Áreas verdes de londrina

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Áreas Verdes de Londrina Aspectos ambientais e diagnóstico populacional

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Áreas Verdes de Londrina

Aspectos ambientais e diagnóstico populacional

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Áreas Verdes

São Espaços físicos aonde se tem a predominância de vegetação arbórea com a finalidade de promover o equilíbrio ambiental da cidade e a qualidade de vida da população.

Neste seminário abordaremos a Floresta Urbana, Fundos de Vale, Praças e Parques da área urbana da cidade de Londrina, seus aspectos geográficos, evolução e medidas de mitigação aos problemas.

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Praças

São espaços públicos dentro da área urbana geralmente arborizados. Sua função é oferecer um espaço de lazer para a comunidade. As espécies arbóreas que nelas se encontram são importantes do ponto de vista estético de uma cidade, além de conferirem um maior conforto térmico às pessoas.

Fundos de vale

São caracterizados pela presença de córregos e muitas vezes de nascentes de rios. A mata ciliar, que é a vegetação que protege os rios, dada a sua importância, é considerada uma APP. Todos os fundos de vale em Londrina são protegidos sendo a habitação no local prática ilegal. Os fundos de vale em Londrina protegem seus mais de 90 cursos d'água.

Floresta Urbana e Parques

São encontrados na zona urbana e na zona rural, e são protegidos para preservação da biodiversidade e dos serviços ambientais que proporcionam. A constituição de corredores ecológicos buscam interligar as matas permitindo o fluxo da fauna e flora.

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A cidade cinza

Nos dias de hoje, preservar e cuidar de nossas matas é obrigação de cada cidadão.

Devido ao crescimento populacional e do número de moradias construídas Londrina se torna cada dia mais cinza. Pense nisso!

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Crescimento da População

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Dados Londrina 2014 (Estimativa)

Fonte: IBGE 2011

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Aumento da área urbana

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Diminuição de áreas verdes

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Áreas Verdes Londrina conta com 7.711.227,31 m² de área verde, quase o dobro de

área verde recomendado pela ONU (Organização das Nações Unidas), e 241 praças públicas.

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Leis Municipais LEI MUNICIPAL Nº 8.834, de 01/07/2002

Extingue a Autarquia Municipal do Ambiente e, em substituição, institui a Secretaria Municipal do Ambiente e dá outras providências.

LEI MUNICIPAL Nº 8.563, de 05/10/2001

Dispõe sobre a substituição das espécies de arborização pública que menciona e dá outras providências.

LEI MUNICIPAL Nº 8.490, de 22/08/2001

Implanta a Agenda 21 do Município de Londrina e dá outras providências.

LEI MUNICIPAL Nº 8.414, de 31/05/2001

Autoriza as pessoas físicas e jurídicas a erradicar e a remover galharias ou árvores, sem ônus para o Município, na forma que menciona.

LEI MUNICIPAL Nº 8.274, de 24/11/2000

Regulamenta as atividades dos recolhedores de resíduos sólidos e entulhos no Município de Londrina.

.

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LEI MUNICIPAL Nº 8.256, de 05/10/2000

Estabelece normas para poda, erradicação e/ou substituição de árvores nos locais que menciona.

LEI MUNICIPAL Nº 8.054, de 04/01/2000

Cria o Programa Municipal de Reflorestamento.

LEI MUNICIPAL Nº 6.521, de 18/04/1996

Regulamenta a colocação de recipientes, para fins de despejo de entulhos nos bairros do Município de Londrina.

LEI MUNICIPAL Nº 6.360, de 14/11/1995

Estabelece normas para a execução de música ao vivo em bares, lanchonetes e similares.

LEI MUNICIPAL Nº 5.127, DE 22/07/1992

Dispõe sobre o plantio de árvores frutíferas ou florais nas vias públicas do Município.

LEI MUNICIPAL Nº 4.806, de 10/10/1991

“Política Municipal do Meio Ambiente” - Trata da composição do Conselho Municipal do Meio Ambiente, instituiu o Fundo Municipal do Meio Ambiente e dá outras providências

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Código Ambiental e Projeto de lei nº 233/2010

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Praças Londrina tem perto de 250 praças e apenas uma pequena parte pode

ser considerada o “coração” das comunidades e vizinhança onde estão inseridas. Pesquisa de mestrado elaborada em conjunto entre a UEL e a UEM mostra o desafio de envolver poder público e população na manutenção desses espaços.

Hoje, as praças de Londrina não recebem qualquer tipo de tratamento especial ou atenção específica pela Prefeitura. As áreas verdes disputam o mesmo sistema de varrição e limpeza executado nas ruas. Equipes da Secretaria de Obras, Secretaria do Meio Ambiente e Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) dividem-se entre pequenos serviços e adequações nestes espaços, mas as intervenções não fazem parte de uma ação contínua voltada para a boa qualidade dos espaços verdes da cidade.

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Fundos de Vale

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Hidrografia Os fundos de vale espalhados por toda a cidade ajudam a manter o

equilíbrio e a água de abastecimento para essas áreas verdes.

Mesmo com o crescimento populacional e o desenvolvimento econômico, o londrinense mantém sua relação afetiva com a natureza, consolidando uma autêntica cultural ambiental, principalmente em relação aos rios, córregos, lagos, ribeirões e nascentes.

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O Rio da minha rua

Em Londrina, bem pertinho de cada um de nós, sempre tem um rio. Somente na área urbana são 84 cursos d'água.

Mesmo com o crescimento populacional e desenvolvimento econômico, o londrinense mantém sua relação afetiva com a natureza, consolidando uma autêntica cultura ambiental, principalmente em relação aos rios, córregos, lagos, ribeirões e nascentes.

Para fortalecer este vínculo, a Prefeitura de Londrina está realizando O Rio da Minha Rua. É um novo e moderno conceito de educação e gestão ambiental, pioneiro no Brasil, que abre um inédito ciclo de conscientização comunitária.

A transformação começa pela identificação das micro bacias, levando-se em conta as nascentes, os córregos, os rios e os lagos como referência de localização. Assim, cada pessoa, empresa, escola, igreja, associação de moradores ou outro tipo de organização terá o seu rio.

O importante é que cada cidadão fortaleça os laços de afetividade com o rio da sua rua e passe a realizar ações positivas, que levem à preservação e recuperação dos rios. Por isso, a Prefeitura de Londrina convida você a conhecer o rio da sua rua e cuidar dele com muito carinho. Localize no mapa, o rio da sua rua. Vamos ajudar a preservar o planeta.

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Bacias Hidrográficas

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Bacias Hidrográficas

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Bacias Hidrográficas

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Bacias Hidrográficas

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Bacias Hidrográficas

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Bacias Hidrográficas

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Jardim Botânico de Londrina

O Jardim Botânico de Londrina é uma das mais importantes unidades de pesquisa e conservação de espécies nativas e exóticas no Paraná. O Jardim Botânico é um espaço voltado à proteção e cultivo de espécies silvestres raras, ameaçadas de extinção, ou econômica e ecologicamente importantes para a restauração e reabilitação de ecossistemas.

Com mais de 1 milhão de metros quadrados de mata nativa, nascentes e rios, o Jardim Botânico de Londrina foi criado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – 70 hectares pelo Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) e de 20 hectares por parte da Associação Brasileira de SEMA, em 2006, devido à cessão de Educação e Cultura (ABEC), mantenedora do Colégio Marista, e das famílias Brito, Carbalall, Sant´Ana, Fecchio, Candoti e Kantor.

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Floresta Urbana e Parques

A Fazenda Figueira (Mata do Barão), de propriedade da FEALQ

(Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz), contém grandes remanescentes de fragmentos florestais nativos, protegidos na forma de Reserva Particular do Patrimônio Natural(RPPN), sendo a Mata do Barão uma RPPN. Está localizada no distrito de Paiquerê, em Londrina.

A FEALQ, a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) / Departamento de Ciências Biológicas e a Universidade Estadual de Londrina (UEL) / Departamento de Biologia, por meio de convênio, elaboraram o “Programa de Adequação Ambiental das Atividades Produtivas da Fazenda Figueira”, realizando um diagnóstico ambiental da caracterização florística dos remanescentes naturais e um plano de recuperação para a restauração florestal das áreas de preservação permanente. Também foram criadas trilhas ecológicas com marcação no campo de espécies florestais caracterizadoras de cada um dos tipos florestais ocorrentes na propriedade, além da marcação de matrizes de espécies arbóreas nativas para produção de mudas, ocorrendo assim a implantação de um viveiro de produção de mudas de espécies nativas regionais que fornecerá as mudas para os plantios florestais.

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Mata dos Godoy A Mata dos Godoy está localizada na Fazenda Santa Helena – Distrito

de Espírito Santo, a 15 Km do centro de Londrina. Possui 675,70 ha de floresta subtropical, estando inserida no bioma Mata Atlântica, na qual se encontram aproximadamente 200 espécies de árvores. Considerada um das principais áreas de preservação ambiental do Estado e uma das mais ricas reservas genéticas do Sul do País, abriga espécies raras como peroba, angico, cedro, figueira, pau-marfim, além de 180 espécies de aves silvestres, entre outros importantes representantes de nossa fauna.

O Parque Estadual Mata dos Godoy é uma das últimas reservas naturais de mata nativa do norte do Paraná, sendo assim uma Unidade de Conservação Integral. Pertenceu à família Godoy até 1989, quando foi transformada em Parque Estadual. Conforme o projeto do plano de manejo do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e da Universidade Estadual de Londrina, vem sendo aberta ao público 10% da área para visitação com portais, trilhas interpretativas, opções de lazer contemplativo e programas de educação ambiental. Os outros 90% são destinados à pesquisa ambiental. Atualmente as visitas são mediante autorização do IAP.

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Arthur Thomas Foi assim que em 1975 criou-se, através da Lei no 2.564 de 17 de

setembro, o “Parque Mr. Thomas”. Essa lei sancionou o recebimento de uma área de 61,72 ha por doação da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, destinada à implantação de local de lazer, devendo ser preservada ecologicamente pelo Município.

Em 10 de dezembro de 1987, o Parque é efetivamente e aberto ao público. A infraestrutura montada para os visitantes contava com: lago artificial, pedalinhos, estacionamento, acessos pavimentados, restauração da Usina Cambé, ponte, alojamento para a Polícia Florestal, lanchonete, zoológico, mirante, área para descanso, portal de entrada, viveiros de mudas e sanitários.

Em abril de 1994, o município de Londrina, encaminhou ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) um parecer, solicitando o cadastramento do Parque Arthur Thomas como unidade de conservação municipal, para fins de recebimento do ICMS Ecológico e outorgado no mês subsequente.

Atualmente o Parque está sob a administração da Secretaria Municipal do Ambiente (SEMA), a qual se encontra instalada dentro do Parque, assim, como a Secretaria Municipal de Agricultura  e Abastecimento.

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Daysaku Ikeda (Usina 3 bocas) O Parque está localizado à aproximadamente 12 Km do centro de Londrina, na Rodovia

João Alves da Rocha, estrada para o distrito de Maravilha, às margens do Ribeirão Três Bocas. Sua área total abrange 51, 28 alqueires e preserva como ponto turístico a antiga Usina Três Bocas, segunda usina hidrelétrica do município de Londrina, implantada em 1943 pela Companhia Paranaense de Energia Elétrica e desativada em 1983. O parque conta ainda com quiosque, parque infantil e um mirante. A SEMA é responsável pelo projeto de revitalização da área, pelo monitoramento da fauna e flora local, além do desenvolvimento de programas de Educação Ambiental. Em 10 de dezembro de 1987, o Parque é efetivamente e aberto ao público. A infraestrutura montada para os visitantes contava com: lago artificial, pedalinhos, estacionamento, acessos pavimentados, restauração da Usina Cambé, ponte, alojamento para a Polícia Florestal, lanchonete, zoológico, mirante, área para descanso, portal de entrada, viveiros de mudas e sanitários.

A cobertura vegetal é composta principalmente por matas nativas. Quanto à fauna, foram identificadas 96 espécies de aves na área do parque, dentre elas socós, garças, patos, galinhas d'água, maçaricos, martins-pescador, bem-te-vis, sabiás, papagaios, pica-paus, entre outras. Entre os mamíferos, 12 espécies foram encontradas, sendo os principais representantes as capivaras,cutias, ratos-do-mato, gambás-de-orelha-branca, tatus-galinha, cachorros-do-mato. Estima-se ainda que ocorra no local 32 espécies de répteis, sendo 3 espécies de cágados, 23 de serpentes, 5 de lagartos e uma anfisbena.

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Problemas

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Medidas de mitigação

Aumento na fiscalização

Criação e divulgação de políticas públicas funcionais

Incentivo a visitação aos parques públicos e conscientização dos usuários

Educação Ambiental

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Educação Ambiental

A Educação Ambiental é um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornem aptos a agir e resolver os problemas ambientais presentes e futuros.

Levar a população à compreensão dos processos que compreendem o Meio Ambiente, bem como as transformações que o mesmo vem sofrendo ao longo do tempo, e com isso sensibilizar a comunidade em geral sobre a importância de proteger o ambiente em que vive, ressaltando que qualquer dano provocado ao meio consequentemente pode gerar uma alteração direta na vida das pessoas.

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Divisão da educação Ambiental

Conhecimento: deve contribuir para que todos os indivíduos tenham conhecimento do meio ambiente e dos problemas que o afetam;

Conscientização: deve ajudar a sociedade a adquirir a consciência do meio ambiente global e a sensibilidade por essa questão;

Comportamento: deve auxiliar os indivíduos a comprometerem-se com a causa ambiental, motivando-os à participação ativa na proteção do meio ambiente;

Habilidades: deve ajudar a coletividade a obter habilidades necessárias para determinar e resolver os problemas ambientais;

Participação: deve proporcionar aos indivíduos a possibilidade de participarem ativamente nas tarefas que têm por objetivo resolver os problemas ambientais.

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Sites de Referência e estudo

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Educação Ambiental:Ong MAE

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Obrigado!

www.areasverdeslondrina.wix.com/areasverdeslondrina

Bruno CarvalhoEduardo BitencourtLucas RodriguesGabriel Strazzi