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Arouca 1 Arouca – o que ver e visitar Arouca é uma vila portuguesa, situada no Distrito de Aveiro, com 3 185 habitantes e localiza-se na subregião do Entre Douro e Vouga, sede de um município com 327,99 km² de área e 22 359 habitantes. O território de Arouca foi povoado desde tempos remotos, como o comprovam múltiplos vestígios pré-históricos encontrados. É, contudo, difícil determinar e estudar os vários períodos da sua ocupação pelos nossos antepassados mais longínquos. Da época da presença e domínio dos romanos na Península Ibérica, sabemos muito pouco. Pelos vestígios arqueológicos encontrados, deve ter sofrido uma romanização tardia, talvez por estar localizada já fora das zonas mais próximas do litoral das vias de circulação Norte/Sul. Pela toponímia é atestada a permanência de populações de origem germânica (resultante das chamadas invasões bárbaras). Nomes como Sá, Saril, Alvarenga, Burgo, Escariz, Friães, Melareses, são exemplificativos. De períodos mais recentes, como as incursões muçulmanas, temos mais informações. Neste período, os núcleos habitacionais de Arouca ficaram quase desertos de população cristã, que se refugiou em locais pouco acessíveis ou noutras paragens mais a Norte, donde só terá regressado quando, mais tarde, com os avanços da Reconquista Cristã para Sul, a instabilidade se afastou. (A lenda da Srª da Mó refere-se a este período). No entanto, a história de Arouca só ganha destaque entre outras terras, a partir da fundação e posterior crescimento do seu Mosteiro e, sobretudo, após o ingresso, na sua comunidade de religiosas, de D. Mafalda, filha do nosso segundo rei, D. Sancho I. A história de Arouca não pode, por isso, dissociar-se da história do seu Mosteiro. Foi à sua sombra e à sua volta que, durante muitos séculos, grande parte do povo arouquense viveu, trabalhou, rezou e gozou alguns dos seus poucos tempos livres. O Mosteiro de Arouca foi erigido no século X e o seu primeiro padroeiro foi S. Pedro. Foram seus fundadores Loderigo e Vandilo, nobres de Moldes. O primitivo edifício não seria mais do que uma pequena moradia, abrigando no seu interior um pequeno número de professos de ambos os sexos. Já no século XII, com o domínio da congregação religiosa por parte de D. Toda Viegas e família, a sua riqueza e engrandecimento tornaram-se notáveis. D. Afonso Henriques, ainda antes da independência nacional, concedeu a esta fidalga e às monjas de Arouca vários privilégios e doações. Entre eles constam as cartas de couto de 1132 e de 1143. Nos primeiros anos do século XIII, o Mosteiro de Arouca passou para a posse da Coroa e D. Sancho I deixou-o em testamento a sua filha D. Mafalda. O seu ingresso na comunidade religiosa de Arouca deu-se entre 1217 e 1220. D. Mafalda levou o Mosteiro a uma época de esplendor, que o marcou para sempre, não só pela honra de nele se ter recolhido, como pelos benefícios materiais que consigo trouxe e lhe atribuíu. O Mosteiro, já apenas feminino, era o principal pólo de dinamização económica do vale de Arouca. Após a morte de D. Mafalda, em 1256, o prestígio do mosteiro continuou, evocando a sua passada protecção, a sua memória, a sua fama de santa e o seu culto. Foi beatificada em 1792. O seu corpo repousa numa urna, executada em ébano, cristal, prata e bronze, numa das alas da Igreja do Mosteiro, para onde foi trasladada em 1793. O vale de Arouca, esguio e fertilíssimo, é quase completamente fechado em torno por serrania alterosa, que o estrangula e cinge de perto, deixando-lhe apenas das bandas de Oeste um como respiradouro a fornecer- lhe a comunicação fácil com o país circunjacente. Ao Norte a Serra do Gamarão, por Leste o monte cónico da Mó, e a Serra da Freita ao Sul, parecem erguer-se aprumadas e vigilantes, como escoltas ciosos do

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Arouca 1

Arouca – o que ver e visitar

Arouca é uma vila portuguesa, situada no Distrito de Aveiro, com 3 185 habitantes e localiza-se na subregião do Entre Douro e Vouga, sede de um município com 327,99 km² de área e 22 359 habitantes.

O território de Arouca foi povoado desde tempos remotos, como o comprovam

múltiplos vestígios pré-históricos encontrados. É, contudo, difícil determinar e estudar os vários períodos da sua ocupação pelos nossos antepassados mais longínquos.

Da época da presença e domínio dos romanos na Península Ibérica, sabemos muito pouco. Pelos vestígios arqueológicos encontrados, deve ter sofrido uma romanização tardia, talvez por estar localizada já fora das zonas mais próximas do litoral das vias de circulação Norte/Sul. Pela toponímia é atestada a permanência de populações de origem germânica (resultante das chamadas invasões bárbaras). Nomes como Sá, Saril, Alvarenga, Burgo, Escariz, Friães, Melareses, são exemplificativos. De períodos mais recentes, como as incursões muçulmanas, temos mais informações. Neste período, os núcleos habitacionais de Arouca ficaram quase desertos de população cristã, que se refugiou em locais pouco acessíveis ou noutras paragens mais a Norte, donde só terá regressado quando, mais tarde, com os avanços da Reconquista Cristã para Sul, a instabilidade se afastou. (A lenda da Srª da Mó refere-se a este período). No entanto, a história de Arouca só ganha destaque entre outras terras, a partir da fundação e posterior crescimento do seu Mosteiro e, sobretudo, após o ingresso, na sua comunidade de religiosas, de D. Mafalda, filha do nosso segundo rei, D. Sancho I. A história de Arouca não pode, por isso, dissociar-se da história do seu Mosteiro. Foi à sua sombra e à sua volta que, durante muitos séculos, grande parte do povo arouquense viveu, trabalhou, rezou e gozou alguns dos seus poucos tempos livres. O Mosteiro de Arouca foi erigido no século X e o seu primeiro padroeiro foi S. Pedro. Foram seus fundadores Loderigo e Vandilo, nobres de Moldes. O primitivo edifício não seria mais do que uma pequena moradia, abrigando no seu interior um pequeno número de professos de ambos os sexos. Já no século XII, com o domínio da congregação religiosa por parte de D. Toda Viegas e família, a sua riqueza e engrandecimento tornaram-se notáveis. D. Afonso Henriques, ainda antes da independência nacional, concedeu a esta fidalga e às monjas de Arouca vários privilégios e doações. Entre eles constam as cartas de couto de 1132 e de 1143. Nos primeiros anos do século XIII, o Mosteiro de Arouca passou para a posse da Coroa e D. Sancho I deixou-o em testamento a sua filha D. Mafalda. O seu ingresso na comunidade religiosa de Arouca deu-se entre 1217 e 1220. D. Mafalda levou o Mosteiro a uma época de esplendor, que o marcou para sempre, não só pela honra de nele se ter recolhido, como pelos benefícios materiais que consigo trouxe e lhe atribuíu. O Mosteiro, já apenas feminino, era o principal pólo de dinamização económica do vale de Arouca. Após a morte de D. Mafalda, em 1256, o prestígio do mosteiro continuou, evocando a sua passada protecção, a sua memória, a sua fama de santa e o seu culto. Foi beatificada em 1792. O seu corpo repousa numa urna, executada em ébano, cristal, prata e bronze, numa das alas da Igreja do Mosteiro, para onde foi trasladada em 1793. O vale de Arouca, esguio e fertilíssimo, é quase completamente fechado em torno por serrania alterosa, que o estrangula e cinge de perto, deixando-lhe apenas das bandas de Oeste um como respiradouro a fornecer-lhe a comunicação fácil com o país circunjacente. Ao Norte a Serra do Gamarão, por Leste o monte cónico da Mó, e a Serra da Freita ao Sul, parecem erguer-se aprumadas e vigilantes, como escoltas ciosos do

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riquíssimo tesouro que na profundidade das suas faldas tão galhardamente ocultam. O vale desenvolve-se na encosta sul da serra do Montemuro, detem o ponto mais elevado do concelho. Este situa-se na Pedra Posta, a 1222 metros de altitude, muito próximo de Noninha. A existência de minerais exploráveis nesta região, nomeadamente o volfrâmio,

atraíu as atenções de empresas minerais estrangeiras. Nas aldeias de Rio de Frades ( Freguesia de Cabreiros) e Regoufe (Freguesia de Covêlo de Paivó) , funcionaram, até ao fim da Segunda Grande Guerra, as minas da companhia Alemã e Inglesa respectivamente, mantendo-se a exploração do minério, embora menos intensa, até fins da década de 60. As ruínas dessas minas e as inúmeras escombreiras, que se podem visionar um pouco por todas as encostas vizinhas, e também em vários locais das freguesias de Alvarenga e Janarde, são o testemunho dessa autêntica 'febre do ouro'.

Aliado à riqueza geológica existe um extraordinário património biológico. Os cumes e as encostas agrestes abrigam algumas relíquias da flora portuguesa. Por entre os castanheiros, carvalhos e bétulas aparece por vezes o azevinho. Sob o ponto de vista faunístico, pouco está estudado, e a Serra da Freita permanece ainda envolta em mistério. Num passado

longínquo terão desaparecido os seus maiores vertebrados, como a cabra brava, o urso e mais recentemente o corço. A ocorrência da raposa, da gineta, da lontra, do gato bravo e do javali, mamíferos pouco frequentes em Portugal e quase todos em declínio acentuado na Europa, merece referência. A presença do lobo nos locais mais remotos da Serra não goza das boas graças das populações serranas, pelos prejuizos que causam nos rebanhos. A avifauna também se encontra bem representada. É de particular interesse a presença do guarda rios, do melro de água e de rapinas diversas. A formação de todas as Serras que ladeiam o vale de Arouca foi influenciada, numa primeira fase pelos enrugamentoshercínios e, secundariamente, pelos movimentos alpídicos, responsáveis pelo relevo actual. O carácter metamórfico dos xistos, micaxistos e quartzitos abundantemente presentes, testemunha as gigantescas forças que moldaram o relevo desta região. Reflexos dos primeiros dobramentos são a sinclinal de Janarde e o anticlinal da Freita, que apresenta 'granitos' sintectónicos no interior. Estes movimentos dobraram e fracturaram todos os sedimentos acumulados, resultantes da erosão das rochas anteriores ao período devónico, na direcção WNW-ESE, o que se repercutiu na rede hidrográfica. Os principais cursos de água do concelho de Arouca são os rios: Arda, Paiva, Paivó, Caima, Urtigosa, Ardena, Inha, Insua e as ribeiras de Moldes, de Rio de Frades e da Aguieira. O rio Paiva é o maior e de todos o mais caudaloso. É um típico rio de montanha. As suas águas correm bravas correm, quase sempre, no fundo de desfiladeiros de vertentes abruptas. Por vezes, delicia-nos com a tranquilidade das suas águas nas praias fluviais da Paradinha, Areinho, Janarde, Meitriz, Vau e Espiunca. As águas, principalmente do seu afluente Paivó, são das menos poluídas da Europa e abrigam uma fauna piscícola abundante. As margens guardam, em alguns locais, uma vegetação esplendorosa e muito pouco degradada. No planalto central da Freita nascem os riachos que acabam por se fundir e originar o rio Caima, que se despenha na Frecha da Mizarela. Este, depois do grande salto e de passar o lugar da Ribeira, segue em direcção a Vale de Cambra. O rio Arda, que atravessa todo o vale de Arouca, é o grande responsável pela fertilidade deste. O solo do vale resulta da acumulação de sedimentos aluviais arrancados pela erosão às rochas circunvizinhas (essencialmente xistos e granitos).

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A dominância de rochas graníticas está patente no relevo circundante onde fenómenos plutónicos deram origem a diversas estruturas, nomeadamente diques (muitos dos quais aparecem na paisagem como barras rochosa de quartzo) lacólitos e batólitos, a cuja formação não são alheios os movimentos da crosta já referidos. O 'Calvário', monumento

nacional situado no cimo de uma das ruas da vila, é um afloramento de um batólito granítico, resultante de uma intrusão magmática que os agentes erosivos expuseram à superfície posteriormente, por degradação e transporte das rochas suprajacentes. As rochas graníticas desta região não são 'granitos puros'. A quase total ausência de ortose (um feldspato) obriga à sua classificação como quartzo-dioritos, que apresentam uniformemente um grão de tamanho médio. Perto da aldeia de Canelas é explorado um tipo de lousa, formado a partir de sedimentos depositados num mar primitivo (era primária), aí existente. Nestes sedimentos ficou conservada uma fauna fóssil importantíssima, quer pela abundância de espécies de Trilobites, quer pelas suas dimensões extraordinárias pois, aparecem aqui os maiores exemplares do Mundo. Património Histórico e Natural Serra da Freita Faz parte do Maciço de Gralheira, juntamente com a Serra da Arada (1057 m.) e do Arestal (830 m.),

ultrapassando alguns dos seus cumes os 1000 m. de altitude. Ao longo da sua vasta extensão, para além de muitos outros atractivos, pode deparar-se com a Fecha da Mizarela, a secular capela da Sra. da Lage, o fenómeno único das Pedras Parideiras, a Portela da Anta e algumas das aldeias mais características da região, como a Castanheira, Cabreiros e Cando. A Freita albergam, no seu seio, espécies faunísticas e florísticas raras, algumas mesmo em vias de

extinção. O coberto vegetal predominantemente constituído pela urze e pela carqueja, e nas zonas de encosta, por pinheiros, carvalhos, medronheiros e azevinho, protege o lobo ibérico, o javali, a águia de asa redonda, o gato-bravo, entre outros. Para além do rio Caima, nascem nela múltiplos ribeiros de águas cristalinas que, vencendo abismos e serpenteando montes vão engrossar os caudais do Paiva e do Arda.

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Frecha da Mizarela

Queda de água no Rio Caima, com mais de 60 m. de altura. Pode ser observada de um miradouro junto ao lugar da Castanheira, no lado oposto da encosta.

Pedras Parideiras

Fenómeno de granitização único no país e raríssimo no mundo inteiro. Trata-se de um afloramento granítico que tem incrustados nódulos envolvidos por uma capa de biotite em forma de disco biconvexo os quais, por efeito da erosão, se soltam da pedra-mãe - daí a denominação de "parideiras" - Situa-se em plena Serra da Freita, nas imediações do lugar da Castanheira.

Aldeias Tradicionais

Aldeias plenas de rusticidade, carregadas de tradição e de história, perdem-se, aqui e além, no meio das paisagens deslumbrantes das serras de Arouca, constituindo um encanto para a vista e um bálsamo para o espírito.

Mosteiro de Arouca

Segundo a documentação existente, o antigo mosteiro de S. Pedro data do séc. X. No ano de 1210 o Mosteiro de Arouca é legado a D. Mafalda, por seu pai, D. Sancho I, Rei de Portugal. No entanto, o início do seu padroado ocorre apenas em 1217 ou mesmo 1220. Embora nos seus primórdios a regra adoptada no Mosteiro

tenha sido a da Ordem de S. Bento, no início do séc. XII viria a ser adoptada a da Ordem de Cister, que se manteria até aos finais do séc. XIX. Nos sécs. XV e XVI foram realizadas diversas obras de reconstrução e ampliação do Mosteiro, datando o imponente edifício, tal como vemos hoje, dos sécs. XVII e XVIII. Os espaços mais notáveis de todo o conjunto são a Igreja, o Coro das Freiras, os Claustros, o Refeitório e a Cozinha. Merece referência especial o magnífico Museu de Arte Sacra que nele se alberga - um dos melhores, no seu género, em toda a Península Ibérica -, no qual, para além de múltiplos objectos de culto, paramentos, peças de mobiliário, manuscritos litúrgicos, se podem encontrar peças raríssimas nas artes da escultura, pintura, tapeçaria, ourivesaria, etc.

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Carreira dos Moinhos

Conjunto de 17 moinhos de rodízio, dispostos em carreira, que se julga constituir caso único no país. Localizado na freguesia de Alvarenga, este conjunto de moinhos, denominado "Carreira dos Moinhos", é abastecido pela água conduzida através do Inedário "Rego do Boi". Belos exemplares da arquitectura tradicional da região, são construídos em xisto e cobertos de ardósia.

Ponte do Rio Paiva

A conhecida ponte de Alvarenga terá começado a ser construída por volta do ano de 1770, ficando concluída em 1791. É composta por 3 arcos: o arco principal com 7 m. de vão, e dois arcos pequenos, ambos do lado direito (do lado de Alvarenga). Tem a altura de 22 m. Até à superfície da água e 4.8 m. de largura. Dista do lugar de Trancoso, em Alvarenga, 4 km.

Trilobites

Crustáceos marítimos que dominaram a fauna do planeta durante a era Paleozóica. Encontram-se em Canelas - Arouca algumas das maiores e mais raras e até únicas espécies no mundo. Estes fósseis são da maior importância, mesmo a nível internacional, para estudo da origem e evolução da vida na Terra. Estes animais, que viviam em águas profundas ou em águas superficiais, extinguiram-se rapidamente há cerca de 230 milhões de anos.

Calvário

Fica sobre uma penedia, a norte da Vila de Arouca, sobressaindo na sua parte mais elevada 3 cruzes, das quais a central data de 1627; no centro tem um púlpito de pedra, datado de 1643, situando-se as restantes cruzes da via sacra espalhadas pelas diversas ruas da Vila

Geoparque Arouca O Geoparque Arouca, correspondendo à área administrativa do Concelho de Arouca, é reconhecido pelo seu excepcional Património Geológico de relevância internacional, com particular destaque para as Trilobites gigantes de Canelas, para as Pedras Parideiras da Castanheira e para os Icnofósseis do Vale do Paiva. O valioso e singular Património Geológico inventariado, cobrindo um total de 41 geossítios, constitui a base do projecto Geoparque Arouca, aliados a uma estratégia de desenvolvimento territorial que assegurará a sua protecção, dinamização e uso. Em simultâneo e em complementaridade, associam-se outros importantes valores como os arqueológicos, ecológicos, históricos, desportivos e/ou culturais e ainda a promoção da etnografia, artesanato e gastronomia da região, tendo em vista a atracção de um turismo de elevada qualidade baseado nos valores da Natureza e da Cultura.

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Praias fluviais Albergaria da Serra Localização: Rio Caima a 20 Km da vila de Arouca Descrição: Zona de recreio e lazer localizada na margem do Rio Caima, na freguesia de Albergaria da Serra

Pontos de interesse nas proximidades: - Pedras Parideiras (Castanheira) - Frecha da Mizarela - Possibilidade de caminhar ao longo das margens do rio, no Verão e realizar os percursos pedestres PR7, PR15 e PR16 Infra Estruturas: Balneários Praia Fluvial do Areinho Localização: Rio Paiva a 15 Km da vila de Arouca e a 5 Km de Alvarenga Descrição: Praia fluvial localizada na margem do Rio Paiva, na freguesia de Canelas. Ponto da partida de algumas actividades desportivas praticadas no Rio Paiva

Prática de Desportos: Possibilidade de prática de canyoning, canoagem, etc... (É ponto de partida de outros desportos de Inverno - Rafting, KayakRafting e Hidrospeed) Pontos de interesse nas proximidades: - Ponte de Alvarenga, Sec. XVIII - Alvarenga (carreira dos moinhos e gastronomia) - Canelas (aldeia e zona de lazer e recreio do Vau) - Espiunca (zona de lazer e recreio ) Infra Estruturas: Balneários Nadadores salva-vidas: No Verão Estacionamento: Capacidade: 20 carros

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Zona de recreio e lazer de Espiunca Localização: Rio Paiva a 18 Km da vila de Arouca

Descrição: Zona de recreio e lazer localizada na margem do Rio Paiva, na freguesia de Espiunca. Junto a esta zona situa-se a aldeia com o mesmo nome, Espiunca, aldeia que dá o nome à freguesia. Preserva ainda as características de ruralidade. Prática de Desportos: Possibilidade de prática de canyoning, canoagem, etc... (É ponto de partida de outros desportos de Inverno - Rafting, KayakRafting e Hidrospeed) Pontos de interesse nas proximidades: - Ponte de Alvarenga, Sec. XVIII - Alvarenga (carreira dos moinhos e gastronomia) - Canelas (aldeia e Zona de recreio e lazer do Vau) - Louseira (trilobites) - Vau (Zona de recreio e lazer) Estacionamento: Carros ficam na estrada municipal. Zona de recreio e lazer de Janarde Localização: Rio Paiva a cerca 20 Km da vila de Arouca

Descrição: Zona de recreio e lazer localizada na margem do Rio Paiva, na freguesia de Janarde. Junto a esta zona situa-se a aldeia com o mesmo nome, Janarde, aldeia em xisto que dá o nome à freguesia. Preserva ainda as características de ruralidade.

Pontos de interesse nas proximidades: - Meitriz (aldeia) - Cortegaça (aldeia) - Silveiras (aldeia) - Rio de Frades (minas de volfrâmio) - Regoufe (aldeia e minas de volfrâmio) - Paradinha (aldeia e rio) - Possibilidade de caminhar ao longo das margens do rio, no Verão e realizar os percursos pedestres PR13 e PR14 (Regoufe, Drave e Covêlo)

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Zona de recreio e lazer de Meitriz Localização: Rio Paiva a 22 Km da vila de Arouca

Descrição: Zona de recreio e lazer localizada na margem do Rio Paiva, na freguesia de Janarde. Junto à aldeia de Meitriz. O rio divide Meitriz do lugar do Barco. Aldeia em xisto que preserva ainda as características de ruralidade. A paisagem do rio e envolvente é muito bonita e agradável. Ainda à poucos anos atrás a travessia do rio fazia-se de barco, único meio de ligação das duas margens. Hoje existe uma ponte.

Pontos de interesse nas proximidades: - Janarde (aldeia) - Cortegaça (aldeia) - Silveiras (aldeia) - Rio de Frades (minas de volfrâmio) - Regoufe (aldeia e minas de volfrâmio) - Paradinha (aldeia e rio) - Possibilidade de caminhar ao longo das margens do rio, no Verão e realizar os percursos pedestres PR13 e PR14 (Regoufe, Drave e Covêlo) Infra Estruturas: Balneários Estacionamento: 10 carros Zona de recreio e lazer da Paradinha Localização: Rio Paiva a 20 Km da vila de Arouca e a 10 Km de Alvarenga

Descrição: Zona de recreio e lazer localizada na margem do Rio Paiva, na freguesia de Alvarenga. Junto à aldeia com o mesmo nome, Paradinha. Aldeia em xisto que preserva ainda as características tradicionais. Esta aldeia apesar de não possuir nenhum habitante permanente tem movimento de turistas e habitantes de fim de semana, principalmente no verão. Pontos de interesse nas proximidades: - Paradinha (aldeia) - Cabranca (lugar abandonado) - Alvarenga (Ponte, carreira dos moinhos e gastronomia) Infra Estruturas: Balneários. Estacionamento: Capacidade: 20 carros

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Zona de recreio e lazer do Vau Localização: Rio Paiva a 16 Km da vila de Arouca e a 3 Km de Canelas

Descrição: Zona de recreio e lazer localizada na margem do Rio Paiva, na freguesia de Canelas. O local é muito agradável, com muita vegetação. Pontos de interesse nas proximidades: - Ponte de Alvarenga, Sec. XVIII - Alvarenga (carreira dos moinhos e gastronomia) - Canelas (aldeia) - Louseira (trilobites) - Espiunca (Zona de recreio e lazer) Prática de Desportos: Possibilidade de prática de canyoning, canoagem, etc... (É ponto de partida de outros desportos de Inverno - Rafting, KayakRafting e Hidrospeed) Estacionamento: Poucos lugares para viaturas. Ficam no caminho que dá acesso à praia.