arquitetura de computadores - recursos informática -...
TRANSCRIPT
Arquitetura de computadores
Arquitetura de Microprocessadores
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Construção
A base de um microprocessador é o silício.
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
• É um material semicondutor. Pode comportar-se como um condutor ou isolador de corrente elétrica.
• Apresenta as mesmas funções que um interruptor (aberto ou fechado ).
• O silício pode ser encontrado na areia.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Construção
Como transformar areia num microprocessador?
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
• A areia é purificada e derretida a altas temperaturas.
• O formato líquido enche um molde cilíndrico.
• Numa próxima fase são cortadas “fatias” deste cilindro. O resultado final tem o nome de Wafer.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Construção
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
Extração do microprocessador do Wafer eposterior colocação no socket.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Construção
Como transformar areia num microprocessador?
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
FORMAÇÃO DO LINGOTE DE SILÍCIO
P.S. Um lingote costuma pesar em média 100 kg
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Construção
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
• Um Wafer irá alojar centenas de microprocessadores, cada um com centenas de milhões de transístores.
• Os transístores vão ser implantados nos microprocessadores através da utilização de técnicas muito sofisticadas.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Construção
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
• No processo final os transístores vão ser interligados por pistas de cobre muito finas que os tornam num circuito integrado.
• Os transístores são os responsáveis pela manipulação e armazenamento de informação.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Construção
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
• O microprocessador vai ter de ser capaz de executar as mais diversas operações.
• No final do processo o microprocessador é cortado do Wafer e implantado num CHIP.
• Desta forma vai ficar com a apresentação que hoje em dia se conhece.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Construção
Transístores, pequenos componentes presentes em aparelhos eletrónicos.
Os transístores são os únicos componentes inteligentes na eletrónica (considerando apenas os de funções básicas).
A diferença entre eles e as resistências, condensadores e indutores, está na tarefa executada. Enquanto estes últimos manipulam a energia elétrica de forma simples, os transístores aproveitam-na para funcionar como interruptores e amplificadores.
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Construção
Transístores
Quando em conjunto, muitos transístores podem realizar tarefas complexas (execução de aplicações e jogos avançados).
Essa é uma razão para que existam em abundância nos processadores.
Os primeiros processadores já contavam com milhares de transístores, os mais evoluídos passaram para os milhões e os atuais chegam a bilhões.
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Construção
Transístores
A diminuição de tamanho é tão grande que nem sequer podemos ver a olho nu um transístor.
Alcançam a casa das dezenas de nanómetro, ou seja, muito mais fino que um fio de cabelo. No entanto, não é só pelo tamanho que adquirem importância mas principalmente pela função realizada.
Assim como os átomos são fundamentais para quaisquer seres vivos, os transístores são essenciais para o funcionamento dos processadores.
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Construção
Transístores
Outro aspeto importante, está relacionado com o formato. Enquanto um transístor comum, em geral, tem formato quadrado e três “pernas”, os transístores construídos com nanotecnologia perdem esta característica, parecendo-se muito mais com partículas.
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Construção
Diagrama dos circuitos
Antes de iniciar o processo de fabrico dos processadores, os projetistas e engenheiros criam o diagrama de circuitos.
Este diagrama é uma espécie de desenho que vai determinar que peça ficará em determinada posição dentro de um processador.
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Construção
Diagrama dos circuitos
O desenvolvimento do diagrama dos circuitos é efetuado em diversos locais de maneira colaborativa.
Nesta primeira etapa surge a arquitetura dos processadores.
Através de muita análise, os engenheiros decidem a quantidade de memória cache, os níveis de memória, a frequência e detalhes específicos quanto ao modo de utilização da memória cache.
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Construção
Diagrama dos circuitos
Intel® Atom™ Processor Z6xx SM35 Express Chipset: BlockDiagram
Fon
te:
htt
p:/
/ww
w.in
tel.c
om
/co
nte
nt/
ww
w/u
s/en
/in
telli
gen
t-sy
ste
ms/
oak
-tra
il/at
om
-z6
xx-i
bd
.htm
l
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Hardware
O CPU define, sem dúvida o desempenho do computador
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
Fonte: INTEL
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
• Um processador é, tipicamente, caracterizado da seguinte forma:fabricante, modelo e frequência de relógio.
ModelosAMD FX
Phenom e Phenom II
Athlon 64
Sempron
Turion 64
Opteron
Core 2 Duo
Core Duo
Atom
Core i7
Core i5
Core i3
Pentium 4
Pentium D e Pentium EE
Pentium M
Celeron
Xeon
Fonte: http://forum.clubedohardware.com.br/topic/386345-todos-os-modelos-de-processadores-atuais/
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Hardware
CPU (Central Processing Unit: Unidade de Processamento Central)
Características importantes associadas a um CPU:
Velocidade de relógio – corresponde à velocidade de
processamento no interior do CPU.
Largura dos canais de comunicação – corresponde à forma
como os diversos componentes do interior e exterior do CPU
estão interligados.
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
CPU (Do Inglês- Central Processing Unit: Unidade de Processamento central)
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
CPU ou Processador
ALU
Aquisição
Descodificação
ControloRegistos
As partes comuns são:
Secção de aquisição e descodificação de instruções: recebe instruções de
outros componentes para serem descodificadas de modo a que o CPU possa
determinar quais as operações a realizar. Na prática, indica qual o tipo de
instrução à unidade de controlo numa linguagem que possa entender.
Secção de execução: onde são processados os dados e instruções recebidas.
Unidade de Controlo (UC): controla ou determina as operações a executar a cada
instante, enviando os sinais apropriados aos outros componentes
Unidade de Aritmética Lógica (ALU): secção que efetua as operações aritméticas
(soma, subtrações, etc.) e lógicas (operações de comparação).
Registos: componentes (memórias) que armazenam temporariamente os dados com
que a ALU efetua as operações que lhe são indicadas.
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
Outros elementos da estrutura interna são:
Unidade de memória cache interna: nos computadores atuais a
memória cache possui uma importância fundamental. É uma memória
rápida que armazena os dados mais requisitados pelo processador.
Unidade de Segmentação e Unidade de Paginação: esta unidade tem
como objetivo a conversão dos endereços lógicos, contidos nos
programas, em endereços físicos, consoante o tipo de gestão de
memória utilizada.
MICROCOMPUTADORESMICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
Outros elementos da estrutura interna são:
Bus externo de dados (Data Bus): é o canal físico (“pistas”) de
comunicação de dados entre o interior e o exterior do CPU. O
número de pistas do bus externo de dados determina a
quantidade de informação que o CPU pode receber e enviar de
cada vez.
Muito conhecido como FSB – Front Side Bus – Barramento que
interliga o CPU e a memória RAM ( North Bridge ). Corresponde às
“pistas” de comunicação de dados entre o interior e exterior do
CPU.
Quanto maior o número de “pistas” mais quantidade de informação
o CPU pode mover de cada vez para a memória.
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
PROCESSAMENTO
Front Side Bus – Corresponde ao barramento que faz a ligação da Unidade Central de Processamento à Northbridge da placa-mãe.
De uma forma menos técnica, representa a “velocidade externa do processador”.
MICROCOMPUTADORES
!
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Nota: A velocidade do processador pode ser de 2Ghzno entanto pode não ser possível acompanharcom o barramento.
MICROCOMPUTADORES
EX: Um automóvel pode ter um motor com 200Cv,no entanto com os limites de velocidade dasEstradas, nunca se tira rendimento do motor.
!
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
MICROCOMPUTADORES
FSB
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
NORTHBRIDGE e SOUTHBRIDGE
MICROCOMPUTADORES
O chipset é um chip responsável por controlaruma série de elementos da placa-mãe, comoacesso à memória, barramentos e outros.
Northbridge: geralmente requer um dissipador de calor, tendo em atenção que é muito requisitado.As tarefas são: controlar o FSB (front side bus, operações com a memória, barramento AGP, etc.
Southbridge: tem como funções controlar dispositivos de entrada e saída, como interfaces IDE ou SATA.
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
Outros elementos da estrutura interna são:
Unidade de Pré-escolha: requisita à memória cache uma lista de
instruções a executar, armazenando-as internamente num dispositivo
próprio de memória, pronta a passá-las à unidade de descodificação.
Unidade de ligação com bus: permite ao processador comunicar com
os componentes exteriores através dos barramentos ( ligação física
entre os múltiplos componentes existentes numa placa de
computador).
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
Outros elementos da estrutura interna são:
Bus externo de endereços (Adress Bus): são as linhas ou
pistas de comunicação externas através das quais o CPU
referencia e acede a endereços de memória, ou dispositivos de
Entrada/Saída ( E/S ).
O número de linhas deste barramento determina o número de
células de memória a que o processador pode aceder.
Só o CPU pesquisa por endereços de memória ou dispositivos
de E/S. Por essa razão é unidirecional.
EX: leitura e escrita na memória ou portas de E/S.
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
Outros elementos da estrutura interna são:
Bus de controlo : responsável por sincronizar o fluxo de
informação no sistema.
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
CPU CPU
BARRAMENTO DE DADOS
BARRAMENTO DE ENDEREÇOS
BARRAMENTO DE CONTROLO
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
BARRAMENTO ( BUS ) INTERNO
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
Os registos internos do CPU são o tipode memória mais rápida acessível ao processador.
Recorre a estes registos para não terde guardar na memória RAM e desta forma, durante um cálculo possa aceder mais rapidamente a um valor.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
BARRAMENTO ( BUS ) INTERNO
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
EX: Para obter o resultado de 6 * ( 4 + 5 ) o processador realiza primeiro a soma e guarda o resultado nos registos.
O BUS interno interliga os diversos componentes existente no interior de um CPU. Tem a particularidade de funcionar à velocidade interna do CPU.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
VELOCIDADE DE PROCESSAMENTO
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
O número de transístores contidos no CHIP confereao processador a sua velocidade.
No entanto, como vamos ver mais à frente, a velocidade a que os dados são processados no exterior é assegurada pelo FSB, que como vamos ver é menor.
Existem pois duas velocidades distintas num computador.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
VELOCIDADE DE PROCESSAMENTO
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
A velocidade do barramento de dados é fundamentalpara que o processador possa movimentar mais rapidamente a informação.
Tendo em atenção que os 64 bits vieram trazer algumas mudanças e neste momento já são utilizadas técnicas que
em vez de enviar dados em paralelo ( FSB ), os dados são enviados em série por barramentos dedicados que interligam os componentes ponto a ponto.
Desta forma não vão depender do barramento externo.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
VELOCIDADE DE PROCESSAMENTO
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
As técnicas a que nos referimos são:
Hypertransport
Quickpath Interconnect
FAZ UMA PESQUISA SOBRE ESTAS TÉCNICAS PARA SEREM DISCUTIDOS NA AULA.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA NA MEMÓRIA
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
O CPU sabe que a primeira leitura que fará da memória contémo código da instrução ( operação aritmética ). Na posição seguinte contém os procedimentos para a operação indicada na posição anterior.
Quando termina a execução, saberá que na próxima posição da memória se encontra a próxima instrução a executar.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA NA MEMÓRIA
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
MEMÓRIA RAM
COMO DADOS E INSTRUÇÕES SÃO ENCAMINHADOS EM SÉRIE ESTA SOLUÇÃO TROUXE ALGUNS PROBLEMAS A NÍVEL DE VELOCIDADE.
A arquitetura de HARVARD tendo por base os barramentos de dados, endereços distintos, memória de programa e dados independentes, contribuiu de uma forma muito positiva para aperfeiçoar a arquitetura de von Neumann.
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
ETAPAS DE EXECUÇÃO
Ciclo fetch-decode-execute
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
ETAPAS DE EXECUÇÃO
DESCODIFICAÇÃO da instrução a executar. Identificação da operação a realizar.
FETCH ( PROCURA ) – Procura na unidade de memória da próxima instrução a ser executada.
OBTENÇÃO dos valores para a operação e carregamento nos registos internos.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
ETAPAS DE EXECUÇÃO
EXECUÇÃO DA TAREFA
ARMAZENAMENTO do resultado na memória ou em registosinternos do CPU.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
Estas etapas vão repetir-se para a próxima instrução.
É importante referir que nem todos os programas precisam de percorrer todos estes passos.
Este é um processo que engloba as ações realizadas por um processador.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
COMPLEMENTO DE ARQUITETURA PADRÃO DE UM MICROPROCESSADOR
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
Barramento de dados
IR SP PC R0 Rn
Barramento Endereços
Unidade de Descodificação____________
UC
BarramentoControlo
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
ARQUITETURA PADRÃO DO MICROPROCESSADOR
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
PC – Program Counter ( Registo de Programa ) guarda o endereço da próxima instrução a ser lida na memória. Funciona como apontadorde posições da memória.
IR – Instruction Register ( Registo de Instruções ) guarda uma cópiada instrução que vai ser executada.
SP – Stack Pointer ( Apontador de pilha ) guarda a informação deretorno à rotina que estava a ser executada antes de uma interrupção.
R0…Rn – Registers ( Unidade de registos ) memórias internas que guardam temporariamente dados e resultados com que o CPU trabalha.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
COMPLEMENTO DE ARQUITETURA PADRÃO DE UM MICROPROCESSADOR
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
Barramento de dados
Acumulador
ALU
F
L
A
G
S
REGISTOTEMPORÁRIO Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
ARQUITETURA PADRÃO DO MICROPROCESSADOR
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
Acumulador – Enquanto a ALU não tem outro valor carregado, o Acumulador serve de buffer ( área de memória temporária )
Flags – ( Registos de estado ) guardam o estado de cada resultado da ALU. Acontece em caso de overflow ( quando por exemplo numa operação em que se excede o limite previsto da ALU ( ex: 8 bits entre 0-255 ).
Registo Temporário – Armazena o resultado de uma operação da ALU na altura em que o barramento de dados está ocupado.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
Acesso à Memória ( Ciclo fetch-decode-execute )
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
EXEMPLO – Leitura de um conteúdo de memória
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
O Program Counter (PC) contém o endereço K da memória onde se encontra
a instrução "mover o valor (conteúdo) do endereço L com conteúdo 23 da memória para o registo Ra"
O endereço a verde significa que está preenchido com endereço de memória K.
No endereço seguinte L está o valor de 23.
No final da execução este valor deve ser copiado para o registo interno Ra.
Acesso à Memória ( fetch )
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
A UC coloca no barramento de endereços o conteúdo do PC ( K ).
Através do barramento de controlo envia um comando de leitura do conteúdo da
posição ( endereço ) K da memória.
Acesso à Memória ( fetch )
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
A memória responde com o conteúdo daposição de memória ( uma instrução ) e coloca-o no barramento de dados. De seguida vai para o processador.
A instrução é copiada para o IR.
O IR passa a conter a instrução a ser executada no momento.
O PC é incrementado de um valor e passa a apontar para o endereço L, que irá de seguida apontar para a próxima posição de memória. Esta nova posição contém o que vai ser retirado da memória. A fase FETCH ( PROCURA ) fica concluída.
Acesso à Memória ( fetch )
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
A unidade de descodificação recebe a instrução do IR . Descodifica-a e entrega à UC numa linguagem que compreenda.
Acesso à Memória (decode)
A UC verifica qual a operação que é necessário realizar e passa à fase de execução ( EXECUTE )
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
A UC verifica que é necessário mover o conteúdo da posição L da memória para
o registo Ra.
Acesso à Memória (execute)
A UC vai voltar a usar o barramento de controlo para indicar que vai ler da memória.
A memória responde com o valor presente na posição da memória com o endereço L, colocando-o no barramento de dados que o levará até ao registo Ra. O PC é de novo incrementado para apontar para a próxima instrução ( M ).
A UC verifica qual a operação que é necessário realizar e passa à fase de execução ( EXECUTE )
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
Para o exemplo temos em consideração o valor 7 do registo Rb.
Operações com a ALU
Aproveitando o registo RA com valor 23
Tendo por base uma instrução com uma soma Ra= Rb + Ra.
Supondo que o registo IR contém a instrução a executar e os registos Ra e Rb já estão carregados com valores 23 e 7, o próximo passo será colocar o valor do registo Ra no acumulador à entrada da ALU.
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
Operações com a ALU
Este registo vai ser necessário para realizar a função de buffer. Vai guardar o valor 23 até que o valor do registo Rb seja colocado na outra entrada da ALU.
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
Operações com a ALU
Quando as entradas da ALU tiverem carregado os valores, vai efetuar a soma e coloca num registo temporário. A operação origina umaa variável de estado chamada FLAGS.
Esta variável vai ser diferente tendo em atenção o valor devolvido pela ALU.
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
Operações com a ALU
Neste caso o resultado ficaria alterado.
Importante referir que o registo temporário serve de buffer.
Uma vez que o barramento de dados ainda está ocupado com o valor de Rb, caso não houvesse o buffer o resultado iria de novo para a ALU.
Quando o barramento ficar livre o resultado vai ser escrito no registo Ra.
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
INTERRUPÇÕES
A sua função passa por guardar a informação de retorno à rotina que estava a ser executada antes da interrupção ter lugar, ou seja, o valor do PC (e por vezes também valores dos registos internos).
O CPU possui linhas de interrupção próprias que disponibiliza para atender interrupções provenientes de dispositivos exteriores. ( operação com teclado)
O Stack Pointer (SP ) é o responsável por guardar informação relativa às interrupções numa zona especial da memória denominada por Stack(pilha)
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
INTERRUPÇÕES
EX: Vamos imaginar, como analogia, que precisa de chegar a um lugar muito alto. Para isso vai precisar de uma escada. Se precisar de fazer um furo, vai ser difícil carregar as ferramentas e ao mesmo tempo subir a escada em segurança. Se fizermos a relação com o nosso esquema, a rotina principal é realizar o furo a interrupção é lembrar que vai ter de subir a escada, com as ferramentas ao mesmo tempo
Podemos ver com esta fase que o PC fica livre para poder ser carregado com o endereço da rotina que gerou a interrupção.
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
INTERRUPÇÕES
Continuando com a nossa analogia, para resolver o problema vamos ter de pedir que segurem as ferramentas ( STACK ), para podermos subir a escada (interrupção) em segurança.
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
Quando já estivermos no topo da escada, vamos pedir as ferramentas. ( Aceder ao STACK, onde está guardada a informação da rotina anterior) e vamos começar a fazer o furo na parede ( Program Counter – rotina anterior )
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
ENUMERAR PASSOS
INTERRUPÇÕES
1. Conteúdo do registo PC ( endereço de memória ) é guardado no STACK
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
2. Guardar valores dos registos internos a serem utilizados na altura da interrupção ( no STACK )
3. O SP é incrementado para apontar para a próxima posição da pilha.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
ENUMERAR PASSOS
INTERRUPÇÕES
4. Atender a interrupção. O PC aponta para a zona de memória onde a execução acontece durante a interrupção.
Fonte: Arquitetura de computadores, Areal Editores
5. Termina a interrupção. São recuperados os valores que os registos internos tinham antes da interrupção. O valor do PC e o apontador SP é decrementado.
6. É retomada a execução do programa interrompido.
19/11/2016 Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
CPU
MICROCOMPUTADORES
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
MICROPROCESSADORES
RESUMO
O CPU necessita de armazenar em memória:
• Instruções;
• Dados;
• Informação para retomar a execução de um programa que foi interrompido.