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7/23/2019 ARQUITETURA MODERNA PERNAMBUCANA-MAQUETE.pdf http://slidepdf.com/reader/full/arquitetura-moderna-pernambucana-maquetepdf 1/5 ARQUITETURA MODERNA PERNAMBUCANA - Consolidação da arquitetura moderna em Recife nos anos 50; - Primeiros professores do curso de arquitetura da Escola de Belas Artes de Pernambuco/EBAP destacando-se entre eles: Mário Russo, Acácio Gil Borsoi, Delfim Amorim, Heitor Maia Neto, Joaquim Cardozo, José Estellita, Edgar Amorim, Nestor Moreira Reis, Georges Munier.

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ARQUITETURA MODERNA PERNAMBUCANA- Consolidação da arquitetura moderna em Recife nos anos

50;- Primeiros professores do curso de arquitetura da Escola

de Belas Artes de Pernambuco/EBAP destacando-se

entre eles: Mário Russo, Acácio Gil Borsoi, DelfimAmorim, Heitor Maia Neto, Joaquim Cardozo, José

Estellita, Edgar Amorim, Nestor Moreira Reis, GeorgesMunier.

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Recursos ou princípios da modernidade empregados

por tais profissionais- Estruturação e ordenação das plantas, quanto ao controle da modulação, tramas

ordenadoras e à resolução de programas;

- Possibilidades estruturais empregadas;

- Atenção dada ao detalhe de escadas, rampas, esquadrias e coberta. SegundoDelfim, “o melhor detalhe de uma esquadria ainda é um bom beiral” e “a melhor cobertura para um edifício á o ultimo pavimento”;

- Soluções climáticas adotadas em planta, na implantação e uso de blocos, no uso de

pátios e terraços;- As investigações climáticas que interferiram na volumetria, tais como: a elevação

da casa do solo, os arremates em concreto envolvendo e protegendo as esquadriasexternas;

- O uso de revestimentos cerâmicos nas fachadas, protegendo-as das intempéries;- Os fechamentos de paredes através de esquadrias detalhadas em madeirasvazadas, ou de elementos fixos, como brises, combogós, buzinotes, e parapeitosventilados;

- As diversas soluções empregadas nas cobertas dos edifícios.

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“Discípulos” dos percussores e alguns projetos em PE

1. Maurício do Passo Castro, nascido em Recife. Alguns projetos PE: Sudene,Biblioteca Central da UFPE (1960), edifício sede da CHESF/Companhia Hidro elétricado São Francisco (1975), edifício sede do DETRAN/ PE, de 1978, e várias agênciasdo Banco do Brasil;

 2. Mário Russo em parceria com Reginaldo Esteves realizou o projeto da BibliotecaPública de Pernambuco (1968/1970), Hospital das Clínicas (construído diferente doprojeto original);

 3. Reginaldo Luiz Esteves, nascido no município de Amaraji, interior de Pernambuco,realizou forma isolada, ou em parceria com Maurício Castro, seu sócio durante anos,os edifícios da Biblioteca Pública, CHESF, DETRAN, CELPE;4. Marcos Domingues e Carlos Correia Lima: IEP (Instituto de Ensino dePernambuco);

5. Edison Rodrigues de Lima;

6. Waldeci Fernandes Pinto: edifício Valfrido Antunes (1957), no bairro da Boa Vista.o edifício do DNOCS/ Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, de 1958, nazona norte;

7. Paulo Vaz, arquiteto reconhecido na época pelos seus projetos residenciaisunifamiliares;

8. Outros “discípulos” que contribuíram para a consolidação da modernidadearquitetônica em Recife: Augusto Reynaldo e Dílson Mota.

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DELFIM AMORIM

Em todos os tempos, desde as épocas mais longíquas da pré-história, ... aobra de arquitetura surge-nos sempre com uma finalidade - a função, materializa-seem um sistema rígido - a estrutura, a que o temperamento do artista, sob a influênciado meio (geofísico e social) dá a forma: função, estrutura e forma.

- Função: variável no tempo e no espaço em consequência das necessidadesdo homem no evoluir histórico;

- Estrutura: variável no tempo e no espaço em consequência do progressoda técnica (arco, abóbada, cúpula), da experiência e do conhecimento das leis da

natureza;- Forma: variável no tempo em consequência da vida, das tendências, dos

desejos, dos ideiais humanos.

Quando se rompe a harmonia do conjunto (função, estrutura,

forma) pelo predomínio excessivo de um destes, o estilo entre emdecadência.

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DELFIM AMORIM – Princípios arquitetônicos

- Programa em um único volume bem definido, estrutura independente dos septos, pilotis, janelashorizontais, planta livre e terraço jardim;- Prismas trapezoidais, das colunas em “v”;

- Telhados em asa de borboleta;- Uso das esquadrias em madeira típicas de nossa arquitetura colonial;

- Eliminação dos forros horizontais ;- Redução do telhado a lajes de concreto armado com peq. inclinação, em 2 águas;- Uso de telhas canal formando um pequeno colchão de ar (entre a laje e a telha) para

atenuar os rigores de clima;

- Criação de privacidade não pela compartimentação do espaço, mas por meio da criação de níveis de

piso;- Uso de azulejos policromados para revestimento de fachadas externas, visando conservá-las epara atenuar osefeitos térmicos dos raios solares incidentes;

- Peitoril ventilado: trata-se de vigas de concreto armado, paralelas, superpostas, mas em planos

verticais ≠, de forma a deixar passar o ar e impedir a entrada da chuva;- Valorização do coroamento dos edifícios, com arremate superior da composição;

- Preocupação com o detalhe, sobretudo aqueles relacionados com a adaptação regional,preocupação com o bom funcionamento das esquadrias;

- Inserção de elementos compositivos p/ abrigar aparelhos de ar condicionado nas fachadas.