dos 7 Orixás pode ser assciado com um dos ambientes ou elementos da Natureza.

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Orixás Cultuados no TPM (continuação)

Esses Orixás são sincretizados com santos da Igreja Católica e também são representados por entidades com características humanas, cada um com traços de personalidades que lhe tornam específicos.

Dos santos da Igreja Católica, Oxalá foi sincretizado com Jesus Cristo. Ogum com São Jorge. Xangô com São Jerônimo. Oxóssi com São Sebastião. Iemanjá com Nossa Senhora. Oxum com Nossa Senhora da Conceição e Iansã com Santa Bárbara.

Ogum: Ferro / Oxóssi: Matas / Xangô: Pedreiras / Iemanjá: Mar / Oxum: Rios e cachoeiras / Iansã: Ventos, chuvas e tempestades / Oxalá: Em todos os elementos através dos outros 6

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Oxalá

Sincretizado como Jesus Cristo

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Ogum

Sincretizado como São Jorge

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Oxóssi

Sincretizado com São Sebastião

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Xangô

Sincretizado como São Jerônimo

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Iemanjá

Sincretizada como Nossa Senhora

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Oxum

Sincretizada como Nossa Senhora da Conceição

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Iansã

Sincretizada com Santa Bárbara

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Estrutura do Terreiro Antes de mostrar a estrutura do terreiro em detalhes, preciso citar um trecho do livro Grifos do Passado, escrito pelo Pai Fernando, que me saltou aos olhos enquanto eu procurava por informações sobre outras partes do terreiro.

“O terreiro é o templo dos Orixás onde se realizam os cultos da umbanda. É um construção que tem um congá, onde ficam as imagens das entidades, um espaço para a realização das giras e a parte onde fica uma eventual assistência. No espaço das sessões estão enterradas no meio as armas do orixá mandante da casa, além das seguranças necessárias, indicadas pela entidade chefe. Enfeites quase sempre estão ornando a casa, como flechas, machados, espadas e retratos das entidades. As dimensões do terreiro são adequadas para o número dos médiuns que constituem a corrente. Uns têm construção requintada e outros são simples. Todo terreiro tem na sua entrada a tronqueira, onde estão alojadas as armas do exu guardião, necessariamente da linha Tranca Ruas, sabidamente a segurança dos terreiros de umbanda, independente da linha de seu dirigente. Dentro do espaço dos terreiros também existem o roncó, lugar destinado aos alguidares dos santos de cada médium do templo, e a casa dos exus. Esta, basicamente, é a ordem material de um terreiro de umbanda. Eu não faço distinção da qualidade de um terreiro pela sua construção física. A limpeza espiritual é que vale.

As diferenças ficam por conta do tamanho da corrente, do bom gosto dos dirigentes ou pela aplicabilidade coerente de um arquiteto. São diferenças puramente materiais e que dependem também dos recursos financeiros do grupo, os anônimos provedores do dinheiro para a construção da casa, e da habilidade dos dirigentes de promoverem eventos para a coleta de moedas que paguem o preço de um mestre de obras e seus pedreiros. Essa são a realidade e as dificuldades para a construção de uma templo de umbanda.”

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Estrutura do Terreiro Não só de blocos de concreto, pilares de madeira e piso de taco se faz a estrutura do terreiro, também temos a estrutura hierárquica dentro e fora das giras.

Temos Mãe Lucília de Iemanjá como Dirigente Geral e dirigente da gira de 2ª Feira.

Junto a ela existe uma equipe de pessoas que auxiliam no tratamento dos diversos assuntos materiais e espirituais do terreiro, fora da gira.

Todas as giras respondem a ela, e dentro de cada gira a palavra que vale é a do pai ou mãe de santo que a dirige.

MÃE LUCÍLIA DE IEMANJÁ DIREÇÃO MATERIAL E ESPIRITUAL DO TERREIRO

ORGANIZAÇÃO DAS GIRAS

PAI OU MÃE DE SANTO DA GIRA

CAPITÃES

PAI E MÃE PEQUENO(A) DA GIRA

SAMBAS OGANS

ASSISTÊNCIA

MÉDIUNS

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Estrutura do Terreiro • Atualmente nós temos 8

giras distribuídas em 6 dias na semana no TPM:

• 2ª Feira 20h: Mãe Lucília de Iemanjá

• 3ª Feira 20h: Pai Jussaro de Ogum

• 4ª Feira, 14h: Mãe Eli de Xangô

• 4ª Feira, 20h, Salão Principal: Mãe Jô de Oxum

• 4ª Feira, 20h, Anexo 2: Pai Léo de Oxóssi

• 5ª Feira, 20h: Pai Beco de Oxóssi e Pai Gustavo de Oxóssi

• 6ª Feira, 20h: Mãe Rita de Oxum

• Sábado, 20h: Mãe Denise de Ogum

Enquanto Pai Fernando estava encarnado, era ele o Diretor Geral e suas entidades eram as dirigentes da casa, estas sendo Caboclo Akuan, Pai Maneco e Exu Tranca Ruas das Almas.

Após seu desencarne, a direção geral do TPM passou para Mãe Lucília e as entidades que atualmente dirigem o terreiro são Caboclo Sete Ponteiras do Mar, Dona Maria Redonda e Exu Caveirinha. O cargo de Diretor Geral é vitalício.

As determinações destas entidades se aplicam para todas as atividades desenvolvidas no TPM.

Durante o ritual de abertura, as entidades dirigentes são sempre saudadas primeiro e em seguida as entidades do pai ou mãe de santo dirigindo a gira.

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1 - Guarita

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2 - Tronqueira

É a casinha onde ficam guardadas as firmezas da segurança externa do terreiro.

Ela é cuidada pelo Exu Tranca Ruas e lá dentro tem uma estátua dele e da Pomba Gira Maria Padilha em cima de um toco de madeira.

Em baixo da laje onde ficam as estátuas, tem um buraco onde ficam os elementos da segurança, tais como ponteiro, ferro, cobre e mais uma porção de metais, sal, carvão, ervas, bebidas, um ponto riscado e algumas coisas mais. Lá também ficam velas acesas sempre, renovadas toda semana.

Essa tronqueira deve ser saudada sempre que se entra ou se sai do terreiro.

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3 - Terreirão

Este é o espaço onde efetivamente ocorrem as giras.

O espaço é aproximadamente redondo e é separado em algumas partes.

Bem no meio temos a estrela de granito com o ponto do Caboclo Akuan, que cobre um buraco onde foram enterradas as armas do Orixá Ogum, sendo a segurança do terreiro e dela é que vem todo o axé da casa.

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3 – Terreirão (continuação) Aqui também fica o espaço que chamamos de Congá. Nele ficam todas as imagens que representam as energias dos Orixás e as entidades que trabalham na casa.

Palavras do Pai Fernando sobre o Congá:

“- No congá, só o pai-de-santo pode por alguma coisa. Vejo às vezes velas, tocos de charuto e papeis com pedidos, depositados no congá. Está errado. Aqui só as coisas sagradas do terreiro é que podem ficar depositadas.” (Trecho do livro Grifos do Passado, de autoria dele)

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3 – Terreirão (continuação) Aqui onde se desenrolam as giras também precisamos de um espaço para a Engoma.

Já dizia o nosso ponto “Nossa Engoma é a alma musical”

Sendo assim, temos um espaço reservado para os atabaques e a percussão, onde os Ogans podem trabalhar tranquilos.

Quem cuida da nossa Engoma é seu Ogan Kaian. Ele que comanda os Ogans que estão tocando na gira.

Temos três atabaques: Lé, Rumpi e Rum. O Lé é o menorzinho, com registro mais agudo. O Rumpi é o médio, tem registro médio e o Rum é o maior e de registro mais grave.

A corrente não deve ficar na frente da Engoma, para que a energia trabalhada por ela chegue ao meio e ao outro lado do terreiro sem nenhum obstáculo.

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3 – Terreirão (continuação)

Em volta do centro do terreiro existe uma corda grossa e rústica separando a área em que a assistência fica da área onde a gira se desenrola.

Durante algumas partes da gira a assistência é convidada a entrar no meio do terreiro, mas na maior parte dos casos a assistência acompanha a gira na área reservada para eles enquanto não chegam as horas que eles são chamados para entrar na parte delimitada.

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3 – Terreirão (continuação)

Em cima do espaço das giras ficam os alguidares dos médiuns que têm amaci feito na casa, cada um identificado com sua etiqueta informando a gira à qual pertence o médium e com o nome do médium escrito na cerâmica.

Esses alguidares são periódicamente alimentados pelo pai ou mãe de santo.

Próximo à entrada do terreiro também fica a firmeza da esquerda, feita pelo Seu Exu Tranca Ruas.

Atrás do Congá fica o quarto dos Exus e o corredor que comunica o Salão Principal com a Secretaria e Cantina.

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3 – Terreirão (continuação)

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3 – Terreirão (continuação)

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3 – Terreirão (continuação)

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3 – Terreirão (continuação)

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3 – Terreirão (continuação)

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3 – Terreirão (continuação)

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4 - Administração

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5 – Escola de Umbanda - EUTPM

Aqui são ministrados cursos para os médiuns do terreiro.

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7 - Secretaria

Aqui as pessoas podem vir pedir informações a respeito de como entrar na gira, da agenda do mês, onde é feito o cadastro dos médiuns, etc.

Ela se conecta à cantina e ao salão principal por um corredor, onde também fica o vestiário masculino.

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8 - Cantina

Aqui você pode comprar alimentos para consumo no local e material para a gira tais como velas, charutos, bebidas, etc. caso você tenha esquecido ou, por exemplo, caso uma entidade com a qual você consultou lhe peça para que acenda uma vela de determinada cor em determinado lugar.

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9 - Estacionamento

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10 – Jardim dos Orixás

O Jardim dos Orixás é um local oferecido pelo TPM para que os médiuns e visitantes possam, por meio de oferendas, louvar, orar, agradecer e pedir.

É dividido de acordo com a linha ou Orixá representados, que podem ser facilmente identificados pelas estátuas, imagens, plantas e elementos ali dispostos.

Imagem retirada do livro “Curso de Iniciação à Umbanda” – Propriedade TPM

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10 – Jardim dos Orixás

O paisagismo do jardim é baseado em quais elementos e vegetação têm correspondência energética com cada entidade e Orixá.

As cores da floração e das folhas de cada vegetal também influem na determinação de onde ele se situa.

Cada conjunto de imagens e vegetação está disposto em uma pequena área, com um local específico onde se podem colocar as velas e os amalás, com a forma de um latão, forrado com areia.

A areia do latão é trocada sempre, mas às vezes ele enche bem antes de ser trocado, então é possível acender as velas ao redor dele ou ainda dispor os amalás ao redor dele.

Oxalá :

Fica no topo das escadas

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10 – Jardim dos Orixás É obrigação dos médiuns do terreiro saberem onde fica cada imagem para auxiliar os visitantes e fazer seus próprios amalás no local correto.

Ogum: É o primeiro canteiro à esquerda de quem desce, partindo da imagem de Oxalá.

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10 – Jardim dos Orixás

Iemanjá:

É o primeiro canteiro à direita de quem desce, partindo da imagem de Oxalá. Facilmente reconhecível pela casinha onde fica a imagem e pelas roupas azuis da representação do Orixá.

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10 – Jardim dos Orixás

Oxóssi:

É o segundo canteiro à esquerda de quem desce, partindo da imagem de Oxalá.

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10 – Jardim dos Orixás

Oxum:

É o segundo canteiro à direita de quem desce, partindo da imagem de Oxalá.

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10 – Jardim dos Orixás Xangô e Iansã:

À esquerda de quem desce, partindo da imagem de Oxalá, no terceiro canteiro, ficam Iansã e Xangô.

Ela facilmente reconhecível pelo raio atrás da imagem e ele pelas pedras próximas à imagem de São Jerônimo.

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10 – Jardim dos Orixás

Pretos Velhos:

Facilmente identificáveis pela casinha azul e pela representação de pele negra das imagens, é o terceiro canteiro à direita de quem desce, partindo da imagem de Oxalá

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10 – Jardim dos Orixás Erês:

É o primeiro canteiro visível à esquerda de quem sobe os primeiros degraus do jardim.

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10 – Jardim dos Orixás Zé Pelintra e o povo do trilho: Atrás dos pretos velhos , dos ____ e dos erês ficam as imagens de Zé Pelintra, facilmente reconhecível pelo terno e chapéu brancos e gravata vermelha.

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10 – Jardim dos Orixás

Ciganos:

À esquerda de quem sobe as escadas do jardim, o canteiro dos ciganos fica logo após o canteiro dos pretos velhos.

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10 – Jardim dos Orixás Boiadeiros e Marinheiros:

O canteiro deles fica à direita de quem entra no jardim, facilmente reconhecíveis pela rede pendurada e pela roda de carroça.

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11 – Lojinha TPM A lojinha, onde os membros do terreiro que também fazem artesanato vendem suas manufaturas, fica ao lado da cantina. Aqui você encontra roupas (camisetas, batas, calças, faixas, alpargatas, meias anti-derrapantes, saias, etc) para uso dentro e fora do terreiro, elementos de decoração para sua casa, presentes, imagens, incensos, velas e ervas, dentre muitas outras coisas legais.

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12 – Centro Cultural

No centro cultural são desenvolvidas diversas atividades relacionadas ou não com a Umbanda, tais como aulas de Capoeira, de Dança do Ventre, oficinas de Maracatu e de Atabaque, etc.

É um espaço amplo, construído com a forma de um galpão, com vão largo entre pilares que maximiza a área útil e a versatilidade do espaço.

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13 – Canteiro dos Exus O canteiro dos Exus é um espaço que o TPM disponibiliza para todos que o frequentam para louvar, orar, agradecer e pedir por meio de oferendas para o povo da Quimbanda.

As áreas calçadas representam as encruzilhadas, sendo a “encruza em cruz” a encruzilhada dos Exus e a “encruza de T” a encruzilhada das Pombas Giras.

Há também um local específico para as entregas para D. Maria Molambo.

Aqui fica também a casinha com as imagens de Exu e Pomba Gira e as cruzes do Exu Tranca Ruas das Almas e do Exu Caveirinha.

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13 – Canteiro dos Exus

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14 - Herbário

Aqui são cultivadas as ervas que são usadas em trabalhos, para alimentar os alguidares e jarros de firmezas.

É daqui que devem sair as ervas que os médiuns porventura venham a precisar. Nunca do Jardim dos Orixás. Lá as ervas são das entidades e dos Orixás e fazem parte do paisagismo do lugar.

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15 – “Terreirinho” Conhecido também como Anexo 2, é onde ocorre a gira do Pai Léo, na quarta feira à noite, simultaneamente à gira da Mãe Jo, que ocorre no salão principal, e onde ocorrem as giras de desenvolvimento e na última quinta feira do mês a Gira dos Animais, onde você pode trazer seus animais de estimação para receber um axé.

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15 – “Terreirinho”

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15 – “Terreirinho”

As imagens do Congá em close up.

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Outras fotos

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Outras fotos

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Outras fotos

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Outras fotos

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Outras fotos

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Outras fotos

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Outras fotos

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Agradecimentos

Todas as imagens aqui apresentadas pertencem à Sociedade Espiritualista Edmundo Rodrigues Ferro - Terreiro Pai Maneco e o presente trabalho foi feito com a permissão da dirigente Mãe Lucília de Iemanjá.

TPM na Internet:

Website: www.paimaneco.org.br

Twitter: www.twitter.com/tpmanecoficial

Blog: www.paimaneco.blogspot.com.br

Facebook: www.facebook.com/TerreiroDoPaiManeco

O terreiro fica situado à Estrada de Colombo nº 5487 e funciona de Segunda a Sábado, conforme agenda com horários e datas disponível no website.

Trabalho desenvolvido pela aluna Patricia Martins Valduga, do curso de Arquitetura e Urbanismo – PUC PR – Noturno, turma A, 4º Período, para a disciplina de Cultura Religiosa.

Agradeço à Mãe Lucília, que me permitiu zanzar pelo terreiro feito criança, olhando tudo e fotografando o que eu achei que fosse relevante para o trabalho. À Mãe Denise que cuida de mim todo sábado e me aceitou na sua corrente. À Mãe Jo que me contou coisas super legais pra mencionar aqui e me ensinou várias coisas sobre o terreiro e sobre a Umbanda. Ao Pai Fernando por ter fundado o terreiro e escrito seu livro, deixando para nós este legado maravilhoso. Ao Fabio Kasecker que me aturou muitas vezes falando sobre a Umbanda e me ensinou muito, também, e me explicou muito sobre o TPM. Ao Rhuan Zgoda, que é o “culpado” por eu ter ido a primeira vez em um terreiro, passando o recado do Cigano Pablo. À Caroline Aguiar por ter me emprestado a câmera e ido comigo ao terreiro tirar metade das fotos. À Taciane Zgoda por ter ido junto comigo ao terreiro com a câmera dela e tirado fotos fantásticas, inclusive algumas que estão aqui. À Prof. Edile que me permitiu fazer este trabalho individualmente e ainda me deu este tema que desenvolvo com o maior amor. Ao Felipe Pellegrini, que ficou me aguentando nervosa com a data de entrega e esperando pacientemente eu terminar os slides com a luz do quarto sempre acesa e ainda fez janta para mim.

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