arquitetura de celulares

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4 O que é celuluar Telefone celular é um aparelho que permite a comunicação por ondas letromagnéticas e também transmite voz e dados utilizáveis em uma determinada área geográfica que encontra - se divididas em células (daí o nome celular, de células). O que é celuluar O que é Smartphone Um smartphone não é uma marca específica, mas sim um nome dado a certos tipos de telefone celular que incorporam várias tecnologias antes só disponíveis para computadores pessoais ou notebooks. São os chamados celulares de terceira geração, ou 3G, possuem diversas características de alta tecnologia, como, teclado complete, no smartphone não é preciso digitar os números até aparecerem as letras desejadas. A maioria dos telefones tem um teclado pequeno, mas com todas as teclas que usamos. touch screen, ou seja, tela sensível ao toque. Não é necessário navegar pelos menus por meio de botões: no smartphone a própria tela exibe os botões. Isso já é conhecido dos brasileiros: diversos caixas eletrônicos têm esse tipo de tela. câmera, acesso USB, suporte MP3, acesso rápido à internetTudo isso já é comum em muitos celulares, mas fica mais fácil e integrado em um smartphone. Um dos mais conhecidos smartphones, e até pode-se dizer o criador do conceito, é o iPhone, criado pela Apple. Mas o iPhone, em suas versões iniciais, tinha poucos adicionais: motivou até uma campanha difamatória na web, que o comparava a um chuchu. Recentemente, novos smartphones chegaram ao mercado e se estabeleceram com grande presença no mercado nacional. O BlackBerry Nokia 9000, da empresa finlandesa muito forte no Brasil, hoje disputa mercado na liderança, contra os modelos de outras empresas, como Motorola e Sony Ericsson.

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O que é celuluar

Telefone celular é um aparelho que permite a comunicação por ondas letromagnéticas e também transmite voz e dados utilizáveis em uma determinada área geográfica que encontra - se divididas em células (daí o nome celular, de células).

O que é celuluar

O que é Smartphone

Um smartphone não é uma marca específica, mas sim um nome dado a certos tipos de telefone celular que incorporam várias tecnologias antes só disponíveis para computadores pessoais ou notebooks. São os chamados celulares de terceira geração, ou 3G, possuem diversas características de alta tecnologia, como, teclado complete, no smartphone não é preciso digitar os números até aparecerem as letras desejadas. A maioria dos telefones tem um teclado pequeno, mas com todas as teclas que usamos. touch screen, ou seja, tela sensível ao toque.

Não é necessário navegar pelos menus por meio de botões: no smartphone a própria tela exibe os botões. Isso já é conhecido dos brasileiros: diversos caixas eletrônicos têm esse tipo de tela. câmera, acesso USB, suporte MP3, acesso rápido à internet… Tudo isso já é comum em muitos celulares, mas fica mais fácil e integrado em um smartphone.

Um dos mais conhecidos smartphones, e até pode-se dizer o criador do conceito, é o iPhone, criado pela Apple. Mas o iPhone, em suas versões iniciais, tinha poucos adicionais: motivou até uma campanha difamatória na web, que o comparava a um chuchu.

Recentemente, novos smartphones chegaram ao mercado e se estabeleceram com grande presença no mercado nacional. O BlackBerry Nokia 9000, da empresa finlandesa muito forte no Brasil, hoje disputa mercado na liderança, contra os modelos de outras empresas, como Motorola e Sony Ericsson.

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diferença entre smartphone x celular

Hoje com o grande avanço tecnológico, principalmente na telefonia móvel, as diversas funções como MP3, câmera digital e acesso a internet deixa o seu celular um aparelho completo, suprindo todas as necessidades de um usuário que além da comunicação, quer um algo a mais.

Estas funções que antes eram “extras” agora fazem parte da grande realidade

dos celulares de hoje. E isso faz com que o consumidor confunda o smartphone com o celular. Mas poucos sabem os detalhes que realmente faz a diferença. O teclado alfanumérico (QWERTY) por exemplo, esse mesmo formato que o teclado do seu computador utiliza, é a principal característica de um smartphone. Outro diferencial é o wi-fi, que permite que o usuário conecte seu aparelho na internet usando a rede wi-fi do local onde o celular se encontra.

Porém o que vemos com a evolução do celular, o que nos espera é um aparelho mais unificado. Deixando de existir essa “briga” e que no futuro, empresas deixarão seus clientes menos confusos e mais decididos na hora de comprar seu aparelho, já informado as funções do seu futuro celular. Prova disso é o iPhone, que usando apenas sua tela sensível ao toque (touch screen), eliminando o teclado e deixando seu visual elegante e com uma interface simples agradando a todo tipo de usuário. Com todas as funções de um bom smartphone, e deixando de lado aquele visual corporativo que estamos acostumados a ver.

Muitos consumidores investem na compra de eletrônicos de todos os tipos e o telefone celular é um dos principais, mas o objetivo desse tópico não é questionar os gastos de cada um e sim compreender o benefício que esses dispositivos trazem para o nosso dia-a-dia e tentar elucidar as dúvidas.

Atualmente, as pessoas compram celulares que já vêm equipados com câmera de alta definição, tecnologia bluetooth, navegação na Web, com capacidade de reproduzir MP3 e escutar rádio FM, entre outros recursos. Influenciados por algumas propagandas divulgando smartphones, não sabem se o tal aparelho que compraram é ou não um telefone inteligente. Ficam confusas e questionando se o seu novo celular já estaria desatualizado.

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A pergunta é relevante e cabe uma resposta. Como os celulares têm evoluído muito rapidamente e a cada dia incorporam novos recursos ou atualizam outros já existentes, em muitos casos superam nossas expectativas. Contudo, para classificar um celular como smartphone, basta pensar em um conceito muito simples: o aparelho possui capacidade de expandir suas funcionalidades?

Apesar da pergunta ser simples, pode ser interpretada de maneira errônea. Expandir suas funcionalidades não significa incluir novas campainhas musicais, transformar imagens em fundos de tela, nem tão pouco utilizar diferentes aplicações online por meio de navegadores. Todas estas são funções nativas do aparelho. Um smartphone possui uma plataforma sobre a qual diferentes empresas são capazes de desenvolver aplicações, que é o seu sistema operacional, permitindo instalar e rodar os mais variados softwares.

Pergunta importante para quem não quer jogar dinheiro fora. Você precisa saber o que realmente precisa para que o aparelho não te deixe na mão em momentos importantes. Hoje em dia, empresas já fazem uso destes equipamentos para aumentar sua produtividade, fazendo seus funcionários terem acesso a funções em qualquer lugar como se estivesse dentro de seus escritórios. Ler e-mails, transferir arquivos e fazer conferência, são úteis no ramo corporativo.

Já os celulares top de linha não deixam a desejar no quesito comunicação e entretenimento. Mesmo não sendo considerados smartphones, esses celulares têm acesso a internet, tira fotos e filma com boa resolução, além de contar com um bom player de MP3.

Também vale lembrar os diversos planos que as operadoras oferecem. Muitas oferecem smartphones com preços bem acessíveis, porém com mensalidades caras. E também, celulares de custo alto, mas com mensalidades bem baratas ou até, no plano pré-pago.

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História do Celular

Heinrich Hertz, em 1888, foi pioneiro na transmissão de códigos pelo ar. A descoberta tornou-se indefectível à idealização de rádio-transmissores. Além disso, proporcionou a primeira ligação por telefonia entre continentes, ocorrida no ano de 1914.

A comunicação móvel era conhecida desde o começo do século XX. Desenvolvido inicialmente pela atriz hollywoodiana Hedwig Kiesler (Hedy Lamaar) e patenteado em 1940, o celular surge como um sistema de comunicação à distância que mudasse sempre de canal para que as frequências não fossem interceptadas. No ano de 1947, começou-se o desenvolvimento no laboratório Bell, nos EUA. No laboratório Bell, foi desenvolvido um sistema telefônico de alta capacidade inteligado por diversas antenas, sendo que, cada antena, era considerada uma célula. Por isso o nome de "celular".

O primeiro celular foi desenvolvido pela Ericsson, em 1956, denominado Ericsson MTA ( Mobilie Telephony A ) Ericsson MTA, pesava cerca de 40 quilos e foi desenvolvido para ser instalado em porta malas de carros. A empresa americana Motorola passou a desenvolver seu modelo de celular e no dia 3 de abril de 1973, em Nova York, apresentou o modelo Motorola Dynatac 8000X. Usando esse modelo ocorreu a histórica primeira ligação de um aparelho celular, realizada por Martin Cooper, diretor de sistemas de operações da empresa Motorola. O aparelho, muito prosaíco, tinha 25 cm de comprimento e 7 cm de largura, além de pesar cerca de 1 quilo.

Apesar de a comunicação móvel ser conhecida desde o começo do século XX, ela só foi desenvolvido em 1947 pelo Laboratório Bell, dos EUA, mas somente no final da década de 70 e início da de 80 o Japão e a Suécia ativam seus serviços com tecnologia própria (78 e 81 respectivamente). E em 1983 a companhia americana AT&T criou tecnologia específica, implantada pela primeira vez em Chicago. A telefonia celular eclodiu, portanto, na década de 80; quase todos os países, desde então, adotarão o telefone móvel também conhecido como celular.

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Principais Fabricantes

Sempre que se fala sobre a "maior fabricante de celulares do mundo", atribui-se o título à Nokia. Mas será que a gigante finlandesa foi mesmo a maior empresa do ramo nos últimos 10 anos?

Segundo um estudo da Mobile Vision, uma empresa de análise de mercado e consultoria com sede em Convent Garden, Londres, a resposta é sim. Desde 2001, a Nokia liderou as vendas do mercado sem ver seu posto ameaçado Logo atrás, Motorola aparece em segundo lugar, seguida pela Samsung. Nos últimos 4 anos, no entanto, a Samsung assumiu o segundo lugar, enquanto a Motorola era ultrapassada também por LG, RIM e Apple.

Quanto à Apple, mesmo tempo seu primeiro iPhone apresentado em 2007, só apareceu entre as 5 maiores fabricantes do mundo no último ano, em 2010. Outro fato interessante é o crescente número de aparelhos vendidos: de 400 milhões em 2001 para 1,4 bilhão em 2010, um aumento de 350%.

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Sistemas Operacionais

Symbian

Desenvolvido por um consórcio de várias empresas de telefonia, é um sistema operacional para aparelhos móveis com sistema modular. Exatamente por ser um sistema modular, o Symbian OS permite que cada um destas empresas constantes no consórcio que o criou desenvolva a sua própria interface.

O Symbian OS permite o desenvolvimento de sistemas diferenciados, que vão desde textos em telas simples e monocromáticas até sofisticados sistemas disponibilizados em smartphones de marcas como Nokia e Ericsson.

Destas duas grandes empresas, a interface desenvolvida para o Symbian OS mais conhecida pelo público é a Nokia Series 60. O Symbian OS foi construído principalmente para gerar economia de recursos em aparelhos móveis, por isso, traz consigo diversos mecanismos para assegurar que os aplicativos do aparelho vão utilizar a menor quantidade de memória possível.

Android

Em 2007, foi criado um consórcio chamado Open Handset Alliance formado por 47 empresas e liderado pelo Google. A função desta reunião de empresas era criar um novo sistema operacional para celulares que fosse um sistema aberto, ou seja, sem que fabricantes tivessem que pagar licença de uso. O nome deste sistema adivinha qual é? Isso mesmo: Android.

Seu grande diferencial é que, como o código é liberado, programadores de todo o mundo criam aplicativos, ou seja, pequenos programas para rodar nos celulares que tenham o sistema. Esses aplicativos ficam todos catalogados e à disposição dos usuários na Android Market, uma loja virtual acessível via celular, muitos deles gratuitos.

A grande vantagem é que você melhora as funções do telefone móvel através de programas que são elaborados justamente para isso: melhorar o funcionamento do aparelho. São aplicativos tão variados, como leitores de ebooks, tocadores de mp3, bússolas digitais e, claro, joguinhos

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Windows mobile

É o sistema operacional desenvolvido pela Microsoft especialmente para dispositivos móveis. O Windows Mobile permite uma adaptação mais rápida de aplicativos desenvolvidos, a princípio, para o Windows do seu computador (ex.: Word, Outlook, etc).

Além disso, promove facilmente a conexão de seu aparelho celular uma rede sem fio. Recentemente, sua versão passou a apresentar suporte nativo às tecnologias Wi-Fi e Bluetooth, sem que seja preciso arquivos extras para acessá-los.

O Windows Mobile contém integração com o Microsoft Exchange Server, o que implica em possibilidade de sincronia de emails e arquivos pessoais entre o seu computador de mesa ou notebook e o seu celular. Também disponibiliza o acesso ao Windows Media 9 series.

Como ponto extra a favor, o Windows Mobile traz todo o conhecimento e inúmeros aplicativos já desenvolvidos e garantidos pela Microsoft, empresa presente há anos no mercado de tecnologia e uma das grandes responsáveis pela grande revolução deste meio nos últimos tempos.

PalmOS

A Palm Computing criou há 11 anos o Palm Pilot, computador de mão que revolucionou a mobilidade. Vários produtos inovadores foram lançados nos anos seguintes. A certa altura começou a enfrentar concorrência da Microsoft que, como toda boa seguidora, sempre desenvolvia um produto inferior. Os anos passaram e a Microsoft passou a representar um concorrente forte com um produto cada vez melhor mas ainda complicado de usar. Hora de mudanças estratégicas e a Palm Computing resolveu separar a fabricante de software da de hardware.

O software ficou com a PalmSource e o hardware, com a PalmOne. Esperavam assim vender mais licenças a fabricantes de PDA e fazer frente à diversidade de marcas que os, na época chamados Pocket PCs, tinham. A estratégia não deu muito certo e o PalmOS começou a mostrar sua idade, perdendo em funcionalidades para o concorrente derivado do Windows. Depois de um tempo a PalmOne resolveu comprar da PalmSource os direitos exclusivos para o uso da palavra “palm” e voltou nome original Palm, agora “Inc” ao invés de “Computing”. No acordo a PalmSource deveria mudar seu nome retirando a palavra “palm” do marca.

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Passado algum tempo a PalmSource comprou a China Mobile Soft, de olho no mercado chinês e no produto Linux para celulares desenvolvido pela empresa oriental. A essa altura a Palm Inc estava arrependida de ter se separado da parte do software anos atrás e resolveu que queria recomprar a PalmSouce, mas perdeu o leilão para a Access, empresa japonesa fabricante de browsers para dispositivos móveis, entre outros, interesada não no PalmOS e sim na China Mobile Soft. Não contente, a Palm, Inc começou a desenvolver internamente um novo sistema operacional derivado do Linux e compatível com a atual encarnação do PalmOS.

Recentemente a Palm Inc comprou da Access direitos de exploração total do código fonte do PalmOS da Access para sempre. A Access agora divulgou que não existe mais PalmOS e seu produto se chamará GarnetOS. Ok. PalmOS está morto. Não! A Palm Inc desenvolve há alguns anos um sistema operacional novo baseado no Linux e também possui os direitos sobre a palavra “palm”. A empresa de Sunnyvale, pioneira e ainda líder em computação móvel, está de volta à sua formação original com os principais executivos. Definitivamente o PalmOS retorna, ou seja, está vivo. O problema é saber se resisitirá em um mundo do, ainda complicado, Windows Mobile e agora do supreendente, mas ordinário, iPhone da Apple. É a revanche dos geeks: Apple Newton vs. Palm Pilot, transposta para o ano de 2007.

Hewlett-Packard, uma das maiores fabricantes de computadores pessoais do mundo, anunciou a aquisição da Palm por US$ 1,2 bilhão — ou US$ 5,70 por ação, uma quantia supera em cerca de 23% o valor de mercado da companhia.

Segundo a HP, Jon Rubinstein deve seguir como CEO da Palm. “Estamos ansiosos para trabalhar com a HP para continuar fornecendo soluções no mercado móvel”, declarou Rubinstein.

Apesar de já estar aprovada pelo corpo diretor das duas gigantes de tecnologia, aquisição será concluída apenas no terceiro trimestre fiscal americano, que fecha em 31 de julho, após aprovações de agências regulatórias e de acionistas da Palm.

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BlackBerry OS

BlackBerry OS é um sistema operacional móvel de código fechado desenvolvido pela empresa canadense Research In Motion especialmente para os modelos de celulares da empresa, os Blackberry. Sua última versão estável é a 6.0, lançada em Agosto de 2010.

O sistema foi desenvolvido na linguagem C++, e suporta aplicativos em Java. É multitarefa, e suporta touchscreen, trackball, trackwheel e outros recursos de hardware dos aparelhos.

Os aparelhos são corriqueiramente utilizados para leitura e envio de emails, pelo próprio sistema, ou através da sincronização com softwares como o nge, Lotus Domino, entre outros.

iOS

O sistema operacional do Iphone é tido como um dos mais avançados. Com uma prática interface, ótimas ferramentas e estabilidade, o iOS é a base do iPhone.

Ele apresenta uma interface multi-toch extremamente funcional. Independente do que esteja utilizando no celular, você tem o controle absoluto apenas pelo toque do dedo. E o enfoque deste sistema operacional é na multitarefa, possibilitando que o usuário consigar rodas seus aplicativos favoritos e anternar entre eles rapidamente, sem impacto no desemprenho.

Um dos recursos mais atraentes é o FaceTime: a chamada de telefone por vídeo. Basta um toque para ver seus amigos e familiares enquanto conversa com eles - isso entre aparelhos iPhone 4 via WiFi.

O iOS possui a maior plataforma de aplicativos do mundo. São mais de 420 mil! Para isso, a Apple coloca à disposição dos desenvolvedores de terceiros uma grande variedade de ferramentas para que eles criem aplicativos que redefinem o telefone móvel. É só acessar a App Store e baixá-los com apenas um toque.

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WebOS

webOS é uma propriedade do sistema operacional móvel rodando no kernel do Linux , inicialmente desenvolvido pela Palm , que foi posteriormente adquirida pela HP . Palm, HP, e a maioria dos comentaristas e fontes utilizam o estilo "webOS", conforme mostrado no logotipo ao lado e em recursos da HP, ao invés de "WebOS".

webOS da Palm foi introduzido em Janeiro de 2009 como o sucessor do Palm OS , e foi muito elogiado por sua facilidade de uso, integração de Web 2.0 tecnologias, arquitetura aberta, e capacidades de multitarefa. O dispositivo webOS primeiro foi o original Palm Pre , lançado pela Sprint em junho de 2009. Em 2010, a HP adquiriu a Palm, o webOS foi descrito como um bem essencial e motivação para a compra.

Em fevereiro de 2011, a HP anunciou vários novos dispositivos que irão utilizar várias versões do sistema operacional, incluindo o Veer HP e Pré HP 3 smartphones, correndo webOS 2.2, eo TouchPad HP , um computador tablet , que será executado webOS 3.0, previsto para lançamento no Verão de 2011. HP fez a "difíceis e, francamente, a decisão dolorosa" que o Palm Pre, a Palm Pixi, e sua posterior "Plus" revisões, não iria receber pelo ar-sobre atualizações para webOS 2.0, apesar de uma anterior anúncio de um upgrade "nos próximos meses."

Em março de 2011, a HP anunciou planos para uma versão do webOS até o final de 2011 para ser executado dentro do Microsoft Windows sistema operacional, e para ser instalado em todos os computadores desktop e notebook HP em 2012.

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Sucesso de vendas

Essa é uma lista com os 10 aparelhos celulares que mais venderam mundialmente pelo menos 8 milhão de unidades.

1º iPhone (220 milhões)  

O iPhone é um smartphone desenvolvido pela Apple Inc. com funções de iPod, câmera digital, internet, mensagens de texto (SMS), visual voicemail, conexão wi-fi local e, atualmente, suporte a videochamadas (FaceTime). A interação com o usuário é feita através de uma tela sensível ao toque. A Apple registrou mais de duzentas patentes relacionadas com a tecnologia que criou o iPhone.

2º Nokia 1100 (200 milhões)

O Nokia 1100 é um duradouro e muito simples telemóvel GSM produzido pela Nokia com um ecrã monocromático 96 por 65. É destinado aos países em desenvolvimento com utilizadores que não necessitam de recursos avançados para além de fazer chamadas e serviço de mensagens curtas, despertador, notas, etc.

O 1100 é similar aos já descontinuados modelos 5110/3210/3310 em que juntos foram os telemóveis mais vendidos no mundo há alguns anos, antes dos aparelhos desenvolvidos com vários novos recursos como câmara, toques polifónicos e ecrãs a cores.

3º Nokia 3310 (126 milhões)

O Nokia 3310 é um celular da Nokia que foi lançado em 2000 e obteve muito êxito em vendas. Foi um dos principais lançamentos da Nokia nos anos de 2000 a 2003.

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4º Motorola RAZR V3 (100 milhões)

Motorola RAZR V3 é o quarto celular mais vendido da história, com aproximadamente 110 milhões de unidades comercializadas.[1] Foi originalmente criado, em 2004, para atender a um público pequeno, tendo um preço inicial elevado. Tinha um forte apelo no design, com espessura bastante fina e teclado desenhado a laser. No ano de 2005, entrou em grande escala nas lojas especializadas, custando cerca de metade do preço inicial. O aparelho virou, então, um fenômeno de vendas em países como EUA, Canadá, México e Inglaterra. No final de 2005 a revista PC World elegeu o RAZR como 12º Lugar dos 50 melhores aparelhos portáteis dos últimos cinquenta anos. Seu sucessor é o MotoRAZR² V8.

5º Nokia 2100 20 milhões 6ºLG Chocolate 15 milhões 7º Samsung S5230 Star 10 milhões 8º BlackBerry Pearl 10 milhões 9º Samsung SGH-E700 10 milhões 10º LG Shine 08 milhões

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Fracassos de vendas

Siemens PenPhone O PenPhone era exatamente isto: um celular que reconhecia escrita e a

transformava em SMS. Ele nunca saiu da fase de conceito, o que me permite ter a

esperança de um dia vê-lo à luz do dia e na minha mão.

Nokia 7700

Cancelado em 2004, esta foi a primeira tentativa da Nokia em fazer um celular touchscreen. Ele já tinha Bluetooth, entrada para expansão de memória e parecia um

N-Gage! Então claro que ele não deu certo.

Samsung F520

O primeiro de três Samsungs na lista, o F520 era um slider com dupla personalidade. Foi um dos primeiros aparelhos com touchscreen da empresa, mas não

teve o sucesso dos futuros celulares da empresa.

Samsung Watchphone

O celular de pulso, por este tipo de dispositivo de comunicação. Infelizmente, o preço de US$900 era caro demais e muito limitado para o público em geral, e vamos

ter que esperar um pouco mais.

Samsung T700 Feito para se assemelhar a um estojo de maquiagem, este celular era voltado a mulheres, mas errou feio.

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Arquitetura dos aparelhos

Com a evolução dos smartphones, os aparelhos passaram a incorporar mais e mais funções. O grande problema é que mais funções significam mais chips, e mais ciclos de processamento, o se traduz em um maior consumo elétrico. Como as baterias não evoluem na mesma velocidade que o apetite dos fabricantes (e dos compradores) por novos recursos, oferecer aparelhos compactos e com uma boa autonomia de baterias se tornou uma tarefa cada vez mais difícil.

Para entender melhor, é só ter em mente que um aparelho com uma bateria Li-Ion de 860 mAh dispõe de pouco mais de 3 watts/hora de energia (que corresponde ao que um notebook mediano consome em apenas 5 minutos) para realizar todas as suas funções até a próxima recarga. Entretanto, diferente do que temos nos notebooks, a autonomia dos smartphones precisa ser medida em dias, e não em horas. Por aí, você pode ter uma idéia do tamanho da dor de cabeça para os projetistas.

Nos PCs, são usados processadores x86, como o Core 2 Duo e o Phenom. Eles são chips otimizados para o desempenho, que incluem um volume brutal de transístores, com grandes caches L2, unidades dedicadas de decodificação e agendamento de instruções, circuitos de branch-prediction e várias unidades de execução por núcleo. Para ter uma idéia, um Core 2 Duo E8200 baseado no core Penryn (que é um chip relativamente pequeno para os padrões atuais), possui nada menos do que 410 milhões de transístores e tem um consumo típico de 65 watts.

Um fabricante de smartphones que estivesse interessado em usá-lo, precisaria encontrar uma forma de colocar um cooler de 80 mm com dissipador de cobre e uma bateria de 6 células dentro do aparelho. Mesmo que conseguissem, ele provavelmente não venderia muito bem

É por isso que ainda não existem smartphones baseados em processadores x86. Mesmo processadores de baixo consumo, como o Intel Atom, possuem um consumo elétrico elevado demais para um smartphone, o que faria com que a bateria durasse apenas uma ou duas horas.

As restrições com relação ao tamanho e ao consumo fizeram com que o hardware dos smartphones evoluísse em um caminho bem diferente dos PCs, com o uso de processadores de baixo consumo e chips altamente integrados.

A mudança mais notável é o uso de processadores ARM no lugar de chips x86. Os chips ARM são processadores RISC de 32 bits, que apresentam uma arquitetura extremamente otimizada, com poucos transístores e um consumo elétrico extremamente baixo.

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Embora não sejam tão conhecidos, nem tão comentados, quanto o Nehalem ou o Atom, os processadores ARM são produzidos em volumes brutalmente maiores e usados em todo o tipo de dispositivos, de roteadores e modems ADSL a video-games, como o Nintendo DS. Praticamente qualquer eletrônico que você tenha em casa, que use um processador de 32 bits e não seja um PC, usa um ou mais processadores ARM, incluindo, naturalmente, seu smartphone.

Outro segredo é a integração dos componentes, acompanhada pelo uso de controladores dedicados para diversas funções; diferente do que temos em um PC, onde quase tudo é feito pelo processador principal. A vantagem de utilizar controladores dedicados é que eles executam suas funções diretamente via hardware, em vez de executarem um software destinado a executar a mesma função. Com isso, eles conseguem executar suas tarefas com menos transístores e menos ciclos de processamento, o que se traduz em um consumo elétrico mais baixo. Qualquer smartphone atual possui diversos destes controladores, que ficam desligados na maior parte do tempo e são acordados apenas quando possuem algum trabalho para fazer.

Temos aqui o diagrama de blocos de um OMAP2420 (fabricado pela Texas Instruments), um exemplo de "processador" destinado ao uso em smartphones, que é usado em diversos modelos da Nokia, como o N95 e o E90:

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Sim como outros chips similares, ele é, na verdade, um SoC (system on a chip), ou seja, é a combinação de um processador central e diversos outros componentes em um único chip, incluindo um processador ARM11, um chip DSP, transmissores para as faixas de freqüência suportadas e interfaces para diversos outros componentes.

Ele possui um acelerador de vídeo (2D), que ajuda na decodificação de diversos formatos de arquivos, processamento das imagens e vídeos capturados usando a câmera (e outras funções relacionadas) e, também, um acelerador 3D dedicado, que é acionado quando são executados jogos ou outros aplicativos que utilizam gráficos 3D.

Como o consumo elétrico precisa ser muito baixo (diferente do que temos em um desktop, onde a placa 3D pode consumir 50 watts ou mais...), o desempenho é bastante limitado: apenas 2 megapixels. Para efeito de comparação, uma Voodoo 1 (aquela lançada pela 3DFX em 1996), tinha um fill-rate de 50 megapixels, ou seja, 25 vezes mais.

Apesar disso, nas mãos de desenvolvedores competentes, estes dois megapixels podem render muita coisa. Existe até mesmo uma versão do Quake 3 Arena para o S60,que é capaz de tirar proveito do acelerador gráfico.

O segredo para produzir games 3D capazes de rodar de forma fluída, mesmo dentro de recursos tão limitados, é reduzir o uso de texturas e limitar o uso de efeitos de luz, que são os grandes responsáveis pelo indecente uso de recursos dos games para PC. A baixa resolução das telas dos smartphones também acaba sendo uma vantagem, já que resultam em um volume muito menor de pixels a serem renderizados.

Outro exemplo de chip com aceleração 3D é o Qualcomm MSM7200, que é usado em diversos aparelhos da HTC e da Toshiba, entre eles o HTC TyTN II e HTC Touch Dual. Ele é também baseado em um processador ARM11, mas inclui um conjunto diferente de componentes auxiliares.

O "kit" de componentes inclui um acelerador de vídeo, que se encarrega da decodificação de vídeos em diversos formatos (desafogando o processador principal e ajudando a reduzir o consumo), um acelerador 3D otimizado para jogos e aplicativos escritos em Java (um pouco diferente do acelerador usado no OMAP2420, embora a aplicação básica seja a mesma), um processador ARM9 auxiliar (para o processamento dos sinais da rede 3G), um módulo de segurança (que pode ser usado para encriptação e desencriptação de dados) e um chip Qualcomm gpsOne, que oferece um receptor GPS de 20 canais.

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Processador

Os processadores ARM usados nos aparelhos atuais são, em sua maioria, chips ARM7, ARM9 e ARM11. Os chips ARM11 são as atuais estrelas, usados em aparelhos como o Nokia N95, o HTC TyTN II e o iPhone, enquanto os ARM9 são comuns em aparelhos mais antigos, como os Nokia E61 e E62 e diversos modelos da Sony Ericsson, Siemens e outros fabricantes.

Os chips ARM11 oferecem um desempenho por ciclo ligeiramente superior (1.2 DMIPS por MHz, contra 1.1 DMIPS por MHz dos ARM9), mas a grande diferença (do ponto de vista do desempenho) entre as duas famílias reside no número de estágios de pipeline, usados no processamento das instruções. Os chips ARM9 utilizam um pipeline de 5 estágios, enquanto os ARM11 utilizam um pipeline de 8 estágios.

Similar ao que temos nos processadores para micros PC, o uso de mais estágios de pipeline permite que cada estágio execute um volume menor de processamento por ciclo (ou seja, que cada um execute um percentual menor do trabalho), o que permite que o processador opere a uma freqüência mais elevada. Uma analogia simples seria comparar com uma linha de produção, imaginando que cada estágio de pipeline corresponde a um operário. Se o trabalho é dividido entre um número maior de operários, cada um passa a executar um número menor de passos e a esteira pode correr mais rápido, resultando em uma produção maior.

Isso explica porque os processadores baseados em chips ARM9 ficam restritos à casa dos 200 a 250 MHz (e são por isso usados em aparelhos mais antigos, ou mais baratos), enquanto os chips mais recentes, baseados em processadores ARM11 atingem freqüências de 400 a 600 MHz.

Os chips ARM7, por sua vez, são processadores muito mais simples, que foram originalmente usados em dispositivos da década de 1990, como o Psion 5 e o Apple Newton, mas que, recentemente, ressurgiram como chips auxiliares, usados como parte do transmissor 3G. Por serem muito simples, eles desempenham essa tarefa de forma bastante eficiente, consumindo menos energia que outros chips (mais complexos) precisariam para executar a mesma carga de trabalho.

A migração para os chips baseados no ARM Cortex A8, que utiliza uma arquitetura mais complexa, mas, em compensação, oferece um desempenho por clock

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consideravelmente superior (de até 2 DMIPS por MHz) e é capaz de operar a até 1.0 GHz, mantendo um consumo elétrico aceitável. Ele é usado, por exemplo, no TI OMAP3430, um chip que pode vir a ser usado em aparelhos da próxima geração.

O "DMIPS" é uma medida de desempenho baseada no Dhrystone, um benchmark bastante usado para medir o desempenho do processador em operações de inteiros. Originalmente, a medida padrão era o "MIPS" (milhões de instruções por segundo), o problema é que o volume bruto de instruções não é um indicador direto do desempenho entre processadores de diferentes arquiteturas, já que, processadores com conjuntos de instruções mais complexos podem executar muito mais trabalho com o mesmo volume de instruções, do que processadores com conjuntos mais simples.

Surgiu, então, a idéia de usar o Dhrystone como benchmark padrão, comparando o número de loops por segundo que cada processador é capaz de executar em relação a um computador VAX 11/780 (um computador da década de 1970, com poder de processamento estimado em 1 MIPS). O VAX 11/780 era capaz de executar o loop do Dhrystone 1,757 vezes por segundo, o que deu origem ao "DMIPS", que, embora não seja um indicador preciso, é uma medida de desempenho mais próxima da realidade do que o MIPS.

Uma questão interessante sobre os chips ARM, é que eles não são produzidos por uma única empresa (como no caso dos processadores da Intel), mas sim licenciados e produzidos por diversos fabricantes. A ARM Ltd. que é a responsável pelo desenvolvimento dos chips e detentora dos direitos sobre a arquitetura, não produz os processadores, se limitando a licenciar os projetos a preços módicos para outros fabricantes, que podem optar por diversos tipos de licença, incluindo opções que permitem modificar os chips e incluir componentes adicionais. Este é o caso de fabricantes como a QualComm, a Texas Instruments e a Samsung, que desenvolvem soluções próprias, incluindo controladores auxiliares e modificações diversas.

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Memorias

Os primeiros palmtops e handhelds, assim como alguns dos primeiros smartphones, utilizavam memória SRAM como memória de armazenamento, utilizando chips de memória ROM para armazenamento permanente da imagem do sistema. A memória SRAM tem a vantagem de ser muito rápida e de poder ser usada tanto como memória de trabalho (ou seja, para armazenar bibliotecas e programas enquanto eles estão sendo executados) quanto como memória de armazenamento (para armazenar arquivos e configurações).

O grande problema é que a memória SRAM é volátil, o que tornava necessário manter a memória energizada através de uma bateria de backup para evitar perda de dados quando as baterias principais eram substituídas. Alguns aparelhos, como o Treo 600, utilizavam uma bateria fixa (não substituível), pelo mesmo motivo. Outro problema é que a memória SRAM é muito cara (ela é o mesmo tipo de memória usada no cache dos processadores), o que aumentava o custo e limitava a quantidade de memória nos aparelhos.

A partir de 2004 houve uma rápida migração para a memória Flash, que permite armazenar dados por longos períodos, sem precisar de alimentação elétrica. Isso se tornou possível graças a um conjunto de truques feitos via software, onde o sistema utiliza uma pequena quantidade de memória RAM (SDR ou DDR, de acordo com o projeto) como memória de trabalho (ou seja, para executar os programas) e usa a memória Flash como memória de armazenamento permanente, onde é guardada a imagem do sistema, junto com todos os arquivos e programas.

Isso permitiu que fossem desenvolvidos os primeiros smartphones com bateria removível, já que, com todos os dados e configurações salvos na memória Flash, você não perde nada ao remover a bateria durante o uso.

Diferente dos PCs, onde a migração das memórias SDR para as DDR e DDR2 já ocorreu há muito tempo, nos smartphones os dois tipos de memória RAM convivem pacificamente. O grande motivo é que, embora mais lentas que as memórias DDR e DDR2, as memórias SDR consomem menos energia, o que faz com que sejam preferidas nos aparelhos mais compactos, ou com baterias de menor capacidade.

As memórias SDRAM destinadas a smartphones são também produzidas utilizando técnicas especiais, de forma a utilizarem tensões mais baixas e precisarem de menos ciclos de refresh, novamente com o objetivo de reduzir o consumo. Como era de se esperar, estes chips são caros, justamente por isso os smartphones utilizam quase sempre apenas 64, 128 ou 256 MB de memória.

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memórias Flash

A primeira tecnologia de memória Flash a se popularizar a NOR, que chegou ao mercado em 1988. Os chips de memória Flash NOR possuem uma interface de endereços similar à da memória RAM, o que permite que eles ofereçam suporte ao XiP (execute in place), onde o sistema pode rodar diretamente a partir do chip de memória, sem precisar ser primeiro copiado para a memória RAM. Essa característica faz com que eles sejam utilizados para armazenar o firmware do sistema em alguns aparelhos, como, por exemplo, o Nokia E62, que utiliza 32 MB de memória RAM, 32 MB de memória Flash NOR (usada para a instalação do sistema) e mais 128 MB de memória Flash de uso geral.

Em seguida, temos os chips de memória Flash com tecnologia NAND, que são, de longe, o tipo mais usado atualmente. Eles oferecem a vantagem de serem mais rápidos em operações de escrita e também mais baratos, devido ao design mais simples. A principal limitação é que eles são endereçados usando páginas de 2 KB e acessados através de um barramento serial. Ou seja, do ponto de vista do sistema, um chip de memória Flash NAND está mais para um HD do que para um chip de memória.

Para anular esta limitação, os fabricantes utilizam um sistema de execução dinâmica, onde os aplicativos são primeiro copiados da memória Flash para a memória RAM e executados a partir dela. Embora consuma um pouco mais de energia, este sistema acaba resultando em ganhos de desempenho, já que a memória RAM é mais rápida. Faz mais sentido, então, incluir um pouco mais de memória RAM para compensar o maior consumo e eliminar a memória NOR.

Um bom exemplo disso é o Nokia E61, que utiliza 64 MB de memória RAM e 128 MB de memória Flash NAND, sem os 32 MB de Flash NOR do E62. Embora a comparação pareça apertada, na prática o E61 se sai bem melhor em termos de desempenho, uma diferença que fez com que este fosse o sistema adotado em quase todos os aparelhos atuais.

Isso explica também por que a memória RAM livre é sempre menor que a memória total, já que parte dela é consumida pelos componentes copiados. O Nokia E71, por exemplo, tem 128 MB de memória RAM total, mas apenas 71 MB livres. O Xperia X1 tem 256 MB de RAM, mas apenas 157 MB livres após o boot, e assim por diante.

Continuando, temos também uma segunda divisão, dessa vez entre os chips NAND, na forma dos chips com tecnologia SLC (Single-Level Cell) e MLC (Multi-Level Cell).

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A diferença entre os dois é que os chips SLC armazenam apenas um bit por célula de memória (ou seja, ou ela está carregada, ou ela está descarregada), enquanto nos chips MLC cada célula armazena dois ou quatro bits, o que multiplica a capacidade de armazenamento por chip.

Isso é possível graças ao uso de tensões intermediárias. Com 4 tensões diferentes, a célula pode armazenar 2 bits, com 16 pode armazenar 4 bits, e assim por diante. O MLC foi implantado de forma mais ou menos simultânea pelos diversos fabricantes entre 2006 e 2007, o que permitiu reduzir drasticamente o custo por megabyte, quase que de uma hora para a outra. Isso explica a rápida queda nos preços de cartões de memória, pendrives e afins.

Apesar dos chips MLC serem mais baratos, eles são muito mais lentos que os chips SLC, de forma que as duas tecnologias passaram a coexistir. Os chips SLC são usados em alguns tipos de cartões de memória para uso profissional e em SSDs de alto desempenho. No caso dos smartphones, eles são usados na memória Flash interna, onde a pequena quantidade empregada não compromete os custos dos aparelhos. Os chips MLC, por sua vez, são encontrados principalmente nos cartões de memória e pendrives, onde o mais importante é a capacidade e o custo.

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Telas: OLED x AMOLED x LCD

Até pouco tempo, o LCD reinava absoluto nas telas dos smartphones, mas, recentemente, ele passou a ser desafiado pelo OLED (Organic Light-Emitting Diode), que apresenta um conjunto de vantagens técnicas, entre elas a melhor fidelidade de reprodução de cores, melhor ângulo de visão e consumo elétrico mais baixo.

Podemos dizer que o princípio de funcionamento das telas OLED é o oposto das telas de LCD. No LCD, a tela trabalha bloqueando seletivamente a luz emitida por LEDs (no caso dos smartphones) ou lâmpadas de catodo frio (no caso dos monitores). Cada ponto da tela é formado por um conjunto de três células de cristal líquido (uma para cada cor primária), que são transparentes em seu estado original, mas ficam opacas ao receber uma carga elétrica, impedindo a passagem da luz

No OLED, são usados polímeros contendo substâncias orgânicas que brilham ao receber um impulso elétrico. Cada ponto da tela é composto com uma pequena quantidade do material, que, depois de receber os filamentos e outros componentes necessários, se comporta como um pequeno LED, emitindo luz.

A principal diferença entre os OLEDs e os LEDs convencionais é que os OLEDs são compostos líquidos, que podem ser "impressos" sobre diversos tipos de superfície, usando técnicas relativamente simples, enquanto os LEDs convencionais são dispositivos eletrônicos, que precisam ser construídos e encapsulados individualmente.

Na maioria dos casos, a tela OLED é instalada no meio de duas placas de vidro, lembrando o design de uma tela de LCD. Apesar disso, não é usado o tradicional backlight; toda a luz é emitida diretamente pela tela, o que simplifica o design

Isso faz com que o aproveitamento da luz seja muito maior, resultando em um consumo elétrico mais baixo, uma característica importante no caso dos smartphones. Outro diferencial importante nas telas OLED é que o contraste e a reprodução de cores são também bastante superiores (já que a luz não precisa passar por várias camadas de vidro e plástico, como no caso do LCD), fazendo com que, quando colocadas lado a lado com as OLED, as telas de LCD pareçam ter um aspecto lavado.

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O OLED é uma tecnologia que percorreu um longo caminho até chegar ao ponto atual. Os primeiros compostos tinham uma baixa durabilidade, perdendo gradualmente a capacidade de emitir luz. Com o tempo, compostos mais duráveis foram desenvolvidos, solucionando o problema da durabilidade e abrindo as portas para o uso comercial.

Inicialmente, os fabricantes tinham dificuldades em produzir telas OLED de alta resolução, de forma que elas eram usadas apenas em alguns celulares e MP3 players com telas de baixa resolução. Estas primeiras telas tinham, também, a desvantagem de utilizarem uma tecnologia de matiz passiva (assim como nos LCDs antigos), que comprometia a velocidade de atualização, tornando as telas inadequadas para assistir vídeos. Estas telas antigas são também chamadas de PMOLED (Passive-matrix OLED).

Com o amadurecimento da tecnologia, surgiu o AMOLED (Active-Matrix OLED), onde são utilizadas telas de matiz ativa. A diferença entre as duas tecnologias é que, nas telas de matiz passiva, são usados transístores apenas para as linhas e colunas (o que torna a atualização muito mais lenta, deixando um rastro borrado em caso de mudanças rápidas), enquanto nas telas de matiz ativa, cada ponto da tela é controlado diretamente por um transístor. No caso das telas AMLOED, isso significa incluir uma camada adicional contendo os transístores e as trilhas necessárias, o que retardou bastante o desenvolvimento da tecnologia, já que é muito difícil produzir circuitos sobre materiais flexíveis.

Em tese, as telas AMOLED podem vir a se tornar mais baratas que as telas de LCD, já que elas utilizam um design mais simples, mas, por enquanto, elas ainda são mais caras, fazendo com que a escolha recaia sobre as vantagens técnicas.

Elas já são usadas em alguns modelos de smartphones, como no caso do Nokia N85, e é apenas uma questão de tempo até que elas substituam as telas de LCD na maioria dos modelos, uma mudança que pode acontecer mais rápido do que se imagina.

Outra possibilidade interessante, relacionada ao OLED, é o desenvolvimento de telas flexíveis, que possam ser enroladas. Os desafios técnicos são muitos, mas os potenciais benefícios também, já que telas flexíveis abririam as portas para o desenvolvimento de smartphones com telas retráteis.

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Teclados T9

Para amenizar o problema da digitação usando o teclado numérico, quase todos

os aparelhos atuais oferecem como opção o uso do T9, um sistema de escrita preditiva, originalmente desenvolvido pela Tegic e depois copiado e aperfeiçoado por outros fabricantes.

No T9, você pressiona apenas uma tecla para cada letra e o sistema deduz a palavra com referência em um dicionário, procurando por combinações válidas das teclas digitadas. Para digitar a palavra "livro", você pressionaria apenas "54876".

Em situações em que existe mais de uma possibilidade, como ao teclar "7286", que poderia ser "pato" ou "rato", o sistema seleciona uma das palavras e, caso ela seja a incorreta, você pode alternar entre as possibilidades usando a tecla "*". Os primeiros sistemas T9 simplesmente escolhiam em ordem alfabética, mas os atuais são capazes de examinar o contexto, escolhendo a palavra mais provável e aprendendo com o uso, aumentando a pontuação de palavras que são usadas com mais freqüência.

Naturalmente, para que o T9 funcione de forma satisfatória, é preciso definir corretamente o idioma de escrita nas configurações (aparelhos comprados no exterior precisam muitas vezes de uma regravação de firmware para ganharem compatibilidade com o Português do Brasil), o que define o dicionário e a tabela de otimizações que serão utilizados.

O dicionário inclui apenas palavras regulares; sem termos técnicos, palavras em outras línguas ou gírias. Para elas existe a função "soletrar", que permite digitar a palavra usando o sistema de teclas múltiplas. Depois de escritas uma vez, as novas palavras são incluídas no dicionário e passam a ser usadas daí em diante.

Espaços e quebras de linha são inseridos usando a tecla "0". Pontos, vírgulas, arrobas, exclamações e outros caracteres especiais são inseridos usando a tecla "1" (que precisa ser digitada múltiplas vezes), função que é complementada pela tecla "*" que, quando usada de forma avulsa, permite selecionar símbolos e caracteres especiais dentro de uma lista.

Uma dica é que, nos smartphones com o S60, manter a tecla "*" pressionada por meio segundo (em vez de dar um toque rápido) dá acesso direto ao menu de seleção de símbolos (no lugar de abrir o menu de opções), permitindo que você insira vírgulas e outros caracteres de pontuação. Para inserir números, basta manter a tecla correspondente pressionada por meio segundo.

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SureType

Um meio termo entre o QWERTY e o T9, é o SureType, um sistema desenvolvido pela RIM e usado inicialmente no Blackberry Pearl. No SureType são incluídas duas colunas adicionais no teclado numérico, totalizando 20 teclas. As teclas adicionais permitem espalhar melhor as funções do teclado, de forma que cada tecla não acumule a função de mais do que duas letras. O SureType foi adotado também pela HTC, que o utiliza no HTC Touch Dual.

O SureType continua oferecendo a possibilidade de usar multitapping ou escrita preditiva, assim como no T9. Entretanto, a nova disposição das teclas facilita o uso de ambos os sistemas, já que, com apenas duas letras por tecla, o multitapping se torna mais rápido e a escrita preditiva mais acurada, uma vez que passam a existir menos possibilidades de conflitos entre palavras.

Naturalmente, o SureType também tem suas desvantagens. A primeira é que as teclas adicionais fazem com que os aparelhos fiquem mais largos, ou que as teclas fiquem mais apertadas, duas soluções que não são ideais. O uso de mais teclas torna também mais difícil digitar sem olhar para o teclado, técnica que muitos usuários antigos do T9 acabam dominando.

O resumo até aqui é que se você usa o smartphone apenas para trocar mensagens rápidas e fazer pequenas anotações enquanto está longe do PC, o T9 e o SureType acabam sendo as melhores opções, pois podem ser usados nos aparelhos mais compactos. O QWERTY, por outro lado, acaba sendo uma necessidade para quem usa o smartphone para responder um grande volume de e-mails, ou para escrever textos longos.

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QWERTY

Caso você tenha se decidido por um modelo com teclado QWERTY, um fator importante a estudar e a levar em conta na hora da compra é a disposição do cedilha e das demais teclas de acentuação, uma questão que pode tornar o uso do teclado bastante inconveniente se não for bem resolvida.

O problema é que a maioria dos aparelhos são originalmente desenvolvidos para serem usados no mercado norte-americano, onde, como bem sabemos, a língua é outra e os acentos não existem. Quando os mesmos aparelhos são lançados no Brasil, os fabricantes precisam adaptar o layout do teclado, como parte do processo de regionalização, encaixando o cedilha e os acentos sem mudar o layout das teclas (já que os teclados são feitos da forma mais compacta possível, sem espaço disponível para adicionar mais teclas). Como resultado disso, as soluções variam bastante de um fabricante para outro ou mesmo de um aparelho para outro.

Um dos aparelhos mais bem-resolvidos nesse sentido é o E61 (junto com o E61i e o E62, que utilizam exatamente o mesmo teclado). Aqui temos uma comparação entre o layout do teclado na versão internacional e na versão vendida no Brasi

Além da disposição inconveniente das teclas de atalho e da tecla backspace, o teclado simplesmente não oferece nenhuma tecla de acentuação, nem mesmo através da tecla Alt. A Motorola não se deu o trabalho de adaptar o teclado ao lançar a versão nacional do aparelho, mantendo apenas a possibilidade de usar o Alt+Espaço, o atalho do Windows Mobile que serve para chavear entre variações do caractere. Ao pressionar um "e" e, em seguida, o Alt+Espaço, ele vira um "è"; pressionando Alt+Espaço pela segunda vez ele vira um "é"; pressionando uma terceira vez ele vira um "ê", e assim por diante, até virar o caractere que você procura.

Uma alternativa é desistir dos acentos e ativar a opção de sugerir palavras ao digitar no "Configurações > Configurações de entrada de texto", passando a usar as sugestões de palavras do sistema e recorrendo ao atalho para inserir acentos apenas quando necessário. Para os caracteres especiais, a solução é usar o mapa de caracteres, que é acessado pressionando Alt, Shift e depois espaço.

No Blackberry Curve (onde o teclado também tem apenas 5 teclas na quarta linha), foi adotada uma solução intermediária, onde os acentos são inseridos com a ajuda do trackball. Para inserir um cedilha, por exemplo, você segura a tecla C, gira o trackball para a esquerda com outro dedo (para modificar o caractere) e, em seguida, solta a tecla. Usar o sistema é complicado no início, fazendo com que você acabe perdendo dois ou três segundos para digitar cada caractere acentuado, mas, com a prática, a diferença diminui, conforme você memoriza o quanto precisa girar o trackball para chegar a cada caracte

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Touchscreen

Apesar da briga, tanto o T9 quanto o SureType e os teclados QWERTY correm o risco de serem substituídos ao longo dos próximos anos, vítimas da popularização dos aparelhos com telas touchscreen, onde a área que seria reservada para o teclado é sacrificada em troca de um aumento na área da tela.

O motivo é simples: aparelhos em formato barra, com teclado numérico, não comportam telas muito maiores do que 2 ou 2.2 polegadas, e o uso de um teclado deslizante torna o aparelho muito mais pesado e volumoso. Abrir mão do teclado acaba sendo a única forma de incluir uma tela de 3" ou mais, sem transformar o smartphone em uma lajota.

Como a tela passa a ocupar toda a área frontal, deixando espaço apenas para um punhado de botões de atalho e/ou um direcional, a solução acaba sendo o uso de teclados virtuais, que podem ser divididos em duas categorias.

A primeira é a dos teclados onscreen, destinados a serem usados em conjunto com uma stylus, como no caso do teclado clássico do Windows Mobile

Além do teclado tradicional, apenas com as letras, existe a opção de usar um teclado mais completo (ativado ao marcar a opção "Teclas pequenas" no "Configurações > Pessoal Entrada"), que oferece também os números. O problema é que, nesse caso, as teclas ficam ainda menores

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Aplicativos

Instagram

Transforma seu iPhone em câmera antiga, deixando as fotos com cara de álbum dos anos 80. Tem 13 efeitos (até simulador de Lomo) e virou objeto de culto. É também uma rede social, em que você pode divulgar suas fotos e ver as dos amigos.

Shazam

Está na balada e quer saber o nome da música bacana que está tocando? Use o seu iPhone e fique sabendo na hora. O aplicativo também está disponível para iPad.

Foursquare

Foursquare é uma rede social e de microblogging que permite ao utilizador indicar onde se encontra e procurar por contactos seus que estejam próximo desse local. O aspecto lúdico vem do facto de ser possível acumular distintivos relativos a lugares específicos, um pouco como os autocolantes dos anos 70.

Angry Birds

Angry Birds é um dos games para celulares e portáteis mais comentados e elogiados da atualidade. Ele foi um dos primeiros games para o iPhone e iPod Touch e logo se tornou um sucesso tão grande que é o app para iPhone mais baixado de todos os tempos

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Design de aparelhos

O século passado foi marcado por diversos avanços tecnológicos e, notadamente, durante a década de 90 testemunhamos significativos progressos e a convergência das indústrias de telecomunicações e computadores. Resultado disto envolve várias aplicações combinando ambas tecnologias. É notório que o nosso cotidiano tem sido marcado por uma cultura de trabalho e comunicação onde tempo e lugar deixam de ser aspectos críticos e no qual as pessoas encontram novas formas adequadas de separar e unir tanto vida pessoal quanto de trabalho ou negócios.

As metas de atividades de trabalho e lazer requerem a coleta e distribuição de informações, onde precisamos lembrar de compromissos das mais diversas naturezas que implicam na necessidade de saber lugar e horário desses compromissos. Dentro deste cenário, diferentes maneiras de alcançar tais metas são prováveis de mudar em função dos dispositivos e sistemas que têm tornado-se disponíveis para os consumidores.

Os telefones celulares, disponíveis hoje no mercado, impõem desafios em termos de design que requer habilidades dos projetistas. O Dicionário Aurélio define design como “concepção de um projeto ou modelo; desenho-de-produto”. Dentro deste contexto, os projetistas de um aparelho celular têm de fazer o design da interface de usuário a qual deve oferecer suporte a funções tais como: selecionar ou salvar na agenda um número de telefone.

Assim, o design deve possibilitar o mapeamento de tais funções ao pressionar de um ou mais botões do aparelho de maneira intuitiva para o usuário.

Aqui, entra em cena a usabilidade dos aparelhos de telefonia celular. Dizer que um aparelho ou sistema oferece suporte a usabilidade implica que ele é fácil de usar e aprender. Também, a usabilidade de aparelhos de mão tipo palmtop ou celulares dependem de maneiras efetivas de interação as quais utilizam novas formas de uso da multimídia na telefonia móvel. Dessa forma, uma importante e desafiadora questão de projeto é que tais aparelhos celulares devem ser ‘inteligíveis’ independente da cultura e linguagem da população consumidora. Os aparelhos celulares impõem características de design próprias que os diferem dos computadores pessoais.

Adicionalmente, a criação de modelos de telefones celulares tem sido influenciada pelo ambiente de negócios o qual é caracterizado pela constante pressão e necessidade de mercado por modelos inovadores assim como significativo avanço tecnológico. Neste contexto, tais dispositivos pressupõem a participação efetiva de um designer, pois do contrário, a não participação deste profissional pode incorrer em problemas

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Problemas como esses mencionados acima, via de regra, causam impacto negativo no produto e com certeza afastam eles de seus consumidores. Possíveis comentários dos usuários podem englobar

Note que o usuário prefere sistema de fácil uso, mesmo com funcionalidade mais simples, a sistema funcionalmente mais "poderoso", porém de manipulação complexa e pouco intuitiva. E qual a palavra chave num design? Simplicidade. Este elemento chave de uma solução de design pode ser traduzido em naturalidade e intuição no uso, total sintonia com as necessidades e experiências dos usuários. Interessados em conhecer um pouco mais sobre como colocar simplicidade no design da interface de usuário de dispositivos podem consultar que contém conceitos e diretrizes de design.

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Bibliografia

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Site Curiosando Matéria 20 Melhores Celulares do Mundo Hoje

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Site Gsmfans Matéria Diferença entre Smartphone e Celular

Link http://www.gsmfans.com.br/index.php?topic=125594.0

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Link http://www.guiadoleigo.com.br/qual-a-diferenca-entre-celulares-e-smartphones

Data 09/11/2010 Hora Não relatada no site

Site Tecnologia Uol Matéria Dez aplicativos para seu smartphone

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Site Historia de tudo Matéria História do Celular

Link http://www.historiadetudo.com/celular.html  Data Não relatada no site Hora Não relatada no site

Site Dourado Matéria O celular mais vendido do mundo

Link http://dourado.net/2007/05/08/o-celular-mais-vendido-do-mundo/

Data 08/05/2007 Hora Não relatada no site

Site Guia dicas Matéria Smartphones mais vendidos do mercado

Link http://guiadicas.net/smartphones-mais-vendidos-do-mercado/

Data 06/10/2009 Hora Não relatada no site

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Conclusão

Este trabalho foi de grande importância para o grupo, pois com ele tivemos acesso a muitas informações através de pesquisas para realização.

Na verdade os smartphones nasceram de uma evolução natural das necessidades móveis dos usuários modernos. Com o advento dos PDAs (Personal Digital Assistant, ou agendas eletrônicas turbinadas), as pessoas começaram a levar suas informações e compromissos consigo onde quer que fossem, então foi mais do que natural convergir vários serviços em apenas um dispositivo - para que carregar um celular e um PDA? Daí veio o conceito de smartphone, um celular que não servia apenas para ligações, mas também como ferramenta de trabalho.

Mas esse conceito básico evoluiu e novas tecnologias e recursos não param de serem intergrados nos aparelhos atuais. Assim, a divergência do que um celular precisa para ser considerado um smartphone passou a ser maior e mais aberta. Para alguns, basta possuir características mínimas de hardware, como conexão por infravermelho e/ou bluetooth, capacidade de sincronização dos dados do organizador com um computador pessoal, recursos de e-mail e talvez câmera para fotos e vídeos. Para outros, um aparelho só pode ser considerado smartphone se contar com Sistema Operacional (plataforma que permite desenvolver, instalar e rodar programas) próprio e teclado embutido, o que o transforma quase em um PC de mão.

Mas o que importa na verdade é conhecer cada vez mais essas maravilhas tecnológicas e descobrir qual aparelho se adequa mais a suas necessidades. Para isso, não deixe de conferir nossos artigos sempre precisos e informativos.

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Considerações Finais

Agradeço ao professor Cristiano por nos possibiltar de realizar mais uma tarefa em grupo neste semestre, este trabalho foi algo empolgante para todos nos, corremos atras de informacões para sua realizacão.

Quero por meio dessa consideraçao fazer uma crítica sobre as empresas fabricantes de celulares, tentámos entrar em contato com quase todas que possuem escritórios em São Paulo, mas não obtivemos êxito, nunca imaginamos ter tanta dificuldade para conseguir certas informacões,

Acho que não auxiliar um estudante universitário para pesquisas acadêmicas é uma falta de consideração, pois quando formados seremos futuros funcionarios de algumas dessas empresas inclusive as mesmas exigem um grande conhecimento por parte dos funcionarios novos.

Esclareço que com dificuldades atrapalham nossos estudos e inovação pois não teremos muitos conhecimentos para ser mais criativos e invertar produtos novos, deixo esta crítica para as empresas fabricantes de celulares, Motorola, Sony, LG, Sansung, Apple, Nokia, HTC.

Escrito Por:

Murilo Vilela De Almeida

10/06/2011 00:44