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RELATÓRIO DE PESQUISA EM PSICOLOGIA EXPERIMENTAL PROGRAMA: Sniff Pro GOIÂNIA 2013 1

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RELATRIO DE PESQUISA EM PSICOLOGIA EXPERIMENTALPROGRAMA: Sniff Pro

GOINIA2013

RESUMO

A aprendizagem um processo que estabelece comportamentos atravs das interaes com o ambiente. Das vrias perspectivas tericas que estudam o comportamento humano, dentre as quais se destaca o Behaviorismo. Esta abordagem teve como propulsor Skinner que procurou explicar como funciona o comportamento humano e de animais atravs da observao. O trabalho apresentado vem trazer experimentos de anlise do comportamento, realizados na prtica em laboratrio de informtica. O trabalho tem por objetivo colocar em prtica todo o contedo visto em sala de aula, visando um melhor aproveitamento da matria. Foi utilizado um software de computador (Sniffy Pr 2.0) como sujeito e caneta, fichas de anotaes, cronmetros, calculadoras e computadores como material de apoio para a realizao das anotaes. As sesses iniciais tiveram durao de 15 minutos, onde os comportamentos emitidos pelo rato foram observados e anotados em folhas de registro. Dentre os procedimentos realizados fizemos: Observao do nvel operante, Treino ao comedouro, Modelagem, Reforamento contnuo e Extino, todos vistos teoricamente em sala de aula. Aps do trmino das cinco sesses, os resultados foram analisados, sendo calculado a frequncia total de cada comportamento, sendo dividida esta taxa pelo tempo de realizao dos experimentos. Atravs dos dados obtidos, foram feitos grficos que puderam demonstrar os diferentes nveis de comportamento obtidos em cada sesso. Os resultados foram satisfatrios em todos os experimentos, alguns com certo grau de dificuldade, mas conseguimos realiz-los com eficcia. Com a realizao destes experimentos percebemos e concordamos que o comportamento do sujeito realmente aprendido.Palavras-chave: aprendizagem, comportamento, condicionamento operante, modelagem, reforo contnuo e extino.

SUMRIO

INTRODUO--------------------------------------------------------------------------------------4

METODOLOGIA-----------------------------------------------------------------------------------7

Sujeito------------------------------------------------------------------------------------------------7

Ambientes, Materias e Instrumentos Utilizados------------------------------------------------7

Procedimentos---------------------------------------------------------------------------------------7

RESULTADOS--------------------------------------------------------------------------------------11

Tabela 1- Nvel Operante-------------------------------------------------------------------------11

Figura 1- Nvel Operante--------------------------------------------------------------------------11

Tabela 2- Treino ao Comedouro-----------------------------------------------------------------12

Figura 2- Treino ao Comedouro-----------------------------------------------------------------12

Tabela 3- Reforo Contnuo----------------------------------------------------------------------13

Tabela 3- Reforo Contnuo----------------------------------------------------------------------13

Tabela 4- Extino---------------------------------------------------------------------------------14

Figura 4- Extino---------------------------------------------------------------------------------14

Figura 4.1- Extino (Frequncia) --------------------------------------------------------------15

Figura 5- Nvel Operante e no Treino ao Comedouro----------------------------------------16

Tabela 6- Comparao entre Nvel Operante e Reforo Contnuo--------------------------16

Figura 6- Nvel Operante e Reforo Contnuo-------------------------------------------------17

DISCUSSO----------------------------------------------------------------------------------------18

REFERNCIAS-------------------------------------------------------------------------------------20

ANEXO------------------------------------------------------------------------------------------------21

INTRODUO

O estudo de aprendizagem pelas consequncias foi analisado por B. F. Skinner por proporcionar ao sujeito (experimental ou humano), uma anlise do seu comportamento. O trabalho a seguir trar conceitos da anlise terica do comportamento e as consequncias que abordam estmulos produzidos pelo comportamento operante de um sujeito experimental. importante mencionar que este relatrio foi elaborado a partir da metodologia comportamental utilizada na disciplina de Psicologia Geral Experimental, e de prticas realizadas em sala de aula que se baseou na observao de um rato virtual, supostamente, privado de comida. No entanto, antes de apresentar o relatrio necessrio percorrer pelo conhecimento terico que embasou estes experimentos. Para isto, apresenta-se aqui uma rpida explanao sobre modelagem, reforo contnuo (CRF), extino. A experincia consistiu primeiramente, na observao do sujeito em seu nvel operante (NO), aquilo que ele fazia antes que passasse por qualquer manipulao, ou seja, antes de receber o reforo. Este registro importante para uma comparao do antes e depois da interveno com o reforador. Segundo Moreira & Medeiros: Classifica-se como comportamento operante o comportamento que traduz consequncias (modificaes no ambiente) e afetado por elas. (2007, p.47).A teoria de Skinner faz uma anlise conceitual e entende como reforo um tipo de consequncia produzido pelo comportamento operante que tem como efeito o aumento da probabilidade do comportamento ocorrer. Essa anlise fundamental para entender como acontece o processo de aprendizagem, as nossas habilidades, conhecimentos e como temos a nossa personalidade. Perceber-se com isso que o comportamento operante um fato aprendido e no possui caracterstica inata e que produz consequncias que vo influenciar suas ocorrncias futuras. O comportamento um fator determinante para a produo de consequncias e que controlado por elas, com algumas dessas consequncias aumenta a probabilidade do comportamento voltar a acontecer. Por muitas vezes temos uma relao comportamento e ambiente que expressa da forma se... ento... (se o comportamento x ocorrer, ento a consequncia e corre) essa relao uma contingncia de reforo. (MOREIRA & MEDEIROS, 2007, p. 51). Com a relao entre o comportamento e sua consequncia Skinner traz a anlise de reforadores naturais versus reforadores arbitrrios e argumenta que no momento em que a consequncia reforadora do comportamento produto direto do prprio comportamento, dizemos que a consequncia um reforador natural. Quando a consequncia reforadora um produto indireto do comportamento afirma-se que um comportamento arbitrrio. Alm de aumentar a frequncia de um comportamento reforado, o reforo (ou consequncia reforadora) promove a diminuio de outros comportamentos diferentes do comportamento reforado. Ao constatar que o comportamento influenciado por suas consequncias, podemos concluir que possvel modificar os comportamentos dos sujeitos (pessoas e animais) programando consequncias especiais para seu comportamento. A partir de ento, analisaremos como um novo comportamento passa a fazer parte do repertrio comportamental de um sujeito.Os comportamentos novos, apreendidos, surgem a partir de comportamentos j existentes em nosso repertrio comportamental. Para que obtenhamos o comportamento desejado utilizada a tcnica de Modelagem, procedimento usado para se ensinar um comportamento novo por meio de reforo diferencial ( um processo que consiste em reforar algumas respostas que obedeam a algum critrio e no reforar outras similares) e aproximaes sucessivas ( a exigncia de comportamentos mais prximos ao comportamento desejado) do comportamento-alvo, ou seja, a modelagem consiste em reforar as aproximaes sucessivas tendo por fim um comportamento desejado, sendo por isso a modelagem tambm chamada de mtodo das aproximaes sucessivas do comportamento-alvo, onde atravs do reforamento positivo instalam-se novas respostas por meio de um processo gradativo de aprendizagem tendo como objetivo um comportamento final desejado. Portanto, usamos na modelagem o reforo diferencial e as aproximaes sucessivas com a finalidade de ensinar um novo comportamento, sendo uma caracterstica fundamental da modelagem a imediaticidade do reforo, ou seja, quanto mais prximo temporalmente da resposta o reforo estiver, mais eficaz ele ser (MOREIRA & MEDEIROS, 2007).Atravs da utilizao da tcnica de modelagem atingi-se o objetivo, no caso desse experimento, o de presso a barra com a consequncia de liberao do reforo, no caso o alimento (CRF - conhecido como reforo contnuo que prev o fortalecimento de um determinado comportamento por meio de um reforo positivo). Uma vez o comportamento apreendido estabelecido, possvel que algumas consequncias por ele produzidas deixem de ocorrer quando o comportamento emitido. Com a suspenso do reforo que mantm um determinado comportamento, verificamos que a probabilidade desse comportamento ocorrer diminui, retorna ao seu nvel operante, isto , a frequncia do comportamento retorna aos nveis de antes de o comportamento ter sido reforado, ou seja, quando retirado o reforo dado para uma resposta condicionada, no caso quando ao pressionar a barra o sujeito obtinha reforo (alimento), agora no mais receber o reforo ao responder com o comportamento terminal, o que acaba gerando essa diminuio gradual da frequncia do comportamento de presso a barra. . A suspenso do reforo e sua consequncia so conhecidas como Extino Operante. Se a suspenso do reforo produz uma diminuio na frequncia de um comportamento, possvel concluir que os efeitos do reforo so temporrios (MOREIRA & MEDEIROS, 2007).Diante do exposto, o objetivo deste trabalho, foi entender de forma prtica, as teorias estudadas em sala de aula sobre o comportamento nos organismos em laboratrio, de modo a compreendermos de forma cientfica, os processos do comportamento humano, a Nvel Operante, Treino ao Comedouro, Modelagem, Reforamento Contnuo e Extino.

METODOLOGIA

SujeitoO grupo composto de cinco integrantes utilizou no experimento, um rato albino virtual, Sniff.

Ambiente, materiais e instrumentos utilizados:Este trabalho ocorreu no contexto de uma sala de laboratrio de informtica, com mesas e computadores, estando disposio para utilizao o programa Windows XP e o software Sniffy O rato virtual. Verso 2.0, cujo programa simula as aes de um rato dentro de uma gaiola que imita a estrutura da Caixa de Skinner (caixa de condicionamento operante). O programa acompanhado de um manual de laboratrio que tem como objetivo a prtica dos conceitos da Disciplina de Psicologia Geral Experimental. O aplicativo vantajoso por ser um recurso informatizado, apresenta grande economia de tempo, maior facilidade de operao e conformidade com aspectos ticos. Foi utilizada neste experimento a apostila contendo as instrues necessrias para o uso do programa, bem como folhas de registro para anotaes dos comportamentos ocorridos nos nveis Operante, Treino ao Comedouro, Reforamento e Extino, alm de objetos como calculadora, pen-drive, lpis, borracha, cronmetro e para demonstrao e execuo dos grficos e tabelas o programa Excel.

ProcedimentoNo dia 25 de Abril do presente ano, ns, alunos de Psicologia da turma do 2/3 perodos Matutino, da Universidade Paulista Campus/GO, iniciamos as atividades de aulas prticas em laboratrio, da disciplina de Psicologia Geral Experimental (PGE), instrudos pela professora Elaine Miranda, a fim de executar o programa e realizar as atividades propostas na programao da instituio.O grupo composto de cinco integrantes utilizou o laboratrio II de Informtica para desenvolver as sesses experimentais.A primeira sesso foi o Nvel Operante, feita da seguinte maneira: primeiramente o computador foi ligando e iniciando o programa Sniff pro, em seguida selecionando na barra superior a opo Experiment e logo aps Design Operant Experiment, selecionando o crculo Continuous e pressionando o boto OK para iniciar a sesso. Com a sesso iniciada o rato comeou a emitir comportamentos. Sendo assim, foi escolhido um componente do grupo para observar e falar em voz alta para todos, os comportamentos realizados pelo rato, para que outra pessoa do grupo pudesse anotar as informaes numa folha de registro, juntamente com um terceiro escolhido que passou a cronometrar por minuto, tais mudanas de comportamento do rato. A durao dessa sesso foi de 15 minutos, onde foram considerados pelo grupo os comportamentos de farejar, limpar, levantar, pressionar a barra e comer, atravs de anotaes feitas nas folhas de registro. Aps a sesso, foi usada novamente a apostila para obter as informaes necessrias para salvar todo o procedimento realizado da seguinte forma: primeiramente selecionamos a opo File e em seguida a opo Save as, onde digitamos o nome do arquivo a ser salvo, no caso Nvel Operante, e logo aps o mesmo foi salvo em pendrive. Aps o contedo salvo, clicou-se novamente na opo File, desta vez selecionada a opo Exit para sair do programa. A segunda sesso foi realizada no dia 02 de Maio, onde se pode observar e registrar os comportamentos no Treino ao Comedouro foi feito da seguinte forma: O pendrive foi aberto, para abrir o contedo j salvo e, a partir dele voltar a trabalhar sobre o comportamento do rato. Aps abrir o contedo, foi selecionada a opo Experiment e logo aps Design Operant Experiment clicando no crculo esquerda a palavra Continuous e OK para iniciar a nova sesso.Aps o incio da sesso, o rato comeou seus movimentos na caixa. Para iniciar um condicionamento no Sniff de pressionar a barra, foram pelotas de comida para que ele faa a associao do som da presso barra com a disponibilidade de obter o alimento. Para obter os resultados desejados, foram liberados de 10 a 15 pelotas de alimentos sucessivas, sempre que o rato de aproximava da barra, a fim de que ele fizesse a associao do som para que o alimento se tornasse um reforador. O processo foi feito no intervalo de 5 minutos, teria que completar a barra Sound Food localizada na janela operante do programa. Aps a barra atingir o nvel mximo, significou que o rato havia associado o som com a liberao de alimento e, sempre que a barra era pressionada liberava o alimento, o rato imediatamente voltava ao comedouro, pois assim associou o som da barra com o alimento e saberia que ali encontraria o alimento.No final da sesso, posicionou-se a seta do mouse na palavra File e em seguida clicou-se em Save as, e foi salvo no pen-drive, colocando o nome do arquivo que no caso foi Treino ao Comedouro, e clicou-se em Save seguido de OK para finalizar. Com o contedo salvo, clicou-se novamente na opo File, para desta vez, selecionar a opo Exit para sair do programa.A terceira sesso, foi realizada no dia 09 de Maio, foi realizado neste dia o processo de Modelagem. Novamente o programa Sniff Pro foi aberto, o arquivo salvo na aula anterior tambm foi aberto, que no caso foi o Treino ao Comedouro, para trabalhar em cima dos procedimentos j realizados. Com o arquivo aberto, clicou-se na palavra Experiment que se encontra na parte superior da tela, e em seguida na opo Design Operant Experiment, posicionando a seta no crculo que corresponde palavra Continuous e logo aps clicou-se em OK para o incio da sesso.Comeou acionando o comedouro e esperou o rato se aproximar e comer a pelota de alimento. Para modelar o rato, foram estabelecidos alguns padres de comportamento de aproximaes sucessivas, e liberado o alimento assim que ele correspondesse aos comportamentos esperados. Nesta etapa, sempre que o rato repetia o comportamento de ficar em p em qualquer ponto da caixa, sucessivas pelotas de alimento eram liberadas. Depois de algumas repeties passou a ser liberado o alimento todas as vezes que ele ficava em p no fundo da caixa prximo barra, e logo aps inmeras repeties passou a ser liberado o alimento quando o rato tocasse a barra, com isso, ele j comeou pressionar a barra sozinho a fim de receber o alimento. Foi verificado que ao lado, a barra vertical Sound food da janela metal Operant Association atingiu o nvel mximo, demonstrando que a modelagem estava completa. O Grupo demorou cerca de 13 minutos para realizar esta etapa.No final da sesso, clicou-se na palavra File e depois em Save as, foi localizada a unidade em seguida escolheu-se o nome do arquivo que no caso foi Modelagem e foi salvo clicando em Save dando OK. E por fim a tela do programa foi fechada.A quarta sesso foi realizada no mesmo dia da sesso anterior, dia 09 de Maio, a tela do programa Sniff Pro foi reaberta, o pendrive foi aberto, para abrir o contedo j salvo e, a partir disso voltar a trabalhar no arquivo j salvo no pen-drive, que no caso foi modelagem, selecionando a palavra Experiment, que se encontra na parte superior da tela, e em seguida a opo Design Operant Experiment posicionando a seta sobre o crculo da palavra Continuous e em seguida clicando em Ok para o incio da sesso. Nesta etapa foi registrado durante 15 minutos o comportamento do rato, e anotado de minuto a minuto os registros observados, alm da frequncia de presso barra, foram registrados outros comportamentos emitidos por ele, como farejar, limpar, levantar. No final da sesso, clicou-se na palavra File e em seguida em Save as, aps foi localizado o pen-drive, digitando o nome do arquivo como Reforo Contnuo e clicando em Save e aps dando OK para finalizar, fechando assim o programa.A quinta sesso ocorreu no dia 16 de Maio, a etapa de Extino, do Reforamento Contnuo. Novamente aps ligar o computador e abrir o programa, introduziu-se o pen-drive e na janela foi encontrado o arquivo gravado, posicionando a seta sobre o circulo a esquerda da palavra Extinction e clicando. Depois foi verificada se a palavra ao lado mute Pellet Dispenser tambm estava selecionada, ao habilitar esta opo tanto o reforador primrio (comida) como o reforador secundrio (som da caixa) sero desligados. Registrou-se os comportamentos emitidos pelo rato, inclusive o ndice de presso barra na folha de registro, o Sniff pressionou a barra e no recebeu o alimento (reforo), como consequncia disso o nmero de vezes que ele pressionava a barra diminuiu em relao aos nveis anteriores antes do condicionamento. Aps cinco minutos consecutivos, pressionando a barra por no mximo duas vezes, o rato emitiu somente o comportamento operante, demonstrando assim, que teve seu comportamento de aprendizagem de pressionar barra extinta. Neste caso a sesso foi finalizada, aps 20 minutos de experimento, ento clicou-se na palavra File e em seguida em Save as, foi localizado o pen-drive e o arquivo nomeado como extino, clicando em Save, e logo aps em OK pra finalizar. Depois a tela do programa foi fechada dando fim ao procedimento.RESULTADOSTabela 1- Nvel OperanteNIVEL OPERANTE

MIN.PressionarOutros Comportamentos: L,A, E, F, PObservaes

191570

2131270

314760

417860

5167100

6176100

710990

84860

9410120

104870

1111090

1231380

1346100

145670

1531170

TOTAL11141361210

TAXA%0,067,69,068,060

Figura 1: Taxas de respostas dos comportamentos emitidos em nvel Operante (15 Minutos de registro). Os dados apresentados na figura 1 mostram a emisso dos seguintes comportamentos: Pressionar, Farejar, Levantar, Limpar-se e comer, observando que o comportamento que apresentou maior frequncia foi o de levantar, com taxa de 9,06. J o limpar-se apresentou uma taxa de 8,06, Farejar 7,6 e Pressionar a barra 0,06. A frequncia dos comportamentos no apresentou mudanas significativas, pois, fazem parte do repertrio inato do sujeito.

Tabela 2- Treino ao ComedouroTREINO AO COMEDOURO

MIN.PressionarFarejarLevantar LimparComer

1 157103

2146610

3018415

4070316

5002218

TOTAL 217232562

TAXA% 0,43,44,6512,4

Figura 2: Taxa de resposta dos comportamentos emitidos durante o treino ao comedouro durante (5 minutos de registro.). Na figura 2 nota-se que o comportamento que apresentou maior frequncia de Comer com taxa de 12,4 j o limpar 5, levantar 4,6, farejar 3,4 e pressionar 0,4.

Tabela 3- Reforo ContnuoREFORO CONTNUO

MIN.PressionarFarejarLevantarLimparComer

11714616

21334114

31903018

492839

51325313

61504115

71415214

81803117

91914119

101403415

111223212

121802018

131543415

141512415

151513315

TOTAL226185635225

TAXA%151,23,732,3315

Figura3: Taxa de resposta dos comportamentos emitidos durante o Reforo Continuo (15 minutos de registro). Na figura 3 nota-se que o comportamento que apresentou maior frequncia de Comer e pressionar a barra com taxa de 15, j o levantar 3,73, limpar 2,33 e farejar 1,2. Observa-se que o maior ndice foi pressionar a barra e comer pelo fato de que o sujeito j estava modelado.

Tabela 4- ExtinoEXTINO

MIN.PressionarFarejarLevantarLimparComer

1202340

2441370

3031250

4851080

531840

6039110

73711140

888860

9231150

1024450

1160770

1208880

13161460

1431590

1504750

1624530

1705650

18041170

19078100

2004890

TOTAL62831681380

TAXA%3,14,158,46,90

Figura 4: Taxa de resposta dos comportamentos emitidos durante a extino (20 minutos de registro). Na figura 4 nota-se que o comportamento de presso a barra foi de 3,1, farejar 4,15, limpar-se 6,9 e levantar 8,4. Neste grfico de colunas observamos que a presso a barra diminui vemos isso visivelmente no grfico de linha abaixo:

Figura 4.1: Respostas de presso a barra acumuladas no exerccio de extino. Na figura 4.1 o rato pressionou a barra 62 vezes, com uma taxa de respostas de 3,1. Observa-se uma reduo gradual na frequncia de respostas emitidas. A tabela 4 apresenta o desempenho do rato, onde destacamos o resultado da coluna de presso a barra diminuiu na medida em que o rato no recebeu mais reforo, extinguindo assim o comportamento condicionado. Podemos ver que o objetivo da pratica foi alcanada, pois confirmamos que a resposta de presso a barra realmente mantida por suas consequncias.

Tabela 5 - Comparao entre nvel operante e no treino ao comedouroCOMPARAO ENTRE NVEL OPERANTE E NO TREINO AO COMEDOURO

PressionarFarejarLevantarLimparComer

NVEL OPERANTE0,067,69,068,060

TREINO AO COMEDOURO0,43,44,6512,4

Figura 5: Comparao das taxas de respostas dos componentes emitidos pelo rato no nvel operante e treino ao comedouro. Na figura apresentada a cima o sujeito emitiu um pequeno comportamento de pressionar a barra no nvel operante. J o comportamento de levantar teve uma taxa de 9,06 no nvel operante e de 4,6 no treino ao comedouro. O comportamento farejar foi de 7,6 no nvel operante e 3,4 no treino ao comedouro. No comportamento de limpar foi observado uma taxa de 8,06 no nvel operante e 5 no treino ao comedouro. No nvel operante no obteve o comportamento de comer, no treino ao comedouro teve uma taxa de 12,4.

Tabela 6- Comparao entre nvel operante e reforo contnuoCOMPARAO ENTRE NVEL OPERANTE E REFORO CONTNUO

PressionarFarejarLevantarLimparComer

NVEL OPERANTE0,067,69,068,060

REFORO CONTNUO151,23,732,3315

Figura 6: Comparao das taxas de respostas dos componentes emitidos pelo rato no nvel operante e reforo continuo. No grfico acima apresentado nota-se, que do nvel operante para o reforo continuo teve um considervel aumento na taxa de pressionar a barra que passou de 0,06 no nvel operante para 15 no Reforo continuo, no comportamento de Farejar ouve um declino de 7,5 no nvel operante para 1,2 no reforo continuo, o comportamento de levantar passou de 9,06 no nvel operante para 3,73 no reforo continuo, assim como o comportamento de limpar-se que passou de 8,06 no nvel operante para 2,33 no reforo continuo. No nvel operante no ouve o comportamento de comer, j no reforo continuo obtivemos uma taxa de 15.

DISCUSSO

De acordo com o que nos foi proposto este semestre, pudemos vivenciar nossa primeira experincia com a psicologia como cincia experimental. Foi observado que possvel condicionarmos um comportamento desejado de modo que o sujeito aos poucos comea a emitir certos comportamentos que estamos o condicionando pouco a pouco. Com a utilizao do programa Sniff Pro, na disciplina de Psicologia Geral Experimental, pudemos avaliar o comportamento do rato em seus diferentes nveis, como Nvel Operante, Treino ao Comedouro, Modelagem, Reforo Contnuo e Extino. Percebeu-se as mudanas significativas no comportamento do sujeito que no caso foi o rato Sniff, onde alguns comportamentos foram consideravelmente reduzidos ao ponto que o mesmo foi sendo condicionado, neste caso, a pressionar a barra por associar esse comportamento com alimento. Na 1 etapa, obtivemos sucesso, pois conseguimos acompanhar de modo significativo registrando todos os comportamentos emitidos pelo rato, durante o perodo de 15 minutos. Na segunda etapa, o Treino ao Comedouro, tivemos pouca dificuldade, visto que fizemos o procedimento em 5 minutos. J na terceira etapa, Reforo contnuo, verificamos certo grau de dificuldade, mas conseguimos obter xito, realizamos a modelagem no tempo de 13 minutos. Na etapa Extino, tivemos maior dificuldade visto que utilizamos 20 minutos a fim de extinguir o comportamento emitido pelo rato.Todas as etapas foram de muita importncia, pois cada etapa aproximava o rato de atingir o objetivo do experimento, na etapa de Modelagem, foi observado no final do procedimento que o rato aumentava significativamente o comportamento de pressionar a barra, o comportamento de farejar reduzira razoavelmente, juntamente com outros comportamentos antes observados. Assim, o rato passou a se comportar de maneira diferente, onde ao inicio do experimento o mesmo se movimentava com maior frequncia pela caixa, e emitia comportamentos aleatrios, ao fim, apresentou comportamentos mais fixos como pressionar a barra e limpar-se, j no andava por toda a caixa com tanta frequncia e como dito, passou a farejar menos, pode-se dizer que ele foi condicionado com sucesso a se alimentar sozinho, pois j aprendeu onde encontrar alimento e j pressionava a barra sem que houvesse um estmulo.

REFERNCIAS

MOREIRA, Mrcio Borges; MEDEIROS, Carlos AugustoPrincpios bsicos de anlise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.

SKINNER, B. F. Cincia e Comportamento Humano. So Paulo: Editora da Universidade de So Paulo, 1974.

http://www.psicoloucos.com/Behaviorismo-Radical/o-behaviorismo-de-skinner.html

SCHULTZ, Sydney Ellen & SCHULTZ, Duane. Historia da Psicologia Moderna. Cengage Learning - So Paulo: 8. Edio, 2008.

ALLOWAY, T. WILSON G. GRAHAM, J. KRAMES, L. Sniffy, o rato virtual: verso pro 2.0. So Paulo: Thomson Learning, 2006.

ANEXOS

28