arquitetura barroca

65
Estética e História das Artes Carolina Chaves PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS No século XVII, floresceu na Europa um estilo arquitetônico mais complexo que os outros, denominado Barroco. Ele surge em uma época em que havia uma sensação de que o avanço cientifico representado pelo Renascimento não mais oferecia respostas a todas as duvidas do homem. Com isso, a contra-reforma tentava, com toda teatralidade, exuberância e expressão do Barroco, trazer as pessoas de volta para aquela espiritualidade „perdida‟. Por essa razão ficou conhecida como arquitetura da Contra-Reforma. O absolutismo monárquico também encontrou no Barroco o que necessitava para suas demonstrações de grandeza. Esta nova forma de expressão artística começou a aparecer na Itália e logo se expandiu para toda a Europa e América Latina. O Barroco foi considerado uma forma de arte emocional, ao mesmo tempo caracterizado pela monumentalidade das dimensões, extravagância, exuberância, dinamismo das formas, teatralidade e excesso de ornamentações. O Barroco compreende todas as manifestações de arte e cultura produzidas entre os séculos XVII e XVIII na Europa e também na América Latina; caracterizou-se pela integração das artes: arquitetura, pintura, escultura, música, literatura, moda etc; Teve como marcos iniciais a Igreja de Gesù (obra de Giacomo Vignola, em Roma) e o Baldaquino da Basílica de São Pedro (obra de Bernini, no Vaticano); desse modo, essa forma de expressão artística surgiu em Roma e se expandiu pela Europa: Inglaterra, França, Espanha, Portugal, Áustria, Bélgica, Alemanha etc. atingindo suas colônias na América Latina; Arquitetura Barroca

Upload: ana-carolina-lino

Post on 02-Nov-2014

159 views

Category:

Documents


15 download

TRANSCRIPT

Page 1: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

• No século XVII, floresceu na Europa um estilo arquitetônico mais complexo que os outros, denominado Barroco. Ele surge em

uma época em que havia uma sensação de que o avanço cientifico representado pelo Renascimento não mais oferecia

respostas a todas as duvidas do homem. Com isso, a contra-reforma tentava, com toda teatralidade, exuberância e expressão

do Barroco, trazer as pessoas de volta para aquela espiritualidade „perdida‟. Por essa razão ficou conhecida como arquitetura da

Contra-Reforma. O absolutismo monárquico também encontrou no Barroco o que necessitava para suas demonstrações de

grandeza.

• Esta nova forma de expressão artística começou a aparecer na Itália e logo se expandiu para toda a Europa e América Latina. O

Barroco foi considerado uma forma de arte emocional, ao mesmo tempo caracterizado pela monumentalidade das dimensões,

extravagância, exuberância, dinamismo das formas, teatralidade e excesso de ornamentações.

• O Barroco compreende todas as manifestações de arte e cultura produzidas entre os séculos XVII e XVIII na Europa e também

na América Latina; caracterizou-se pela integração das artes: arquitetura, pintura, escultura, música, literatura, moda etc;

• Teve como marcos iniciais a Igreja de Gesù (obra de Giacomo Vignola, em Roma) e o Baldaquino da Basílica de São Pedro

(obra de Bernini, no Vaticano); desse modo, essa forma de expressão artística surgiu em Roma e se expandiu pela Europa:

Inglaterra, França, Espanha, Portugal, Áustria, Bélgica, Alemanha etc. atingindo suas colônias na América Latina;

Arquitetura Barroca

Page 2: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

• Na arquitetura e no traçado urbano barrocos destacaram-se as edificações religiosas (igrejas, mosteiros, conventos etc), os

palácios da nobreza, monumentos (fontes, obeliscos etc.) e algumas experiências paisagísticas (parques e praças);

• Como reação à simetria e às formas rígidas do Renascimento, utilizam o dinamismo plástico, a suntuosidade e a imponência,

reforçados por intensa emotividade conseguida através de sinuosidades, elementos contorcidos e espirais, produzindo

diferentes efeitos visuais, tanto nas fachadas quanto no desenho das plantas e dos interiores das edificações;

• As plantas assumem formas curvas e elípticas (côncavas e convexas) e geralmente possuem uma única nave com capelas

laterais em lugar das outras naves, as colunas são retorcidas (salomônicas), os frontões são compostos ou interrompidos, as

fachadas ganham movimento e jogos de luz e sombra e as volutas convertem-se em elementos característicos do estilo;

• Os tetos das edificações sacras são geralmente abobadados, elevados e elaborados com elementos de pintura e escultura,

dando uma dimensão „ilusionista‟ do infinito; acima dos capitéis apresentava-se um céu glorioso com anjos, arcanjos, santos etc;

as janelas permitiam a penetração da luz de modo a destacar as principais esculturas; as colunas transmitiam uma impressão de

poder e de movimento;

• A implantação dessas edificações sacras em áreas adensadas das cidades ou nas imediações de conventos e mosteiros

determinou a ênfase na fachada principal que era recuada através de grandes adros; as fachadas laterais e posteriores

recebiam tratamento mais simples.

Arquitetura Barroca

Page 3: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

ARQUITETURA BARROCA

RENASCIMENTO

Equilíbrio

Medida

Sobriedade

Racionalismo

Lógica

Sereno

Comedido

BARROCO

Movimento

Ânsia de Vontade

Amor pelo infinito

Pelos contrastes

Integração das artes

Dramática

Exuberante, Teatral

Cúpula de San Carlo alle Quatro Fontane. Borromini,

iniciada em 1633.

Page 4: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves

BARROCO ITALIANO

ARQUITETURA BARROCA

• ITÁLIA - Foi onde surgiu o barroco, mais especificamente em Roma. A cidade agora, no período da contra-reforma, deveria refletir

o anseio de poder espiritual da Igreja. Deviam, então, afirmar a grandeza da igreja católica mediante a produção de monumentos

esplendidos. Destacam-se artistas como:

• Gian Lorenzo Bernini

• Baldaquino de São Pedro, Vaticano;

• Fontana del Fiumi, del Moro, del Tritone, delle Api, Roma;

• Praça e colunata de São Pedro, Vaticano,1656;

• Igreja de Santa Maria de Montesanto, Roma;

• Igreja de San Andrea al Quirinale, Roma, 1658-78;

• Pietro da Cortona

• Igreja de San Carlo ao Corso, Roma, 1665;

• Igreja de Santa Maria della Pace, Roma, 1656;

• Francesco Borromini

• fachada da Igreja de S. Agnese na Piazza Navona, Roma, 1652;

• Igreja de San Carlo alle Quattro Fontane, Roma, 1633;

• Baldassare Longhena

• Igreja de Santa Maria della Salute, Veneza, 1631-1687;

• Guarin Guarini

• Palácio Carignano, Turim, 1679

• Igreja São Lourenço, Turim.

• Salvi e Panini

• Fontana de Trevi, Roma, 1730;

Page 5: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves

O PLANO CENTRAL BARROCO

ARQUITETURA BARROCA

S. Anna dei Palafrenieri, Roma. Vignola (1570)

S. Agnese da Piazza Navona, Roma, iniciada por Rainaldi,

fachada de Borromini (1652).

Page 6: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves

O PLANO CENTRAL BARROCO

ARQUITETURA BARROCA

S. Andrea al Quirinale,

Roma. Bernini (1657-78) S. Carlo alle Quattro Fontane,

Roma, Borromini (1633)

Page 7: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves

EVOLUÇÃO DA FACHADA BARROCA

ARQUITETURA BARROCA

Ig. S. Gesù. Vignola (1568) Ig. S. Susanna. Maderna

(1596-1603)

Ig. S.S. Vicenzo ed Anastasio.

Martino Lunghi (1650).

Ig. San Carlo, Roma,

Borrimini (1667).

Page 8: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

MADERNA (1377-1446) Barroco italiano

Palazzo Barberini, Roma, iniciado por Maderna em 1628. terminado por Bernini (fachadas) e Borromini (detalhes).

Page 9: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano

Baldaquino de São Pedro, Vaticano, foi construído entre

1624 e 1633, possui quase 30 metros de altura e é feito de

bronze dourado e sustentado por colunas retorcidas.

Page 10: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano

Praça e Colunata de São Pedro, Vaticano, 1656.

Propósito urbanístico.

Page 11: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano

Fontana dei Fiume (Fonte dos Rios), Vaticano, 1656.

Propósito urbanístico.

Page 12: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano

S. Andrea al Quirinale, Roma, 1658-78.

Page 13: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano

S. Andrea al Quirinale, Roma, 1658-78.

Page 14: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano

S. Andrea al Quirinale, Roma, 1658-78.

Page 15: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano

Santa Maria de Montesanto,

Roma, 1662-65, iniciada por

Carlo Rainaldi. Plantas

revisadas por Bernini e obra

concluída por Carlo Fontana.

Page 16: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

PIETRO DA CORTONA (1596-1669) Barroco italiano

Igreja de Santa Maria della Pace, Roma, 1656.

Page 17: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

PIETRO DA CORTONA (1596-1669) Barroco italiano

Igreja de San Carlo al Corso, Roma, 1665.

Page 18: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

BALDASSARE LONGHENA (1596-1669) Barroco italiano

Igreja Santa Maria della Salute, Veneza, 1631-87.

Page 19: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

BALDASSARE LONGHENA (1596-1669) Barroco italiano

Igreja Santa Maria della Salute, Veneza, 1631-87.

Page 20: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

FRANCESCO BORROMINI (1599-1667) Barroco italiano

Igreja de S. Agnese na Piazza Navona, Roma, 1952.

Page 21: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

FRANCESCO BORROMINI (1599-1667) Barroco italiano

Igreja de San Carlo alle Quattro Fontane, Roma, 1633.

Page 22: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

FRANCESCO BORROMINI (1599-1667) Barroco italiano

Sant'Ivo alla Sapienza, Roma, 1642-60.

Page 23: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

FRANCESCO BORROMINI (1599-1667) Barroco italiano

Sant'Ivo alla Sapienza, Roma, 1642-60.

Page 24: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

FRANCESCO BORROMINI (1599-1667) Barroco italiano

Sant'Ivo alla Sapienza, Roma, 1642-60.

Page 25: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

GUARIN GUARINI Barroco italiano

Palácio Carignano, Turim, 1679.

Guarini retoma os métodos de

Borromini e os aplica uma

componente matemática e

técnica, importantíssima tanto em

si mesma quanto pela importância

que veio a ter sobre os

construtores barrocos fora da

Itália, sobretudo os alemães.

Page 26: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

GUARIN GUARINI Barroco italiano

Palácio Carignano, Turim, 1679.

Page 27: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

GUARIN GUARINI Barroco italiano

Palácio Carignano, Turim, 1679.

O palácio apresenta formas côncavas e convexas em

sua fachada e a parte central envolve as grandes

esquadrias; é uma segunda alternativa usada pelo

barroco para proporcionar movimento pois, se fosse

como de costume, utilizaria nesta parte central um

elemento técnico como escadas.

Page 28: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

GUARIN GUARINI Barroco italiano

Igreja São Lourenzo, Turim, 1666.

A procura das formas complicadas.

Page 29: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

GUARIN GUARINI Barroco italiano

Igreja São Lourenzo, Turim, 1666.

A importância da luz.

Page 30: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

SALVI E PANINI Barroco italiano

Fontana de Trevi, Roma, 1732.

Em 1730, foi organizado um concurso para o redesenho

da fonte, originalmente feita por Alberti, que ficava no

final do aqueduto Acqua Vergine; em 1732 começou a

ser construída a nova fonte desenhada por Nicola Salvi;

a escultura de Netuno, de Pietro Bracci, foi afixada no

nicho central da fonte; a fonte foi concluída por

Giuseppe Pannini.

Page 31: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves

BARROCO FRANCÊS

ARQUITETURA BARROCA

• FRANCÊS - no século XVII foi o país mais poderoso da Europa, com uma população numerosa e firmemente centrada em torno do

rei. Durante o reinado de Luís XIV as principais obras de arte francesas se concentraram na corte, na construção principalmente de

palácios e castelos. Na França, o barroco é mais refinado, menos pesado e com atributos próprios.

• Claude Perrault

• Palácio do Louvre, fachada oriental, 1613.

• Le Vau

• Palácio de Versalhes.

• Jules Mansart

• Galeria dos espelhos e Capela do Palácio de Versalhes

• Fachada do jardim do Palácio de Versalhes.

• Igreja dos Inválidos

• François Mansart

• Igreja val de Grace

O barroco assume na França características mais sóbrias que na Itália. Ao contrário dos deste país, os arquitetos franceses

lançaram as bases para um estilo autônomo mais comedido, quase clássico, que se impôs pouco a pouco como o estilo

dominante na Europa.

Page 32: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

CLAUDE PERRAULT Barroco francês

Palácio do Louvre, Paris, 1665.

Page 33: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

NICOLAS FOUQUET Barroco francês

Vaux-le-Vicomte – Maincy, Construído no século XVII (1658-1661) por Nicolas Fouquet, este castelo inspirou o Rei Louis XIV na

construção do castelo de Versailles que usou os mesmos artistas para a construção de seu palácio. Consiste em vários pavilhões

reunidos ao redor de um domo que recobre um vasto salão oval.

Page 34: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

LOUIS LE VAU Barroco francês

Palácio de Versalhes, Paris, 1623.

Considerada a maior realização do reinado de Luis XIV, o palácio de

Versailles teve sua construção iniciada em 1661. Suas formas clássicas,

jardins vastos e complexos e interiores suntuosos glorificam o poder da

monarquia. A arquitetura deste palácio, construído em varias fases, com

ampliações e mudanças, foi concebida por uma equipe formada por Le

Vau, Le Nostre (jardins) e Le Brun.

Page 35: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

LOUIS LE VAU Barroco francês

Palácio de Versalhes, Paris, 1623.

Page 36: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

LOUIS LE VAU Barroco francês

Palácio de Versalhes, Paris, 1623.

Page 37: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

JULES MANSART Barroco francês

Palácio de Versalhes, fachada oriental, Paris, 1613.

Após a morte de Le Vau, Jules Hardouin-Mansart tornou-se, em 1678, o

arquiteto responsável por dar continuidade ao projeto de expansão do

palácio. Foi quem construiu, o Grande Trianon, as alas Norte e Sul do

Palácio, a Capela e a Galeria de Espelhos.

Page 38: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

JULES MANSART Barroco francês

Palácio de Versalhes, Galeria de Espelhos, Paris.

Page 39: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

JULES MANSART Barroco francês

Palácio de Versalhes, Grande Trianon, Paris.

Page 40: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

JULES MANSART Barroco francês

Hotel des Invalides – Paris

Page 41: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

FRANÇOIS MANSART Barroco francês

Igreja Val de Grace - Paris

Page 42: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

FRANÇOIS MANSART Barroco francês

Castelo de Blois - Paris

Page 43: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves

BARROCO ESPANHOL

ARQUITETURA BARROCA

• ESPANHA - Com a decadência política do absolutismo da Espanha no final do século XVI, a Igreja Católica domina a arte de

construir fazendo com que a arquitetura palaciana se torne escassa. A passagem do maneirismo para o barroco neste país se deu

de forma lenta. A “barroquização” das fachadas surgiu na forma de imitação em pedra da decoração em madeira nos interiores das

igrejas, entre 1640 e 1670.

• Frei Francisco Bautista

• Igreja de San Isidro - Madrid

• José Churriguera

• Retábulo do Convento de San Esteban - Salamanca

• Fernando de Casas y Novoa

• Catedral de Santiago de Compostela – Santiago de Compostela

Page 44: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

FREI FRANCISCO BAUTISTA Barroco espanhol

Igreja de San Isidro – Madrid.

Construída no século XVII pelo Frei Francisco Bautista,

possui sua planta em formato de cruz latina; há duas

torres com campanário (com cúpulas sobre eles) além

de esculturas de santos sobre a porta principal.

Page 45: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

JOSÉ CHURRIGUERA Barroco espanhol

Retábulo do Convento de San Esteban – Salamanca.

Foi a primeira obra em grande escala feita por José

Churriguera em 1693; possui mais de 30m de altura; é

feito em talha dourada com colunas retorcidas; há volutas

nas colunas, anjos e flores como adorno.

Page 46: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

FERNANDO DE CASAS Y NOVOA Barroco espanhol

Catedral de Santiago de Compostela – Santiago de Compostela.

Construída de 1075 a 1128 é originalmente uma catedral em estilo românico com planta em cruz latina, mas sofreu reformas ao

longo dos anos; no fim do século XVII, sua fachada foi reformada no estilo barroco; entre 1738 e 1750 a fachada, com duas torres,

foi construída por Fernando de Casas y Novoa; sua fachada foi ornamentada com colunas, esculturas de santos, torres com

pináculos e volutas.

Page 47: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves

BARROCO PORTUGUÊS

ARQUITETURA BARROCA

• PORTUGAL - O barroco desenvolveu-se, em Portugal, entre o fim do século XVI ate meados do século XVIII. Tinha como obra-

prima as riquezas trazidas do Brasil, onde também o barroco se desenvolve, assim como nas outras colônias. No exterior, os

primeiros edifícios ainda sofrem muita influencia do maneirismo. Porem a exuberância cenográfica das novas formas se faz notar

sobretudo em seus interiores.

• Nicola Nazzoni

• Igreja de São Pedro dos Clérigos - Porto

• Mateus Vicente

• Palácio Real de Queluz - Queluz

• Ludovice

• Palacio Nacional de Mafra - Mafra

Page 48: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

NICOLA NAZZONI Barroco português

Igreja de São Pedro dos Clérigos – Porto.

Exemplo típico do barroco português, esta obra de Nicola Nazzoni, possui uma

fachada simples e um interior bem ornamentado.

Page 49: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA / rococo

MATEUS VICENTE Barroco português

Palácio Real de Queluz – Queluz.

Em Portugal não houve muitas construções importantes da corte. O mais notável deles é o Palácio de Queluz, construído em

1755 por Mateus Vicente, a iniciativa da construção se deve a Dom Pedro II. As decorações do interior e dos jardins são do

francês Jean-Baptiste Robillion.

Page 50: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

LUDOVICE Barroco português

Palácio Nacional de Mafra – Mafra, 1717.

Page 51: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves

BARROCO ALEMÃO

ARQUITETURA BARROCA

• ALEMANHA - A arquitetura religiosa da Alemanha sofreu forte influencia do rococó. Os artistas mesclavam seus talentos em

construções com iluminação melodramática e espaços ilusórios. A Alemanha assimilou o estilo aristocrático do rococó francês e o

uniu com o barroco, dando a ele um aspecto complexo e misterioso.

• Agostino Berelli

• Palácio Nymphenburg, Munique, 1664

• Enrico Zucalli

• Theatinerkirche (Igreja dos Teatinos), Munique, 1663-90.

• Balthazar Neumann

• Santuários dos Catorze Santos, 1743-1772

• Igreja Vierzehnheiligen, Kronach, 1743

Page 52: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

AGOSTINO BERELLI Barroco alemão

Palácio Nymphenburg, Munique, 1664.

Este palácio foi construído pelo príncipe Fernando Maria em 1664, para oferecer à sua esposa Henriqueta Adelaide de Saboia

pelo nascimento do filho Max Emanuel. O projeto foi do arquitecto Agostino Berelli. Feito para ser sua residência de verão o

palacio é decorado internamente em estilo rococó pelos artistas Johann Baptist Zimmermann e François Cuvilliés.

Page 53: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

AGOSTINO BERELLI Barroco alemão

Palácio Nymphenburg, Munique, 1664.

Page 54: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA / rococo

AGOSTINO BERELLI Barroco alemão

Palácio Nymphenburg, Munique, 1664.

Page 55: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

ENRICO ZUCALLI Barroco alemão

Theatinerkirche (Igreja dos Teatinos), Munique, 1663-90.

Page 56: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA

BALTHASAR NEUMANN (1687-1753) Barroco alemão

Igreja Vierzehnheiligen – Kronach.

Page 57: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA / rococo

BALTHASAR NEUMANN (1687-1753) Barroco alemão

Igreja Vierzehnheiligen – Kronach.

Page 58: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves Pintura barroca

CARAVAGGIO, INVOCAÇÃO DE SÃO MATEUS,

1599-1600.

CARACTERÍSTICAS DA PINTURA BARROCA

• COMPOSIÇÃO ASSIMÉTRICA, EM DIAGONAL

- QUE SE REVELA NUM ESTILO GRANDIOSO,

MONUMENTAL, RETORCIDO, SUBSTITUINDO

A UNIDADE GEOMÉTRICA E O EQUILÍBRIO DA

ARTE RENASCENTISTA.

• ACENTUADO CONTRASTE DE CLARO-

ESCURO (EXPRESSÃO DOS SENTIMENTOS) -

ERA UM RECURSO QUE VISAVA A

INTENSIFICAR A SENSAÇÃO DE

PROFUNDIDADE.

• REALISTA, ABRANGENDO TODAS AS

CAMADAS SOCIAIS.

• ESCOLHA DE CENAS NO SEU MOMENTO DE

MAIOR INTENSIDADE DRAMÁTICA.

• A LUZ NÃO APARECE POR UM MEIO

NATURAL, MAS SIM PROJETADA PARA GUIAR

O OLHAR DO OBSERVADOR ATÉ O

ACONTECIMENTO PRINCIPAL DA OBRA,

COMO ACONTECE NA OBRA “INVOCAÇÃO DE

SÃO MATEUS", DE CARAVAGGIO.

Page 59: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves Pintura barroca

CARAVAGGIO, A CEIA DE

EMAÚS, 1602.

Page 60: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves Pintura barroca

A COROAÇÃO DE CRISTO, VAN DYCK, 1620,

FLANDRES, EXPOSTO EM MADRID.

• A PINTURA BARROCA É UMA PINTURA

REALISTA.

• TEMAS: RETRATOS NO INTERIOR DAS CASAS,

NAS PAISAGENS NAS NATUREZAS MORTAS E

NAS CENAS POPULARES (BARROCO

HOLANDÊS).

• NO NORTE DA EUROPA, REMBRANDT E

VERMEER AMPLIARAM OS LIMITES DO

REALISMO.

Page 61: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves Pintura barroca

REMBRANT, GRAVURA DE C.1647-1649.

Page 62: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves Pintura barroca

REMBRANT, A RONDA NOTURNA.

Page 63: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves Pintura Rococo

JEAN-HONORÉ FRAGONARD: O BALANÇO, 1766

• DOCUMENTO VISUAL INTIMISTA E

DESPREOCUPADO DO MODO DE VIDA E DA

CONCEPÇÃO DE MUNDO DAS ELITES

EUROPEIAS DO SÉCULO XVIII;

• SERVIU COMO MEIO DE GLORIFICAÇÃO DA FÉ

E DO PODER CIVIL ADAPTANDO ELEMENTOS

CONSTITUINTES DO ESTILO À DECORAÇÃO

MONUMENTAL DE IGREJAS E PALÁCIOS.

Page 64: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves Pintura Rococo

JEAN-HONORÉ FRAGONARD: O AMOROSO

COROADO, OU O CONCURSO MUSICAL

Page 65: Arquitetura Barroca

Estética e História das Artes

Carolina Chaves Escultura Rococo

OS ESCULTORES DO ROCOCÓ ABANDONAM TOTALMENTE AS

LINHAS DO BARROCO. AS SUAS ESCULTURAS SÃO DE TAMANHO

MENOR. EMBORA USEM O MÁRMORE, PREFEREM O GESSO E A

MADEIRA, QUE ACEITAM CORES MAIS SUAVES. OS MOTIVOS SÃO

ESCOLHIDOS EM FUNÇÃO DA DECORAÇÃO.

EM FUNÇÃO DE LEMBRANÇA, DO SOUVENIR, OS PEQUENOS

GRUPOS REPRESENTAM CENAS DE GÊNERO E NARRAM, COM

LINGUAGEM ESPONTÂNEA E CORES LUMINOSAS, EPISÓDIOS

GALANTES, BRINCADEIRAS E JOGOS INFANTIS.