arauto - out. 2010 - ed. 86

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AS INFORMAÇÕES NÃO TRANSFORMAM APENAS O NOSSO PENSAMENTO E MUDAM NOSSA VISÃO DE MUNDO, MAS TRANSFORMAM TAMBÉM NOSSOS SENTIMENTOS EM RELAÇÃO A ESTE MUNDO. Página 5 Página 4 Página 4 OAB NITERÓI COMEMORA 35 ANOS DE FUNDAÇÃO Página 3 VOLTANDO AOS MINEIROS... SUSPIROS DA ALMA -“Fizeste-nos para , e inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em Ti”. Santo Agosnho O MEDO NA SEDUÇÃO MASCULINA Página 3 TAXA SELIC Um índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelo mercado se balizam no Brasil Página 15 CRIMES DE BAGATELA - Mulheres presas POR PEQUENOS DELITOS Página 13 Niterói, outubro de 2010 - ANO VII - Edição 86 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Página Outubro de 2010 1

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Jornal Arauto dos Advogados. Outubro de 2010 - Edição 86

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As informAções não trAnsformAm ApenAs o nosso pensAmento e mudAm nossA visão de mundo, mAs trAnsformAm tAmbém nossos sentimentos em relAção A este mundo.

Página 5

Página 4

Página 4

OAB NITERÓI COMEMORA 35 ANOS DE FUNDAÇÃOPágina 3

Voltando aos Mineiros...

sUsPiros da alMa

-“Fizeste-nos para ti, e inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em Ti”.Santo Agostinho

o medo nA sedução mAsCulinA

Página 3

taXa seliCum índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelo mercado se balizam no brasil

Página 15

CriMes de bagatela - Mulheres presas Por PeqUenos delitos

Página 13

Niterói, outubro de 2010 - ANO VII - Edição 86 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PáginaOutubro de 2010 1

CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI» Fundado em 14 de Maio de 1984

Conselho Diretor:

» Presidente: Dr. Reinaldo José de Almeida» Vice-Presidente: Dr. Celço Mendonça Azevedo» Tesoureiro: Dr Alencastro Araujo de Macedo» Secretário: Dr. Nicolas Ar-chilia Daniel

Diretoria de Departamento:

» Feminino: Dra. Celia Regina de Vasconcellos Soares;» Campestre: Dr. Julio Braga

Silva;» Comunicação: Dr. Erasbe Barcellos;» Cultural: Dr. Edson Gaudio Rangel;» Patrimônio: Dr. Paulo Cesar da Rocha Azeredo;» Social: Dra. Sandra da Silva Barbosa;» Jurídico: Dr. Marcos Werne-ck Salgueirinho;

Conselho Deliberativo e Fiscal:

» Presidente: Gilmar Francis-

co de Almeida» Vice-Presidente: Cesar Au-gusto Valentim Meira» Secretário: Dr. Raimundo Afonso Martins Feitosa

Membros do Conselho:

Alessandro Pinto de Almeida;Clélio Ramos de Faria;Dilene Alves C. dos Santos;Nelson Fonseca;Francisco Paulino Campelo;Henrique Tostes Padilha Filho;Shubert Ribeiro da Silva;Wombeles Matosinho Curis;

Fundado em 28/07/2003, funciona na sede do CAN.

Av. Ernani do Amaral Peixoto,507- 5º andar, Centro, Niterói, RJCEP: 24.020-072 / Telefax: 2717-1062 / 2719-1801

www.clubedosadvogados-rj.org.br/canE-mail: [email protected]

•Diretor Presidente: Reinaldo José de Almeida.•Diretor Responsável: Erasbe Barcellos (MT.24.670)•Redação: Reinaldo José de Almeida•Prog. Visual: Carlos Augusto (cel.: 8723-1024 - www.carlosaugusto.info)•DiretorFotográfico:Roberto Carneiro - (Reg. Mtb 18.590)•Revisor: Alessandro Pinto de Almeida.

Colaboradores: Homero Vianna Jr., Alessandro Pinto de Almeida, Soraya Taveira Gaya, Antonio Laért Vieira Jr., Vilmar Berna, Roberto Santos, Rosângela Moraes, Nylza Bellas, Márcia Silva, Álvaro Maia, Marcia Albernaz, Eliane Almeida, José Marinho e José Alves. - Toda conteúdo é de responsabilidade de seus autores.

Fotolito e Impressão: Gráfica LanceTiragem desta edição: 10 mil exemplares

Distribuição: Gratuita aos advogados, serventuários da justiça, orgãos do po-der judiciário, entidades associativas e clubes filiados à ACAERJ.

editorialCarÍssiMos leitores. -

COMO SER SÓCIO DO CLUBE DOS ADVOGADOS DE NITERÓI:

Bastaseradvogado,acadêmicodedireito,bacharelouservidordajustiçadoEstadodoRiode Janeiro, comparecer à sede do CAN e preencher a proposta de associado.

• AcademiadeGinásticacomPilates,ErgometriaeGinásticalocalizada,comprofissionaisdealtonível.Venha comprovar.

• MASSOTERAPIA: LUIZ PANTERA - Atendimento c/hora marcada, pelos telefones 3601-6968 ou 9284-8140.Massagensestética,terapêutica,desportivaeRelaxante,c/pedrasquenteereflexologia.ANALÚCIAPACHECO-TecnólogaemEstéticaeCosmetologia(9888-8199)

• CANTINA-Encontra-seemfuncionamentoaCantinadosAdvogados,direçãodeJorgeeErli,comoBu-ffetSabordaFamíliaTels.2629-4650/2620-5583/9182-6195,oferecendoalmoçorealmentecaseiroelanches,desegundaasextafeira.Venhaexperimentarecomprovaraqualidadedoatendimento.

• SALA DE EMBELEZAMENTO UNISSEX: SOB A NOVA DIREÇÃO DE WELL E JACK, com cabeleireiros e ma-nicuresdealtonível.TEL.2620-4532.

• SALA DE EMBELEZAMENTO UNISEX II: SOB A DIREÇÃO DE ANA ESBARRA, com serviços de tecnologia deEstéticaeCosmetologia(AnaEsbarra-tel.paraagendamento:9888-8199),CinesiologiaEspecializa-da(AdrianaMangabeira-tel.paraagendamento:9230-7644)eTerapiaHolística(IgnesNepomuceno-tel.paraagendamento:8174-2706).

• CONVÊNIOS–Estamosfirmandodiversosconvênioscomempresas,comintuitodealcançarmosalgu-mas regalias para sócios do CAN e para os advogados inscritos na OAB/RJ.

• EXCURSÃO:Jáestamosrealizandoexcursões,viagenseturismoatravésdoCAN.Informaçõesatravésdos tels. 2717-1062 / 2719-1801.

proGrAmAção do mÊs de outubro:* dias 7, 14, 21 e 28 (quintas-feiras) das 19:00h às 23:00hseresta dançante com espÍndolA & ConvidAdos

proGrAmAção do mÊs de novembro:* dias 4, 11, 18 e 25 (quintas-feiras) das 19:00h às 23:00hseresta dançante com espÍndolA & ConvidAdos

mais uma vez chamo atenção de que precisamos votar para exercermos a nossa cidadania. Agora, tão somente dois candidatos. serra e dilma. Ambos são bons. entretanto fa-

çamos uma grande reflexão. Qual dos candidatos será o melhor para o nosso País? Qual o candidato que será melhor para o estado do Rio de Janeiro? Qual o candidato que tem as melhores qualidades? Consulte. pesquise. vote com consciência. Boa sorte Brasil!

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ACAerJ Dr Reinaldo de Almeida Presidente da ACAERJ

Associação de Clubes dos Advogados do Estado do Rio de Janeirowww.clubedosadvogados-rj.org.br

aCaerJ – a luTa CONTINua

Até quando continuare-mos esperando. vamos continuar insistindo

com os nossos dirigentes (oAb & CAArJ) para que possamos finalmente, conquistar para os advogados o direito ao lazer como também a criação do re-tiro dos Advogados. segundo o dr. ricardo de menezes (te-

soureiro da CAArJ) o projeto protocolado sob o n. 4165/2003 LAZER PARA VOCÊ AD-VOGADO, já foi localizado na oAb/Conselho federal. Agora resta-nos aguardar para saber o que será feito. Não podemos de-sistir. “o negócio é esperar para ver no que vai dar”.

no dia 14 de outubro a oAb niterói comemorou seu 35º ani-versário de fundação, em grande estilo. A entidade recebeu no plenário José Danir do Nasci-mento, em sua sede, uma grande quantidade de advogados com seus familiares, oportunidade em que foram homenageados dez ilustres advogados da cida-de, na forma que se segue: Aldo Alves, Carlos Alberto ramalho rigó, Herval bazilio, José ma-rinho dos santos, michel salim saad, nélio ribeiro de olivei-ra, nelson prado filho, sergio rogerio brito duarte, sergio Zveiter e silvio soares lessa. também foi homenageado o desembargador luiz Zveiter, pela importante ajuda para o fortalecimento da oAb de nite-

rói com a cessão de salas para os advogados e término da revista nos fóruns, além de outras me-didas administrativas que bene-ficiaram a advocacia, que por es-tar ausente em missão em outro estado, foi representado pelo dr. sergio Zveiter.

A oAb niterói, além de ser a maior subseção do brasil, tem um passado histórico. Está ins-talada num prédio importantís-simo para a classe, que leva o nome de Casa do Advogado. e foi construído com a colabora-ção de um grupo de abnegados advogados, e no inicio sua fina-lidade como CAsA do Advo-GAdo, era para acolher os pro-fissionais que vinham de outras cidades do antigo estado do rio de Janeiro.

oAb niterÓi ComemorA 35 Anos de fundAção

o medo nA sedução mAsCulinApsicologia

Dr.MarcosCalmon-PsicólogoClínicoespecialista em Gestalt-Terapia, Hipnose e Acupuntura3026-8460 / 2721-6784 / 9387-9345 / 8675-4720www.drmarcoscalmon.com.br

pode até parecer algo en-graçado ou desconhecido para muitas pessoas, mas

existem muitos homens que ain-da sofrem profundamente com o medo da sedução. é algo que pode ganhar características fó-bicas equivalentes aos piores transtornos de personalidade, quando alguém, simplesmente não consegue mais se aproximar de uma mulher para exprimir os seus sentimentos. e, se ela for muito atraente, os sintomas tendem a ser piores, com a pre-sença de sudorese, taquicardia, dispnéia, sensação de paralisa-ção, gagueira e falta de iniciati-va. tudo isto evidenciando uma timidez que poderá se agravar cada vez mais e mais, com sérios prejuízos afetivos para o porta-dor desta deficiência.

você pode imaginar que tudo isto acontece somente com pes-soas pouco atraentes. errado! existem muitos homens dentro dos padrões estéticos que tam-bém sofrem com esta doença invisível e repleta de tabus.

em nossa sociedade, as mu-lheres tendem a aguardar pela manifestação do interesse mas-culino, cabendo a ela aceitar ou recusar seus possíveis pre-tendentes. e, é justamente na incapacidade de lidar com este sentimento de rejeição, vergo-nha ou menos valia que o in-capacitará a se aventurar em futuras tentativas. muitos nunca conseguiram sequer arriscar a primeira vez, vivem solitários, sem namoradas ou companhei-ras. são frustrados e infelizes por carregarem um fardo muito pesado, que vão lhes consumin-do lentamente as energias físi-cas e mentais no decorrer das suas vidas.

é muito triste saber que exis-te uma multidão silenciosa que ainda sofre deste mal e, fingem

que está tudo bem para os ami-gos e parentes mais próximos. por isto, eles não têm com quem conversar ou trabalhar este tipo de demanda, necessitam de uma ajuda profissional, pois é um so-frimento que pode e precisa ter um ponto final nas suas vidas. A psicoterapia é uma excelente op-ção para se modificar este padrão de comportamento estabelecido no decorrer dos anos, através de situações vivenciadas na adoles-cência e juventude que desenca-dearam este sintoma associado a uma auto-imagem irreal.

estas pessoas necessitam re--aprender a se perceber com mais autenticidade, conhecendo os seus pontos fortes, aceitan-do as suas limitações e fazendo uso das suas potencialidades ou capacidades inerentes com sabe-doria e manipulação de algumas técnicas de sedução que poderão ser usadas na prática e sem mis-tério algum, mas com grande po-der de resultados práticos.

enquanto os homens buscam a beleza feminina como “isca” para se entregarem ao processo de sedução, as mulheres acabam mesmo é se entregando para aqueles que revelam ter mais conteúdo para lhes oferecer. é o que chamamos de lei de afini-

dade ou semelhança nos gostos e preferências do possível casal. Afinal os dois precisarão cami-nhar na mesma direção para po-der desencadear poderosos senti-mentos que levarão ao interesse mútuo, convergindo em ideais semelhantes, etc.

O senso comum afirma que “não existe mulher difícil, o que há é uma cantada mal dada”. bobagem! isto é mais um mito que serve apenas para confun-dir mais ainda a cabeça desses homens com problemas de rela-cionamento. se assim fosse, um único homem poderia agradar qualquer tipo de mulher, o que é impossível na prática. Nem o melhor dos sedutores poderia agradar todas as mulheres.

é preciso desenvolver uma conversa mais adequada nos pri-meiros encontros com confiança inabalável e a certeza absoluta de que a rejeição é um prejuízo maior para a mulher que deixou de conhecer você, alguém que poderia lhe proporcionar mo-mentos inesquecíveis em sua vida. Com certeza, ainda surgi-rá uma sortuda que vai ceder as suas investidas e, somente então, descobrirá o homem de verdade que existe exclusivamente den-tro de você.

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-“Fizeste-nos para ti, e inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em Ti”.Santo Agostinho

-“Ao entardecer da vida, seremos julgados pelo amor”. São João da Cruz

tribuna livresUsPiros da alMa

Antônio Laert Vieira Junior - [email protected]

MárciaAlbernazdeMiranda | Auditora Fiscal do Trabalho

trinta e três mineiros e um sentimento de renovação da vida, de comoção in-

ternacional. fazia tempo que não se objetivava uma emoção tão pura, sublime e justamente ligada ao direito do trabalho que trata das mazelas sociais, de forma in-ternacionalizada. recentemente, Jorge luiz souto maior redigiu um artigo sobre o tema e sinte-tizou tudo - magistralmente - na palavra solidariedade, justamen-te, o que no pós-guerra levou a fundar tratado de paz, selando parâmetros mais equitativos para as relações de capital-trabalho, culminando nas regulamentações e surgimento deste ramo do di-reito. o contraste entre a neces-sidade de intervenção do estado, para resgate da cidadania, no pós-acidente não foi em nenhum momento “flexibilizado” pela so-ciedade. ninguém ousaria, hoje,

a falar de desregulamentação das normas de segurança, justifican-do a necessidade de produção, em detrimento das garantias da-queles mineiros. foram gastos milhões e não existiria uma só voz que mitigasse - assistindo ao resgate - a necessidade de di-minuição de investimentos para minimização de riscos e manu-tenção da integridade física dos mineiros.

é mais do que interessante trazer neste oportuno momento a discussão dos preceitos da de-mocracia, refletir acerca dos con-ceitos primários do Direto e seu alcance, quando ainda nas bases da formação jurídica, nos depa-ramos com o caso dos “explora-dores de Caverna” e a fundação de uma nova ordem positivada por um pacto, daqueles que em extrema necessidade tem de re-gulamentar.

Voltando aos Mineiros...

pudesssem as palavras di-zer... receber os abraços e o sentimento de todos

os amigos nestes dias que cor-rem, foi mais que um bálsamo; foi consolo, conforto e acalen-to para nossa família. mesmo com lágrimas vacilantes, sorri-so tímido, estremecida vergo-nha e dor, não posso reter nesta hora o segredo de meu cora-ção. Tenho que deixá-lo fluir e peço que o ouçam, não com os ouvidos, mas com o que

têm no lado esquerdo do peito. bateu saudade e não aguentei ficar com ela toda armazena-da e silente. A saudade precisa circular entre os que se amam para reacender emoções. o que seria do futuro sem as referên-cias das felicidades passadas? ‘Quando nascemos, ganhamos de presente a morte; ela está contida na própria vida’. ‘para tentar compreender a mor-te, basta seguir pelo caminho onde não há nem ida e nem

volta, posto que a vida é cir-cular; o início e o fim estão no mesmo lugar’. ‘todas as pes-soas no mundo buscam a fe-licidade, mas a felicidade não se a encontra porque não está perdida. felicidade é a manei-ra como enfrentamos as situa-ções. saber encarar as constan-tes mudanças e transformações da vida é um caminho para a felicidade’. meu pai soube ser Feliz. Quando a morte bateu--lhe à porta, não deixou que

fosse embora de mãos vazias. ofereceu-lhe a taça repleta com sua vida. Colocou diante dela a suave colheita de todos os seus dias. entregou-lhe tudo que ganhou e tudo que reco-lheu com o árduo trabalho de sua longa vida. temos a plena convicção que a morte é uma verdade, tanto quanto a de que uma semente deve morrer para nascer. o ‘tempo que refaz o que desfez’, haverá de recu-perar nossa alma da fraqueza,

renovando-a e dando-lhe força verdadeira para continuar a ca-minhada. todos os momentos difíceis da vida são enfrentados e vencidos através da fé. A es-perança renascerá. A vida reco-brará o seu vigor. Lembrem-se de papai diante do altar do se-nhor. ficamos privados da delí-cia de sua presença física, mas ele está vivo, porque realmente só existe aquilo que permane-ce imutável. Papai não morreu, encantou-se para sempre.

e não ousemos a falar dos fru-tos que estes atores sociais even-tualmente venham a colher com entrevistas e mais e mais assédio da mídia... restaram as sequelas na psiquê de cada um deles. es-tes mineiros, como já historiado

por nelson mannrich, repristi-nam vários casos: O da explora-ção de nativos que culminou nas Leis das Índias; Dos operários da construção civil e eletricistas; o da redução de trabalhadores à condição análoga a de escravo...

talvez, de forma bem contextu-alizada, sejam a oportunidade do levante de uma velha-nova ban-deira de proteção e garantia que as sociedades refutam globaliza-damente em ampliar.

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eNTrelINhas – pOr VIlMar s. D. BerNa

meio AmbienteVilmar Bernna - Jornalista do Meio Ambiente - www.escritorvilmarberna.com.br

As informações não transfor-mam apenas o nosso pen-samento e mudam nossa

visão de mundo, mas transformam também nossos sentimentos em re-lação a este mundo. o mundo não é feito apenas do que podemos ver e tocar, mas também das idéias e dos sentimentos que temos sobre ele.

dizem que a imprensa se inte-ressa mais por notícias ruins que boas. A imprensa e a publicidade sobrevivem de audiência, logo, não estariam divulgando mais más no-ticias do que boas se não houvesse interesse do publico. Então, fica di-fícil saber quem veio primeiro, se o interesse do publico nas noticias ruins em vez das boas ou da im-prensa em divulgá-las.

A razão para o especial interes-se nas más notícias pode estar no fato que o mal tem uma enorme capacidade em causar danos. uma única bala perdida, ou um cochilo no trânsito ou na conduta moral, ou uma explosão de fúria, pode deixar alguém paraplégico, morto, corrup-to ou assassino. De nada adiantará lembrar de todos os outros momen-tos em que foi uma pessoa boa, pa-cifica, honesta, cuidadosa. Ela será medida e julgada por este único ato mau e em raras ocasiões os seus atos bons poderão ser considera-dos para atenuar sua pena. se pedir com jeitinho e da maneira correta, deus perdoa, mas os homens não. e mesmo depois de cumprida a pena, permanecera o preconceito que marcara a pessoa que foi pega cometendo um ato mau, como um carimbo na testa.

Considerando estes fatores o que nos dizem as entrelinhas das noti-cias? Que informações nos passam sem dizer diretamente? por exem-plo, como nos sentimos quando re-cebemos noticias sobre a descober-ta de mais um político ou policial corrupto?

e quando sabemos que esses corruptos mesmo depois de des-cobertos ainda assim permanecem ou retornam ao poder, por algum artifício legal ou por forca de uma

Justiça injusta, ou mesmo pelo voto do eleitor?

uns podem se sentir satisfeitos em ver em tais divulgações um indicador de fortalecimento das instituições e da democracia e que os bons estão prevalecendo, conse-guindo identificar e punir os maus, indicando o caminho que devemos seguir para uma boa vida em socie-dade.

outros podem sentir medo e de-samparo por acharem que para cada corrupto, violento e despreparado que é descoberto existem outros que permanecem ocultos e que fo-ram mais inteligentes e espertos e por isso conseguiram escapar, mas que continuam se passando por sérios e competentes, como os cor-ruptos e despreparados eram antes de serem pegos.

Como um cidadão assim se sen-te, por exemplo, ao ser abordado numa blitz? Como saber se é falsa ou verdadeira? Como saber a dife-rença entre um policial honesto e um bandido de farda?

os policiais vivem o mesmo di-lema. Como saber se estão diante de um cidadão de bem ou de um bandido pronto para atacar? Como o policial pode diferenciar a legi-tima reclamação de um cidadão de bem constrangido em seus direitos de um bandido querendo criar tu-multo para distrair os policiais a fim de sacar uma arma escondida? en-tão, naturalmente, os policiais assu-mem uma atitude de prudência que facilmente pode ser confundida, ou ser de fato, grosseria, arrogância, violência, agravada pelo fato de estar empunhando a arma pelo lado do gatilho.

por instinto, o medo pelo desco-nhecido leva os cidadãos de bem a confiar desconfiando de sua policia, resultando na não colaboração, na síndrome do pânico, num surdo sentimento de medo e inseguran-ça, por que bandido é bandido, não há desconhecimento neste fato e é para se ter medo mesmo, mas a po-licia são servidores públicos, pagos com o dinheiro dos nossos impos-

tos e deveriam passar aos cidadãos o sentimento de que estão seguros, pois eles, os policiais, tomaram para si esta responsabilidade! en-tretanto, bem ao contrario disso, al-guns cidadãos se sentem reféns da própria cidade e de quem deveria lhes proteger.

e como nos sentimos diante de noticias sobre Juízes corruptos ou que censuram a imprensa com condenações injustas que obrigam o veículo a pagar indenizações por terem publicado a verdade que atin-giu algum poderoso ou a própria Justiça? Como nos sentimos diante de noticias sobre a lentidão, ineficá-cia da Justiça e condenações pífias contra empresas poderosas? pesso-as lesadas em seus direitos acharão que vale a pena recorrer à Justiça ou é melhor arder no prejuízo para não sofrer perdas e ter aborrecimentos maiores depois?

Como se sentem os milhões de consumidores lesados por bancos, empresas de telefonia, energia, transporte, e muitas outras, condu-zidas por maus empresários ávidos por lucros crescentes, que parecem adotar deliberadamente como prati-ca de negocio a criação ou aumento de taxas, reajustes indevidos ou cal-culados erradamente sempre para mais, juros e cobranças indevidas, serviços mal prestados, etc., como estratégia para aumentarem seus lu-cros. Estes maus empresários cor-rem um risco calculado, lesando os consumidores aos milhares e repa-rando individualmente apenas aos que reclamarem, e como a maioria silenciosa não recorre de seus direi-tos por que não acredita na Justiça, os lucros compensam de sobra as perdas. Contam com uma Justiça lenta, burocrática e comprometida com os poderosos, que considera tentativa de enriquecimento indevi-do a reclamação de penas maiores por um consumidor lesado, mas não acha indevido o enriquecimento de empresas que deliberadamente le-sam os consumidores. um simples desvio de centavos na conta de mi-lhares de consumidores será quase

imperceptível ao consumidor, mas significará muitos lucros a mais para as empresas.

trata-se de problemas que não dizem respeito apenas aos cida-dãos, mas também uma dor moral que afeta a todas as autoridades, Juízes e policiais e empresários honestos que, em função dos de-sonestos, são vistos pelo publico como desonestos também, ate que provem o contrario.

A confiança na policia e na Jus-tiça esta na base do pacto social, onde as pessoas decidiram abdicar das armas e de fazer Justiça com as próprias mãos em troca de uma policia e uma Justiça que as repre-sentem. então, quando a sociedade passa a ter medo de sua policia e desacreditar de sua Justiça, ela se arma e começa a agir em sua pró-pria defesa e passa a contratar mi-lícias para se proteger e a apoiar o poder paralelo do trafico. Quando isso acontece, o pacto social que nos permite a vida em sociedade e nos faz cidadãos esta ameaçado!

resgatar a credibilidade da po-licia e da Justiça junto aos olhos da população é muito mais que mera propaganda institucional. é resga-tar os princípios básicos que orien-tam e estimulam a vida em socie-dade.

não conheço as soluções, mas consigo sentir e perceber o proble-ma. preocupa-me a idéia de mais policia nas ruas, mais blitz, por que só aumentara o medo das pessoas de bem que foram levadas a perder a confiança na sua policia. Então, resgatar esta confiança me pare-ce fundamental, pois não é com quantidade maior de policiais que se resgatara confiança, mas com maior qualidade, e isso requer me-lhor treinamento, melhores salários e condições de trabalho para os po-liciais.

talvez se a comunidade conhe-cesse melhor seus policiais e sua Justiça, com uma policia comuni-tária permanente e uma Justiça iti-nerante, nos bairros, aproximando a policia e a Justiça da população.

entretanto, não uma policia e Jus-tiça arrogante, onde todos são ban-didos ate que provem o contrario, mas uma policia e uma Justiça hu-manizadas, preocupadas em infor-mar e formar antes de punir.

talvez com a criação de Códigos de ética amplamente divulgados, feitos com a participação de todos os envolvidos e que inclua a partici-pação e controle da sociedade.

talvez com o fortalecimento do disque-denúncia gratuito que per-mita o acompanhamento pelo de-nunciante de forma anônima.

talvez com o fortalecimento e investimento em programas de educação e informação publicas, principalmente nas comunidades de baixa-renda e nas comunidades escolares apresentados pelos pró-prios policiais, juízes, promotores, defensores públicos e também por presidiários, sobre o papel da po-licia e da Justiça para a sociedade. os menores infratores poderiam participar de programas de reabili-tação em que presidiários falariam da vida na prisão e do quanto o caminho do crime, das drogas, da violência os fez perder o melhor de suas vidas.

talvez com sistemas de infor-mação de amplo acesso do publico e usando a internet que assegurem transparência as ações da policia e da Justiça.

talvez com penas mais duras e milionárias contra maus empresá-rios, acostumados a lesar ao consu-midor como estratégia de negócio.

não são soluções de curto prazo por que fazem parte do fortaleci-mento da própria democracia e da consciência e cidadania da socie-dade. entretanto, o fato de não ver-mos os resultados no curto prazo não significa que não devamos nos esforçar para mudar esta situação. diz-se que, em longo prazo, todos nesta geração estarão mortos, mas podemos deixar construídos os ali-cerces de uma nova sociedade, para que as próximas gerações não te-nham que começar do zero.

PáginaOutubro de 2010 5

social com maurício sayãoContatos: (21) 8214-2939 / 8611-5702

ELEIçõES 2010“O povo de Niterói votou com o coração”

“... Niterói já escolheu para Deputado Federal. O nome dele éSergio Zveiter!...”.

Agradecemos aos amigos e eleitores, e parabeni-zamosatodososcolaboradores,queconsagraramonosso amigo Sergio Zveiter como o Deputado Federal mais votado em Niterói.

Sec. Pedro Castilho, Maurício Sayão, Dep. Fed. Sergio Zveiter, Dr. Orquinézio, Vitor Junger e Beto Saad

Ivone, Sergio Zveiter, Nelcia Valleriote, Robsoon e Odimar Sergio Zveiter na casa de amigos

Maurício Sayão, Rose, Zezé Gomes e demais amigos

Nelcia Valleriote, Rose Sayão, Carla Gallo e Maurício Sayão

Página Outubro de 20106

» Ambulância – 192» Bombeiros – 193» Defesa Civil – 199» Polícia Militar – 190» OAB – 2719-8470» Procon – 2721-0794/1512» Codecon – 2620-043» CAN – 2717-1062» Clin – 2620 - 2175» Águas de Niterói – 2613-4545» Barcas SA – 2532-6101» Ponte – 2620-8588/9333» ANDEF– 2711-9912» AA – 2717-8556» Rodov. Niterói – 2620-8847

» APAE – 2717-7152» APADA – 2621-2080» Disque-Ponte – 2620-9333» Dir. Humanos – 2719-8470» Prerrogativas OAB 7811-3299 / ESA – 2719-8470 R.215» Correios – 2721-1054/1053» Serviço Funerário – 2717-2073» Disque Denúncia – 2622-1999 (Central) 2719-1656 (Niterói)» Custas Judiciais TJ/J (dúvi-das) 2588-2156

eNrOlaDINhO De lingüiça

Ingredientes:1 tablete de fermento biológi-

co 4 colheres (sopa) de açúcar 5 colheres (sopa) de manteiga

em temperatura ambiente3 xícaras (chá) de farinha de

trigo peneirada 2 gomos de lingüiça calabresa

sem a pelesal a gosto1 gema para pincelar

Preparo:em uma tigela, coloque o

fermento biológico e o açúcar e misture bem até o fermento des-manchar.

reserve 1 colher (sopa) de manteiga e adicione o restante ao fermento, com 10 colheres (sopa) de água morna.

mexa até a manteiga derreter e reserve.

em outra tigela, coloque a fa-rinha e o sal.

Abra uma cavidade no centro e despeje a mistura de fermento.

mexa com as mãos até obter uma mistura homogênea.

Transfira a mistura para uma superfície enfarinhada e sove por 3 minutos, ou até obter uma massa lisa.

forme uma bola com a massa e unte-a com uma parte da man-teiga reservada.

retorne a massa para a tigela e cubra com filme plástico.

deixe crescer por 30 minutos, ou até dobrar de volume.

enquanto isso, corte as lingüi-ças em gomos com cerca de 6cm cada um.

em seguida, corte cada gomo dem 4 partes, no sentido do com-primento e reserve.

ligue o forno à temperatura média.

em uma superfície enfarinha-da, abra a massa com uma espes-sura fina e corte-a em 26 tiras de 3cm X 30cm.

enrole cada pedaço de lingüi-ça em uma tira, apertando bem as bordas.

unte 3 fôrmas de 33 X 33cm com a manteiga restante e enfa-rinhe.

disponha os enroladinhos nas fôrmas, deixando um espaço de cerca de 2cm entre eles.

em uma tigela pequena,coloque a gema e 1 co-lher (sopa) de água e bata ligei-ramente até ficar homogêneo.

pincele a superfície dos en-roladinhos coma gema e leve

ao forno por 30 minutos, ou até dourar.

batata reCheaDa aO Forno

Ingredientes:6 batatas grandes2 colheres(sopa)de manteiga

ou margarina100gramas de bacon2 ovos cozidos3 tomates picadosqueijo ralado(opcional)1 colher(sopa)salsa picada,pimenta-do-

-reino,cebola,etc.Preparo:

Cozinhar as batatas na água com sal, descscá-las,retirar a tampa e abrir uma caviade. numa outra panela,preparar o recheio, misturando os outros igredientes ao ponto. recheie as batatas e leve ao forno, regando com o molho de tomate. Após aquela cozida, retirar e despeijar o queijo sobre as batatas e servir.

dicas

O Clube dos Advogados de Niterói, através de sua diretoria, congratula-se com os associados e amigos, pela passagem de mais uma primavera.

Muitas felicidades, saúde, paz, lealdadee, acimade tudo,muitoamor,somadoàcertezadequeparaoCAN,vocêssão

realmente especiais.Andre mendes dA fonseCA ferrAZArGemiro spindolAArnAldo rAmosAlbino José dA silvACArmem lÚCiA f. meneZesCArlos AleXAndre rAmos dA silvACesAr AuGusto vAlentim meirAerAsbe Antonio GonçAlves bArCellositA AlÁdiA AZAmor rodriGuesJHonAtHAn CAstilHo GomesJorGe Antonio deserto neCComAriA Celeste mendes de morAesmAnoel pereirAmAtHeus Alves CArdosomArCelo vieirA e silvAnelson de morAes vArGAsORQUINÉZIO DE OLIVEIRArenAto luiZ de CArvAlHoroberto riCArdo brevesrAimundo Afonso mArtins feitosAsAndrA bellAstAllitA vidinHAYAn dutrA de mAttosYAnn peClAt mendes de morAesWAnderleY CostAvÂniA morrYs mArtins AlmeidA

PáginaOutubro de 2010 7

» Dr. Carlos Jardim (Presidente da Unimed Leste Flu-minense), sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN- Clube dos Advogados de Niterói, pelo presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. Gilberto Garrido Júnior (Diretor Presidente da Unicred Niterói), sendo homenageado com o Diplo-ma da Amizade do CAN - Clube dos Advogados de Ni-terói, pelo presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Sr. Odair Velasco, Sra. Hana Ramalho e Dr. Humber-to Cairo (Presidente OAB Meier).

» Dr. Gilberto Garrido, Dra. Marli Garrido, Dra. Maria do Céu e Dr. José Luiz.

» Dr. Ronaldo Jardim, Dr. Rosevelt Jardim e Sr. José Rafael.

» Sra. Sheila Pereira, Sra. Leíse Cabral e Sr. José Carlos (Chefe de Cozinha do ICB).

» MC Paulinho, Raquel, Alcimar e os cantores Uberlan Manhães e Gilson Reis.

» Dr. Mário Ribeuiro, Sra. Eliana Ribeiro e Sr. Josué Bitencourt

» Dr. Pedro Angelo, Sra. Vera Jardim e Dr. Carlos Ro-berto Jardim.

Página Outubro de 20108

» Os cantores Uberlan Manhães e Gilson Reis. » Dr. Roosevelt Jardim, demonstando que tem uma voz previlegiada por Deus.

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl ores a Sra. Marli Garrido.

» Dr. Reinaldo de Almeida, homenageando com fl ores a Sra. Vera Jardim. » Dr. Sergio Marcolini (Presidente da Nitt rans), sendo homenageado com o Diploma da Amizade do CAN- Clube dos

Advogados de Niterói, pelo presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. Virgílio André Ramos Leocádio, sendo homena-geado com o Diploma da Amizade do CAN- Clube dos Advogados de Niterói, pelo presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. Roberto Rosa, Dr. Roberto Breves, Sra. Rogeria Breves e Sr. Roberto Alves.

» Dr. Sergio Marcolini, Sr. Wolverine, Sr. André Coralli e Sra. Maritza Garcia.

PáginaOutubro de 2010 9

» Sr. Alex Lopes, Sr. José Antonio, Sr. Marcelo Bauclair e Sr. José Luiz. » Sr. Djalma Senna e Sra. Ana Maria Porto. » Os Cantores Waldeci Alamino e Sr. Norambê, Sra.

Jaqueline Santos e o também cantor Joel Pita.

» Sr. Srgio Barbosa, Sr. Angelo Silva, Sra. Sheila Vaz e Sra. Legner Pastor.

» Dr. Virgílio André Ramos, Sra. Anamelia Gomes, e o casal Ivone e Marcolini. » O cantor Joel Pita, durante apresentação.

» Dr. Reinaldo de Almeida homenageando com fl ores, a Dra. Ivone Abreu Marcoline.

» Dr. Roberto Breves, e Dr. Reinaldo de Almeida ho-menageando com fl ores a Sra. Rogeria Breves.

» Alguns dos convidados, saboreando um delicioso Café Carreiteiro.

Página Outubro de 201010

» Desembargador Gilberto Fernandes, sendo home-nageado com o Diploma da Amizade do CAN- Clube dos Advogados de Niterói, pelo presidente Dr. Reinal-do de Almeida.

» Dr. Marcos Calmon de Carvalho, sendo homenage-ado com o Diploma da Amizade do CAN- Clube dos Advogados de Niterói, pelo presidente Dr. Reinaldo de Almeida.

» Dr. Rubens Teixeira, preseteando o Dr. Reinaldo de Almeida, com o Livro “DO MONTURO DEUS ERGUE UM VENCEDOR”, contendo sua biografi a, de autoria do pr. Jorge Videira.

» Sr. Marcelo Perassoli, Dr. Rubens Teixeira e Sr. Ulis-ses D’Oran.

» Des. Gilberto Fernandes, Nicoly Fernandes, Sra. Gil-za Fernandes, Dr. Sergio Fernandes e Dra. Lígia Fran-co.

» Dr. Marcos Calmon de Carvalho, Sua Mãe Sra. Ana Calmon, Sr. Francisco Carlos e Rennan Xavier Calmon.

» Alexandre Calmon, Patrícia Calmon, Miclele e Bruno Xavier Calmon.

» Sra. Roselane e seu esposo Sr. Roberto Carlos de Al-meida.

» Sr. Geraldo Rangel, Sr. Geraldo Moreira, o cantor Francisco Teixeira e Márcio Aleluia.

PáginaOutubro de 2010 11

» Guará Rose da Silva, Marília Alves e Flávio de Araújo. » O Cantor Francisco Teixeira, durante apresentação. » Dr. Reinaldo de Almeida homenageando com fl ores, a Sra. Gilza Fernandes.

CAsAl notA deZdr. silva neto e a esposa

Gecilda, foram considerados “o CAsAl notA deZ” nesta edição. receberam em sua mansão na barra da

Tijuca, várias autoridades civis e militares, uma cente-na de pastores evangélicos (representantes de várias denominações evangélicas),

políticos, representantes do judiciário estadual e federal, numa noite esplendorosa de confraternização repleta de louvores (como não poderia

deixar de ser), em apoio e so-lidariedade a candidata a pre-sidente dilma. destaque para os discursos dos senadores marcelo Crivella e magno

malta que conseguiram con-tagiar os presentes naquele evento maravilhoso. evento nota “treZe”. parabéns ao casal silva neto.

Reinaldo de Almeida, com o casal Gecilda e Silva Neto.Dr. Reinaldo de Almeida (presidente da ACAERJ), Senador Magno Malta, Dr. Silva Neto e professor Fraga.

Senador Marcelo Crivella, discursando durante a reunião festiva na residência do dr. Silva Neto.

Página Outubro de 201012

Casos de polícia Eliane AlmeidaJornalista - Teresópolis

CriMes de bagatela

todos os dias mulheres são presas por pequenos deli-tos cometidos. Apesar de o

furto ser crime previsto no Código penal, com pena de um a quatro anos, muitas mulheres são presas por furtos de objetos de valor irri-sório e passam anos na cadeia por furtar ou tentar furtar um pote de creme, enquanto que comete um crime de homicídio é solto para responder o crime em liberdade. Apesar da existência de penas al-ternativas, muitos juízes são con-tra, imaginando que a prisão é sim-plesmente “cumprir a lei”. muitas das mulheres recebem a sentença após ela já ter passado um tempo presa. Quando são condenadas a cumprir pena em regime semiaber-to, elas são impedidas de apelar em liberdade e continuam na cadeia até o recurso ser julgado. Quando a sentença do regime semiaberto se torna definitiva elas podem sair e retornar para dormir na cadeia. Diante das dificuldades encontra-das, a superlotação das Carcera-gens femininas ou presídios mos-tra que há pessoas presas que não precisaria estar. O perfil da maioria das mulheres presas por pequenos delitos são de baixa escolaridade, sem profissão definida, jovens, com filhos. A maioria das mulhe-res quando presas, não resistem, não são violentas e muitas nem se preocupam com as câmeras inter-nas ou sensores nas portas. Com a realidade da prisão, as mulheres presas assistem o sofrimento e à degradação das famílias, durante a cadeia. elas assistem limitadas ao sofrimento de crianças (filhos das presas) que acabam cumprin-do pena junto com a mãe. um das problemáticas quando a mulher esta acautelada é o abandono total. não se trata só da precariedade do sistema para atender ao diferencial feminino, mas também, e princi-

Mulheres presas por pequenos delitos

palmente, que todos, governantes e autoridades, se dêem conta das conseqüências de mulheres presas na sociedade humana. mulheres presas significam mais crianças em situação de abandono e mais desustruração familiar e, conse-qüentemente, mais violência. no entanto, qualquer furto é suficiente para prender uma mulher. enquan-to assassinos sempre respondem processo em liberdade e, quando julgados, ainda são absolvidos. Já para furto, a prisão é imediata e taxativa. As problemáticas vividas por mulheres se diferem e muito dos homens, enquanto encarce-rados. As mulheres entre grades enfrentam solidão, abandono, falta de trabalho e a ligação das próprias estruturas das unidades prisionais, principalmente quando ela toma ciência da sentença penal condenatória. os maiores proble-mas entre tantos enfrentados pela mulher encarcerada é a condição em que ficam seus familiares após sua prisão. A separação dos filhos, para a maioria das mulheres é uma das dificuldades mais complicadas e dolorosas, pois o processo de adaptação e superação dos proble-mas mostra-se em muitos casos irreversíveis. A mulher, enquan-to casada ou amasiada (união estável), dificilmente consegue manter sua relação quando de-tida, pois se o “companheiro”, não for do crime, ou não tiver nenhum envolvimento com o

delito da sua companheira em raríssimas exceções a amparam. Há casos, em que o parceiro, apóia visita, presta toda a assis-tência a mulher, inclusive assu-me no lar o papel de pai/mãe. porém, a maioria, ou nunca mais retorna, ou com o tempo vai se esquivando até o total es-quecimento e abandono. A falta de trabalho, também afeta de forma problemática, pois muitas dependem da ocupação não só para saírem da ociosidade, mas com uma atividade, adquirem capacitação profissional, ga-nham remissão de pena e o mais importante e necessário, con-seguem oferecer uma pequena fonte de renda para o sustento de sua família. muitas mulheres presas se tornam “faxinas” da instituição prisional e o fazem em compensação da remissão da pena. A remissão de pena é a diminuição dos dias a serem cumpridos, ou seja, a cada três dias trabalhados equivale a um dia a mais de pena já cumpri-da. A própria presa ou qualquer pessoa, pode fazer um habeas corpus em defesa da mulher encarcerada. muitas mulheres esperam respostas da justiça. Elas que já pagaram à sua pena e ainda não tiveram a liberdade e esperam uma oportunidade da justiça e da sociedade para co-meçar nova vida, cuidando dos filhos e da família.

uma excelente reporta-gem de capa da revista época, trouxe a lume

um tema antigo, dramático, co-tidiano e sempre sem solução, referente ao direito apregoado e garantido constitucionalmente pelo estado que é o da saúde pú-blica. A matéria narra o drama de um menino que acabou morren-do por conta da demora do po-der público em cumprir ordem judicial que determinava o forne-cimento de um aparelho de oxi-gênio que poderia prolongar sua vida, de acordo com informações dos médicos que acompanharam o caso. A discussão administra-tiva interna entre união, estado e município a respeito de quem seria a responsabilidade pelo for-necimento do aparelho custou a vida do menino. É inegável que a saúde pública sofreu grande avanço e melhoria ao longo dos anos, porém ainda está longe de ter uma organização capaz de detectar e atender aos anseios daqueles que realmente dela ne-cessitam. Assim, a população, cansada de procurar e esperar a prestação espontânea do serviço, busca no Judiciário esperança e solução para o lamentável im-passe. tem encontrado respaldo e bons resultados na maioria das vezes. no entanto, o que a mídia tem dado conta é que existem pessoas, necessitadas, morrendo sem conseguir fazer valer seu direito universal à saúde, mes-mo estando escudadas em deci-sões judiciais. Será que a solução estaria numa destinação maior de verba e material para a área da saúde? A falta de numerário não constitui o X da questão, mas apenas parte dele. Quando a união divide competências como é o caso da saúde pública e é acionada a cumprir obrigação no lugar do estado ou do mu-

nicípio, deve cumprir a ordem judicial para depois discuti-la, podendo, posteriormente, cobrar da entidade respectiva o que pa-gou, como se costuma fazer em ação regressiva, primeiro paga depois cobra. no caso das três entidades serem acionadas, o mesmo deve ser feito, ou seja, quem pagar discute depois com quem entende ser o devedor. nós temos três esferas de Governo e as três trabalham em harmonia, sem invasão de competências, mas aliadas, até porque uma não funciona sem a outra, sendo as-sim, não faz sentido que deixem uma pessoa morrer por omissão. Antes da obrigação legal está a moral e um Governo que igno-ra uma ordem judicial deve ser rigorosamente questionado. é inaceitável qualquer alegação de falta de verba, de previsão orçamentária e etc. até porque o dinheiro público pertence a nós e não ao Governo, devendo es-tar sempre disponível em nosso beneficio ainda mais em casos de emergência. por disposição legal, as autoridades encarrega-das de cumprir a determinação judicial quanto ao fornecimento do aparelho necessário à vítima não devem ser responsabilizadas apenas por desobediência, mas também por crime maior, qual seja homicídio com dolo eventu-al, porque perfeitamente previsí-vel o resultado morte do menino, deve haver ainda o concurso com formação de quadrilha depen-dendo do numero de envolvidos. é caso típico de tribunal de Júri, onde o julgamento é feito pela sociedade. enquanto a Justiça não agir com o rigor necessário em casos tais, essa situação ainda perdurará por longos anos, ocu-pando as manchetes das mídias.

fiscal da leisaÚde, neM seMPre UM direito de todos.Soraya Taveira Gaya - ProcuradoradeJustiça

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Por que a TV Sharp n pode ter filhos?r: porque ela é estereo (esteril).

Como é que chama o peixe suicida que mora no décimo ter-ceiro andar????

r: aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaatum!!!!

Como é duas galinhas fazendo café ?r: pó pô pó pó pô!

O que a galinha maconheira falou????r: pÓ!

Sabe por que o jacaré tirou o jacarézinho da escola?r: porque ele réptil (repetiu)

Sabe qual o sonho de toda cobra?r: ser pente.

Sabe o que o tomate foi fazer no banco?r: tirar o extrato

Sabe quem é o tio da horta?r: tiomate

E o rei?r: reipolho

Sabe quem é a mãe de todas as hortaliças ?r: é a maedioca.

Sabe o que uma pá falou para outra?r: opÁ

Sabe o que um tijolo falou para o outro?r:existe um cíumento entre nós.

Por que a mulher do Batman foi denunciá-lo na delegacia?r: por que ele bAt nela

Onde o Batman conheceu o Robin?r: no bat-papo

O que o ovo novo falou para o ovo velho?r: ovô!!

Mais UMa Vez

mais uma vez

a vida volta a sorrir pra

mim.

mais uma vez

tudo voltou ao seu

lugar em fim.

eu decidi:

não quero mais saber

de aventuras.

Já me cansei de come-

ter loucuras;

pisei no freio do meu

coração.

pois compreendi

que a gente fere e tam-

bém sai ferido.

eu quero amar mas

nunca dividido,

fazer amor só quando

houver paixão

Argemiro Spindola

Hino À bAndeirAA letra do Hino à Bandeira foi escrito por Olavo Bilac e a música composta por Franciso Braga. Ele foi apresentando pela primeira vez em 9 de novembro de 1906.

salve lindo pendão da esperan-ça!salve símbolo augusto da paz!tua nobre presença à lembrançaA grandeza da Pátria nos traz. recebe o afeto que se encerraem nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,da amada terra do brasil! em teu seio formoso retrataseste céu de puríssimo azul,A verdura sem par destas matas,e o esplendor do Cruzeiro do sul. recebe o afeto que se en-cerraem nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,da amada terra do brasil! Contemplando o teu vulto sa-

grado,Compreendemos o nosso dever,E o Brasil por seus filhos ama-dos,poderoso e feliz há de ser! Rece-be o afeto que se encerraem nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,da amada terra do brasil! sobre a imensa nação brasileira,nos momentos de festa ou de dor,paira sempre sagrada bandeirapavilhão da justiça e do amor!recebe o afeto que se en-cerraem nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,da amada terra do brasil!

o anÃo eMPoMbado

o JOGO do time da distribuidora são José com o dos médicos de uma casa de saúde de friburgo não tinha nada de especial. e não podia mesmo ter. era uma partida de futebol, melhor dizendo, uma pelada, apenas para justificar um passeio à cidade serrana. De especial, o jogo só tinha um detalhe: sua senhoria, o árbitro. Era um anãozinho. Anãozinho mesmo, desses de verdade, com menos de um metro de altura. Certamente, o único a arbitrar uma partida em toda a história do futebol.

mas o que tinha de pequenino, tinha de empombado. Com aquele jeitão de Armando marques, reprimia com energia os ex-cessos dos mais animados, e advertia com o rigor de gigante os que reclamavam de sua atuação. da piores, diga-se de passagem.

num dado momento do jogo, descontente com uma marcação do minijuiz, mauro diniz reclamou em altos brados. pra quê. o anãozinho disse-lhe poucas e boas. Contendo o risco, mauro di-niz cruzou os braços e a tudo ouviu em silêncio. A cena era cômi-ca: um homenzarrão sendo espinafrado por um tiquinho de gente. mas, terminada a reprimenda, a resposta de mauro diniz foi curta e objetiva:

- olha aqui, com você não quero conversa. vai chamar branca de neve pra falar comigo.

Homero Vianna Jr.(Extraído do livro “O seqüestro do bife” e outras histórias).

Página Outubro de 201014

Direito TributáriotaXa seliC

José Marinho dos SantosAdvogadoeEspecializadoemDireitoTributário

[email protected]/(21)2621-0864-(21)9161-4723

A taxa seliC é um índice pelo qual as taxas de ju-ros cobradas pelo mer-

cado se balizam no brasil. foi criada em 15 de junho de 1986 por meio da resolução nº 1.124 do Conselho Monetário Nacio-nal, traduz o valor médio dos fi-nanciamentos diários dos títulos públicos federais apurados no sistema especial de liquidação e Custódia. sua função original consistia em representar um indi-cador da taxa media de juros no mercado financeiro, sendo, ao de-pois, utilizada na seara tributária (Dicionário Jurídico Tributário 5ª ed. dialética).

somente a partir de 1º de abril de 1995, com o advento da lei nº 9.065/95, a taxa seliC passou a ser utilizada como juros de mora incidente no pagamento de tribu-tos federais em atraso.

em razão da utilização da taxa seliC como juros de mora inci-dentes no pagamento de tributos federais em atraso, várias ações judiciais foram impetradas por contribuintes inconformados com a medida, pois era ques-tionada a ofensa ao princípio da legalidade pelo fato de a seliC ser fixada livremente pelo Banco Central sem seguir critérios le-galmente estabelecidos, bem como a violação ao artigo 161 do Código Tributário Nacional, ten-do em vista a taxa seliC não ter natureza de juros moratórios, mas remuneratórios.

por outro lado, os valores das restituições e compensações são corrigidos pela seliC não sendo objeto de questionamento por parte do contribuinte, em-bora tendo alguns contribuintes questionado quando se trate da aplicação da seliC de tributos atrasados.

A posição inicial do superior tribunal de Justiça contra a uti-lização da taxa seliC foi supe-

rada com decisões posteriores do stJ admitindo a legalidade desse índice de correção.

o Jurista leandro paulsen, não vislumbra inconstituciona-lidade na utilização da seliC, assim arguindo: “não vislumbra-mos nenhuma inconstitucionali-dade na taxa seliC. tem base le-gal e pode ser exigida pelo fisco. o Ctn, embora, em seu artigo 161, § 1º, refira a taxa de 1% ao mês, o faz em caráter supletivo, deixando, expressamente à lei a possibilidade de dispor de modo diverso. não estabelece a taxa de 1% como limite, mas como taxa supletiva.

A lei 9.065/95 determinou a aplicação da taxa seliC como Juros moratórios e inexiste in-constitucionalidade nisso. note-se que a qualificação dos juros como moratórios, compensató-rios ou remuneratórios não de-corre de qualquer distinção na sua essência, mas causa que dá ensejo a sua cobrança... A invo-cação da capacidade contribu-tiva, da isonomia e da vedação de confisco é inapropriada à ma-téria e, de qualquer forma, ne-nhuma ofensa haveria” (direito Tributário - Leandro Paulsen, pág. 1106, 11ª Ed.).

desse modo, o entendimento inicial sobre a ilegalidade da apli-cação da taxa seliC sobre im-posto recolhido tardiamente, ten-do em vista representar aumento de imposto sem lei anterior que o preveja, e por sequer constituir índice de correção monetária e trata-se de índice remuneratório vinculado à política macroeconô-mica, vem sendo superado pelas últimas decisões dos tribunais superiores que declaram a cons-titucionalidade da utilização da seliC como juros moratórios.

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bArão iiConCurso do porteiro leGAl

em agradecimento pela colaboração dos porteiros e zeladores dos condomí-nios onde são distribuídos gratuitamente os exem-plares do jornal ArAu-to dos AdvoGAdos, resolvemos fazer o 2º concurso do porteiro LEGAL, cujo prêmio será um fim de semana com tudo pago para o sorteado e uma companhia, no Ho-tel fazenda Canto da ser-

ra (www.hotelfazenda-cantodaserra.com.br) ou um fim de semana na pou-sada Canto da vila (www.pousadacanto da vila.com.br), ambos na cidade de saquarema, rJ, a livre escolha do contemplado, de conformidade com a disponibilidade existen-te na ocasião do sorteio. informações através do tel.2717-1062 - Clube dos Advogados de niterói.

AndersonBatista

edifício dowtow

60

JoseAntilioMartins

edifício navegantes.

61

JorgeLuizPereira

edifício bourbo

62

Paulo César Costa

edifício top Center.

63

Silvio Soares

edifício manoel João Gonçalves.

64

Paulo Sergio Gaspar

edifício Araribóia.

65

Alexandre Alves

edifício dom bosco.

66

Encontre as Cinco Diferençasno Programa SOS VERDADE

Dr. Reinaldo de Almeida homenageando com flores, a Sra. Gilza Fernandes.

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