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UFMBB Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Dia Batista de Oração Mundial conecta mulheres de todo o mundo Página 08 Campanha 2017 também está na internet; baixe o material para a sua Igreja Página 11 SEC e IBB formam I turma de Mestrado no Sertão pernambucano Página 10 PIB de Presidente Prudente - SP comemora 90 anos de organização Página 13 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 07 Domingo, 12.02.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Aqui, ali e além do Solimões! I Trans Saúde leva compaixão e graça às comunidades ribeirinhas Página 07

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o jornal batista – domingo, 12/02/17

UFMBB

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Dia Batista de Oração Mundial conecta mulheres

de todo o mundoPágina 08

Campanha 2017 também está na internet;

baixe o material para a sua Igreja

Página 11

SEC e IBB formam I turma de Mestrado no Sertão pernambucano

Página 10

PIB de Presidente Prudente - SP

comemora 90 anos de organização

Página 13

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 07Domingo, 12.02.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Aqui, ali e além do Solimões!I Trans Saúde leva compaixão e graça às comunidades ribeirinhas

Página 07

SEC e IBB formam primeira turma de mestrado no Sertão pernambucano

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2 o jornal batista – domingo, 12/02/17 reflexão

E D I T O R I A L

Estamos doentes

Quando alguém morre é normal o clima de como-ção e solidarieda-

de com a família enlutada. Se a pessoa for uma figura públi-ca, a proporção de tudo isso aparece em uma escala mui-to maior. Infelizmente, com a tal “liberdade de expres-são”, pessoas têm utilizado as redes sociais para lançar palavras de ódio contra algo ou alguém.

No dia 24 de janeiro, dona Marisa Letícia, esposa do ex--presidente Lula, foi interna-da no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, vítima de um

acidente vascular hemorrá-gico provocado pelo rompi-mento de um aneurisma. Na quinta-feira, 02 de fevereiro, um boletim médico infor-mou que já não havia mais fluxo cerebral na ex primeira--dama.

Como era esperado, muitas pessoas, através da Internet, prestaram a sua solidariedade à família de Lula. Por outro lado, algo muito triste acon-teceu: pessoas comemoraram a morte de Marisa Letícia. Comentários de mau gosto foram publicados e pasmem, uma mulher festejou a morte em frente ao hospital. Fica a

pergunta: o que está aconte-cendo com a sociedade?

A Palavra já nos alertava que, em breve, isso acon-teceria. Em Mateus 24.12, Jesus disse que “Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará”. Nosso país está mergulhado na vio-lência, corrupção, conflitos fa-miliares. Isso reflete em cada indivíduo, que passa a pensar somente em si, não respeita a opinião alheia e por aí vai.

Não importa se você é de direita ou esquerda; se torce para o clube x ou y. Precisa-mos respeitar as particularida-des, o momento de cada um.

Colocar-se no lugar do outro, a empatia. Você gostaria que alguém zombasse da sua vida por causa de algum fracasso ou perda? Então, porque faze-mos isso com os outros?

Nós, como Igreja, precisa-mos ser diferentes. É necessá-rio amar ao próximo; abraçar, trazer palavras de conforto, orar pela vida e deixar que Deus faça a obra. Somente assim, nosso povo começará a receber a cura desse mal chamado falta de amor.

Que Deus abençoe a sua vida!

Estevão JúlioDecom

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

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3o jornal batista – domingo, 12/02/17reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

O pastor Dan ie l de Oliveira Cân-dido, já na gló-ria, meu colega

de Seminário, em seu livro “Reflexões sobre mordomia cristã”, dedica 27 capítu-los aos vários aspectos da mordomia. Alguns capítulos como Mordomia Cosmológi-ca, Antropológica, Somática, Influência, Lúdica, talvez, jamais tenham sido objeto de sermões ou estudo na Igreja. Mas todas têm a sua base bíblica, desafiando o salvo a ser fiel em tudo. Aos Coríntios 4.2, Paulo diz que o despenseiro, mordomo da despensa, deve ser fiel.

A revolta maior de alguns salvos refere-se ao dízimo,

Marinaldo Lima, pastor da Igreja Batista em Sítio Novo - Olinda - PE

O d i s c i p u l a d o cristão começa quando o Senhor J e s u s c h a m a :

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”(Mt 11.28). Chamar o ser humano à Sua presença é o propósito de Deus desde a queda no Éden (Gênesis 3.9). No seu minis-tério terreno, Jesus chamou inúmeras pessoas para seguí--lO. No Mar da Galileia, Je-sus disse a Pedro e a André: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Mt 4.19). Contudo, o cha-mado de Jesus não é para nos deixar no vácuo. Ele chama com propósitos e, para isso, Ele nos prepara.

que é a parte menos influente na mordomia. Tiago escreve o capítulo três de sua carta sobre a mordomia da língua. O autor diz que a língua é fogo como mundo de iniquidade, alimen-tada pelas chamas do inferno (Tiago 3.6). Quanta desgraça uma língua alimentada pelo fogo do inferno gera na vida em família, na sociedade e, especialmente, na Igreja de Cristo. Vidas continuam sendo destruídas pela língua dos sal-vos. Ferinas, falam para depois refletir. A vida prática com-prova que os estragos gerados pela língua são irreparáveis. O salvo pode até ser um fiel dizimista, mas se não é um bom mordomo da língua, tudo perde o significado.

O discipulado cristão tem propósitos e, por esta razão, Ele nos prepara: “Tomai so-bre vós o meu jugo, e apren-dei de mim, que sou manso e humilde de coração; e en-contrarei descanso para as vossas almas” (Mt 11.29). Em seu ministério terreno, Jesus preparou e discipulou Seus seguidores com sábios ensinos através de parábolas, discursos, sermões, admo-estações, exortações e, até mesmo, repreensões. Os seus milagres também podem ser vistos como pedagógicos, pois todos eles contém ele-mentos concernentes ao Rei-no de Deus. No sermão mais conhecido de Jesus (Mateus 5.7), Ele ensinou como os Seus discípulos verdadeira-mente devem cumprir a Lei de Deus. Todos os que foram até Jesus ficaram maravilha-

Com o surgimento da mí-dia, a língua ganhou impul-so especial. As mensagens voam. São comentadas, compartilhadas e acrescidas de comentários maldosos, estimuladas pelo fogo do in-ferno. Não deveria ser assim. Mas, a experiência diária confirma que o Diabo conti-nua alimentando as chamas do inferno, usando a língua como instrumento.

O homem sempre foi mau mordomo. Deus ordenou-lhe que cuidasse do Universo criado. Os desastres ecológi-cos atestam a não obediência à ordem divina. O Senhor fez o corpo humano para que fosse o templo do Espí-rito Santo. Vícios, doenças,

dos com Suas doutrinas “Por-que Ele os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mt 7.29).

Entretanto, além de chamar - vinde a mim - e preparar - aprendei de mim -, Jesus em-podera os seus discípulos. O verbo empoderar, que passou a ser usado correntemente nos últimos anos, tem um grande significado. Alude ao fato de investir outrem em um poder ou com um poder, dando publicidade à autori-dade que foi outorgada. No nosso caso, como cristãos, recebemos o poder; porém, o que deve ter visibilidade não somos nós, e sim Aquele que nos investiu do poder: o próprio Senhor Jesus Cris-to. Em João 3.30, lemos as palavras de João Batista: “É necessário que Ele cresça, e que eu diminua”. Na Sua

trabalho em excesso, descui-do com a saúde confirmam que inexiste mordomia fiel. Alimentação inadequada e outros fatores apressam a derrocada do corpo huma-no. O pecado incapacitou o homem de exercer com fide-lidade a mordomia desejada.

Na mente de muitos salvos, o maligno inoculou a ideia que mordomia é sinônimo de dinheiro. Portanto, objeto de discórdia. A definição de dinheiro do meu ex-professor da EBD ajuda-nos a pensar corretamente na verdadeira mordomia. “Que é dinheiro? É o deus do avarento. Orna-mento da classe nobre. Am-bição do pobre, aspiração de todos, realização de poucos

autoridade, Jesus ordenou o Espírito Santo sobre os após-tolos: “E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse--lhes: recebei o Espírito San-to” (Jo 20.22).

Contudo, para nos tornar-mos “Transformados pelo po-der do Reino de Deus como discípulos completos”, após o vinde a mim, o aprendei de mim e o recebei o Espírito Santo, nosso Senhor Jesus Cristo nos dá outro impera-tivo: ide por todo o mundo. A ordem completa está em Marcos 16.15: “E disse-lhe: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a cria-tura”; e também em Mateus 28.19-20 e Atos 1.8. E no Livro de Atos, lemos como os apóstolos, juntamente aos demais discípulos de Jesus, conforme Atos 1.15, que ti-nham atendido ao convite

e perdição de muitos. O di-nheiro alimenta o estômago, mas deixa a alma faminta. Veste e adorna o corpo, mas deixa desnudo o espírito. Custeia transporte para toda parte, menos para o céu”. Acrescentaria: Dinheiro foi e é a desgraça dos condenados e dos que serão condenados pela Lava Jato.

A mordomia cristã se es-força para aproximar o salvo de Deus, em uma comunhão mais íntima, até chegar à en-trega total Àquele que tudo lhe dá. Sejamos mordomos fieis em todos os aspectos do nosso viver e não apenas na devolução do dízimo. Fide-lidade total é o desafio que permanece.

do Mestre, aprendido com Ele e recebido o poder do Espírito Santo, começaram a ir por todo o mundo. O Evan-gelho foi pregado, geração após geração, e chegou até nós. O nosso testemunho e a nossa pregação devem deixar bem claro que nós temos a companhia do Senhor Jesus e nos parecemos com o Mes-tre. Exerçamos o discipulado completo pelo fato de que Ele nos chama - vinde a mim -, nos prepara - aprendei de mim -, nos unge com poder - recebei o Espírito Santo - e nos envia - ide por todo o mundo. Cumpramos a missão “Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder” (I Co 4.20). E façamos com amor, para termos felici-dade no serviço e alegremen-te cantarmos: “No serviço do meu Rei eu sou feliz!”.

Mordomia, sinônimo de fidelidade

Transformados pelo poder do Reino de Deus como

discípulos completos

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4 o jornal batista – domingo, 12/02/17 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Todas as coisas mesmo?

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamen-te para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Rm 8.28)

Quando estivermos na “nova Terra”, revelada no capí-tulo 21 do livro

do Apocalipse, viveremos com a completa santidade, característica da perfeita co-munhão com Deus. Até lá, entretanto, teremos que en-frentar, nesta primeira Ter-ra, o rigoroso e cansativo treinamento do processo de santificação. O processo é tão rigoroso, que Paulo foi inspirado para nos garantir que o Deus que nos dá pro-vações também nos garante Sua intervenção aperfeiço-adora. “Pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que Ele chamou de acordo com o Seu plano” (Rm 8.28).

A pergunta que alguns fa-zem, após ler o texto, é: “to-

das as coisas, mesmo? Ou somente algumas, de natu-reza mais religiosa ou mais santa?”. O mesmo Paulo nos confirma que “tudo” quer dizer “tudo”. Ele se iden-tificava como alguém que não merecia ser chamado de apóstolo, “pois persegui a Igreja de Deus”.

Talvez nosso problema seja o de percepção. Damos mais atenção às características mun-danas do nosso viver cristão, onde as coisas são cheias de vergonha e de mau cheiro. Nossa percepção, de acordo com o apóstolo, deve ser fo-cada na misericórdia de Deus, em Cristo. A misericórdia, que é o plano do Senhor para quem aceita Jesus como o Cristo, o Salvador, deve guiar nossa conduta cristã. Neste contexto, então, “todas as coi-sas” devem ser aceitas, literal-mente, como “todas as coisas”. No meio do nosso treinamen-to espiritual, declaremos como Paulo: “No entanto, não sou eu quem tem feito isso e, sim, a graça de Deus que está co-migo” (I Co 15.10).

Francisco Mancebo Reis, pastor, colaborador de OJB

O que diz o texto? Após recomendar que todo homem seja tardio para

se irar (Tiago 1.19), Tiago dá a razão do verso 20: “Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus” (Tg 1.20).

O que alguns comentaristas dizem sobre o texto?

Jamieson, Fausset e Brown, em “Comentario Exegetico Y Explicativo de la Biblia”: A verdadeira justiça se semeia em paz, não em ira, con-forme Tiago 3.18: “O fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz”.

Comentário Bíblico de Abingdon: Justiça de Deus, não no sentido paulino, mas no sentido de uma condu-ta que Deus aprova. Cita Mateus 5.20 e 6.33: “...Se

a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”; “Buscai pri-meiro o Reino de Deus e sua justiça...”.

Bonnet e Schroeder, em “Comentario del Nuevo Tes-tamento”: Em todas as cir-cunstâncias da vida, nada é mais irreconciliável do que essas duas coisas postas em notável contraste: a ira do homem e a justiça de Deus.

Certamente, Tiago trata com aqueles que já foram agraciados pela Justiça de Deus, no sentido de justi-ficação, e cobra deles um proceder compatível com esse privilégio alcançado. A ira não produz fruto de justificação, mas de conde-nação; não revela a nova natureza, mas a velha; não atinge os padrões de Justiça que Deus estabeleceu para os crentes. A ira nos predis-

põe ao mal, é incapaz de produzir retidão divina em nós. A Justiça de Deus no texto em estudo deve ser inerente ao caráter cristão e manifestar-se em ações jus-tas, em testemunho prático. O versículo seguinte (Tiago 1.21), complementando o versículo 20, aconselha o despojamento de toda impureza e acúmulo de maldade.

Na versão da Sociedade Bí-blica do Brasil (NTLH), assim lemos Tiago 1.20: “Porque a raiva humana não produz o que Deus aprova”. Dian-te de tanto ódio, violência, perversidade e injustiça no Brasil e no mundo, quantos desafios somos constrangidos a aceitar. Não somos cris-tãos? Reconhecemos nossas falhas? Temos sido sensíveis aos erros cometidos? Estamos dispostos a ser exemplos do bem? Devemos pensar nisso.

José Manuel Monteiro Junior, pastor da Igreja Batista do Paiva – RJ

“Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois é o

poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; pri-meiro do judeu, e também do grego”.

O Evangelho de Jesus Cris-to é a Boa Nova de grande alegria. Nisso eu acredito, prego e ensino dentro desta perspectiva. Dentro da mi-nha limitação, observo que o Evangelho se transformou em algo voltado para o ho-mem, e Jesus Cristo deixou de ser o centro, a razão de

ser o Evangelho. Por isso, fiz questão de intitular esta pequena reflexão de “Os dois Evangelhos”. O do homem e de Jesus Cristo. Que parale-los podemos traçar para estes seguimentos?

Em primeiro lugar, o Evan-gelho dos homens preconiza as bênçãos materiais, e o Evangelho de Jesus a trans-formação pessoal. Muitos, hoje, querem as bênçãos de Deus, mas não querem o Deus das bênçãos. Deus hoje virou marionete nas mãos dos homens. Não se enfatiza mais a transformação pesso-al, o fato de ser uma nova criatura em Cristo Jesus, que é permitir que a vida de Jesus seja cada dia mais evidente

em nossa natureza caída e degenerada pelo pecado. É a cada dia mortificar o eu para abrirmos espaço para Jesus.

Em segundo lugar, o Evan-gelho dos homens enfatiza fenômenos espirituais, e o Evangelho de Jesus a fé ge-nuína. O que é fé? O autor de Hebreus nos diz: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). A ex-pressão no grego para firme fundamento é garantia ina-balável. Isso significa que a fé não está baseada em fenômenos externos, mas na Pessoa de Jesus Cristo. Ele é a nossa garantia inabalável, o nosso porto seguro.

Em terceiro lugar, o Evan-gelho dos homens convoca pessoas para a prosperidade, e o Evangelho de Jesus Cristo ao discipulado. Ser discípulo de Jesus é reproduzir na vida o caráter de Cristo. Este é o nosso maior desafio nes-ta sociedade pós moderna. Mostrar que viver com Cristo e andar como Ele andou é significativo e relevante. Ser discípulo de Jesus Cristo não significa andar e viver alie-nado ao que está em nossa volta, é estar inserido na arte, na cultura, na política, no es-porte, apontando Jesus Cristo e o Seu Reino.

Para finalizar, o Evangelho dos homens aponta o poder como alternativa de vida, e o

Evangelho de Jesus Cristo para amor e o serviço. Muitos pre-gadores afirmam que o crente é cabeça e não cauda e, por isso, tem que sempre chegar ao poder. Jesus nos ensina que quem quer ser grande deve se humilhar, deve ser-vir e, acima de tudo, amar. Como diz o hino do Cantor Cristão “No serviço do meu Rei eu sou feliz”. Com isso, não quero dizer que Deus não possa nos abençoar e nos dar prosperidade. O que quero dizer que isso não é prioridade no Evangelho de Jesus. Por quê? O Senhor quer cuidar de nós. Que Deus nos ajude a cada dia vivermos o Evangelho da Graça de Deus em Cristo Jesus.

Justiça de Deus em Tiago 1.20

Os dois Evangelhos

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5o jornal batista – domingo, 12/02/17reflexão

Arnaldo Nunes, pastor, membro da Igreja Batista Betel em São Paulo

Vários textos das Sa-gradas Escrituras confirmam a vera-cidade de que Jesus

Cristo se refere a Sua Pessoa como o Filho do homem. Um termo que vem de uma expressão hebraica, indican-do uma posição de humil-dade, isto é, uma posição de um homem comum, sem privilégios especiais. Essa expressão é mencionada,

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Nas grandes cida-des, a poluição sonora é normal. O e x c e s s o d e

barulho nas ruas é comum àqueles que estão na corre-ria cotidiana. São muitos os barulhos da vida moderna e urbana. Na cidade, acorda-mos com o som do desper-tador e não com o canto do galo. A chaleira faz barulho e o micro-ondas também. O liquidificador e o espremedor de laranjas são barulhen-tos. Os toques dos celulares, cada vez mais escandalosos, roubam o sono de muitos no transporte coletivo. Os carros, os ônibus circulares e as motos são ruidosas. As máquinas da construção civil são barulhentas e o som das buzinas no trânsito caótico nos leva a um estresse, mui-tas vezes absorvido como

aproximadamente, 80 vezes alusivas a Jesus nos evange-lhos sinóticos; mencionados também por Ele.

Jesus era um ser huma-no, um homem típico, um homem identificado com outros homens, compar-tilhando de sua posição, natureza e sofrimento. Em Daniel 7.13-14, aparece um personagem. “Na mes-ma visão que tive naquela noite, vi um ser parecido como um homem que vi-nha entre as nuvens dos céus. Ele foi até o lugar

normal na loucura da vida urbana.

Em meio a tanto barulho, o som das sirenes não pro-vocam mais inquietação em nós. Acostumamo-nos com o seu som. Para nós, é mais uma viatura que está pas-sando. O estranho é que a banalização da vida é per-ceptível a nós quando não valorizamos a vida de quem está dentro da ambulância e/ou viatura policial. Nossa banalização da vida é uma violência contra o Criador, é um ato de barbárie. Vivemos como se as pessoas fossem descartáveis. Nosso senso de compaixão é sufocado pela correria cotidiana, que tende a nos levar a lugar algum. Diante dos sons das sirenes deveríamos parar e pensar: e se fôssemos nós que estivés-semos em uma ambulância, como gostaríamos de ser tratados? Gostaríamos que orassem por nós? Devería-

onde estava aquele que sempre existiu e foi apre-sentado a Ele. Deram-lhe o poder, a honra e a autori-dade de Rei a fim de que os povos de todas as nações, línguas e raças o servissem o seu poder é eterno, o seu Reino não terá fim” (Dn 7.13-14).

O ministério de Jesus é poderoso. Sem dúvida al-guma e, ao mesmo tempo, está relacionado com a sua segunda vinda, quando Jesus aparecer como Juiz para julgar os vivos e os

mos pensar: e se fosse uma pessoa querida, será que nos preocuparíamos mais? Agi-ríamos com misericórdia, que é uma palavra rara nessa sociedade do “cada um por si e Deus por todos”.

Na parábola do bom sa-maritano, Jesus acusa os re-ligiosos de “passaram de largo”, ou seja, de cortarem volta para não ajudar. Jesus reprova a indiferença dos re-ligiosos e valoriza um sama-ritano que teve compaixão. É curioso como sabemos dessa história, mas não aplicamos seus belos ensinos no coti-diano. Ouvimos o ruído das sirenes e “passamos de lar-go”, não paramos para orar pela mãe do adolescente pre-so na viatura policial. Não oramos pelas pessoas presas jogadas na viatura militar, clamando a Deus que essas vidas possam ter um encon-tro com Jesus. Não oramos quando vemos o caminhão

mortos com poder e glória. Jesus aparecerá como Juiz universal. João 5.22 e 27”.

O Pai não julga ninguém, mas deu ao Filho todo o poder para julgar, a fim de que todos respeitem o Fi-lho, assim como respeitam o Pai. Quem não respeita o Filho também não respeita o Pai. “Eu afirmo a vocês que isso é verdade; quem houve as minhas palavras crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não será julgado, mais passou da morte para a vida”. No

do Corpo de Bombeiros cor-rendo contra o tempo para salvar uma vida, para apagar o fogo de uma casa de uma família que está perdendo tudo. Não intercedemos quando vemos a ambulância do SAMU passando ao nosso lado a toda velocidade para salvar um ferido pelo trânsito violento de nossas cidades. Não oramos pela pessoa que sofreu um ataque cardíaco, que teve um AVC, que sofreu uma queda e que precisa de um atendimento urgente. Não oramos pelas famílias das pessoas que estão nas ambulâncias e estão aflitas com a situação de seus entes queridos.

Em uma sociedade robo-tizada e pragmática, acos-tumamo-nos com as tragé-dias, com a violência e com a banalização da vida. O capitalismo ensina que há muita mão de obra, assim, não nos preocupamos como

verso 27, Deus deu a au-toridade ao Filho para jul-gar, pois Ele é o Filho do homem.

Jesus, na qualidade de Fi-lho do homem, veio sofrer como homem representati-vo. A missão de Jesus Cris-to foi realmente inevitável. Portanto, esse foi o seu ser-viço supremo em favor dos homens perdidos. Marcos 10.45. 14.22 e 24. “Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente.”

deveríamos com as pessoas. Diante de tanto sofrimen-to humano que nos rodeia, ao ouvir um som de uma sirene, nós, como cristãos, deveríamos interceder e orar pelas pessoas que precisam de atendimento. O som das sirenes pode ser uma das formas de exercitarmos nossa fé cristã. Uma forma de pa-rarmos e por alguns instantes tirarmos o foco de nós mes-mos e orarmos pelas pessoas que sofrem. Que ao som das sirenes possamos amar o pró-ximo com nossa oração sem sabermos o nome e a dificul-dade. Aqueles que amam ao Senhor acima de tudo, não “passam de largo” diante do sofrimento humano, pelo contrário, se compadecem e agem em favor do neces-sitado. O som das sirenes deve nos levar ao Senhor em profunda gratidão e oração. Nutra compaixão em seu coração orando.

O filho do homem

As sirenes e a minha espiritualidade

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6 o jornal batista – domingo, 12/02/17 reflexão

Tarcísio Farias Guimarães, pastor, colaborador de OJB

A Reforma Evangélica do século XVI, da qual os Batistas tam-bém são herdeiros

e, ao mesmo tempo, continu-adores, gerou uma profunda e irreversível ruptura com a Igreja Católica Romana. O anseio de muitos grupos cris-tãos e de muitos cristãos que agiram individualmente, era, inicialmente, a restauração da doutrina bíblica no seio da Igreja Católica, o que não foi possível em face das grandes resistências do clero roma-no, sempre interessado em manter seu domínio político e seus privilégios alcançados na Idade Média sobre a cris-tandade. Por toda a Europa da Era Moderna, surgiram movi-mentos de retorno às Escritu-ras e de rejeição às práticas romanas fundamentadas tão somente na tradição católica.

O entendimento dos cris-tãos comprometidos com

José Miguel M. Aguilera, pastor, membro da Missão Batista no Jardim Embaré São Carlos – SP, mestre em Ciências da Religião

Agora, no século 21, muito da nossa realidade mudou. Nosso desafio é o

mundo global, as tribos vir-tuais. A nova praça onde os relacionamentos são constru-ídos são o Facebook, Twitter, Instagram e outras redes so-ciais da web. O mundo está a um click.

O site da UOL, no blog Tecnologia, com data de 05/08/2015 divulga dados de uma pesquisa feita pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (ce-tic.br). Com base na pergunta: “Qual tem sido a relação das crianças com a rede?”, os da-dos analisados apontam:

• 82% dos entrevistados navegam pelo celular diaria-mente; os smartphones cor-

as doutrinas bíblicas era de que não havia no Romanis-mo disposição verdadeira para revisar-se. Naqueles dias, falava-se muito que “Roma é sempre Roma”. Os Batis-tas, que afirmaram-se como denominação organizada no século XVII, também disse-ram “não” a muitas heresias católicas: infalibilidade papal, venda de indulgências, adora-ção de imagens, corredenção por meio de Maria, salvação por meio de obras, confissão auricular, purgatório, penitên-cia por meio de castigos físi-cos, celibato obrigatório dos sacerdotes, Missa de Sétimo Dia, clericalismo, sacramen-talismo, alianças com o poder estatal, etc.

Essa bela história de sepa-ração de Roma e de busca incessante pela compreensão da Bíblia tem sido negada por vários grupos que, identifi-cando-se como evangélicos, comportam-se como se em Roma ainda permanecessem. Jesus afirma que “Ninguém

respondiam a 53% dos aces-sos (contra 71% de desktops), em 2013, 73% apontam as redes sociais como a principal atividade no ambiente virtual.

• 63%, ou seja, seis em cada dez crianças e jovens brasileiros que usam a rede admitem que não seguem as orientações dadas pelos pais.

• 52% informaram que seus perfis são públicos, ou seja, podem ser vistos por qualquer pessoa. Se somar-mos ao número de perfis “parcialmente privados”, o número chega a 64%.

• 43% das crianças entre 9 e 10 anos que acessam a inter-net tem um perfil em alguma rede social. Entre a faixa de 11 a 12 anos, o número sobe para 68% e entre 13 e 14 vai para 88%. Quanto mais alta a classe social, maior o número de jovens com perfil nas redes sociais (85% nas classes A e B e 69% na classe D e E).

• 32% admitiram mentir a idade para poder entrar no Facebook, que permite que

deita remendo de pano novo em roupa velha, porque se-melhante remendo rompe a roupa, e faz-se maior a rotura. Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás rompem--se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam” (Mt 9.16-17). Assim também não é aceitável que um cristão professe a fé evangélica e continue envol-vido com práticas romanas estranhas ao Evangelho.

Volta a Roma todo aquele que vende ou compra sabo-nete ungido, água para tra-tamento espiritual, vassoura para limpeza de ambiente amaldiçoado, bem como toda sorte de quinquilharias do paganismo gospel. Quem idolatra seus “apóstolos” e pratica a conhecida “tieta-gem” dos artistas que lucram alto com os badalados shows do mundo gospel, volta ao clericalismo romano. Quem busca novas revelações e ex-

apenas maiores de 13 anos participem da rede.

• 22% ainda usam as ve-lhas Lan Houses para ter aces-so à rede; em 2012, o índice era de 35%.

Diante disso, devemos nos perguntar: e a Igreja, como vai alcançar essas crianças, jovens e adolescentes? Como esta Igreja providencia o en-sino da fé cristã? Quais são as estratégias que os adultos estão usando para essa nova realidade? Não se pode espe-rar o futuro para desenvolver hábitos cristãos no uso da internet; a Igreja precisa co-meçar hoje.

Atualmente, os cursos te-ológicos denominacionais já estão sendo oferecidos em ambiente virtual, embora entendo que seja necessário um link com as comunidades locais para uma pratica mi-nisterial desta aprendizagem, a fim de não desencarnar o estudante da sua realidade. Porém, nossos líderes, nossos

periências estranhas à Palavra de Deus volta à conhecida ati-tude romana de desprezo às Escrituras, constituindo suas próprias tradições e validan-do-as por suas próprias visões enganosas. Quem despreza o culto centralizado na leitura e exposição fiel da Bíblia, volta a Roma, normalmente sob pretexto de contextualização do culto cristão.

Há evangélicos que ultra-passam a subjetividade de suas práticas semelhantes à espiritualidade romana e até declaram abertamente sua simpatia ao Ecumenismo Cristão, movimento mun-dial que luta pela unificação das diferentes tradições cris-tãs, cuja liderança natural e predominância numérica pertencem à Igreja Católica Romana. Vemos, com pesar, multiplicarem-se os cultos ecumênicos e as declarações de lideranças evangélicas em prol do engano ecumênico. É politicamente incorreto nos nossos dias posicionar-se con-

jovens e futuros professores e líderes das Igrejas devem co-meçar o quanto antes no uso da Internet para a aprendiza-gem, transmissão e ensino da Palavra da fé cristã.

Deus orientou a Moisés na prática do ensino da fé e obediência a Palavra de Jeová (Deuteronômio 6.6-9). Como podemos transformar na prática essas orientações de Moisés dadas no deserto para os tempos da tecnologia virtual?

Já não andamos no caminho com os filhos, mas navega-mos na Internet;

Já não nos sentamos em nossa casa, mas temos Face-book;

Já quase não vemos os nos-sos filhos deitarem, mas te-mos Instagram;

Ja nem levantamos com os nossos filhos, mas enviamos e-mail;

Ja não atamos as palavras por sinal nas nossas mãos, mas nossos notebooks têm papel de parede;

trário às iniciativas de caráter ecumênico.

Um dia, quando estivermos finalmente diante do nosso Senhor para prestar-lhe contas de tudo que fizemos, seremos questionados quanto à nossa fidelidade a Cristo. Ele não nos perguntará sobre a nossa popularidade, capacidade financeira das nossas Igre-jas, beleza da nossa música ou qualquer outro elemento valorizado pela cultura con-temporânea. Ouviremos as seguintes palavras do Senhor: “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, so-bre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21).

Se você ainda está asso-ciado à Babilônia Romana, atente para aquilo que diz o Senhor: “Sai dela, povo meu, para que não sejas par-ticipante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas” (Ap 18.4). Roma nunca mais! Sejamos fiéis a Cristo até o fim!

Já não estão nos frontais dos nossos olhos, mas temos uma tela no notebook;

Ja não escrevemos nos um-brais da casa, mas temos blog.

Para concluir, espero que este artigo desperte em você o interesse em não somente conhecer o que há na Inter-net, mas partir para uma ação mais ousada, mais criativa para alcançar não somente os de fora da fé em Jesus, mas principalmente aqueles que estão aos cuidados das comunidades locais, forta-lecendo a sua fé mediante novas formas e estratégias de ensino cristão, teológico e ministerial. No mundo virtual há um espaço para o ensino, treinamento ministerial e capacitação do nosso povo. Este povo que, por diver-sas razões, tem seu tempo também tomado de ativida-des, mas podem dedicar um tempo para o aprendizado da Palavra fora do formato tradicional das classes ou de grupos comunitários.

Precisamos pensar no mundo virtual

Roma nunca mais!

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7o jornal batista – domingo, 12/02/17missões nacionais

A primeira parada só aconteceria após 30h de navegação. Durante a viagem,

a bordo do barco O Missio-nário, éramos uma equipe comprometida e feliz em fazer parte de um projeto que transforma vidas, a começar da nossa. O mais importante não era a profissão que exer-ceríamos ali, mas o Deus que apresentaríamos.

Todas as ações de saúde foram ferramentas para que o Evangelho fosse pregado. Ne-nhuma pessoa saía do con-sultório sem que fosse minis-

trada com uma oração e uma palavra do Senhor. Levamos compaixão e apresentamos a Graça aos ribeirinhos da Amazônia. Formamos uma caravana de 28 voluntários: 5 médicos, 6 dentistas, 8 en-fermeiros, 1 farmacêutico, 1 psicólogo e 7 profissionais de outras áreas que formaram a equipe de apoio. Atendemos cerca de 500 pessoas em 7 comunidades.

A mobilização aconteceu em Costa do Jussara, Itapeua, Jacaré, Japiin, Ubin, Morei-

ra e Fátima, onde já temos Radicais que desenvolvem o trabalho de evangelização discipuladora - essa é uma estratégia que abre portas e possibilita aos nossos Radi-cais mais aproximação com a comunidade.

Dentre as pessoas atendi-das que ouviram o Evange-lho, 31 pessoas se decidiram por Cristo. Na evangelização de crianças, 145 ouviram sobre o Amor de Jesus e 45 decidiram entregar a vida a Cristo. Vinte e duas Bíblias

foram distribuídas. A equipe médica atendeu 469 pesso-as, sendo 271 adultos e 198 crianças. No atendimento odontológico, 412 pessoas foram atendidas, sendo 243 crianças e 169 adultos. Fo-ram feitos 534 procedimen-tos odontológicos. A equipe também ofereceu atendimen-to psicológico, consultando 7 adultos e 3 crianças. Ao todo, a equipe médica distribuiu 1045 medicamentos e 412 kits odontológicos para a comunidade ribeirinha.

A Trans Saúde, que aconte-ceu nos dias 21 a 29 de janei-ro, foi uma ação evangelística realizada pela JMN, ligada ao Projeto Novo Sorriso da Amazônia, que é coordenado pelos missionários e dentistas André e Germana Matheus. Torne-se um parceiro de Mis-sões Nacionais e faça parte da evangelização dos ribei-rinhos. Acesse o site www.missoesnacionais.com.br ou entre em contato com a nos-sa Central de Atendimento pelo telefone (21) 2107-1818 (opção 4).

Aqui, ali e além do Solimões!I Trans Saúde leva compaixão e graça às comunidades ribeirinhas

A gente tem conseguido com o barco alcançar mais

famílias, entrar em mais casas. As portas

se abrem com a vinda do barco para as

comunidades ribeirinhas.

Ediardson Lima, Radical na comunidade do Ubim

Antes eu me sentia envolvido, mas agora estou comprometido com a evangelização

dos ribeirinhos.

Pastor Ubirajara de Oliveira, médico pediatra

e pastor da PIB em Marambaia - RJ

Deus usou as situações que encontramos entre os

ribeirinhos para me mostrar que preciso olhar mais em

volta e não usar o meu trabalho só de uma

maneira técnica, mas que eu lido com seres

humanos que precisam da Graça de Deus.

Vivian Teles, dentista e membro da IB de Magé - RJ

Enquanto nós estamos na nossa vida lá fora,

acomodados com tudo que acontece, existem pessoas pela qual Cristo morreu,

e elas estão com dor, estão sofrendo, e nós não

podemos ficar indiferentes.

Germana Matheus, coordenadora do Novo

Sorriso da Amazônia

A impressão que a gente tem é que a gente é muito mais abençoado do que

abençoa. Poder servir sem esperar nada em troca é

realmente uma experiência transformadora.

Juliano Polito, engenheiro civil e membro da

IB Mata da Praia - ES

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8 o jornal batista – domingo, 12/02/17 notícias do brasil batista notícias do brasil batista 8 o jornal batista – domingo, 12/02/17

Por Dione Vasconcelos - Assistente da Junta Executiva do Departamento Feminino da AMB.

Desde 1948, celebramos o Dia Batista d e O r a ç ã o Mundial. Esta

é uma data na qual as mulhe-res Batistas de todo o mundo se reúnem para orar por suas irmãs espalhadas pelos quatro cantos da Terra e levanta-se uma oferta especial, designada para projetos que atendem às necessidades de mulhe-res e crianças nos diferentes continentes, possibilitando a

capacitação, o treinamento e a expressão de líderes em luga-res onde estão sob perseguição e não tem oportunidades.

O Departamento Feminino da AMB agradece pela genero-sidade das mulheres batistas do Brasil e quer ser um elo entre elas em todo mundo. Que o Senhor continue a abençoá-las.

A data é comemorada sem-pre na primeira segunda-feira do mês de novembro. Mo-bilize a sua igreja e amigas para promover a campanha de 2017. Mais informações pelo site www.bwawd.org

Notícias dos Campos da UFMBB

Mensagerias do Rei aproveitam as férias reunidas em crescimento espiritual

Dia Batista de Oração Mundial conecta mulheres de todo o mundo

45O Acampamento Carioca das MR reúne 450 participantes

Comunhão, me-ditação, oração e muita alegria na presença do Senhor não fal-

tou durante o período das férias para as Mensageiras do Rei, em Pernambuco. O grupo de MR da PIB Moreno esteve, no mês de janeiro, estudando a Bíblia, orando, louvando, participando de gincanas e evangelizando nas ruas em pleno feriado municipal. No encerramen-to do evento elas refleti-

ram sobre o tema de 2017: “Anunciando o reino com o poder de Deus” e ideais para que possam anunciar o Reino e viver uma vida em santidade.

Rio de Janeiro

Pernambuco

Da esquerda para a direita: Kathy James, Tesoureira, Ksenija Magda, Presidente, Moreen Sharp, Diretora Executiva Interina e Dione Vasconcelos, Assistente da Junta Executiva.

Grupo de MR com a Coordenadora Estadual e Diretora do SEC, Solange

Ribeiro Araújo, que está nafileira superior com a

camisa da organização.

Atividades do 45º Acampamento

das Mensageiras do Rei da Convenção Carioca

Entre os dias seis e oito de Janeiro de 2017, cerca de 450 meninas participa-ram do 45º Acam-

pamento das Mensageiras do Rei da Convenção Cario-ca, que foi realizado em Rio Bonito. O tema foi: “Você está seguindo os passos de Cristo?”, baseado no livro: “Em seus passos que faria Je-sus?”. A ênfase do encontro foi Missões Mundiais.

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9o jornal batista – domingo, 12/02/17notícias do brasil batista notícias do brasil batista 8 o jornal batista – domingo, 12/02/17

Por Dione Vasconcelos - Assistente da Junta Executiva do Departamento Feminino da AMB.

Desde 1948, celebramos o Dia Batista d e O r a ç ã o Mundial. Esta

é uma data na qual as mulhe-res Batistas de todo o mundo se reúnem para orar por suas irmãs espalhadas pelos quatro cantos da Terra e levanta-se uma oferta especial, designada para projetos que atendem às necessidades de mulhe-res e crianças nos diferentes continentes, possibilitando a

capacitação, o treinamento e a expressão de líderes em luga-res onde estão sob perseguição e não tem oportunidades.

O Departamento Feminino da AMB agradece pela genero-sidade das mulheres batistas do Brasil e quer ser um elo entre elas em todo mundo. Que o Senhor continue a abençoá-las.

A data é comemorada sem-pre na primeira segunda-feira do mês de novembro. Mo-bilize a sua igreja e amigas para promover a campanha de 2017. Mais informações pelo site www.bwawd.org

Notícias dos Campos da UFMBB

Mensagerias do Rei aproveitam as férias reunidas em crescimento espiritual

Dia Batista de Oração Mundial conecta mulheres de todo o mundo

45O Acampamento Carioca das MR reúne 450 participantes

Comunhão, me-ditação, oração e muita alegria na presença do Senhor não fal-

tou durante o período das férias para as Mensageiras do Rei, em Pernambuco. O grupo de MR da PIB Moreno esteve, no mês de janeiro, estudando a Bíblia, orando, louvando, participando de gincanas e evangelizando nas ruas em pleno feriado municipal. No encerramen-to do evento elas refleti-

ram sobre o tema de 2017: “Anunciando o reino com o poder de Deus” e ideais para que possam anunciar o Reino e viver uma vida em santidade.

Rio de Janeiro

Pernambuco

Da esquerda para a direita: Kathy James, Tesoureira, Ksenija Magda, Presidente, Moreen Sharp, Diretora Executiva Interina e Dione Vasconcelos, Assistente da Junta Executiva.

Grupo de MR com a Coordenadora Estadual e Diretora do SEC, Solange

Ribeiro Araújo, que está nafileira superior com a

camisa da organização.

Atividades do 45º Acampamento

das Mensageiras do Rei da Convenção Carioca

Entre os dias seis e oito de Janeiro de 2017, cerca de 450 meninas participa-ram do 45º Acam-

pamento das Mensageiras do Rei da Convenção Cario-ca, que foi realizado em Rio Bonito. O tema foi: “Você está seguindo os passos de Cristo?”, baseado no livro: “Em seus passos que faria Je-sus?”. A ênfase do encontro foi Missões Mundiais.

2017: ano do Centenário do SEC

notícias do brasil batista 9o jornal batista – domingo, 12/02/17 9

O SEC, Seminário de Educação Cristã – Recife/PE, na pro-ximidade de 100

Anos capacitando pessoas vocacionadas para múltiplos ministérios na expansão do Reino de Deus, através de um eficiente sistema educa-cional com foco na Educação Cristocêntrica, estendem a todo o povo de Deus, aos amigos e colaboradores o convite para participarem das celebrações que serão promovidas na semana de 19

a 23 de Junho de 2017, culmi-nando com o Culto em Ação de Graças que acontecerá na Igreja Batista da Capunga. Consta na programação o Congresso de Educação Cristã “SEC-100 anos Promovendo Educação Cristrocêntrica”, de 20 a 22 de junho. A pro-gramação completa das ati-vidades de celebração você encontra no site http://sec.org.br/site/. O SEC e todos os que o representam louvam e glorificam a Deus pelos seus 100 Anos de nobre e valorosa

existência, tendo a certeza do cumprimento de sua missão.

CIEM & SECESCOLAS PARA FORMAÇÃO DE VOCACIONADOS

Rua Uruguai, 514 - TijucaCEP 20510-060 - Rio de Janeiro, RJ

Telefone: (21) 2570-6793(21) 2238-8654 - Fax: (21) 2571-9597

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Rua Padre Inglês, 143 - Boa VistaCEP 50050-230 - Recife, PETelefone: (81) 3423-3396

(21) 3423-3591 - Fax: (81) 3222-5090E-mail: [email protected]

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Favorecido – UNIÃO FEMININA MISSIONÁRIA BATISTA DO BRASILCNPJ – 33.973.553/0001-80

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CURSOS DO CIEM CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO E MISSÕES

NÍVEL DE PÓS-GRADUAÇÃO (STRICTO SENSU)Mestrado em MissiologiaMestrado em Educação Cristã

NÍVEL DE GRADUAÇÃOCurso de MissõesCurso de Educação Cristã

NÍVEL MÉDIOCurso de Educação Cristã para Líderes de CriançasCurso de Líderes para o Ensino de MissõesCurso de Missões por Extensão

CURSOS DO SEC SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ

NÍVEL DE PÓS-GRADUAÇÃOEstudos Avançados em Nível de Especialização e Mestrado em Educação Cristã, Missiologia e Ministério Social Cristão

NÍVEL DE GRADUAÇÃOSuperior Livre em Educação Cristã - habilitações: Missiologia ou Ministério Social CristãoSuperior Livre em Missões

NÍVEL MÉDIOMédio em MissõesSeminário Aberto à Terceira Idade

NOVOS CURSOSAdministração EclesiásticaFormação para Professores da Escola Bíblica Dominical Estudo da Bíblia

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10 o jornal batista – domingo, 12/02/17 notícias do brasil batista

Marcos José Rodrigues, seminarista da Primeira Igreja Batista em Anápolis-GO

“Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja de-dicação ao ensino” (Rm 12.7).

No último domingo de janeiro de 2017, como de costume, foi levado a efeito

mais um Curso de Forma-ção Continuada para equipe de Escola Bíblica Dominical (EBD). O curso foi oferecido pela Associação Batista de Educadores Cristãos de Goiás (ABEC-GO), em parceira com a Convenção Batista Goiana (CBG), que, dentre outras coi-sas, ofereceu o local para a re-alização do evento, o Seminá-rio Teológico Batista Goiano.

Com o título “Oficina Pe-dagógica de EBD”, o curso buscou levar a todas as Igrejas e Congregações da CBG mais uma oportunidade de capa-citação continuada. O curso atendeu o objetivo proposto: possibilitar o aprendizado atra-vés das trocas de experiências, proporcionar aos professores e

Acom CBPE

O S e m i n á r i o d e Educação Cristã (SEC) formou no mês de dezem-

bro de 2016, a primeira tur-ma do Curso Avançado em Nível de Mestrado no Sertão de Pernambuco. A iniciati-va foi possível graças a um acordo de cooperação com o Instituto Betel do Brasil (IBB), em Petrolina - PE, local onde as aulas foram ministradas.

O Culto em Ação de Gra-ças foi oferecido no dia 06 de dezembro de 2016, na Igreja Batista do Calvário. Já a cola-ção de grau aconteceu no dia 10 de dezembro do mesmo ano, na Igreja Batista Água Branca, ambas em Petrolina.

O Curso Avançado em Ní-vel de Mestrado teve duração de três anos. Iniciou em mar-ço de 2014 e teve como ên-

líderes mais conhecimento, e a obtenção de manuseio e técni-cas de produção pedagógica.

Além do bom resultado alcançado através do desen-volvimento das atividades e perspectivas do curso, os participantes tiveram também uma rica oportunidade de co-nhecer novos irmãos, desen-volver a comunhão fraternal, aprimorar o conhecimento e refletir sobre o programa educacional da Igreja. A or-ganização que tem a maior responsabilidade no progra-ma de educação religiosa (cristã) de uma Igreja é a EBD. “A tarefa principal da Escola Dominical é ensinar a Bíblia, que tem sido o livro-texto da EBD desde a inauguração das

fase Missiologia e Educação Cristã. Foram nove módulos, sendo dois de pesquisa. Ao todo, nove alunos concluí-ram o curso, todos pastores e educadores religiosos de Igre-jas batistas filiadas à Conven-ção Batista Brasileira (CBB).

Nas festividades, estive-ram presentes a professora Solange Ribeiro, diretora do SEC; pastor Emanuel Alí-rio de Araújo, presidente da Convenção Batista de Pernambuco (CBPE), diretor do IBB e um dos formandos; o paraninfo, pastor Valdeck Souza Oliveira; o professor homenageado Ivanildo Alves Lopes e a professora Milzede Albuquerque.

A turma contou com alunos da região, mas também de fora do estado: Petrolina, Ara-ripina, Juazeiro (BA), Distrito Federal (DF) e Manaus (MA).

Uma das concluintes foi

primeiras séries de lições até o presente momento” (SMITH, Cathryn, 1989, p. 44).

“A missão da Igreja se en-contra nas palavras do Mestre: “Ide, fazei discípulos de todas as nações, ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”. Seu alvo deve ser ganhar verda-deiros discípulos para Cristo, que desejam unir-se na comu-nhão daqueles que continuam a aprender a viver como cris-tãos” (SMITH, Cathryn, 1989, p 15).

A instrução foi norma nas Igrejas primitivas. Todos que foram acrescentados à Igreja “Perseveraram na doutrina dos apóstolos” (At 2.42).

Ainda citando Cathryn Smi-

a educadora religiosa Lídia Pedrosa, da IB Calvário, em Petrolina. Para ela, a forma-ção no interior é “Relevante, levando em consideração as dificuldades dos obreiros de se deslocarem para os gran-des centros, minimizando custos e possibilitando busca-rem capacitação sem se afas-tarem do convívio familiar e eclesiástico”. E ressalta o “Sentimento maior é de gra-tidão a Deus pelo chamado

th, ela escreveu em seu livro “Programa de educação reli-giosa”: “Através da educação religiosa, as Igrejas Batistas aprendem a serem Igrejas. Cada Igreja é uma escola” (SMITH, Cathryn, 1989, p. 15).

“Os batistas têm como base sólida para qualquer dos seus ensinos a Palavra de Deus. É, portanto, na Bíblia, que en-contramos os fundamentos da Educação Cristã (GILBERTO, Antônio, 1981).”

Encerro esta breve reflexão sobre a importância do ensi-

e ter sido companheiro fiel no cumprimento de todas as etapas”.

O pastor Levi Merlo, da Igreja Batista Monte Hore-be, em Manaus, também foi um dos formandos. Ele destaca que o “Sentimento é de alegria e gratidão e de novos desafios”, e que junto a sua família, sua vida “Sem-pre foi pautada pela obra missionária”. E explica que, apesar de hoje habitar terras

no cristão, citando o doutor John Landers, em sua obra Teologia dos Princípios Ba-tistas: “Houve uma época no Brasil quando os batistas e os crentes eram chamados de “Biblias”, a título de me-nosprezo. Em lugar de rea-girem, os batistas aceitaram este cognome como um dis-tintivo de honra. Os batistas já foram chamados “Povo do Livro”, por causa de seu ideal de nortear sua fé e prática pela Bíblia” (LANDERS, John, 1987, p15).

manauaras, “Uma boa parte de nossa vida missionária foi desenvolvida em Per-nambuco. Nossa formação teológica foi no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB). Quando comecei o mestrado, morava em Pernambuco e pastoreava a PIB de Belo Jardim, além de ser presidente da Associação Agrestina”.

Para o pastor Emanuel Alí-rio de Araújo, esta turma foi “Uma oportunidade ímpar pelo fato desse tipo de pes-quisa não ter precedência” no interior do estado. Ele reforça que “Todas as linhas de pesquisa foram regionais, estudando questões do en-torno do Sertão”, a fim de gerar assim uma visão fiel à realidade local.

O SEC e o IBB já estudam abrir uma próxima turma de Mestrado em 2018.

Associação Batista de Educadores Cristãos de Goiás realiza Curso de capacitação em EBD

SEC e IBB formam I turma de mestrado no Sertão pernambucano

Festividades aconteceram nas IB Calvário e Água Branca, em Petrolina

Foto: Divulgação IBB

Recuros e técnicas pedagógias trabalhadas no curso

Waldelísia, executiva da ABEC-GO, fazendo a apresentação do corpo docente da oficina pedagógica em EBD 2017

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11o jornal batista – domingo, 12/02/17missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

No ar há quase dois meses, o site da C a m p a n h a d e M i s s õ e s M u n -

diais, “Leve esperança até que Ele venha” está acessível em www.missoesmundiais.com.br/campanha. Nele, é possível ler e baixar todo o material do kit enviado às 10 mil Igrejas da Con-venção Batista Brasileira e também conteúdos extras, como banners temáticos, marca da Campanha 2017, áudios com a versão cantada e playback da música oficial, além de obter informações sobre a ofertas e adoções de projetos e missionários. Em breve, será disponibilizada a arte da camisa da Campanha para as Igrejas interessadas em produzi-las.

Também no portal de Mis-sões Mundiais, www.misso-esmundiais.com.br, na aba Downloads, você encontra as mesmas peças e ainda outros conteúdos, inclusive de cam-panhas anteriores.

Os vídeos da nossa Campa-nha, além de disponíveis no DVD do kit, também podem ser acessados em nosso canal no Youtube (www.youtube.com/canaljmm) e baixados no Vimeo (www.vimeo.com/missoesmundiais).

E se você quiser ouvir e bai-xar a música oficial da Cam-panha, “Até que Ele venha”,

Redação de Missões Mundiais

Em Moçambique, a Esco-la Comunitária Arco-Íris Machava agora funcio-na em um novo local.

A unidade faz parte do Projeto Videira, liderado por nossos missionários Edvaldo e Adria-na Marcolino e que beneficia cerca de 400 crianças ao todo, inclusive, com um orfanato.

O novo prédio, em alvenaria, é uma vitória, pois durante 18 anos a escola funcionou em um prédio feito de bambu e que foi derrubado por fortes ventos no ano passado.

No entanto, o desafio de manter a escola funcionan-do com qualidade continua.

acesse www.soundcloud.com/missoesmundiais.

Peças da Campanha 2017O kit contém peças espe-

cialmente preparadas para ajudar na mobilização das Igrejas em prol da Campanha “Leve esperança até que Ele venha”. São revistas, cartazes, vídeos e cartões de oração para envolver cada pessoa ainda mais com a missão do cumprimento do ide de Cris-to.

São três cartazes (principal, infantil e metas) que podem ser afixados nas dependências do templo para deixar a Igreja no clima de Campanha de Missões Mundiais.

As revistas (promotor de missões e líder de ministério infantil) contêm informações sobre os campos, testemu-nhos missionários, artigos ins-

Mesmo mudando para o novo prédio, as carteiras usadas pelos estudantes ainda são antigas. Você pode dar sua contribui-

pirativos e estudos temáticos que podem ser desenvolvidos também em classes e peque-nos grupos. Em todas as publi-cações você encontra a defesa teológica do tema, redigida pelo pastor João Marcos Bar-reto Soares, diretor executivo da JMM, inspirada na divisa de Mateus 28.19-20.

Os pastores ganharam um folder com testemunhos dos campos missionários que po-dem ser usados para ilustrar sermões, reflexões e mensa-gens. Esta mesma peça tam-bém possui uma linha do tem-po, um resumo cronológico da história da JMM, que em junho completará 110 anos de fundação.

A música oficial, “Até que Ele venha”, foi composta pelo cantor Alexandre Magnani e o clipe é um dos vídeos do DVD da Campanha. Os músi-

ção para ajudar a mudar esta realidade ofertando para o Pro-jeto Videira.

Para isso, escreva para cen-

cos ganharam uma revista que está disponível apenas na for-ma digital, em www.missoes-mundiais.com.br/campanha.

Também foram enviados cartões de oração com infor-mações sobre os nossos pro-jetos nas Américas, Europa, África e Ásia, além de fichas de adoção que podem ser en-viadas pelo correio sem custo para o adotante.

É importante que você lem-bre ao pastor e ao promotor de sua Igreja sobre a impor-tância de desenvolver a Cam-panha de Missões Mundiais. Caso sua Igreja ainda não tenha um promotor, conver-se com seu pastor a respeito disso. Quem sabe você não possa ser um? Escreva para [email protected] e sai-ba como é possível ser um promotor voluntário de Mis-sões Mundiais.

[email protected] ou ligue para 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) e 0800-709-1900

A previsão de chegada de todos os kits da Campanha 2017 foi até o fim de janeiro. Se a sua Igreja não recebeu, o pastor ou o promotor deve-rá entrar em contato com a gente através do e-mail [email protected] ou ligar para 2122-1901 ou 2730-6800 (cidades com DDD 21) e 0800-709-1900 (demais localidades), nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasília). Tam-bém estamos no WhatsApp, nos números 98216-7960, 98884-5414, 98055-1818 e 98368-9999, todos com DDD 21.

Com o tema “Leve esperan-ça até que Ele venha”, quere-mos trazer à memória das nos-sas Igrejas sobre a importância do cumprimento contínuo da missão, que apenas terminará quando Cristo voltar.

(demais localidades), nos dias úteis, das 8h às 19h (horário de Brasília). Leve esperança a Moçambique!

Nova escola em Moçambique

Campanha 2017 também está na internet

A missionária Adriana Marcolino, em pé, à direita, no primeiro dia de aula de 2017

Ano letivo de 2017 começou em novo prédio da Escola Comunitária Arco-Íris Machava, em Moçambique

Kit da campanha 2017 já seguiu às igrejas da CBBSite da campanha 2017 permite download de materiais enviados às igrejas em kits

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12 o jornal batista – domingo, 12/02/17 notícias do brasil batista

Joseane Santos Oliveira

O fim de semana foi de muito apren-dizado e diversão para as crianças

da Primeira Igreja Batista no Tabuleiro - AL. Entre os dias 20 e 22 de janeiro, cerca de 70 delas, com idades entre 03 e 12 anos, participaram da Escola Bíblica de Férias (EBF), uma tradição nas Igrejas Batis-tas. A programação envolveu diversão, gincanas bíblicas, lanches e distribuição de brin-des. O evento teve a participa-ção das crianças do Lar Batista Marcolina Magalhães e da comunidade, que receberam o convite em suas residências.

Este ano a liderança do ministério Infantil escolheu o tema “Vida com Jesus” e aproveitou para ensinar aos pequenos os benefícios que uma vida comprometida com os ensinamentos de Cristo produz. O objetivo da EBF, segundo a educadora cristã Nerivânia Lima é preencher o tempo livre das crianças com atividades lúdicas que trans-mitam as mensagens bíblicas, além de passar conceitos de ética e cidadania.

Nas tardes de sexta-feira e sábado, o estudo foi funda-mentado nas parábolas bíbli-cas do semeador, filho pró-digo e da videira e os ramos. As crianças corresponderam às expectativas interagindo em todos os momentos; en-quanto isso, os pais também

ConvocaçãoO presidente da ADBB - Associação dos Diáconos Batistas do Brasil, Dc. Cila Alves, no desempenho de suas

atribuições de acordo com Art. 14 do Estatuto e Art. 23 VII E e os Art. 11 11 § 1o item III. Do regimento interno. Convoca os Diáconos e Diaconisas das Igrejas Batistas do Brasil cooperantes com a Convenção Batista

Brasileira, para se reunirem em Assembleia Ordinária a ser realizada em 18 de abril de 2017, no Templo da Igreja Batista da Pedreira à Rua Av. Pedro Miranda, 1367- Pedreira – Belém - Pará, constando da Assembleia

da eleição da diretoria, renovação do conselho de planejamento e conselho fiscal.

Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2017Cila Alves – Presidente

tiveram a oportunidade de discutir sobre o tema em uma palestra voltada para eles.

Para o pastor Anderson Nunes, presidente da PIB Tabuleiro, este investimento é de grande alcance, pois além instruir as crianças, tam-bém envolve toda a família. “Ensinando as crianças esta-

mos investindo para que elas estimulem seus pais para ter uma prática de vida cristã e se desenvolvam em famílias estruturadas e firmadas na Palavra de Deus”, disse.

O encerramento foi com um culto no domingo pela manhã, com a participação ativa das crianças nos louvo-

Escola Bíblica de Férias da PIB Tabuleiro - AL atrai crianças da comunidade

Crianças aprendem e se divertem na EBF

Pastor Anderson se caracteriza de discípulo de Jesus para atrair garotada

Cerca de 70 crianças participam da EBF em 2017

res e orações. A mensagem foi transmitida em forma de conto infantil, ministrada pelo pastor Anderson, carac-terizado de discípulo de Jesus

para melhor atrair a aten-ção dos meninos e meninas. Após a mensagem, cerca de dez crianças fizeram a deci-são de seguir a Jesus.

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13o jornal batista – domingo, 12/02/17notícias do brasil batista

Andressa Andrade, jornalista

Foi uma noite incrí-vel. E não poderia ser diferente, pois, celebrar três décadas

de ministério pastoral é algo realmente encantador. Ou “tremendamente encanta-dor”, como costuma dizer o pastor Doronézio Pedro de Andrade, que completou 30 anos de consagração pasto-ral e, desses, 22 anos como pastor titular da Primeira Igreja Batista em Guarapari--ES.

O culto, realizado na quin-ta-feira, dia 04 de agosto de 2016, foi agradável, cheio de gratidão a Deus e com sinceras e belas homenagens ao pastor. O momento foi conduzido pela primogênita do pastor, Andressa, e con-tou com a oração da caçula,

Natacha Dominato, jornalista, membro da PIB de Presidente Prudente - SP

A Primeira Igreja Ba-tista de Presidente Prudente - SP (PI-BPP) comemorou

seus 90 anos durante os dias 16 a 20 de novembro de 2016. A celebração do Ju-bileu de Álamo contou com a presença do pastor Itamir Neves de Souza – São Paulo/Capital; do Quarteto “Ressur-reição”, da Primeira Igreja Batista da Penha – São Paulo/Capital e, ainda, com um grande coral de 120 vozes, formado pelos membros da PIBPP.

Nos cultos, as mensagens proferidas pelo preletor fo-ram baseadas na Epístola de Paulo aos Efésios.

“Creio que um dos bons presentes que o próprio Deus nos dá numa festa como a do aniversário da PIBPP é Ele falar ao coração da Igreja, as-sim, nada melhor do que es-

Adassa. Nota-se o cuidado do pastor com sua família, fruto que permanece. A re-flexão foi trazida pelo amigo e professor de Homilética do Seminário Batista do Norte do Brasil, pastor Jilton Mo-raes.

tudar a Palavra, que é a viva Palavra de Deus”, afirma.

O pregador lembra que já participou de celebrações pa-recidas como o centenário de uma Igreja em Cristianópolis - Goiás, e espera participar do centenário da PIBPP.

“A minha oração e o meu desejo é que toda a Igreja aproveite essa bela celebra-ção e todos se entusiasmem para fazer brilhar ainda mais a luz do evangelho aí em Presidente Prudente e adja-cências. Deus abençoe toda a igreja!”, assegura.

Durante toda a sua existên-cia, a Igreja organizou quatro Igrejas filhas e, atualmente, conta com 10 missões e mais

Amigos da família parti-ciparam musicalmente: Lai-la Novaes, Geovana Valle, Lucas Dantas, Alexandre Gregório, Leonardo Rodri-gues, Eliana Lyrio, Virgínia Gotardo, Inárley e amigos. Placas e vídeos com frases

dois pontos de pregação. Como forma de unir os

membros que frequentam tanto o templo/sede como as missões e os pontos de prega-ção e, ainda, abrilhantar mais as celebrações, foi composto um grande coral com mais de 120 vozes e cinco instru-mentistas.

A base desse coral contou com os membros dos corais da Igreja, que são: Coral “Paz Eternal”, Coral “Essência de Deus”, Coral “Perfeita Ado-ração” e Coral “Ao Redor do Mestre”, além dos demais membros da Igreja que sen-tiram o desejo de louvar a Deus, participando desse momento especial.

de carinho foram entregues ao pastor pela Convenção Batista do Estado do Espírito Santo, na pessoa do pastor Diego Bravim; Junta de Mis-sões Nacionais, representada por Fabíola Molulo e Val-dice Decoté; Câmara Mu-

Tânia Amaral Araújo, regen-te do “Essência de Deus”, foi a responsável por reger esse grande coral que se apresen-tou durante a celebração do Ju-bileu de Álamo. “Eu sabia que o fato de nos juntarmos traria muito mais do que a música em si. O resultado seria mais comunhão entre os coristas. Todos sentiriam grande alegria em erguer aqueles louvores a Deus e que seríamos muito abençoados, e realmente foi assim”, diz.

Atualmente, a Igreja conta com um colegiado pastoral formado por: Edson Borges de Souza, como pastor titular, e como auxiliares, os pastores: Humberto Oswaldo Vargas Sedano, Ananias Pires de Al-buquerque, Messias José dos Santos, Edson Francisco Tei-xeira e Luiz Antônio Ribeiro.

Thiago Aparecido de Oli-veira, diácono, ressalta que não é todo dia que vemos uma Igreja completar 90 anos e isso revela o quanto Deus se importa com a PIBPP.

nicipal de Guarapari, pelo vereador professor Germano Borges; Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, seção Espí-rito Santo, pelo pastor Carlos Augusto e demais pastores presentes; Associação de Músicos Batistas do Estado do Espírito Santo, por Lucas e Luanna Dantas; e Centro de Educação Teológica Ba-tista do Espírito Santo, pelo diretor pastor Vanedson Xi-menes.

Pastor Doronézio foi consa-grado em Alagoas, na Cidade do Pilar, e pastoreou a Pri-meira Igreja Batista do Pilar e Igreja Batista de Bom Parto, em Maceió - AL. Desde 05 de agosto de 1994 é pastor da PIB em Guarapari-ES.

E, para completar a festa, um delicioso bolo de cho-colate com morangos, com uma Bíblia desenhado no topo, foi servido.

“As mensagens baseadas na Epístola de Paulo aos Efé-sios nos mostraram o quanto a Palavra de Deus é viva e fala aos nossos corações. Só podemos agradecer a Deus pela vida do pastor Itamir, um servo que foi usado por Deus de maneira tremenda para nos ensinar, admoestar e inspirar por meio de suas pregações”, salienta.

O pastor titular da PIBPP, Edson Borges de Souza, res-salta o lema principal da Igre-ja: “Só Jesus Cristo, salva sua vida”.

A PIBPP chegou ao seu 90º aniversário e seu rol de membros conta com 583 pessoas, sendo 246 homens e 337 mulheres.

“Esta história não termi-na aqui, pois caminhamos para a “trans-história”. Que possamos permanecer fir-mes e fiéis, trabalhando até a segunda vinda do Nosso Senhor Jesus Cristo. Ao Deus Eterno, seja dada toda a Gló-ria” finaliza.

Pastor Doronézio celebra 30 anos de Ministério

PIB de Presidente Prudente - SP comemora 90 anos de organização

Andressa, Adassa, pastor Doronézio, Ivanielze e Rebeca

Coro de 120 vozes foi criado para o Jubileu de Álamo

Dos 30 anos de ministério pastoral, 22 são como pastor titular na PIB em Guarapari - ES

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14 o jornal batista – domingo, 12/02/17 ponto de vista

“Esta é a marca distintiva do cristão – a experiência da cruz. Não apenas que Cristo morreu por nós, mas que nós morremos com Ele. Sabendo isto: que foi crucificado com Ele o nosso velho homem” (Rm 6.6)

Esta é uma afirmação muito preciosa, pois fala de uma vida liber-ta do domínio do eu

ou ego, pela obra de Cristo na cruz e na ressurreição. De complicados, fomos, em Cristo Jesus, simplificados. O Senhor nos tornou pessoas simples, facilitadoras e rela-cionáveis em amor. O nosso velho homem não mais do-mina, mas, sim, o nosso novo

Esio Moreira da Silva, pastor da Primeira Igreja Evangélica Batista em Pindamonhangaba - SP

“Então eu lhes darei go-vernantes conforme a minha vontade, que os dirigirão com sabedoria e com enten-dimento.” (Jr 3.15)

O tempo da aposta-sia (II Tessaloni-censes 2.3) pro-põe a destituição

dos valores éticos e morais de maneia fugaz e covarde. Depõe contra a fé aquilatada pelo comprometimento com a verdade. Milita acintosa-mente, de maneira feroz e sem qualquer piedade, contra todas as autoridades consti-

homem em Cristo Jesus (II Coríntios 5.17). A nossa mar-ca é a de Cristo – do amor, da humildade, da mansidão e do perdão. Todos os nossos relacionamentos são marca-dos por estes traços distinti-vos, a partir de Cristo Jesus, nosso Salvador e Senhor. Pertencemos a Ele por direi-to de criação (pois, sem Ele, nada do que foi feito se fez, João 1.3; Colossenses 1.15-17) e de redenção (Efésios 1.7). Somos pessoas felizes, bem resolvidas e confiantes nAquele que tudo pode (Fi-lipenses 4.13). A nossa po-sição em Cristo Jesus é a de contidos no contentamento em toda e qualquer situação (Filipenses 4.10-20).

tuídas. Forma os vendilhões da fé. Esses, que imbuídos do projeto de depreciação da cruz e da vergonha do Evan-gelho - pela via do capitalis-mo religioso e do benefício pessoal – identificados apenas por um título, ou melhor, um rótulo, dizendo-se “pastores”, “bispos” e “apóstolos”, traves-tidos de cordeiros, escondem a sua real face de lobo, e fa-zem uso de maneira ilegítima dos “púlpitos”, atraindo para si, e não para Cristo, centenas de pessoas débeis na fé.

Os corruptores das pessoas necessitadas de esperança, que desconhecendo o real sentido do seu problema, que é o pecado, submetem-se a horas consecutivas de lava-gem cerebral. Movidos pelo

Que coisa maravilhosa sa-bermos que Deus nos al-cançou com a Sua graça, “pois graça é Deus dando e fazendo tudo a quem nada merece” (Ef 2.8-10)! Somos, agora, pessoas graciosas e dispostas a viver em paz com o nosso próximo. Temos pra-zer nos relacionamentos. Aprendemos a valorizar e respeitar as pessoas. A com-preendermos que não somos iguais em temperamento e em formação. O que distin-gue o cristão do não cristão é a experiência com Cristo e a sua consequente capacida-de de amar o próximo com amor fraternal, preferindo-o em honra (Romanos 12.10). Fomos aceitos no Amado e

sentimentalismo de um fundo musical e pela eloquência desses lobos insaciáveis, sujei-tam-se a homens e mulheres, que se dizendo emissários de Deus, através de uma agenda própria, prometem milagres dimensionados pelo valor da oferta entregue. Esses frauda-dores, sem temor a Deus e sem qualquer piedade ao pró-ximo, usurpam a autoridade dada pelo Senhor aos pastores sérios, que não vendem sua vocação e chamado. Por isso, eu decidi não aceitar ofensas ao ministério Pastoral que me foi dado, não por homem algum, mas pelo Senhor.

É uma ofensa ser compa-rado com alguns desses “lí-deres” religiosos, que ex-torquindo as pessoas, em

temos prazer em aceitar o nosso próximo como ele é, sabendo, contudo, que Deus fará a obra no coração, de transformação pelo evange-lho (Efésios 1.6). É impres-sionante o amor de Deus em Cristo Jesus! É o modelo de amor entre os filhos de Deus.

Um homem ou uma mu-lher que teve a experiência de crucificação há de revo-lucionar positivamente o seu contexto como sal e luz (Mateus 5.13-16). Aqueles que morreram com Cristo na cruz têm facilidade em aceitar, perdoar e fazer a celebração. O prazer do cris-tão genuíno é agradar o seu Senhor. As suas entranhas fervilham de amor pelo Se-

nome da fé, enriquecem a si mesmos, enquanto a mul-tidão que os segue perece faminta de justiça. Propus levantar com mais veemên-cia a bandeira que milita em nome de um sacerdócio com-prometido com a anunciação da Verdade de Cristo, para transformação das pesso-as. Nego-me a ser colocado em um mesmo nível, com os corruptores da bondade humana. Aqueles que des-merecendo o favor divino, envergonham o Evangelho.

Sempre haverá os emis-sários da verdade. Não são todos os pastores falastrões, aproveitadores e capitalis-tas da fé. Existem e sempre existirão homens valorosos e comprometidos com a sua

nhor e pelo próximo. É mui-to bom nos relacionarmos com os crucificados, mortos e ressurretos com Cristo. Eles não são problema, mas solução. Não são pessoas implicantes, hipócritas, ma-ledicentes, antipáticas, inve-josas, maldosas. São pessoas amorosas, sábias, empáti-cas, simpáticas, autênticas, perdoadoras, bondosas e solidárias. O Pai tem prazer naqueles que O obedecem. Que a nossa marca distintiva seja a nossa crucificação, morte e ressurreição com Cristo. Identificação perfeita com Ele. Isto só é possível pela fé na obra perfeita do Cristo perfeito na cruz. Nisto o Pai é glorificado!

missão e vocação. Convido a esses homens piedosos para nos juntarmos em defesa apo-logética da fé, promovendo através do discipulado e em todo o tempo, a verdade que não cede aos corruptores pós--modernos. Vamos construir redis cuja parede de proteção esteja na anunciação da Pala-vra de Deus, no discipulado que prepara para a eternidade e no cuidado que protege o coração pela verdade. Que a suntuosidade da vida cristã esteja na fé e não nos templos, enquanto nossos missionários morrem nos campos; que a nossa referência para o povo seja a Cruz de Cristo. Eu de-cidi me pronunciar através de uma vida que autentique a minha fé em Cristo.

A marca distintiva do cristão

Eu decidi não me calar

A marca

do cristao

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15o jornal batista – domingo, 12/02/17ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Em primeiro lugar, gos-taria de agradecer ao pastor Alonso pela par-ticipação neste diálogo,

que o fez com notável inteli-gência e percepção da reali-dade nua e crua que vivemos como estrutura convencional, seja no âmbito nacional, seja no regional (Veja artigo intitu-lado “Essa tal autonomia...” - Uma reação ao artigo do pastor Lourenço Stelio Rega”, em OJB 15/01/17). Alonso, parabéns! Você “pegou bem no ponto”, como os jovens dizem hoje.

Em segundo lugar, apenas esclareço que meu artigo apre-senta princípios e ideais que tenho aprendido e nutrido ao longo de quase 40 anos de ministério Batista e vivência denominacional. Como os 15 artigos sobre Igreja, que com-puseram a série, farão parte de futuro livro sobre eclesio-logia funcional (inventei essa expressão para diferenciar da eclesiologia clássica), procurei escrevê-los de forma didática e ideal. É o que sempre sonhei para a estrutura denominacio-nal e tenho sido acompanha-do por muitos líderes e, mais ainda, é o que ensino aqui na Teológica de São Paulo nas disciplinas “Administra-ção Eclesiástica” e “Realidade Denominacional”, formando novas gerações que farão dife-rença para alcançar de forma adequada, concreta e constru-tiva os diversos aspectos que pastor Alonso apresenta sobre algumas “disfunções” que, ao longo da história, foram se instalando na prática conven-cional. Em outras palavras, capacitando esta nova gera-ção a fazer cada vez mais as estruturas convencionais (que bem chamou pastor Alonso de paraeclesiásticas) serem servas das Igrejas com o foco voltado na missão que Deus tem dado às Igrejas (Deus não deu esta missão para as estru-turas convencionais, mas para as Igrejas). Então, não escre-vi um artigo questionando o funcionamento estrutural da Convenção em seus âmbitos nacional e regionais ou até mesmo associacionais, mas um artigo didático e idealista do que deveria ser a prática.

Em outros artigos que escrevi nesta Coluna tenho feito esta análise indicada pelo pastor Alonso. Por exemplo, “Temos uma estrutura, mas será que temos um sistema?” (OJB de 11/04/2010), discutindo que a estrutura convencional pode ter se tornado um fim em si mesma, em vez de ser servi-dora das Igrejas locais. Outro artigo com o título “Somos um povo ou uma multidão?” (OJB de 23/01/2011), discutindo que o papel da Convenção é promover a comunicação entre as Igrejas e um senso de que, como Igrejas, somos um povo, temos uma identidade e não uma multidão sem rumo. Vejam novamente a Conven-ção como serva das Igrejas. Mais um artigo, “Precisamos reinventar a Convenção!” (OJB de 14/03/2010), um título um tanto ousado eu sei, mas de-safiando os líderes da denomi-nação a repensar o papel e a prática da Convenção; aí veio um artigo mais ousado ainda e em duas partes “Precisamos de um choque de gestão” (OJB de 05/06/2011 e 17/07/2011), em que demonstro princípios de gestão estratégica que a Convenção deveria adotar, tan-to em âmbito nacional como regional para funcionarem, não como Igreja, mas como agências de serviços para as Igrejas, focalizando processos de gestão estratégica, em vez de se basear em eclesiologia, que é exclusiva para as Igre-jas. Mas ainda, outro artigo sobre a “Missao da CBB” (OJB de 13/01/2013), explicando a declaração de Missão da CBB, em que participei na sua elaboração na época do “GT Repensando a CBB”, em mea-dos da década de 90 cujo foco é viabilizar a cooperatividade entre as Igrejas locais para o cumprimento de sua missão (isto é, a missão que Deus tem dado às Igrejas e não à Con-venção). Sei que foram artigos assertivos, críticos, sugestivos de alterações profundas no funcionamento operacional da Convenção, mas também no modo de pensar Convenção, em sua concepção em relação às Igrejas locais como serva delas.

Em outros documentos, como o Plano Diretor de Edu-cação Religiosa (PDER), deixei claro que a educação religiosa das Igrejas deveria ter profunda alteração não apenas no modo de se fazer educação na Igreja local, mas dever-se-ia alterar radical e profundamente a vi-são e prática educacional. Isto é, em vez da Convenção se valer de uma política de oferta, (“nós temos isto para oferecer às Igrejas”), partir para uma po-lítica de demanda. E isso muda radicalmente o modo de ser Convenção, pois, neste caso, a pergunta será outra “O que a Igreja local precisa?”. Então, o PDER parte do “chão da Igreja local”, da “linha de frente”, em que cada Igreja poderá ter um projeto pedagógico que cons-truirá a sua educação a partir de suas necessidades, de seu perfil característico. Tenho ajudado Associações de educadores e Convenções em diversas regi-ões do Brasil a aprender em como fazer isso. No ano passa-do, terminei a versão 4.0 do for-mulário para se levantar o perfil da Igreja local (são quase 20 páginas repletas de perguntas e destaques). Assim, cada Igreja, conhecendo o seu perfil, em diversas facetas, poderá desen-volver um projeto educacional que caiba exatamente em sua realidade. Confesso que temos tido uma certa dificuldade e nos acompanha nesta mesma compreensão alguns líderes, como pastor Sócrates Oliveira, nosso diretor geral, mas tam-bém a Associação de Educa-dores Batistas, especialmente com a sua presidente profes-sora Samya, mas centenas de educadores e educadoras, que é conseguir apoio e suporte de Convenções estaduais e Asso-ciações regionais de Igrejas se colocarem à disposição como centros de capacitação de Igre-jas e educadores para que este Plano Diretor chegue a alcan-çar o maior número de Igrejas locais, de modo que consigam desenvolver seu plano educa-cional próprio. Vejam, isso é ser Convenção, ajudar, servir, promover a cooperação, ser útil às Igrejas locais em suas necessidades, etc.

Por isso, escrevi dois outros ar-

tigos “Convenção, para que ela existe?” (OJB de 13/01/2013) e dois outros artigos com o título “Convenção - ela tem futuro” (OJB de 09/12/2012 e OJB de 23/12/2012). Este último sugerindo a criação de grupos gestores de modo a promover a descentralização do Conse-lho Geral da CBB e colocar na liderança e comando, especial-mente dos Seminários, líderes regionais representantes das Igrejas, que poderiam acom-panhar mais de perto a gestão de cada instituição, e, mais ain-da, fazer a composição destes conselhos gestores de forma diferente do que temos hoje, em sua maioria pastores. Nada de errado com os pastores, mas ser pastor é, naturalmente, ser piedoso, misericordioso, es-perançoso, é dar mais chance em situações que nem sempre a piedade, a misericórdia, a esperança vão resolver, pois demandam decisões e ações assertivas, rápidas de gestão es-tratégica de avaliação continu-ada por meio de instrumentos adequados. Então, proponho grupos gestores compostos de forma mista, com administra-dores, contadores, advogados; se for área educacional, então, educadores, se for área mis-sionária, então missionários, mas precisamos também de pastores para darem o equilí-brio no momento de decisões assertivas e que ajudariam com sua sabedoria a “pesar menos a mão” no momento destas decisões.

Acompanhei de perto a crise da JUERP e até tenho em meu arquivo a análise da auditoria externa feita na época em que a Junta, depois de tomar co-nhecimento da gravidade do assunto, declarou o documento confidencial e que não poderia sair daquele ambiente (não fui membro da Junta, mas acabei recebendo uma cópia). Ao ler o documento, pois tenho for-mação na área contábil, pensei que a Junta deveria ter tomado outra decisão, a de reavaliar o cumprimento da missão e razão de ser da JUERP, reduzir pessoal, readequar o funciona-mento estrutural da instituição, etc. Mas não declarar um docu-mento revelador, analítico de

auditoria, como confidencial. Vale lembrar que a quase tota-lidade de membros da Junta na época era oriundo de pastora-do. Então, ser pastor é errado? Não, de modo nenhum. O que estou dizendo é que um pastor necessariamente não precisa ter habilidades gerenciais, contá-beis, jurídicas. Pastor tem de ser o que tem de ser, amoroso, pie-doso, misericordioso. Virtudes que na gestão são importantes, mas que em certos momentos críticos e avaliativos de gestão e resultados, postergarão de-cisões, soluções, e ações que necessitam ser assertivas, pon-tuais e muitas vezes envolvem a demissão de um executivo, que é alguém também piedoso, amável, mas não está conse-guindo cumprir a missão da instituição a que dirige. Neste sentido, escrevi outro artigo “Como avaliar a equipe?” (OJB em 11/09/11).

Para encerrar, quero agrade-cer a interação e o diálogo que o pastor Alonso aceitou fazer e dizer, ao estimado colega, que estamos juntos, seguindo os mesmos desejos e ideais. Re-pito, o artigo foi escrito como um capítulo de um futuro livro, com o caráter didático e ide-alista de como a Convenção deveria se relacionar com a Igreja e vice-versa. Não foi a in-tenção, naquela ocasião, fazer uma avaliação do que de fato tem ocorrido em algumas situ-ações convencionais. Isso fiz nos artigos acima citados e em outros que em futuro próximo escreverei, e sempre utilizando uma linguagem clara, com exemplos concretos, respeito-sa e buscando apresentações, sugestões possíveis para desa-fiar a novas decisões e ações, sempre em benefício da Igreja local a quem toda estrutura convencional, cada executivo, cada funcionário institucio-nal devem servir. Mais ainda, aqui em São Paulo, estamos preparando novas gerações para estes novos momentos que poderão melhorar o que já existe, corrigir o que preci-sa ser corrigido e criar novas alternativas de servir à Igreja local. Obrigado Alonso por esta interação, vamos continuar dialogando?

“Essa tal autonomia...” Gratidão à reação do

pastor Alonso S. Gonçalves

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