arquitetura atribuição de arquiteto - n 03
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Boletim Eletrônico do Sindicato dos Arquitetos de Minas Gerais - SINARQ/MG N03TRANSCRIPT
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ARQUITETURA ATRIBUIÇÃO DE ARQUITETOBoletim Eletrônico do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Estado de Minas Gerais - SINARQ/MG.N°03
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www.sinarqmg.org.br
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sumário
páginasArtigo - Agente Público: Direitos e Deveres Artigo - Exercício ilegal da profissão Campanha Salarial em Contagem Classificação Brasileira de Ocupações Artigo - Flexibilização do Fator Previdenciário Workshop de Mobilidade Urbana 08Artigo - Terceirização (Pl 4330 / 2004) e Concursos Públicos 32º Congresso Mineiro de Municípios
Sindicato dos Arquitetos de Minas Gerais - SINARQ/MGEndereço: Rua Mestre Lucas Nº 70 Bairro Cruzeiro (esquina com Afonso Pena) - CEP 30310-240 - Belo Horizonte - MG www.sinarqmg.org.br /facebook: Sindicato dos Arquitetos de Minas Gerais
edição, diagramação, jornalista responsável: , colaborardores: Ana Paula Saliba Eduardo Fajardo, Amélia Costa, Sérgio Manini, Dulce Magalhães, Daniela Lima, Dorinha Alvarenga.
editorialNOTA DE ESCLARECIMENTO AOS FUNCIONÁRIOS DA
PBH
O SINARQ/MG tem participado das mesas de
negociações para a discussão do Plano de Cargos,
Carreiras e Salários – PCCS dos Arquitetos e Urbanistas e
Engenheiros da PBH, em reuniões convocadas pela
Prefeitura de Belo Horizonte - PBH.
Participam dessa mesa de negociações diversos
representantes de entidades dos profissionais arquitetos e
urbanistas e engenheiros.
O plano - em elaboração - contempla, a princípio, todos
os órgãos e entidades da PBH e aplicam-se a todos os
arquitetos e urbanistas e engenheiros que atuam no
âmbito da administração municipal, a exceção daqueles
que já possuem planos específicos.
O SINARQ-MG, como entidade sindical representativa
dos trabalhadores Arquitetos e Urbanistas na PBH,
pretende discutir o plano com os interessados. É
necessário que a categoria se mobilize no sentido de exigir
da PBH a garantia da ampla participação de todos os
trabalhadores.
Infelizmente, as entidades sindicais não têm sido
convocadas para todas as reuniões que tratam sobre o
tema na PBH.
Até a presente data, não foi apresentado ao SINARQ MG
nenhuma minuta de plano, contendo um texto mínimo
consolidado que viabilize a discussão com os
trabalhadores interessados. Foram apresentados
somente fragmentos de textos do PCCS que não nos
permite entender o plano como um todo e, portanto,
reproduzi-lo ou discuti-lo com os interessados.
O SINARQ MG reconhece e estimula a importante
contribuição das demais entidades, desde que os
objetivos sejam convergentes e verdadeiramente
pautados nos interesses coletivos da categoria.
Acreditamos que a consolidação do PCCS – em fase de
estudos e discussões na PBH – deva respeitar estas
prerrogativas, anterior ao encaminhamento do projeto de
lei à Câmara Municipal de Belo Horizonte.
O SINARQ-MG consolidará a lista de reinvindicações que
deverá ser sistematizada e protocolada na Prefeitura de
Belo Horizonte.
Eduardo Fajardo - Presidente
02
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09
arquitetura atribuição de arquiteto
Os diretores do SINARQ MG, os arquitetos e urbanistas
Sérgio Manini e Daniela Lima, participaram no último dia 14
de maio de 2015, de uma palestra promovida pela Prefeitura
de Belo Horizonte, por meio da Escola Virtual de Governo da
Prefeitura de Belo Horizonte. O tema abordado foi “AGENTE
PÚBLICO: DIREITOS E DEVERES”, ministrado pela advogada
pública municipal e especialista em direito público, Drª. Ana
Paula Pereira da Silva Diniz e mediada pelo procurador
municipal Dr. Pedro Victor Silva Andrade. O evento faz parte
do Programa PBH LEGAL.
A palestrante esclareceu o conceito de agente público, com
base na doutrina do Dr. Celso Antônio Bandeira de Melo, que
designa "genérica e indistintamente os sujeitos que servem
ao Poder Público como instrumento expressivo de sua
vontade ou ação”. O termo qualifica todos os profissionais
que possuem algum vínculo com a administração,
independente de seu regime de contratação, seja servidor
público administrado por Estatuto próprio, ou empregado
público regido pela Consolidação das Leis Trabalhistas –
CLT. Entendemos que DIREITOS e DEVERES são indissociáveis. O
importante é que fiquemos atentos - mais que em DIREITOS,
em nossos DEVERES como AGENTES PÚBLICOS, dos quais
destacamos: “observar as leis e os regulamento; manter
assiduidade e pontualidade ao serviço; desempenhar com
zelo e presteza as atribuições do cargo ou função; participar
de atividades de aperfeiçoamento ou especialização; sugerir
providências tendentes à melhoria do serviço; atender com
presteza e satisfatoriamente; manter conduta compatível
com a moralidade administrativa; levar ao conhecimento da
autoridade superior as irregularidades ou as ilegalidades de
que tiver conhecimento em razão do cargo ou função;
representar contra abuso de poder;” dentre diversos outros.
Cabe esclarecer que o AGENTE PÚBLICO só pode fazer
aquilo que está estabelecido em lei:
“O indivíduo que não como órgão do
Estado pode fazer tudo o que não
seja proibido pela ordem legal,
enquanto que o Estado, isto é, o
indivíduo que age como órgão do
Estado pode fazer apenas aquilo que
a lei o autoriza a fazer.” (Hans Kelsen,
in Teoria Geral do Direito e do
Estado).
“Ninguém será obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa senão
em virtude de lei”. (Art. 5º da CF/88,
inciso
II)“CORRUPÇÃO”, “CORRUPTOS” e “CORRUPTORES” são
palavras que permeiam todas as mídias, cotidianamente.
Neste sentido, é importante que cada um dos AGENTES
PÚBLICOS conheça seus DIREITOS e DEVERES no âmbito
da Administração Pública, atuando com lisura, ética e
responsabilidade, isto é, de forma exemplar, servindo como
multiplicadores de uma postura que venha contribuir
efetivamente para a mudança de conceitos demeritórios -
historicamente associados ao funcionalismo público.
Felizmente este quadro tem mudado a passos largos. A
exigência de Concurso Público para ingresso em cargos e
carreiras públicas tem contribuído muito para isso.
O SINARQ MG recomenda aos Arquitetos e Urbanistas que se
aperfeiçoem nesse tema de extrema relevância. Algumas
leituras são fundamentais: Constituição da República
Federativa do Brasil (1998); Princípios Constitucionais;
Princípios constitucionais aplicáveis à Administração Pública;
Lei Orgânica Municipal; Estatutos dos Servidores,
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, Regulamentos de
Pessoal, Códigos de Éticas da profissão (RESOLUÇÃO N°
52, DE 6 DE SETEMBRO DE 2013, que “Aprova o Código de
Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do
Brasil (CAU/BR)”), Código de Ética consolidados e
publicados pela Administração Pública, dentre outros
correlatos.
A informação e uma sólida formação fortalecem a atuação
do Arquiteto e Urbanista como cidadão e AGENTE PÚBLICO,
valorizando nossa categoria profissional. Fazemos este
convite a todos Arquitetos e Urbanistas que atuam na
Administração Pública – seja municipal, estadual ou federal.
A diretoria executiva do SINARQ MG parabeniza a iniciativa da
Prefeitura de Belo Horizonte.
Agente Público: Direitos e Deveres
03
Artigo
Por Sérgio Manini
arquitetura atribuição de arquiteto
04
O episódio da queda do Viaduto Batalha dos Guararapes,
amplamente divulgada pela mídia, resultou em
indiciamento de significativo número de engenheiros e
Arquitetos e Urbanistas. Este episódio oportuniza o
resgate da discussão sobre o exercício ilegal de
profissões regulamentadas.
A mídia – recorrentemente – menciona, dentre outras
irregularidades, o caso de um Engenheiro Agrônomo
exercer atribuições e atividades profissionais próprios da
Engenharia Civil, fato que atribui ao sistema CONFEA /
CREA a responsabilidade sobre sua apuração no âmbito
do Conselho Profissional. Para além de nomes e
veracidade dos fatos - que devem ser apurados no
âmbito exclusivo da justiça, cabe resgatar a discussão
sobre este tema.
A tragédia configurada pela queda do Viaduto Batalha dos
Guararapes, confirma – mais uma vez – a necessidade do
fortalecimento das ações de fiscalização do exercício
ilegal de profissão por parte dos conselhos profissionais.
O SINARQ/MG defende que uma boa fiscalização deve
agir – não só sob demanda, mas também de forma
expontânea, através de ações programadas e de rotinas,
sobre trabalhos, projetos e obras – públicas e privadas.
O SINARQ MG defende – ainda - que
o quadro de fiscais dos Conselhos
P r o fi s s i o n a i s d e v a m s e r
dimensionados adequadamente,
permitindo a realização de uma
efetiva fiscalização no âmbito de
suas competências e atribuições
legais.As denúncias de exercício ilegal
devem ser realizadas sem qualquer
tipo de constrangimento e com a
certeza de que estamos prestando
um serviço de relevância pública,
contribuindo para a manutenção do nível de segurança do
cidadãos e da cidade, em decorrência do exercício
profissional.
As denúncias podem ser feitas – até mesmo com
preservação de sigilo e anonimato - junto às ouvidorias
dos conselhos profissionais que mantêm – por força de lei
– uma estrutura para atender essa atividade, além de
realização de manifestações – via internet - na Ouvidoria
do Ministério Público do Estado de Minas Gerais - MPMG,
Ouvidoria do Ministério do Trabalho, Sindicatos e, até
mesmo, junto à polícia, através de abertura de Boletins de
Ocorrência – BO que venham registrar e caracterizar fatos
e ocorrências de relevância para efetivar base material
que constitua subsídio para futuros processos – não só
relacionados à responsabilidade técnica e ética, mas
também, criminal e penal, dentre outras aplicáveis a cada
caso.
É de nossa responsabilidade – como profissionais
graduados e habilitados em Arquitetura e Urbanismo -
zelar pelos nossos campos de atuação, atribuições e
atividades profissionais estabelecidas na lei federal Nº.
12.387 / 2010, resoluções 21 e 51 (CAU BR) e outros
instrumentos normativos que regulam o exercício da
profissão do Arquiteto e Urbanista publicadas pelo
Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU BR
e, no caso do Estado de Minas Gerais, pelo CAU MG.
Exercício ilegal da prossão
Por Sérgio Manini
Artigo
Maio foi um mês marcado com várias manifestações dos
arquitetos, engenheiros e demais servidores da Prefeitura
de Contagem, em campanha salarial desde 2014. Os
funcionários públicos, incluindo a categoria dos
arquitetos e engenheiros, fizeram paralisações e
manifestações após o comunicado da administração
municipal, informando que não concederá o aumento
esperado, além de querer retirar 10% das gratificações
dos servidores.
Representantes do Sinarq/MG e o Senge/MG se reunião
ao longo do mês com o Secretário de Administração,
Fernando Máximo para levar as reivindicações das
categorias como reajuste salarial, a incorporação
imediata ao salário base de 100% da Gratificação de
Atividade Técnica – GAT aos salários base e a progressão
horizontal nos Planos de Cargos e Salários dos
servidores, além da correção da defasagem na
gratificação que ocorre com os novos concursados. Os
servidores exigem a participação de uma comissão de
trabalhadores, eleita em Assembléia, na mesa de
negociações, bem como dos representantes dos
sindicatos das categorias.
Manifestação
Os profissionais saíram em passeata no dia 13, com
faixas e trajando camisetas pretas que pediam um basta
à desvalorização profissional. Os trabalhadores se
concentraram na Praça Iria Diniz e seguiram pela Av. João
César de Oliveira até o BIG Shopping. Nos dias 18 e 19,
eles fizeram nova paralização por 48 horas e nos dias 20 e
28, os empregados públicos participaram de atos
realizados na porta da Prefeitura. Nas manifestações em
frente à sede do executivo municipal, eles entregaram
uma carta reiterando a inclusão do Sinarq/MG e o
Senge/MG como representantes dos servidores
arquitetos e engenheiros em qualquer negociação que
venha a ser feita pela Administração, além de cobrarem
resposta do ofício enviado no dia 22. Eles encerraram o
mês com nova concentração em frente à Prefeitura, na
manhã do dia 29 e, na parte da tarde, trabalharam de
portas fechadas, paralisando os atendimentos externos.
Comunicado da Prefeitura
A Prefeitura de Contagem por meio de um comunicado
em sua página no dia 12, informou as medidas que irá
tomar para conter as despesas com o pessoal, entre elas
a de não reajustar o salário dos servidores, alegando o
quadro econômico internacional e nacional, bem como
dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade
Fiscal (Alerta TCE nº 175/2014. Havendo reversão do
quadro econômico e aumento da receita, o governo se
comprometerá a retomar as negociações no terceiro
quadrimestre deste ano. As medidas legais de redução de
10% (dez por cento) dos vencimentos de todos os cargos
em comissão, se estendem inclusive os subsídios dos
agentes políticos (prefeito, vice-prefeito, secretários e
correlatos) e a política geral de gratificação. Cargos em
comissão de Diretor de Escola Municipal e de Assistente I,
servidores apostilados, bem como aos conselheiros
tutelares, por exercerem função honorífica ficarão isentos
da redução.
Segundo informações de Fernando Máximo, devido à
situação fiscal do município de Contagem, que já
extrapolou o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal,
reivindicações que tiverem impacto de aumentar as
despesas do município dificilmente serão atendidas. De
acordo com o secretário, a Prefeitura de Contagem teme
não conseguir repor nem a inflação aos salários em 2015.
Com relação à defasagem no pagamento da GAT para os
concursados, Fernando Máximo afirmou que vai rever a
situação e vai fazer os cálculos para ver qual será o
impacto da correção nas contas da Prefeitura. As demais
reivindicações devem ser analisadas em outro momento.
Servidores se manifestam na porta de prefeitura. Foto: Senge/MG
SINARQ/MG e SENGE/MG participam da campanha salarial dos empregados públicos de Contagem
05
Campanha Salarial em Contagem
arquitetura atribuição de arquiteto
A Classificação Brasileira de Ocupações – CBO
é estabelecida pela Portaria Nº 397, de 09 de
outubro de 2002 (última versão vigente). A CBO
determina títulos e códigos a serem adotados,
destacando – dentre outras finalidades – o
preenchimento da Carteira de Trabalho e
Previdência Social – CTPS no campo relativo ao
contrato de trabalho, de forma uniformizada em
todo o território nacional.
A C B O é r e a l i z a d a c o m o
ANOTAÇÃO NA CARTEIRA DE
TRABALHO em decorrência do
cargo, função ou emprego do
A R Q U I T E T O E U R B A N I S T A
mediante vínculo contratual junto à
iniciativa privada ou poder público.
ARQUITETURA E URBANISMO
possui diversos títulos diretamente
a s s o c i a d o s à s a t i v i d a d e s
profissionais do ARQUITETO E
URBANISTA.
Considerando a criação do Conselho de
Arquitetura e Urbanismo – CAU BR (2010) e a
consequente mudança da leg is lação
profissional que regulamenta os campos de
atuação, atribuições e atividades profissionais
do ARQUITETO E URBANISTA, o SINARQ MG
solicitou oficialmente ao Ministério do Trabalho e
Emprego que realize a revisão das atuais
famílias ocupacionais descritas no manual da
CBO, especificamente daquelas relacionadas à
“ARQUITETURA E URBANISMO” com base no
estabelecido na lei federal de criação do
Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil,
recebendo parecer positivo sobre o atendimento
da referida solicitação.
O SINARQ MG pretende acompanhar e participar
os trabalhos de revisões e atualizações da CBO
junto ao Ministério do Trabalho e emprego como
colaborador.
Classicação Brasileira de Ocupações
06
Por Sérgio Manini
Artigo
Mais uma benefício para os associados SINARQ/MG.
Para mais informações acesse: www.inbec.com.br/mg
R. Paraíba, 1352, Sl. 709 - Savassi - Belo Horizonte - MG CEP: 30.130-141 Telefone: (31) 4141-3388 | (31) 9569-3388 | (31) 8960-4142 Email: [email protected]
arquitetura atribuição de arquiteto
O fator previdenciário utilizado hoje no Brasil foi instituído em
1999, no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso
(PSDB) e teve o objetivo de desestimular as aposentadorias
precoces, já que reduziria os pedidos de abertura de
processos de aposentadoria, considerando a idade do
contribuinte e sua expectativa de vida. Segundo
especialistas, na prática, a medida não atingiu essa meta.
A proposta, por hora, aprovada na Câmara dos Deputados,
flexibiliza as regras para a concessão da aposentadoria. As
atuais mudanças visam reduzir o déficit da Previdência Social
gerado pelo pagamento de aposentadorias rurais para
cidadãos que não contribuíram para a Previdência. Segundo
dados do Instituto de Estudos Previdenciários do Ministério
da Previdência Social, a Previdência Urbana é superavitária.
A denominada “FÓRMULA 85 / 95” obriga os trabalhadores a
terem que apresentar dois fatores para as aposentadorias:
IDADE + TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO AO INSS
A nova fórmula estabelece, além de outras especificidades,
fatores diferenciados para MULHERES e HOMENS:
·HOMENS: 60 ANOS DE IDADE + 35 ANOS DE
CONTRIBUIÇÃO AO INSS;
·MULHERES: 55 ANOS DE IDADE + 30 ANOS DE
CONTRIBUIÇÃO AO INSS.
Essa nova fórmula precisa ser – ainda - aprovada pelo
Senado e depois sancionada pela Presidente Dilma Rousself.
O Presidente do SINARQ MG – Eduardo Fajardo - alerta aos
trabalhadores Arquitetos e Urbanistas que acompanhem de
perto essa questão.
No cenário de terceirização e aumento significativo dos níveis
de desemprego – já foram registrados aumentos
significativos de solicitações de homologações para fins de
baixa na carteira de trabalho.
A realidade é que a maioria dos trabalhadores - Arquitetos e
Urbanistas - não conseguem manter a contribuição continua
ao INSS, o que dificulta ainda mais a possibilidade de
aposentadoria. Nesse sentido, a Diretora do SINARQ MG – Amélia Costa –
afirma que “infelizmente, é comum os profissionais
Arquitetos e Urbanistas – em maioria autônomos – atingirem
idade superior a 60 anos e estarem longe de conseguir
comprovar contribuições ao INSS que viabilizem sua efetiva
aposentadoria”.
Maiores detalhes sobre o tema podem ser acessados na
página do Instituto de Estudos Previdenciários do Ministério
da Previdência Social.
FOTOS: Manifestação do Sindicato dos Trabalhadores nas
indústrias da Construção de Belo horizonte / Marreta Liga
Operária, em 15 de maio de 2015, Praça Sete, Centro, BH /
MG contra a Terceirização e novas regras de aposentadoria
aprovadas pela Câmara de Deputados.
Flexibilização do Fator Previdenciário: O que pode mudar na aposentadoria
07
Por Sérgio Manini
Artigo
arquitetura atribuição de arquiteto
Terceirização (Pl 4330 / 2004) e Concursos Públicos: Não à Precarizaçâo das Funções da Arquitetura e Urbanismo nas Estatais
“O concurso público é o meio
técnico posto à disposição da
administração pública para obter-
se mora l idade, efic iênc ia e
aperfeiçoamento do serviço público
e, ao mesmo tempo, propiciar igual
o p o r t u n i d a d e a t o d o s o s
interessados que atendam aos
requis i tos da le i, consoante
determina o art. 37, II, da CF”
(Meirelles, Hely Lopes. Direito
Administrativo Brasileiro, 18ª
edição, Malheiros Editores, p. 375)
Os profissionais Arquitetos e Urbanistas que pretendem
ingressar em carreiras públicas podem comemorar. No
último dia 14 de abril de 2015, a Câmara dos Deputados
vetou – por 360 votos a 47 - a terceirização das atividades
fins das estatais no texto-base do Projeto de Lei - PL
4330/2004. Foi mantida a exigência de realização de
concursos públicos nas estatais, isto é, as empresas
públicas e sociedades de economias mistas foram
excluídas do projeto.
A alteração do PL 4330 / 2004 representa uma importante
conquista para a sociedade brasileira, pois de acordo
com a Constituição da República Federativa do Brasil
(1988), os cargos públicos devem ser ocupados por meio
da realização de concursos públicos. Trata-se de uma
questão ligada à meritocracia, onde os candidatos são
selecionados pela sua capacidade e não por outros
métodos duvidosos. A manutenção da terceirização das
funções fins nas estatais seria uma afronta às normas
Constitucionais e aos direitos dos trabalhadores, inclusive
dos Arquitetos e Urbanistas.
O SINARQ MG defende que é absolutamente necessário
resguardar o princípio do concurso público, que
determina o acesso dos Arquitetos e Urbanistas ao
serviço público pela via da meritocracia. Ao contrário,
teremos um sistema de jogo de interesse, do
apadrinhamento independente da competência
profissional, do estímulo à prática da corrupção e à
multiplicação de corruptores, queda na qualidade dos
serviços públicos, com os quais – como entidade sindical
- não podemos concordar.
Caso aprovado o texto-base do PL 4330 / 2004,
ocorreriam repercussões imediatas na Petrobrás, no
Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, nos Correios,
dentre diversas outras empresas públicas e sociedades
de economias mistas existentes não só na esfera federal,
mas também, nas esferas estaduais e municipais com
repercussões diretas sobre as ofertas de vagas para os
Arquitetos e Urbanistas, que sob nossa avaliação, ainda
são bastante escassas.
A batalha das entidades irmãs de ARQUITETURA E
URBANISMO – SINARQ/MG, CAU/MG e IAB/MG – deve ter
por meta a garantia da publicação de bons editais de
concursos públicos que respeitem os campos de
atuações, atribuições e atividades profissionais dos
Arquitetos e Urbanistas, estabelecidos na lei federal
12.378, de 31 de dezembro de 2010 ( lei de criação do
Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR)
e nas Resoluções 21 e 51 que dispõem sobre as
atividades e atribuições profissionais do Arquiteto e
Urbanista, inclusive estabelecendo aquelas que são
“privativas” desses profissionais.
O SINARQ/MG está atento aos editais de concursos
públicos que ferem os direitos dos trabalhadores -
Arquitetos e Urbanistas - e solicita a todos que registrem
suas denúncias em relação a i r regular idades
identificadas: [email protected].
08
Artigo
Por Sérgio Manini
arquitetura atribuição de arquiteto
SINARQ/MG participa do 32º Congresso Mineiro de Municípios
32º Congresso Mineiro de Municípios
O SINARQ/MG esteve presente no 32º Congresso Mineiro
de Municípios, ocorrido entre os dias 06 e 08 de maio de
2015, no Expominas, em Belo Horizonte. O evento
promoveu debates sobre políticas públicas e as principais
demandas municipalistas. Este ano, o tema do evento
congresso foi "Cidade do Futuro", surgido a partir de um
projeto idealizado pela AMM com o apoio da empresa de
consultoria PwC Brasil, que tem como meta tornar a
gestão municipal cada vez mais eficiente na
administração e bem-estar do cidadão.
O evento foi estruturado em quatro grandes eixos
temáticos: aplicação das leis para uma gestão municipal
integrada com ênfase nas ferramentas de combate à
corrupção, improbidade administrativa, lei de acesso à
informação, educação no trânsito, consórcios
intermunicipais; gestão do meio ambiente; mobilidade
urbana e novas tendências; Captação de recursos e
investimentos.
Os diretores do SINARQ/MG Amélia Costa e Sérgio Manini
destacaram a relevância e esforço contínuo dos
realizadores do evento no que diz respeito è efetivação do
controle, da transparência e do reconhecimento da
cidadania por meio da difusão da informação, troca de
experiências exitosas entre gestores dos municípios
mineiros e capacitação de agentes públicos municipais.
Em uma de suas intervenções realizadas durante o
evento, a diretora do SINARQ/MG, Amélia Costa,
destacou o papel do profissional arquiteto e urbanista na
formulação dos Planos de Mobilidade Urbana, exigidos
pela Lei Federal Nº 12.587/2012 que trata da Política
Nacional de Mobilidade Urbana. Amélia reforçou a
necessidade de se "construir a cidade do futuro com a
participação dos Arquitetos e Urbanistas e da importância
de dialogar com os municípios sobre a possibilidade de
estabelecer parcerias, para que eles possam ter bons
profissionais para tocar estes projetos fazendo bons
diagnósticos, respeitando as peculiaridades de cada
cidade". Ela levantou a importância de analisar os editais
publicados pelas prefeituras, verificando os termos de
referência que vão permear a construção desses planos
de mobilidade, atribuição do arquiteto e urbanista»
O diretor de Valorização e Exercício Profissional do
SINARQ/MG, Sérgio Manini apóia essa intervenção e
destaca as atribuições dos Arquitetos e Urbanistas na
área de “mobilidade, tráfego, Trânsito, acessibilidade e
sistema viários urbanos” estabelecidas na lei federal
12.378/ 2010 e Resoluções Nº 21 e 51 que dispõem sobre
o detalhamento das atividades e atribuições profissionais
do arquiteto e urbanista.
Durante o evento a presidente do Conselho de Arquitetura
e Urbanismo - CAU/MG, Vera Carneiro, participou da
discussão sobre o tema “Mobilidade Urbana, Arquitetura
e Urbanismo”, compondo a mesa de debates. Outro
destaque foi a presença de uma comitiva da cidade do
Porto, em Portugal, que falou sobre o tema "Mobilidade e
Regeneração Urbanas”.
O evento foi uma realização do Tribunal de Contas do
Estado de Minas Gerais – TCE MG e da Associação
Mineira de Municípios – AMM, com patrocínio do Governo
Federal, Governo de Minas, Assembléia Legislativa de
Minas Gerais, CODEMIG, BDMG, FUNASA (Ministério da
Saúde / Fundação Nacional de Saúde) e com o apoio do
Instituto AMM (Centro de Estudos Acadêmicos: Ensino,
Pesquisa e Extensão) e BH NEWS TV.
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