araçatuba, agosto a dezembro de 2015 - ano iii - edição nº 5 · victor a e pro ª ma ia d armo...

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in eca o Pr . er Mar a Luz Fons cm of Min i o f. r oC Victor Razera e Pro ª Ma ia d armo Pedro Elias e Prof.ª Miriam Eduardo Salviano e Prof. Ricardo Ana Lau a Prad e Prof. Zé Renato r o EDIÇÃO AGOSTO A DEZEMBRO 2015 ligue (18) 3117-0000 www.angloaracatuba.com.br R. São Marcos, 349 - Araçatuba-SP O Rei dos Bichos A gente sabe o que faz! - DICA DE PROFESSOR DESAFIO ARTIGO Em Geografia a aposta é em questões que tratem da geopolítica dos pólos. Pág.03 Quem é seu professor querido? Alunos registram em fotos. Págs.04 e 05 Médico que denuncia aborto é cúmplice ou carrasco? Pág. 02 Araçatuba, Agosto a Dezembro de 2015 - ANO III - Edição nº 5 L cia R ed P etí ol o e rof. Edu Mylene Hisano e Prof. Zé Renato Ao Mestre com carinho Ao Mestre com carinho

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Mar a Luz Fonsc m of Min i o

f. r o C

Victor Razera e Pro ª Ma ia d armo

Pedro Elias e Prof.ª Miriam

Eduardo Salviano e Prof. Ricardo

Ana Lau a Prad e Prof. Zé Renato

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EDIÇÃO AGOSTO A DEZEMBRO

2 0 1 5 ligue (18) 3117-0000www.angloaracatuba.com.br

R. São Marcos, 349 - Araçatuba-SP O Rei dos Bichos

A gente sabeo que faz!

-

DICA DE PROFESSOR DESAFIO ARTIGOEm Geografia a aposta é em questões que t ra tem da geopolítica dos pólos.

Pág.03

Quem é seu professor querido? Alunos registram em fotos.

Págs.04 e 05

Médico que denuncia aborto é cúmplice ou carrasco?

Pág. 02

Araçatuba, Agosto a Dezembro de 2015 - ANO III - Edição nº 5

L cia R ed Petí ol o e rof. Edu

Mylene Hisano e Prof. Zé Renato

Ao Mestre com carinhoAo Mestre com carinho

EXPEDIENTEO Leão Gordo é uma publicação dos alunos do

Colégio Anglo Araçatuba, situado à Rua São Marcos, 349, Jardim Sumaré, Araçatuba/SP,

CEP 16015-280, Tel. (18) 3117-0000.Este material só poderá ser

reproduzido com autorização expressa dos responsáveis.

DIREÇÃOWaldman BiolcatiCOORDENAÇÃO

Walter Biolcati NetoCOORDENAÇÃO DO JORNAL

Prof.ª Ayne Salviano (Mtb 19.031)PROFESSORES COLABORADORES

Fábio Mineiro - ArticulistaMárcia Lorca - Articulista

Silmara Ignácio - DiagramaçãoAPOIO

Cláudio Roberto JurcowichiEunice Yumi Ito NakazaRenato Balaró de Paula

José Fernandes ReisVanessa Ap. Ferreira Urbano

Thuane Priore

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Sugestões de pauta e colaborações podem ser enviadas para o e-mail:

[email protected]

www.angloaracatuba.com.brYoutube: angloaracatubaTwitter: @angloaracatuba Facebook: angloaracatuba

O Leão Gordo | Anglo Araçatuba -- 02 --

A integração do homem

Com diferentes formas culturais

De diferentes ideias, formando um único ser

Que é capaz de escolher, a unificação da população

sem nenhuma divisão, de forma completa e direta

Com grande poder aquisitivo, a população cresce com o

consumismo, e o domínio das multinacionais

nos tornando todos iguais

Com o poder da comunicação, trazendo a integração da nação,

e facilitando a negociação.

Momento Poesia

José Augusto S. Magalhães e Rodrigo Belentani – 3ºano

ocê está recebendo a segunda edição deste ano do jornal Leão Gordo. Nossa proposta é simples: Textos verbais e não-verbais Vproduzidos por alunos de todos os anos (e também por professores)

ficam reunidos para servirem de modelo, lembrança, motivação.Grande parte deles foi produzida nas aulas de redação. Mas há atividades extras, como as imagens que estão enfeitando a capa e as páginas 4 e 5, uma homenagem aos professores (porque outubro vem aí!).Pedimos que os alunos tirassem uma foto com seus mestres queridos. E avisamos que a ordem de preferência para a publicação era a cronológica de chegada do material no e-mail. Ainda bem! A caixa de e-mail ainda está repleta de muitas outras fotos que aproveitaremos nas próximas edições. De agora em diante os dias vão voar. De setembro a dezembro será um suspiro. Hora de se concentrar para as provas, se divertir na gincana, preparar o corpo e a alma para os vestibulares.Então, o Leão Gordo voltará no primeiro semestre de 2016. Bons estudos!

Profª. Ayne

Editorial

Artigo

Cúmplice ou carrasco?Mariana Mathias Morita, 3º ano

médico que atende e denuncia uma paciente que abortou não comete quebra de sigilo. O

Chega a ser absurdo considerar a condenação de um médico que reporta um crime, um atentado contra a vida. Embora a lei não explicite os procedimentos que devem ser tomados numa situação como essa quem denuncia o aborto não faz nada além de colaborar com a justiça.

Quando médicos atendem pacientes que sofreram lesões por bala, faca ou espancamento, por exemplo, devem reportar tais acontecimentos à polícia devido ao fato de que esses ferimentos provavelmente teriam sido fruto de um crime.

Uma situação análoga é a de aborto, pois ao induzir a morte do feto, a mulher comete o assassinato de uma vida que já está em curso. Sendo o aborto considerado um crime no Código Penal brasileiro, exceto em alguns casos, o médico que o relata para autoridades policiais age, no mínimo, com a crença e a intenção de seguir as leis.

Não há nada que diferencie o aborto de qualquer outro crime citado anteriormente, o que reforça a ideia de que o médico agiu conforme as instruções que possuía. Além do mais, a lei não se faz clara sobre como proceder em casos semelhantes, o que abre espaço para interpretações ambíguas, que, não necessariamente, se constituem como um crime. E é possível reforçar a atitude do médico: se ele mantivesse o sigilo frente ao aborto não estaria sendo cúmplice no assassinato do feto, que não é uma extensão do corpo da mãe?

Sendo assim, para que o médico não se encontre em situações em que tem que escolher entre a cruz e a espada, é preciso que as leis quanto ao sigilo médico frente ao aborto sejam mais claras e precisas e a criação de um comitê médico para discutir situações como essa seria útil para evitar que médicos enfrentem sozinhos situações tão complicadas, permitindo que apenas recebam e tratem o paciente se se defrontar com o dilema de denunciá-lo ou não.

O Leão Gordo | Anglo Araçatuba -- 03 --

Entrevistas

Sempre alerta ! O poder de ajudarAna Luiza Braga Souza, 1º ano

Lívia (esq.) e Ana Luiza(dir.)

Beatriz N. Barreto, 1º ano

ívia Marques Benez, 15 anos, faz

Escotismo desde 2011. Quem a

incentivou para começar foi o Lprofessor de italiano de sua avó, que era o

chefe dos escoteiros, e a convidou

dizendo que era uma experiência “bem

bacana”. E está lá até hoje.

Para se sair bem, Lívia diz que tem que ser

uma pessoa prendada, e, além disso, o

mais importante é ter respeito pelas

outras pessoas, pois é uma convivência,

um trabalho em equipe, que sempre

precisa estar em alerta.

O que ela conquistou foi o distintivo mais

importante, o Lis de Ouro.

Porém, o mais importante pra ela foi ter feito várias amizades, ter conhecido gente nova.

Seus planos para o futuro são de nunca deixar de ser escoteira, pois é algo que já faz parte de sua vida.

Como ela diz; “Uma vez escoteira, sempre escoteira.”

aquel Ferreira Belúcio Nogueira, 15 anos de idade, participa do R

Interact Club. É um grupo de adolescentes entre 12 e 18 anos patrocinado pelo Rotary Club. Quando soube desse projeto, logo quis interagir para saber mais do que se tratava.

O principal objetivo é ajudar a sociedade. Raquel é bastante solidária. Participa frequente-mente de todos os eventos há um ano. Entre eles campa-nhas, doações, visitas a orfanatos e asilos, e outras iniciativas para melhorar também o meio ambiente e a saúde da população. Nesse pouco tempo que ela passou no Interact, aprendeu a ter responsabilidade, paciência, organização e liderança.

Seria irrelevante ter feito tantas boas ações aos outros sem amor. Ele é a base para que tudo seja realizado de coração, com boa vontade.

É algo realmente muito gratificante em sua vida. Sentir-se útil em poder fazer qualquer coisa beneficiando o próximo. O poder de ajudar é mágico! Melhor ainda é quando recebem um sorriso, um abraço ou um muito obrigado cheio de alegria. Raquel tem orgulho de ser interactiana, conclui.

Curiosidade

Alguns ditosditos pelo Dito(Que não é o Dito cujo)

FNão leve a vida a sério. Você jamais irá sair vivo dela.

Viver é desenhar sem borracha.F

Quanto mais eu estudo, mais eu F

aprendo; quanto mais eu aprendo, mais eu sei; quanto mais eu sei, mais eu esqueço; quanto mais eu esqueço, menos eu sei. Pra que estudar?

Minha sogra faz seu próprio F

iogurte. Compra o leite e olha, fixamente, por alguns segundos, a embalagem.

92% dos brasileiros são ruins em F

matemática. Os outros 16% são péssimos.

Herrar é umano; mas analfabes-Ftismo é coiza çéria.

Não roube! O governo detesta F

concorrência.

Se caminhar fosse bom para a Fsaúde, o carteiro seria imortal. 90% do meu dinheiro eu gasto F

com bebida. Os outros 10% são do garçom.

O Congresso é a casa do povo. O F

difícil é despejar os atuais inquilinos.

Existem políticos que compram Faté voto de boas-festas.

Colaboração: Adivinhe de qual professor?

A minha dica desta vez é sobre a geopolítica

dos pólos. Atualmente, vem ocorrendo

diversas discussões sobre a possibilidade de

um maior aproveitamento econômico do Pólo

Norte quanto a exploração de recursos

minerais e energéticos, principalmente do

petróleo. Além de ser uma região de grande

importância para a navegação marítima

comercial. Já existe até mesmo uma divisão de

áreas entre EUA, Canadá, Rússia e Dinamarca,

e países da Península Escandinava.

Já quanto ao Pólo Sul/Continente Antártico,

vale lembrar os acordos firmados - tratado e

protocolo da Antártica de 1961 e 1991,

respectivamente - onde fica permitido apenas

a utilização da área para pesquisas científicas

e a proibição de exploração econômica até o

ano de 2041.

Todas as intenções sobre as questões

econômicas contradizem os aspectos de

preservação ambiental das regiões dos pólos.

Prof. Mineiro

O Leão Gordo | Anglo Araçatuba -- 04 -- O Leão Gordo | Anglo Araçatuba -- 05 --

L anL ra

f B n i rg e ra

u a Suguimoto, Ana au Prado, Pro . ru o, G ó ia F rrei ,

Ci e a z

amila Garc a Be tri Barreto

Re an V l a a,u

n i l ç Prof P po,

e V t r Ka i J o or uoã Vict B giga i o it

r l P r , Mu i o erei a

Victoria, Prof.ª Miriam,

Giovana Garcia

Giovanna Barretto e

en n il ça V ci Loca li, a l Pro . l

R a V a , ini us te Is be la, f ª Mire le e árbaraB

aa r

Giuli Furlan, Mari Edua da Rizzato, Julia Lolie Maria Luisa Marques

oPr f. Marquinhos,

Giórgia Ferreira, Prof. Mineiro e

Luana Suguimoto

José Leonardo, Rafael Tortorella, Prof.ª Ayne,

Heitor Vicente e Felipe Guessi

Rafael Cavasana,

Quem é seu professor

querido?

Quem é seu professor

querido?

O Leão Gordo | Anglo Araçatuba -- 06 --

inalmente Fchegou a é p o c a d o s e x a m e s vestibulares, e os alunos ficam sempre à espera das dicas de ú l t i m a h o ra , a q u e l a s q u e podem salvar a alma de muitos

o u m e s m o acalmar as ansiedades criadas ao longo do ano letivo. Como professora de Literatura, vou fazer aqui a minha parte e espero ajudar, especialmente aos alunos que irão enfrentar a FUVEST e UNICAMP.

A primeira coisa é ter lido a lista de livros. Se o aluno não teve tempo de ler ou é daqueles que não amam esse tipo de atividade, apesar de terem consciência da necessidade ou validade de tal, ler ao menos análises e não somente resumos é prioridade. Afinal, a Literatura não se restringe apenas a histórias que se contam, mas ao modo como a linguagem se constrói no texto literário e nas interações críticas a respeito de determinada realidade que o autor consegue alcançar.

Dito isso, começo pelas obras escolhidas no âmbito da escola Romântica na Literatura. Em Til, de José de Alencar, há d u a s c o n s i d e r a ç õ e s a f a z e r : o regionalismo, de um lado, que retrata o interior de São Paulo, os costumes das fazendas (como a festa Junina); e a idealização romântica, pautada em valores burgueses, o que explica o final dado à personagem Berta (filha bastarda, por isso sem direitos) e a visão maniqueísta (bem X mal). Em Memórias de um sargento de milícias, a proposta é parodiar os conceitos românticos ao trazer à tona o humor, uma linguagem coloquial e a apresentação do mundo de pessoas mais pobres. Outra coisa interessante nesse livro é a construção do anti-herói Leonardinho, que foge aos padrões maniqueístas românticos com o surgimento de um personagem que relativiza suas ações e só se preocupa em viver sem compromisso no mundo da malandragem. Fecha-se o ciclo romântico com Viagens na minha terra, de Almeida Garret, outro livro peculiar porque, a princípio, o autor diz não ser romântico, erigindo uma obra que não se enquadra na forma de romance, em virtude da hibridez que lhe é característica (ora é relato de viagem, ora é texto filosófico, ora nasce uma narrativa, ora vira memórias ou crítica). Nesse livro, Garret avançou como nacionalista romântico, instaurando uma defesa pelo liberalismo, marcado por uma vertente crítica. Até mesmo na narrativa

dada na segunda metade da obra, o autor metaforiza em Carlos o liberalismo em Portugal e dá sua cartada última – a nação não será revitalizada por ele, será abandonada, como Carlos faz com Joaninha (representação de Portugal), o interesse será tão somente pelo dinheiro, daí Carlos escolher ser barão (o novo mal do país).

Em outra frente, há os livros da escola realista. Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, faz a linha de crítica ao homem medíocre e hipócrita. A história de Cubas é a análise do espírito humano impregnado pelos interesses individuais, é o desmascaramento da burguesia e de todos os valores que a elevavam à época do romantismo. Cubas olha o mundo ao redor e a si mesmo como olhos novos de defunto, totalmente despreocupado com o olhar da opinião e, ao mesmo tempo, falseando desinteresse e desdém pelos fracassos da própria vida. Já em O cortiço, de Aluísio de Azevedo, o Naturalismo é pintado em todas as cores encarnadas e agressivas. O homem reage o tempo todo como animal que é, marcado pelos instintos, o objetivo de cada personagem é sempre inglório: ou se quer o sexo, como a transformação de Jerônimo, seduzido pela luxuriante Rita Baiana; ou se quer riqueza, sem escrúpulos de qualquer natureza, como o João Romão, que é o retrato fiel do homem seduzido pela ambição. A miséria do homem vincula-se tanto à pobreza, com as descrições do modo de vida dos moradores do cortiço, quanto à riqueza, retratada no sobrado do Miranda. Também se encerra o grupo realista com outro escritor português, Eça de Queirós, e a obra escolhida é A cidade e as serras. O livro tem como proposta comparar o progresso urbano de cidades como Paris ao atraso rural em que se encontrava Portugal. Na visão de um narrador português, José Fernandes, a vida de Jacinto na cidade não proporcionava exatamente a felicidade, havia na cidade a futilidade, o interesse, a hipocrisia, a mediocridade. O que para Machado de Assis existe no âmago do homem, há para Eça na burguesia urbana. Em busca de valorizar sua terra, também em uma linha nacionalista parecida com Garret, Eça de Queirós aponta para a felicidade que só Portugal pode oferecer ao povo, dando-lhe motivação de vida e transformando a ociosidade urbana em produtividade em todos os sentidos.

O último grupo de livros pertence ao segundo período modernista (1930-45). Dois romances foram escolhidos, ambos p e r te n c e nte s a o m o v i m e nto d o Neorrealismo regionalista, em que os escritores se preocupam com a denúncia das mazelas sociais de determinadas

regiões do país. Em Vidas Secas, de Graciliano Ramos, é óbvia a temática da seca nordestina e a vida errática da família de Fabiano, dos retirantes, que sofrem, além da hostilidade geográfica, as opressões da exploração do trabalho, na relação de Fabiano com o fazendeiro, e o abandono governamental, expressos pelo soldado amarelo e pelo fiscal da prefeitura. Todos esses fatores atuam de modo a obrigar a família de Fabiano a viver como animais, não regidos pelo instinto como se viu em O cortiço, mas sim marcados pela busca incessante da sobrevivência e pela incapacidade de comunicação. Em Capitães da areia, de Jorge Amado, a temát ica é urbana: os menores abandonados da cidade de Salvador. O autor consegue aqui analisar de tal modo a realidade que fica explícita a causa do problema: a forma como a sociedade se organiza e de como resolve os problemas que ela mesma cria. Tanto Graciliano Ramos como Jorge Amado utilizam as teorias socialistas como base do discurso que as obras assumem. No primeiro, marca-se a impotência do trabalhador diante do poder capitalista; no segundo, há um vislumbre da possibilidade de luta proletária, da organização por meio da politização como solução social.

Ainda nesse período, mas como poesia, destaca-se a obra Sentimento do Mundo, de Carlos Drummond de Andrade. Em proporção diferenciada, surge o ideal socialista na descoberta de um mundo que se deteriora em razão da Segunda Guerra Mundial, marco da decadência capitalista segundo o poeta, e da Ditadura que dominava o Brasil à época de Getúlio Vargas. O livro contempla o momento em que o poeta abandona aquela poesia do cotidiano, toma consciência da nova realidade e preocupa-se em dar um novo papel ao trabalho poético: é preciso usar as palavras para denunciar, para que as pessoas acordem da inércia política, é preciso lutar. E a poesia drummondiana renasce nessa obra com nova postura. Há poemas metalinguísticos que questionam o objetivo poético nesse momento de gravidade no Brasil e no mundo, como também existem os poemas que abordam claramente os acontecimentos desse período, e, por fim, os poemas que abordam o próprio poeta enquanto vida, origem e amigos.

É evidente que as obras foram escolhidas justamente por terem relações entre si, tanto analógicas como distintas. Ao aluno é necessário tranquilidade, domínio emocional acima de tudo, para poder compreender os enunciados das questões e encontrar a resposta certa. Agora é ser fera e mostrar o quanto você se preparou. Bom vestibular!

DICAS DE LITERATURA

Prof.ª Marcia Lorca

Funk, electro ou rock´n´roll? Pop musicChurrascaria ou vegetariana? Sempre comi carne e não me vejo não comendo, então churrasco sempreCachaça ou Coca Light? Água com gásGato ou cachorro? Cachorro, por mim teria váriosAmar é... ...ser verdadeiramente você para o outro e ele te amar desse seu jeitoNo amor vale tudo? Não, se você confiar no outro não precisará de mais nadaPra qual programa gostaria de ser convidada? Acho que preferiria fazer parte de uma série americanaSonho de consumo? Aqueles copos de acrílico (com estampas de bichinhos)A melhor hora do dia? Hora do almoço, não só pela comida, mas porque é o horário que eu fico mais acordada (disposta)Qual é o melhor comercial que você ja viu? Pôneis Malditos e o da Oral-B Complete, porque são engraçados e a música fica na cabeçaSe você tivesse que escolher uma música para ouvir pelo resto da vida, qual seria? Acho que Little Things do One Direction, pois ela transmite todos os sentimentos em uma só músicaQuantos livros você lê por ano? Não sei a conta (o número exato), mas acho que uns 30 livrosQue comida você comeria pelo resto da sua vida? Acho que chocolate, o duro é que engordaBiscoito ou bolacha? Bono, com duplo recheio de chocolate

O Leão Gordo | Anglo Araçatuba -- 07 --

Questionário

E se você tivesse um primeiro contato com as pessoas a partir de um questionário...

Quem te chamaria mais a atenção?

Giovanna Barretto, 1º ano

Laís Salzedas, 1º ano

Larissa Locatelli, 1º ano

João Pedro Miyada, 1º ano

Funk, electro ou rock'n'roll? Rock'n'roll.Churrascaria ou vegetariano? Churrascaria.Cachaça ou coca light? Suco de abacaxi com hortelã.Gato ou cachorro? Gosto de ambos.Amar é... ...ter uma razão pela qual viver.No amor vale tudo? Não, dispenso mentiras, traição e abuso.Para qual programa gostaria de ser convidada? The Voice.Sonho de consumo? Ganhar um cartão que permita assistir a filmes gratuitos no cinema.A melhor hora do dia? Adoro as manhãs.Quais esportes gosta de praticar? Vôlei e basquete.Quais lugares gosta de frequentar? Shopping e restaurantes em geral.Pretende viajar para algum lugar? Sim, Miami.Gosta de qual estilo de filme? Comédias, romances e ação. A vida é muito curta para... ...pensar muito.

Funk, electro ou rock`n`roll? Sertanejo raiz.Churrascaria ou vegetariano? Churrascaria, uma picanha mal passada não se nega.Cachaça ou Coca Light? Soda com limão e gelo.Gato ou Cachorro? Cachorro, acho muito mais divertido.Amar é... ...Se sentir bem com a pessoa ao lado.No amor vale tudo? Não, fidelidade e confiança são fundamentais.Pra qual programa gostaria de ser convidado? The Noite, do SBT, muito divertido.Sonho de Consumo? Conhecer o Velho Continente.A melhor hora do dia? Todas, sem exceção.Campo ou cidade? Campo, gosto da natureza.Mais vale ter ou ser? O ser é o que importa.Uma verdade amarga ou uma mentira saborosa? Uma verdade amarga.Família ou amigos? Família em primeiro lugar.Viver intensamente é... Aproveitar cada segundo como se fosse o último.

O Leão Gordo | Anglo Araçatuba -- 08 --

envolvendo sem compromisso nenhum, e pior ainda sem ao menos se conhecerem, o que aumenta excessi-vamente a contaminação pelo vírus HIV.

Outro fator importante é a excessiva confiança dada ao parceiro. Em reportagem para a Revista Veja, Gisele Dantas comenta que contraiu a doença através do marido e só descobriu após

pesar de se viver na era da informação, nota-se que muitos Ajovens brasileiros não interiori-

zaram o perigo da contaminação do vírus da Aids.

Dados comprovam que de 2004 a 2013, a taxa de detecção passou de 9,6 para 12,7 casos a cada 100 mil habitan-tes, segundo o Ministério da Saúde.

O avanço se deve à mudanças de valores, à falta de estabilidade sexual e até mesmo à excessiva confiança dada ao parceiro.

A idealização amorosa, o amor platônico, cantado na literatura, foram descaracterizados, valoriza-se muito o carnal não visando às conseqüências de um prazer momentâneo. Isto se deve à falta de estrutura familiar, falta de orientação daquele que ensina e é exemplo.

Com os valores mudados, as relações mudaram também, trazendo a instabilidade amorosa, incluindo a vida sexual, onde é comum ver pessoas se

perder sua filha de 2 meses por um aneurisma, resultado da contamina-ção do sangue da mãe.

Por todos esses aspectos são necessá-rio os diálogos e a base familiar, aconselhando os jovens brasileiros a se prevenirem dessa DST (doença sexualmente transmissível) e, princi-palmente, a própria conscientização dos jovens frente a ela.

Ela está avançando!Catarina Villares Stoppe, 3º ano

Como você vê o Anglo Araçatuba?Esta pergunta serviu para iniciar o trabalho

de textos descritivos não-verbais

que aparecem nos gêneros jornalísticos.

Os alunos foram instigados a

fotografar a escola

a partir dos seus pontos de vista.

Veja mais algumas fotos:

Fotojornalismo

AIDS

An Cazer a fe s lfie a t z ea amizade com Ma iad r h

a

Pamela Kaissa Fabr o Ferreira

u t rq is e e nizar o material de estudo

C

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Temas para Pensar:

O que vai cair no tema da

Redação na hora do vestibu-

lar?

Não dá para saber, mas é

bom se informar sobre:

1- Brasil, um país de

desigualdades e oportunida-

des

2- O racismo no Brasil

3- A redução da maioridade

penal

4- O crescimento da AIDS

entre os jovens

5- Fazer justiça com as

próprias mãos

6- A PEC da Bengala e o

envelhecimento da população

7- A crise moral, ética e

econômica do Brasil

8- Brasil como país acolhe-

dor de imigrantes e refugia-

dos