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Aqui Tem Qualificação de

Verdade!

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Plano Diretor revisão e aperfeiçoamento

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PROFESSORA - Rosana A. Martinez Kanufre

Doutora em Gestão Urbana

Mestre em Gestão Urbana

Servidora Pública Municipal – Instituto Municipal de Administração Pública – IMAP –

Prefeitura Municipal de Curitiba

Especialista em Desenvolvimento de Recursos Humanos

Formada pela Sociedade Brasileira de Dinâmicas de Grupos

Assistente Social

Endereço Lattes - http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4450539H8

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Período

Das 13h30 às 17h30

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Fique a vontade para

questionar

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Por Gentileza

Desligue ou Silencie os

Celulares

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Plano Diretor

exercício

nome

função

local de trabalho

expectativa

1° individual

2° dupla

3° expectativas

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Plano Diretor

objetivo

revisar e aperfeiçoar os conteúdos que compõe o Plano Diretor

Municipal (PDM)

Conteúdos

• conceitos e premissas do processo de planejamento;

• realidade contemporânea

• conceito e fundamentação do Plano Diretor Municipal-

implantação: realidade atual – peculiaridades;

• Plano Diretor – desenvolvimento urbano – instrumentos do PDM;

• atenção e responsabilização – políticas setoriais – responsabilidade

e responsabilização do Poder Público – setores envolvidos e

respectivos papéis.

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PLANO DIRETOR

CIDADE • Decreto - Lei instituído pelo Estado Novo em 1938

• Decreto-Lei 311 aponta como cidade a área do Distrito Sede,

independentemente das relações que se estabelecem no espaço em

questão (BERNADELLI, 2006).

• Se a cidade é definida como sendo a área do Distrito Sede, logo, o campo

é o que não é cidade.

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PLANO DIRETOR

URBANO – URBANISMO – DESENVOLVIMENTO

URBANO – PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANA

CIDADE

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PLANO DIRETOR

• Cidade: Onde moramos, é a materialização do urbano;

mas também são e devem ser orientadas para as

pessoas; entendida com local de encontro e

condicionada à cultura. A origem das cidades são as

pessoas, portanto a cidade é materialização possível do

urbano. Urbano é potência e Cidade é real. O mundo

é urbano, mas nem todas as cidades são urbanizadas.

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PLANO DIRETOR

Urbano: Modo de vida, tudo o que fazemos. Atualmente o

mundo é urbano com projeção futura de crescimento. As

aglomerações são constantes e permanecem nas principais

capitais brasileiras.

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PLANO DIRETOR

um conjunto de valores, atitudes e comportamentos – ditos

da “cultura urbana”, comporta as sociedades industrializadas

são as áreas construídas, mas também imaginários e

percepções globais e locais do que se define como “a vida

urbana”.

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PLANO DIRETOR

Termo Urbanização - palavra deriva-se dos estudos do engenheiro

catalão - Ildefonso Cerdá, responsável pelo projeto de ampliação de

Barcelona na década de 1850.

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PLANO DIRETOR

Apesar de jamais ter usado o termo urbanismo - Cerdà cunhou o termo

urbe - modo geral os diferentes tipos de assentamento humano e o

termo urbanização designando a ação sobre a urbe.

“Urbe é uma palavra em latim e vem do radical urbs, o mesmo que

encontramos em todas as palavras relacionadas ao conceito de cidade,

como urbano, urbanizado, subúrbio.”

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PLANO DIRETOR

Urbanização significa a expansão física dimensão/densidade, já a

cultura urbana é a difusão de valores.

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PLANO DIRETOR

• Para LEFEBVRE, em seus estudos ele parte da hipótese de que “a

urbanização completa a sociedade” - fundamentado na

denominação de que “sociedade urbana”, é aquela que nasce da

industrialização constituída pelo processo que absorve a produção

agrícola

• Há também um esforço por parte das ciências sociais em

especificar estes conceitos (LEFEBVRE, 1999).

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PLANO DIRETOR

• [...] urbanismo, seja como ciência, seja como área de conhecimento, estaria fortemente ligado à ideia de intervenção

física no espaço das cidades, alterando-as ou construindo-as com

propostas e obras de embelezamento, saneamento, sistema viário,

espaços públicos e privados (CLÓVIS ULTRAMARI).

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PLANO DIRETOR

sua preocupação é organizar a maneira como a própria sociedade

constrói e consome a cidade.

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PLANO DIRETOR “[...]Urbanismo entende-se não tanto um conjunto de obras, de projetos,

de teorias ou normas associadas a um tema, a uma linguagem e a uma

organização discursiva; muito menos como um determinado setor do

ensino,

mas ao contrário como um testemunho de um vasto conjunto de

práticas, quais sejam as da contínua e consciente modificação do

estado do território e da cidade Bernardo Secchi (2005).”

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PLANO DIRETOR

• “É importante destacar - final do século XIX aos anos 60, foram se

configurando linhas de Urbanismo

uma que se iniciou nos planos de melhoramentos [...] em seguida, se

ampliaram para o conjunto da área urbana, para a aglomeração e

receberam a denominação, já na década de 70, de Planos Diretores de

Desenvolvimento Integrado” (LEME, 1999).

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PLANO DIRETOR

“A formação do pensamento urbanístico no Brasil”

1895-1965”, de Maria Cristina da Silva Leme - uma divisão geral-

organizado por 04 etapas

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PLANO DIRETOR

“A formação do pensamento urbanístico no Brasil”

Maria Cristina da Silva Leme - uma divisão geral- organizado por 04

etapas:

• 1ª fase – planos de embelezamento (1875 – 1930)

• 2ª fase – planos de conjunto (1930 – 1965)

• 3ª fase – planos de desenvolvimento integrado (1965 – 1971)

• 4ª fase – planos sem mapas (1971 – 1992)

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PLANO DIRETOR

• 1ª fase – planos de embelezamento (1875 – 1930)

• “planos de embelezamento que surgiu o planejamento urbano (latu

sensu) brasileiro. (VILLAÇA, 1999, p. 193).

planos que provinham da tradição europeia

alargamento de vias - erradicação de ocupações de baixa renda nas

áreas centrais - implementação de infraestrutura, especialmente de

saneamento, e ajardinamento de parques e praças (VILLAÇA, 1999;

LEME, 1999).

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PLANO DIRETOR

• Leme (1999) – criação de uma legislação urbanística nesses planos

- reforma e reurbanização das áreas portuárias - além disso,

geralmente se limitavam a intervenções pontuais em áreas

específicas, na maioria das vezes o Centro da cidade.

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PLANO DIRETOR

Grande parte desses planos previam abertura de novas avenidas,

conectando partes importantes da cidade, geralmente tendo como

consequência imediata a destruição de áreas consideradas insalubres,

compostas pelos chamados “cortiços”.

Um dos planos mais representativos é o de Pereira Passos - Rio de

Janeiro

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PLANO DIRETOR

2ª fase – planos de conjunto

• os planos passaram a incluir toda a cidade, e a se preocupar com a

integração das diretrizes para todo o território do Município, e não

apenas para algumas áreas específicas

articulação entre o Centro e os bairros, e destes entre si, através de

sistemas de vias e de transportes (LEME, 1999, p. 25)

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PLANO DIRETOR

2ª fase – planos de conjunto - 1930 – 1965

Villaça (1999) - argumenta que desde 1866 já existiam dispositivos que

consistiam em rudimentos de zoneamento

proibiam a instalação de cortiços e vilas operárias em determinadas

áreas da cidade.

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PLANO DIRETOR

2ª fase – planos de conjunto - 1930 – 1965

Plano de Alfred Agache, para o Rio de Janeiro

(também elaborado em 1930) - marca uma transição dos planos de

embelezamentos, para os “superplanos”, que viriam a ser

desenvolvidos nas décadas de 60 e 70 (VILLAÇA, 1999).

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PLANO DIRETOR

3ª fase – planos de desenvolvimento integrado (1965 – 1971)

incorporação de outros aspectos aos planos, além daqueles

estritamente físico-territoriais - como os aspectos econômicos e

sociais. Segundo Villaça (1999), as principais características dos

planos desse período são:

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PLANO DIRETOR

3ª fase – planos de desenvolvimento integrado (1965 – 1971)

Segundo Villaça (1999)

Dificuldades de viabilizar:

Quanto mais complexos e abrangentes tornavam-se os planos - mais

crescia a variedade de problemas sociais e, com isso mais se

afastavam dos interesses reais da classe dominante e portanto das

suas possibilidades de aplicação. (VILLAÇA, 1999, p. 214).

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PLANO DIRETOR

• 4ª fase – planos sem mapas (1971 – 1992)

como resposta aos maus resultados provenientes da não aplicação

dos superplanos - relegados às prateleiras, passaram a ser elaborados

planos que abriam mão dos diagnósticos técnicos e dos mapas

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PLANO DIRETOR

• 4ª fase – planos sem mapas (1971 – 1992)

planos apenas enumeravam um certo conjunto de objetivos e diretrizes

genéricas - acabavam ocultando os conflitos inerentes à diversidade

de interesses relativos ao espaço urbano.

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PLANO DIRETOR

• 4ª fase – planos sem mapas (1971 – 1992)

• Esses planos apenas enumeravam um certo conjunto de objetivos e

diretrizes genéricas e, assim, acabavam ocultando os conflitos

inerentes à diversidade de interesses relativos ao espaço urbano.

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PLANO DIRETOR

• “É importante destacar - final do século XIX aos anos 60, foram se

configurando duas linhas de Urbanismo

• uma que se iniciou nos planos de melhoramentos [...] em seguida,

se ampliaram para o conjunto da área urbana, para a aglomeração

e receberam a denominação, já na década de 70, de Planos

Diretores de Desenvolvimento Integrado” (LEME, 1999).

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PLANO DIRETOR

• Leme (1999) - percurso histórico do urbanismo

no Brasil - primeiramente, um domínio de

“pioneiros” - seguidos de engenheiros-arquitetos

- arquitetos - finalmente, equipes

multidisciplinares.

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PLANO DIRETOR

• Professor Bernardo Secchi, 2005 - postura relativista,

evidencia - conceito de urbanismo, a existência ou a

busca de transformações físicas.

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PLANO DIRETOR

“a busca da superação dos problemas sociais – por meio de novas

formas urbanas “

Houve um período de predomínio técnico....

...com primazia de se criar uma cidade melhor a partir da fé na técnica

e progresso.

NO ENTANTO

[...]exclusão social não pode ser resolvida através do incremento de

técnicas modernas na construção, ou ser equalizada tão-somente via

planejamento pelo Estado.” (DIAS, 2000)

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PLANO DIRETOR

História das Cidades

• 1. A Revolução Agrícola – aplicação de processos racionais de

agricultura – selecionando sementes - épocas propícias ao plantio

de alguns vegetais e conhecendo as estações do ano

• 2. Revolução Urbana - surgimento da separação entre a agricultura

e o pastoreio - primeiro divisão social do trabalho - entre o

agricultor e o pastor – sociedade de classes precede a origem da

cidade.

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PLANO DIRETOR

História das Cidades

• 3. Revolução Industrial - revolução industrial surge o chamado

“urbanismo moderno”;

• 3.1 Descongestionar o centro das cidades para cumprir as

exigências de fácil circulação;

• 3. 2 Aumentar a densidade do centro das cidades - exigido pelos

negócios oriundos no crescente mundo capitalista;

• 3. 3 Aumentar os meios de circulação - modificar as dimensões das

ruas, que se encontravam sem efeito diante dos novos meios de

transporte;

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PLANO DIRETOR

História das Cidades

3. 4. Aumentar as chamadas “áreas verdes” - gerar maior lazer e

menor estresse aos novos trabalhadores urbanos;

3. 5 Com a urbanização - a necessidade de regulamentar e ordenar o

crescente e interminável processo de edificação, gerando a criação de

regras e normas disciplinadoras que se tornaram o embrião de novas

institucionalidades.

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PLANO DIRETOR

• Uma das principais consequências da Revolução industrial foi o

crescimento das cidades.

• Em 1800, Londres chegou a ter 1 milhão de habitantes.

• Nessa época o desenvolvimento industrial e urbano deslocou-se

para o norte do pais - Manchester foi invadida por enorme massa de

operários trabalhando em condições miseráveis.

• Mulheres e crianças enchiam as fábricas, com salários mais baixos

que o dos homens.

• As condições de trabalho eram precárias e colocavam em risco a

vida e a saúde do trabalhador, levando alguns a se rebelarem

contra as máquinas e as fábricas.

https://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial-inglesa/

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PLANO DIRETOR

Uma rua de um bairro pobre de Londres (Dudley Street) - gravura de Gustavo Doré de 1872

(Fonte: BENEVOLO 1999)

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PLANO DIRETOR

Paul Gustave Doré (Estrasburgo, 6 de janeiro de 1832 — Paris, 23 de janeiro de 1883) foi um pintor, desenhista e o mais produtivo e bem-sucedido ilustrador francês de livros de meados do século XIX. Seu estilo se caracteriza pela inclinação para a fantasia, mas também produziu trabalhos mais sóbrios, como os notáveis estudos sobre as áreas pobres de Londres, realizados entre 1869 e 1871- Wikipédia.

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PLANO DIRETOR

• Na Inglaterra, o processo de Revolução Industrial - século

XVIII - espalhou-se pela Europa neste mesmo período.

• O Brasil nesta época - colônia de Portugal e sofria os efeitos

do Pacto Colonial - imposto pela coroa portuguesa- Neste

contexto, não era permitida abertura de indústrias no Brasil

- colonos compravam os produtos manufaturados de

Portugal.

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PLANO DIRETOR

• No Brasil – no início vivíamos basicamente no campo

principalmente na região sudeste - observou-se o maior

crescimento populacional do mundo moderno;

• até 1872 – a cidade de São Paulo tinha 30 mil de habitantes;

• 1930 – 1 milhão de habitantes;

• Em 10 anos - esse número dobrou;

• Hoje passa dos 10 milhões de habitantes.

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PLANO DIRETOR

• As cidades brasileiras se desenvolviam de acordo com o relevo

cresciam desordenadamente.

Centros históricos do Rio e Salvador - torno das igrejas

• Em torno das Igrejas - Poder da Igreja;

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PLANO DIRETOR

• A arquitetura fala muito da economia - comércio de exportação de

mercadoria da colônia e importação dos escravos - mão de obra

feita pelas mãos dos escravos

(tudo se vendia e comprava nessas cidades)

Sinais da escravidão

• Portugal exercia influência na imposição dos costumes, culturas,

comércio (domínio econômico e militar)sobre o Brasil.

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PLANO DIRETOR

• Modo de produção - Revolução Industrial começou a se

desenvolver, de forma significativa, no Brasil - final do

século XIX e começo do século XX.

• Foram os ricos cafeicultores de São Paulo - começaram

a investir no setor industrial.

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PLANO DIRETOR

• Principais atividades industriais

produção de tecidos e de processamento de alimentos

• Indústrias - pequeno e médio porte - burguesia industrial

- em plena ascensão.

• Concentravam-se - nos centros urbanos dos estados da

região Sudeste - São Paulo era o grande polo industrial.

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PLANO DIRETOR

O grande desenvolvimento industrial da década de 1930 e 1940

• Foi com o final da República das Oligarquias - apresentou um

grande avanço no Brasil.

• Governo de Getúlio Vargas – 1930 - incentivou o desenvolvimento

do setor industrial nacional no país.

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PLANO DIRETOR

O grande desenvolvimento industrial da década de 1930 e 1940

• A partir da década de 1930 que o Brasil começou a mudar seu

modelo econômico de agrário-exportador para industrial.

• Já no começo da década de 1940 – Vargas - forte incentivo

industrial patrocinado pelo Estado com a criação de empresas

estatais.

• Estas indústrias atuavam nos setores pesados - necessitavam de

grandes investimentos

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PLANO DIRETOR

O grande desenvolvimento industrial da década de 1930 e 1940.

Como exemplos - empresas estatais

Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) – criada na cidade de Volta

Redonda (RJ) em 1940 - área de siderurgia.

Companhia Vale do Rio Doce – criada em 1942, atuava na área de

mineração.

Fábrica Nacional de Motores – criada em 1943, atuava na área de

mecânica pesada.

Fábrica Nacional de Álcalis – fundada em 1943, atuava no setor

químico.

Crescimento desordenado dos centros urbanos com o êxodo rural e

aumentos da vinda de imigrantes para as grandes cidades.

http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolucao_industrial_brasil.htm

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PLANO DIRETOR

Ao contrário das cidades colonizadas pelos portugueses

fundadas no Brasil não eram planejadas no entanto as

cidades da América espanhola, eram como tabuleiros de

xadrez.

As cidades espanholas das Índias são geralmente constituídas por uma quadrícula de quadras a partir da

Plaza Mayor, cujos ângulos são orientados segundo os pontos cardeais; nesta praça ficam a catedral ou

igreja principal, a casa do governador ou máxima autoridade com residencial local [...]. ORLANDO RIBEIRO -

A CIDADE PORTUGUESA E A CDADE ESPANHOLA NA AMÉRICA.

http://www.uff.br/geographia/ojs/index.php/geographia/article/viewFile/394/309

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PLANO DIRETOR

Realidade contemporânea urbana – complexa

• A cidade digital – facilita e dificulta;

• 1,5 milhões de pessoas se somam à população urbana global a cada

semana;

• 2/3 da população viverão em cidades até 2030;

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PLANO DIRETOR

Realidade contemporânea urbana – complexa

• US$ 100 bilhões/ano – Custo de adaptação climáticas em 2050;

• 95% do crescimento urbano ocorrerá em países em desenvolvimento;

• Insuficiência de recursos em todas as áreas;

• Cobrança de IPTU não é um assunto técnico, mas cultural e político.

Pessoas gastam muito mais por ano em seus condomínios de suas

casas ou prédios ou com impostos sobre vendas e veículos.

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PLANO DIRETOR

• 2/3 da população viverão em cidades até 2030

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PLANO DIRETOR Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - Rápida Urbanização

• A população brasileira, em 2010, era de 190,7 milhões

• A taxa de urbanização brasileira atingiu 84,4% nesse período

• A taxa de crescimento da população rural, por sua vez, mostra-se

negativa, com uma redução anual média de 0,7%, entre 1991 e

2010.

• Aumento aproximado de 15 milhões de pessoas em idade - exercer

atividades econômicas nas cidades.

Outro crescimento observado foi o da população com idade superior a 60

anos, que em 1996 representava 8,61% da população total, com cerca de 11

milhões de habitantes, e em 2013 chegou a 13,04% da população brasileira –

ou 26,3 milhões de habitantes, praticamente o dobro em termos absolutos

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PLANO DIRETOR Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - Rápida Urbanização

• Intensificação do processo de industrialização – levou o Brasil a um

processo acelerado de urbanização - explosão demográfica

• passou de predominantemente rural para majoritariamente urbana

em menos de quarenta anos;

• De 1960 a 2010 - Brasil urbano cresceu 402% - passando de 32

milhões para 160 milhões de pessoas.

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PLANO DIRETOR Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - Jovens no Brasil

• Nos últimos vinte anos, há um processo de desaceleração do

crescimento da população jovem no Brasil;

• 1996 - jovens de 15 a 18 anos compreendiam 8,76% da população;

• 2013 - 7,07% – e ainda menos - 6,62% - nas RMs;

• Jovens de 19 a 29 anos eram 18,28% da população em 1996 e

17,25% em 2013.

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PLANO DIRETOR Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - Jovens no Brasil

• problema que impacta diretamente o grupo jovem é a questão da

segurança pública;

• 2012 - houve 56 mil pessoas vítimas de homicídio no país, sendo

que, do total, 53% eram jovens de 15 a 29 anos ( 77%, negros e

93,30%, do sexo masculino) (Waiselfisz, 2014);

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PLANO DIRETOR Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - Jovens no Brasil

• Correlacionando - dados de escolaridade - violência –

encarceramento - nota-se primeiramente que jovens negros

permanecem vivenciando situações de vulnerabilidade – mesmo

com a existência de políticas públicas sociais e de enfrentamento

ao racismo.

• Igualmente com as mulheres que experimentam situações mais

sensíveis, necessitando-se de políticas específicas e adaptadas.

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PLANO DIRETOR Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - Mobilidade Urbana

• Mobilidade como eixo estruturante de direitos sociais;

• Os desafios da mobilidade urbana não são apenas aos sistemas de

transporte, mas: tecnológica; socioeconômica; e do modelo de

produção das cidades.

Especialmente no que se refere à racionalidade do espaço urbano,

uso e ocupação do solo.

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Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - A Nova Agenda Urbana -

Mobilidade Urbana

• adaptar as cidades à acessibilidade universal, por meio da

qualificação das calçadas

• Resolução Contran no 277/2008 determina a obrigatoriedade do

uso de capacetes em motocicletas e das crianças e bebês serem

transportadas nos bancos traseiros com dispositivos específicos;

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Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - A Nova Agenda Urbana -

Mobilidade Urbana

• Resolução Contran no 430/2013 determina a proibição do consumo

de álcool para os condutores de veículos

• Contran. Conselho Nacional de Trânsito; é o órgão máximo normativo e consultivo

do Sistema Nacional de Trânsito, com sede no Distrito Federal. Tem por

competência, entre outras atividades, estabelecer as normas regulamentares as

diretrizes da Política Nacional.

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Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - A Nova Agenda Urbana -

Mobilidade Urbana

• otimizar os usos do espaço urbano no sentido de possibilitar a

redução das distâncias percorridas e do tempo de deslocamento

(plano diretor)

incentivo aos modos coletivos e não motorizados.

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Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - A INCLUSÃO E A EQUIDADE

• Apesar das melhorias significativas no Índice de Desenvolvimento

Humano Municipal (IDHM) do Brasil, de 0,493 em 1991 para 0,727 em

2010.

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Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - A INCLUSÃO E A EQUIDADE

IDH

(Índice de Desenvolvimento Humano) é um índice que serve de comparação

entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a

qualidade de vida oferecida à população. O relatório anual de IDH é elaborado

pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da

ONU

Composição

No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios

de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e Produto Interno

Bruto per capita.

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Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - A INCLUSÃO E A EQUIDADE

• No espaço urbano - população com alta vulnerabilidade social - a

população em situação de rua, estimada em 50 mil pessoas no Brasil

e localizada nas 75 maiores cidades brasileiras, de acordo com a

Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua (Brasil,

2010).

Características: maioria são homens - 82%; entre 25 e 45 anos - 54%;

1º grau incompleto - 48%; exercem atividades remuneradas - 70,9%;

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Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - A INCLUSÃO E A EQUIDADE

conseguem fazer pelo menos uma refeição por dia - 81%; Maioria das pessoas

em situação de rua costuma dormir na rua - 69,6%; Um grupo relativamente

menor (22,1%) costuma dormir em albergues ou outras instituições; 8,3%

costumam alternar, ora dormindo na rua, ora dormindo em albergues.

(pessoas com dificuldade ao acesso às políticas públicas, principalmente à

habitação; ausência de documentos, somada à ausência de endereço fixo e

dificuldade na inclusão em programa habitacional).

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Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - FINANÇAS PÚBLICAS

• os municípios brasileiros apresentam forte dependência das

transferências de recursos dos outros entes da Federação

• 2013 - transferências dos estados e da União contribuíram para o

custeio de cerca de 72% da despesa total dos municípios

• A participação das transferências é tanto maior quanto menores são

as cidades.

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Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - FINANÇAS PÚBLICAS

• municípios de mais de 5 milhões de habitantes, a dependência de

recursos da União, dos estados e outras fontes para suas despesas

é menor, representando 41% do custeio;

• municípios com menos de 100 mil habitantes receberam

transferências que representaram 87% de sua despesa total;

Nesta faixa populacional, as transferências foram ainda maiores aos

municípios das regiões Nordeste e Norte (93% e 91%,

respectivamente).

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Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - FINANÇAS PÚBLICAS

Captação de Recursos - necessário incentivar a utilização de fontes

alternativas para o financiamento das cidades brasileiras – para

empoderar os municípios com alternativas para o seu custeio e para os

investimentos no desenvolvimento urbano

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Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - FINANÇAS PÚBLICAS –

Código Tributário Nacional (CTN) e o Estatuto da Cidade estabelecem

instrumentos progressivos para tributação e captura de valorizações

fundiárias e imobiliárias, como o imposto sobre a propriedade territorial e

urbana (IPTU), o IPTU progressivo no tempo, a contribuição de melhoria,

a outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso, entre

outros.

Contudo, as aplicações que demonstram efetividade de tais instrumentos

ainda são poucas no território, conforme conclusão da Rede de Avaliação

dos Planos Diretores Participativos (Santos Junior e Montandon, 2011).

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Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - FINANÇAS PÚBLICAS

lição de casa

• realizar a alocação de recursos e subvenções e transferências

intergovernamentais de forma mais equânime e equitativa, de modo a

reduzir as desigualdades urbanas e regionais

• Realizar tributação imobiliária progressiva e a captura das valorizações

fundiárias e imobiliárias

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Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - FINANÇAS PÚBLICAS

lição de casa

• implementar sistemas integrados para o gerenciamento da

administração pública, que unam a gestão tributária e financeira e

favoreçam a operacionalidade, efetividade e economicidade;

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Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III - FINANÇAS PÚBLICAS

lição de casa

• implementar sistemas para compartilhamento de informações

fiscais e de gestão, contribuindo para a eficiência da arrecadação e

do gasto público;

• capacitar os servidores públicos municipais para lidar com os temas

relacionados ao financiamento local;

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Realidade contemporânea urbana – complexa

RELATÓRIO DO IPEA - HABITAT III

Meio Ambiente e Urbanização

• Mudanças Climáticas;

• Redução de Riscos de Desastres;

• Redução de Congestionamentos;

• Poluição Atmosférica.

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PLANO DIRETOR

LIÇÃO DE CASA

• Reforçar a capacidade dos governos locais – custo – eficiência x

necessidades cidadãs

• Simplificar os sistemas tributários

• Priorizar manutenção para aumentar a vida útil dos investimentos

realizados

• Dar transparência aos cidadãos de como seus impostos pagos se

transformam em oferta de serviços, equipamentos e infraestrutura

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PLANO DIRETOR

LIÇÃO DE CASA

• Recuperar a valorização promovida por processo de crescimento e

desenvolvimento das cidades com justiça social e alinhamento com

a situação socioeconômica dos contribuintes

• Compreender as tendências e estratégias para a questão urbana e

das cidades

• Observar as densidades de ocupação urbana para promover

eficiência na organização dos serviços públicos, especialmente

mobilidade, educação e saúde.

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PLANO DIRETOR

LIÇÃO DE CASA

• Equipe técnica orçamento/finanças/planejamento - compartilhar e

trocar informações

• Estruturar os projetos – aproveita-se o tempo

• Ferramentas novas trazem insegurança e muitas vezes incertezas –

é necessário testar – com certeza – torna a cidade melhor

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PLANO DIRETOR

LIÇÃO DE CASA

• Necessidade de desenvolvimento de novas competências

• Processos de Inovação – distinguir inovação instrumental de

inovação substantiva

• Constituição de um grupo de trabalho intersetorial, momento para

estudar novas possibilidades

• Orçamento não é lugar para ideias

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PLANO DIRETOR

LIÇÃO DE CASA

• Baixo conhecimento das reais incertezas do projeto

• Maturidade organizacional: tomada de decisão; alinhamento

gerencial e dos envolvidos; processos, tecnologia; sistemas;

políticas e padrões de projetos, programas e portfólios alinhados a

outros sistemas gerenciais para funcionar de modo articulado,

integrado e em sinergia

• Percepção eminente de risco sem nenhuma percepção de controle.

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Alguma Indagação?

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Parabéns, continue estudando!

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Aqui tem qualificação de verdade